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Geodiversidade da plataforma continental interna de Recife/PE, Brasil, e sua influência na distribuição de habitats marinhosOLIVEIRA, Thaise Sena 22 February 2017 (has links)
OLIVEIRA, Thaise Sena, também é conhecida em citações bibliográficas por: SENA, Thaise / Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-27T19:50:29Z
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Previous issue date: 2017-02-22 / CAPES / A investigação e compreensão do relevo oceânico é fundamental para um gerenciamento apropriado do espaço marítimo. O tipo de substrato e a geomorfologia do fundo marinho são exemplos de parâmetros físicos que influenciam a distribuição dos habitats bentônicos. Este trabalho teve como objetivo principal o mapeamento da geodiversidade da plataforma continental interna de Recife, a partir de dados abióticos, a fim de inferir os potenciais habitats marinhos bentônicos. Os dados foram oriundos de dois projetos de mapeamento da zona costeira de Recife: o MAI e o MAPLAC. A batimetria foi realizada utilizando uma eco sonda (200kHz), em um total de 204 perfis, com intervalo de 100 metros entre eles, que se iniciou o mais próximo da zona de arrebentação até isóbata de 20 metros. Foram coletadas um total de 240 amostras de sedimentos, utilizando uma draga pontual do tipo Van Veen. Um modelo digital de terreno (MDT) e o mapa representando os tipos de substrato foram confeccionados a partir do software ArcGis 10.1. Os sedimentos foram classificados de acordo com o tamanho médio do grão. As imagens acústicas foram obtidas a partir de sonar de varredura lateral. Os resultados encontrados neste estudo indicam que a plataforma continental interna é heterogênea em sua morfologia e distribuição de sedimentos, bem como o tipo de substrato encontrado na região. Foi possível perceber a influência que a linha do beachrock submersa exerce sobre a transferência de sedimentos ao longo da plataforma. Os sedimentos apresentam poucas variações nas suas características sedimentológicas de norte a sul. A variedade mais significativa ocorre perpendicular à linha de costa. Através de um esquema de classificação a área foi dividida em dois megahabitats. O megahabitat consolidado apresenta sinal acústico variado, enquanto que o megahabitat inconsolidado é caracterizado por sinal acústico homogêneo. A área de estudo apresenta características morfológicas peculiares e diversas. Esta diversidade morfológica influencia os processos hidrodinâmicos responsáveis pelo transporte e deposição de sedimentos ao longo da área. Os dados aqui apresentados indicam que as feições do fundo marinho controlam a distribuição dos tipos substrato, influenciando diretamente na distribuição dos habitats marinhos bentônicos. / Research and mapping relief is essential for proper management of maritime space. The substrate type and seabed geomorphology are examples of physical parameters that influence the distribution of benthic habitats.. This work had the objective of mapping the geodiversity of the continental shelf of Recife, based on abiotic data, in order to infer potential benthic marine habitats. The data came from two mapping projects of the coastal zone of Recife: MAI and MAPLAC. The bathymetry was performed using an echo sounder (200kHz), in a total of 204 profiles, with a range of 100 meters between them, which started as close to the burst zone up to 20 meters isobath. A total of 240 sediment samples were collected using a Van Veen type dredger. A digital terrain model (DTM) and the map representing the substrate types were made from the ArcGis 10.1 software. Sediments samples were classified according to the mean grain size. The acoustic images were obtained from lateral sweep sonar. The results found in this study indicate that the internal continental shelf is heterogeneous in its morphology and sediment distribution, as well as the type of substrate found in the region. It was possible to perceive the influence that the submerged beachrock line exerts on the sediment transfer along the platform. The sediments present few variations in their sedimentological characteristics from north to south. The most significant variety occurs perpendicular to the coastline. Through a classification scheme the area was divided into two megahabitats. Consolidated megahabitat presents a varied acoustic signal and benthic composition composed of sessile and epifauna organisms, while the unconsolidated megahabitat is characterized by small invertebrates of discrete mobility and homogeneous acoustic signal. The study area presents peculiar and diverse morphological characteristics. This morphological diversity influences the hydrodynamic processes responsible for sediment transport and deposition along the area. The data presented here indicate that the seabed features control the distribution of substrate types, directly influencing the distribution of benthic marine habitats.
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MORFOANATOMIA, HISTOQUÍMICA E TEOR DE FERRO FOLIAR EM Avicennia schaueriana STAPFT & LEECHM, Laguncularia racemosa (L.) GAERTN. E Rhizophora mangle L. OCORRENTES EM CINCO ÁREAS DE MANGUEZAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOARRIVABENE, H. P. 28 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-28 / RESUMO
O ecossistema manguezal possui importante função ecológica, sendo sua vegetação a principal responsável pela dinâmica produtiva dos estuários tropicais e áreas adjacentes. Contudo, os estudos referentes à flora do manguezal no Estado do Espírito Santo são escassos e abordam, principalmente, aspectos fitossociológicos e nutricionais da vegetação, não sendo encontradas publicações referentes à anatomia ecológica. Este trabalho teve como objetivo analisar a anatomia foliar e aspectos fisiológicos de Avicennia schaueriana Stapft & Leechm, Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e Rhizophora mangle L. em diferentes áreas de manguezal do Estado do Espírito Santo, visando avaliar a plasticidade dos indivíduos aos fatores edáficos, climáticos e/ou antropogênicos, sobretudo à exposição de ferro particulado. Para tanto, foram selecionadas cinco áreas de manguezal em quatro municípios do Estado: Aracruz, Cariacica, Conceição da Barra e Vitória, sendo que neste último foram amostradas duas áreas de manguezal, uma no Canal da Passagem e outra na Ilha do Lameirão. Foram realizadas análises morfológicas e anatômicas, bem como determinado o teor de ferro foliar dos indivíduos em cada área de manguezal. A avaliação das condições climáticas, edáficas e dos níveis de poluentes foi feita por meio de medições da radiação fotossinteticamente ativa, da análise físico-química do sedimento e da análise química do material particulado sedimentado nas folhas. De um modo geral, as espécies ocorrentes no manguezal de Conceição da Barra apresentaram menor área foliar, maior massa foliar específica, maior densidade de estômatos e de glândulas de sal e maiores espessuras de cutícula, epiderme, parênquimas e espessura total do limbo, os quais parecem refletir a maior salinidade e maior radiação solar nessa área. Com relação à poluição, não foram verificados danos morfológicos ou estruturais em folhas de indivíduos mais expostos ao ferro particulado. Foi observado uma maior deposição de material particulado em A. schaueriana e L. racemosa em relação à R. mangle, em virtude das particularidades morfológicas na superfície foliar de cada espécie. O maior teor de ferro foliar em A. schaueriana e L. racemosa em áreas de manguezal mais expostas ao ferro particulado sugere a absorção foliar desse elemento. Para as três espécies estudadas, baixos fatores de concentração para o ferro foram encontrados nas folhas. Em geral, as espécies sal-secretoras A. schaueriana e L. racemosa apresentaram maior teor de ferro foliar, quando comparadas à R. mangle. A eliminação de ferro pelas glândulas de sal presentes nas folhas de A. schaueriana e L. racemosa foi constatada e parece ser uma estratégia adaptativa à maior carga de metal absorvida por essas espécies. Os resultados obtidos pelo presente estudo demonstram a plasticidade adaptativa dos indivíduos de Avicennia schaueriana Stapft & Leechm, Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e Rhizophora mangle L. às diferentes condições ambientais em cada área de manguezal.
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Variabilidade genética e caracterização morfológica, produtiva e qualitativa de acessos de Desmanthus sppQUEIROZ, Ildja Viviane de 26 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-26 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Knowing the genetic variability, production characteristics and nutritive values of Desmanthus species is essential to identifying promising germplasm within this genus. The objective was to study the genetic variability of Desmanthus spp., namely the morphological, production, and evaluation of plants submitted to moisture stress as well as evaluate of plants submitted to 75 or 120-day cutting intervals. To study the genetic variability we used four accesses native species D. pernambucanus (L.) Thellung (7G, 100C, 43F e 89F) from the Federal Rural University of Pernambuco germplasm bank in Serra Talhada-PE, and Desmanthus pubescens AusTRC, from Embrapa Tabuleiros Costeiros –Sergipe. Through amplified fragment length polymorphism (AFLP), 38 primers were tested, 32 combinations amplified 707 fragments, of which 436 (62%) were polymorphic and 271 (38%) monomorphic, indicating a wide variability among the five accessions. NEI genetic distance matrix indicated that 89F and AusTRC, distinct species collected from different locations (Bom Jardim and Saint Croix, USA, respectively), had less genetic distance (33.5%) compared to 43F and 100C belonging to D. pernambucanus but collected in Bom Jardim and Sertania, with 57% distance. The geographically closest D. pernambucanus accessions, 43F and 89F, had the greatest genetic distance (63%). We submitted three Desmanthus spp. accessions to moisture stress, in a greenhouse: two native species D. pernambucanus (43F e 89F) and one accession, Desmanthus spp. (AusT), from Embrapa Tabuleiros Costeiros –Sergipe, were submitted to moisture stress 7 and 21-day. The 43F accession showed a decrease (P≤0.05) in growth rate of 0.03 cm day-1 in diameter, Aust and 89F accessions showed (P≤0.05) growth rate average of 8.40 and 4.27 cm, respectively in water suspension of 21 days. We also observed reductions (P≤0.05) in the number of branches, number of leaves, length of leaves and stem diameter. However, 89F and Aust accesses showed an increase (P≤0.05) in width of water hanging on leaves after 21 days. Occurred proline accumulation in moisture stress 21-day of 90.22 mg kg-1, and greater 43F shown (P≤0.05) accumulation of 89.46 mg kg-1 differing from 89F (24.91 mg kg-1) and AusT (45.01 mg kg-1) accesses. Accumulation of total soluble carbohydrates were observed in leaves of plants submitted to moisture stress 21-day in 43F (32.62 g kg-1) and 89F (33.07 g kg-1), AusT showed accumulation lower of 13.64 g kg-1. AusT presented in leaves, the higher (P≤0.05) crude protein (229.03 g kg-1), higher (P≤0.05) carbon (390.52 g kg-1), the lower (P≤0.05) C:N ratio (10.65) and higher (P≤0.05) chlorophyll a (25.33 μg g-1) and b (10.48 μg g-1) submitted to moisture stress 21-day compared to D. pernambucanus. accesses. It was observed that SPAD is not suitable for evaluating chlorophyll content in Desmanthus spp. submitted to moisture stress 21-day. As such, 43F and 89F were more susceptible to water 21 day moisture stress. Accession AusT is indicated for cultivation under water suspension of 21 days, with better morphological and chemical behavior. The third study included D. pernambucanus accessions 6G, 7G and AusTR. The field trial took place at the Experimental Cane Sugar Carpina, Federal Rural University of Pernambuco, Carpina City. The accessions were submitted to two cutting of 75 and 120-days intervals, between March and October 2015. 6G exhibited greater growth in the rainy season at 75-day intervals (53.01 cm) compared to the dry season 120-day interval (11.01 cm). The 120-day interval resulted in 0.36% greater stem diameter (2.29 cm), 41% greater leaf DM content (484.87 g kg-1), 17.37% less leaf crude protein (CP; 202.07 g kg-1), with 194.45% greater binding to condensed tannins (CT), where 78.27 g kg-1 protein precipitable phenols (PPP) were measured plants cut at 75-day intervals. Compared to 6G and 7G which did not differ from each other, AusTR had 14% greater DM (450.87 g kg-1). The 6G and 7G access not differ from each other, with 397.87 and 393.03 g kg-1 values, respectively. Higher (P≤0,05) CP was found in AusTR (233.91 g kg-1) with PPP of 36.85 g kg-1, as the 6G (214.44 g kg-1) and 7G (210.54 g kg-1) access had lower (P≤0,05) CP (214.44 g kg-1 and 210.54 g kg-1, respectively) and PPP 50.93 g kg-1 and 69.50 g kg-1, respectively. AusTR C:N ratio was 11.05, indicating greater N liberation during leaf decomposition compared to 6G with 12.37, and 7G with 12.48. In vitro DM disappearance for 6G was 651.67 g kg-1, 614.32 for 7G, and 666.71 for AusTR at 75-day intervals and 586.09, 617.11 e 580.75 g kg-1, respectively, for 120-day intervals. Seventy-five-day cutting intervals for these Desmanthus species resulted in the best nutritional values and yields compared to 120-day intervals. Compared to the D. pernambucus accessions, AusTR had greater regrowth and nutritive value. / Conhecer a variabilidade genética e caracterização produtiva e nutritiva das espécies de Desmanthus spp. é essencial para identificação de materiais promissores. Objetivou-se avaliar a variabilidade genéticas de acessos de Desmanthus spp.; caracterizar a morfologia, produção e composição de plantas submetidas a suspensão hídrica de 7 e 21 dias, bem como caracterizar plantas manejadas sob dois intervalos de corte (75 e 120 dias). Para o estudo da variabilidade genética foram utilizados quatro acessos nativos da espécie Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung (7G, 100C, 43F e 89F) provenientes do Banco de germoplasma (BAG) da UFRPE localizado em Serra Talhada-PE, e um acesso fornecido pela Embrapa Tabuleiros Costeiros - Sergipe (AusTRC, oriundo do banco de germoplasma, Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation-Austrália), identificado como Desmanthus pubescens B. L. Turner. Através da técnica de polimorfismo de comprimento de fragmentos amplificados (AFLP), observou-se em 32 combinações, 707 fragmentos amplificados, dos quais 436 (62%) foram polimórficos e 271 (38%) comuns aos cinco acessos, evidenciando a grande variabilidade existente entre os acessos avaliados. Além disso, a distância genética (Dg) não foi limitada pela distância geográfica, uma vez que, acessos 89F e AusTRC pertencentes a espécies distintas e oriundos de locais diferentes, Bom Jardim e Saint Croix (EUA), respectivamente, apresentaram menor Dg (33,5%). Acessos 43F e 100C pertencentes à mesma espécie oriundas dos municípios de Bom Jardim e Sertânia, respectivamente, apresentam maior Dg (57%). Os acessos mais próximos geograficamente (43F e 89F) e pertencentes à espécie D. pernambucanus apresentam alta Dg (0,6303), o que esta associada a uma variação intraespecífica. Avaliaram-se acessos de Desmanthus spp. submetidos à suspensão hídrica, em casa de vegetação, sendo três acessos de Desmanthus spp., dois nativos da espécie D. pernambucanus (43F e 89F) e um fornecido pela Embrapa Tabuleiros Costeiros - Sergipe (AusT, oriundo do BAG CSIRO-Austrália) identificado apenas como Desmanthus spp., os quais foram submetidos a 7 e 21 dias de suspensão hídrica. Utilizou-se delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial 3 x 2 (acesso e suspensão hídrica), quatro repetições, durante 252 dias de avaliação. A suspensão hídrica interferiu nas características morfológicas, produtivas e químicas dos acessos de Desmanthus spp. O acesso 43F apresentou decréscimo (P≤0,05) na taxa de crescimento de 0,03 cm dia-1, os acessos AusT e 89F apresentaram (P≤0,05) taxa de crescimento médio de 8,40 e 4,27 cm, respectivamente, em suspensão hídrica de 21 dias. Também foram observadas reduções (P≤0,05) no número de ramos, número de folhas, comprimento das folhas e diâmetro do caule. Entretanto, os acessos 89F e AusT apresentaram aumento (P≤0,05) na largura das folhas em suspensão hídrica de 21 dias. Ocorreu acúmulo de prolina na suspensão hídrica de 21 dias de 90,22 mg kg-1, tendo o acesso 43F apresentado maior (P≤0,05) acúmulo de 89,46 mg kg-1 diferindo dos acessos 89F (24,91 mg kg-1) e AusT (45,01 mg kg-1). Acúmulos de carboidratos solúveis totais foram observados nas folhas das plantas submetidas à suspensão hídrica de 21 dias nos acessos 43F (32,62 g kg-1) e 89F (33,07 g kg-1), já o acesso AusT apresentou menor (P≤0,05) acúmulo de 13,64 g kg-1. O acesso AusT apresentou, nas folhas das plantas, maior (P≤0,05) proteína bruta (229,03 g kg-1), maior (P≤0,05) carbono (390,52 g kg-1), menor (P≤0,05) relação C:N (10,65) e maior (P≤0,05) clorofila a (25,33 μg g-1) e b (10,48 μg g-1) na suspensão hídrica de 21 dias e em relação aos acessos D. pernambucanus. Observou-se que o índice SPAD não é indicado para avaliar Desmanthus spp. submetidos a suspensão hídrica de 21 dias. Existe grande variabilidade no grau de tolerância à seca entre espécies e dentro da espécie. Os acessos 43F e 89F foram mais susceptíveis a suspensão hídrica de 21 dias. O acesso AusT em cultivo sob suspensão hídrica de 21 dias, apresentou melhor desenvolvimento e composição química. Avaliou-se também acessos de D. pernambucanus (6G, 7G e AusTR) cultivados em Carpina-PE, na Estação Experimental de Cana de açúcar, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Os acessos foram submetidos a dois intervalos de corte de 75 e 120 dias, Março e Outubro de 2015, respectivamente, em delineamento inteiramente casualizado em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Apenas o acesso 6G apresentou queda na taxa de crescimento de plantas entre os intervalos de corte, com taxa de crescimento maior (P≤0,05) na estação chuvosa (intervalo de 75 dias) de 53,01 cm, e menor (P≤0,05) na estação seca (intervalo de 120 dias) de 11,01 cm. O intervalo de corte de 120 dias proporcionou maior (P≤0,05) diâmetro do caule (2,29 cm), maior (P≤0,05) matéria seca (MS) nas folhas (484,87 g kg-1), menor (P≤0,05) proteína bruta (PB) nas folhas (202,07 g kg-1) com alta ligação aos taninos condensados (TC), onde foram observados valores de 78,27 g kg-1 de PPP (proteína precipitada em fenóis) nesse intervalo. O AusTR apresentou maior (P≤0,05) MS (450,87 g kg-1). Os acessos 6G e 7G não diferindo entre si, apresentando valores de 397,87 e 393,03 g kg-1, respectivamente. Maior (P≤0,05) PB foi encontrada no AusTR (233,91 g kg-1) com valor de PPP de 36,85 g kg-1, já os acessos 6G (214,44 g kg-1) e 7G (210,54 g kg-1) apresentaram menor (P≤0,05) PB (214,44 g kg-1 e 210,54 g kg-1, respectivamente) e PPP de 50,93 g kg-1 e 69,50 g kg-1, respectivamente. A relação C:N foi de 11,05 (AusTR), 12,37 (6G) e 12,48 (7G), indicando maior rapidez na liberação de nitrogênio na decomposição da fração folha do acesso AusTR, em relação aos acessos 6G e 7G. O desaparecimento in vitro da MS nos acessos 6G, 7G e AusTR foi de 651,67, 614,32 e 666,71 g kg-1, respectivamente no intervalo de corte de 75 dias e de 586,09, 617,11 e 580,75 g kg-1 , respectivamente no intervalo de corte de 120 dias. Intervalos de 75 dias entre cortes para plantas da espécie D. pernambucanus são mais indicados, resultando em melhor composição química e maior taxa de crescimento das plantas. O acesso AusTR apresenta as maiores taxas de crescimento e melhor valor nutritivo.
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Caracterização morfológica e nutricional de acessos de Desmanthus spp. submetidos a duas intensidades de corteDINIZ, Williane Patrícia da Silva 19 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-19 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The use of native forages is extremely important for the sustainability of animal production in the semiarid region. It was aimed to evaluate morphological characteristics, nutritional value, as well as quantify biological nitrogen fixation of Desmanthus spp. access, under different cutting intensities. The plants were established at the Carpina Experimental Station of Cane Sugar, in a spacing of 0.5 x 1.0 m, being evaluated four Desmanthus access, three of these accesses (5G, 6G, and 7G) are of Desmanthus pernambucanus species, derived from the germplasm bank of the Federal Rural University of Pernambuco, located in Serra Talhada, and collected in the municipalities of Santa Cruz do Capibaribe; and an access (AS), from Embrapa Tabuleiros Costeiros – Sergipe (coming from the Australian Germplasm Bank). The accesses were evaluated under two cut intensities (40 cm and 80 cm) in a completely randomized split plots design with six replications. Three spaced reviews of 75 days, fructification, pod production, new leaf, green leaf, senescent leaf, number of branches per plant, number of leaves per branch, number of leaves per plant, and branch diameter were evaluated. In June 2015, it was also performed a collection of material for determination of leaf/stem ratio, production, chemical composition, and digestibility. For the fractionation of crude protein and nitrogen fixation, only three Desmanthus access (5G, 6G, and AS), with six replications, were evaluated. No significant interactions (P> 0.05) among the factors intensity cut and Desmanthus accesses to the studied morphological variables were observed. Effect of factor access to the variables stem diameter, number of leaves per branch, number of leaves per plant, and leaf/stem ratio were observed, with AS access showing greater stem diameter (6.5 mm). The 7G access showed higher number of leaves per branch (15.9), total number of leaves per plant (192.54), and leaf/stem ratio (1.08). There were significant interactions (P> 0.05) between the factors of cutting intensity and Desmanthus spp. access to the variables total dry matter and dry matter production of stems. The AS access showed higher production in the cutting intensity of 40 cm (1.85 T/ha), unlike the 7G access that showed the highest dry matter production in the 80 cm cutting intensity (1.52 T/ha). For the variable leaves dry matter production, no significant differences were observed (P> 0.05) between the studied Desmanthus spp. accesses. No effects of the factors of access and cutting intensities in the chemical composition of the plant were observed, with mean values of 230 g.kg-1 of CP in the leaf; and 120 g.kg-1 of CP in the stem; 360.8 g.kg-1 of NDF in the leaf; 657.6 g.kg-1 of NDF in the stem; 190 g.kg-1 of ADF in the leaf and 455.5 g.kg-1 of ADF in the stem; and 170.8 g.kg-1 of hemicellulose in the leaf and 202.1 g.kg-1 of hemicellulose in the stem. The Desmanthus genus plants accesses present variability to IVDMD, being the 5G access presented the greater leaves and stem IVDMD (485.28 g/kg, 392.24 g/kg, respectively); differing from 7G access, that showed lower leaf (429.5 g/kg) and stem (336.29 g/kg) IVDMD. Significant correlations between the morphological, productive and nutritional value were observed. For DM production, chemical composition and IVDMD from collected accesses in June 2015, significant differences (P <0.05) for the leaf FDA between Desmanthus spp. accesses were observed, with 5G access presenting lower concentration of FDA (166.0 g/kg-1) differing from the AS (201.4 g.kg-1) and 6G (203.3 g.kg-1) accesses. No significant differences for the variables CP fractionation, biological nitrogen fixation, and carbon/nitrogen ratio were observed. Positive correlations and negative significance were observed between the studied variables. The cutting intensities of 40 and 80 cm did not influence the characteristics of nutritional value, protein fractionation and biological nitrogen fixation of Desmanthus spp. accesses. Variability among the evaluated accesses as morphological characteristics was observed, which indicates possible future selection of superior materials. / A utilização de forrageiras nativas é de grande importância para a sustentabilidade da produção animal na região semiárida. Objetivou-se avaliar características morfológicas, valor nutritivo, bem como quantificar a fixação biológica de nitrogênio de acessos de Desmanthus spp., sob diferentes intensidades de corte. As plantas foram estabelecidas na Estação Experimental de Cana-de-Açúcar de Carpina, no espaçamento de 0,5 x 1,0 m, sendo avaliados quatro acessos de Desmanthus, dos quais três acessos (5G, 6G e 7G) são da espécie Desmanthus pernambucanus, provenientes do banco de germoplasma da Universidade Federal Rural de Pernambuco, localizado em Serra Talhada, coletadas nos municípios de Santa Cruz do Capibaribe; e um acesso (AS), proveniente da Embrapa Tabuleiros Costeiros- Sergipe (oriundo do Banco de Germoplasma da Austrália). Os acessos foram avaliados sob duas intensidades de corte (40 cm e 80 cm), em delineamento inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas, com seis repetições. Foram avaliados, em três avaliações espaçadas de 75 dias, frutificação, produção de vagem, folha nova, folha verde, folha senescente, número de ramos por planta, número de folhas por ramo, número de folhas por planta e diâmetro do ramo. Em junho de 2015, também foi realizada coleta de material para determinação da relação folha/caule, produção, composição química e digestibilidade. Para o fracionamento de proteína bruta e fixação biológica de nitrogênio foram avaliados apenas três acessos de Desmanthus (5G, 6G e AS), com seis repetições. Não foram observadas interações significativas (P>0,05) entre os fatores intensidade de corte e acessos de Desmanthus para as variáveis morfológicas estudadas. Observou-se efeito do fator acesso para as variáveis diâmetro do caule, número de folhas por ramo, número total de folhas por planta e relação folha/caule, com o acesso AS que apresentando maior diâmetro de caule, (6,5 mm). O acesso 7G apresentou maior número de folhas por ramo (15,9), número total de folhas por planta (192,54) e relação folha/caule (1,08). Houve interações significativas (P>0,05) entre os fatores intensidade de corte e acessos de Desmanthus spp. as variáveis produção de matéria seca total e produção de matéria seca de caules, o acesso AS apresentou uma maior produção na intensidade de corte de 40 cm (1,85 t/ha ), diferentemente do acesso 7G que apresentou a maior produção de matéria seca na intensidade de corte de 80 cm (1,52
t/ha). Para a variável produção de matéria seca de folhas não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) entre os acessos de Desmanthus spp. estudados. Não foram observados efeitos dos fatores acessos e intensidades de corte na composição química da planta, cujos valores médios foram de 230 g.kg-1 de PB na folha; e 120 g.kg-1 de PB no caule; 360,8 g.kg-1 de FDN na folha; 657,6 g.kg-1 de FDN no caule; 190 g.kg-1 de FDA na folha e 455,5 g.kg-1 de FDA no caule; 170,8 g.kg-1 de hemicelulose na folha e 202,1 g.kg-1 de hemicelulose no caule. Acessos de plantas do gênero Desmanthus apresentam variabilidade para DIVMS, tendo o acesso 5G apresentado maior DIVMS de folhas e de caule (485,28 g/kg, 392,24 g/kg, respectivamente); diferenciando-se do acesso 7G, que apresentou menores DIVMS de folha (429,5 g/kg) e caule (336,29 g/kg). Foram observadas correlações significativas entre as características morfológicas, produtivas e de valor nutritivo. Para a produção de MS, composição química e DIVMS dos acessos coletados em junho de 2015, foram observadas diferenças significativas (P<0,05) apenas para a FDA da folha entre os acessos de Desmanthus spp., tendo o acesso 5G apresentado menor concentração de FDA (166,0 g/kg-1) diferenciando-se dos AS (201,4 g.kg-1) e 6G (203,3 g.kg-1). Não foram observadas diferenças significativas para as variáveis fracionamento de PB, fixação biológica de nitrogênio e relação carbono/nitrogênio. Foram observadas correlações positivas e negativas significativas entre as variáveis estudadas. As intensidades de corte de 40 e 80 cm não influenciam as características de valor nutritivo, fracionamento de proteína e fixação biológica de nitrogênio dos acessos de Desmanthus spp.. Observou-se variabilidade entre os acessos avaliados quanto as características morfológicas, o que indica possibilidade futura de seleção de materiais superiores.
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Classificação morfo-funcional do fitoplâncton e a relação com o micro/mesozooplâncton em reservatórios tropicaisDINIZ, Anamaria Silva 27 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-27 / The classification based on morphology is an approach considered important to predict the
effects of environmental changes on the phytoplankton community, being a useful tool to
understand the herbivory and predation exerted by zooplankton. Environments that present
different trophic states show changes in the phytoplankton-zooplankton interaction mode. The objective of this work is to analyze phytoplankton-zooplankton interaction, through
phytoplankton functional groups based on morphology (FGBM), in two tropical reservoirs
with different trophic states. Monthly collections were carried out from July/2016 to
April/2017, in the limnetic region of the Tapacurá and Tabocas reservoirs, for biotic and
abiotic analyzes. In situ experiments were also carried out in these ecosystems, where
microcosms were maintained with micro and mesozooplankton addition and a control without
zooplankton. Tabocas was mesotrophic during the study, the studied communities were
predominantly constituted by small to medium chlorophytes and by mesozooplankton.
Tapacurá, on the other hand, was supereutrophic during the study, constituted by filamentous and colonial cyanobacteria and by micro and mesozooplankton. In the experiments, it was verified that in the mesotrophic reservoir, in the presence of the micro and mesozooplankton, all phytoplankton morpho-functional groups presented growth rates with negative values. The ingestion rate, for this environment, showed that small to medium chlorophytes (2 - 50 μm) were highly ingested by micro and mesozooplankton. In the supereutrophic reservoir, the phytoplankton growth rate differed significantly only for unicellular flagellate and diatoms; however, only small flagellates with siliceous structures, medium-sized organisms without specialized structures and organisms with silica exoskeleton (diatoms) had a negative growth in presence of microzooplankton, and colonial cyanobacteria had negative growth in the presence of micro and mesozooplankton. In the rate of ingestion it was observed that the microzooplankton ingested in greater quantity colonial cyanobacteria, and the mesozooplankton, filamentous cyanobacteria. These results show that in mesotrophic reservoirs the phytoplankton community is constituted by phytoplankton groups highly susceptible to mesozooplankton ingestion, whereas in highly eutrophic reservoirs there is a predominance of cyanobacteria that are mainly ingested by microzooplankton. / A classificação baseada na morfologia é uma abordagem considerada importante para prever os efeitos das mudanças ambientais sobre a comunidade fitoplanctônica, sendo uma ferramenta útil para entender a herbivoria e a predação exercida pelo zooplâncton. Ambientes que apresentam diferentes estados tróficos mostram modificações no modo de interação fitoplâncton-zooplâncton. Este trabalho tem como objetivo analisar a interação fitoplânctonzooplâncton, através dos grupos funcionais fitoplanctônicos baseados na morfologia (GFBM), em dois reservatórios tropicais com diferentes estados tróficos. Foram realizadas coletas
mensais, de julho/2016 a abril/2017, na região limnética dos reservatórios Tapacurá e Tabocas, para análises bióticas e abióticas. Experimentos in situ também foram realizados nestes ecossistemas, onde foram mantidos microcosmos com adição do micro- e mesozooplâncton e um controle sem zooplâncton. Tabocas apresentou-se mesotrófico durante o estudo, as comunidades estudadas estiveram predominantemente constituídas por clorófitas de pequeno a médio porte e pelo mesozooplâncton. Tapacurá, por outro lado, apresentou-se
supereutrófico durante o estudo, constituído por cianobactérias filamentosas e coloniais e pelo micro e mesozooplâncton. Nos experimentos, foi verificado que no reservatório mesotrófico, na presença do micro e mesozooplâncton, todos os grupos morfo-funcionais fitoplanctônicos apresentaram taxas de crescimento com valores negativos. A taxa de ingestão, para este ambiente, evidenciou que as clorófitas de pequeno a médio porte (2 – 50μm) foram altamente ingeridas pelo micro e mesozooplâncton. No resevatório supereutrófico, a taxa de crescimento fitoplanctônico diferiu significativamente apenas para organismos flagelados unicelulares e as diatomáceas; no entanto, apenas os pequenos flagelados com estruturas silicosas, organismos de tamanho médio sem estruturas especializadas e organismos com exoesqueleto silicoso (diatomáceas) tiveram crescimento negativo na presença do microzooplâncton, e as cianobactérias coloniais tiveram crescimento negativo na presença do micro e mesozooplâncton. Na taxa de ingestão foi observado que o microzooplâncton ingeriu em maior quantidade cianobactérias coloniais, e o mesozooplâncton, cianobactérias filamentosas. Estes resultados mostram que em reservatórios mesotróficos a comunidade fitoplanctônica é
constituída por grupos fitoplanctônicos altamente susceptíveis à ingestão pelo mesozooplâncton, enquanto que em reservatórios altamente eutrofizados há predominância de cianobactérias que são ingeridas, principalmente, pelo microzooplâncton.
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Morfologia, Propagação e Inibidores de Germinação do Maracujazeiro Doce e Análise de Fitotoxidez do Lodo de EsgotoFREITAS, A. R. 12 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-12 / O maracujazeiro doce (Passiflora alata Curtis) é uma planta herbácea, em geral trepadeira, que apresenta folhas subcoriáceas, flores solitárias, axilares, perfumadas e frutos com polpa sucosa de sabor doce e agradável. Tradicionalmente, os pomares comerciais desta espécie são estabelecidos por mudas obtidas de sementes, sendo comum o relato de baixa porcentagem de germinação, o que pode estar associado aos mecanismos de dormência. No Brasil, o tratamento do esgoto industrial tem como consequência a grande produção de resíduo sólido, o lodo de esgoto, que é um produto decorrente do tratamento de efluentes sanitários, seja de origem doméstica ou industrial, com elevado conteúdo de matéria orgânica, composição química e biológica. O uso do lodo apresenta-se eficiente para o crescimento das plantas. No entanto, apresenta indícios de acúmulo de metais pesados no solo e na planta, além de ter potencial de impacto na saúde humana ao entrar na cadeia alimentar, por bioacumulação. Na pesquisa foram utilizadas sementes de P. alata provenientes de frutos coletados a partir de 15; 30; 45; 60; 75; e 85 dias após a antese. Avaliaram-se os extratos das sementes sobre a germinação de Lactuca sativa L. Foram determinadas as características químicas do lodo de esgoto: As, Ba, Cd, Ca, Pb, Cu, Cr, S, Mg, Mn, Hg, Mo, N, Ni, K, Se, Na, Zn, P, C orgânico e MO. Posteriormente, avaliaram-se a mutagenicidade e o acúmulo de metais pesados nas plantas tratadas com o lodo. O estádio de maturação do fruto interfere na qualidade fisiológica das sementes. A utilização do extrato do embrião das sementes de maracujá na germinação de sementes de alface determina uma menor porcentagem de germinação. O uso do lodo de esgoto eleva a concentração de elementos essenciais e matéria orgânica do solo e afeta negativamente a germinação das sementes de maracujá doce.
Palavras-chave: Passiflora alata Curtis; bioacumulação; morfologia; germinação; mutagenicidade; toxidez.
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Helmintos gastrointestinais de tartarugas verdes (chelonia mydas) recolhidos no litoral do Estado do Espírito Santo: Estudo ecológico e caracterização morfológica de ovosGOMES, M. C. 22 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-22 / Federal do Espírito Santo, Alegre, ES, 2016. Todas as espécies de tartarugas marinhas existentes estão ameaçadas de extinção em algum grau, sendo Chelonia mydas a que possui hábitos mais costeiros e está amplamente distribuída pela costa brasileira. São diversas as ameaças, principalmente ligadas à ação antrópica, e dentre as enfermidades, o parasitismo é tido como provável causa de debilidade e morte. Objetivou-se avaliar a comunidade de helmintos gastrointestinais e realizar a caracterização morfológica de seus ovos em tartarugas-verdes recolhidas no litoral do Espírito Santo no período de março a agosto de 2015. Foram utilizadas 36 tartarugas marinhas juvenis da espécie C. mydas, sendo o trato gastrointestinal inteiro separado e dividido em três porções: esôfago/estômago, intestino delgado e intestino grosso. Cada porção foi aberta e inspecionada à procura de parasitos e os exemplares encontrados foram separados macroscopicamente para posterior montagem permanente. Para cada espécie encontrada foram determinadas a prevalência, intensidade média e abundância média de espécies. Para a avaliação coproparasitológica, as fezes foram processadas com técnica de sedimentação e os ovos encontrados foram caracterizados morfologicamente e comparados aos encontrados nos helmintos adultos. Das 36 tartarugas avaliadas, a prevalência de helmintos foi de 94,44% (34/36), com um total de 10.734 helmintos recuperados. Foram encontradas 18 espécies de trematódeos pertencentes a quatro famílias. A riqueza média de espécies foi de 4,29 ± 2,19. Os parasitos mais prevalentes foram Cricocephalus albus, Metacetabulum invaginatum e Neoctangium travassosi, ambos com 61,11% (22/36), seguidos de Pronocephalus obliquus com 33,33% (12/36), e Glyphicephalus lobatus com 30,55% (11/36). Foram encontrados e identificados quatro diferentes morfotipos de ovos no exame coproparasitológico e uma grande diversidade morfométrica dos ovos nos helmintos adultos.
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Recursos frugívoros de espécies arbóreas em um fragmento de Floresta Atlântica de terras baixas ao Norte do Rio São FranciscoSOUZA, Jussara Adriana Novaes 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O estudo foi desenvolvido em um fragmento de Floresta Atlântica de Terras Baixas no
nordeste do Brasil, Igarassu-Pernambuco, onde foram amostradas 58 espécies arbóreas com
frutos carnosos ou sementes atrativas, distribuídas em 20 diferentes tipos de frutos, dos quais
18 foram simples e dois compostos. Os diásporos apresentaram grande variedade quanto à
forma, como exemplos dos tipos baga e drupa. A distinção das estruturas constituintes da
carnosidade dos frutos como epicarpo, mesocarpo, endocarpo, bem como receptáculo, hipanto
ou brácteas são fundamentais no uso das diferentes classificações. Chaves de identificação
com base em caracteres de frutos e sementes são apresentadas, assim como ilustrações dos
diferentes tipos de frutos, com suas respectivas sementes e embriões
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Metabolismo do dibenzotiofeno por cunninghamella Elegans associados aos estudos morfológicos e UltraestruturaisMendes de Souza, Patrícia 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Considerando o potencial biotecnológico de Cunninghamella elegans em degradar
compostos recalcitrantes do meio ambiente, este trabalho teve como finalidade investigar a
degradação do dibenzotiofeno por C. elegans associados a estudos morfológicos e
ultraestruturais. As amostras tratadas com DBT foram submetidas à cromatografia gasosa
acoplada à espectrometria de massas GC-MS. Os metabólitos formados, pelo processo de
biodegradação do DBT foram 5-óxido dibenzotiofeno, 5,5-dióxido dibenzotiofeno, 2-
hidroxibifenil, resultados que sugerem a utilização da via metabólica 4S pelo fungo. Uma
segunda via metabólica também é sugerida a via dioxigenação angular, que utiliza o DBT como
fonte de carbono, remove o enxofre em forma de sulfito e sulfato e tem como produto final o
ácido benzóico. O perfil de crescimento demonstrou que o crescimento de C. elegans foi
estimulado pelas concentrações 0,5mM, 1,0mM e 2,0mM de DBT. O total de proteínas
extracelulares revelou variações nas condições estudadas. A morfologia de C. elegans apresentou
alterações no padrão de ramificação das hifas, variação na forma das ramificações, tornando-se
mais curtas, delgadas, bifurcadas, bilaterais ou unilaterais e aparecimento de protuberância na
base da ramificação primária em função da concentração do dibenzotiofeno. A análise por
microscopia de fluorescência demonstrou variação na distribuição, forma e localização de
filamentos de actina. A análise por microscopia eletrônica de varredura demonstrou que hifas de
C. elegans em presença de DBT apresentaram menor eletrondensidade, intensa ramificação e
corpos intracelulares em diferentes formas e tamanhos. Com a microscopia eletrônica de
transmissão foram observadas modificações relativas à quantidade e tamanho de corpos
eletrondensos e vacúolos na hifa, menor quantidade de mitocôndrias, variações na textura e
eletrondensidade na parede celular. O estudo citoquímico para catalase revelou variações na
intensidade e distribuição de produtos de reação na parede celular e no citoplasma nas amostras
tratadas com DBT. O presente estudo confirmou o potencial biotecnológico de C. elegans no
processo de biodegradação de DBT
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Paspalum L. (Poaceae) em Pernambuco: taxonomia e biogeografiaRodrigues Maciel, Jefferson 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Paspalum L. é formado por cerca de 350 espécies distribuídas principalmente nas Américas, sendo mais
abundante no Brasil. Dentro das Poaceae se classifica na subfamília Panicoideae, tribo Paniceae e se
caracteriza pela inflorescência racemosa com espiguetas plano-convexas distribuídas unilateralmente na
ráquis. A grande importância econômica do gênero se deve aos usos forrageiro e ornamental. Os
objetivos deste trabalho foram realizar o estudo taxonômico e de distribuição geográfica das espécies
que ocorrem em Pernambuco. O estudo foi sustentado por coletas no estado, análise de espécimens dos
herbários BOTU, CPATSA, CEN, HST, IBGE, ICN, IPA, JPB, MOSS, PACA, PEUFR, RB, SP, SPF,
UB e UFP, complementado pela revisão bibliográfica e de bancos de dados disponíveis na internet. O
gênero está representado em Pernambuco por 32 espécies classificadas em dois subgêneros: Paspalum
subg. Paspalum com 29 espécies, sendo elas: Paspalum arenarium Schrad., P. atratum Swallen, P.
clavuliferum C. Wright, P. conjugatum P. Berg., P. convexum Humb. & Bonpl. ex Fluggé, P.
corcovadense Raddi, P. coryphaeum Trin., P. denticulatum Trin., P. distichum L., P. divergens Döll, P.
fimbriatum Kunth, P. gardnerianum Nees, P. maritimum Trin., P. melanospermum Desv. ex Poir., P.
millegrana Schrad., P. molle Poir., P. multicaule Poir., P. oligostachyum Salzm., P. orbiculatum Poir.,
P. paniculatum L., P. parviflorum Rhode ex Fluggé, P. pleostachyum Döll, P. plicatulum Michx., P.
pumilum Nees, P. repens P. Berg., P. scutatum Nees, P. vaginatum Sw. e P. virgatum L.; e P. subg.
Harpostachys com três espécies: Paspalum calliferum S. Denham, P. nutans Lam.e P. pilosum Lam.
Apenas P. notatum não é nativa. Dez espécies foram registradas pela primeira vez em Pernambuco:
Paspalum arenarium, P. atratum, P. calliferum, P. convexum, P. denticulatum, P. divergens, P.
gardnerianum, P. multicaule, P. pilosum e P. repens, sendo que P. calliferum também foi registrado pela
primeira vez para o Brasil. A estrutura que mais colaborou na identificação das espécies foi a espigueta e
todos os caracteres a ela associados. Os principais hábitats registrados foram bordas de mata e campos
abertos. A maioria das espécies estudada ocorreu entre a zona da mata e o agreste. A distribuição das
espécies está de acordo com a proposta fitogeográfica vigente para Pernambuco. Os padrões de
distribuição registrados foram os seguintes: distribuição ampla, com 29 espécies e distribuição restrita,
com duas espécies
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