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Metabolismo de nitrogênio, de ácidos nucleicos e ácidos graxos em vacas leiteiras alimentadas com lipídios / Nitrogen, nucleic acids and fatty acids metabolism in dairy cows fed fat dietValle, Tiago Antônio Del 24 August 2018 (has links)
Objetivou-se avaliar o efeito da adição de sais de cálcio de ácidos graxos (SCAG) e de diferentes teores de proteína degradável no rúmen (PDR) na dieta de vacas leiteiras sobre: consumo, fermentação e metabolismo de nitrogênio ruminal, desempenho produtivo e balanço de nitrogênio; as estimativas de síntese microbiana utilizando 15N e bases purinas (BP) como indicadores microbianos, a composição dos pellets de bactéria, a recuperação de derivados purina (DP) na urina e a excreção urinária de DP de origem endógena; o fluxo omasal de ácidos graxos, a extensão de bio-hidrogenação e o perfil lipídico das bactérias. Oito vacas em lactação, multíparas e canuladas no rúmen foram usadas em um delineamento em quadrado Latino 4 × 4 replicado, distribuídas em arranjo fatorial 2 × 2 de tratamentos. Os tratamentos foram obtidos pela combinação da adição de SCAG (-SCAG: sem suplementação; e +SCAG: com 3,32% matéria seca (MS) de SCAG) e os teores de PDR (BPDR: baixo PDR, com 9,8% MS de PDR; e APDR: alto PDR: com 11,0% de PDR na MS da dieta). A suplementação lipídica reduziu (P ≤ 0,049) o consumo, tendeu (P = 0,076) a aumentar o tempo de ruminação e aumentou (P = 0,015) o pH ruminal. A adição de SCAG diminuiu (P ≤ 0,013) a digestibilidade aparente ruminal da MS e matéria orgânica, e tendeu a reduzir (P = 0,096) a digestibilidade ruminal da fibra em detergente neutro (FDN) e reduziu (P = 0,043) o nitrogênio (N) verdadeiramente digerido no rúmen. Apesar de afetar (P = 0,039) negativamente o fluxo de nitrogênio não amoniacal (NNA) associado com as grandes partículas, SCAG não afetou (P ≥ 0,634) o fluxo total de NNA e o fluxo de NNA microbiano, e aumentou (P = 0,032) a eficiência de síntese proteica microbiana. Animais alimentados com SCAG apresentaram maior (P = 0,043) produção de leite, com menor (P < 0,001) teor de gordura, maior (P < 0,001) eficiência alimentar e de uso do N. Animais alimentados com BPDR tenderam (P ≤ 0,096) a apresentar maior consumo de proteína bruta e relação entre as concentrações ruminais de acetato e propionato. Ainda, APDR elevou (P ≤ 0,048) a digestibilidade aparente total do amido e a digestibilidade ruminal verdadeira do N. O nível de PDR não afetou (P ≥ 0,719) a síntese de proteína microbiana e a eficiência de síntese, enquanto que BPDR aumentou (P ≤ 0,055) a produção de leite e reduziu o teor de proteína do leite. O alto nível de PDR tendeu (P ≤ 0,088) a reduzir a excreção fecal e o balanço de N, enquanto aumentou (P = 0,021) a excreção urinária relativa ao consumo de N. As bactérias associadas à partícula (BAP) apresentaram menor (P ≤ 0,008) enriquecimento com 15N e relação N purinas: N total microbiano do que as bactérias associadas à fase líquida (BAL). A utilização de BP como indicador superestimou (P ≤ 0,002) o fluxo microbiano, especialmente de BAL. No entanto, para o fluxo microbiano associado à partícula, houve tendência à interação (P = 0,067) entre os efeitos de indicador e da suplementação lipídica. Na presença de SCAG, BP e 15N apresentaram (P > 0,05) estimativas similares, enquanto que na ausência de SCAG, BP subestimou (P ≤ 0,05) o fluxo de BAP, em relação ao 15N. O aumento do nível de PDR da dieta tendeu a reduzir (P = 0,061) o fluxo omasal de BP e reduziu (P = 0,007) a recuperação urinária desta. A recuperação urinária de DP foi extremamente variável (33,9% de coeficiente de variação). As estratégias nutricionais avaliadas não afetaram (P ≥ 0,108) a excreção urinária de creatinina e DP de origem endógena. As excreções diárias de creatinina e DP de origem endógena foram de 0,262 mmol/kg e 640 mmol/kg0,75, respectivamente. O aumento do nível de PDR da dieta resultou na redução (P < 0,001) do consumo dos ácidos graxos C4:0, C12:0, C14:0, C16:0 e C18:0, e tendeu (P = 0,068) a reduzir o consumo de C18:1 trans. Houve interação ou tendência (P ≤ 0,095) à interação entre os efeitos do nível de PDR e adição de SCAG sobre o fluxo omasal de ácidos graxos totais e alguns ácidos graxos específicos (C15:0, C16:0, C17:0, C18:0, C18:1 cis-9, C18:2 cis-9 cis-12, C18:3 cis e C22:0). Nas dietas contendo SCAG, nenhum efeito do nível de PDR foi observado sobre o fluxo omasal de ácidos graxos (P > 0,05), enquanto que nas dietas -SCAG, o aumento do nível de PDR aumentou (P ≤ 0,05) o fluxo omasal total de ácidos graxos. Consequentemente, o aumento do nível de PDR reduziu (P ≤ 0,05) a extensão de bio-hidrogenação do C18:1 cis e C18:3 nas dietas -SCAG, sem efeitos (P > 0,05) nas dietas +SCAG. A adição de SCAG aumentou (P ≤ 0,001) a extensão de bio-hidrogenação do C18:2, assim como o teor de AG dos pellets de bactéria. O nível de PDR da dieta não afetou (P ≥ 0,116) o perfil de ácidos graxos dos microrganismos, nem o perfil de ácidos graxos do leite. A adição de SCAG reduziu ou tendeu (P ≤ 0,080) a reduzir os teores de C15:0, C16:0, C16:1, C17:0 e C18:0, e aumentou (P ≤ 0,005) as concentrações de ácidos graxos insaturados de 18 carbonos nos microrganismos. Além disso, a adição de SCAG reduziu (P ≤ 0,009) a concentração de todos os ácidos graxos menores do que 18 carbonos e a razão entre saturados e insaturados na gordura do leite, bem como aumentou (P ≤ 0,001) as concentrações dos ácidos graxos com 18 carbonos ou mais e dos ácidos graxos insaturados. Desta forma, a adição de SCAG na dieta reduz o consumo, aumenta o tempo de ruminação, a eficiência microbiana e a produção de leite, sem afetar o fluxo microbiano. O aumento do nível de PDR da dieta reduz as perdas fecais de N e a produção de leite. As BP superestimam o fluxo microbiano, especialmente das BAL, pela presença de BP de origem dietética. A suplementação lipídica afeta a relação entre as estimativas de fluxo de BAP utilizando 15N e BP, levando à baixa correlação entre as estimativas com as duas técnicas. A recuperação urinária dos DP foi extremamente variável e aumentou com o aumento do nível de PDR da dieta. As excreções de creatinina e a excreção endógena de DP não são afetadas pela suplementação lipídica e pelo teor de PDR da dieta. A suplementação lipídica afeta consideravelmente o consumo e fluxo omasal de ácidos graxos, assim como o perfil lipídico dos microrganismos e o perfil de ácidos graxos do leite. Apesar de potencialmente aumentar o fluxo de alguns ácidos graxos insaturados e reduzir a extensão de bio-hidrogenação do C18:1 e C18:3, nas dietas sem SCAG, o nível de PDR tem poucos efeitos sobre o perfil de ácidos graxos das bactérias e do leite. / This study aimed to evaluate the effects of calcium salts of fatty acids (CSFA) addition and different levels of rumen degradable protein (RDP) in the diet of dairy cows on: feed intake, ruminal fermentation and nitrogen metabolism, productive performance and nitrogen balance; microbial protein synthesis estimates using 15N and purines basis (PB) as microbial markers, composition of bacterial pellets, urinary recovery of purines derivatives (PD) and endogenous PD excretion; omasal flow of fatty acids (FA), the bio-hydrogenation extent and FA profile of bacteria. Eight lactating, multiparous and rumen cannulated cows were used in a replicated 4 × 4 Latin square design, with a 2 × 2 factorial arrangement of treatments. The treatments were obtained by the combination of CSFA addition (-CSFA: without supplementation, and +CSFA: with 3.32% CSFA per kg dry matter - DM) and the RDP level (LRDP: low RDP, with 9.8% MS of RDP, and HRDP, high RDP: with 11.0% RDP of diet DM). Fat supplementation reduced (P ≤ 0.049) feed intake, while tended (P = 0.076) to increase rumination time, and increased (P = 0.015) ruminal pH. In addition, CSFA supplementation decreased (P ≤ 0.013) DM and organic matter ruminal digestibility, and tended (P ≤ 0.096) to reduce NDF ruminal digestibility, and reduced (P = 0.043) N truly digested in the rumen. Besides negative effect (P = 0.039) on non-ammonia nitrogen (NAN) associated with large phase, CSFA showed no effect (P ≥ 0.634) on total NAN and microbial NAN flow, and increased (P = 0.032) microbial efficiency. Animals fed CSFA had higher (P = 0.043) milk yield, with lower (P < 0.001) fat content, and improved (P < 0.001) feed efficiency and N usage efficiency, in relation to those animals fed with non-supplemented diets. Animals fed LRDP tended to show higher (P ≤ 0.096) CP intake, and acetate to propionate ruminal ratio, in relation to animals fed HRDP. In addition, HRDP increased (P ≤ 0.048) starch total tract apparent digestibility and ruminal truly digestibility of N. The level of RDP showed no effect (P ≥ 0.719) on microbial N synthesis and microbial efficiency, and lower RDP level increased (P ≤ 0.055) milk yield and decreased milk protein content. Decreased RDP level tended (P = 0.074) to reduce N fecal excretion, and increased (P = 0.021) fractional urinary excretion. Particle-associated bacteria (PAB) showed lower (P ≤ 0.008) enrichment with 15N and purines N to total microbial N ratio, than liquid associated bacteria (LAB). Purine basis overestimated (P ≤ 0.002) microbial flow, especially LAB flow. However, there was interaction (P = 0.067) between the effects of marker and lipid supplementation on PAB flow. In diets containing CSFA, PB and 15N showed similar (P > 0.05) estimates, whereas in the absence of CSFA, PB underestimated (P ≤ 0.05) PAB flow, in relation to 15N. Increased dietary RDP levels tended (P = 0.061) to reduce omasal PB flow and decreased (P = 0.007) it\'s urinary recovery. Urinary recovery of PD was extremely variable (33.9% variation coefficient). Different evaluated factors had no effect (P ≥ 0.108) on urinary excretion of creatinine, and PD of endogenous origin. Daily excretions of creatinine and endogenous PD were 0.262 mmol/kg and 640 mmol/0.75, respectively. Higher RDP level resulted in reduced (P < 0.001) C4:0, C12:0, C14:0, C16:0 and C18:0 FA intake, and tended (P = 0.068) to reduce C18:1 trans intake. There was an interaction (P ≤ 0.095) between effects of the RDP and CSFA on the omasal flow of total FA and some specific FA (C15:0, C16:0, C17:0, C18:0, C18:1 cis-9, C18:2 cis-9 cis-12, C18: 3 cis and C22:0). This interaction occurred due to the higher (P ≤ 0.05) omasal flow as consequence of increased RDP level, in the diets without CSFA. In diets containing CSFA, no effect (P > 0.05) of the RDP level was observed on the omasal flow of FA. Consequently, the increase of RDP reduced (P ≤ 0.05) the bio-hydrogenation extent of these FA in the diets -CSFA, with no effects (P > 0.05) on the diets +CSFA. The addition of CSFA increased (P ≤ 0.001) C18:2 bio-hydrogenation extent, as well as FA content of bacterial pellets. Dietary level of RDP had no effect (P ≥ 0.116) on microorganisms and milk FA profile. The addition of CSFA decreased or tended (P ≤ 0.080) to decrease the levels of C15:0, C16:0, C16:1, C17:0 and C18:0 FA, while increased (P ≤ 0.005) the concentrations of 18-carbon unsaturated fatty acids in the microorganisms. In addition, CSFA reduced (P ≤ 0.009) the concentration of all FA lower than 18 carbons, saturated and unsaturated ratio in milk fat, and increased (P ≤ 0.001) the concentrations of FA with 18 carbons or more, as well as unsaturated fatty acids. Thus, CSFA dietary addition decreases feed intake, increases rumination time, microbial efficiency, and milk yield. Higher level of RDP reduces N fecal losses and milk yield, and increases urinary losses of N. Purine basis overestimate microbial flow, especially LAB flow, by the presence of PB of dietary origin. Lipid supplementation affects the relationship between PAB flow estimates using 15N and PB, leading to a low correlation between the estimates with the two techniques. The urinary recovery of the PD was extremely variable and increased with the increase of the dietary RDP level. Creatinine excretions and endogenous excretion of PD are not affected by evaluated treatments. Lipid supplementation affects FA intake and omasal flow, as well as microorganisms and the milk FA profile. Although potentially increase the flow of some unsaturated FA and reduce the extent of bio-hydrogenation of C18:1 and C18:3 FA in the diets without CSFA, the level of RDP has no effects on microorganisms and milk FA profile.
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The Influence of Various Energy Sources on Microbial Protein Synthesis From Biuret as Determined by Artificial Rumen FermentationEggleston, Jenny 01 May 1971 (has links)
Barley, cornstarch, crested wheatgrass, glucose, molasses and solka floc were fermented with rumen fluid obtained from sheep that were adapted or unadapted to feed grade biuret (Kedlor) in their diet. Each rumen fluid and substrate combination was subjected to three nitrogen treatments: (1) control, (2) nitrogen added as feed grade biuret and (3) reagent grade biuret in a factoral arrangement of treatments. In vitro fermentations were terminated at 0, 12, 24, and 36 hours and the protein nitrogen insoluble in trichloroacetic acid (TCA) was determined.
Molasses and cornstarch fermentation residues increased while barley, crested wheatgrass, glucose and solka floc decreased in TCA insoluble protein nitrogen. The average of all treatments decreased in TCA insoluble protein nitrogen during the first 12 hours and increased during the remaining 24 hours. Unadapted rumen fluid with simple carbohydrates from glucose and molasses and adapted rumen fluid with complex carbohydrates from barley, crested wheatgrass, cornstarch and solka floc gave the largest gains in TCA insoluble protein nitrogen. No significant differences occurred due to the addition of non-protein nitrogen.
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Chov ryb v biofloc systému / Fish farming in biofloc systemLUNDA, Roman January 2014 (has links)
The aim of this diploma thesis has been to establish and to verify functionality of a model biofloc system for Nile tilapia (Oreochromis niloticus) farming. The main criteria to be observed during the experiment were chemical characteristcs of the water, development of the biofloc microflora and the reaction of the system to technological interventions. The experiment has consisted of two phases. The first phase monitored an insufficiently functioning system. Due to unsatisfactory assurance of the oxygen concentration as well as the water column stirring, 4 different types of air-sourcing devices have been used in the experiment. For assuring of the perfect stirring and of the sufficient oxygen concentration ( 6 mg×l-1) an airlift fulfilling both the criteria has been constructed. The impact of the carbohydrates application on the decrease of the amonia nitrogen has been sucessfully verified during the experiment. The average value of the C/N ratio of 14 has been reached thanks to the quantity of flour being added as the carbohydrate source into the system. When the recommended amount of TSS (200 ml×l-1) with the corresponding biofloc microflora that has been transforming all the nitrogen in the experiment tank into the microbial protein, the system was evaluated as fully functional. During the biofloc analysis, the presence of N-substances at the amount of 223.6 g at all of the experiment tank (1300 l) has been detected. In the comparison with the applied feed material at the amount of 300 g containing 39% of the N-substances, only 67.1 g of the N-substances has been added into the system. The biofloc (bacterial flakes) serves as food for the tilapia during the entire period of the functional system.
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Fração endógena e recuperação urinária de derivados de purinas em novilhas Nelore e Holandesas / Endogenous fraction and urinary recovery of purine derivatives in Nellore and Holstein heifersPrates, Luciana Louzada 18 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-18 / This work aimed to quantify the endogenous purine derivatives in urine and establish the proportion of purines raised in abomasum that were recovered in urine of Nellore and Holsteins heifers, using abomasal infusion of RNA (Torula yeast) as source of purine. Eight heifers fistulated in rumen and abomasum were used, being four Nelore (Ne) and four Holsteins (Hol), with body weight (BW) of 270±7,76 and 225±7,16 kg, respectively, fed corn silage and concentrate (60:40). The feed intake was adjusted in 13 g/ kg BW. The heifers were allocated in two 4x4 Latin square design (LS), and each LS was composed by a genetic group and balanced for residual effect. The treatments consisted of increasing abomasum infusions (0, 33, 66, and 100 mmol/d). The experimental periods were constituted of 5 days to adaptation and 9 for sample collection. The sampling of the abomasal digesta and feces collection was made in days 6th to 9th, RNA infusion in days 9th to 13th, the total urine and feces collection in day 10th to 13th and sampling of rumen digesta for bacterial isolation in day 14 th. From 1st to 9th day of each experimental period
each animal received 15 g of chromic oxide (Cr2O3), as external marker, in a single dose, via ruminal cannula at 10h00, to obtain the DM flow in abomasum. A 2-way Foley catheter with a 30-mL balloon was used during the total urine collection. The purine bases flow in abomasum was obtained with the sum of the value of each animal before infusion with the respective amount infused. The abomasal flow of DM was obtained from the ratio between the amounts of the Cr2O3 administered and its concentration in the abomasal digesta sample. The amount of microbial nitrogen in the abomasum was calculated using the abomasal N-RNA flow divided by the N-RNA:totalN ratio in the isolated bacteria at the rumen. The endogenous losses and the purine bases recovery as urinary PD were estimated by a linear regression between the daily urinary PD excretion (Y) and the purine bases in the abomasum (X), expressed in mmol/kg0,75, respectively represented by the intercept and by the regression coefficient, respectively. The statistical analyses were performed using PROC MIXED (SAS) assuming homogeneous variances among treatments by Kenward-Roger. The statistical procedures were conducted considering 0,05 as critical level of probability from the type I error. The means of nutrient intake were 3,40 kg/d of DM; 3,26 kg/d of organic matter (OM); 0,36 kg/d of crude protein (CP); 0,08 kg/d of ether extract (EE); 1,14 kg/d of neutral detergent fiber corrected ash and protein (apNDF); 1,70 kg/d of nonfiber carbohydrates (NFC) and 2,53 kg/d of total digestible nutrients (TDN); 13,72 and 4,63 g DM/kg BW of DM and apNDF, respectively. Abomasal infusion of RNA and the genetic groups did not affect the feed intake, when expressed in g/kg of BW and the total apparent digestibility of DM, OM, EE, CP apNDF and NFC (P>0,05) with means of 728,5; 744,9; 847,1; 601,0; 859,4 and 743,6 g/kg DM, respectively. The ruminal digestibility means of DM, OM, CP, EE, NDFap and NFC were 624,0; 664,5; 211,1; 134,4; 903,0 and 629,6 g/kg DM, respectively, and not differ (P>0,05) between the levels of infusion and the genetic groups. In relation to the daily urinary PD excretion (Y) and the purine bases in the abomasum (X), the follow equations were obtained: Ŷ= 0,389 + 0,926 X, when 0,389 mmol/kg0,75 represented the endogenous PD excretion and 0,926 was the urinary recovery of the purine bases in Nellore heifers; Ŷ= 0,439 + 0,911 X, when 0,439 mmol/kg 0,75 represented the endogenous PD excretion and 0,911 was the urinary recovery of the purine bases in Holsteins heifers; Ŷ = 0,405±0,148 + 0,923±0,077 × X; sXY = 0,219, when 0,405mmol/kg0,75 represented the endogenous PD excretion and 0,923 was the urinary recovery of the purine bases in both genetic groups. After adjustment of regression models, we observed that the latter equation can be used both for Nellore and for Holstein heifers. The urinary excretion of creatinine was 27,23 mg/kg BW and was not affected (P>0,05) by abomasal infusion of RNA and by genetic groups. In conclusion, there is no difference between Nellore and Holstein heifers for endogenous fraction of PD, for urinary recovery of purine bases and for the urinary excretion of creatinine. The mean values were 0,405, mmol/kg0,75 0,92 and 27,23 mg/kg BW, respectively. / Objetivou-se quantificar a contribuição endógena para a excreção urinária de
derivados de purinas (DP) e estabelecer a proporção de purinas no abomaso recuperadas na urina, bem como pesquisar possíveis diferenças entre as raças Nelore e Holandesa através da infusão abomasal de RNA (Torula yeast) como fonte de purinas. Utilizaram-se oito novilhas fistuladas no rúmen e no abomaso, sendo quatro Nelore (Ne) e quatro Holandesas (Hol), com pesos corporais (PC) de 270±7,76 e 225±7,16 kg, respectivamente, alimentadas com dieta a base de silagem de milho e concentrado na proporção de 60:40. Os animais foram distribuídos nos tratamentos segundo o delineamento em dois quadrados latinos (QL) 4 x 4, balanceados para efeito residual, sendo um QL para cada grupo genético. Os tratamentos experimentais foram constituídos de infusões no abomaso de RNA nas doses de 0; 33; 66 e 100 mmol/dia. Após sete dias de ajustamento ao nível de ingestão da dieta a 13 g MS/kg do PC, cada período experimental com duração de 14 dias decorreu da seguinte maneira: 1° ao 5° dia, adaptação; 6° ao 9° dia, coleta de digesta de abomaso e de fezes; 9º ao 13º, infusões de RNA no abomaso; 10º ao 13º dia, coleta total de urina e de fezes; 14º
dia, coleta de digesta de rúmen para isolamento de bactérias. Do 1° ao 9° dia de cada período experimental, cada animal recebeu 15 g de óxido crômico (Cr2O3), como indicador externo, em única dose, sendo administrado via fístula ruminal sempre às 10h00, para se obter o fluxo de MS no abomaso. Para a coleta total de urina foram utilizadas sondas do tipo Folley n° 22, duas vias, com balão de 30 mL. O fluxo de bases purinas em cada período no abomaso foi obtido somando-se o valor de cada animal antes da infusão com a respectiva quantidade infundida, enquanto o fluxo de MS abomasal foi obtido pela relação entre a quantidade do indicador externo oferecido e a sua concentração nas amostras de digesta. A quantidade de compostos nitrogenados microbianos no abomaso foi calculada
através do fluxo de N-RNA presente no abomaso dividido pela relação N-RNA:N-total nas bactérias isoladas do rúmen. As perdas endógenas e a recuperação de bases purinas como derivados de purinas foram estimadas por regressão entre a excreção diária dos derivados de purinas na urina (Y) e as bases purinas no abomaso (X), expressas em mmol/kg0,75, representadas, respectivamente, pelo intercepto e pelo coeficiente da regressão. As análises foram conduzidas utilizando-se o PROC MIXED do SAS pressupondo-se variâncias
homogêneas entre tratamentos, sendo os graus de liberdade estimados pelo método de Kenward-Roger. Os procedimentos estatísticos foram conduzidos considerando-se 0,05 como nível crítico de probabilidade para o erro tipo I. Os consumos médios de MS, matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), carboidratos não fibrosos (CNF) e de nutrientes digestíveis totais (NDT), expressos em kg/dia e, os de MS e FDNcp expressos em g MS/kg PC foram 3,40; 3,26; 0,36; 0,08; 1,14; 1,70; 2,53 kg/dia; 13,72 e 4,63 g MS/kg PC, respectivamente. Os consumos não diferiram (P>0,05) para as quatro doses de infusão de RNA no abomaso e entre os grupos genéticos, quando expressos em relação ao PC. As digestibilidades aparentes totais de MS, MO, EE, FDNcp e CNF e os teores NDT não foram influenciados (P>0,05) pelas doses de infusão e pelos grupos genéticos, sendo em média de 728,5; 744,9; 847,1; 601,0; 859,4 e 743,6 g/kg MS , respectivamente. As digestibilidades ruminais médias para MS, MO, PB, EE, FDNcp e CNF foram de 624,0; 664,5; 211,1; 134,4; 903,0 e 629,6 g/kg MS, respectivamente, e não diferiram (P>0,05) entre as doses de infusão e os grupos genéticos. Relacionando a excreção de derivados de purinas na urina (Ŷ) e as quantidades de bases purinas no abomaso (X), foram obtidas as seguintes regressões: Ŷ= 0,389 + 0,926 X, onde 0,389 representa a fração endógena dos derivados de purinas na urina e 0,926, a recuperação das bases purinas para novilhas Nelore; Ŷ= 0,439 + 0,911 X, sendo a fração endógena igual a 0,439 mmol/kg0,75 e a recuperação de bases purinas igual a 0,911 para novilhas Holandesas; Ŷ = 0,405±0,148 + 0,923±0,077 × X; sXY = 0,219, onde 0,405 mmol/kg0,75 representa a fração endógena e 0,92 representa as bases purinas recuperadas para os dois grupos genéticos em conjunto. Após ajuste dos modelos de regressão, observou-se que a equação conjunta pode ser utilizada tanto para novilhas Nelore quanto para Holandesas. A excreção urinária média de creatinina foi de 27,23 mg/kg PC, não sendo afetada (P>0,05) pela infusão abomasal de RNA e pelos grupos genéticos. Conclui-se que não há diferenças entre novilhas Nelore e Holandesas para a fração endógena de DP, para a recuperação urinária de purinas e para a excreção de creatinina que são, em média, 0,405 mmol/kg0,75, 0,92 e 27,23 mg/kg PC, respectivamente.
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Fontes de gordura na alimentação de vacas leiteiras no período de transição e início de lactação / Fat sources fed to dairy cows in transition period and early lactationD\'Angelo, Leonardo Santos 17 December 2009 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização de diferentes fontes de gordura nas rações de vacas leiteiras durante o período de transição e inicio de lactação, avaliando seus efeitos sobre o consumo de matéria seca e de nutrientes,digestibilidade aparente total da matéria seca e de nutrientes, fermentação ruminal, síntese de proteína microbiana produção e composição do leite e os parâmetros sanguíneos. Foram utilizadas 30 vacas da raça Holandesa, suplementadas a partir do 35º dia antes do parto previsto até o 85º dia pós-parto com a mesma ração experimental durante todo o experimento. Os animais foram mantidos em baias individuais em galpão do tipo free-stall e distribuídas em três grupos experimentais, em delineamento inteiramente casualizado, alimentadas com as seguintes rações: 1) Controle; 2) Óleo de soja refinado; 3) Sais de cálcio de ácidos graxos insaturados (Megalac-E). O consumo de matéria seca foi mensurado diariamente durante todo o período experimental. Após o parto a produção de leite foi registrada diariamente e as amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas semanalmente, sendo provenientes de duas ordenhas diárias. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica em dois tempos, antes (tempo zero) e três horas (tempo três) após a alimentação matinal. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi.As amostras de urina foram coletadas 3 horas após a alimentação por massagem na vulva. Os dados de desempenho produtivo, consumo, digestibilidade aparente total, fermentação ruminal e síntese de proteína microbiana e parâmetros sanguíneos foram submetidos à análise estatística por meio do PROC MIXED e contrastes ortogonais (controle vs gordura; OS vs SC) utilizando-se o programa SAS, versão 9.1, adotando-se nível de significância de 5%. O consumo de matéria seca e o peso corporal foram influenciados pelas semanas em relação parto. As rações experimentais não influenciaram o consumo de matéria seca (CMS) expresso em quilos por dia no período pré-parto . De mesma forma não foi observado efeito no consumo de matéria orgânica (CMO), proteína bruta (CPB), fibra em detergente neutro (CFDN), carboidratos não fibrosos (CCNF), carboidratos totais (CCT), nutrientes digestíveis totais (CNDT). No período pré- parto somente foi observado efeito no consumo de extrato etéreo (CEE). Houve efeito das rações experimentais sobre o CMS em kg/dia no período pós-parto. Este mesmo comportamento foi observado para o consumo de matéria orgânica (CMO), proteína bruta (CPB), fibra em detergente neutro (CFDN), carboidratos não fibrosos (CCNF), carboidratos totais (CCT), extrato etéreo (CEE), nutrientes digestíveis totais (CNDT). As rações experimentais não influenciaram os coeficientes de digestibilidade aparente total da matéria orgânica (CDMO), fibra em detergente neutro (CDFDN), carboidratos não fibrosos (CDCNF), carboidratos totais (CDCT), e os nutrientes digestíveis totais observados, no préparto. No entanto, se observou efeito das dietas sobre os coeficientes de digestibilidade da matéria seca (CDMS), proteína bruta (CDPB) e do extrato etéreo (CDEE). Não houve efeito das rações experimentais sobre os valores de pH ruminal nos dois tempos de coleta avaliados no periodo pós-parto e no tempo zero no perido pré-parto. Não houve efeito das rações experimentais sobre as concentrações de N-NH3 no período pré-parto. Não houve efeito das rações experimentais sobre as porcentagens e concentrações molares de ácido butírico e porcentagens dos ácidos acético e propiônico nos dois tempos de coleta no período pré-parto. Não houve diferença entre as rações experimentais para a excreção diária total de urina, excreções diárias de alantoína, e acido úrico, de alantoína no leite, de derivados de purinas totais, da porcentagem de alantoína, das purinas absorvidas, do nitrogênio microbiano, e da eficiência de síntese de proteína proteína microbiana para as rações experimentais tanto nos períodos pré e pós-parto A produção de leite e a produção de leite corrigida não foram influenciadas pelas rações experimentais, que, no entanto, influenciaram o teor e a produção de gordura no leite. Quando avaliados os contrastes ortogonais, foi observada redução na produção de leite corrigida, no teor e na produção de gordura do leite para as vacas alimentadas com as rações com fontes de gordura em relação à ração controle, especialmente para o grupo alimentado com as rações contendo sais de cálcio de ácidos graxos. As concentrações no soro de glicose, ácidos graxos não esterificados e -hidroxibutirato não foram influenciadas pelas rações experimentais nos períodos pré e pós-parto. Todos os parâmetros sanguíneos apresentaram efeito de tempo (semanas em relação ao parto) no período pós-parto. Quando avaliados os contrastes, não houve diferença entre as rações experimentais para os parâmetros sanguíneos avaliados neste estudo nos períodos pré e pós-parto. Houve interação entre e o tempo e as rações experimentais para as concentrações de glicose no pré-parto. / The objective of this study was to evaluate the use of different sources of fat in the diets of dairy cows during the transition period and early lactation, evaluating their effects on dry matter intake and nutrient digestibility of total dry matter and nutrients , rumen fermentation, microbial protein synthesis production and milk composition and blood parameters. We used 30 holstein cows, supplemented from 35 days before expected farrowing until 85 days postpartum with the same experimental diet throughout the experiment. The animals were kept in individual stalls in warehouse of free-stall and distributed into three experimental groups, in a randomized, fed the following diets: 1) control, 2) refined soya oil, 3) calcium salts of fatty fatty acids (Megalac-E). The dry matter intake was measured daily throughout the experimental period. After delivery, the milk production was recorded daily and samples used for analysis of the composition of milk were collected weekly, and from two daily milkings. Blood samples were collected in tubes vacuolated by venipuncture and / or coccygeal artery. Samples of rumen fluid were collected with the use of gavage in two days, before (time zero) and three hours (three) after the morning feeding. The digestibility was determined by means of an internal indicator fdai.as urine samples were collected 3 hours after feeding by massage of the vulva. Performance data production, consumption, apparent digestibility, rumen fermentation and microbial protein synthesis and blood parameters were statistically analyzed using proc mixed and orthogonal contrasts (control vs. Fat; OS vs SC) using the sas program , version 9.1, adopting a significance level of 5%. The dry matter intake and body weight were influenced by weeks for delivery. The experimental diets did not influence dry matter intake (DMI) expressed in pounds per day during the pre-delivery. In the same way we found that the intake of organic matter, crude protein, neutral detergent fiber, non-fiber carbohydrates , total carbohydrates , total digestible nutrients. In the pre-delivery only effect was observed in consumption of ether extract . There was a significant of experimental diets on the CMS in kg/day in the postpartum period. The same trend was observed for the consumption of organic matter , crude protein, neutral detergent fiber, non-fiber carbohydrates , total carbohydrates , ether extract, digestible nutrients total. The experimental diets did not influence the apparent digestibility of the organic matter, neutral detergent fiber, non-fiber carbohydrates, total carbohydrates, and digestible nutrients total observed in the pre-partum. However, observed effect of diets on the digestibility of dry matter, crude protein and ether extract . There was no effect of experimental diets on rumen pH values in the two collection time evaluated in the postpartum period and at time zero in the period after the pre-partum. No effect of experimental diets on concentrations of NH3-N in the pre-delivery. There was no effect of experimental diets on the percentages and molar concentrations of butyric acid and percentages of acetic and propionic acids in the two collection times in the pre-partum. There was no difference between the experimental diets for a total daily excretion of urine, daily excretion of allantoin and uric acid, milk allantoin, purine derivatives, total percentage of allantoin, purine absorbed of microbial nitrogen, and efficiency of protein synthesis of microbial protein to experimental diets in both pre-and post-partum milk production and milk yield corrected were not influenced by experimental diets, which however, influenced the content and production of milk fat. When considering only orthogonal contrast, a decrease in milk production corrected, the content and production of milk fat for cows fed diets with sources of fat in the diet control, especially for the group fed with diets containing calcium salts of fatty acids. Serum concentrations of glucose, nonesterified fatty acid and -hydroxybutyrate were not affected by the experimental diets in the pre-and post-partum. All blood parameters showed an effect of time (weeks for delivery) in the postpartum period. When assessing the contrasts, there was no difference between the experimental diets for the blood parameters evaluated in this study in the pre and post-partum. There was interaction between the time and the experimental diets for concentrations of glucose during labor.
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Desenvolvimento ponderal, características da carcaça e eficiência da nutrição energética e protéica no metabolismo ruminal de búfalos e produção de gases in vitro / Growth rate, carcass characteristics and efficiency of nutritional energy and protein metabolism in rumen of buffalo and gas production in vitroAlves, Teresa Cristina 01 July 2010 (has links)
Com o objetivo de estudar a espécie bubalina quanto ao desempenho de machos bubalinos do nascimento ao abate em regime de pastejo e as características de carcaça em dois pesos de abate, assim como o metabolismo ruminal de dietas com diferentes níveis de proteína e energia e a produção de gases in vitro, o presente trabalho apresenta-se avaliações feitas em quatro partes. A parte 1 foi realizada com búfalos em crescimento criados à pasto, do nascimento até atingirem dois pesos distintos de abate (517 e 568 kg). Avaliações do desempenho foram realizadas com medição do peso vivo, perímetro torácico, altura de cernelha e comprimento corporal e as avaliações das características da carcaça e carne com determinação do rendimento de carcaça quente e fria, perda no resfriamento, peso da gordura, peso do fígado, temperatura e pH da carcaça, área de olho de lombo, espessura de gordura subcutânea, marmorização, maciez e coloração. A segunda parte avaliou dietas com três níveis de proteína (9%, 12% e 15%) no metabolismo ruminal. Os Itens analisados foram: consumo de nutrientes, pH, amônia e ácidos graxos voláteis no rúmen e degradabilidade in situ. Na parte 3, foram avaliadas dietas com dois níveis de proteína (9 e 15%) e dois de energia (65 e 69% NDT) no metabolismo ruminal. Além dos Itens avaliados na parte 2 foram ainda analisados a digestibilidade com uso de marcador, taxa de passagem de liquido ruminal e volume do rúmen e síntese de proteína microbiana. Na última parte foi realizada avaliação de produção de gases in vitro com estudo da cinética da degradabilidade in vitro no tempo de 72 horas. Animais abatidos com diferentes pesos apresentaram desenvolvimento ponderal diferenciado desde o início do crescimento. Não houve diferença entre os dois grupos de animais nas características de carne e carcaça, mas os búfalos abatidos mais pesados (568 kg) apresentaram maior deposição de gordura interna. Níveis de proteína de 9%, 12% e 15% não influenciaram na degradabilidade in situ dos nutrientes e no pH ruminal. A concentração de amônia e AGV foram maiores com níveis de 15% de proteína na dieta. Os níveis de energia (alta ou baixa) combinados com teores de proteína (alto ou baixo) e as correlações entre os níveis de energia e proteína não promoveram efeitos significativos sobre o pH ruminal concentração de amônia, taxa de passagem de líquido e volume ruminal em búfalos, entretanto, dieta com teor de 15% de proteína bruta, independente dos níveis de energia na dieta apresentaram melhores degradabilidades efetivas dos nutrientes. Os níveis de energia não influenciaram significativamente na concentração amônia ruminal ao contrário dos níveis de proteína em que a maior quantidade de proteína na dieta produziu maior concentração de amônia. Não houve diferença significativa na taxa de passagem e volume ruminal entre as quatro dietas fornecidas aos animais. Dietas com diferentes níveis de energia e proteína não influenciaram na qualidade do inóculo para a produção de gases in vitro. / With the aim of studying the buffalo on the performance of males from birth to slaughter in buffalo grazing and carcass characteristics in two slaughter weights, as well as the metabolism of diets with different levels of protein and energy and the production of gases in vitro, this work presents evaluations conducted in four parts. Part 1 was performed with buffalo raised in pasture from birth until they reach two different slaughter weights (517 and 568 kg). Performance assessments were performed with measurement of body weight, chest girth, height and body length and evaluations of carcass characteristics and meat with determining the hot and cold carcass, the cooling loss, fat weight, liver weight, temperature and pH of the carcass, ribeye area, fat thickness, marbling, tenderness and color. The second part evaluated diets with three protein levels (9%, 12% and 15%) on rumen metabolism. Items discussed were the amount of nutrients, pH, ammonia and volatile fatty acids in the rumen and degradability in situ. In Part 3, were evaluated diets with two protein levels (9 and 15%) and two energy (65 and 69% of TDN) on rumen metabolism. Besides the items evaluated in Part 2, were also analyzed the digestibility, passage rate and ruminal volume and rumen microbial protein synthesis. In the last part was done evaluation of gas production in vitro with study of the kinetics of degradation in 72 hours. Animals slaughtered at different weights showed differential weight performance since the beginning of growth. There were no differences between the two groups of animals on meat and carcass characteristics, but the buffaloes slaughtered heavier (568 kg) had higher deposition of internal fat. Protein levels of 9%, 12% and 15% did not influence the in situ degradability of nutrients and rumen pH. The concentration of ammonia and VFA levels were higher with 15% protein diet. Energy levels (high or low) combined with protein levels (high or low) and the correlations between the levels of energy and protein did not cause significant effects on rumen pH, ammonia concentration, liquid passage rate and ruminal volume in buffalo, however, dietary content of 15% crude protein, independent of the energy levels in the diet showed better effective degradability of nutrients. Energy levels did not significantly modify the rumen ammonia concentration unlike the protein levels where in the higher protein diet resulted in higher ammonia concentration. There was no significant difference in passage rate and ruminal volume between the four diets fed to the animals. Diets with different levels of energy and protein did not influence the quality of inoculum for the gas production in vitro.
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“Glicerina bruta na alimentação de vacas leiteiras” / Glicerina bruta na alimentação de vacas leiteirasFeijó, Larissa Cardoso 15 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-15 / CNPq / Objetivou-se avaliar os efeitos do uso da glicerina bruta em até 160g/kg MS sobre
parâmetros nutricionais, produção e composição do leite, balanço de compostos nitrogenados
e síntese de proteína microbiana em vacas no terço médio lactação alimentadas com dietas à
base de silagem de milho e alta FDN. Foram utilizadas nove vacas Holandês x Zebu, no terço
médio da lactação, distribuídas em três quadrados latinos 3 x 3, submetidas a três tratamentos,
que consistiram da inclusão de 0, 80 e 160 g de glicerina bruta/kg de MS das dietas. O
experimento foi constituído por três períodos de 20 dias cada, sendo os onze dias iniciais
destinados à adaptação aos tratamentos e, o restante, destinado à obtenção de dados. A
inclusão da glicerina nas dietas não influenciou (P>0,05) os consumos matéria orgânica
(MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente neutro
corrigida para cinzas e proteína (FDNcp). Para o consumo matéria seca (MS), a tendência foi
quadrática (P<0,087), enquanto que para o extrato etéreo (EE) e carboidratos não fibrosos
(CNF) o comportamento foi linear (P<0,001). Não houve efeito (P>0,05) da inclusão da sobre
a produção de leite e produção de leite corrigida para 3,5% de gordura, tampouco para as
porcentagens de gordura, sólidos totais, extrato seco desengordurado, contagem de células
somáticas e nitrogênio uréico do leite. Houve efeito quadrático (P=0,017) para o teor de
lactose do leite com o maior valor, de 4,29%, observado quando da adição de 80 g
glicerina/kg MS. Houve efeito linear (P=0,007) no teor de proteína do leite com valores
observados entre 3,42 e 3,52% para as dietas com 0 e 160g/kg de MS de glicerina,
respectivamente. Os coeficientes de digestibilidade da MS, MO, PB, FDN e FDNcp
aumentaram (P<0,05) com a inclusão crescent da glicerina, enquanto que para os CNF não
houve efeito (P>0,05), obtendo-se valor médio de 79,54%. O volume urinário reduziu
(P<0,05) com a inclusão da glicerina bruta. Não houve diferença (P>0,05) para as excreções
urinárias de alantoína, ácido úrico, purinas totais, relação alantoína/ purinas totais, purinas
absorvidas, síntese de compostos nitrogenados microbianos (Nmic) e síntese de proteína
microbiana (Pmic). As purinas totais e as purinas microbianas absorvidas não foram afetadas
(P>0,05) pela inclusão de glicerina bruta na dieta, apresentando médias de 132,29 e 107,39
mmol/dia, respectivamente. Não foi observado efeito (P>0,05) da inclusão de glicerina sobre
o nitrogênio ingerido, balanço de nitrogênio e relação do retido/absorvido, apresentando
valores médios de 0,43 kg; 0,27 kg e 77,41%, respectivamente. A quantidade de N absorvido
(kg) e o valor percentual do N absorvido aumentaram linearmente (P<0,05) com a inclusão da
glicerina bruta, cujos valores variaram de 340 a 370 g/dia, e em percentual de 79,19 a 84,96%,
para dietas com 0 a 160 g/kg de glicerina bruta na dieta. Concluiu-se que a inclusão da
glicerina bruta em até 160 g/kg de MS na dieta de vacas leiteiras no terço médio da lactação
promoveu diferentes efeitos sobre os parâmetros nutricionais, balanço de nitrogênio e síntese
microbiana, sem, contudo afetar negativamente a produção e composição do leite de vacas
desta categoria animal, podendo-se recomendar o seu uso até a quantidade avaliada e em
dietas baseadas no uso de silagem de milho e alta participação de FDN. / The objective was to evaluate the effects of the use of crude glycerin up to 160g / kg
DM on nutritional parameters, milk yield and composition, nitrogen balance and microbial
protein synthesis in lactating cows in the middle third fed silage-based diets High corn and
NDF. Nine Holstein x Zebu cows were used, in the middle third of lactation, distributed in
three Latin squares 3 x 3, submitted to three treatments consisted of inclusion of 0, 80 and 160
g of crude glycerin / kg DM diets. The experiment consisted of three periods of 20 days each,
with eleven early days for adaptation to treatment and the rest, for the data collection. The
inclusion of glycerin in diets did not affect (P> 0.05) intakes organic matter (OM), crude
protein (CP), neutral detergent fiber (NDF) and neutral detergent fiber corrected for ash and
protein (NDFcp). For the dry matter intake (MS), the trend was quadratic (P <0.087), while
for (EE) and non-fiber carbohydrate (NFC) a linear model (p <0.001). There was no effect
(P> 0.05) the inclusion of on milk production and milk production corrected for 3.5% fat,
either for fat percentages, total solids, nonfat dry extract, somatic cell count and urea nitrogen
milk. There was a quadratic effect (P = 0.017) for the milk lactose content with the highest
value of 4.29%, observed when adding 80 g glycerin / kg DM. There was a linear effect (P =
0.007) in milk protein content observed with values between 3.42 and 3.52% for the diets
containing 0 and 160g / kg DM glycerin, respectively. The digestibility coefficients of DM,
OM, CP, NDF and NDFcp increased (P <0.05) with the crescent inclusion of glycerin, while
for NFC no effect (P> 0.05) to yield an average value of 79.54%. The urine volume decreased
(P <0.05) with the inclusion of crude glycerin. There was no difference (P> 0.05) for the
urinary excretion of allantoin, uric acid, total purine, allantoin ratio / total purine, absorbed
purines, synthesis of microbial nitrogen compounds (Nmic) and microbial protein synthesis
(PMIC). The total absorbed microbial purines and purine were not affected (P> 0.05) by the
inclusion of glycerin in the diet, with averages of 132.29 and 107.39 mmol / day, respectively.
There was no effect (P> 0.05) the inclusion of glycerin on nitrogen intake, nitrogen balance
and ratio of retained / absorbed, with average values of 0.43 kg; 0.27 kg, and 77.41%,
respectively. The amount of N absorbed (kg) and the percentage of N absorbed increased
linearly (P <0.05) with the inclusion of crude glycerin, with values ranging 340-370 g / day,
and the percentage of 79.19 84.96% to diets with 0 160 g / kg of crude glycerin in the diet. It
was concluded that the inclusion of crude glycerin up to 160 g / kg DM in the diet of dairy
cows in mid lactation third promoted different effects on the nutritional parameters, nitrogen
balance and microbial synthesis, without however adversely affect production and
composition of milk of cows of this category of animal and may be recommended its use to
the evaluated amount and diets based on the use of corn silage and high participation of NDF.
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Estimativa da excreção urinária de derivados de purinas a partir do consumo de NDT e determinação da contribuição endógena em bovinos de corte / Estimation of urinary excretion of purines derivatives from TDN intake and determination of the endogenous contribution in beef cattleBraga, Jercyane Maria da Silva 11 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Two experiments were conducted with eight Nelore heifers (BW 267 ± 17 kg ) to assess the excretion of purine derivatives (PD) from intake of TND, the intake and digestibilities of nutrients and the endogenous fraction of PD and nitrogen losses using the technique of fasting. In Exp.I the animal were fed a diet based on corn silage and concentrate in the proportions of 70 and 30% of dry matter (DM). The planned treatments were 4 different DMI: 1.0, 1.4, 1.8 and 2.2 % of BW (DM basis). The animals were allocated to two 4 x 4 Latin squares balanced for residual effect. The four experimental periods lasted for 14 d each. During the first 10 days, the animals were allowed to adapt to the level of ingestion. From d 11 to 14, the collection of feces and urine were performed. Dry matter intake (DMI) range was from 1.0 to 2.1% of BW. Total tract apparent digestibilities of all nutrients except ether extract decrease (P<0.05) with increase of DMI. The excretion of PD increased linearly (P<0.05) with the increase of DMI. Absorbed purines, microbial nitrogen compounds and the balance of nitrogenous compounds also linearly increased (P<0.05) with the increase of DMI. The excretion of purine derivatives (mmoldia) was a function of intake of digestible organic matter (DOM) in kg/d: ŶDP = 32.98 + 21.94* MOD (r2 = 0.44). The PD excretion (mmol/d) was a function of TDN intake (kg/d): ŶDP = 32.47 +20.40*TDN. The relationship between PD excretion (mmol/kgPC0,75) and CMS (g/kgPC0,75) resulted in the regression: ŶDP = 0.605 + 0.014 x (r2 = 0.46), where 0,605 mmol/kgPC0, 75 was the endogenous losses of PD. The Exp. II lasted for 16 d, in whith all animals were subjected to dietary restriction. During the first eight days the feed was supplied at 1% of the BW (DM basis) and during the ninth to 11th day the feed was supplied at 0.5% BW. During the 12th to 16th day the animals were fasted, with free access to water. The mean excretions of PD and nitrogen compounds in the last two days were used to estimate the respective endogenous losses. The endogenous losses of PD and nitrogen compounds were 0.332 mmol/kgBW0,75 and 0.384 gN/kgBW0,75, respectively. Consequently, a net protein requirement for maintenance of 2.4 g/kgBW0,75was estimated. In conclusion, there is a reduction of approximately 5% in TDN, when intake range is restricted to voluntary; it is possible the estimation of urinary excretion of PD from intake of TDN and MOD; the endogenous losses of PD is 0.332 ± 0.063 mmol/kgBW0,75, and the endogenous nitrogen is 0.384 gN/kgBW 0, 75. Additionally, creatinine excretion is not affected by food restriction. / Foram desenvolvidos dois experimentos com oito novilhas nelore com peso corporal (PC) inicial de 267± 17 kg com os objetivos de estimar a excreção de derivados de purinas (DP) a partir do consumo de NDT, avaliar os consumos e as digestibilidades dos nutrientes e estimar as perdas endógenas de derivados de purinas e de compostos nitrogenados usando a técnica do jejum. No primeiro experimento, os animais foram alimentados com dieta à base de silagem de milho e concentrado nas proporções de 70 e 30% na MS. Os tratamentos foram constituídos de diferentes níveis de oferecimento da dieta: 1,0, 1,4, 1,8, 2,2% (PC), sendo que os animais foram distribuídos em 2 quadrados latinos 4x 4 balanceados para efeito residual. Os quatro períodos experimentais tiveram duração de 14 dias, sendo os dez primeiros dias para adaptação, e quatro dias para as coletas totais de fezes e de urina. Os consumos de MS (CMS) variaram de 1,0 a 2,1% do PC. Houve redução (P<0,05) nas digestibilidades de todos os nutrientes, com exceção do extrato etéreo, com o aumento do CMS. A excreção de DP aumentou linearmente (P<0,05) com o aumento do CMS. As purinas absorvidas, os compostos nitrogenados microbianos e o balanço de compostos nitrogenados também apresentaram comportamento linear crescente (P<0,05) em relação ao CMS. Quando a excreção de derivados de purinas (mmoldia) foi relacionada com a ingestão de matéria orgânica digestível (MOD) em kg/dia, obteve-se a equação: ŶDP = 32,98 + 21,94*MOD (r2 = 0,44), enquanto quando foi relacionada com a ingestão de NDT (kg/dia), observou-se a equação ŶDP = 32,47+20,40*NDT (r2=0,44). A relação entre a excreção de DP (mmol/ kgPC0,75) e o CMS (g/kgPC0,75) resultou na regressão: ŶDP = 0,605 + 0,014x (r2= 0,46), sendo considerado 0,605 mmol/kgPC0,75 a fração endógena de DP. No segundo experimento, com duração de 16 dias, todos os animais foram submetidos à restrição alimentar, sendo a alimentação restrita a 1% do PC em MS nos oito primeiros dias, restrita a 0,5% do PC do nono ao 11odia e em jejum do 12odia ao 16odia, com acesso livre a água, sendo a média dos dois últimos dias utilizada para estimar as perdas endógenas de DP e de compostos nitrogenados. A fração endógena dos DP obtida em jejum foi de 0,332 mmol/kgPC0,75, enquanto estimou-se valor de 0,384 g de N/kgPC0,75 para as perdas endógenas de compostos nitrogenados, ou seja, uma exigência líquida de proteína para mantença de 2,4 g/kgPC0,75. Conclui-se que há redução de aproximadamente 5% no teor de NDT, quando o consumo passa de restrito para voluntário, que a excreção urinária de DP pode ser estimada a partir da ingestão de NDT e de MOD que nos animais em jejum a contribuição endógena de derivados de purina é estimada em 0,332 ± 0,063 mmol/kgPC0,75, enquanto a de compostos nitrogenados é de 0,384 g de N/kgPC0,75 e que a excreção de creatinina não é afetada pela restrição alimentar.
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Influência de nitrato encapsulado e enxofre na dieta sobre metabolismo e emissão de metano em bovinos / Influence of encapsulated nitrate and sulfur in the diet on metabolism and methane emission in cattleRebelo, Lucas Rocha [UNESP] 19 June 2017 (has links)
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Lucas R. Rebelo, 2017 (Dissertação V. Definitiva).pdf: 2280665 bytes, checksum: b29a6bac1e5b9d5f3d59ba95d2fa0e55 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-13T17:51:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Lucas R. Rebelo, 2017 (Dissertação V. Definitiva).pdf: 2280665 bytes, checksum: b29a6bac1e5b9d5f3d59ba95d2fa0e55 (MD5)
Previous issue date: 2017-06-19 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Este estudo objetivou avaliar o efeito da substituição da fonte de proteína verdadeira e da ureia por nitrato encapsulado (En) e enxofre (S) elementar sobre consumo, digestibilidade, parâmetros ruminais, eficiência de síntese de proteína microbiana e emissão de CH4 em bovinos Nelore. Foram utilizados cinco novilhos Nelore (352.7 ± 38.4 kg PV) canulados no rumen, e distribuídos em um delineamento em quadrado latino 5 × 5 (5 tratamentos e 5 períodos, 21 dias cada). O volumoso utilizado foi feno de Tifton 85 e o concentrado basal foi composto por milho, farelo de soja, e suplemento mineral comercial. Ureia, En e S foram adicionados para compor demais dietas. Os tratamentos foram: farelo de soja (SBM) como tratamento controle; ureia (U); U mais S elementar (US); nitrato encapsulado (EN); e EN mais S elementar (ENS). O En foi incluído nos tratamentos EN e ENS em 2% da MS (1,42% de NO3 - ânion), enquanto que a inclusão de ureia nos tratamentos U e US foi de 0,8% na MS da dieta. A inclusão de S nos tratamentos U e EN foi em 0,24% da MS, e a relação N:S foi reduzida de 8:1 para 4:1 com a adição de S. O En foi incluído gradualmente de 0,5% até 2% da MS da dieta. Os contrastes ortogonais para avaliar os efeitos de tratamento foram: SBM vs. EN + ENS; U + US vs. EN + ENS; U vs. US; e EN vs. ENS. Os novilhos apresentaram baixos níveis de MetHb (média de 1,1%) a medida em que a quantidade de En foi aumentada. O consumo de OM e NDF foram menores (P ≤ 0,01) para os animais alimentados com En comparado à SBM. A digestibilidade da DM, OM, e GE foram maiores (P ≤ 0,01) quanto fornecido En comparado à ureia. O pH ruminal foi maior (P = 0,01) e N-NH3 foi menor (P = 0,01) para animais recebendo En na dieta comparado à ureia. Comparado à ureia, o fornecimento de En causou redução (P = 0,01) na proporção de propionato, assim como aumento (P ≤ 0,03) na proporção de acetato e na relação acetato:propionato. O consumo de N foi menor (P ≤ 0,07) em animais alimentados com En comparado à SBM e ureia. O N retido (g N/d) foi menor (P = 0,01) com dietas com En comparado à SBM e ureia. Nitrogênio microbiano (MN; g MN/d) tendeu a aumentar (P = 0,06) com a inclusão de En comparado à SBM, e foi aumentado (P ≤ 0,04) pela adição de S elementar à dietas com NNP. O fornecimento de dietas com En aumentou (P ≤ 0,01) MN quando em proporção à ingestão de PB (CPI; g MN/kg CPI) e aumentou (P = 0,02) a eficiência de síntese de MN com base na ingestão de OM digestível (DOMI; g MN/kg DOMI) comparado à SBM, assim como tendeu a aumentar (P = 0,09) g MN/kg DOMI comparado à ureia. A adição de S elementar às dietas com NNP tendeu a aumentar (P ≥ 0,05) g MN/kg CPI, e aumentou (P = 0,04) g MN/kg DOMI quando incluído na dieta EN. Animais alimentados com En tiveram redução (P = 0,02) na emissão de CH4 em cerca de 31,2 g CH4/d, e tenderam a reduzir (P = 0,06) a emissão de CH4 em g CH4/kg DMI e como % da GEI, quando comparados à SBM. Portanto, En mais S elementar em substituição parcial à proteina verdadeira da ração ou substituindo totalmente a ureia pode otimizar a eficiência de síntese de proteína microbiana e concomitantemente reduzir a emissão de CH4 por bovinos Nelore. / The objective of this study was to investigate the replacement of true protein source as well as the conventional NPN source (urea) by encapsulated NO3 - (En) plus elemental sulfur (S) on microbial protein synthesis efficiency, and CH4 emission in Nellore beef cattle. Five ruminally-cannulated Nellore steers (352.7 ± 38.4 kg BW) were used in a 5 × 5 Latin square design with 5 periods of 21 d each. Tifton 85 hay was used as forage and the basal concentrate consisted of corn, soybean meal, and commercial mineral supplement (50:50 wt/wt, forage:concentrate). Urea, En and S were added to compose the other diets. The treatments were: true protein from soybean meal as control (SBM); urea (U); U plus elemental S (US); encapsulated NO3 - (EN); and EN plus elemental S (ENS). En was included in 2% on dietary DM (1.42% NO3 - anion), while the inclusion of urea in U and US diets was 0.8% on dietary DM. The inclusion of S for U and EN diets was 0.24% on dietary DM, and the N:S ratio was reduced from 8:1 to 4:1 with the addition of S. En was gradually included from 0.5 to 2% on dietary DM by 0.5% every 4 d. The orthogonal contrasts for specific partitioning of treatment effects were: SBM vs. EN + ENS; U + US vs. EN + ENS; U vs. US; and EN vs. ENS. Steers displayed adequate MetHb levels as dietary En content increased. Organic matter and aNDF intake were smaller (P ≤ 0.01) for animals fed En diets compared to SBM. Digestibility of DM, OM, and GE were greater (P ≤ 0.01) when fed En diets compared to urea. Ruminal pH was greater (P = 0.01) and ruminal NH3-N was smaller (P = 0.01) for animals fed En diets compared to urea. Compared to urea, En supply resulted in lower propionate proportion (P = 0.01), but increased (P ≤ 0.03) acetate proportion and acetate:propionate ratio. Nitrogen intake was smaller (P ≤ 0.07) with En supply compared to SBM and urea. Retained N (g N/d) for animals fed En diets was smaller (P = 0.01) compared to SBM and urea. Microbial N (MN; g MN/d) tended to increase (P = 0.06) with En inclusion compared to SBM, and was increased (P ≤ 0.04) by the addition of elemental S to NPN diets. Encapsulated NO3 - diets supply increased (P ≤ 0.01) MN as a proportion of CPI (g MN/kg CPI), increased (P = 0.02) MN efficiency based on digestible OM intake (DOMI; g MN/kg DOMI) compared to SBM, and as well tended to increase (P = 0.09) g MN/kg DOMI compared to urea. The addition of elemental S to NPN diets tended to increase (P ≥ 0.05) g MN/kg CPI, and increased (P = 0.04) g MN/kg DOMI when included in EN. Animals fed En diets decreased (P = 0.02) CH4 emission by 31.2 (g CH4/d), and tended to decrease (P = 0.06) CH4 emission (g CH4/kg DMI, and CH4 as % of GEI) when compared to SBM. Thus, En plus elemental S as a dietary additive replacing part of true protein of the ration or totally urea can optimize microbial protein synthesis efficiency and concomitantly decrease CH4 emission by Nellore beef cattle. / FAPESP: 2016/01562-0
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Fontes de gordura na alimentação de vacas leiteiras no período de transição e início de lactação / Fat sources fed to dairy cows in transition period and early lactationLeonardo Santos D\'Angelo 17 December 2009 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização de diferentes fontes de gordura nas rações de vacas leiteiras durante o período de transição e inicio de lactação, avaliando seus efeitos sobre o consumo de matéria seca e de nutrientes,digestibilidade aparente total da matéria seca e de nutrientes, fermentação ruminal, síntese de proteína microbiana produção e composição do leite e os parâmetros sanguíneos. Foram utilizadas 30 vacas da raça Holandesa, suplementadas a partir do 35º dia antes do parto previsto até o 85º dia pós-parto com a mesma ração experimental durante todo o experimento. Os animais foram mantidos em baias individuais em galpão do tipo free-stall e distribuídas em três grupos experimentais, em delineamento inteiramente casualizado, alimentadas com as seguintes rações: 1) Controle; 2) Óleo de soja refinado; 3) Sais de cálcio de ácidos graxos insaturados (Megalac-E). O consumo de matéria seca foi mensurado diariamente durante todo o período experimental. Após o parto a produção de leite foi registrada diariamente e as amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas semanalmente, sendo provenientes de duas ordenhas diárias. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica em dois tempos, antes (tempo zero) e três horas (tempo três) após a alimentação matinal. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi.As amostras de urina foram coletadas 3 horas após a alimentação por massagem na vulva. Os dados de desempenho produtivo, consumo, digestibilidade aparente total, fermentação ruminal e síntese de proteína microbiana e parâmetros sanguíneos foram submetidos à análise estatística por meio do PROC MIXED e contrastes ortogonais (controle vs gordura; OS vs SC) utilizando-se o programa SAS, versão 9.1, adotando-se nível de significância de 5%. O consumo de matéria seca e o peso corporal foram influenciados pelas semanas em relação parto. As rações experimentais não influenciaram o consumo de matéria seca (CMS) expresso em quilos por dia no período pré-parto . De mesma forma não foi observado efeito no consumo de matéria orgânica (CMO), proteína bruta (CPB), fibra em detergente neutro (CFDN), carboidratos não fibrosos (CCNF), carboidratos totais (CCT), nutrientes digestíveis totais (CNDT). No período pré- parto somente foi observado efeito no consumo de extrato etéreo (CEE). Houve efeito das rações experimentais sobre o CMS em kg/dia no período pós-parto. Este mesmo comportamento foi observado para o consumo de matéria orgânica (CMO), proteína bruta (CPB), fibra em detergente neutro (CFDN), carboidratos não fibrosos (CCNF), carboidratos totais (CCT), extrato etéreo (CEE), nutrientes digestíveis totais (CNDT). As rações experimentais não influenciaram os coeficientes de digestibilidade aparente total da matéria orgânica (CDMO), fibra em detergente neutro (CDFDN), carboidratos não fibrosos (CDCNF), carboidratos totais (CDCT), e os nutrientes digestíveis totais observados, no préparto. No entanto, se observou efeito das dietas sobre os coeficientes de digestibilidade da matéria seca (CDMS), proteína bruta (CDPB) e do extrato etéreo (CDEE). Não houve efeito das rações experimentais sobre os valores de pH ruminal nos dois tempos de coleta avaliados no periodo pós-parto e no tempo zero no perido pré-parto. Não houve efeito das rações experimentais sobre as concentrações de N-NH3 no período pré-parto. Não houve efeito das rações experimentais sobre as porcentagens e concentrações molares de ácido butírico e porcentagens dos ácidos acético e propiônico nos dois tempos de coleta no período pré-parto. Não houve diferença entre as rações experimentais para a excreção diária total de urina, excreções diárias de alantoína, e acido úrico, de alantoína no leite, de derivados de purinas totais, da porcentagem de alantoína, das purinas absorvidas, do nitrogênio microbiano, e da eficiência de síntese de proteína proteína microbiana para as rações experimentais tanto nos períodos pré e pós-parto A produção de leite e a produção de leite corrigida não foram influenciadas pelas rações experimentais, que, no entanto, influenciaram o teor e a produção de gordura no leite. Quando avaliados os contrastes ortogonais, foi observada redução na produção de leite corrigida, no teor e na produção de gordura do leite para as vacas alimentadas com as rações com fontes de gordura em relação à ração controle, especialmente para o grupo alimentado com as rações contendo sais de cálcio de ácidos graxos. As concentrações no soro de glicose, ácidos graxos não esterificados e -hidroxibutirato não foram influenciadas pelas rações experimentais nos períodos pré e pós-parto. Todos os parâmetros sanguíneos apresentaram efeito de tempo (semanas em relação ao parto) no período pós-parto. Quando avaliados os contrastes, não houve diferença entre as rações experimentais para os parâmetros sanguíneos avaliados neste estudo nos períodos pré e pós-parto. Houve interação entre e o tempo e as rações experimentais para as concentrações de glicose no pré-parto. / The objective of this study was to evaluate the use of different sources of fat in the diets of dairy cows during the transition period and early lactation, evaluating their effects on dry matter intake and nutrient digestibility of total dry matter and nutrients , rumen fermentation, microbial protein synthesis production and milk composition and blood parameters. We used 30 holstein cows, supplemented from 35 days before expected farrowing until 85 days postpartum with the same experimental diet throughout the experiment. The animals were kept in individual stalls in warehouse of free-stall and distributed into three experimental groups, in a randomized, fed the following diets: 1) control, 2) refined soya oil, 3) calcium salts of fatty fatty acids (Megalac-E). The dry matter intake was measured daily throughout the experimental period. After delivery, the milk production was recorded daily and samples used for analysis of the composition of milk were collected weekly, and from two daily milkings. Blood samples were collected in tubes vacuolated by venipuncture and / or coccygeal artery. Samples of rumen fluid were collected with the use of gavage in two days, before (time zero) and three hours (three) after the morning feeding. The digestibility was determined by means of an internal indicator fdai.as urine samples were collected 3 hours after feeding by massage of the vulva. Performance data production, consumption, apparent digestibility, rumen fermentation and microbial protein synthesis and blood parameters were statistically analyzed using proc mixed and orthogonal contrasts (control vs. Fat; OS vs SC) using the sas program , version 9.1, adopting a significance level of 5%. The dry matter intake and body weight were influenced by weeks for delivery. The experimental diets did not influence dry matter intake (DMI) expressed in pounds per day during the pre-delivery. In the same way we found that the intake of organic matter, crude protein, neutral detergent fiber, non-fiber carbohydrates , total carbohydrates , total digestible nutrients. In the pre-delivery only effect was observed in consumption of ether extract . There was a significant of experimental diets on the CMS in kg/day in the postpartum period. The same trend was observed for the consumption of organic matter , crude protein, neutral detergent fiber, non-fiber carbohydrates , total carbohydrates , ether extract, digestible nutrients total. The experimental diets did not influence the apparent digestibility of the organic matter, neutral detergent fiber, non-fiber carbohydrates, total carbohydrates, and digestible nutrients total observed in the pre-partum. However, observed effect of diets on the digestibility of dry matter, crude protein and ether extract . There was no effect of experimental diets on rumen pH values in the two collection time evaluated in the postpartum period and at time zero in the period after the pre-partum. No effect of experimental diets on concentrations of NH3-N in the pre-delivery. There was no effect of experimental diets on the percentages and molar concentrations of butyric acid and percentages of acetic and propionic acids in the two collection times in the pre-partum. There was no difference between the experimental diets for a total daily excretion of urine, daily excretion of allantoin and uric acid, milk allantoin, purine derivatives, total percentage of allantoin, purine absorbed of microbial nitrogen, and efficiency of protein synthesis of microbial protein to experimental diets in both pre-and post-partum milk production and milk yield corrected were not influenced by experimental diets, which however, influenced the content and production of milk fat. When considering only orthogonal contrast, a decrease in milk production corrected, the content and production of milk fat for cows fed diets with sources of fat in the diet control, especially for the group fed with diets containing calcium salts of fatty acids. Serum concentrations of glucose, nonesterified fatty acid and -hydroxybutyrate were not affected by the experimental diets in the pre-and post-partum. All blood parameters showed an effect of time (weeks for delivery) in the postpartum period. When assessing the contrasts, there was no difference between the experimental diets for the blood parameters evaluated in this study in the pre and post-partum. There was interaction between the time and the experimental diets for concentrations of glucose during labor.
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