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Width and ecogenicity of the diaphragm right crus in patients with gastroesophageal reflux disease / Medida da espessura e ecogenicidade do ramo direito do diafragma crural em pacientes com doenÃa do refluxo gastroesofÃgico

Rivianny Arrais Nobre 27 August 2014 (has links)
Width and ecogenicity of the diaphragm right crus in patients with gastroesophageal reflux disease. RIVIANNY ARRAIS NOBRE. Tese (Doutorado). Programa de PÃs-GraduaÃÃo Stricto Sensu em CiÃncias MÃdicas. Orientador: Professor Doutor Miguel Ãngelo Nobre e Souza. Gastroesophageal reflux disease (GERD) patients may be better identified by the inspiratory pressure of the lower esophageal sphincter (LES), which is lower, than the expiratory one, and symptoms may be alleviated by inspiratory muscle training. Three groups of human volunteers were selected for this study. Twenty patients with reflux esophagitis (ESOPHAGITIS), nine patients with symptoms of GERD but no esophagitis (NES), and eleven asymptomatic volunteers (Control Group). The volunteers answered GERD and quality-of-life related questionnaires, and underwent endoscopic ultrasound examination and high resolution manometry. The main goal was to study the gastroesophageal junction (GEJ) and the crural diaphragm (CD) in particular (right crus). The width of the CD right crus was measured in millimeters. A standard segment of the CD was analyzed for the average grey intensity of its pixels, and this was taken for ecogenicity. The CD width was thinner in the ESOPHAGITIS group relative to Controls (CD width mean: 3.45  0.24 mm versus 5.19  0.48 mm, p = 0.0077). CD ecogenicity was greater in the ESOPHAGITIS patients relative to Controls (mean ecogenicity: 32.38  2.45 versus 18.35  2.53, p = 0.0009). These findings suggest that some ESOPHAGITIS patients may have an atrophic CD with a greater fat or fibrosis content. There is a decreasing CD width across the ESOPHAGITIS, NES, and control groups. However, this finding was only significant between the ESOPHAGITIS and the Controls. The LES average pressure during resting was similar between the ESOPHAGITIS and Control groups. However, the LES minimal respiratory pressure, IRP, the LES maximal residual pressure, the mean wave amplitude at 3 and 7 cm above the LES, and the maximal DCI were smaller in the ESOPHAGITIS patients relative to controls. The more heartburn bothered the ESOPHAGITIS patients the thinner was the CD width (r = -0.5559, p = 0.0166). The findings of this study point to a possible CD atrophy in some patients with reflux esophagitis. These are in accordance with previous functional studies and set the stage for new studies about GERD physiopathology and the relationship between the diaphragm and esophageal diseases. / Medida da espessura e ecogenicidade do ramo direito do diafragma crural em pacientes com doenÃa do refluxo gastroesofÃgico. RIVIANNY ARRAIS NOBRE. Tese (Doutorado). Programa de PÃs-GraduaÃÃo Stricto Sensu em CiÃncias MÃdicas. Orientador: Professor Doutor Miguel Ãngelo Nobre e Souza. Pacientes com doenÃa do refluxo gastroesofÃgico (DRGE) podem ser melhor diferenciados pela pressÃo inspiratÃria do esfÃncter esofÃgico inferior (EEI), que à menor, que pela expiratÃria, e seus sintomas podem ser aliviados pelo treinamento muscular inspiratÃrio. Neste estudo em seres humanos, foram selecionados trÃs grupos de voluntÃrios. Um com DRGE com esofagite composto de 20 pacientes, outro com sintomas de RGE sem esofagite (NES), com 9 pacientes e outro de pessoas assintomÃticos (Grupo Controle), com n=11. Os voluntÃrios responderam questionÃrios de sintomas e de qualidade de vida relacionados a DRGE, e se submeteram a ecoendoscopia e manometria de alta resoluÃÃo, com o objetivo principal de estudar a junÃÃo esofagogÃstrica (JEG), em particular o diafragma crural (DC). A espessura do ramo direito do DC foi medida em milÃmetros. A intensidade mÃdia de cinzas dos pixel de um segmento padronizado do DC foi considerado como a ecogenicidade. A espessura do ramo direito do diafragma crural foi menor no grupo ESOFAGITE que nos controles (mÃdia do diafragma crural = 3,45  0,24 mm no grupo ESOFAGITE e 5,19  0,48 mm no grupo controle com p=0,0077). A ecogenicidade do DC foi maior no grupo ESOFAGITE que nos controles (mÃdia desta medida neste grupo foi 32,38  2,45 e 18,35  2,53 no grupo controle, p=0,0009). Estes achados sugerem um mÃsculo atrÃfico e com maior teor de outros tecidos como gordura ou fibrose em alguns voluntÃrios com DRGE e esofagite associada. Quando os trÃs grupos de estudo foram comparados (ESOFAGITE, NES e Controle) observou-se diminuiÃÃo progressiva na espessura, porÃm, mantendo-se diferenÃa significante somente entre o grupo ESOFAGITE e controle. Na manometria esofÃgica, a pressÃo basal mÃdia do esfÃncter esofagiano inferior nÃo teve diferenÃa estatÃstica, porÃm isto foi observado na pressÃo respiratÃria mÃnima do EEI, no IRP, na pressÃo residual mÃxima do EEI, na amplitude distal e no DCI mÃximo entre os grupos ESOFAGITE e controle, sendo menores nos primeiros. Com relaÃÃo aos sintomas, o grau de incÃmodo da pirose correlacionou-se negativamente com a espessura do diafragma crural (r = -0,5559, p = 0,0166). Os achados deste estudo indicam uma possÃvel atrofia do diafragma crural em alguns pacientes com esofagite de refluxo. Isto està de acordo com estudos funcionais prÃvios e abre uma ampla perspectiva de estudo da fisiopatologia da DRGE e a influÃncia do diafragma em doenÃas esofÃgicas.
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Sintomas dispÃpticos e retardo do esvaziamento gÃstrico de sÃlidos em pacientes com doenÃa de Crohn em remissÃo / Dispeptic symptoms and delayed solid gastric emptying in patients with inactive crohnâs disease

Ana Carolina Mello NÃbrega 11 November 2011 (has links)
nÃo hà / Estudos demonstraram que pacientes com doenÃa de Crohn apresentam sintomas dispÃpticos com mais freqÃÃncia do que a populaÃÃo geral. Alguns desses sintomas podem estar relacionados a algum grau de distÃrbio de motilidade. Nossos objetivos foram investigar se hà retardo no esvaziamento gÃstrico de sÃlidos em pacientes com doenÃa de Crohn em remissÃo e determinar se hà correlaÃÃes entre esvaziamento gÃstrico e sintomas dispÃpticos nesta patologia. Vinte e seis pacientes com doenÃa de Crohn em remissÃo, ou seja, com Ãndice de atividade de doenÃa de Crohn (Crohnâs Disease Activity Index â CDAI)<150 foram submetidos a um teste de esvaziamento gÃstrico por teste respiratÃrio usando o 13C-Ãcido octanÃico ligado a uma refeiÃÃo sÃlida e responderam a um questionÃrio (QuestionÃrio Porto Alegre de Sintomas DispÃpticos) que avalia quantitativamente os sintomas dispÃpticos. A partir daà os pacientes foram divididos em dois grupos: sem dispepsia (total de escores < 6) e com dispepsia (total de escores &#8805; 6). O grupo controle foi composto por 14 voluntÃrios saudÃveis, que tambÃm realizaram teste de esvaziamento. Pacientes com doenÃa de Crohn apresentaram t 1/2 e t lag significativamente mais prolongados (p<0,05) do que os controles. AlÃm disso, pacientes com doenÃa de Crohn e dispepsia tiveram significativo retardo esvaziamento gÃstrico (p<0,05), quando comparados aos pacientes sem sintomas dispÃpticos. Quando o padrÃo de sintomas individuais foi analisado, somente o sintoma vÃmito foi significativamente associado com o retardo no esvaziamento gÃstrico (p<0,05). Quanto à presenÃa de retardo no esvaziamento gÃstrico de sÃlidos, nÃo houve diferenÃa entre os subgrupos de pacientes em relaÃÃo ao gÃnero, ao escore CDAI, localizaÃÃo da doenÃa, comportamento da doenÃa (obstrutivo/nÃo-obstrutivo) ou cirurgia gastrointestinal anterior. PorÃm, foi observado que os pacientes do grupo sem dispepsia fizeram uso de imunossupressores numa proporÃÃo significativamente maior (p <0,05) que os pacientes do grupo com dispepsia. Em conclusÃo, a presenÃa de retardo no esvaziamento gÃstrico de sÃlidos em pacientes com doenÃa de Crohn em remissÃo parece estar associada com sintomas dispÃpticos, particularmente com o sintoma vÃmito, mesmo sem evidÃncia de obstruÃÃo gastrointestinal. / Patients with Crohnâs disease have been shown to present dyspeptic symptoms more frequently than the general population. Some of these symptoms could be related to some degree of motility disorders. Our objectives were to investigate whether gastric emptying of solids in patients with inactive Crohnâs disease is delayed and to determine the relationships between gastric emptying and dyspeptic symptoms in inactive Crohnâs disease. Twenty-six patients with inactive Crohnâs disease, as defined by a Crohnâs Disease Activity Index (CDAI) < 150, underwent a gastric emptying test by breath test using 13C octanoic acid coupled to a solid meal and answered a validated questionnaire (The Porto Alegre Dyspeptic Symptoms Questionnaire) to assess dyspeptic symptoms. Patients were divided in two groups: without dyspepsia (total score < 6) and with dyspepsia (total score &#8805; 6). The control group was composed by 14 healthy volunteers age and sex matched. Patients with Crohnâs disease had a significantly longer t 1/2 and t lag (p<0.05) than the controls. Crohnâs disease patients with dyspepsia had significantly (p<0.05) delayed gastric emptying when compared to patients without dyspeptic symptoms. When the individual symptom patterns were analyzed, only vomiting was significantly associated with delayed gastric emptying (p<0.05). There was no difference between the subgroups of patients with respect to gender, CDAI scores, disease location, clinical behavior (obstructive/obstructive) or previous gastrointestinal surgery. However, it was observed that patients in the group without dyspepsia were treated with immunosuppressants (azatioprina/6-MP) in a proportion significantly higher (p <0.05) than patients in the group with dyspepsia. In conclusion, delayed gastric emptying in inactive Crohnâs disease patients seems to be associated with dyspeptic symptoms, particularly vomiting, even without any evidence of gastrointestinal obstruction.
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Impacto de um programa de reabilitaÃÃo pulmonar de 12 semanas na funÃÃo cognitiva de portadores de doenÃa pulmonar obstrutiva crÃnica / Impact of a pulmonary rehabilitation program of 12 weeks in cognitive function of patients with chronic obstructive pulmonary disease

Cyntia Maria Sampaio Viana 21 December 2010 (has links)
nÃo hà / A reduÃÃo da funÃÃo cognitiva nos pacientes com DPOC faz parte das comorbidades dessa doenÃa, podendo chegar a uma incidÃncia de atà 77%. As principais Ãreas de disfunÃÃo cognitiva aparecem em atenÃÃo, memÃria, funÃÃo executiva e motora. Entre os possÃveis tratamentos para melhora da cogniÃÃo em pacientes portadores de DPOC estÃo os programas de exercÃcios fÃsicos e a reabilitaÃÃo pulmonar, que vÃm mostrando na literatura papel importantes, porÃm com resultados conflitantes. O objetivo do estudo foi avaliar o comportamento da cogniÃÃo em pacientes portadores de DPOC apÃs programa de reabilitaÃÃo pulmonar de 12 semanas.O estudo constituiu um ensaio clÃnico de sÃries temporais. Os pacientes selecionados eram portadores de DPOC, com idade entre 40 e 75 anos e estÃdio segundo o GOLD II a IV, sem comorbidades graves, alfabetizados, encaminhados ao programa de reabilitaÃÃo pulmonar do Hospital de Messejana Carlos Alberto Studart Gomes, no perÃodo de novembro de 2008 a janeiro de 2010. Os pacientes realizaram testes neuropsicolÃgicos para a avaliaÃÃo da cogniÃÃo com psicÃlogo treinado, antes e apÃs o programa de reabilitaÃÃo pulmonar, que teve duraÃÃo de trÃs meses. O grupo controle foi composto de pacientes saudÃveis, submetidos aos mesmos critÃrios de exclusÃo do grupo DPOC, com idade entre 40 e 75 anos, alfabetizados, e foi usado para comparar a cogniÃÃo basal entre os grupos. Os pacientes com DPOC foram estratificados de acordo com caracterÃsticas sociodemogrÃficas e carga tabÃgica em: Grupo masculino vs Grupo feminino; Idade: < 65 anos vs &#8805; 65 anos; NÃvel educacional: < 8 anos de estudo vs &#8805; 8 anos de estudo; Carga tabÃgica: < 50 maÃos/ano vs &#8805; 50 maÃos/ano. Na anÃlise estatÃstica a associaÃÃo entre as variÃveis independentes e as mudanÃas nos escores das variÃveis dependentes (testes cognitivos) foi realizada pelo teste de regressÃo linear longitudinal aleatÃrio, p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Foram incluÃdos 34 pacientes, sendo 17 (50%) do sexo masculino e 17 (50%) do sexo feminino. A mÃdia de idade foi de 65Â7anos. A gravidade pelo GOLD foi assim observada: II (32,4%), III (44,1%) e IV (23,5%). Quanto à instruÃÃo, 29 (85,3%) participantes apresentaram baixo grau (< 12 anos de estudo) e 5 (14,7%) alto grau (>12 anos de estudo). A mÃdia do VEF1 foi de 0,96Â0,41. Quanto aos testes cognitivos basais, os pacientes com DPOC apresentaram pior desempenho em teste de fluÃncia verbal, teste de Aprendizagem Auditivo-verbal de Rey e teste de trilhas parte B. Em relaÃÃo à avaliaÃÃo da cogniÃÃo pÃs-reabilitaÃÃo pulmonar, houve melhora estatisticamente significante nos testes de aprendizagem Auditivo-verbal de Rey (RAVLT), que diz respeito à funÃÃo de memÃria; no teste de Stroop cartÃo 1, referente à atenÃÃo e flexibilidade mental, e no teste de trilhas parte B, que se relaciona com a funÃÃo executiva. Algumas variÃveis independentes tiveram relaÃÃo com a variaÃÃo dos testes cognitivos, apÃs reabilitaÃÃo pulmonar, tais como: o sexo feminino apresentou pior desempenho no teste de Aprendizagem Auditivo-verbal de Rey, comparado ao sexo masculino; a idade teve influÃncia negativa no teste de Aprendizagem Auditivo-verbal de Rey; o nÃvel educacional demonstrou que, quanto menor ele era, pior foi o escore no teste de Stroop; a carga tabÃgica indicou que, quanto maior era, pior foi o desempenho no teste FAS de fluÃncia verbal.Ocorreu melhora na funÃÃo cognitiva de pacientes com DPOC apÃs o programa de reabilitaÃÃo pulmonar de 12 semanas, e esta melhora sofreu influÃncia de variÃveis sociodemogrÃficas. / The reduction of cognitive function in patients with COPD is part of the comorbidities of the disease, reaching an incidence of up to 77%. The main areas of cognitive dysfunction appear in attention, memory, executive function and motor skills. Among the possible treatments to improve cognition in patients with COPD are the physical exercise programs, such as pulmonary rehabilitation, which have shown an important role in literature, even though with conflicting results. Objective: To evaluate the cognition improvement in patients with COPD after 12 weeks of pulmonary rehabilitation program and the influence of patient`s charactheristcs. The study is a clinical trial of time-series. Selected patients were those with COPD, aged between 40 and 75 years old, with GOLD stage II to IV, without severe comorbidities, literate and referred to the pulmonary rehabilitation program of Hospital de Messejana Carlos Alberto Studart Gomes from November 2008 to January 2010. The patients underwent neuropsychological tests to evaluate cognition with trained psychologist, before and after the pulmonary rehabilitation program that lasted three months. Control group of healthy patients with the same exclusion criteria of the COPD group, aged between 40 and 75 years old, literate, was used to compare the basal cognition between the groups. The COPD patients were stratified according to sociodemographic characteristics and tobacco intake in: Male group vs Female group; age <65 years old vs &#8805; 65 years old; Educational level <8 years of study vs &#8805; 8 years of study; Tobacco intake: <50 packs/years vs &#8805; 50 packs/year. Continuous variables were described in the statistical analysis as means and standard deviations and relative frequencies for categorical. Mann-Whitney Test was used for independent samples and Wilcoxon for paired samples. Association between independent variables and changes in dependent variables scores (cognitive tests) was performed by random longitudinal linear regression test. P <0.05 statistically significant. Were included 34 patients, being 17 (50%) males and 17 (50%) female. The mean age was 65  7. The severity by GOLD was: II (32.4%), III (44.1%) and IV (23.5%). As to the degree of education 29 (85.3%) was considered low grade (<12 years of study) and 5 (14.7%) high grade (> 12 years of study). Mean FEV1 was 0.96  0.41. For the control group there were no significant differences in age or educational level in relation to COPD group. Regarding the basal cognitive tests, patients with COPD had worse performance on Verbal Fluency Test, Rey Auditory Verbal Learning Test and Trails Test part B. For the evaluation of cognition after pulmonary rehabilitation, there was statistically significant improvement in Rey Auditory Verbal Learning Test (RAVLT), which concerns the memory function; in the card 1 Stroop Test regarding to attention and mental flexibility and Trails Test part B which relates to executive function. Some independent variables were related to the variance of cognitive tests after pulmonary rehabilitation, as females had a worse performance in the Rey Auditory Verbal Learning Test compared to males; age had a negative influence on the Rey Auditory Verbal Learning Test; the educational level, the lower the worse score on the Stroop Test and the tobacco intake, the higher the worse performance on the FAS verbal fluency test. There was improvement in the cognitive function of patients with COPD after the 12-week pulmonary rehabilitation program, the socio-demographics factors influenced this improvement.
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Envolvimento clÃnico e radiolÃgico da coluna cervical em pacientes com artrite reumatoide / Clinical and radiology involvement of the cervical spine in patients with rheumatoid arthritis

Geisa Maria Evangelista Leal 20 January 2012 (has links)
nÃo hà / Objetivo. Avaliar a prevalÃncia de envolvimento cervical em pacientes com artrite reumatoide (AR) em populaÃÃo do nordeste do Brasil. MÃtodos. Pacientes com diagnÃstico de AR que preencheram critÃrios do ColÃgio Americano de Reumatologia de 1987 foram submetidos a exame fÃsico e avaliaÃÃo laboratorial, incluindo o cÃlculo do Disease Activity Score (DAS28) e do Health Assessment Questionnaire (HAQ). Foram realizadas radiografias de mÃos/punhos, bem como de coluna cervical em incidÃncias anteroposterior (boca aberta) e lateral (em neutro e em flexÃo). O comprimento do pescoÃo foi medido clinicamente e atravÃs de radiografias. Resultados. Foram estudados 119 mulheres e 13 homens; com mÃdias de idade e de duraÃÃo de doenÃa de 52.3 + 12.7 e 10.2 + 6.9 anos, respectivamente; 100 (76.1%) pacientes apresentavam fator reumatoide (FR) positivo. As mÃdias dos escores do DAS 28 e do HAQ foram 3.8  1.2 e 1.14  0.78, respectivamente, enquanto a mÃdia do Ãndice Larsen foi 53.1  30.8; 78% dos pacientes apresentavam Larsen < 80. SubluxaÃÃo atlantoaxial (SAA) foi encontrada em 52 (40%) pacientes, sendo lateral em 28 (21.5%), vertical em 16 (12.3%), anterior em 13 (10%), subaxial em 9 (6.9 %), e posterior em 1 (0.75%) paciente. O uso de drogas modificadoras do curso da doenÃa (DMCD) era irregular e apenas 6% dos pacientes estavam em uso de biolÃgicos, apesar de 17.4 % apresentarem DAS 28 elevado. SubluxaÃÃo foi positivamente associada a maior Ãndice de Larsen. Encontrou-se associaÃÃo entre SAA lateral e maior comprimento do pescoÃo (p = 0.04). ConclusÃo. Apesar do uso irregular de DMARD, os pacientes com AR dessa amostra apresentavam leve dano radiolÃgico, tanto em articulaÃÃes perifÃricas quanto em coluna cervical. Curiosamente, pescoÃo mais curto foi associado a um menor risco de subluxaÃÃo lateral. / Objective. To evaluate the prevalence of cervical spine (CS) involvement in patients with rheumatoid arthritis (RA) living in the northeast of Brazil. Methods. RA patients fulfilling the 1987 American College of Rheumatology criteria underwent physical and laboratory evaluation, including the Disease Activity Score (DAS28) and Health Assessment Questionnaire (HAQ). Hand and wrist radiographs, as well as CS radiographs in anteroposterior (open-mouth) and lateral (in neutral and full flexion) views were obtained. Neck length was measured clinically and radiologically. Results. There were 119 women and 13 men; mean age and disease duration were 52.3 + 12.7 and 10.2 + 6.9 years, respectively; 100 (76.1%) were rheumatoid factor (RF) positive. Mean DAS 28 and HAQ scores were 3.8  1.2 and 1.14  0.78, respectively, whereas Larsenâs index was 53.1  30.8; 78% had a Larsenâs index < 80. Atlantoaxial subluxation was found in 52 (40%) patients, being lateral in 28 (21.5%), vertical in 16 (12.3%), anterior in 13 (10%), subaxial in 9 (6.9 %), and posterior in 1 (0.75%) patient. Use of Disease Modifying Drugs (DMARD) was irregular and only 6% were on biologics, despite 17.4 % presenting high DAS28. Subluxation was positively associated to greater Larsenâs index. Lateral AAS was associated to a longer neck length (p = 0.04). Conclusion. Despite irregular DMARD use, this cohort of RA patients displayed mild radiological damage both in peripheral joints and CS. Curiously, a shorter neck was associated to a lower risk of lateral subluxation.
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Aspectos geoepidemiolÃgicos na artrite idiopÃtica juvenil em uma regiÃo equatorial / GeoepidemiolÃgicos aspects in juvenile idiopathic arthritis in an equatorial region

Samia AraÃjo de Sousa Studart 30 September 2014 (has links)
nÃo hà / A Artrite IdiopÃtica Juvenil (AIJ) representa a doenÃa articular crÃnica mais comum da infÃncia, sendo constituÃda por subtipos heterogÃneos, com apresentaÃÃes clÃnicas especÃficas. SÃo descritos fatores ambientais que poderiam influenciar na diversidade de expressÃo bem como na gravidade das manifestaÃÃes clÃnicas. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influÃncia de fatores ambientais no quadro clÃnico dos pacientes com AIJ. Selecionou-se aleatoriamente 50 pacientes com AIJ atendidos em hospitais de referÃncia. Esses passaram por avaliaÃÃo clÃnica com especialista, inquÃrito epidemiolÃgico e avaliaÃÃo laboratorial. Determinou-se a exposiÃÃo gestacional ou precoce ao tabagismo materno e familiar, o tempo de amamentaÃÃo, a escolaridade em anos dos pais e a faixa salarial familiar, os nÃveis sÃricos de vitamina D (VitD), sendo esses correlacionados com o grau de atividade clÃnica inflamatÃria atravÃs do escore JADAS (Juvenile Arthritis Disease Activity Score), com o nÃvel de incapacidade fÃsica mensurada pelo CHAQ (Childhood Health Assessment Questionnaire) e a presenÃa de deformidades. Predominou o sexo feminino, com idade mÃdia na avaliaÃÃo de 13,42 anos. O subtipo poliarticular fator reumatÃide negativo foi o mais prevalente (32%) e deformidades articulares foram detectadas em apenas 15 pacientes. Houve predomÃnio da faixa salarial entre 1-3 salÃrios, duraÃÃo da amamentaÃÃo menor que trÃs meses, escolaridade dos pais menor que oito anos e exposiÃÃo ao tabagismo materno e familiar em 10 e 18 pacientes respectivamente; o valor mÃdio do CHAQ foi de 0,36 e 28 pacientes nÃo apresentavam incapacidades; a mÃdia do JADAS foi de 9,1Â11; a mÃdia da VitD foi de 31,52 ng/ml, com 50% apresentando nÃveis suficientes. NÃo se observou relaÃÃo entre o grau de atividade clÃnica (JADAS) e os nÃveis da VitD; NÃo se detectou influÃncia significativa dos demais fatores ambientais no quadro clÃnico. Conclui-se que os nÃveis de vitamina D foram suficientes em metade dos pacientes, provavelmente refletindo a maior exposiÃÃo solar secundÃria à localizaÃÃo geogrÃfica do Estado do Cearà prÃxima a linha do Equador; nÃo se observou correlaÃÃo entre VitD e atividade inflamatÃria na AIJ. Os fatores ambientais nÃo influÃram na apresentaÃÃo clÃnica da AIJ nessa pesquisa / The Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA) is the most common chronic disease of childhood, being composed of heterogeneous subtypes with specific clinical presentations. Is described that environmental factors may influence the diversity of expression and the severity of clinical manifestations. The objective of this research was to evaluate the influence of environmental factors on the clinical picture of patients with JIA. Fifty patients with JIA treated at referral hospitals were randomly selected. They underwent clinical evaluation with expert as well as epidemiological investigation and laboratory evaluation. The gestational or early exposure to maternal and family smoking, duration of breastfeeding, parental education in years, family salary range, serum levels of vitamin D (VitD), and these correlated with the degree of clinical inflammatory activity through the JADAS score (Juvenile Arthritis Disease Activity Score), with the level of disability measured by CHAQ (Childhood Health Assessment Questionnaire) and the presence of deformities. Prevailing females and the mean age at assessment was 13,42 years. The rheumatoid factor negative polyarthritis subtype was the most prevalent (32%) and only 15 patients have deformities. There was a predominance of family salary range between 1 and 3 salaries, less than three months of breastfeeding, parents education of less than eight years and exposure to maternal and family smoking on 10 and 18 patients respectively; CHAQ average value was 0,36 and 28 patients were without disability; the JADAS average was 9.1Â11; Vitamin D average was 31,52 ng/ml, with 50% presenting sufficient levels. No relationship between JADAS levels and vitamin D was observed; significant influence of environmental factors on the clinical picture was not detected. It was concluded that vitamin D levels were sufficient in half of the patients, probably reflecting the higher secondary sun exposure to the geographical location of the state of Cearà next the equator; no correlation was found between VitD and inflammatory activity in JIA. Environmental factors did not influence the clinical presentation of JIA in this research.
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Ischemic stroke and "wake-up stroke": relations with obstructive sleep apnea and oxidative stress / Acidente vascular cerebral isquÃmico e âwake-up strokeâ: relaÃÃes com a apneia obstrutiva do sono e com o estresse oxidativo

Deborath Lucia de Oliveira Diniz 29 September 2015 (has links)
nÃo hà / Stroke is the main cause of disability in the world and one of the main causes of death. Among the subtypes of ischemic stroke, there is found the called âwake-up strokeâ (WUS), defined as the ischemic stroke which is perceived by the patients upon waking and that occurs within 20 to 25% of strokes. Some studies show absence of differences between patients that wake up with deficits and patients that developed the deficit along the day. Patients from this subgroup tend to have an unfavorable evolution in relation to the other subtypes, being necessary depth on the study of the etiopathogenic mechanisms. Natural biological factors related to the circadian rhythm such as body temperature, hormonal levels and variability of the cardiac rhythm, among others, influences this process. The Obstructive Sleep Apnea syndrome (OSA) has appointed as an independent risk factor that worsens the prognostic. The study aims to evaluate the clinic-demographic characteristics from the cases with and without WUS e its relations with the OSA and the oxidative stress. Seventy patients, 57.1% being men with age between 32 and 80 years (58.5Â13.3) had been studying. WUS has observed in 24.3% of the patients. Hypertension (67.1%), diabetes (27.1%) and disturb of the lipid metabolism (22.8%) were frequent. Diabetes and previous physical inactivity were more common with WUS (p<0.05). In the total sample, 62.3% of the cases showed mild to moderate stroke (NIHSS<5). Excessive daytime somnolence (SED, Epworth Scale>10) was identified in 20% of the patients. There has not been difference among the groups with and without WUS in relation to the severity of stroke and the somnolence. Patients with somnolence were younger and more physical inactive (p<0.05). The individuals with alcoholism had the highest rate of somnolence (p=0.03). In this study, 29.6% of the cases showed OSA of mild intensity (Apnea and Hypopnea Index â AHI: 5<AHI&#8804;15), and 66.7% showed moderated or severe (15<AHI&#8804;30); among them, 27.8% had severe OSA (IAH>30). The patients with OSA were older and showed large cervical perimeter and higher waist- hip index (p<0.05). It was observed a tendency for a greater severity of OSA on patients with WUS (p=0.05). The patients with WUS showed a tendency for higher levels of TBARS (p=0.05) and lower levels of nitrite (p=0.14). Shortly, approximately 50% of studied patients with ischemic stroke showed moderated/severe OSA. WUS was identified in 25% of the cases, and these patients were younger and diabetes more frequent. It has observed a tendency for a greater occurrence of OSA and high levels of TBARS on patients with WUS. / O Acidente Vascular Cerebral (AVC) à a principal causa de incapacidade no mundo e uma das principais causas de morte. Dentre os subtipos de AVC isquÃmico, encontra-se o chamado wake-up stroke (WUS), definido como o AVC isquÃmico que à percebido pelo paciente ao acordar, e que contam com aproximadamente 20 a 25% dos casos. Os dados de diversos estudos sÃo divergentes quanto à presenÃa de diferenÃas clÃnicas, radiolÃgicas e evolutivas entre os pacientes que acordaram com dÃficits e pacientes que os desenvolveram ao longo do dia, sendo necessÃrio aprofundamento no estudo do mecanismo etiopatogÃnico. Fatores biolÃgicos naturais relacionados ao ritmo circadiano tais como temperatura corporal, nÃveis hormonais, variabilidade do ritmo cardÃaco, entre outros, influenciam este processo. A SÃndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem sido apontada como um fator independente que piora o prognÃstico dos pacientes acometidos pela doenÃa cerebrovascular. O presente estudo tem por objetivo avaliar as caracterÃsticas clÃnico-demogrÃficas dos casos com e sem WUS e suas relaÃÃes com a SAOS e o estresse oxidativo, medido pelos nÃveis de substÃncias reativas ao Ãcido tiobarbitÃrico (TBARS) e nitrito. Foram estudados 70 pacientes sendo 57,1% homens com idade entre 32 e 80 anos (58,5Â13,3). Wake-up stroke foi observado 24,3% dos pacientes. HipertensÃo arterial sistÃmica (67,1%), diabetes (27,1%) e distÃrbio do metabolismo lipÃdico (22,8%) foram as comorbidades mais freqÃentes. Diabetes e sedentarismo foram mais comuns nos casos com WUS (p<0,05). Na amostra total, 62,3% dos casos apresentavam AVC, leve a moderado, (NIHSS<5). SonolÃncia excessiva diurna (SED, Escala de Epworth>10) foi identificada em 20% dos pacientes. NÃo houve diferenÃa entre os grupos com e sem WUS quanto à gravidade do AVC e grau de sonolÃncia. Pacientes com sonolÃncia eram mais jovens e mais sedentÃrios (p<0,05). Os indivÃduos com etilismo tinham maior grau de sonolÃncia (p=0,03). Neste estudo, 29,6% dos casos apresentavam SAOS de leve intensidade (Ãndice de Apneia e Hipopneia - IAH: 5<IAH&#8804;15), e 66,7% apresentavam apneia moderada ou grave (15<IAH&#8804;30); entre eles, 27,8% tinham SAOS grave (IAH>30). Os pacientes com SAOS eram mais idosos e apresentavam maior perÃmetro cervical e maior Ãndice cintura quadril (p<0,05). Observou-se uma tendÃncia para uma maior gravidade da SAOS nos pacientes com WUS (p=0,05). Os pacientes com WUS apresentaram uma tendÃncia para nÃveis mais elevados de TBARS (p=0,05) e nÃveis menores de nitrito (p= 0,14). Em conclusÃo, mais de 50% dos pacientes estudados com AVC isquÃmico apresentavam SAOS moderada/grave. Wake-up stroke foi identificado em 25% dos casos e esses pacientes eram mais jovens, mais sedentÃrios e apresentavam mais diabetes. Observou-se uma tendÃncia para maior ocorrÃncia de SAOS e nÃveis elevados de TBARS nos pacientes com WUS.
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Patients and evaluation with juvenile idiopathic arthritis accompanied the University Hospital in CantÃdio Walter period may 2008 may 2012 / AvaliaÃÃo dos pacientes com artrite idiopÃtica juvenil acompanhados no Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio no perÃodo de maio de 2008 Ã maio de 2012

AntÃnia Celia de Castro AlcÃntara 23 April 2013 (has links)
Juvenile idiopathic arthritis (JIA) is the most common chronic disease of childhood in USA and Europe. In Brazil, there are few epidemiological studies on the specific disease. This is the first study in Northeast Brazil who described the clinical profile, response to treatment with biological drugs and non-biological drugs and adverse events in JIA. Exclusion criteria were secondary causes of chronic arthritis. Two reviews with an average interval of 37 months were conducted: the first at baseline, the second at the end, which was researched treatment given, assessment of disease activity through DAS28 (Disease Activity Score), functional assessment by the CHAQ (Childhood Health Assessment Questionnaire) and joint damage by JADI AM (The Modified Juvenile Arthritis Damage Index). Seventy-four patients were enrolled and 05 were excluded because alternative diagnosis of chronic arthritis. We followed sixtynine: 46 girls and 23 boys. Forty-seven (68.1%) came from the capital, 48 (69.5%) lived with both parents. The mean age at onset was 7.89  3.5 years, the average age of definitive diagnosis 9.70  3.9 years and the time interval between the onset of symptoms and definitive diagnosis 12 months (01-60). At the time of definitive diagnosis, the average number of active joints was 7.7.  4.7, extra-articular manifestations occurred in 43 (62.3%) and joint deformity in 16 (23%), ESR was elevated in 68 (98.5%).The rheumatoid factor was positive in 16 (23.1%) and the Fan in 08 (11.5%). According to the ILAR classification: 23 (33.3%) had polyarticular negative rheumatoid factor, 13 (18.8%) polyarticular positive rheumatoid factor, 18 (26.0%) as oligoarticular (08 persistent and 10 extended), 10 (14.5%) as systemic, 04 (5.8%) with arthritis associated to enthesitis and 01 (1.4%) as psoriatic arthritis. The deformity group showed greater time interval between onset of symptoms and definitive diagnosis (p=0.04) and more active joints at diagnosis compared to those without deformity (p =0.008). The mean DAS28 at the beginning was 5.42  0.77 and 3.25  1.42 at the end. The mean duration of disease at study was 12.4  6.2 years. In 21.97%, CHAQ was zero. Nineteen (27.5%) patients presented JADI AM> 0. During the study, 50.7% used NSAIDs, 17.3%, intraarticular steroid, 82.6% Methotrexate (MTX), Leflunomide (LFN) 62.3%, 28.9% etanercept, 5.7% adalimumab. MTX monotherapy do not sustained low disease activity in most patients; LFN was a safe and effective therapeutic option to MTX monotherapy before initiating biologic therapy. Etanercept was the most widely used biologic after failure with non-organic. The strategy adopted treatment reduced pain, discomfort, and contributed to improving the quality of life of children. / 11 RESUMO Artrite idiopÃtica juvenil à a doenÃa crÃnica mais comum da infÃncia nos paÃses do hemisfÃrio Norte e na Europa. No Brasil, hà poucos estudos epidemiolÃgicos especÃficos sobre a doenÃa. Esse à o primeiro estudo no Nordeste brasileiro que descreveu o perfil clÃnico, a resposta ao tratamento com drogas nÃo biolÃgicas e biolÃgicas e eventos adversos dos pacientes com esse diagnÃstico. CritÃrio de exclusÃo consistiu no diagnÃstico de artrite crÃnica de outra causa definida. Duas avaliaÃÃes com intervalo mÃdio de 37 meses foram realizadas: a primeira no inÃcio do estudo; a segunda ao final, onde foi pesquisado tratamento utilizado, avaliaÃÃo de atividade de doenÃa pelo DAS28 (Disease Activity Score), avaliaÃÃo funcional pelo CHAQ (Childhood Health Assessment Questionaire) e de dano articular pelo JADI AM (The modified Juvenile Arthritis Damage Index). Setenta e quatro pacientes foram selecionados, 05 foram excluÃdos devido diagnÃstico alternativo de artrite crÃnica. Sessenta e nove foram seguidos: 46 meninas e 23 meninos. Quarente e sete (68,1 %) procedia da capital, 48 (69,5 %) residia com ambos os pais. A idade mÃdia no inÃcio dos sintomas foi de 7,89  3,5 anos, a idade mÃdia do diagnÃstico definitivo 9,70  3,9 anos e o intervalo de tempo entre o inÃcio dos sintomas e o diagnÃstico definitivo 12 meses (min 01, mÃx. 60). Na Ãpoca do diagnÃstico definitivo, o nÃmero mÃdio de articulaÃÃes ativas foi 7,7.  4,7; manifestaÃÃo extra-articular ocorreu em 43 (62,3 %) e deformidade articular em 16 (23 %); VHS estava elevado em 68 (98,5 %); 08 (11,5 %) apresentavam FAN reagente e 16 (23,1 %) fator reumatoide positivo. De acordo com a classificaÃÃo da ILAR:23 (33,3 %) apresentou o subtipo poli articular soronegativo, 13 (18,8 %) poli articular soropositivo, 18 (26,0 %) oligo-articular: 08 (11,6 %), persistente e 10 (14,5 %), estendido; 10 (14,5 %) sistÃmico, 04 (5,8 %) relacionado à entesopatia e 01 (1,4%) a forma psoriÃtica. O grupo com deformidade apresentou maior intervalo de tempo entre o inÃcio dos sintomas e o diagnÃstico definitivo (p=0,04) e mais articulaÃÃes ativas no diagnÃstico comparado ao grupo sem deformidade (p=0,008). A mÃdia do DAS28 no inÃcio foi 5,42  0,77 e no final 3,25  1,42. O tempo de doenÃa mÃdio ao final do estudo foi de 12,4  6,2 anos. Em 21,97 % CHAQ foi igual a zero. Dezenove (27,5 %) pacientes apresentou JADI AM > 0. Durante o estudo 50,7 % utilizou anti-inflamatÃrio nÃo esteroidal, 17,3 % corticoide intra-articular, 82,6 % Metotrexato (MTX), 62,3 % Leflunomida (LFN), 28,9 % etanercepte, 5,7 % adalimumabe. Monoterapia com MTX nÃo sustentou baixa atividade de doenÃa na maioria dos pacientes; LFN foi uma opÃÃo terapÃutica segura e eficaz à monoterapia com MTX antes de iniciar terapia biolÃgica. Etanercepte foi o biolÃgico mais utilizado apÃs falha com nÃo biolÃgicos. A estratÃgia de tratamento adotado reduziu a dor e o desconforto e contribuiu para melhoria da qualidade de vida das crianÃas.
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CaracterizaÃÃo dos distÃrbios Ãcido-base na doenÃa renal crÃnica avanÃada: correlaÃÃo dos seus determinantes com albumina e paratormÃnio / Characterization of acid-base disorders in advanced chronic kidney disease : correlation of their determinants with albumin and parathyroid hormone

Daniele Pinto Vasconcelos 10 October 2014 (has links)
nÃo hà / A doenÃa renal crÃnica (DRC) causa reduÃÃo progressiva no bicarbonato sÃrico. A maioria dos pacientes com acidose metabÃlica associada à DRC apresenta Ãnion gap sÃrico elevado, em razÃo do acÃmulo de Ãnions nÃo mensurados; no entanto, em muitos pacientes, a DRC tambÃm està associada a acidose hiperclorÃmica. De acordo com medidas quantitativas dos distÃrbios Ãcido-base, hipercloremia leva à acidose metabÃlica em virtude da reduÃÃo no Strong Ion Difference (SID). Previamente foi demonstrado que a hipercloremia tem papel na acidose metabÃlica em torno de 43% dos pacientes com DRC. TambÃm à conhecido o fato de que acidose metabÃlica tem efeito deletÃrio na nutriÃÃo e na patogÃnese do hiperparatireoidismo secundÃrio. Diversos estudos demonstram correlaÃÃo de bicarbonato sÃrico com albumina sÃrica e paratormÃnio (iPTH). Neste estudo, foi investigada a diferenÃa na relaÃÃo entre os dois principais componentes da acidose metabÃlica (Ãnions nÃo mensurados e SID reduzido - hipercloremia) com albumina sÃrica e iPTH. Um total de 383 pacientes (57,4% masculinos) foi incluÃdo no estudo, realizado na emergÃncia do Hospital Geral de Fortaleza (Brasil). A maioria destes pacientes (n=333, 87%) tinha acidose metabÃlica e somente 1,8% alcalose metabÃlica. Dos pacientes com acidose metabÃlica, 153/333 (46%) tinham acidose metabÃlica exclusivamente em razÃo de Ãnions nÃo mensurados e 180/333 (54%) um componente hiperclorÃmico (142 com acidose metabÃlica mista - Ãnions nÃo mensurados e hipercloremia â e 38 com acidose metabÃlica hiperclorÃmica pura). Como esperado, pacientes com acidose metabÃlica registravam nÃveis reduzidos de albumina sÃrica (3,5  0,6 vs. 3,2  0,6 g/dL, p=0,026) e iPTH sÃrico mais elevado, quando comparados com o grupo sem acidose (222,8 &#61617; 52.1 vs. 134,2 &#61617; 46.3 pg/mL, p= 0,006). Pacientes com acidose metabÃlica exclusivamente por Ãnions nÃo mensurados tiveram gravidade da acidose similar Ãqueles pacientes com o componente hiperclorÃmico. Albumina sÃrica foi menor em pacientes com acidose metabÃlica exclusivamente por Ãnions nÃo mensurados e iPTH sÃrico foi mais alto naqueles com componente hiperclorÃmico â SID baixo. Uma compreensÃo detalhada dos componentes de acidose metabÃlica pode ajudar aos mÃdicos a identificar melhor e predizer quais pacientes terÃo melhor resposta à terapia em distintas situaÃÃes clÃnicas. / Chronic kidney disease (CKD) is known to cause a progressive reduction in serum bicarbonate levels. Most patients with CKD-associated metabolic acidosis present a high serum anion gap, due to the accumulation of unmeasured anions; however, in other patients, CKD is associated with hyperchloremic acidosis. According to the quantitative approach to acid-base disorders, hyperchloremia can lead to metabolic acidosis due to a reduction in strong ion difference (SID). Hyperchloremia is known to play a role in metabolic acidosis in up to 43% of CKD patients. Metabolic acidosis is detrimental to nutritional status and contributes to the pathogenesis of secondary hyperparathyroidism. Several studies have found serum bicarbonate to be correlated with serum albumin and serum intact parathyroid hormone (iPTH). The purpose of this study was to assess the relationship between each of the two main components of metabolic acidosis (unmeasured anions and reduced SID due to hyperchloremia) and serum albumin and iPTH, respectively. The final sample consisted of 383 patients (57.4% male) from a large emergency hospital (HGF) in Fortaleza (Brazil). The vast majority (n=333, 87%) had metabolic acidosis and only 1.8% had metabolic alkalosis. Among the former, 153/333 (46%) had metabolic acidosis exclusively due to unmeasured anions and 180/333 (54%) had a hyperchloremic component (142 with mixed metabolic acidosis - unmeasured anions and hyperchloremia - and 38 with pure hyperchloremic metabolic acidosis). As expected, patients with metabolic acidosis had reduced serum albumin levels (3.5 &#61617; 0.6 vs. 3.2 &#61617; 0.6 g/dL, p=0.026) and increased serum iPTH levels, in comparison with those without acidosis (222,8 &#61617; 52.1 vs. 134,2 &#61617; 46.3 pg/mL, p=0.006). Acidosis severity was similar in patients with metabolic acidosis exclusively due to unmeasured anions and patients with a hyperchloremic component. Serum albumin levels were lower in patients with metabolic acidosis exclusively due to unmeasured anions, and PTH levels were higher in patients with a hyperchloremic component - reduced SID. A detailed understanding of the components of metabolic acidosis can help establish a diagnosis and identify patients most likely to respond to alkali therapy in different clinical scenarios.
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CaracterizaÃÃo molecular do HIV-1 no estado do CearÃ: perfil de resistÃncia primÃria e subtipo / Molecular characterization of HIV-1 in the state of CearÃ: primary resistance profile and subtype

Ãrico Antonio Gomes de Arruda 08 April 2011 (has links)
MinistÃre de l'Enseignement SupÃrieur et de la Recherche / Os dados sobre a prevalÃncia de resistÃncia primÃria de HIV-1 a antirretrovirais no Brasil mostram grande variaÃÃo. Em 2001 e 2009, na regiÃo Nordeste, a prevalÃncia foi inferior a 5%. NÃo existem dados publicados sobre a prevalÃncia de resistÃncia primÃria do HIV-1, especificamente, no Estado do CearÃ. Com esse objetivo, realizou-se um estudo transversal em pacientes infectados por HIV-1, nÃo expostos à terapia antirretroviral combinada (TARC), no perÃodo de maio de 2008 a maio de 2009. Foram colhidos 10 ml de sangue para o teste genotÃpico de resistÃncia (TRUEGENE HIV-1 GENOTYPING KITÂ), realizado no LaboratÃrio Central (LACEN-CE) e para identificaÃÃo de infecÃÃo recente (Aware BED EIA HIV-1 Incidence TestÂ), realizado no LaboratÃrio de Retrovirologia da Universidade Federal de SÃo Paulo. As sequÃncias foram agrupadas usando-se software da Universidade de Stanford. AnÃlises estatÃsticas foram feitas pelo Epi-Info 6 e SPSS (16.1). Cem pacientes foram recrutados, 98 incluÃdos, 24 excluÃdos e 74 estudados. A idade variou de 8 meses a 67 anos, com mediana de 30,6 anos. Cinquenta e seis eram masculinos; 77% moravam na Capital do Estado ou na regiÃo metropolitana; 86,5% relataram a forma de transmissÃo sexual e a maioria pela relaÃÃo homossexual; 70,3% eram assintomÃticos. O T-CD4+ mediano basal foi de 418,5 e 960 cel/mm3, para indivÃduos com idade &#8805; 18 anos e < 18 anos, respectivamente. A carga viral mediana basal foi de 4,41 e 4,46 log10, para os indivÃduos com idade &#8805; 18 anos e < 18 anos, respectivamente. O subtipo B foi o mais prevalente (85,1%), seguido do subtipo F (8,1%), que esteve mais relacionado com resistÃncia primÃria (p=0,009), e do subtipo C (5,4%). Foram detectados sete casos (6,9%) de infecÃÃes recentes pelo HIV-1 e trÃs deles apresentavam resistÃncia primÃria. A prevalÃncia de resistÃncia primÃria no Estado do Cearà no perÃodo foi de 9,5%. As mutaÃÃes identificadas foram 41L, 67N, 215D, 219Q, 101E e 103N, na transcriptase reversa e 32I, 46I, 54V, 82T e 90M, na protease. / Prevalence of HIV-1 primary resistance to antiretroviral drugs in Brazil has been variable. In 2001 and 2009 such prevalence was lower than 5% in the Northeast region of the country. The lack of studies on the prevalence of HIV-1 antiretroviral primary resistance in the state of Cearà prompted us to conduct a cross-sectional study of HIV-1 infected patients not yet treated with combined antiretroviral therapy. Blood samples were collected for the genotyping resistance test (TRUEGENE HIV-1 GENOTYPING KITÂ) and for the test to identify recent infections (Aware BED EIA HIV-1 Incidence TestÂ). Sequences were grouped using Stanford University software and statistical analyses were done using the packages Epi-Info 6 and SPSS 16.1. Of 100 patients recruited, 98 included, 24 excluded and 74 sudied from May 2008 through May 2009. The age ranged from 8 months to 67 years old, with 30.6 years of median age. Fifty six patients were males, 77% of them lived in the capital city of Fortaleza or metropolitan region, 86.5% reported sex as the most likely form of acquiring HIV, and the majority of them were men who have sex with men. Of the studied patients, 70.3% were asymptomatic and the median CD4+ count at baseline was 418.5 and 960/mm3 for subjects &#8805; 18 and < 18 years old, respectively. Median viral load at baseline was 4.41 and 4.46 log10 for subjects &#8805; 18 and < 18 years old, respectively. HIV subtype B was the most prevalent (85.1%), followed by subtype F (8.1%), which was significantly more related with primary resistance (p=0,009), and then subtype C (5.4%). Only 7 cases (6.9%) of recent HIV-1 infections were detected, but in 3 of them the virus was primarily resistant. The prevalence of HIV-1 antiretroviral primary resistance in the state of Cearà in the study period was 9.5%. The identified HIV mutations were 41L, 67N, 215D, 219Q, 101E and 103N in the reverse transcriptase region; and 32I, 46I, 54V, 82T and 90M in the protease region.
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InvestigaÃÃo dos mecanismos de aÃÃo do Ãcido &#593;-lipÃico em um modelo animal de mania induzida por anfetamina / Investigation of the mechanisms of action of &#593;-lipoic acid in an animal model of mania induced by amphetamine

Camila Dantas Medeiros 13 December 2013 (has links)
nÃo hà / O transtorno afetivo bipolar (TAB) à um transtorno crÃnico, prevalente e associado a risco aumentado de suicÃdio. A fisiopatologia do TAB permanece incerta. Variados estudos apontam para o envolvimento do estresse oxidativo na neurobiologia do TAB. O Ãcido &#945;- lipÃico (AAL) vem sendo testado em diversas patologias do sistema nervoso central por possuir atividades antioxidantes diversas, como: quelante de metais, regenerador de antioxidantes endÃgenos e neutralizador de espÃcies reativas do oxigÃnio. O AAL apresentou efetividade e seguranÃa em diversos ensaios prÃ-clÃnicos e clÃnicos de patologias associadas a danos oxidativos, como a neuropatia diabÃtica e lesÃes de isquemia-reperfusÃo. Um dos modelos animais de mania aguda mais amplamente caracterizado à o da hiperatividade locomotora induzida por d-anfetamina (d-ANF). Trabalhos anteriores mostram que fÃrmacos estabilizadores do humor, como lÃtio e valproato podem reverter e prevenir o aumento da atividade locomotora induzida por d-ANF. Diversas evidÃncias demonstram que o TAB està associado a um aumento do estresse oxidativo. Como o AAL apresenta atividade antioxidante e nÃo tinha sido estudado no TAB, o presente estudo objetivou testar os efeitos no AAL na reversÃo e prevenÃÃo da mania induzida por d-ANF em camundongos. No protocolo de reversÃo, camundongos adultos receberam primeiramente d-anfetamina (d-ANF) 2mg/kg, intraperitonealmente (i.p.) ou salina por 14 dias. Entre os dias 8 e 14, os animais receberam AAL a 50 ou 100 mg/kg oralmente, lÃtio (Li) 47,5 mg/kg i.p., ou salina. No protocolo de prevenÃÃo, os camundongos foram prÃ-tratados com AAL, Li ou salina antes da administraÃÃo de d-ANF. A atividade locomotora foi avaliada com o teste comportamental campo aberto. A atividade da superÃxido dismutase (SOD), os nÃveis de glutationa reduzida (GSH) e substÃncia reativa ao Ãcido tiobarbitÃrico (TBARS) foram avaliados no cÃrtex prÃ- frontal (CPF), hipocampo (HC) e corpo estriado (CE). Em adiÃÃo, os nÃveis de fator neurotrÃfico derivado do cÃrebro (BDNF) foram mensurados no HC. O AAL e o Li preveniram e reverteram o aumento da atividade locomotora induzida pela d-ANF. No modelo de prevenÃÃo, o AAL e o Li quando coadministrados com d-ANF preveniram o aumento da atividade da SOD induzida pela d-ANF no HC e CE, respectivamente; o AAL e o Li preveniram a alteraÃÃo do GSH no HC e a formaÃÃo de TBARS em todas as Ãreas do cÃrebro estudadas. No modelo de reversÃo, o AAL reverteu a diminuiÃÃo da atividade da SOD no CE. A formaÃÃo de TBARS foi revertida pelo AAL e o Li em todas as Ãreas cerebrais mencionadas. Adicionalmente, o AAL reverteu a diminuiÃÃo dos nÃveis de BDNF e GSH no HC. Conclusivamente, os resultados apresentados demonstraram que o AAL, similarmente ao Li, à efetivo em reverter e prevenir alteraÃÃes comportamentais e neuroquÃmicas induzidas pela d-ANF, fornecendo base para o desenvolvimento de ensaios clÃnicos que investiguem o possÃvel efeito antimanÃaco do AAL. / Bipolar disorder (BD) is a chronic disorder, prevalent and associated with increased risk of suicide. The pathophysiology of BD remains uncertain. Several studies point to the involvement of oxidative stress in its neurobiology. The &#945;-lipoic acid (AAL) has been tested in several pathologies of the central nervous system once it has different antioxidant activities, such as: metal chelator, regenerating endogenous antioxidants and neutralizing reactive oxygen species. The AAL showed effectiveness and safety in various preclinical and clinical studies with diseases associated with oxidative damage, such as diabetic neuropathy and ischemia-reperfusion. One of the animal models of acute mania that is best characterized nowadays is the locomotor hyperactivity induced by d-amphetamine (d-ANF). Previous studies show that mood stabilizers such as lithium and valproate can reverse and prevent the increase in locomotor activity induced by d-ANF. Many evidences show that BD is associated with increased oxidative stress. As AAL has antioxidant activity and had not been studied in BD yet, the present study aimed to test the effects of AAL in the reversal and prevention of mania induced by d-ANF in mice. In the reversal protocol, adult mice first received d- amphetamine (d-ANF) 2mg/kg intraperitoneally (i.p.) or saline for 14 days. Between day 8 and 14 animals received AAL 50 or 100 mg / kg orally, lithium (Li) 47.5 mg / kg i.p. or saline. In the prevention protocol, mice were pretreated with AAL, Li or saline before administration of d-ANF. The locomotor activity was assessed using the open field behavioral test. The activity of superoxide dismutase (SOD), the levels of reduced glutathione (GSH) and thiobarbituric acid reactive substance (TBARS) were evaluated in the prefrontal cortex (CPF), hippocampus (HC) and striatum (CE). In addition, the levels of brain-derived neurotrophic factor (BDNF) were measured in the HC. AAL and Li prevented and reversed the increase in locomotor activity induced by d-ANF. In the prevention model, the AAL and Li when co- administered with d-ANF prevented the increase of SOD activity induced by d-ANF in HC and CE, respectively; AAL and Li prevented the alteration of GSH levels in HC and TBARS formation in all brain areas investigated. In the reversal model, AAL reversed the decrease in SOD activity in CE. The formation of TBARS was reversed by AAL and Li in all brain areas mentioned. Additionally, AAL reversed the decreased levels of BDNF and GSH in HC. Conclusively, the results showed that the AAL, similarly to Li, is effective in reversing and preventing behavioral and neurochemical changes induced by d-ANF, providing the basis for the development of clinical trials to investigate the AALâs possible antimanic effects.

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