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Sistema de assentamento proto-Jê meridional no Alto Rio Canoas / Southern Proto-Jê Settlement System in Upper Canoas River

Silva, Bruno Labrador Rodrigues da 13 December 2018 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo compreender as relações sistêmicas de ocupação dos grupos proto-Jê Meridionais no alto vale do rio Canoas, região que abrange o município de Urubici, localizado no planalto sul de Santa Catarina. Para elaborar um modelo de organização e uso do espaço buscou-se reconstruir as associações temporais, materiais e espaciais entre os assentamentos, observando-se as diferentes inserções no relevo e suas estruturas internas, considerando-se a variedade de usos sociais, culturais e simbólicos. O estudo da bibliografia arqueológica e etno-histórica foi somado a etapas de campo com prospecção e escavação, análises do material arqueológico, e geoprocessamento de dados. Foi constatada uma ocupação proto-Jê de longa duração, um uso intenso das áreas mais baixas do vale do rio Urubici e do rio Canoas, além da contemporaneidade de diferentes tipos de sítios. Informações que forneceram bases para discussões em torno da territorialidade, mobilidade e cronologia de ocupação das populações que habitaram a região. / The present work aims to understand the systemic relations in the settlements at the upper valley of the Canoas River by the proto-Jê southern groups, a region that covers the municipality of Urubici, located at the southern plateau of Santa Catarina. To elaborate a model that would encompass the organization and use of space, a reconstruction of the temporal, material and spatial relations between settlements were carried out, observing the different topographic locations and internal structures of the sites, considering the variety of social, cultural and symbolic uses. After the study of the archaeological and ethno-historical bibliography along with field work, that included prospecting and excavation, archaeological material analysis, and geoprocessing of data, a long-term proto-Jê occupation was registered, as well as an intense use of the lower areas of the Urubici River valley and the Canoas River, in addition to the contemporaneity of different types of sites. This provided the bases for a discussion about the territoriality, mobility and chronology of settlements of the populations that inhabited the region.
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Exílios meridionais : o degredo na formação da fronteira sul da América portuguesa (Colônia do Sacramento, Rio Grande de São Pedro e Ilha de Santa Catarina, 1680-1810)

Lessa, Aluísio Gomes January 2016 (has links)
Este trabalho está centrado na investigação do papel que sujeitos enviados para a fronteira meridional da América Portuguesa, como forma de punição por algum crime que haviam cometido em alguma outra parte do Império Português, tiveram na incorporação deste novo território aos domínios lusitanos, o que se iniciou a partir da fundação da Colônia do Sacramento. Para isso, primeiramente se apresenta como o envio de degredados se entrelaçava aos avanços territoriais portugueses em direção ao Rio da Prata, verificando-se sua presença e utilização por parte das autoridades tanto em Sacramento como no Rio Grande de São Pedro e também na Ilha de Santa Catarina – as três regiões que compõem aquilo que se considerou neste trabalho como esta fronteira meridional. Ao mesmo tempo, observa-se por meio do degredo o funcionamento das próprias justiças locais nesta fronteira em formação, na medida em que ela não apenas acolhia os condenados vindos do Reino ou do Rio de Janeiro, por exemplo, mas também condenava seus moradores ao exílio penal para regiões distantes. Além dessa análise, centrada sobretudo nos usos políticos do sistema de degredo e seus objetivos expansionistas, este trabalho também contempla a análise dos sujeitos desta prática: os próprios degredados. Assim, também se apresenta uma análise dos crimes por eles cometidos e das concepções de criminalidade presentes naquela sociedade, bem como dos lugares ocupados por esses indivíduos nas hierarquias daquele mundo de Antigo Regime, por meio da análise de suas classificações de cor, suas ocupações, seu sexo, estado civil e faixa etária. Todos estes são elementos que permitem avançar na definição de quem eram esses degredados e de que forma essas características definiam sua presença na fronteira meridional e indicavam as possibilidades ou impossibilidades de sua inserção nesta sociedade fronteiriça em formação que os recebia.
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La estructura gótica catalana: sobre los conceptos de medida y espacio. El problema de la forma en la cubierta.

Carrasco Hortal, Jose 10 December 2002 (has links)
La aproximació que fins el moment present s'ha fet del gòtic català ha assenyalat les formes senzilles, amplies i els procesos constructius sense fractures. En canvi aquesta aparent puresa o integritat formal no es pot entendre, si no com a conseqüència d'un enfrontament entre maneres diferents de plantejar els espais gòtics, amb una o varies naus que s'ajunten, amb diferents maneres de concloure-la en la capçalera, amb maneres diferents d'interpretar els escalonats de les cobertes.La integritat formal només es manifesta en aquelles obres que han estat resoltes en un període relativament curt de temps. Obres menors com les mendicants de nova planta i obres majors realitzades en vida de pocs mestres, com Santa Maria del Mar.L'estudi de les formes de l'estructura de coberta meridionals ha requerit, en primer lloc, una aproximació a les eines de representació del moment (quadern de Villard) i a la seva translació a l'obra (geometria fabrorum) en funció d'unes mides pròpies de l'época. Si bé els tres aspectes són propis de tota la cultura gótica del XIII i XIV, el darrer es tradueix en canes meridionals (de Toulouse, de Montpellier, cana destre i cana catalana...) otorgarà la mida justa a l'espai català, no tan pel que fa a un valor concret i comprobable, sino per la gradació calmada am que es definiran buits i plens, intercolumnis i contraforts.El mestre català devia entendre o intuir l'existencia de certes relacions de masa (entre la que produeix l'empenta i la que s'oposa o equilibra) o la utilitat de una posició transversal d'un mur (contrafort) per recollir les empujes dels arcs. En base a aquests procediments de la estàtica gràfica, s'entendrà que un model es estable (i per tant perdurable en el temps) quan demostri cert grau de seguretat geomètrica, qualifificat en aquest treball factor de forma.Les estructurers cistercenques i mendicants poden entendres com a maquetes de treball on s'investiguen noves possibilitats de forma: espais de naus diverses seran fragmentats, alteralts i sobreposats als cosos menors dels monasteris, coexistint arc diafragma i voltes. La sequencia Fontfroide/ Santes Creus/ Poblet permet entetndre, com al cas del dormitoris, la manera en que evoluciona la promitiva forma de cubrició catalana.Les obres catedralicies acolliran tot el sentit exposat de complexitat (i en ocasions de contradicció) indicat a l'inici. Els models de Toulouse i sobre tot d'Albi no es poden entendre sense el procés d'adaptació que es produeix en el seu entorn (Grandselve, Jacobins, Cordeliers i la resta de catedrals del Tarn). S'exposen certes convergències entre la catedral de Mallorca i les obres del mestre Berenguer de Montagut; es compara l'aparent perfecció formal de Santa Maria amb la destreza técnica i ambiguitat espaial de Manresa; es contrasten les formes produïdes en el Regne de Mallorca i a Barcelona; i presenta noves propostes per a entendre l'origen i la transformació de Perpignan, Mallorca i Girona.En síntesi, la investigació pretén aportar noves línies d'aproximació a la construcció gòtica meridional, mitjançant útils propis de la formació de l'arquitecte, a un temps gràfics i constructius i des de la interpretació curosa i respectuosa de les obres existents.
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On the Horizontal Advection and Biogeochemical Impacts of North Atlantic Mode Waters and Boundary Currents

Palter, Jaime Beth 26 July 2007 (has links)
Using a combination of hydrographic data and the trajectories and profiles of isobaric floats, this dissertation evaluates the connections between remote regions in the North Atlantic. First, I establish that the production and advection of the North Atlantic Subtropical Mode Water (STMW) introduces spatial and temporal variability in the subsurface nutrient reservoir of the subtropical gyre. As the mode water is formed, its nutrients are depleted by biological utilization. When the depleted water mass is exported to the gyre, it injects a wedge of low-nutrient water into the upper layers of the ocean. Contrary to intuition, cold winters that promote deep convective mixing and vigorous mode water formation may diminish downstream primary productivity by altering the subsurface delivery of nutrients. Next, the source of elevated nutrient concentrations in the Gulf Stream is assessed. The historical hydrographic data suggest that imported water advected into the Gulf Stream via the tropics supplies an important source of nutrients to the Gulf Stream. Because the high nutrients are likely imported from the tropics, diapycnal mixing need not be invoked to explain the Gulf Stream's high nutrient concentrations, as had been previously hypothesized. Furthermore, nutrients do not increase along the length of the Stream, as would be expected with strong diapycnal mixing.Finally, profiling float data are used to investigate how the Labrador Sea Water enters the Deep Western Boundary Current, one of the primary pathways by which it exits the subpolar gyre. With the trajectories and profiles of an extensive array of P-ALACE floats I evaluate three processes for their role in the entry of Labrador Sea Water in the Deep Western Boundary Current (DWBC): 1) LSW is formed directly in the DWBC, 2) Eddies flux LSW laterally from the interior Labrador Sea to the DWBC, and 3) A horizontally divergent mean flow advects LSW from the interior to the DWBC. Each of the three processes has the potential to remove heat from the boundary current, and both the formation of LSW directly in the boundary current and the eddy heat flux are possible sources of interannual variability in the exported LSW product. / Dissertation
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Visual performance in pseudophakia : the effect of meridional blur in pseudoaccommodation

Serra, Pedro Miguel Fernandes Nave January 2013 (has links)
The main aim of this thesis is to evaluate the effect of meridional blur, using refractive induced astigmatism, on visual performance at far and close distances. Visual performance was evaluated using letter discrimination tasks at distance and near (visual acuity, VA) and a reading task at near on subjects with pharmacologically blocked (young) or absent accommodation (presbyopic and pseudophakic). The effect of astigmatism was tested using positive cylindrical lenses oriented at 180 and 90 degrees, these simulating with- (WTR) and against-the-rule (ATR) astigmatism. Other refractive status were also evaluated, namely, in-focus and spherical defocus. The visual performance data were correlated with biometric measurements (pupil size, anterior chamber depth (ACD), corneal and ocular aberrations, corneal multifocality, patient age, axial length). Further, the functionality of meridional blur was evaluated for alphabets in addition to the standard Roman alphabet using a VA task. The results confirm that myopic astigmatism contributes to a better visual performance at closer distances, with ATR astigmatism providing higher performance for reading tasks compared to other forms of astigmatism. Anatomical factors such as pupil size, corneal multifocality and ACD were significantly correlated visual performance, while other ocular characteristics were not. Ray tracing modelling using wavefront data was a moderate predictor of VA and reading acuity. The results of the effect of meridional blur orientation on alphabets other than the Roman alphabet, suggest that visual performance is dependent on the interaction between blur orientation and letter's spatial characteristics. In conclusion, pseudoaccommodation is a multifactorial phenomenon with pupil size being the major contributor for the improvement in visual performance. Against-the-rule shows advantages over WTR astigmatism, by providing higher reading performance, however extending the present and previous findings for clinical application will require further investigation on the effect of meridional blur in common and socio-culturally adapted tasks.
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El agua subterránea como agente geológico en el sector meridional de la cuenca de la laguna Mar Chiquita, provincia de Buenos Aires

Glok Galli, Melisa January 2015 (has links)
La zona de estudio ocupa una superficie de 5.521 km<SUP>2</SUP>, comprendiendo al sector meridional de la cuenca de la laguna Mar Chiquita. Si bien en este ambiente resulta destacable la alta densidad de cuerpos de agua en un ámbito de drenaje impedido, la dinámica del agua subterránea adquiere un rol destacado. Ésta determina la disponibilidad de agua para los procesos geológicos externos. La laguna Mar Chiquita es un elemento de interesante dinámica costera y, a la vez, un humedal de alto valor ambiental para la sostenibilidad de la biodiversidad y conservación de sus regiones ecológicas. En abril de 1996, la UNESCO, a través de su programa “Man and the Biosphere (MAB)”, declara a la misma, junto con sus alrededores, como una de sus Reservas MAB mundiales, denominada “Parque Atlántico Mar Chiquito”. Además de las implicancias del agua subterránea como agente geológico, su conocimiento en el área alcanza un importante interés aplicado. El predominio de aguas salobres y la distribución aparentemente errática de aguas de mejor calidad constituyen una fuerte limitante al desarrollo agropecuario en la mayor parte de la región. La evolución hidrogeoquímica desde la zona de piedemonte, en donde las aguas son de buena calidad, hacia la zona de llanura, en donde se hacen progresivamente más salinas, requiere también una profundización de su caracterización y el reconocimiento de sistemas de flujo locales y regionales. El objetivo general de esta tesis es: determinar la existencia y extensión de flujos regionales y locales de agua subterránea en el sector meridional de la cuenca de la laguna Mar Chiquita, mediante técnicas hidrogeoquímicas, isotópicas y de datación de aguas. Para lograrlo, se realizaron las siguientes tareas: 1) recopilación bibliográfica de características climáticas, geológicas, geomorfológicas, edáficas, hidrológicas e hidrogeológicas; 2) utilización de la herramienta de Sistemas de Información Geográfica ArcGis 10.1. para la delimitación del área de estudio, la construcción del Modelo Digital del Terreno y la confección de la totalidad de los mapas; 3) muestreo hidrogeoquímico y de isótopos estables sobre muestras de agua de lluvia, agua subterránea y superficial, y determinaciones analíticas de iones mayoritarios, minoritarios e isótopos estables; 4) elaboración de modelos hidrogeoquímicos mediante el software PHREEQC para la evolución hidrogeoquímica de las aguas subterráneas y el balance de carbono en la zona de estudio; y 5) toma de muestras para la estimación de los tiempos de residencia del agua subterránea mediante la determinación de clorofluorocarbones (CFCs) y tritio (3H). Las aguas subterráneas y de arroyos son principalmente de tipo bicarbonatadas sódicas, mientras que la composición química de la laguna Mar Chiquita evidencia una evolución hacia la composición del agua de mar, desde su zona norte hacia su canal de entrada, situado al sur. El modelo de evolución hidrogeoquímica planteado para el sector meridional de la cuenca de la laguna Mar Chiquita, el cual toma al agua de lluvia como punto de partida, permite explicar la evolución en el contenido iónico del agua subterránea, teniendo como procesos determinantes al equilibrio con calcita en un sistema abierto y al intercambio catiónico. Asimismo, existe una relación entre las facies hidrogeoquímicas presentes en la zona de estudio y los ambientes geomorfológicos que la caracterizan. El ambiente de Franja Eólica Periserrana, al O y SO, constituye la zona de recarga, determinando la huella isotópica y el origen en la evolución hidrogeoquímica. En cuanto a la caracterización en isótopos estables del área de estudio, las composiciones promedio del agua subterránea (-24,9‰ para δ2H y -4,65‰ para δ18O) y de la precipitación de la región (-29,7‰ para δ2H y -5,49‰ para δ18O) son similares, confirmando el origen de la recarga al acuífero a partir de la infiltración del agua de lluvia. La composición isotópica del agua de los arroyos es cercana a la del agua subterránea, lo que demuestra un importante dominio del flujo base en su caudal, como lo confirman las isopiezas del sector estudiado. Por otro lado, las muestras de la laguna Mar Chiquita evidencian un progresivo enriquecimiento en δ2H y δ18O, desde su sector N hacia el canal de que lo comunica con el mar, al S, y como consecuencia del incremento en las proporciones de agua marina. El balance local de carbono para el área estudiada fue realizado a partir del análisis de los modelos hidrogeoquímicos inversos. Se pudo concluir que del 100% del carbono que ingresa anualmente en el ciclo hidrológico a través del ambiente terrestre de la zona en estudio, alrededor del 8,6% es liberado a la atmósfera como CO2 y el 4,9% es almacenado en los sedimentos. El 86,5% de carbono restante es retenido en equilibrio dentro del sistema o descargado dentro de la laguna y/o directamente al océano por medio de flujos profundos de agua subterránea. El paisaje extremadamente plano del sector bajo estudio minimiza el escurrimiento superficial a aproximadamente un valor promedio de sólo el 6,7% de la precipitación total, incrementando la importancia de los flujos de agua subterránea. Esto reduce la descarga de agua de los arroyos en la laguna y, en consecuencia, la transferencia de masa a la atmósfera y el almacenamiento en los sedimentos. En referencia al balance hidrológico llevado a cabo en la laguna costera Mar Chiquita, tres componentes principales fueron reconocidos como miembros extremos probables en un diagrama de dispersión de conductividad eléctrica (CE) vs. δ18O: 1) El agua de mar, de tipo clorurada sódica, caracterizada por una alta salinidad (CE de aproximadamente 50.000 µS/cm) y una composición isotópica definida (0,0); 2) Los arroyos, cuya composición química se debe a la descarga del agua subterránea principalmente en las áreas de recarga y tránsito, presentando una baja salinidad (CE por debajo de los 2.600 µS/cm) y una composición en isótopos estables más enriquecida; y 3) El agua subterránea en la zona de descarga, la cual posee contenidos de δ2H y δ18O similares a los del agua de lluvia que recarga al acuífero, pero siendo un poco más salina como consecuencia de la evolución geoquímica normal (valor promedio de CE de 4.113 µS/cm). Los estudios realizados con la finalidad de estimar los tiempos de residencia en el agua subterránea se han basado en la interpretación conjunta de las concentraciones de los trazadores ambientales CFCs y 3H. Las edades aparentes obtenidas para el agua subterránea del sector estudiado varían entre los 35 y 49 años. Estos tiempos de residencia se pueden interpretar, en general, como mezclas binarias de aguas submodernas (más de 50 años) y aguas recargadas en los últimos 30 años. Lo expuesto indica el muy lento desplazamiento del agua subterránea en función de los bajos gradientes. En consecuencia, los valores de CE medidos en la zona de descarga para el agua subterránea permiten minimizar su contribución directa, considerando entonces sólo dos miembros extremos dominantes: el agua de mar y el agua de los arroyos. La mezcla de edades diferentes indica que en el sector estudiado existen diferentes sistemas de flujo. Los locales descargan en los arroyos y en baja proporción en la laguna, como consecuencia de la baja velocidad de flujo, expresada en los altos tiempos de residencia y en la clara existencia de aguas de alrededor de 50 años aún a profundidades no mayores a 30 m. Estas edades ratifican los modelos conceptuales que sustentan una baja movilidad de las aguas, pero a la vez cuestionan a aquellos que asumen una recarga uniformemente distribuida. En principio, hacia las zonas de descarga los potenciales hidráulicos impiden la recarga del acuífero, por lo que las aguas de infiltración se expresan en ascensos de niveles freáticos sin incorporarse a los sistemas de flujo. La gran cantidad de información hidrogeoquímica y de isótopos estables generada e interpretada conjuntamente, y la consideración de la datación de aguas subterráneas con trazadores ambientales, ha permitido generar un modelo de funcionamiento del sistema hidrológico y de aporte de aguas a la laguna Mar Chiquita, estableciendo las bases para el estudio integral de la dinámica de la misma. Las conclusiones alcanzadas se han extendido a la mayoría de las geósferas, incluyendo el balance de carbono del sector meridional de la cuenca de la laguna Mar Chiquita.
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Oscillations of the intertropical convergence zone and the genesis of easterly waves

Toma, Violeta E. 02 July 2008 (has links)
We examine the eastern Pacific Ocean Intertropical Convergence Zone (ITCZ) both in its mean state and transient phases using a combined diagnostic, theoretical and numerical modeling approach. We note that the ITCZ is perpetually in a transient state with strong variability occurring on 4-8 day time scales. Transients, about half the amplitude of the mean ITCZ, propagate northwards from the near-equatorial southern hemisphere eventually increasing the convection in the vicinity of the mean ITCZ convection. It is argued that the mean ITCZ is continually inertially unstable with incursions of anticyclonic vorticity advected across the equator resulting in the creation of a divergence-convergence doublet. The low-level convergence generates convection and vortex tube stretching which generates cyclonic vorticity counteracting the northward advection of anticyclonic vorticity. During a cycle, the heating in the mid-troposphere near 10°N oscillated between 6 and 12 K/day at the inertial frequency of the latitude of the mean convection. The shallow meridional circulation, noted in the mean field in other studies, appears to be a result of the transient nature of the ITCZ. It is hypothesized that westward propagating equatorial waves result from the inertial oscillation of the ITCZ. To test that the waves are formed in situ in the eastern Pacific and not remnants of waves propagating from the Atlantic or promoted by the Central and South American orography, several numerical experiments are undertaken using a high-resolution regional model spanning the western Atlantic Ocean and the eastern Pacific. In the control case, the model is initialized at all boundaries with full high-frequency observations. In two additional experiments, these transients are filtered out, and a third experiment is run with the topography over a large part of Central and South America removed. In all experiments, westward propagating waves are formed in the region of high CEPG suggesting that the hypothesis of in situ development may be correct.
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Évaluation de l’activité tectonique quaternaire des failles du Jura Méridional (France) / Study of quaternary tectonic activity of faults of Southern Jura (France)

De La Taille, Camille 10 December 2015 (has links)
À l'intérieur de l'ensemble jurassien, des accidents verticaux décrochants sénestres recoupent les structures géologiques. Au niveau du Jura méridional, ces failles, du nord au sud, du Vuache, de Culoz et du Col du Chat, affectent une couverture sédimentaire mésozoïque déformée de 2 à 3 km d'épaisseur, et peut être le socle. Elles sont marquées par l'existence d'une sismicité très superficielle. Le premier objectif de cette thèse est d'obtenir de nouvelles informations sur la cinématique quaternaire de ces failles. Le second objectif est de répondre aux interrogations sur la géométrie et l'enracinement des structures du Jura méridional. Pour répondre à ces questions, j'ai réalisé une étude pluridisciplinaire alliant géophysique de subsurface (tomographie électrique), sismique lacustre haute résolution, déploiement d'un réseau sismologique dédié à la détection des séismes de très faible magnitude, analyse de profils sismiques pétroliers retraités et géologie de terrain (étude de la structure et des déformations des dépôts quaternaires). Nous avons ainsi pu, établir que ces failles sont actives au Quaternaire. La faille du Vuache s'enracine dans le socle, présente une sismicité historique et instrumentale bien documentée, et affecte dans sa partie sud les sédiments quaternaires comme montré par des profils de résistivité électrique et les profils sismiques haute résolution imageant le remplissage lacustre du lac d'Annecy. La faille de Culoz présente une sismicité historique et instrumentale soulignant son enracinement dans le socle. À terre, les profils de résistivité électrique illustrent son activité quaternaire. Dans le lac du Bourget, la faille de Culoz présente une structure en fleur en profondeur tandis que vers la surface, dans les sédiments tardi-glaciaire à Holocène, nous avons pu mettre en évidence des fractures de type Riedel. L'observation à terre, de sédiments quaternaires anciens faillés confirme son activité. La faille du Col du Chat affecte le remplissage post-Würm du lac du Bourget et semble associée à une sismicité profonde. Les trois failles étudiées montrent une continuité géométrique entre le socle cristallin et la couverture. Il semble donc qu'actuellement la déformation du Jura implique le socle. On peut donc reprendre l'hypothèse tirée de l'analyse du profil ECORS, que la déformation la plus récente du Jura est une déformation hors séquence impliquant un chevauchement de socle sous la haute chaîne du Jura réutilisant probablement une faille bordière d'un bassin carbonifère. Ce chevauchement crustal serait alors la principale source potentielle de séismes de forte magnitude de la région. Grâce aux différentes méthodes mises en œuvre, les longueurs et la profondeur d'enracinement des failles ont été déterminées. Pour les trois failles étudiées une estimation de la magnitude de moment possible a été réalisée ainsi, un séisme de magnitude Mw de 6.2 à 7.2 est possible sur la faille du Vuache, sur la faille de Culoz un séisme de 6.4 à 6.7 peut survenir, tandis que sur la faille du Col du Chat un séisme de magnitude Mw 5.4 à 6.1 est envisageable. Les décrochements étudiés présentent des vitesses de glissement de l'ordre du dixième de millimètre par an. Aux vues des contraintes in situ mesurées dans le Jura méridional, le moteur de la déformation de ces failles ne peut pas être expliqué par la seule rotation de la plaque Adria par rapport à l'Eurasie. Il faut donc, à côté de cette rotation, imaginer un moteur de déformation lié à la chaîne elle–même. Ce moteur pourrait être la déflexuration de la plaque suite aux transferts de masse consécutifs à la déglaciation (transfert de masse de la glace et des produits d'érosion suite aux glaciations) et un détachement de la lithosphère subduite induisant une surrection de la partie axiale de la chaîne et une compression horizontale dans les parties externes. / Inside the Jura Mountains, left-lateral strike-slip faults intersect the geological structures. In its southern part, these faults, from north to south, the Vuache fault, the Culoz fault and the Col du Chat fault, affect a Mesozoic sedimentary coverage distorted of 2 to 3 km thick and may be the basement. This deformation is marked by the existence of a very shallow seismicity.The first major aim of this thesis is to obtain new information about the kinematic of Quaternary faults of the southern Jura. The second aim is to answer to questions about the geometry and the rooting of the structures.To answer these questions, I realized a multidisciplinary study combining subsurface geophysical (electrical resistivity tomography), lacustrine high resolution seismic, the deployment of a seismic network dedicated to the detection of very low magnitude earthquakes, analysis of reprocessed industrial seismic profiles, and field geology (the study of the structure and deformation of Quaternary deposits). We were able to establish that these faults are active in the Quaternary.The Vuache fault is rooted in the basement, has a well-documented historical and instrumental seismicity, and affects in its southern part Quaternary sediments as shown by electrical resistivity profiles and high resolution seismic profiles illustrating the infill of Annecy Lake.The Culoz fault presents a historical and instrumental seismicity emphasizing its roots in the basement. On land, the electrical resistivity profiles illustrate the quaternary activity, in Lake Le Bourget, the fault Culoz presents at depth a flower structure while to the surface in superficial sediments, we could highlight Riedel fractures. On land, the observation of old faulted Quaternary sediments confirms its activity.The Col du Chat fault affects post-Würm filling of Lake Bourget, and seems to be associated with a deep seismicity.The three studied faults, Vuache, Culoz and Col du Chat are faults showing geometric continuity between the crystalline basement and cover. These faults were considered as transfer faults in the Jura, which was itself considered as a chain formed without the involvement of the basement. So, it seems that at present the deformation of Jura involves the basement. We can then follow the hypothesis, that as shown by the analysis of ECORS profile, that the latest strain of the Jura is an out of sequence deformation involving a basement thrust bellow the High Jura chain probably reusing boundary faults of a Carboniferous basin. This basement thrust would be the main potential source of high magnitude earthquakes in the region.Through these methods, lengths and rooting depth faults were determined. For the three faults studied an estimate of the possible moment magnitude was achieved, a Mw earthquake of 6.2 to 7.2 is possible on the Vuache fault, on the Culoz fault an earthquake of 6.4 to 6.7 can occur while as the Col du Chat fault an earthquake of magnitude Mw 5.4 to 6.1 is possible.The studied strike-slip faults have a sliding rate about tenth of a millimeter per year. In view of the in situ stresses measured in the southern Jura, the driving-force of the deformation on these faults cannot be explained only by the rotation of the Adria plate relative to Eurasia. It is therefore possible that present-day deformation is due to this rotation but also to a driving force linked to the chain itself. This driving-force could be the deflexuration of the plate following mass transfer's deglaciation and a slab break-off inducing the current uplift of the axial part of the Alps and a horizontal stress in the external parts of the chain.
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Exílios meridionais : o degredo na formação da fronteira sul da América portuguesa (Colônia do Sacramento, Rio Grande de São Pedro e Ilha de Santa Catarina, 1680-1810)

Lessa, Aluísio Gomes January 2016 (has links)
Este trabalho está centrado na investigação do papel que sujeitos enviados para a fronteira meridional da América Portuguesa, como forma de punição por algum crime que haviam cometido em alguma outra parte do Império Português, tiveram na incorporação deste novo território aos domínios lusitanos, o que se iniciou a partir da fundação da Colônia do Sacramento. Para isso, primeiramente se apresenta como o envio de degredados se entrelaçava aos avanços territoriais portugueses em direção ao Rio da Prata, verificando-se sua presença e utilização por parte das autoridades tanto em Sacramento como no Rio Grande de São Pedro e também na Ilha de Santa Catarina – as três regiões que compõem aquilo que se considerou neste trabalho como esta fronteira meridional. Ao mesmo tempo, observa-se por meio do degredo o funcionamento das próprias justiças locais nesta fronteira em formação, na medida em que ela não apenas acolhia os condenados vindos do Reino ou do Rio de Janeiro, por exemplo, mas também condenava seus moradores ao exílio penal para regiões distantes. Além dessa análise, centrada sobretudo nos usos políticos do sistema de degredo e seus objetivos expansionistas, este trabalho também contempla a análise dos sujeitos desta prática: os próprios degredados. Assim, também se apresenta uma análise dos crimes por eles cometidos e das concepções de criminalidade presentes naquela sociedade, bem como dos lugares ocupados por esses indivíduos nas hierarquias daquele mundo de Antigo Regime, por meio da análise de suas classificações de cor, suas ocupações, seu sexo, estado civil e faixa etária. Todos estes são elementos que permitem avançar na definição de quem eram esses degredados e de que forma essas características definiam sua presença na fronteira meridional e indicavam as possibilidades ou impossibilidades de sua inserção nesta sociedade fronteiriça em formação que os recebia.
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Exílios meridionais : o degredo na formação da fronteira sul da América portuguesa (Colônia do Sacramento, Rio Grande de São Pedro e Ilha de Santa Catarina, 1680-1810)

Lessa, Aluísio Gomes January 2016 (has links)
Este trabalho está centrado na investigação do papel que sujeitos enviados para a fronteira meridional da América Portuguesa, como forma de punição por algum crime que haviam cometido em alguma outra parte do Império Português, tiveram na incorporação deste novo território aos domínios lusitanos, o que se iniciou a partir da fundação da Colônia do Sacramento. Para isso, primeiramente se apresenta como o envio de degredados se entrelaçava aos avanços territoriais portugueses em direção ao Rio da Prata, verificando-se sua presença e utilização por parte das autoridades tanto em Sacramento como no Rio Grande de São Pedro e também na Ilha de Santa Catarina – as três regiões que compõem aquilo que se considerou neste trabalho como esta fronteira meridional. Ao mesmo tempo, observa-se por meio do degredo o funcionamento das próprias justiças locais nesta fronteira em formação, na medida em que ela não apenas acolhia os condenados vindos do Reino ou do Rio de Janeiro, por exemplo, mas também condenava seus moradores ao exílio penal para regiões distantes. Além dessa análise, centrada sobretudo nos usos políticos do sistema de degredo e seus objetivos expansionistas, este trabalho também contempla a análise dos sujeitos desta prática: os próprios degredados. Assim, também se apresenta uma análise dos crimes por eles cometidos e das concepções de criminalidade presentes naquela sociedade, bem como dos lugares ocupados por esses indivíduos nas hierarquias daquele mundo de Antigo Regime, por meio da análise de suas classificações de cor, suas ocupações, seu sexo, estado civil e faixa etária. Todos estes são elementos que permitem avançar na definição de quem eram esses degredados e de que forma essas características definiam sua presença na fronteira meridional e indicavam as possibilidades ou impossibilidades de sua inserção nesta sociedade fronteiriça em formação que os recebia.

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