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Comparação entre dois protocolos de reabilitação após reconstrução do ligamento cruzado anterior através de análise biomecânica / Comparison between two rehabilitation protocols after anterior Cruciate ligament reconstruction using biomechanics analysisLima, Claudia Silveira 29 June 2006 (has links)
Exercícios em cadeia cinética aberta e fechada tem sido propostos para a reabilitação no pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior. Não há consenso na literatura sobre qual o tipo de exercício é mais apropriado e ao mesmo tempo seguro, não pondo em risco o procedimento cirúrgico. O propósito deste estudo foi verificar os efeitos da utilização de protocolos de reabilitação em cadeia cinética aberta e fechada de indivíduos em pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior, através de respostas comportamentais verificadas por indicadores biomecânicos. A amostra experimental foi constituída de trinta indivíduos, divididos em três grupos amostrais independentes: (CON) dez indivíduos normais que não sofreram nenhum tipo de intervenção; (CCF) dez pacientes submetidos ao programa de reabilitação em cadeia cinética fechada e (CCA) dez pacientes submetidos ao programa de reabilitação em cadeia cinética aberta. Os testes para avaliar os parâmetros biomecânicos selecionados foram realizados em duas etapas: avaliação clínica (deslocamento tibial anterior e escore de Lysholm) e avaliação da marcha (análise dinâmica, cinemática e eletromiográfica). O tratamento foi realizados três vezes por semana, durante doze semanas. Os pacientes foram submetidos a três testes; o primeiro no pré-operatório; o segundo após quatro semanas da cirurgia e o terceiro após quatro meses de cirurgia. O grupo controle realizou apenas um teste e não foi submetido a nenhum tipo de tratamento. Para a xx análise do deslocamento tibial anterior foi utilizado o aparelho KT1000. A análise da marcha foi realizada através da esteira rolante Gaitway Kistler, a análise da atividade eletromiográfica através do sistema Bagnoli 8, composta de eletrodos de superfície e a análise da variação angular do joelho através do eletrogoniômetro Elgon-Burns. Os dados foram registrados, armazenados, processados e analisados estatisticamente, levando-se em consideração o nível de significância de 0,05. As variáveis relativas à força de reação do solo foram analisadas através da determinação de componentes principais. O deslocamento tibial anterior diminuiu ao final do tratamento e o escore de Lysholm aumentou em ambos os grupos, sem diferença significativa entre eles. Das variáveis analisadas relativas à marcha o tempo de apoio simples, as taxas de crescimento para os picos da força vertical, a deflexão da força mínima, a força mínima e o segundo pico parecem-nos serem as variáveis mais sensíveis para identificar diferenças na forma de andar em função do protocolo de reabilitação. Ao analisar a amplitude de movimento percebe-se que esta variável é sensível a mudanças expressivas na variação angular do joelho, como ocorreram no teste após quatro semanas de pós-operatório. Pela análise descritiva, diferenças angulares menores devem ser analisadas através dos ângulos em momentos específicos da marcha. Em relação à atividade elétrica muscular o M.bíceps femoral foi o que apresentou maior variação na sua atividade. E os valores de simetria demonstram que o grupo cadeia cinética aberta foi o que apresentou maiores diferenças entre as pernas no teste após quatro semanas de cirurgia, o que demonstra maior instabilidade no andar. O presente estudo permite concluir que as alterações da marcha são mais expressivas um mês após a cirurgia do que no período pré-operatório. O escore de Lysholm, os componentes principais das variáveis relativas a força de reação do solo e a variação angular do joelho indicam que os exercícios em cadeia cinética fechada são mais eficientes para a recuperação da marcha do que os de cadeia cinética aberta. No entanto, os dois tipos de exercícios propiciam melhora dos parâmetros da marcha e parecem ser eficientes na recuperação da marcha dos pacientes submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior. O período de quatro meses de reabilitação assegura uma marcha sem riscos para o paciente, mas ainda distinta da característica da marcha de indivíduos não acometidos pela lesão / Open kinetic chain and closed kinetic chain exercises have been proposed for rehabilitation protocol in the reconstruction of the anterior cruciate ligament. There is no consensus in the literature regarding which exercise is more appropriate and at the same time safe without putting in risk the surgical procedure. The purpose of this study was to evaluate the results of the open kinetic chain and closed kinetic chain protocols in the rehabilitation of those individuals that were subject to the reconstruction of the anterior cruciate ligament based on biomechanical indicatives. The sample was made of thirty individuals, divided in three independent groups: (CON) ten normal individuals that were not submitted to the surgical intervention; (CCF) ten patients submitted to the closed kinetic chain rehabilitation program, and (CCA) ten patients submitted to the open kinetic chain rehabilitation program. Tests to evaluate the desired biomechanical parameters had been carried out through two stages: clinical evaluation (anterior tibial displacement and Lysholm`s score) as well as gait evaluation (dynamic, kinematic and electromyografic analysis). The treatment was carried out three times per week, during twelve weeks. Each patient had been evaluated in three occasions: before the surgery; four weeks after the surgery; and four months after the surgery. The group control was submitted to only one evaluation test and no treatment at all. KT1000 equipament was used for evaluating the tibial displacement. The gait analysis was carried out through the Gaitway Kistler treadmill; the electromyography analysis was evaluated through xxii the System Bagnoli 8 composed of surface electrodes and the analysis of the angular variation of the knee through Elgon-Burns electrogoniometer. Data had been collected and analyzed considering the 0,05 significance level. The ground reaction force variable had been analyzed through of the determination of main components. The anterior tibial displacement diminished at the end of the treatment and the Lysholm`s score increased in both groups without significant difference between them. From the analyzed variables regarding gait, the time of simple support, the taxes of growth for peaks of the vertical force, the deflection of the minimum force, the minimum force and as the peak, seem to be the most sensible variables to identify gait differences due to the rehabilitation protocol. Upon analyzing the amplitude of movement it was noticed that this variable was sensible to huge changes in the angular variation, as those observed after four weeks from the surgery. By the descriptive analysis, lesser angular differences must be analyzed through the angles at specific moments of the gait. Regarding the muscular activity the femoral biceps femoris (long head) presented greater variation in its activity. And, the symmetry values demonstrate that the open kinetic chain group presented greater differences between both legs in the test four weeks after the surgery, demonstrating greater instability in walking. The current study permit to conclude that the variations in the gait are higher in one month after the surgery than in the pre-surgery period. The Lysholm`s score, the ground reaction force, variable the main components and the angular variation of the knee indicates that the exercises in closed kinetic chain are more efficient than opened kinetic chain for recovering the gait. However, the two exercises improved the parameters of gait and seem to be efficient in recovering the gait pattern of patients submitted to the anterior cruciate ligament reconstruction. Although the four months period of rehabilitation is enough to reinstate a harmless gait pattern to patients, it is still not sufficient to return the patients` gait standards to those of individuals without injury
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Influência da mastectomia unilateral no equilíbrio estático e na marcha / Influence of Unilateral Mastectomy on Balance and GaitPerez, Carla Silva 24 April 2015 (has links)
Mulheres submetidas à mastectomia, apresentam assimetrias posturais, assim como alterações na cinemática do movimento do ombro e tronco. O objetivo deste estudo foi avaliar o equilíbrio estático bem como a marcha em mulheres submetidas à cirurgia de mastectomia unilateral. Para tanto, foram analisadas 42 mulheres, divididas em dois grupos: mulheres submetidas à mastectomia unilateral (GM), com idade média de 53,77±7,24 anos, e mulheres sem a doença como controle (GC), com idade média de 54,70±6,31 anos. As análises do equilíbrio estático e da marcha foram efetuadas com sistema Vicon System (VICON-MX-T40S, Oxford, Inglaterra). Foi avaliado o equilíbrio estático com olhos abertos e olhos fechados, com e sem o uso da prótese mamária externa, por meio da área e do deslocamento do centro de massa projetado no chão, assim como o ângulo da coluna. Na marcha, foram avaliados os parâmetros espaço-temporal com e sem o uso da prótese mamária externa, e a oscilação dos membros superiores e do tronco. Foi aplicado o teste de normalidade de Shapiro-Wilk, diante de uma distribuição normal e relacionada, aplicou-se o teste T relacionado, e para amostras independentes, teste T independente, em distribuição não paramétrica, foi aplicado Wilcoxon para variáveis relacionadas e Mann-Whitney, para variáveis independentes. Foi fixado o nível crítico de 5% (p<0,05), o processamento dos dados efetuado pelo software SPSS, versão 17.0. A análise do equilíbrio estático apontou aumento significativo na área e no deslocamento do centro de massa projetado no chão, e deslocamento médio-lateral do ângulo da coluna. Na marcha, houve piora dos parâmetros espaço-temporal e menor oscilção do membro superior homolateral à cirurgia para movimentos de flexão/extensão e abdução/adução, o tronco apresentou menor oscilação médio-lateral. A prótese parece não ter influenciado no equilíbrio e na marcha. Os resultados sugerem que a mastectomia unilateral pode afetar o equilíbrio e a marcha. / Women undergoing mastectomy, have postural asymmetries as well as changes in the kinematics of the movement of the shoulder and spine. The objective of this study was to evaluate static balance and gait in women undergoing unilateral mastectomy surgery. Therefore, 42 women were analyzed, divided into two groups: women who underwent unilateral mastectomy (GM) with a mean age of 53.77 ± 7.24 years, and women without the disease as control (GC) with a mean age of 54.70 ± 6.31 years. Analyses of static equilibrium and gait was performed with Vicon System (MX-T40S-VICON, Oxford, England). We evaluated the static balance with eyes open and eyes closed, with and without the use of external breast prosthesis through the area and the center of mass displacement designed on the floor, as well as the angle of the spine. On the gait were evaluated spatiotemporal parameters with and without the use of external breast prosthesis and the oscillation of the upper limbs and trunk during walking. The functionality of the upper limbs was measured by the DASH questionnaire, and the level of physical activity by IPAQ. We used the Shapiro-Wilk normality test, before a normal and related distribution, we applied the related t test for independent samples and, independent t test, in non-parametric distribution, Wilcoxon was applied to related variables and Mann Whitney test for independent variables was set the critical level of 5% (p <0.05), the processing of data carried out by SPSS software, version 17.0. The static equilibrium analysis indicated a significant increase in the area and the center of mass offset projected on the ground and the medial-lateral displacement of the spine angle. On the march, there was worsening of spatiotemporal parameters and lower swing in arm ipsilateral to surgery for flexion/extension and abduction/adduction, trunk shows less medial-lateral oscillation. The prosthesis seems to have no influence on balance and gait. The results suggest that unilateral mastectomy can affect the balance and gait.
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Osteotomia femoral proximal para correção da deformidade em rotação interna do quadril na paralisia cerebral espática: fatores que influenciam os resultados / Correction of hip internal rotation deformity in spastic cerebral palsy using proximal femur osteotomy Factors related to the outcomesMorais Filho, Mauro Cesar de 24 February 2011 (has links)
Introdução: O aumento da rotação interna dos quadris é a causa mais comum de desvio interno dos pés na paralisia cerebral. A osteotomia de rotação externa do fêmur tem sido a forma preferencial de tratamento para os casos com aumento da anteversão femoral; no entanto, permanecem controversos os dados e fatores relacionados à recidiva do problema. Métodos: Estudo retrospectivo, com avaliação clínica e cinemática de 75 pacientes (99 osteotomias) com paralisia cerebral tipo diparesia espástica, com tempo de seguimento médio de 1 ano e 10 meses, submetidos à osteotomia de rotação externa do fêmur proximal. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com a correção ou persistência da rotação interna do quadril durante a marcha na cinemática após a cirurgia. Os pacientes, com correção mantida na primeira avaliação, foram convocados para novo exame, realizado em média 4 anos e 5 meses após a osteotomia femoral. Os grupos foram comparados com uso dos Testes de Igualdade de Duas Proporções, Mann-Whitney e Wilcoxon. Resultados: Na primeira avaliação, realizada em média 1 ano e 10 meses após a osteotomia femoral, 33,33% dos membros tratados apresentavam persistência da rotação interna do quadril. Dos 54 pacientes com manutenção da correção na primeira avaliação, 35 (42 lados) retornaram para a segunda avaliação após em média 4 anos e 5 meses, quando foi observada recidiva da rotação interna do quadril em 9,53% dos casos. A persistência da rotação interna do quadril na primeira avaliação pós-operatória mostrou relação com o tipo de fixação interna utilizada na osteotomia femoral. O uso da placa angulada foi mais frequente nos pacientes com correção mantida, e a placa reta DCP foi mais usada no grupo de pacientes com persistência da rotação interna (p=0,033). Na segunda avaliação, a recidiva esteve relacionada com a realização da osteotomia femoral em pacientes mais jovens (p=0,032). Conclusão: A persistência da rotação interna do quadril após a realização da osteotomia de rotação externa do fêmur foi observada em um terço dos casos, e a realização da osteotomia femoral na região subtrocanteriana e fixação com placa reta DCP foi mais frequente nesse grupo de pacientes do que nos que mantiveram a correção. A recidiva da rotação interna esteve presente em 9,53% dos casos, e a idade de realização da osteotomia femoral foi menor nos pacientes com recorrência / Introduction: Hip internal rotation is the most common cause of in toeing gait in cerebral palsy and femur external derotational osteotomy has been the preferential treatment option in cases with increase of femur anteversion, however the factors related to recurrence of the problem still controversial. Methods: Retrospective study, with clinical and kinematic evaluation of 75 diparetic spastic cerebral palsy patients, with mean follow-up time of 1 year and 10 months, underwent proximal femur external derotational osteotomy. The patients were divided in two groups according the correction or persistence of hip internal rotation during gait at kinematics after surgery. Patients with correction achieved were asked to come back for a second analysis, after a mean follow-up time of 4 years and 5 months. The groups were compared using two proportions equality test, Mann-Whitney test and Wilcoxon test. Results: In the first evaluation, with mean follow-up of 1 year and 10 months, 33.33% of osteotomies shown persistent hip internal rotation. Thirty-five of 54 patients of hip internal rotation correction at first evaluation came back for the second analysis after a mean follow-up time of 4 years and 5 months, when was observed a recurrence in the 9.53% of cases. The persistence of hip internal rotation at first evaluation after surgery exhibited relation to type of internal fixation used at proximal femur. The use of blade plates was more frequent at patients with correction achieved whereas dynamic compression plates were used more frequently in the group of patients of persistent hip internal rotation (p=0.033). In the second evaluation, the recurrence was related to femur osteotomy in the earlier age (p=0.032). Conclusion: The persistent hip internal rotation after femur external derotational osteotomy was observed at 33.33% of the cases and the use of dynamic compression plate for fixation was more frequent than the group with correction achieved. The recurrence of hip internal rotation was observed at 9.53% of the cases and the femur osteotomy was performed in earlier age in this group
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Efeito de estimulantes na marcha e postura humana : caso da cafeínaAraújo, Mafalda Cristina Gomes de January 2012 (has links)
Tese de mestrado. Mestrado em Engenharia Biomédica. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2012
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Desarrollo del proceso anammox para el tratamiento de lixiviados: puesta en marcha y aplicaciónLópez Castillo, Helio 01 December 2008 (has links)
La eliminación biológica de nitrógeno amoniacal se ha llevado a cabo, habitualmente, a través del proceso convencional de nitrificación-desnitrificación. Sin embargo, los lixiviados generados en los depósitos controlados de residuos sólidos urbanos contienen elevadas cantidades de amonio y bajas concentraciones de materia orgánica biodegradable, así como una elevada salinidad. En este caso, para reducir el elevado coste económico que supone aplicar los procesos convencionales en este tipo de efluentes es conveniente desarrollar sistemas alternativos. Uno de estos nuevos procesos biológicos se basa en el proceso anammox (acrónimo en inglés de anaerobic ammonium oxidation) previa nitritación parcial de amonio a nitrito. El proceso anammox es un proceso autotrófico que realiza la conversión de amonio y nitrito a nitrógeno gas bajo condiciones anaerobias. El menor consumo de oxígeno durante el proceso de nitritación parcial y la no necesidad de adicionar materia orgánica para desnitrificar representan un importante ahorro económico respecto a los tratamientos convencionales / Biological nitrogen removal has traditionally been performed by the conventional nitrification-denitrification process. Leachates generated in urban solid waste landfills are characterized by high ammonia concentration and low biodegradable organic matter content, as well as high salinity. In order to reduce the economic costs associated with the conventional process currently used for this kind of effluents, it is necessary to develop alternative treatment procedures. One of these alternative biological systems is the anammox (anaerobic ammonium oxidation) process, previous partial nitritation from ammonia to nitrite. It is an autotrophic process that converts ammonia and nitrite to dinitrogen gas under anaerobic conditions. When compared to conventional treatments, the combined partial nitritation and anammox processes have lower dissolved oxygen consumption for partial nitritation and organic matter is no longer needed for autotrophic denitrification.
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"Análise biomecânica do andar de adultos e idosos nos ambientes aquático e terrestre" / Biomechanical anlysis of adults and elderlies walking in water and on land environmentsAna Maria Forti Barela 01 July 2005 (has links)
Andar na água tem sido utilizado como um método alternativo para treinamento e reabilitação. No entanto, há pouca informação sobre as características biomecânicas do andar em piscina rasa. Em se tratando de indivíduos idosos, a escassez é ainda maior. Informações sobre as características biomecânicas do andar nessa condição ambiental é importante para um melhor entendimento da tarefa. Sendo assim, características espaço-temporais, cinemáticas, da força de reação do solo (FRS) e eletromiográficas (EMG) de adultos e idosos andando em piscina rasa (ambiente aquático - AA) e fora da piscina (ambiente terrestre - AT) foram investigadas. Para tanto, dez adultos (21-38 anos) e dez idosos (60-77 anos) andaram no AT e em seguida no AA (nível do processo xifóide do esterno) com velocidades auto-selecionadas e confortáveis. Em termos gerais, a maioria das variáveis espaço-temporais da passada foi diferente entre os ambientes e entre os grupos. Porém, enquanto que a velocidade entre os adultos e idosos foi diferente no AT, os dois grupos apresentaram a mesma velocidade para andar no AA. Os ângulos articulares investigados variaram conforme o ambiente e/ou grupo. A magnitude dos picos da componente vertical da FRS foi menor no AA do que no AT e a componente horizontal ântero-posterior apresentou apenas uma fase de aceleração no AA. Por fim, o padrão de ativação EMG foi diferente entre os ambientes para a maioria dos músculos investigados e a magnitude da atividade EMG dos mesmos foi menor no AA. Os resultados encontrados neste estudo contribuem para um melhor entendimento do andar no AA no contexto de treinamento e reabilitação. / Walking in water has been used as an alternative way for both training and rehabilitation. However, there is little information about the biomechanical characteristics of shallow water walking. In terms of elderly individuals, it is even scarcer. Information about the biomechanical characteristics of walking in this environmental condition is important for a better understanding of this task. In this way, spatial-temporal, kinematics, ground reaction force (GRF), and electromyographic (EMG) characteristics of adults and elders walking in shallow water and on land were investigated. As such, ten adults (21-38 years old) and ten elders (60-77 years old) walked on land and then in shallow water (Xiphsternun water level) with self-selected comfortable walking speeds. In general, most stride spatial-temporal variables were different between both environments and groups. Although walking speed was different between adults and the elderly on land, both groups showed the same walking speed in shallow water. The investigated angle joints varied according to environment and/or group. The magnitude of the vertical GRF peaks was lower in shallow water than on land and the anterior-posterior horizontal GRF showed an acceleration phase only in shallow water. Finally, the EMG activation pattern was different for most investigated muscles and the EMG activity magnitude of those was smaller in shallow water than on land. The results in the present study contribute to a better understanding of this activity in the context of training and rehabilitation.
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Efeitos da edição de carga sobre a marcha de crianças com Hemiplegia Espástica e com desenvolvimento motor típicoSilva, Yanna Ferreira da 02 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-02 / INTRODUÇÃO: Crianças com Paralisia Cerebral (PC) diferentemente de crianças
com desenvolvimento motor típico apresentam distintos padrões motores
compensatórios mediante as demandas exigidas durante a marcha. Existe ainda
uma lacuna para a diferenciação da marcha normal e a patológica entre crianças
mediante o uso de uma perturbação externa durante a locomoção, havendo a
necessidade de estudos que possibilitem melhor entendimento a respeito de tais
diferenças. OBJETIVO: Comparar os efeitos imediatos da adição de carga sobre a
marcha de crianças com PC e crianças com desenvolvimento motor típico durante a
marcha. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo quase experimental. A
amostra foi constituída por 39 crianças com idades de cinco a 12 anos, divididas em
dois grupos: Grupo PC (n=20) formado por crianças com PC do tipo hemiplégica
espástica; e o Grupo DT (n=19) formado por vinte crianças com desenvolvimento
motor típico. As crianças do grupo DT foram pareadas quanto à idade e sexo com as
crianças do grupo PC. As crianças com PC foram classificadas quanto ao seu nível
de funcionalidade (Gross Motor Function Classification System - GMFCS), avaliadas
em relação a função motora grossa (Gross Motor Function Measure - GMFM), ao
grau de espasticidade muscular do membro inferior parético (Escala Modificada de
Ashworth) e quanto aos dados antropométricos. A marcha foi avaliada pelo sistema
de análise cinemática Qualisys e todos os voluntários executaram o protocolo do
treino, na esteira Gait Trainner System 2
®
, dividido em 3 fases: antes da adição da
carga (fase PRÉ), imediatamente após a remoção da carga (fase IME) e 8 minutos
após a remoção da carga (fase RET). A carga foi de 60% do peso do membro
inferior e imposta em ambos tornozelos. O protocolo avaliativo da marcha consistiu
em uma única sessão de treino. As medidas de desfechos foram as variáveis
angulares das articulações do quadril e joelho, a altura máxima do pé e as variáveis
espaço temporais. Os dados foram analisados pelo programa SPSS 20.0, atribuindo
nível de significância de 0,05. Para a comparação entre as fases foi realizada a
ANOVA one way para medidas repetidas em ambos os grupos. Os testes t não
pareados foram realizados para comparação entre membro parético das crianças
com PC e o membro não dominante das crianças típicas em cada fase do protocolo. RESULTADOS: Na comparação entre as fases do protocolo, os resultados
mostraram que as crianças PCs apresentaram aumento da flexão máxima (P<0,001)
e amplitude do movimento (P=0,013) do joelho parético e da altura do pé (P=0,001)
parético imediatamente após a retirada da carga. Os efeitos não foram retidos após
os cinco minutos de repouso. As crianças típicas apresentaram aumento das
amplitudes do quadril (P=0,037) e do joelho (P=0,019) do membro não dominante e
maior altura do pé do membro não dominante (P=0,009), entre as fases PRÉ e IME.
Na comparação intermembros, foi observada maior flexão do quadril no membro
parético na fase PRÉ (P=0,001), na fase IME (P<0,001) e na fase RET (P=0,001)
quando comparado ao membro não dominante. A extensão do quadril parético
também foi maior na fase PRÉ (P=0,015), na fase IME (P=0,002) e na fase RET
(P=0,005). A articulação do pé parético mostrou maior altura do que o pé do membro
não dominante das crianças típicas, na fase PRÉ (P<0,001), na fase IME (P<0,001)
e na fase RET (P<0,001). CONCLUSÃO: As crianças com PC e as crianças com
desenvolvimento motor típico apresentaram ajustes motores mediante a carga
imposta no membro parético e no membro não dominante, respectivamente. As
crianças com PC demonstraram que apesar de um padrão motor alterado
decorrente da lesão, um novo comportamento motor emergiu a partir das
capacidades remanescentes e das demandas da tarefa, enquanto que nas crianças
típicas as respostas à carga refletiram o repertório de estratégias com controle motor
intacto que estas crianças poderiam adotar para vencer a resistência imposta aos
membros. / INTRODUCTION: Children with Cerebral Palsy (CP) differently from children with
typical motor development have different compensatory motor patterns through the
demands during gait. There is also a gap for the differentiation of normal and
pathological gait among children through the use of an external disturbance during
locomotion, and there is a need for studies that allow a better understanding of such
differences. PURPOSE: To compare the immediate effects of loading on the gait of
children with CP and children with typical motor development during gait.
MATERIALS AND METHODS: This is a quasi-experimental study. The sample
consisted of 39 children aged five to 12 years, divided into two groups: PC group (n =
20) composed of children with PC of type spastic hemiplegic; and the DT Group (n =
19) comprised of twenty children with typical motor development. The children in the
DT group were matched for age and sex with children in the CP group. Children with
CP were classified for their level of functionality (Gross Motor Function Measure
System - GMFCS), evaluated in relation to gross motor function (Gross Motor
Function Measure - GMFM), the degree of muscle spasticity of the paretic lower limb
(Ashworth Modified Scale) and anthropometric data. The gait was evaluated by
Qualys kinematic analysis system and all volunteers performed the training protocol
on the Gait Trainner System 2® treadmill, divided into three phases: before the
addition of the load (PRÉ phase) immediately after the removal of the load (IME
phase ) and 8 minutes after the removal of the load (RET phase). The load was 60%
of the weight of the lower limb and imposed on both ankles.The gait assessment
protocol consisted of a single training session. The measures of outcomes were the
angular variables of the hip and knee joints, the maximum height of the foot and the
temporal space variables. The data were analyzed by the SPSS 20.0 program,
assigning a level of significance of 0.05. For the comparison between the phases, the
ANOVA with repeated measurements was performed in both groups. Unpaired ttests
were performed to compare the paretic limb of children with CP and the nondominant
limb of typical children at each phase of the protocol. RESULTS: In the
comparison between the phases of the protocol, the results showed that the PC
children had increased maximal flexion (P<0,001) and range of motion (P=0,013) of the paretic knee and paretic foot height (P=0,001) immediately after removal of the
load. The effects were not retained after five minutes of rest. The typical children
showed increased amplitudes of the hip (P=0,037) and knee (P=0,019) of the nondominant
limb and greater height of the foot of the non-dominant limb (P=0,009),
between phases PRE and IME. In the inter-limb comparison, greater hip flexion was
observed in the paretic limb in the PRE (P=0,001), IME (P<0,001) and RET
(P=0,001) phases when compared to the non-dominant limb. Paretic hip extension
was also higher in the PRE (P=0,015), IME (P=0,002) and RET (P=0,005) phases.
The paretic foot joint showed higher height than the foot of the non-dominant limb of
typical children, in the PRE (P<0,001), IME (P<0,001) and RET phases (P<0,001)
phases. CONCLUSION: Children with CP and children with typical motor
development presented motor adjustments through the load imposed on the paretic
limb and the non - dominant limb, respectively. Children with CP showed that despite
an altered motor pattern due to injury, new motor behavior emerged from the
remaining abilities and demands of the task, while in typical children the responses to
the load reflected the repertoire of strategies with intact motor control that these
children could adopt to overcome the resistance imposed on the limbs.
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Perspectivas biomecânicas de mulheres com osteoartrite de joelho e sua relação com a funcionalidade /Spinoso, Deborah Hebling. January 2017 (has links)
Orientador: Marcelo Tavella Navega / Banca: Nise Ribeiro Marques / Banca: Paula Regina Mendes da silva Serrão / Banca: Luciano Fernandes Crozara / Banca: Ana Elisa Zuliani Stroppa Marques / Resumo: Introdução: A osteoartrite é a doença reumática mais prevalente na população, caracterizada por degeneração progressiva da cartilagem articular que resulta em incapacidade funcional. O joelho é a articulação mais comumente afetada, sendo uma das condições clínicas mais incapacitantes da doença. A osteoartrite de joelho (OAJ) não tem cura e a limitação da mobilidade causada pela doença muitas vezes não condiz com os exames de imagem usados como critério de classificação de severidade. O comprometimento do desempenho biomecânico é a principal repercussão da OAJ. Assim, a identificação de variáveis biomecânicas que discriminem indivíduos acometidos pela doença e que são determinantes para garantir o bom desempenho funcional pode contribuir para o diagnóstico mais preciso e auxiliar no direcionamento do tratamento desses pacientes afim de retardar ou prevenir incapacidades. Objetivos: identificar a variável biomecânica que discrimine mulheres com OAJ daquelas na mesma faixa etária sem a doença e estabelecer valores de corte para essas variáveis. O segundo objetivo foi identificar a variável preditora de funcionalidade após dez meses de acompanhamento e propor limiares que indiquem declínio físico-funcional nessa população. Métodos: Participaram do estudo mulheres com idade entre 50-75 anos, com osteoartrite de joelho e mulheres saudáveis, sem histórico de alterações relacionadas a doenças crônico-degenerativas em membros inferiores. Os procedimentos de avaliação foram realizado ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Osteoarthritis is the most prevalent rheumatic disease in the population, characterized by progressive degeneration of the articular cartilage resulting in functional disability. The knee (OAJ) is the joint most commonly affected, being one of the most disabling clinical conditions of the disease. The OAJ has no cure and the functional limitation caused by the disease often does not match the imaging tests used as a criterion of severity classification. The impairment of functional performance is the main repercussion of OAJ. Therefore, the identification of biomechanical variables that discriminate individuals affected by the disease and that are determinant to guarantee the good functional performance can contribute to a more precise diagnosis and help in directing the treatment of these patients in order to delay or prevent disabilities. Objective: to identify the biomechanical variable that discriminates women with OAJ from those in the same age group without the disease and to establish cutoff values for these variables. The second objective was to identify the functional predictor variable after ten months of follow-up and propose thresholds that indicate physical-functional decline in this population. Methods: The study included women aged 50-75 years with osteoarthritis of the knee and healthy women with no history of changes related to chronic degenerative diseases in the lower limbs. The evaluation procedures were carried out in two days. On the first day, functional mobility assessments were carried out, questionnaires were applied to verify the health status and familiarization with the strength test. On the second day of collection, knee extensor isometric torque was evaluated and gait biomechanical evaluation. The evaluations were repeated three time for the OAJ group for a period of ten months. To analyze the data were calculated: for kinematic ... - (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Estudo comparativo das técnicas de tratamento da deformidade em flexão do joelho nos pacientes com paralisia cerebral espástica: alongamento dos tendões dos músculos isquiotibiais mediais com ou sem transferência do semitendíneo para o tubérculo dos adutores / Comparative study of the techniques for treatment of knee flexion deformity in patients with spastic cerebral palsy: lengthening of the tendons of hamstrings muscles with or without the transfer of semitendinosus to adductors tubercleMauro Cesar de Morais Filho 25 August 2016 (has links)
Introdução: O alongamento dos músculos isquiotibiais (ISQ) tem sido utilizado com frequência para a correção da contratura em flexão dos joelhos na paralisia cerebral (PC), porém o aumento da anteversão da pelve (AP) e a recidiva da deformidade podem ocorrer a longo prazo. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi avaliar se a transferência do semitendíneo para o tubérculo dos adutores (TXST) está relacionada a uma menor taxa de recidiva e a um menor aumento da AP no período pós-operatório, quando comparada ao alongamento deste músculo. Métodos: Foi realizado um estudo tipo coorte retrospectivo. Pacientes com PC diparesia espástica, Gross Motor Function Classification System (GMFCS) I-III, sem cirurgias prévias nos joelhos, submetidos ao alongamento dos ISQ mediais ou à TXST, e com completa documentação no laboratório de marcha foram incluídos no estudo. Foram excluídos aqueles que receberam de forma concomitante a osteotomia extensora do fêmur distal e o encurtamento patelar. Trinta e nove pacientes preencheram os critérios de inclusão e foram divididos em dois grupos de acordo com os procedimentos cirúrgicos realizados: Grupo A (22 pacientes / 44 joelhos), composto por aqueles que receberam o alongamento dos ISQ mediais; Grupo B (17 pacientes / 34 joelhos), formado por aqueles que receberam a TXST ao invés do alongamento do semitendíneo (AST), em conjunto com o alongamento dos demais ISQ mediais. Parâmetros clínicos e de cinemática foram avaliados nos dois grupos antes e após as cirurgias. Resultados: Os grupos não exibiram diferença quanto à distribuição por gênero, idade na cirurgia e tempo de seguimento. A deformidade irredutível em flexão estava presente em 9,1% dos joelhos no Grupo A e em 50% no Grupo B (p < 0,001) antes do tratamento, e em 25% dos joelhos do Grupo A e 20,6% no Grupo B (p=0,647) após os procedimentos cirúrgicos. O número de joelhos com deformidade irredutível em flexão aumentou no Grupo A (p=0,047) e reduziu no Grupo B (p=0,011) após a intervenção. Houve redução significativa da deformidade média em flexão dos joelhos ao exame físico (de 7,3° para 4,4°, p= 0,04) e da flexão dos joelhos durante a fase de apoio da marcha (de 34,2° para 20,2°, p < 0,001) apenas no Grupo B. A AP aumentou nos Grupos A e B após a correção cirúrgica da deformidade em flexão dos joelhos. Conclusão: O aumento da AP foi observado nos dois grupos após o tratamento efetuado. A redução da deformidade em flexão dos joelhos ao exame físico e o aumento da extensão dos joelhos na fase de apoio foram observados apenas nos pacientes submetidos à TXST / Introduction: Hamstrings surgical lengthening has been frequently used for the correction of knee flexion contracture in cerebral palsy (CP), however the increase of anterior pelvic tilt and the recurrence of the deformity can occur in a long-term follow-up. The aim of this study was to evaluate if semitendinosus transfer to distal femur (STTX) is related to less increase of anterior pelvic tilt and less recurrence of knee flexion deformity after treatment than semitendinosus surgical lengthening (STL). Methods: A retrospective cohort study was conducted. Patients with diplegic spastic CP, GMFCS levels I to III, without previous surgical procedures at knee, undergone to bilateral medial hamstrings surgical lengthening or STTX, and with complete documentation at gait laboratory were included in this study. Patients with concomitant distal femur extension osteotomy and patellar tendon shortening were excluded. Thirty-nine patients matched the inclusion criteria and they were divided in two groups according surgical procedures at knees: Group A (22 patients / 44 knees), including patients who received medial hamstrings surgical lengthening as part of multilevel approach; Group B (17 patients / 34 knees), represented by patients who underwent orthopedic surgery including a STTX instead of STL. Clinical and kinematic parameters were evaluated at baseline and at follow-up for all groups. Results: The two groups matched at gender distribution, age at surgery and follow-up time. Fixed knee flexion deformity (FKFD) before surgery was observed at 9.1% of knees in Group A and at 50% in Group B (p < 0.001). At final follow-up, 25% of knees in Group A and 20.6% in Group B shown FKFD (p=0.647). FKFD increased in Group A (p=0.047) and decreased in Group B (p=0.011) after treatment. The reduction of mean FKFD (from 7.3° to 4.4°, p= 0.04) and of knee flexion during gait stance phase (from 34.2° to 20.2°, p< 0.001) were observed only in Group B after surgical procedures. The anterior pelvic tilt increased at both groups after treatment. Conclusion: The increase of anterior pelvic tilt occurred at both groups after correction of knee flexion deformity. Patients who received STTX exhibited less fixed knee flexion deformity and better knee extension during stance phase after surgical treatment than those whom undergone to STL
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Comparação entre dois protocolos de reabilitação após reconstrução do ligamento cruzado anterior através de análise biomecânica / Comparison between two rehabilitation protocols after anterior cruciate ligament reconstruction using biomechanics analysisLima, Claudia Silveira January 2006 (has links)
Exercícios em cadeia cinética aberta e fechada tem sido propostos para a reabilitação no pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior. Não há consenso na literatura sobre qual o tipo de exercício é mais apropriado e ao mesmo tempo seguro, não pondo em risco o procedimento cirúrgico. O propósito deste estudo foi verificar os efeitos da utilização de protocolos de reabilitação em cadeia cinética aberta e fechada de indivíduos em pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior, através de respostas comportamentais verificadas por indicadores biomecânicos. A amostra experimental foi constituída de trinta indivíduos, divididos em três grupos amostrais independentes: (CON) dez indivíduos normais que não sofreram nenhum tipo de intervenção; (CCF) dez pacientes submetidos ao programa de reabilitação em cadeia cinética fechada e (CCA) dez pacientes submetidos ao programa de reabilitação em cadeia cinética aberta. Os testes para avaliar os parâmetros biomecânicos selecionados foram realizados em duas etapas: avaliação clínica (deslocamento tibial anterior e escore de Lysholm) e avaliação da marcha (análise dinâmica, cinemática e eletromiográfica). O tratamento foi realizados três vezes por semana, durante doze semanas. Os pacientes foram submetidos a três testes; o primeiro no pré-operatório; o segundo após quatro semanas da cirurgia e o terceiro após quatro meses de cirurgia. O grupo controle realizou apenas um teste e não foi submetido a nenhum tipo de tratamento. Para a análise do deslocamento tibial anterior foi utilizado o aparelho KT1000. A análise da marcha foi realizada através da esteira rolante Gaitway Kistler, a análise da atividade eletromiográfica através do sistema Bagnoli 8, composta de eletrodos de superfície e a análise da variação angular do joelho através do eletrogoniômetro Elgon-Burns. Os dados foram registrados, armazenados, processados e analisados estatisticamente, levando-se em consideração o nível de significância de 0,05. As variáveis relativas à força de reação do solo foram analisadas através da determinação de componentes principais. O deslocamento tibial anterior diminuiu ao final do tratamento e o escore de Lysholm aumentou em ambos os grupos, sem diferença significativa entre eles. Das variáveis analisadas relativas à marcha o tempo de apoio simples, as taxas de crescimento para os picos da força vertical, a deflexão da força mínima, a força mínima e o segundo pico parecem-nos serem as variáveis mais sensíveis para identificar diferenças na forma de andar em função do protocolo de reabilitação. Ao analisar a amplitude de movimento percebe-se que esta variável é sensível a mudanças expressivas na variação angular do joelho, como ocorreram no teste após quatro semanas de pós-operatório. Pela análise descritiva, diferenças angulares menores devem ser analisadas através dos ângulos em momentos específicos da marcha. Em relação à atividade elétrica muscular o M.bíceps femoral foi o que apresentou maior variação na sua atividade. E os valores de simetria demonstram que o grupo cadeia cinética aberta foi o que apresentou maiores diferenças entre as pernas no teste após quatro semanas de cirurgia, o que demonstra maior instabilidade no andar. O presente estudo permite concluir que as alterações da marcha são mais expressivas um mês após a cirurgia do que no período pré-operatório. O escore de Lysholm, os componentes principais das variáveis relativas a força de reação do solo e a variação angular do joelho indicam que os exercícios em cadeia cinética fechada são mais eficientes para a recuperação da marcha do que os de cadeia cinética aberta. No entanto, os dois tipos de exercícios propiciam melhora dos parâmetros da marcha e parecem ser eficientes na recuperação da marcha dos pacientes submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior. O período de quatro meses de reabilitação assegura uma marcha sem riscos para o paciente, mas ainda distinta da característica da marcha de indivíduos não acometidos pela lesão. / Open kinetic chain and closed kinetic chain exercises have been proposed for rehabilitation protocol in the reconstruction of the anterior cruciate ligament. There is no consensus in the literature regarding which exercise is more appropriate and at the same time safe without putting in risk the surgical procedure. The purpose of this study was to evaluate the results of the open kinetic chain and closed kinetic chain protocols in the rehabilitation of those individuals that were subject to the reconstruction of the anterior cruciate ligament based on biomechanical indicatives. The sample was made of thirty individuals, divided in three independent groups: (CON) ten normal individuals that were not submitted to the surgical intervention; (CCF) ten patients submitted to the closed kinetic chain rehabilitation program, and (CCA) ten patients submitted to the open kinetic chain rehabilitation program. Tests to evaluate the desired biomechanical parameters had been carried out through two stages: clinical evaluation (anterior tibial displacement and Lysholm`s score) as well as gait evaluation (dynamic, kinematic and electromyografic analysis). The treatment was carried out three times per week, during twelve weeks. Each patient had been evaluated in three occasions: before the surgery; four weeks after the surgery; and four months after the surgery. The group control was submitted to only one evaluation test and no treatment at all. KT1000 equipament was used for evaluating the tibial displacement. The gait analysis was carried out through the Gaitway Kistler treadmill; the electromyography analysis was evaluated through the System Bagnoli 8 composed of surface electrodes and the analysis of the angular variation of the knee through Elgon-Burns electrogoniometer. Data had been collected and analyzed considering the 0,05 significance level. The ground reaction force variable had been analyzed through of the determination of main components. The anterior tibial displacement diminished at the end of the treatment and the Lysholm`s score increased in both groups without significant difference between them. From the analyzed variables regarding gait, the time of simple support, the taxes of growth for peaks of the vertical force, the deflection of the minimum force, the minimum force and as the peak, seem to be the most sensible variables to identify gait differences due to the rehabilitation protocol. Upon analyzing the amplitude of movement it was noticed that this variable was sensible to huge changes in the angular variation, as those observed after four weeks from the surgery. By the descriptive analysis, lesser angular differences must be analyzed through the angles at specific moments of the gait. Regarding the muscular activity the femoral biceps femoris (long head) presented greater variation in its activity. And, the symmetry values demonstrate that the open kinetic chain group presented greater differences between both legs in the test four weeks after the surgery, demonstrating greater instability in walking. The current study permit to conclude that the variations in the gait are higher in one month after the surgery than in the pre-surgery period. The Lysholm`s score, the ground reaction force, variable the main components and the angular variation of the knee indicates that the exercises in closed kinetic chain are more efficient than opened kinetic chain for recovering the gait. However, the two exercises improved the parameters of gait and seem to be efficient in recovering the gait pattern of patients submitted to the anterior cruciate ligament reconstruction. Although the four months period of rehabilitation is enough to reinstate a harmless gait pattern to patients, it is still not sufficient to return the patients` gait standards to those of individuals without injury.
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