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Caracterização de parâmetros biomecânicos e fisiológicos da fadiga durante corrida de intensidade supramáxima intermitente com suplementação de creatina / Biomechanical and physiological characterization of supramaximal intermittent running during fatigue and the effects of creatine supplementationAcquesta, Fernanda Michelone 14 July 2010 (has links)
A dissertação tem por objetivo central caracterizar, através de parâmetros biomecânicos e fisiológicos, a corrida de intensidade supramáxima intermitente em situação de fadiga, e o possível efeito da suplementação com creatina sobre esses parâmetros. Para a indução da fadiga, 8 atletas voluntários (16,3 ± 0,5 anos de idade; 1,78 ± 0,059 m de altura, 70,7 ± 4,16 kg de massa) realizaram teste intermitente (i.e. 5 séries de corrida) com carga constante (i.e. 120% da vVo2max -10% de inclinação da esteira) até a exaustão. Logo ao início da primeira série de corrida realizaram-se coletas da Força de Reação do Solo, do sinal eletromiográfico, da frequência cardíaca e da percepção de esforço. Nas séries 2, 3, 4 e 5 tais parâmetros foram novamente coletados em condição de iminente impossibilidade em manter o exercício. Foram realizadas coletas da concentração de lactato antes das 5 séries de corrida, imediatamente após, e depois de 3 e 5min de descanso. Os voluntários realizaram o protocolo de indução de fadiga em três ocasiões distintas: sem suplementação, com placebo, com suplementação de monoidrato de creatina, seguindo o modelo cross-over, uni-cego. Os resultados apontam para uma clara tendência de aumento da carga externa na situação de fadiga, associada a um consistente aumento da pré-atividade muscular. Provavelmente em função das características do protocolo, observou-se que a maioria dos músculos estudados evidenciou uma tendência de redução na intensidade recrutamento muscular durante a fase de apoio em resposta à fadiga. Observou-se, ainda, uma clara tendência de redução da freqüência mediana para os músculos extensores e flexores da coxa em decorrência da fadiga. Ainda que o efeito da suplementação de creatina sobre os parâmetros eletromiográficos não tenha sido claro, observou-se uma significativa redução da sobrecarga mecânica induzida pelas forças externas em resposta a esta suplementação / The main purposes of this study were to provide a biomechanical and physiological characterization of supramaximal intermittent running during fatigue, and also, to investigate the possible effects of creatine supplementation on the running characterization parameters. To induce fatigue, 8 athletes (years of age=16,3 ± 0,5; height=1,78 ± 0,059 m; weight=70,7 ± 4,16 kg) underwent an intermittent running protocol (i.e. 5 running bouts to exhaustion, interspersed by a 90 s interval) at a fixed load (i.e. 120% of the vVO2max 10% treadmill slope). Ground reaction force, electromyographic signal, heart rate and rate of perceived exertion were obtained at the beginning of the first running bout and at the imminence of exercise interruption due to fatigue on the remaining four bouts. Blood lactate concentration was evaluated prior the beginning of the first running bout and immediately after, 3 and 5 min after the completion of the last running bout. The participants underwent the fatigueinducing protocol under three different conditions: no supplementation, placebo, and creatine supplementation in a single-blind cross-over design. Our results suggest that the subjects experienced a higher external load during fatigue, associated to a consistent increase in muscle pre-activity. It is possible to speculate that the protocol characteristics (i.e. supramaximal running) may have influenced the observed decrease in the muscular activity during fatigue. We have also observed a trend for the decrease in the median frequency for the hip flexors and extensors, possibly influenced by fatigue. Even though no significant effects of creatine supplementation on the electromyographical parameters were observed, a significant decrease in the mechanical overload was observed in response to its supplementation
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"Análise biomecânica do andar de adultos e idosos nos ambientes aquático e terrestre" / Biomechanical anlysis of adults and elderlies walking in water and on land environmentsBarela, Ana Maria Forti 01 July 2005 (has links)
Andar na água tem sido utilizado como um método alternativo para treinamento e reabilitação. No entanto, há pouca informação sobre as características biomecânicas do andar em piscina rasa. Em se tratando de indivíduos idosos, a escassez é ainda maior. Informações sobre as características biomecânicas do andar nessa condição ambiental é importante para um melhor entendimento da tarefa. Sendo assim, características espaço-temporais, cinemáticas, da força de reação do solo (FRS) e eletromiográficas (EMG) de adultos e idosos andando em piscina rasa (ambiente aquático - AA) e fora da piscina (ambiente terrestre - AT) foram investigadas. Para tanto, dez adultos (21-38 anos) e dez idosos (60-77 anos) andaram no AT e em seguida no AA (nível do processo xifóide do esterno) com velocidades auto-selecionadas e confortáveis. Em termos gerais, a maioria das variáveis espaço-temporais da passada foi diferente entre os ambientes e entre os grupos. Porém, enquanto que a velocidade entre os adultos e idosos foi diferente no AT, os dois grupos apresentaram a mesma velocidade para andar no AA. Os ângulos articulares investigados variaram conforme o ambiente e/ou grupo. A magnitude dos picos da componente vertical da FRS foi menor no AA do que no AT e a componente horizontal ântero-posterior apresentou apenas uma fase de aceleração no AA. Por fim, o padrão de ativação EMG foi diferente entre os ambientes para a maioria dos músculos investigados e a magnitude da atividade EMG dos mesmos foi menor no AA. Os resultados encontrados neste estudo contribuem para um melhor entendimento do andar no AA no contexto de treinamento e reabilitação. / Walking in water has been used as an alternative way for both training and rehabilitation. However, there is little information about the biomechanical characteristics of shallow water walking. In terms of elderly individuals, it is even scarcer. Information about the biomechanical characteristics of walking in this environmental condition is important for a better understanding of this task. In this way, spatial-temporal, kinematics, ground reaction force (GRF), and electromyographic (EMG) characteristics of adults and elders walking in shallow water and on land were investigated. As such, ten adults (21-38 years old) and ten elders (60-77 years old) walked on land and then in shallow water (Xiphsternun water level) with self-selected comfortable walking speeds. In general, most stride spatial-temporal variables were different between both environments and groups. Although walking speed was different between adults and the elderly on land, both groups showed the same walking speed in shallow water. The investigated angle joints varied according to environment and/or group. The magnitude of the vertical GRF peaks was lower in shallow water than on land and the anterior-posterior horizontal GRF showed an acceleration phase only in shallow water. Finally, the EMG activation pattern was different for most investigated muscles and the EMG activity magnitude of those was smaller in shallow water than on land. The results in the present study contribute to a better understanding of this activity in the context of training and rehabilitation.
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Biomecânica da corrida: considerações acerca das adaptações dinâmicas e eletromiográficas desencadeadas pelo pé descalço e pelo uso do calçado minimalista / Biomechanics of running: considerations about the dynamic And electromyographic adaptations triggered by the adoption of barefoot condition and minimalist footwearAzevedo, Ana Paula da Silva 01 November 2013 (has links)
Esta tese objetivou investigar as características biomecânicas da corrida com mínima proteção para a planta do pé, bem como o efeito do treinamento sob estas condições sobre o aparelho locomotor. Para isso, 3 experimentos foram realizados: o experimento 1 caracterizou a realização da corrida e o efeito do treinamento com os pés descalços sobre parâmetros biomecânicos da corrida; o experimento 2 testou o efeito da transição de 4 meses do calçado tradicional para o minimalista, manipulando-se o calçado esportivo; e o experimento 3 comparou indivíduos habituados ao uso do calçado com indivíduos habituados a movimentos em condições de mínima proteção. Uma esteira equipada com plataformas de força (Sistema Gaitway) e um eletromiógrafo (EMG 1000 Sistema Lynx) foram utilizados para a aquisição dos dados biomecânicos. Agudamente, os 3 experimentos mostraram interferência negativa da proteção plantar reduzida sobre parâmetros da força de reação do solo (FRS). Contudo, no experimento 1 observou-se possibilidade de menor ocorrência de primeiro pico da FRS em indivíduos habituados a movimentos com mínima proteção, significando sobrecarga externa reduzida. Os experimentos 1 e 2 evidenciam melhora do controle de sobrecarga externa em função de 4 meses de treinamento com mínima proteção, diminuindo em até 54,4% o choque mecânico. Conclui-se que, forma aguda e em indivíduos não adaptados, as condições de mínima proteção podem interferir negativamente no movimento e no controle das cargas externas, aumentando a sobrecarga imposta ao aparelho locomotor durante a corrida. Contudo, a experiência em mínima proteção, principalmente adotada de forma crônica e específica, influencia positivamente o gerenciamento das cargas mecânicas, melhorando o controle de choque e rendimento / This thesis aimed to investigate the biomechanical characteristics of running with minimal protection for the foot, as well as the training effects upon the human body under this condition. For that, three experiments were performed: experiment 1 compared individuals accustomed to the use of footwear with individuals accustomed to motor tasks in conditions of minimal protection; the second experiment characterized the running barefoot and the effects of 4-month training barefoot upon its biomechanical parameters; and experiment 3 tested the effects of 4-month transition from traditional running shoe to the minimalist shoe, only manipulating the footwear. A treadmill equipped with force platforms (System Gaitway) and an electromyography (EMG 1000 - Lynx System) were used to measure the biomechanical variables. Acutely, the 3 experiments showed negative interference of minimal protection upon parameters of the ground reaction force (GRF). However, the experiment 1 presented the possibility of lower first peak of GRF occurrence in the participants who are adapted to minimal protection condition, what means decreased external load. The experiments 2 and 3 showed improvements in the external forces control as a response to 4 months of adaptation in minimal protection running, what could decrease about 54,4% of mechanical stress. In conclusion, the minimal protection condition can negatively influence the movement and stress control in a acute way and in individuals who are not adapted to minimal protection condition, increasing the overload imposed to human body during running. However, the adaptation to minimal protection condition, mainly in a chronicle and specific way, exert a positive influence upon the management of mechanical loads, improving impact control and performance
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Caracterização das respostas dinâmicas da corrida com calçados esportivos em diferentes estados de uso / Characterization of the dynamic answers of running shoes in different states of useBianco, Roberto 12 July 2005 (has links)
O objetivo desse estudo é: (a) verificar o efeito do desgaste do calçado na Força de Reação do Solo (FRS) e na distribuição de pressão plantar e (b) verificar a influência do desgaste em calçados de diferentes destinações de uso. Três sujeitos participaram desse estudo, usando cada um quatro calçados de corrida, sendo dois de treinamento (T1 e T2) e dois de competição (C1 e C2). Os calçados foram submetidos ao uso correspondente a 300km. As coletas de dados foram feitas, com o calçado novo e após 100, 200 e 300km de uso, utilizando o sistema Gaitway e o sistema F-Scan. Nos calçados novos, na FRS, a Taxa de Crescimento1 (TC1) foi significativamente maior no calçado C2, do que nos calçados C1 e T2. Na distribuição de pressão plantar, pequena diferença foi observada na Área total (AT) e nos picos de pressão, entre os calçados. Na influência do desgaste nos resultados de grupo, na FRS, o TC1 apresentou valores semelhantes entre as condições Novo e 300km, portanto o choque mecânico não se alterou. Na fase ativa da FRS, oscilações pequenas foram observadas e atribuídas a possíveis variações naturais do movimento, conforme descrito por SERRÃO (1999) e WINTER (1991). Na distribuição de pressão, a AT apresentou um aumento significativo da condição Novo, para as demais condições de uso. O aumento da área foi atribuído à possível compactação do calçado, sendo que essa alteração justificaria a crença de que o calçado novo precise ser amaciado. Entre os picos de pressão analisados, apenas o Pico de Pressão do Antepé (PPA) apresentou diminuição significativa nos valores, da condição Novo para os 300km. Observou-se que após o desgaste imposto, o estresse mecânico se manteve ou se apresentou menor que nas condições iniciais. Na análise da influência do desgaste nos diferentes calçados, para TC1, as diferenças que inicialmente eram significativas tornaram-se não significativas, a partir dos 200km, entre os calçados C1, C2 e T2. Os parâmetros da fase ativa foram pouco influenciados, porém influenciados de forma distinta pelo desgaste, nos calçados analisados. Na distribuição de pressão plantar, a área de contato foi influenciada de forma distinta em cada calçado. Nos picos de pressão plantar, grandes variações foram observadas, porém não atribuíveis ao desgaste promovido no calçado. Conclui-se que o desgaste, correspondente a 300km, pouco alterou o choque mecânico e o estresse mecânico nos calçados analisados. Por meio da destinação de uso, não é possível prever a resposta de calçados de treinamento e de competição ao indivíduo, nem supor que a durabilidade do calçado de competição seja menor do que a do calçado de treinamento / The objective of this study is: (a) to verify the effect of footwear usage on the Ground Reaction Force (GRF) and on the Plantar Pressure Distribution and (b) to verify the influence of usage in footwear of different destinations of use. Three subjects had participated of this study, each one received four running shoes, two of them are designated for training regimen (T1 and T2) and two of them for competition (C1 and C2). The footwears were used for 300km. The data collections were made in four different moments, with new footwear and after 100, 200 and 300km of use, using the Gaitway system and the F-Scan system. When footwear was new, the Loading Rate1 (LR1) was significantly higher in footwear C2, than in the footwears C1 and T2. Analyzing plantar pressure distribution, small differences were observed in the Total Contact Area (TCA) and in the peak of pressure, between the footwears. In the analysis of the different usage stages, the LR1 presented similar values between the conditions New and 300km, therefore the mechanical shock did not enhanced. In the active phase of the GRF, small oscillations were observed and attributed to the possible natural variations of the movement itself, as described before by SERRÃO (1999) and WINTER (1991). In pressure distribution, the TCA showed a significant increase from the New condition, for the other conditions of use. The increase of contact area was attributed to the possible compactation of the footwear?s material, if so this would justify the belief that the new footwear needs to be softened. Considering all peak pressure variables, only Forefoot Peak Pressure (FPP) presented significant reduction in its values, from the New condition for 300km. Therefore it could be assumed that after corresponding usage of 300km, the mechanical stress remained the same or decreased compared with the earlier conditions of use. The shoes of different destinations when analyzed through the conditions, showed that the differences for LR1 that initially were significant had become not significant, from 200km, between the footwear C1, C2 and T2. In the pressure peaks plantar, great variations had been observed, however not attributable to the usage. The conclusion is that usage, correspondent 300km, has little effect on mechanical shock and on mechanical stress on the footwear analyzed in this study. By means of the use destination, it is not possible to foresee the answer of footwear to the individual, nor to assume that the durability of the footwear are worse in competition shoes than in training shoes
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"Influência da mochila em parâmetros dinâmicos, cinemáticos e fisiológicos da locomoção de carteiros pedestres" / DYNAMICS, KINEMATICS AND PHYSIOLOGICALS EFFECTS OF USING DIFFERENTS TYPES OS MAILBAGSPeneireiro, Germano Mongeli 11 April 2006 (has links)
O objetivo deste estudo foi determinar a influência das características de três tipos de mochila através de parâmetros biomecânicos e fisiológicos selecionados. Foram voluntários 49 carteiros (30±7 anos, 1,74±0,62 m e 72,6±11,8 kg), que utilizaram 3 tipos de mochilas: mochila lateral simples (MLS), mochila lateral com cinto pélvico (MLCP) e mochila dupla com cinto pélvico (MDCP). Os sujeitos andaram durante 10 minutos sobre esteira rolante Trotter instrumentada com duas plataformas de força de reação do solo Kistler, utilizando um analisador de gases que analisou os gases expirados. As variáveis cinéticas da locomoção apresentaram diferenças significativas entre as mochilas. As variáveis cinemáticas não mostraram diferenças significativas. A ventilação apresentou diferenças entre MLCP (23,2±5,4 L · min-1) e MLS (22,5±5,0 L · min-1) e MDCP (22,3±4,8 L · min-1) e o consumo de oxigênio apresentou diferenças entre MDCP (14,6±4,1 mL · kg-1 · min-1) e MLS (15,1±3,6 mL · kg-1 · min-1) e MLCP (15,2±4,3 mL · kg-1 · min-1). Os dados dinâmicos apontaram para benefícios do uso da MLS, e os dados fisiológicos apontaram para benefícios do uso da MDCP. Embora os dados tenham apresentado diferenças estatísticas, estas não foram de magnitudes representativas, assim, a MDCP parece induzir maior demanda metabólica e a MLS menor estresse físico. / The aim of this study was to determine the influence of the satchel construction characteristics in selected biomechanical and physiological parameters during the accomplishment of the locomotion of mailmen pedestrians. 49 mailmen had been voluntary (30±7 years, 1.74±0.62 m and 72.6±11.8 kg), which had used 3 types of satchels, simple lateral satchel (MLS), lateral satchel with pelvic belt (MLCP) and double satchel with pelvic belt (MDCP). The subjects had walked 10 minutes on Trotter treadmill instrumented with two Kistler force platforms, using a gas analyzer that made analyzes of the exhaled gases. Fy1 presented differences between MLS (1.35±0.10) and MLCP (1.37±0.11) and MDCP (1.37±0.10), like others FRS parameters. The step and strike lengths had not been sensible to the different satchels. The VE presented differences between MLCP (23.2±5.4 L · min-1) and MLS (22.5± 5.0 L · min-1) and MDCP (22.7±4.8 L · min-1) and the VO2, presented differences between MDCP (14.6± .1 mL · kg-1 · min-1) and MLS (15.1±3. 6 mL · kg-1 · min-1) and MLCP (15.2±4.3 mL · kg-1 · min-1). The dynamic data had pointed to benefits using MLS, but the physiological data had indicated to benefits using MDCP. Although the data have presented statistical differences, but these had not been representative magnitudes, thus, the MDCP seems to induce bigger metabolic demand and MLS the lesser physical stress.
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Caracterização de parâmetros biomecânicos e fisiológicos da fadiga durante corrida de intensidade supramáxima intermitente com suplementação de creatina / Biomechanical and physiological characterization of supramaximal intermittent running during fatigue and the effects of creatine supplementationFernanda Michelone Acquesta 14 July 2010 (has links)
A dissertação tem por objetivo central caracterizar, através de parâmetros biomecânicos e fisiológicos, a corrida de intensidade supramáxima intermitente em situação de fadiga, e o possível efeito da suplementação com creatina sobre esses parâmetros. Para a indução da fadiga, 8 atletas voluntários (16,3 ± 0,5 anos de idade; 1,78 ± 0,059 m de altura, 70,7 ± 4,16 kg de massa) realizaram teste intermitente (i.e. 5 séries de corrida) com carga constante (i.e. 120% da vVo2max -10% de inclinação da esteira) até a exaustão. Logo ao início da primeira série de corrida realizaram-se coletas da Força de Reação do Solo, do sinal eletromiográfico, da frequência cardíaca e da percepção de esforço. Nas séries 2, 3, 4 e 5 tais parâmetros foram novamente coletados em condição de iminente impossibilidade em manter o exercício. Foram realizadas coletas da concentração de lactato antes das 5 séries de corrida, imediatamente após, e depois de 3 e 5min de descanso. Os voluntários realizaram o protocolo de indução de fadiga em três ocasiões distintas: sem suplementação, com placebo, com suplementação de monoidrato de creatina, seguindo o modelo cross-over, uni-cego. Os resultados apontam para uma clara tendência de aumento da carga externa na situação de fadiga, associada a um consistente aumento da pré-atividade muscular. Provavelmente em função das características do protocolo, observou-se que a maioria dos músculos estudados evidenciou uma tendência de redução na intensidade recrutamento muscular durante a fase de apoio em resposta à fadiga. Observou-se, ainda, uma clara tendência de redução da freqüência mediana para os músculos extensores e flexores da coxa em decorrência da fadiga. Ainda que o efeito da suplementação de creatina sobre os parâmetros eletromiográficos não tenha sido claro, observou-se uma significativa redução da sobrecarga mecânica induzida pelas forças externas em resposta a esta suplementação / The main purposes of this study were to provide a biomechanical and physiological characterization of supramaximal intermittent running during fatigue, and also, to investigate the possible effects of creatine supplementation on the running characterization parameters. To induce fatigue, 8 athletes (years of age=16,3 ± 0,5; height=1,78 ± 0,059 m; weight=70,7 ± 4,16 kg) underwent an intermittent running protocol (i.e. 5 running bouts to exhaustion, interspersed by a 90 s interval) at a fixed load (i.e. 120% of the vVO2max 10% treadmill slope). Ground reaction force, electromyographic signal, heart rate and rate of perceived exertion were obtained at the beginning of the first running bout and at the imminence of exercise interruption due to fatigue on the remaining four bouts. Blood lactate concentration was evaluated prior the beginning of the first running bout and immediately after, 3 and 5 min after the completion of the last running bout. The participants underwent the fatigueinducing protocol under three different conditions: no supplementation, placebo, and creatine supplementation in a single-blind cross-over design. Our results suggest that the subjects experienced a higher external load during fatigue, associated to a consistent increase in muscle pre-activity. It is possible to speculate that the protocol characteristics (i.e. supramaximal running) may have influenced the observed decrease in the muscular activity during fatigue. We have also observed a trend for the decrease in the median frequency for the hip flexors and extensors, possibly influenced by fatigue. Even though no significant effects of creatine supplementation on the electromyographical parameters were observed, a significant decrease in the mechanical overload was observed in response to its supplementation
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"Análise biomecânica do andar de adultos e idosos nos ambientes aquático e terrestre" / Biomechanical anlysis of adults and elderlies walking in water and on land environmentsAna Maria Forti Barela 01 July 2005 (has links)
Andar na água tem sido utilizado como um método alternativo para treinamento e reabilitação. No entanto, há pouca informação sobre as características biomecânicas do andar em piscina rasa. Em se tratando de indivíduos idosos, a escassez é ainda maior. Informações sobre as características biomecânicas do andar nessa condição ambiental é importante para um melhor entendimento da tarefa. Sendo assim, características espaço-temporais, cinemáticas, da força de reação do solo (FRS) e eletromiográficas (EMG) de adultos e idosos andando em piscina rasa (ambiente aquático - AA) e fora da piscina (ambiente terrestre - AT) foram investigadas. Para tanto, dez adultos (21-38 anos) e dez idosos (60-77 anos) andaram no AT e em seguida no AA (nível do processo xifóide do esterno) com velocidades auto-selecionadas e confortáveis. Em termos gerais, a maioria das variáveis espaço-temporais da passada foi diferente entre os ambientes e entre os grupos. Porém, enquanto que a velocidade entre os adultos e idosos foi diferente no AT, os dois grupos apresentaram a mesma velocidade para andar no AA. Os ângulos articulares investigados variaram conforme o ambiente e/ou grupo. A magnitude dos picos da componente vertical da FRS foi menor no AA do que no AT e a componente horizontal ântero-posterior apresentou apenas uma fase de aceleração no AA. Por fim, o padrão de ativação EMG foi diferente entre os ambientes para a maioria dos músculos investigados e a magnitude da atividade EMG dos mesmos foi menor no AA. Os resultados encontrados neste estudo contribuem para um melhor entendimento do andar no AA no contexto de treinamento e reabilitação. / Walking in water has been used as an alternative way for both training and rehabilitation. However, there is little information about the biomechanical characteristics of shallow water walking. In terms of elderly individuals, it is even scarcer. Information about the biomechanical characteristics of walking in this environmental condition is important for a better understanding of this task. In this way, spatial-temporal, kinematics, ground reaction force (GRF), and electromyographic (EMG) characteristics of adults and elders walking in shallow water and on land were investigated. As such, ten adults (21-38 years old) and ten elders (60-77 years old) walked on land and then in shallow water (Xiphsternun water level) with self-selected comfortable walking speeds. In general, most stride spatial-temporal variables were different between both environments and groups. Although walking speed was different between adults and the elderly on land, both groups showed the same walking speed in shallow water. The investigated angle joints varied according to environment and/or group. The magnitude of the vertical GRF peaks was lower in shallow water than on land and the anterior-posterior horizontal GRF showed an acceleration phase only in shallow water. Finally, the EMG activation pattern was different for most investigated muscles and the EMG activity magnitude of those was smaller in shallow water than on land. The results in the present study contribute to a better understanding of this activity in the context of training and rehabilitation.
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Estudo biomecânico da marcha de mulheres idosas ultrapassando obstáculos : efeito da atividade físicaMochida, Lígia Yumi 30 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-30 / Financiadora de Estudos e Projetos / It is known that practicing regular exercises promotes several benefits to elderly individuals. However, no studies have assessed the effects of activity on obstacle negotiation with this population. Therefore, the objective of this research was to study the gait during obstacle negotiation of elderly women who were physically active and physically independent by means of the analysis of biomechanical variables to identify which adaptations are performed by each group when executing a more complex gait task. The sample was comprised of healthy elderly female subjects, in which ten were physically independent (PI) and the other ten were physically active (PA) for more than one year. Two biomechanical tools were utilized: kinematics and dynamometry. The volunteers performed two types of protocols at self-selected speed: unobstructed gait and obstructed gait. The obstacle was positioned in two different manners, one immediately before the force plate (P1) and the other just after the force plate (P2), so the authors could analyze the different phases of the lower limb (primary and secondary approach, and primary and secondary support) during the negotiation of an obstacle. Obstacle height was customized according to the volunteer s lower limb length, and the heights of 10, 20 and 30% were utilized from the verified measure. The order in which the volunteers performed the task was randomized, and each volunteer executed three valid trials to each experimental condition, with the total amount of 21 randomized trials. The analyzed variables were: stride length, toe and heel horizontal distances, toe and heel clearances, hip joint absolute angle, knee and ankle joints relative angles, first and second peak vertical forces, minimum vertical force, relative vertical impulse of the ground reaction force, and support time. The Friedman analysis of variance was applied to detect differences between the tasks, while the Mann-Whitney test was applied to indicate differences between the groups. Type-I Error was controlled with the significance level stipulated below 0.05 to both tests. The statistically significant results did not provide conclusions regarding the effect of physical activity on the gait during obstacle negotiation of elderly women. However, it was observed certain indications that physical activity promoted facilitation when negotiating the imposed perturbations. Perhaps, by analyzing other variables and higher obstacle heights, the differences between the groups may become more apparent. / Sabe-se que a prática regular de exercícios traz inúmeros benefícios para os indivíduos idosos. Contudo, nenhum estudo avaliou seus efeitos na negociação de obstáculos dessa população. Assim, o objetivo desse trabalho foi estudar a marcha durante a negociação de obstáculos de mulheres idosas fisicamente ativas e fisicamente independentes através da avaliação de variáveis biomecânicas, a fim de identificar quais são as adaptações realizadas pelos dois grupos diante de uma tarefa de marcha mais complexa. A amostra foi composta por idosas saudáveis, sendo dez fisicamente independentes (FI) e as outras dez fisicamente ativas (FA) há mais de um ano. Duas ferramentas biomecânicas foram utilizadas: a cinemetria e a dinamometria. As voluntárias efetuaram dois tipos de protocolo em velocidade auto-selecionada: marcha livre e marcha com obstáculo. O obstáculo foi disposto de duas formas diferentes, uma imediatamente antes da plataforma de força (P1) e outra após a plataforma de força (P2), a fim de se analisar as diferentes fases do membro inferior (abordagem primária e secundária e suporte primário e secundário) durante a negociação de obstáculo. A altura do obstáculo foi personalizada, definida de acordo com o comprimento do membro inferior da respectiva voluntária, sendo utilizadas as alturas de 10, 20 e 30% da medida verificada. A ordem para a realização das tarefas foi aleatória e cada participante executou três tentativas válidas para cada condição experimental, totalizando 21 tentativas randomizadas. As variáveis analisadas foram: amplitude da passada, distâncias horizontais do hálux e do calcâneo, distâncias verticais do hálux e do calcâneo, ângulo absoluto do quadril, ângulos relativos do joelho e tornozelo, forças de reação máximas, mínima e impulso vertical relativo da componente ortogonal vertical e tempo de apoio. O teste ANOVA de Friedman foi utilizado para detectar diferenças entre as tarefas, enquanto o teste de Mann-Whitney foi utilizado para apontar diferenças entres os dois grupos. O Erro Tipo- I foi controlado com nível de significância menor que 0,05 para ambos os testes. Os resultados estatisticamente significativos não forneceram conclusões a respeito do efeito da atividade física na marcha durante a negociação de obstáculos de mulheres idosas. Contudo, pode-se verificar alguns indícios de que sua prática promoveu uma facilitação na ultrapassagem das perturbações impostas em idosas. Talvez, com a seleção de outras variáveis e com a utilização de alturas mais elevadas de obstáculo as diferenças entre os grupos tornem-se mais evidentes.
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Caracterização das respostas dinâmicas da corrida com calçados esportivos em diferentes estados de uso / Characterization of the dynamic answers of running shoes in different states of useRoberto Bianco 12 July 2005 (has links)
O objetivo desse estudo é: (a) verificar o efeito do desgaste do calçado na Força de Reação do Solo (FRS) e na distribuição de pressão plantar e (b) verificar a influência do desgaste em calçados de diferentes destinações de uso. Três sujeitos participaram desse estudo, usando cada um quatro calçados de corrida, sendo dois de treinamento (T1 e T2) e dois de competição (C1 e C2). Os calçados foram submetidos ao uso correspondente a 300km. As coletas de dados foram feitas, com o calçado novo e após 100, 200 e 300km de uso, utilizando o sistema Gaitway e o sistema F-Scan. Nos calçados novos, na FRS, a Taxa de Crescimento1 (TC1) foi significativamente maior no calçado C2, do que nos calçados C1 e T2. Na distribuição de pressão plantar, pequena diferença foi observada na Área total (AT) e nos picos de pressão, entre os calçados. Na influência do desgaste nos resultados de grupo, na FRS, o TC1 apresentou valores semelhantes entre as condições Novo e 300km, portanto o choque mecânico não se alterou. Na fase ativa da FRS, oscilações pequenas foram observadas e atribuídas a possíveis variações naturais do movimento, conforme descrito por SERRÃO (1999) e WINTER (1991). Na distribuição de pressão, a AT apresentou um aumento significativo da condição Novo, para as demais condições de uso. O aumento da área foi atribuído à possível compactação do calçado, sendo que essa alteração justificaria a crença de que o calçado novo precise ser amaciado. Entre os picos de pressão analisados, apenas o Pico de Pressão do Antepé (PPA) apresentou diminuição significativa nos valores, da condição Novo para os 300km. Observou-se que após o desgaste imposto, o estresse mecânico se manteve ou se apresentou menor que nas condições iniciais. Na análise da influência do desgaste nos diferentes calçados, para TC1, as diferenças que inicialmente eram significativas tornaram-se não significativas, a partir dos 200km, entre os calçados C1, C2 e T2. Os parâmetros da fase ativa foram pouco influenciados, porém influenciados de forma distinta pelo desgaste, nos calçados analisados. Na distribuição de pressão plantar, a área de contato foi influenciada de forma distinta em cada calçado. Nos picos de pressão plantar, grandes variações foram observadas, porém não atribuíveis ao desgaste promovido no calçado. Conclui-se que o desgaste, correspondente a 300km, pouco alterou o choque mecânico e o estresse mecânico nos calçados analisados. Por meio da destinação de uso, não é possível prever a resposta de calçados de treinamento e de competição ao indivíduo, nem supor que a durabilidade do calçado de competição seja menor do que a do calçado de treinamento / The objective of this study is: (a) to verify the effect of footwear usage on the Ground Reaction Force (GRF) and on the Plantar Pressure Distribution and (b) to verify the influence of usage in footwear of different destinations of use. Three subjects had participated of this study, each one received four running shoes, two of them are designated for training regimen (T1 and T2) and two of them for competition (C1 and C2). The footwears were used for 300km. The data collections were made in four different moments, with new footwear and after 100, 200 and 300km of use, using the Gaitway system and the F-Scan system. When footwear was new, the Loading Rate1 (LR1) was significantly higher in footwear C2, than in the footwears C1 and T2. Analyzing plantar pressure distribution, small differences were observed in the Total Contact Area (TCA) and in the peak of pressure, between the footwears. In the analysis of the different usage stages, the LR1 presented similar values between the conditions New and 300km, therefore the mechanical shock did not enhanced. In the active phase of the GRF, small oscillations were observed and attributed to the possible natural variations of the movement itself, as described before by SERRÃO (1999) and WINTER (1991). In pressure distribution, the TCA showed a significant increase from the New condition, for the other conditions of use. The increase of contact area was attributed to the possible compactation of the footwear?s material, if so this would justify the belief that the new footwear needs to be softened. Considering all peak pressure variables, only Forefoot Peak Pressure (FPP) presented significant reduction in its values, from the New condition for 300km. Therefore it could be assumed that after corresponding usage of 300km, the mechanical stress remained the same or decreased compared with the earlier conditions of use. The shoes of different destinations when analyzed through the conditions, showed that the differences for LR1 that initially were significant had become not significant, from 200km, between the footwear C1, C2 and T2. In the pressure peaks plantar, great variations had been observed, however not attributable to the usage. The conclusion is that usage, correspondent 300km, has little effect on mechanical shock and on mechanical stress on the footwear analyzed in this study. By means of the use destination, it is not possible to foresee the answer of footwear to the individual, nor to assume that the durability of the footwear are worse in competition shoes than in training shoes
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"Influência da mochila em parâmetros dinâmicos, cinemáticos e fisiológicos da locomoção de carteiros pedestres" / DYNAMICS, KINEMATICS AND PHYSIOLOGICALS EFFECTS OF USING DIFFERENTS TYPES OS MAILBAGSGermano Mongeli Peneireiro 11 April 2006 (has links)
O objetivo deste estudo foi determinar a influência das características de três tipos de mochila através de parâmetros biomecânicos e fisiológicos selecionados. Foram voluntários 49 carteiros (30±7 anos, 1,74±0,62 m e 72,6±11,8 kg), que utilizaram 3 tipos de mochilas: mochila lateral simples (MLS), mochila lateral com cinto pélvico (MLCP) e mochila dupla com cinto pélvico (MDCP). Os sujeitos andaram durante 10 minutos sobre esteira rolante Trotter instrumentada com duas plataformas de força de reação do solo Kistler, utilizando um analisador de gases que analisou os gases expirados. As variáveis cinéticas da locomoção apresentaram diferenças significativas entre as mochilas. As variáveis cinemáticas não mostraram diferenças significativas. A ventilação apresentou diferenças entre MLCP (23,2±5,4 L · min-1) e MLS (22,5±5,0 L · min-1) e MDCP (22,3±4,8 L · min-1) e o consumo de oxigênio apresentou diferenças entre MDCP (14,6±4,1 mL · kg-1 · min-1) e MLS (15,1±3,6 mL · kg-1 · min-1) e MLCP (15,2±4,3 mL · kg-1 · min-1). Os dados dinâmicos apontaram para benefícios do uso da MLS, e os dados fisiológicos apontaram para benefícios do uso da MDCP. Embora os dados tenham apresentado diferenças estatísticas, estas não foram de magnitudes representativas, assim, a MDCP parece induzir maior demanda metabólica e a MLS menor estresse físico. / The aim of this study was to determine the influence of the satchel construction characteristics in selected biomechanical and physiological parameters during the accomplishment of the locomotion of mailmen pedestrians. 49 mailmen had been voluntary (30±7 years, 1.74±0.62 m and 72.6±11.8 kg), which had used 3 types of satchels, simple lateral satchel (MLS), lateral satchel with pelvic belt (MLCP) and double satchel with pelvic belt (MDCP). The subjects had walked 10 minutes on Trotter treadmill instrumented with two Kistler force platforms, using a gas analyzer that made analyzes of the exhaled gases. Fy1 presented differences between MLS (1.35±0.10) and MLCP (1.37±0.11) and MDCP (1.37±0.10), like others FRS parameters. The step and strike lengths had not been sensible to the different satchels. The VE presented differences between MLCP (23.2±5.4 L · min-1) and MLS (22.5± 5.0 L · min-1) and MDCP (22.7±4.8 L · min-1) and the VO2, presented differences between MDCP (14.6± .1 mL · kg-1 · min-1) and MLS (15.1±3. 6 mL · kg-1 · min-1) and MLCP (15.2±4.3 mL · kg-1 · min-1). The dynamic data had pointed to benefits using MLS, but the physiological data had indicated to benefits using MDCP. Although the data have presented statistical differences, but these had not been representative magnitudes, thus, the MDCP seems to induce bigger metabolic demand and MLS the lesser physical stress.
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