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Reprodutibilidade da hipotensão pós-exercício e de seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos / Reproducibility of post-exercise hypotension and its hemodynamic and autonomic mechanisms

Fécchio, Rafael Yokoyama 16 October 2017 (has links)
A hipotensão pós-exercício (HPE) se caracteriza pela redução da pressão arterial (PA) após uma sessão de exercício. Diversos estudos têm investigado a HPE e seus mecanismos utilizando as seguintes formas de cálculo: I = PA pós-exercício - PA pré-exercício; II = PA pós-exercício - PA pós-controle; e III = [(PA pós-exercício - PA pré-exercício) - (PA pós-controle - PA pré-controle)]. Embora esses estudos tenham demonstrado a ocorrência da HPE em diferentes populações e sua relevância clínica, pouco se sabe sobre sua reprodutibilidade. Dessa forma, este estudo objetivou verificar a reprodutibilidade (erro sistemático, confiabilidade e concordância) da HPE e de seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos avaliados pelas 3 formas de cálculo expostas. Para tanto, 30 indivíduos realizaram 4 sessões experimentais divididas em 2 blocos (teste e reteste). Cada bloco foi composto por uma sessão de exercício (cicloergômetro, 45min, 50% do VO2pico) e uma controle (repouso sentado), realizadas em ordem aleatória. Antes e após as intervenções, foram medidos: a PA (auscultatória e fotopletismográfica), o débito cardíaco (reinalação de CO2), a frequência cardíaca (FC - eletrocardiograma) e a modulação autonômica cardiovascular (análise espectral das variabilidades da FC e da PA, além da sensibilidade barorreflexa). A presença de erro sistemático foi avaliada pelo test-t pareado, a confiabilidade pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e a concordância pelo erro típico (ET). A HPE e seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos avaliados pelas 3 formas de cálculo não apresentaram erro sistemático. A HPE sistólica apresentou confiabilidade alta e a diastólica confiabilidade baixa a moderada, com melhor confiabilidade na forma de cálculo II. Em geral, os mecanismos hemodinâmicos e autonômicos apresentaram confiabilidade moderada a baixa, com maior confiabilidade com a forma de cálculo I. Para finalizar, os parâmetros de concordância variaram entre as 3 formas de cálculo, o que implica que o ET específico de cada variável para cada forma de cálculo deve ser considerado para a estimativa do tamanho amostral necessário em estudos e para o cálculo da mínima diferença detectável na prática clínica quando o objetivo for comparar as respostas pós-exercício obtidas em diferentes condições / Post-exercise hypotension is characterized by a reduction in blood pressure (BP) after a single session of exercise. Several studies have investigated PEH and its mechanisms and they have employed the following methods of calculation: I = post-exercise BP - pre-exercise BP; II = post-exercise BP - post-control BP; and III = [(post-exercise BP - pre-exercise BP) - (post-control BP - pre-control BP)]. Although these studies have demonstrated the occurrence of PEH in different populations and its clinical relevance, little is known about the reproducibility of PEH. Thus, the current study was designed to determine the reproducibility (systematic error, reliability and agreement) of PEH and its hemodynamic and autonomic mechanisms evaluated by the three methods of calculation exposed. For this purpose, 30 subjects performed 4 experimental sessions divided into two blocks (test and retest). Each block was composed by one exercise (cycle ergometer, 45 min, 50% of VO2peak) and one control (seated rest) session executed in a random order. Before and after the interventions, the following parameters were measured: BP (auscultatory and photoplethysmographic), cardiac output (CO2 rebreathing), heart rate (HR - electrocardiogram) and cardiovascular autonomic modulation (spectral analysis of HR and BP variabilities, as well as spontaneous baroreflex sensitivity). The presence of systematic bias was evaluated by paired t-test, reliability by intraclass correlation coefficient (ICC) and agreement by typical error (TE). PEH and its hemodynamic and autonomic mechanisms evaluated by the three methods of calculation did not present systematic bias. Systolic PEH presented high reliability and diastolic PEH showed low to moderate reliability, with better results for the method II. In general, the hemodynamic and autonomic mechanisms presented low to moderate reliabilities, with better results for the method I. Lastly, agreement parameters varied among the three methods of calculation, which implies that the specific value of TE for each variable and each method of calculation should be used for estimating the sample size required in studies and establishing the minimal detectable change in clinical settings when the goal is to compare post-exercise responses obtained in different conditions
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Análise da modulação autonômica do coração em repouso e atividade eletromiográfica relacionada à variabilidade da frequência cardíaca durante o exercício dinâmico em cicloergômetro / Analysis of the autonomic modulation of the heart in rest and activity electromyographic related the heart rate variability during dynamic exercise in cicle ergometer

Silva, Cristiano Sales da 22 November 2002 (has links)
A variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) tem sido utilizada como um marcador fisiológico do controle autonômico do coração, enquanto a eletromiografia de superfície (EMGs) tem mostrado ser uma ferramenta útil de análise para avaliar a resposta muscular frente ao exercício físico. Assim os objetivos do presente estudo foram: avaliar o controle autonômico do coração a partir das respostas da freqüência cardíaca e de sua variabilidade nas condições de repouso, nas posições supina e sentada, e durante teste de esforço físico dinâmico contínuo do tipo rampa (TEFDC-R). Avaliar a atividade eletromiográfica durante o TEFDC-R e ainda verificar a correlação entre a atividade eletromiográfica e a variabilidade da freqüência cardíaca durante o TEFDC-R. Metodologia: estudou se 10 homens, ativos, saudáveis, jovens (23,7 ± 3,02 anos) em repouso, nas posições supina e sentada, e durante TEFDC-R, com incrementos de 20 Watts (W) por minuto. Os dados de freqüência cardíaca e dos intervalos R-R (ms) foram coletados em tempo real, batimento a batimento, durante o repouso e o exercício. A EMGs integrada foi coletada do músculo vasto lateral (VL) nos 20 segundos finais de cada minuto durante o TEFDC-R. Análise dos dados: foram calculados os valores médios da freqüência cardíaca (FC) em bpm e dos intervalos R-R (iR-R) em ms em repouso durante os 15 minutos e o índice temporal RMSSD dos iR-R (ms) e da FC (bpm) nessas condições. Durante o TEFDC-R, foi obtida a média da FC (bpm) e o RMSSD dos iR-R (ms) nos 20 s finais de cada minuto de exercício paralelamente a análise da EMGs pelo índice RMS da amplitude do sinal em microvolts. Metodologia estatística: Para a análise estatística utilizou-se os testes não paramétricos de Wilcoxon para amostras pareadas, de Friedman para medidas repetidas seguido de técnicas de comparações múltiplas com o teste de Dunn e análise de correlação de Spearman. Foram considerados níveis de significância de á=0,05. Resultados: os dados apresentam significância estatística (p<0,05) nas seguintes análises: 1) menor FC (bpm) e maior iR-R (ms) médios em supino em relação a sentado; 2) maior VFC em supino quando comparado a sentado; 3) FC (bpm) média e RMSSD dos iR-R (ms), durante o TEFDC-R, entre a potência de 4 W e os intervalos a partir de 55 e 60 W; 4) aumento do índice RMS da EMGs entre 4 W e a partir do intervalo de 57 e 60 W; 5) correlação entre RMS e RMSSD (rs=-0,64), entre FC e RMS (rs=0,61) e entre FC (bpm) e RMSSD (rs=-0,76). Conclusões: nossos dados sugerem que houve uma alteração no balanço vago-simpático com predominância vagal na posição supina quando comparada com a sentada. Mostram ainda, uma associação entre o incremento de potências durante o exercício físico com o aumento do recrutamento de fibras musculares com concomitante aumento da freqüência cardíaca e diminuição da VFC. Essa associação é atribuída tanto ao comando de controle central como dos mecanismos reflexos periféricos, ativados a partir das aferências das fibras musculares do grupo III (ergoceptores) e do grupo IV (metaboloreceptores). Sugerindo o trânsito de informações advindos do córtex motor ativando as fibras musculares e paralelamente à área cardiovascular, modulando o sistema nervoso autonômico do coração / Heart rate variability (HRV) has been used as a physiological marker of heart autonomic control, while surface electromyography (SEMG) has shown to be a useful analysis tool for evaluating muscular response to physical exercise. Therefore, the purpose of the present research was to evaluate heart autonomic control beginning from heart rate (HR) answers and its variability (HRV) in rest conditions, in supine and seating positions, and during test of dynamic physical exercise continuous of ramp type (TDPEC-R). We also intended to evaluate electromyographic activity during TDPEC-R and analyze correlation between HRV and SEMG during test of dynamic physical exercise continuous of ramp type (TDPEC-R). Methodology: Ten men; young (23,7 ± 3,02 years), healthy and with an active life style; were followed up during TDPEC-R in rest, supine and seating positions, with 20 W increments per minute. The HR and R-R intervals (R-RI) data were recorded on a beat-to-beat basis in real time during rest and exercise. Integrated SEMG was collected from vastus lateralis muscle captured during the last 20 seconds of each minute during TDPEC-R. Analysis of the data: HR average values were calculated [in beats per minute (bpm)] and R-RI, in rest condition for 15 minutes. RMSSD temporal index of R-RI and HR were calculated in both conditions. During TDPEC-R, the average HR and RMSSD of R-RI was achieved in the last 20 s of each minute of exercise in parallel with SEMG analysis by RMS index of signal width in microvolts. Statistics Methodology: Wilcoxon nonparametric tests were used for paired samples, Friedman’s for repeated measures followed by multiple comparisons techniques with Dunn test and correlation analysis of Spearman. a=0.05 was the considered level of significance. Results: the data presented statistic significance (p<0,05) in the following analyses: 1) lower HR (bpm) and R-RI (ms) average values in supine than in seating position; 2) higher HRV values in supine in comparison to seating position; 3) average HR (bpm) and xiii RMSSD of R-RI (ms) values, during TDPEC-R, between potency of 4 W and intervals starting from 55 and 60 W; 4) increase of RMS index of SEMG between 4 W and starting from interval of 57 and 60 W; 5) correlation between RMS and RMSSD (rs=-0.64), between HR and RMS (rs=0.61) and between HR (bpm) and RMSSD (rs=-0.76). Conclusions: our data suggest that there was an alteration in vagal- sympathetic balance with vagal predominance in supine position in comparison to seating position. The data also demonstrate association between power increment during physical exercise with increase of muscular fibers recruitment with simultaneous HR increase and HRV decrease. This association is attributed to central control command as well as to outlying reflexes mechanisms, activated from afferent muscular fibers of groups III (ergoreceptors) and IV (metaboreceptors). Which suggests information traffic from the motor cortex, activating muscular fibers, and parallel to cardiovascular area, modulating the autonomous nervous system of the heart
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A disfunção da barreira hematoencefálica em SHR é normalizada pelo treinamento aeróbio de baixa a moderada intensidade. / Blood brain barrier dysfunction in SHR is normalized by low to moderate intensity exercise training.

Buttler, Leila 17 August 2016 (has links)
A hipertensão cursa com importante déficit autonômico e lesão da barreira hematoencefálica (BHE) enquanto que o treinamento aeróbio (T) de hipertensos reduz acentuadamente a lesão da BHE, mantendo sua integridade no PVN, NTS e RVLM mesmo na persistência de níveis pressóricos elevados. Esta rápida resposta ao T (2 semanas) é condicionada pela redução da disponibilidade de ANGII nas áreas encefálicas, simultâneo aumento da expressão de podócitos dos astrócitos e desativação da microglia, os quais ocorrem simultaneamente à redução do simpático vasomotor (2 semanas) e antes mesmo do aumento da variabilidade da frequência cardíaca, da atividade parassimpática ao coração, da instalação da bradicardia de repouso e queda parcial da pressão arterial, que se instalam a partir da 4ª semana de T. Alterações na permeabilidade da BHE de hipertensos (lesão com prejuízo estrutural/funcional) e treinados (manutenção da integridade estrutural/funcional) são importantes fatores a condicionar respectivamente a disfunção autonômica na hipertensão ou a sua correção pelo treinamento. / The arterial hypertension is accompanied by important autonomic dysfunction and blood-brain barrier (BBB) lesion while aerobic training (T) in hypertension strongly decreases the BBB lesion, maintaining its integrity on the PVN, NTS and RVLM even in the persistence of high blood pressure (BP) levels. This early response to T (2 weeks) is conditioned by the reduction of ANGII availability, increased expression of astrocytic podocytes and deactivation of the microglia in brain areas. These responses occurred simultaneously with the reduction of vasomotor sympathetic activity (2 weeks) and before the increase of both heart rate variability and parasympathetic activity, resting bradycardia and partial BP fall, appearing only at the 4th week. Changes on the BBB permeability in hypertension (lesion with structural/functional damage) and trained (maintenance of the structural/ functional integrity) are important factors to condition the autonomic dysfunction in hypertension or its correction by the training, respectively.
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Estudo dos efeitos de diferentes níveis de condicionamento físico sobre a modulação autonômica cardíaca em indivíduos saudáveis - comparação entre os gêneros / Study of the effects of different fitness levels on cardiac autonomic modulation of healthy subjects - a comparison between genders

Dutra, Sabrina Graziani Veloso 19 October 2011 (has links)
Nós investigamos os efeitos de diferentes níveis de condicionamento físico sobre a modulação autonômica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em voluntários saudáveis de ambos os gêneros. Os voluntários (n=96), com idade entre 18 e 45 anos (48 homens e 48 mulheres) foram submetidos ao teste ergoespirométrico e divididos em três grupos, de acordo com a resposta do VO2pico; grupo de baixa performance (BP= VO2: 22-38 ml kg-1 min-1, n=16 homens e n=16 mulheres), grupo de média performance (MP= VO2: 38-48 ml kg-1 min-1, n=16 homens e n=16 mulheres) e grupo de alta performance (AP= VO2: > 48 ml kg-1 min-1, n=16 homens e n=16 mulheres). O protocolo experimental empregado para avaliação da VFC foi à análise espectral das séries temporais dos intervalos R-R, obtidos por meio do registro eletrocardiográfico durante o repouso na posição supina (basal) e durante o teste de inclinação (tilt test). Os resultados mostraram que o nível de condicionamento físico não promoveu alterações nos parâmetros espectrais da VFC na posição supina quando os gêneros eram comparados separadamente. No entanto, quando os gêneros foram comparados por nível de condicionamento físico, houve diferenças. As mulheres apresentaram menores valores da pressão arterial e das oscilações de LF, e maiores valores das oscilações de HF em relação aos respectivos grupos formados por homens, independentemente do nível de condicionamento físico. Ao tilt test, todos os grupos formados por homens apresentaram respostas similares. Por outro lado, quando o tilt test foi aplicado nos grupos de mulheres, observamos que o grupo de alta performance apresentava menores variações nas oscilações de LF e HF. Em conclusão, os resultados sugerem que as respostas cardiovasculares e autonômicas são diferentes entre homens e mulheres, uma vez que os homens apresentaram um balanço modulatório autonômico cardíaco mais favorável às oscilações de LF, enquanto que nas mulheres as oscilações de HF foram mais favoráveis. Adicionalmente, o nível de condicionamento físico não interferiu na modulação autonômica observada na posição supina. Por sua vez, no tilt test, as mulheres com melhor performance aeróbia apresentavam menor retirada modulatória parassimpática, quando comparadas com os grupos de baixa e média performance / We investigated the effects of different fitness levels on the autonomic modulation of heart rate variability (HRV) in healthy volunteers and the difference in response between genders. Ninety-six healthy volunteers, aged between 18 and 45 years (48 men and 48women) underwent cardiopulmonary exercise test and divided into three groups according to the response of VO2peak; group low performance (LP= VO2: 22-38 ml kg-1 min-1, n=16 men and n=16 women), mean performance (MP= VO2: 38-48 ml kg-1 min-1, n=16 men and n=16 women) and high performance (HP= VO2: > 48 ml kg-1 min-1, n=16 men and n=16 women). The experimental protocol used to evaluate the HRV was the spectral analysis of R-R interval time series derived from the record the electrocardiogram at rest in the supine position (baseline) and during the tilt test. The results showed that the fitness level did not promote changes in spectral parameters of HRV in the supine position when the genders were compared separately. However, when genders were compared, there were differences between each grade fitness study. Women had lower blood pressure values and the LF oscillations, and higher values of HF oscillations in relation to their groups formed by men, regardless of fitness level. In the tilt test, all groups made up of men had similar responses. On the other hand, when the tilt test was administered to groups of women, we observed that the high performance group had smaller changes in LF and HF oscillations. In conclusion, our results suggest that men have a modulating cardiac autonomic balance more favorable to the LF oscillations, whereas in women the HF oscillations are more deterministic. In addition, women\'s group of highperformance seem less reactive to orthostatic stress
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Efeito do treinamento de caminhada sobre o risco, a função e a regulação cardiovasculares em indivíduos com claudicação intermitente / Effect of walking training on cardiovascular risk, function and regulation in patients with intermittent claudication

Chehuen, Marcel da Rocha 18 November 2014 (has links)
O treinamento de caminhada (TC) é recomendado para o tratamento de indivíduos com claudicação intermitente (CI) porque melhora a capacidade de caminhada. Além disso, seria interessante que o TC também promovesse modificações benéficas no sistema cardiovascular, pois os eventos cardiovasculares são a principal causa de morte nestes indivíduos. No entanto, os efeitos cardiovasculares do TC em indivíduos com CI foi pouco estudado. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar o efeito do TC sobre o risco, a função e a regulação cardiovasculares em indivíduos com CI. Quarenta e dois indivíduos com CI foram divididos de forma aleatória em 2 grupos: controle (GC, n=20, sessões de 30 min de alongamento) e treinamento de caminhada (GT, n=22, 15 séries de 2 min de caminhada em intensidade correspondente à frequência cardíaca (FC) do limiar de dor intercalados por 2 min de repouso passivo). Nos dois grupos, a intervenção foi realizada 2 vezes/semana durante 12 semanas consecutivas. No início e ao final do estudo, os indivíduos realizaram as seguintes avaliações: glicemia e perfil lipídico de jejum; índice de massa corporal; capacidade de caminhada; consumo de oxigênio no 1º estágio e no pico do teste de esforço; índice tornozelo-braço (ITB) de repouso; janela isquêmica após teste ergoespirométrico; pressão arterial (PA) em repouso (auscultatória) e de 24 horas (oscilométrica); débito cardíaco (DC - reinalação de CO2); FC (ECG); volume sistólico (VS); resistência vascular (RV) sistêmica, do antebraço e da perna (plestismografia); componentes de alta (AF) e baixa (BF) frequência da variabilidade da FC; e sensibilidade barorreflexa espontânea (SBR). Mudanças significantes (P<0,05) ao longo do tempo e entre os grupos foram verificadas pela análise de variância ANOVA de dois fatores para medidas repetidas. O TC aumentou significantemente a capacidade de caminhada (&Delta;=+302±85m) e a SBR (&Delta;=+2.13±1.07 ms/mmHg), e diminuiu o VO2) no 1º estágio do teste (&Delta;=-1,8±0,4ml.kg-1.min-1), a janela isquêmica (&Delta;=- 0,40±0,38mmHg.min.m-1), a PA média (&Delta;=-5±2mmHg), a variabilidade da PA média de 24h (&Delta;=-0,8±0,2mmHg), o DC (&Delta;=-0.37±0.24L/min), a FC (&Delta;=- 4±2bpm), a RV do antebraço (&Delta;=-8.5±2.8 U) e a razão BF/AF (&Delta;=-1.24±0.99). A glicemia, o perfil lipídico, o índice de massa corporal, o VO2) pico, o ITB de repouso e a RV sistêmica e da perna não foram modificadas pelo TC. Não houve mudança em nenhuma variável no GC. Em conclusão, o TC melhorou a capacidade de caminhada, a economia de caminhada e a janela isquêmica. Além disso, o TC melhorou a função (PA, DC, FC e RV antebraço) e a regulação (BF/AF e SBR) cardiovasculares em indivíduos com CI. Estas alterações fornecem suporte adicional para a utilização do TC no tratamento de indivíduos com CI / Walking training (WT) is recommended for the treatment of patients with intermittent claudication (IC) because it improves walking capacity. Moreover, it would be interesting that WT also promotes beneficial changes on cardiovascular system, since cardiovascular events are the main causes of death in these patients. Nevertheless, the effects of WT on cardiovascular system in patients with IC have been poorly studied. Thus, the objective of this study was to investigate the effects of WT on cardiovascular risk, function and regulation in patients with IC. Forty-two IC patients were randomly divided into 2 groups: Control (CG, n=20, 30 min of stretching exercises) and walking training (TG, n=22, 15 sets of 2:2-min walk:rest at the heart rate (HR) of pain threshold). In both groups, the intervention was performed twice/week for 12 consecutive weeks. At the beginning and end of the study, the following measured were done: fasting glycemia and lipid profile; body mass index; walking capacity; VO2 at the first stage and the peak of a treadmill test; ankle brachial index (ABI); ischemic window after maximal test; resting (auscultatory) and 24-hour (oscillometric) blood pressure (BP); cardiac output (CO - CO2 rebreathing); heart rate (HR - ECG); stroke volume (SV); systemic, forearm and leg vascular resistance (VR - plethysmography); low- (LF) and high-frequency (HF) components of HR variability; and spontaneous baroreflex sensitivity (SBS). Significant changes (P<0.05) over time and between groups were assessed by 2-way ANOVA for repeated measures. WT significantly increased walking capacity (&Delta;=+302±85m) and SBS (&Delta;=+2.13±1.07 ms/mmHg), and decreased VO2 at the first stage of treadmill test (&Delta;=-1.8±0.4ml.kg-1.min-1), ischemic window (&Delta;=-0.40±0.38mmHg.min.m-1), mean BP (&Delta;=-5±2mmHg), ambulatory mean BP variability (&Delta;=-0,8±0,2 mmHg), CO (&Delta;=-0.37±0.24 L/min), HR (&Delta;=- 4±2bpm), forearm VR (&Delta;=-8.5±2.8 U) and LF/HF (&Delta;=-1.24±0.99). Glycemia, lipid profile, body mass index, VO2 peak, ABI, systemic and leg VR were unchanged following WT. There was no significant change for any variable in CG. In conclusion, WT enhanced walking capacity, walking economy and ischemic window. In addition, WT improved cardiovascular function (BP, CO, HR and forearm VR) and autonomic regulation (LF/HF, SBS) in patients with IC. These changes provide further support for the use of regular WT in treating patients with IC
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Caracterização da modulação autonômica cardiovascular nas posições supina e vertical, usando-se a manobra postural passiva, em pacientes com história clínica de síncope neurocardiogênica e indivíduos saudáveis / Characterization of autonomic cardiovascular modulation in the supine and vertical positions, using the passive postural maneuver, in patients with a history of neurocardiogenic syncope and healthy individuals

Mariana Adami Leite 28 August 2017 (has links)
A síncope neurocardiogênica (SINC) é causada por redução global e aguda do fluxo sanguíneo cerebral, subsequente à hipotensão arterial, com perda transitória da consciência e do tônus postural. Entretanto, existem divergências, quanto às repostas das variáveis cardiovasculares que antecedem o início da SINC, provocada pelo seu principal teste diagnóstico, a manobra postural passiva (MPP) ou Tilt-test. Recentemente, a possibilidade de analisar as variáveis cardiovasculares, com métodos computacionais não-invasivos, lineares (ML) e não lineares (MNL) tem permitido o estudo das entropias, da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), da pressão arterial sistólica (VPAS) e da sensibilidade barorreflexa (SBR); estudos preliminares sugerem que a SINC poderia estar relacionada ao desequilíbrio da modulação autonômica dessas variáveis. Objetivo: usar métodos computacionais, ML e MNL, na análise da VFC, e ML na análise da VPAS e da SBR, em pacientes com história clínica de SINC, com resposta positiva ou negativa à MPP, e em indivíduos saudáveis. Métodos: Foram estudados 51 indivíduos, divididos em 3 grupos, sendo 16 positivos, 18 negativos e 17 saudáveis. Os ML usam algoritmos nos domínios do tempo (DT) e da frequência (DF) (Transformada rápida de Fourier), e os MNL usam alogarítmos da entropia amostral (SampEn) m=2 e r= 20%. Foram analisados 2 momentos: Pré-Tilt (posição supina; trechos com 1000-1500 pontos) e Tilt pré-síncope (70º de inclinação; trechos com 1000-1500 pontos; anteriores à síncope), sendo estudados os mesmos momentos para o grupo controle. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos TTP, TTN e Controle para os parâmetros: Idade (anos), Peso (kg), Altura (m) e IMC (kg/m2), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC) e frequência respiratória. Na análise VFC por meio de ML no DT e DF, no momento Pré-Tilt e Tilt pré-síncope, não foi encontrada diferenças estatísticas 8 entre os grupos TTP, TTN e Controle para os parâmetros Mean-iRR(ms), SDiRR(ms), RMSSD(ms), LF(un) (ms2), HF(un) (ms2) e LF/HF. Comparando-se os momentos Pré-Tilt vs Tilt nos grupos TTP, TTN e Controle (análise intra-grupo) observamos diferenças significantes para as variáveis: Mean-iRR(ms), SD-iRR(ms), RMSSD(ms), LF(un), HF(un) (ms2) e LF/HF. Houve na análise da VFC por MNL (SampEn) no grupo Controle, redução significativa dos valores entre as fases Pré-Tilt vs Tilt (2,19 ± 0,40 vs 1,68 ± 0,50, p = 0,001). Houve em ambos os grupos (TTP, TTN e Controle) aumento significativo do LF-PAS, quando comparamos as fases Pré-Tilt vs Tilt (TTP: 6,72 ± 5,67 vs 13,03 ± 10,759 mmHg2, p = 0,001; TTN: 7,25 ± 4,22 vs 13,42 ± 8,62 mmHg2, p = 0,013; Controle: 5,99 ± 2,20 vs 23,07 ± 6,26 mmHg2, p < 0,0001). Além disso, evidenciaram-se maiores valores, estatisticamente significantes, quando comparamos os grupos Controle vs TTP no momento Tilt (23,07 ± 6,26 vs 13,03 ± 10,59 mmHg2, p < 0,001) e Controle vs TTN no momento Tilt (23,07 ± 6,26 vs 13,42 ± 8,62 mmHg2, p < 0,001). Houve em todos os grupos redução significativa da SBR, quando comparamos as fases Pré-Tilt vs Tilt (TTP: 30,22 ± 15,67 vs 13,16 ± 6,08 ms/mmHg, p < 0,0001; TTN: 22,98 ± 11,23 vs 11,55 ± 3,34 ms/mmHg, p < 0,0001; e Controle: 26,75 ± 6,94 vs 12,25 ± 3,88 ms/mmHg, p < 0,0001). Além disso, no grupo TTP e Controle, houve redução significativa dos valores do índice de efetividade barorreflexa (BEI) entre as fases Pré-Tilt vs Tilt (0,50 ± 0,15 vs 0,40 ± 0,13, p = 0,033) e (0,54 ± 0,07 vs 0,46 ± 0,16, p =0, 030) respectivamente. Conclusões: os achados do presente estudo permitiram as seguintes conclusões: 1- a VFC, com métodos lineares (domínios do tempo e frequência) e não lineares (Entropia Amostral), bem como a VPAS (domínios do tempo e da frequência) e a SBR não documentaram nas fases Pré-Tilt e Tilt pré- síncope (fase de estabilidade das variáveis, após a mudança postural até momento anterior ao aparecimento dos pródromos ou da síncope), diferenças estatísticas entre os 2 grupos de pacientes adultos e com história altamente sugestiva de SINC, como doença isolada, com Tilt-test positivo e negativo; 2- o grupo Controle saudável somente foi diferente dos grupos TTP e TTN no parâmetro LF da VPAS; a importância fisiológica desse achado é de difícil explicação, porque não existem na 9 literatura, para esse parâmetro, valores normais da média e dos intervalos de confiança. / Neurocardiogenic syncope (SYN) is caused by a global and acute reduction of cerebral blood flow, subsequent to hypotension, with transient loss of consciousness and postural tone. However, there are differences in the responses of the cardiovascular variables that precede the beginning of the SYN, caused by its main diagnostic test, the passive postural maneuver (PPM) or Tilt-test. Recently, the possibility of analyzing cardiovascular variables using non-invasive, linear (ML) and non-linear (MNL) computational methods has allowed the study of entropies, heart rate variability (HRV), systolic blood pressure variability (VPAS) and baroreflex sensitivity (SBR). Preliminary studies suggest that the SYN could be related to the imbalance of the autonomic modulation of these variables. Objective: To use computer methods, ML and MNL, in the analysis of HRV, and ML in the analysis of VPAS and SBR, in patients with a clinical history of SYN, with positive or negative response to PPM, and in healthy individuals. Methods: Fifty-one individuals were studied, divided into three groups: 16 positive, 18 negative and 17 healthy. MLs use algorithms in the time (DT) and frequency (DF) (Fast Fourier Transform) algorithms, and MNLs use sample entropy m (2) and r = 20%. Two moments were analyzed: Pre-Tilt (supine position, recording 1000-1500 points) and pre-syncope Tilt (70º inclination, recording 1000-1500 points, prior to syncope), being studied the same moments for the control group. Results: There were no statistical differences between the TTP, TTN and Control groups for the parameters: Age (years), Weight (kg), Height (m) and BMI (kg / m2), systolic blood pressure Diastolic (DBP), heart rate (HR) and respiratory rate. No statistical differences were found between the TTP, TTN and Control groups (in the Pre-Tilt and Tilt) for the Mean-iRR (ms), SD-iRR (ms), RMSSD (ms), LF (un) (ms2), HF (un) (ms2) and LF / HF. Comparing the Pre-Tilt vs Tilt moments in the TTP, TTN and Control groups (intra-group analysis) we observed significant differences for the variables: Mean-iRR (ms), SD-iRR (ms), RMSSD (ms), 11 LF (Un), HF (un) (ms2) and LF / HF. There was a significant reduction in the values between the Pre-Tilt vs Tilt phases (2.19 ± 0.40 vs 1.68 ± 0.50, p = 0.001) in the analysis of HRV by MNL (SampEn) in the Control group. There was a significant increase in LF-PAS in both groups (TTP, TTN and Control) when we compared the Pre-Tilt vs Tilt phases (TTP: 6.72 ± 5.67 vs 13.03 ± 10.759 mmHg2, p = 0.001; TTN: 7.25 ± 4.22 vs 13.42 ± 8.62 mmHg2, p = 0.013; Control: 5.99 ± 2.20 vs. 23.07 ± 6.26 mmHg2, p <0.0001). In addition, statistically significant higher values were found when we compared the Control vs TTP groups at the time of Tilt (23.07 ± 6.26 vs 13.03 ± 10.59 mmHg2, p <0.001) and Control vs. TTN at the time of Tilt (23.07 ± 6.26 vs 13.42 ± 8.62 mmHg2, p <0.001). There was a significant reduction of SBR in all groups when comparing the Pre-Tilt vs Tilt phases (TTP: 30.22 ± 15.67 vs. 13.16 ± 6.08 ms / mmHg, p <0.0001; P <0.0001, and control: 26.75 ± 6.94 vs 12.25 ± 3.88 ms / mmHg, p <0, 0001). In addition, in the TTP and Control group, there was a significant reduction in baroreflex effectiveness index (EIB) between the Pre-Tilt vs. Tilt phases (0.50 ± 0.15 vs. 0.40 ± 0.13, p = 0.033) and (0.54 ± 0.07 vs 0.46 ± 0.16, p = 0.030) respectively. Conclusions: The findings of the present study allowed the following conclusions: 1 - HRV, with linear methods (time and frequency domains) and nonlinear (Entropy Amostral), as well as VPAS (time domain and frequency domain) and SBR did not document Pre-Tilt and Tilt phases pre-syncope (Stability of variables, after postural change until the time before prodrome or syncope appeared), statistical differences between the 2 groups of adult patients and with a highly suggestive history of SYN, As isolated disease, with positive and negative Tilt-test; 2- the Healthy control group was only different from the TTP and TTN groups in the LF parameter of the VPAS; The physiological importance of this finding is difficult to explain because there are no normal values of the mean and confidence intervals in the literature for this parameter.
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Efeito do treinamento resistido progressivo de alta intensidade sobre a pressão arterial e seus mecanismos hemodinâmicos e neurais em idosos / Progressive high-intensity resistance training on blood pressure and its hemodynamic and neural mechanisms in elderly subjects

Kanegusuku, Hélcio 16 December 2011 (has links)
O treinamento resistido progressivo de alta intensidade tem sido empregado para aumentar a massa e força musculares de indivíduos idosos. Entretanto, existe na área clínica alguma preocupação de que esse treinamento possa promover efeitos adversos sobre o sistema cardiovascular envelhecido. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do treinamento resistido progressivo de alta intensidade sobre a pressão arterial clínica e ambulatorial e seus mecanismos hemodinâmicos e neurais de idosos. Para tanto, 25 indivíduos com idade entre 60 e 80 anos foram divididos aleatoriamente em dois grupos: Grupo Treinamento Resistido (N=12, 7 mulheres, 64±1 anos - 2 sessões/semana, 7 exercícios, 2-4 séries, 10-4 RM) e Grupo Controle (N=13, 11 mulheres, 63±1 anos - nenhum treinamento). Antes e após 4 meses, a força dinâmica máxima, a área de secção transversa do músculo quadríceps, a pressão arterial clínica (posição deitada e sentada) e ambulatorial, os determinantes hemodinâmicos e a modulação autonômica cardiovascular (posição deitada com respiração livre e controlada e posição sentada com respiração livre) foram avaliados nos dois grupos. Comparando-se os valores medidos no início e no final do estudo, a força dinâmica máxima de membros superiores e inferiores e a área de secção transversa do músculo quadríceps aumentaram no Grupo Treinamento Resistido (+32, +46 e +5%, respectivamente, P<0,05) e não se modificaram no Grupo Controle. As pressões arteriais sistólica e diastólica não se alteraram no Grupo Treinamento Resistido (posição deitada, 119±10 vs. 120±10 e 74±6 vs. 74±7 mmHg; posição sentada, 125±8 vs. 121±9 e 78±6 vs. 76±7 mmHg, respectivamente, P>0,05) e nem no Grupo Controle (posição deitada, 121±11 vs. 119±10 e 73±5 vs. 72±4 mmHg; posição sentada, 125±11 vs. 124±9 e 75±8 vs. 74±5 mmHg, respectivamente, P>0,05). Da mesma forma, a resistência vascular periférica, o débito cardíaco, o volume sistólico e a frequência cardíaca não se alteraram em nenhum dos grupos (Treinamento Resistido = 26±5 vs. 30±5 mmHg/L.min-1; 3,8±0,9 vs. 3,2±0,4 L/min; 54±11 vs. 43±10 ml e 70±9 vs. 75±12 bpm; Controle = 29±8 vs. 31±10 mmHg/L.min-1; 3,5±1,0 vs. 3,1±0,7 L/min; 54±16 vs. 50±14 ml e 66±11 vs. 65±10 bpm, respectivamente, P>0,05). Com relação aos mecanismos neurais, o balanço simpatovagal (BF/AFR-R) não se modificou em nenhuma das três situações (posição deitada com respiração livre e controlada e posição sentada com respiração livre) no Grupo Treinamento Resistido (4,1±5,4 vs. 1,9±1,3; 0,7±0,6 vs. 0,9±0,9 e 3,5±5,7 vs. 5,0±8,1, respectivamente, P>0,05) nem no Grupo Controle (2,3±2,8 vs. 2,0±1,6; 0,4±0,4 vs. 0,4±0,4 e 3,0±3,7 vs. 2,8±2,8, respectivamente, P>0,05). A sensibilidade barorreflexa espontânea e a pressão arterial ambulatorial também não se alteraram em nenhum dos grupos. Em conclusão, o treinamento resistido de alta intensidade foi efetivo em aumentar a força dinâmica máxima e a área de secção transversa muscular de indivíduos idosos audáveis, sem modificar a pressão arterial clínica e ambulatorial, nem seus determinantes hemodinâmicos e mecanismos de regulação neural / Progressive high-intensity resistance training has been performed to increase of muscle mass and strength in elderly subjects. However, some clinical concerns exist about the possible adverse cardiovascular effects of this training on cardiovascular function and regulation in elderly. Thus, the aim of this study was to evaluate the effects of progressive high-intensity resistance training on blood pressure and its hemodynamic and neural mechanisms in elderly subjects. To investigate this issue, 25 subjects aged between 60 and 80 years were randomly divided into two groups: Resistance Training Group (N=12, 7 females, 64±1 years 2 sessions/week, 7 exercises, 2-4 sets, 10-4 RM) and Control Group (N=13, 11 females, 63±1 years no training). Before and after 4 months, maximal strength, quadriceps cross-sectional area, clinical (supine and sitting position) and ambulatory blood pressure, hemodynamic determinants, and cardiovascular autonomic modulation (supine position with free and controlled breathing and sitting position with free breathing) were measured. Comparing values measured at the beginning and the end of the study, maximal strength of upper and lower limbs, and quadriceps cross-sectional area increased in the Resistance Training Group (+32, +46 e +5%, respectively, P>0.05). Similarly, peripheral vascular resistance, cardiac output, stroke volume and heart rate also did not change in neither of the groups (Resistance Training = 26±5 vs. 30±5 mmHg/L.min-1; 3.8±0.9 vs. 3.2±0.4 L/min; 54±11 vs. 43±10 ml; and 70±9 vs. 75±12 bpm; Control Group = 29±8 vs. 31±10 mmHg/L.min-1; 3.5±1.0 vs. 3.1±0.7 L/min; 54±16 vs. 50±14 ml; and 66±11 vs. 65±10 bpm, respectively, P>0.05). In regard to the neural mechanisms, cardiac sympathovagal balance (LF/HFR-R) also did not change in any of the situations (supine position with free and controlled breathing, and sitting position with free breathing) in the Resistance Training Group (4.1±5.4 vs. 1.9±1.3; 0.7±0.6 vs. 0.9±0.9; 3.5±5.7 vs. 5.0±8.1, respectively, P>0.05) nor in the Control Group (2.3±2.8 vs. 2.0±1.6; 0.4±0.4 vs. 0.4±0.4; 3.0±3.7 vs. 2.8±2.8, respectively, P>0.05). The spontaneous baroreflex sensitivity and ambulatory blood pressure also did not change in neither of the groups. In conclusion, the progressive high-intensity resistance training was effective in increasing muscle mass and strength in healthy elderly subjects, without changing clinic and ambulatory blood pressure as well as their hemodynamic and neural mechanisms. respectively, P<0.05), and did not change in the Control Group. Systolic and diastolic blood pressure did not change in the Resistance Training Group (supine, 119±10 vs. 120±10 and 74±6 vs. 74±7 mmHg; sitting 125±8 vs. 121±9 and 78±6 vs. 76±7 mmHg, respectively, P>0.05) nor in the Control Group (supine, 121±11 vs. 119±10 and 73±5 vs. 72±4 mmHg; sitting, 125±11 vs. 124±9 and 75±8 vs. 74±5 mmHg
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Caracterização da modulação autonômica cardiovascular nas posições supina e vertical, usando-se a manobra postural passiva, em pacientes com história clínica de síncope neurocardiogênica e indivíduos saudáveis / Characterization of autonomic cardiovascular modulation in the supine and vertical positions, using the passive postural maneuver, in patients with a history of neurocardiogenic syncope and healthy individuals

Leite, Mariana Adami 28 August 2017 (has links)
A síncope neurocardiogênica (SINC) é causada por redução global e aguda do fluxo sanguíneo cerebral, subsequente à hipotensão arterial, com perda transitória da consciência e do tônus postural. Entretanto, existem divergências, quanto às repostas das variáveis cardiovasculares que antecedem o início da SINC, provocada pelo seu principal teste diagnóstico, a manobra postural passiva (MPP) ou Tilt-test. Recentemente, a possibilidade de analisar as variáveis cardiovasculares, com métodos computacionais não-invasivos, lineares (ML) e não lineares (MNL) tem permitido o estudo das entropias, da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), da pressão arterial sistólica (VPAS) e da sensibilidade barorreflexa (SBR); estudos preliminares sugerem que a SINC poderia estar relacionada ao desequilíbrio da modulação autonômica dessas variáveis. Objetivo: usar métodos computacionais, ML e MNL, na análise da VFC, e ML na análise da VPAS e da SBR, em pacientes com história clínica de SINC, com resposta positiva ou negativa à MPP, e em indivíduos saudáveis. Métodos: Foram estudados 51 indivíduos, divididos em 3 grupos, sendo 16 positivos, 18 negativos e 17 saudáveis. Os ML usam algoritmos nos domínios do tempo (DT) e da frequência (DF) (Transformada rápida de Fourier), e os MNL usam alogarítmos da entropia amostral (SampEn) m=2 e r= 20%. Foram analisados 2 momentos: Pré-Tilt (posição supina; trechos com 1000-1500 pontos) e Tilt pré-síncope (70º de inclinação; trechos com 1000-1500 pontos; anteriores à síncope), sendo estudados os mesmos momentos para o grupo controle. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos TTP, TTN e Controle para os parâmetros: Idade (anos), Peso (kg), Altura (m) e IMC (kg/m2), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC) e frequência respiratória. Na análise VFC por meio de ML no DT e DF, no momento Pré-Tilt e Tilt pré-síncope, não foi encontrada diferenças estatísticas 8 entre os grupos TTP, TTN e Controle para os parâmetros Mean-iRR(ms), SDiRR(ms), RMSSD(ms), LF(un) (ms2), HF(un) (ms2) e LF/HF. Comparando-se os momentos Pré-Tilt vs Tilt nos grupos TTP, TTN e Controle (análise intra-grupo) observamos diferenças significantes para as variáveis: Mean-iRR(ms), SD-iRR(ms), RMSSD(ms), LF(un), HF(un) (ms2) e LF/HF. Houve na análise da VFC por MNL (SampEn) no grupo Controle, redução significativa dos valores entre as fases Pré-Tilt vs Tilt (2,19 ± 0,40 vs 1,68 ± 0,50, p = 0,001). Houve em ambos os grupos (TTP, TTN e Controle) aumento significativo do LF-PAS, quando comparamos as fases Pré-Tilt vs Tilt (TTP: 6,72 ± 5,67 vs 13,03 ± 10,759 mmHg2, p = 0,001; TTN: 7,25 ± 4,22 vs 13,42 ± 8,62 mmHg2, p = 0,013; Controle: 5,99 ± 2,20 vs 23,07 ± 6,26 mmHg2, p < 0,0001). Além disso, evidenciaram-se maiores valores, estatisticamente significantes, quando comparamos os grupos Controle vs TTP no momento Tilt (23,07 ± 6,26 vs 13,03 ± 10,59 mmHg2, p < 0,001) e Controle vs TTN no momento Tilt (23,07 ± 6,26 vs 13,42 ± 8,62 mmHg2, p < 0,001). Houve em todos os grupos redução significativa da SBR, quando comparamos as fases Pré-Tilt vs Tilt (TTP: 30,22 ± 15,67 vs 13,16 ± 6,08 ms/mmHg, p < 0,0001; TTN: 22,98 ± 11,23 vs 11,55 ± 3,34 ms/mmHg, p < 0,0001; e Controle: 26,75 ± 6,94 vs 12,25 ± 3,88 ms/mmHg, p < 0,0001). Além disso, no grupo TTP e Controle, houve redução significativa dos valores do índice de efetividade barorreflexa (BEI) entre as fases Pré-Tilt vs Tilt (0,50 ± 0,15 vs 0,40 ± 0,13, p = 0,033) e (0,54 ± 0,07 vs 0,46 ± 0,16, p =0, 030) respectivamente. Conclusões: os achados do presente estudo permitiram as seguintes conclusões: 1- a VFC, com métodos lineares (domínios do tempo e frequência) e não lineares (Entropia Amostral), bem como a VPAS (domínios do tempo e da frequência) e a SBR não documentaram nas fases Pré-Tilt e Tilt pré- síncope (fase de estabilidade das variáveis, após a mudança postural até momento anterior ao aparecimento dos pródromos ou da síncope), diferenças estatísticas entre os 2 grupos de pacientes adultos e com história altamente sugestiva de SINC, como doença isolada, com Tilt-test positivo e negativo; 2- o grupo Controle saudável somente foi diferente dos grupos TTP e TTN no parâmetro LF da VPAS; a importância fisiológica desse achado é de difícil explicação, porque não existem na 9 literatura, para esse parâmetro, valores normais da média e dos intervalos de confiança. / Neurocardiogenic syncope (SYN) is caused by a global and acute reduction of cerebral blood flow, subsequent to hypotension, with transient loss of consciousness and postural tone. However, there are differences in the responses of the cardiovascular variables that precede the beginning of the SYN, caused by its main diagnostic test, the passive postural maneuver (PPM) or Tilt-test. Recently, the possibility of analyzing cardiovascular variables using non-invasive, linear (ML) and non-linear (MNL) computational methods has allowed the study of entropies, heart rate variability (HRV), systolic blood pressure variability (VPAS) and baroreflex sensitivity (SBR). Preliminary studies suggest that the SYN could be related to the imbalance of the autonomic modulation of these variables. Objective: To use computer methods, ML and MNL, in the analysis of HRV, and ML in the analysis of VPAS and SBR, in patients with a clinical history of SYN, with positive or negative response to PPM, and in healthy individuals. Methods: Fifty-one individuals were studied, divided into three groups: 16 positive, 18 negative and 17 healthy. MLs use algorithms in the time (DT) and frequency (DF) (Fast Fourier Transform) algorithms, and MNLs use sample entropy m (2) and r = 20%. Two moments were analyzed: Pre-Tilt (supine position, recording 1000-1500 points) and pre-syncope Tilt (70º inclination, recording 1000-1500 points, prior to syncope), being studied the same moments for the control group. Results: There were no statistical differences between the TTP, TTN and Control groups for the parameters: Age (years), Weight (kg), Height (m) and BMI (kg / m2), systolic blood pressure Diastolic (DBP), heart rate (HR) and respiratory rate. No statistical differences were found between the TTP, TTN and Control groups (in the Pre-Tilt and Tilt) for the Mean-iRR (ms), SD-iRR (ms), RMSSD (ms), LF (un) (ms2), HF (un) (ms2) and LF / HF. Comparing the Pre-Tilt vs Tilt moments in the TTP, TTN and Control groups (intra-group analysis) we observed significant differences for the variables: Mean-iRR (ms), SD-iRR (ms), RMSSD (ms), 11 LF (Un), HF (un) (ms2) and LF / HF. There was a significant reduction in the values between the Pre-Tilt vs Tilt phases (2.19 ± 0.40 vs 1.68 ± 0.50, p = 0.001) in the analysis of HRV by MNL (SampEn) in the Control group. There was a significant increase in LF-PAS in both groups (TTP, TTN and Control) when we compared the Pre-Tilt vs Tilt phases (TTP: 6.72 ± 5.67 vs 13.03 ± 10.759 mmHg2, p = 0.001; TTN: 7.25 ± 4.22 vs 13.42 ± 8.62 mmHg2, p = 0.013; Control: 5.99 ± 2.20 vs. 23.07 ± 6.26 mmHg2, p <0.0001). In addition, statistically significant higher values were found when we compared the Control vs TTP groups at the time of Tilt (23.07 ± 6.26 vs 13.03 ± 10.59 mmHg2, p <0.001) and Control vs. TTN at the time of Tilt (23.07 ± 6.26 vs 13.42 ± 8.62 mmHg2, p <0.001). There was a significant reduction of SBR in all groups when comparing the Pre-Tilt vs Tilt phases (TTP: 30.22 ± 15.67 vs. 13.16 ± 6.08 ms / mmHg, p <0.0001; P <0.0001, and control: 26.75 ± 6.94 vs 12.25 ± 3.88 ms / mmHg, p <0, 0001). In addition, in the TTP and Control group, there was a significant reduction in baroreflex effectiveness index (EIB) between the Pre-Tilt vs. Tilt phases (0.50 ± 0.15 vs. 0.40 ± 0.13, p = 0.033) and (0.54 ± 0.07 vs 0.46 ± 0.16, p = 0.030) respectively. Conclusions: The findings of the present study allowed the following conclusions: 1 - HRV, with linear methods (time and frequency domains) and nonlinear (Entropy Amostral), as well as VPAS (time domain and frequency domain) and SBR did not document Pre-Tilt and Tilt phases pre-syncope (Stability of variables, after postural change until the time before prodrome or syncope appeared), statistical differences between the 2 groups of adult patients and with a highly suggestive history of SYN, As isolated disease, with positive and negative Tilt-test; 2- the Healthy control group was only different from the TTP and TTN groups in the LF parameter of the VPAS; The physiological importance of this finding is difficult to explain because there are no normal values of the mean and confidence intervals in the literature for this parameter.
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A disfunção da barreira hematoencefálica em SHR é normalizada pelo treinamento aeróbio de baixa a moderada intensidade. / Blood brain barrier dysfunction in SHR is normalized by low to moderate intensity exercise training.

Leila Buttler 17 August 2016 (has links)
A hipertensão cursa com importante déficit autonômico e lesão da barreira hematoencefálica (BHE) enquanto que o treinamento aeróbio (T) de hipertensos reduz acentuadamente a lesão da BHE, mantendo sua integridade no PVN, NTS e RVLM mesmo na persistência de níveis pressóricos elevados. Esta rápida resposta ao T (2 semanas) é condicionada pela redução da disponibilidade de ANGII nas áreas encefálicas, simultâneo aumento da expressão de podócitos dos astrócitos e desativação da microglia, os quais ocorrem simultaneamente à redução do simpático vasomotor (2 semanas) e antes mesmo do aumento da variabilidade da frequência cardíaca, da atividade parassimpática ao coração, da instalação da bradicardia de repouso e queda parcial da pressão arterial, que se instalam a partir da 4ª semana de T. Alterações na permeabilidade da BHE de hipertensos (lesão com prejuízo estrutural/funcional) e treinados (manutenção da integridade estrutural/funcional) são importantes fatores a condicionar respectivamente a disfunção autonômica na hipertensão ou a sua correção pelo treinamento. / The arterial hypertension is accompanied by important autonomic dysfunction and blood-brain barrier (BBB) lesion while aerobic training (T) in hypertension strongly decreases the BBB lesion, maintaining its integrity on the PVN, NTS and RVLM even in the persistence of high blood pressure (BP) levels. This early response to T (2 weeks) is conditioned by the reduction of ANGII availability, increased expression of astrocytic podocytes and deactivation of the microglia in brain areas. These responses occurred simultaneously with the reduction of vasomotor sympathetic activity (2 weeks) and before the increase of both heart rate variability and parasympathetic activity, resting bradycardia and partial BP fall, appearing only at the 4th week. Changes on the BBB permeability in hypertension (lesion with structural/functional damage) and trained (maintenance of the structural/ functional integrity) are important factors to condition the autonomic dysfunction in hypertension or its correction by the training, respectively.
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Reprodutibilidade da hipotensão pós-exercício e de seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos / Reproducibility of post-exercise hypotension and its hemodynamic and autonomic mechanisms

Rafael Yokoyama Fécchio 16 October 2017 (has links)
A hipotensão pós-exercício (HPE) se caracteriza pela redução da pressão arterial (PA) após uma sessão de exercício. Diversos estudos têm investigado a HPE e seus mecanismos utilizando as seguintes formas de cálculo: I = PA pós-exercício - PA pré-exercício; II = PA pós-exercício - PA pós-controle; e III = [(PA pós-exercício - PA pré-exercício) - (PA pós-controle - PA pré-controle)]. Embora esses estudos tenham demonstrado a ocorrência da HPE em diferentes populações e sua relevância clínica, pouco se sabe sobre sua reprodutibilidade. Dessa forma, este estudo objetivou verificar a reprodutibilidade (erro sistemático, confiabilidade e concordância) da HPE e de seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos avaliados pelas 3 formas de cálculo expostas. Para tanto, 30 indivíduos realizaram 4 sessões experimentais divididas em 2 blocos (teste e reteste). Cada bloco foi composto por uma sessão de exercício (cicloergômetro, 45min, 50% do VO2pico) e uma controle (repouso sentado), realizadas em ordem aleatória. Antes e após as intervenções, foram medidos: a PA (auscultatória e fotopletismográfica), o débito cardíaco (reinalação de CO2), a frequência cardíaca (FC - eletrocardiograma) e a modulação autonômica cardiovascular (análise espectral das variabilidades da FC e da PA, além da sensibilidade barorreflexa). A presença de erro sistemático foi avaliada pelo test-t pareado, a confiabilidade pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e a concordância pelo erro típico (ET). A HPE e seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos avaliados pelas 3 formas de cálculo não apresentaram erro sistemático. A HPE sistólica apresentou confiabilidade alta e a diastólica confiabilidade baixa a moderada, com melhor confiabilidade na forma de cálculo II. Em geral, os mecanismos hemodinâmicos e autonômicos apresentaram confiabilidade moderada a baixa, com maior confiabilidade com a forma de cálculo I. Para finalizar, os parâmetros de concordância variaram entre as 3 formas de cálculo, o que implica que o ET específico de cada variável para cada forma de cálculo deve ser considerado para a estimativa do tamanho amostral necessário em estudos e para o cálculo da mínima diferença detectável na prática clínica quando o objetivo for comparar as respostas pós-exercício obtidas em diferentes condições / Post-exercise hypotension is characterized by a reduction in blood pressure (BP) after a single session of exercise. Several studies have investigated PEH and its mechanisms and they have employed the following methods of calculation: I = post-exercise BP - pre-exercise BP; II = post-exercise BP - post-control BP; and III = [(post-exercise BP - pre-exercise BP) - (post-control BP - pre-control BP)]. Although these studies have demonstrated the occurrence of PEH in different populations and its clinical relevance, little is known about the reproducibility of PEH. Thus, the current study was designed to determine the reproducibility (systematic error, reliability and agreement) of PEH and its hemodynamic and autonomic mechanisms evaluated by the three methods of calculation exposed. For this purpose, 30 subjects performed 4 experimental sessions divided into two blocks (test and retest). Each block was composed by one exercise (cycle ergometer, 45 min, 50% of VO2peak) and one control (seated rest) session executed in a random order. Before and after the interventions, the following parameters were measured: BP (auscultatory and photoplethysmographic), cardiac output (CO2 rebreathing), heart rate (HR - electrocardiogram) and cardiovascular autonomic modulation (spectral analysis of HR and BP variabilities, as well as spontaneous baroreflex sensitivity). The presence of systematic bias was evaluated by paired t-test, reliability by intraclass correlation coefficient (ICC) and agreement by typical error (TE). PEH and its hemodynamic and autonomic mechanisms evaluated by the three methods of calculation did not present systematic bias. Systolic PEH presented high reliability and diastolic PEH showed low to moderate reliability, with better results for the method II. In general, the hemodynamic and autonomic mechanisms presented low to moderate reliabilities, with better results for the method I. Lastly, agreement parameters varied among the three methods of calculation, which implies that the specific value of TE for each variable and each method of calculation should be used for estimating the sample size required in studies and establishing the minimal detectable change in clinical settings when the goal is to compare post-exercise responses obtained in different conditions

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