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Morfologia funcional dos mecanismos de alimentação em raias Myliobatoidei, com ênfase em espécies de Potamotrygonidae do médio rio NegroShibuya, Akemi 17 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-17 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Studies on the feeding mechanisms in elasmobranchs have contributed to understand the
mechanics of prey capture and processing; however, this kind of information is still scarce
for batoids, considered important predators of the benthic fauna. This study describes the
diet and feeding habits of potamotrygonid rays (Potamotrygon motoro, P. orbignyi,
Potamotrygon sp. “cururu” and Paratrygon aiereba), analyze their mechanisms of prey
capture, and compare these mechanisms phylogenetically related marine rays species
(Dasyatis akajei, D. matsubarai and Urolophus aurantiacus). Therefore, specimens of
freshwater rays from middle Negro River, Barcelos, Amazonas and marine rays from
central eastern coast of Japan were studied. Lateral line canals and orobranchial
musculature of these species were studied and described in order to correlate their
morphology with the feeding habits of each species. The feeding behavior of P. motoro
and D. akajei was studied under aquarium conditions to describe the mechanics of prey
capture. Potamotrygon motoro presented carcinophagous habits, whereas P. orbignyi
seems to be insetivorous and Paratrygon aiereba consumed mainly fish; Potamotrygon sp.
“cururu” showed a generalized carnivorous diet. Differences on the diet may be related to
the use of different types of sensitive and feeding mechanisms. In general, the lateral line
system in Potamotrygonidae was similar to that of marine species. Dorsal canals possibly
play an important role in identifying predators or prey positioned above the ray’s body, and
ventral canals probably are employed to precisely locate the position of the prey under the
disc. The study of orobranchial musculature showed a direct correlation between the
relative size of different muscles and the main prey types consumed. The relative size of
such muscles was also valuable to understand the mechanics of prey apprehension,
manipulation and transport by P. motoro and D. akajei. Pelvic fins movements are
essential to direct the mouth of the ray towards the prey during foraging by P. motoro.
Overall, the information on the diet, feeding habits, lateral line system, orobranchial
musculature, and feeding behavior obtained during this study allowed a broad and better
understanding of the predation modes of these rays, as well as their role in aquatic
communities. / Estudos sobre mecanismos de alimentação em elasmobrânquios têm contribuído na
compreensão da mecânica envolvida na captura e processamento de suas presas. No
entanto, tais informações são relativamente escassas para o grupo das raias, consideradas
grandes predadoras da comunidade bentônica. O presente estudo teve como objetivo
descrever a dieta e os hábitos alimentares de espécies de Potamotrygonidae (Potamotrygon
motoro, P. orbignyi, Potamotrygon sp. “cururu” e Paratrygon aiereba), bem como analisar
seus mecanismos de captura de presas e compará-los aos de espécies de raias marinhas
selecionadas (Dasyatis akajei, D. matsubarai e Urolophus aurantiacus). Para isso, foram
utilizados espécimes de raias Potamotrygonidae provenientes do médio rio Negro,
Barcelos, Amazonas, e de raias marinhas obtidos na costa leste central do Japão. O sistema
de canais de linha lateral e a musculatura oro-branquial dessas espécies foram analisados a
fim de relacioná-los com os seus hábitos alimentares. A observação do comportamento
alimentar em cativeiro de espécimes de P. motoro e D. akajei foi utilizada para analisar a
mecânica de captura de presas. Potamotrygon motoro apresentou hábito carcinófago,
enquanto P. orbignyi demonstrou ser insetívora e Paratrygon aiereba foi caracterizada
como piscívora; Potamotrygon sp. “cururu” mostrou uma dieta carnívora mais
generalizada. Tais diferenças na dieta estão relacionadas com o uso de diferentes tipos de
mecanismos sensoriais e alimentares. De forma geral, a distribuição dos canais da linha
lateral em Potamotrygonidae mostrou-se semelhante ao das espécies marinhas analisadas.
Os canais dorsais podem ter a função de identificar a presença de predadores ou presas
posicionadas acima do seu corpo, enquanto os canais ventrais provavelmente permitem
uma localização precisa da presa sob o corpo da raia. A análise da musculatura oro-
branquial indicou a existência de uma relação direta entre a biomassa relativa dos
diferentes músculos e os tipos de presas consumidas, e também se mostrou importante para
a compreensão da mecânica utilizada para a apreensão, manipulação oral e transporte da
presa nos espécimes de P. motoro e D. akajei. Os movimentos das nadadeiras pélvicas
observados em indivíduos de P. motoro, mostraram-se importantes para auxiliar no
direcionamento da boca à presa durante o forrageamento. A análise conjunta das
informações sobre a dieta, hábitos alimentares, sistema de linha lateral, musculatura oro-
branquial e do comportamento das raias durante a captura e manipulação de presas
permitiu uma compreensão mais abrangente do processo de localização e de alimentação
dessas raias e do seu papel trófico nas diferentes comunidades aquáticas em que vivem.
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Morfologia funcional e desenho corporal da cintura pélvica e membros posteriores dos Tamanduás (Mammalia : Xenarthra : Myrmecophagidae)OLIVEIRA, Manuela França de 20 December 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / Entre os mamíferos, os xenartros são, sem dúvida alguma um grupo bastante singular no que diz respeito à morfologia, fisiologia e hábitos locomotores e alimentares. Dentro da ordem Xenarthra, a família Myrmecophagidae é a que tem recebido nos últimos anos, menos atenção em termos de trabalhos sobre morfologia funcional e biomecânica, em especial dos membros posteriores. Visando contribuir para o enriquecimento do conhecimento biológico acerca da natureza morfofuncional e biomecânica dos membros posteriores (fêmur e tíbia) e cintura pélvica destes animais [gêneros Cyclopes (tamanduaí), Tamandua (tamanduá-de-colete) e Myrmecophaga (tamanduá-bandeira)], este trabalho propõe um estudo osteológico descritivo-comparativo destas estruturas, enfatizando os principais pontos com reflexo na funcionalidade biomecânica ligada aos hábitos locomotores. Para isso, além das descrições osteológicas, foram tomadas vinte e três medidas pós-cranianas distribuídas entre a cintura pélvica, fêmur, tíbia, úmero e rádio. A partir de tais medidas, foram calculados treze índices osteométricos, os quais provaram ser eficazes na caracterização morfofuncional dos três gêneros mirmecofagídeos, além de separá-los biomecanicamente em seus estilos locomotores. / Among mammals, xenarthrans are certainly a very singular group with respect to its morphology, physiology, and feeding and locomotory habits. Within the order Xenarthra, the family Myrmecophagidae has received little attention in papers on functional morphology and biomechanics, especially concerning the hindlimbs. In order to contribute to the biological knowledge on the morphofunctional and biomechanical natures of the hindlimbs (femur and tibia) and peivic girdie in these animais [genera: Cyclopes (silky anteater), Tamandua (lesser anteater) and Myrmecophaga (giant anteater)], this paper aims at a comparative and descriptive osteological study of those structures, emphasizing the main points reflecting biomechanical functionality related to locomotory habits. In addition to osteological descriptions, 23 post-cranial measurements for the pelvic girdle, femur, tibia, humerus, and radius were taken. From those measurements, thirteen osteometric indexes were obtained and proved effective in the morphofunctional characterization of the three genera, biomechanically separating them according to their respective locomotory styles.
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Estudo comparativo da musculatura associada à alimentação entre as raias-viola Rhinobatos percellens e Zapteryx brevirostris (Chondrichthyes, Rhinobatidade)Santos, Camila Mayumi Hirata dos [UNESP] 02 August 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-08-02Bitstream added on 2014-06-13T19:18:44Z : No. of bitstreams: 1
santos_cmh_me_rcla.pdf: 2185651 bytes, checksum: c876eb5b088cd7609fb2acb4078a1d09 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / neurocrânio de duas espécies de raias-viola, Rhinobatos percellens e Zapteryx brevirostris. Os exemplares foram coletados na plataforma continental de São Paulo, junto à frota artesanal e industrial. Os indivíduos foram dissecados frescos, com descrição de sete regiões do neurocrânio, e origem, inserção e tamanho relativo dos músculos: epaxialis, quadratomandibularis, preorbitalis, levator palatoquadrati, depressor mandibularis, levator hyomandibularis, depressor hyomandibularis, levator rostri, coracomandibularis, coracohyoideus e coracohyomandibularis. Não foram verificadas diferenças ontogenéticas ou sexual do neurocrânio e musculatura. O apêndice rostral possui diferenças no formato e número de fenestras entre R. percellens e Z. brevirostris. O rostro é mais extenso em R. percellens e existe um par de extensões cartilaginosas no apêndice rostral, semelhantes a barbilhões que não são encontrados em Z. brevirostris. As cápsulas nasais de R. percellens são arqueadas anteriormente. A crista supra-orbital é bem desenvolvida e são observados processos pré e pós-orbitais nas duas espécies. A fontanela posterior é grande e em formato de gota em R. percellens, e em Z. brevirostris ela não é presente em todos os exemplares. Na região latero-posterior da cápsula ótica está a faceta articular da hiomandíbula, que é mais extensa em Z. brevirostris. Na região posterior do crânio está o forâmen magno e em suas laterais estão os côndilos occipitais, mais largos em Z. brevirostris. A musculatura cefálica das duas espécies é semelhante, apresentando diferenças principalmente quanto ao comprimento de tendões, posição de algumas inserções e proporções dos músculos, com exceção do depressor hyomandibularis que possui inserção dividida, ambas na hiomandíbula em Z. brevirostris, e uma na hiomandíbula e outra na primeira cartilagem... / This study describes and compares the musculature related to feeding and the neurocranium of two species of guitarfishes, Rhinobatos percellens e Zapteryx brevirostris. The specimens were caught by artisanal and commercial fisheries along the São Paulo continental shelf, southeast Brazil. The specimens were dissected fresh with the description of seven regions of the neurocranium, and origin, insertion and relative size of the muscles: epaxialis, quadratomandibularis, preorbitalis, levator palatoquadrati, depressor mandibularis, levator hyomandibularis, depressor hyomandibularis, levator rostri, coracomandibularis, coracohyoideus, and coracohyomandibularis. No ontogenetic or sexual differences were observed in neurocranium and musculature for both species. The rostral appendix has differences in shape and fenestra number between R. percellens and Z. brevirostris. The rostral cartilage is more extensive in R. percellens in which there is a par of cartilaginous extensions in the rostral appendix, like barbels, not found in Z. brevirostris. The nasal capsules of R. percellens are anteriorly oriented. The supra-orbital crest is well developed and there is pre and post-orbital process in both species. The posterior fontanelle is wide and bead shaped in R. percellens, and is not found in all the specimens of Z. brevirostris. The hyomandibular facet is longer in Z. brevirostris. On the posterior region of the neurocranium there is the foramen magnum, and on each side the occipital condily, that are larger in Z. brevirostris. The cranial musculature of both species is similar, they have differences concerning the size of tendons, position of some insertions and proportion of the muscles, except for depressor hyomandibularis which originates on the superficial hypobranchial raphe and has two insertions, both on hyomandibula in Z. brevirostris, while in R. percellens there is one... (Complete abstract click electronic access below)
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Ecomorfologia alimentar comparada de duas espécies de raias simpátricas, Zapteryx brevirostris e Rioraja agassizi (Chondrichthyes, Elasmobranchii) da costa de São PauloPasquino, Aline Felippe [UNESP] 29 November 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-11-29Bitstream added on 2014-06-13T20:20:38Z : No. of bitstreams: 1
pasquino_af_me_rcla.pdf: 1012394 bytes, checksum: 0d26d627c0c897ba4a37855577d00a60 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente estudo pretende avaliar a relação entre morfologia e alimentação em duas espécies de raias comumente encontradas no sudeste do Estado de São Paulo. A parte referente à alimentação avaliou quali e quantitativamente a alimentação de Zapteryx brevirostris e Rioraja agassizi através da análise de seus conteúdos estomacais. Avaliou-se também o tamanho de nicho utilizado para cada espécie e possível sobreposição destes nichos. Os resultados revelaram que as duas espécies utilizam quase os mesmos recursos alimentares, com pequenas diferenças no que se refere à frequência de ocorrência de alguns itens entre sexo, maturidade, estações do ano, e entre as espécies. Apenas adultos se alimentaram de peixes, provavelmente por causa do tamanho da presa e agilidade necessária para captura. Z. brevirostris apresentou amplitude de nicho significativamente maior que R. agassizi, e que a sobreposição de nichos das duas espécies é moderada. No que diz respeito à parte relacionada à ecomorfologia, foram analisadas variáveis previamente consideradas importantes para alimentação e locomoção para aquisição de presas. Os resultados referentes à análise intraespecífica não revelaram diferença entre jovens e adultos para as duas espécies, porém quando se avaliou as diferenças entre os sexos algumas medidas se apresentaram diferentemente para machos e fêmeas, principalmente no que se refere à variáveis relacionadas à regiões relacionadas aos caracteres sexuais secundários conhecidos para estes animais. Par a análise interespecífica, todas as variáveis analisadas foram consideradas diferentes estatisticamente, menos a protrusão da mandíbula. Pode-se notar uma padrão quando se observa os resultados comparados para as duas espécies: Z. brevirostris apresentou maiores valores médios para variáveis morfológicas relacionadas à locomoção utilizando... / The present study intends to evaluate the relationship between morphology and feeding in two species of skates found commonly in the southeast coast of São Paulo. With respect to feeding analisis, the feeding habits of Zapteryx brevirostris and Rioraja agassizi were stabilished through the analysis of your stomach contents. It was evaluated the niche breadth also used for each species and possible niche overlap. The results revealed that the two species almost use the same feeding resources, with small differences in what refers to the occurrence frequency of some items among sex, maturity, seasons, and between species. Adults just fed of fish, probably because of the size of the prey and necessary agility for capture. Z. brevirostris presented niche width significantly larger than R. agassizi, and the niche overlap for the two species is moderated. Whem we starts the ecomorphological part of this study, variables considered previously important were analyzed for feeding and locomotion for acquisition of preys. The referring results to the intraspecific analysis didn't reveal differences between juvenile and adults for the two species, however when it was evaluated the differences among the sexes some measures presented differently for males and females, mainly in what refers to body areas related to secondary sexual characters. What refers to the interespecific analysis, all the analyzed variables were statistically diferent, except for protrusion of the jaw. We can note a pattern when observing the results compared for the two species: Z. brevirostris presented larger values for morphologic variables related to the locomotion using the scaudal peduncle as main propeller, and R. agassizi revealed more important data with relationship to the use of the undulation of the pectoral fins fused to the head. The absence of caudal fin in R. agassizi still corroborates more the fact than... (Complete abstract click electronic access below)
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Anatomia do bivalve antártico Thracia meridionalis Smith, 1885 (Anomalodesmata: Thraciidae). / Anatomy of the Antarctic bivalve Thracia meridionalis Smith, 1885 (Anomalodesmata: Thraciidae).Sartori, André Fernando 28 November 2003 (has links)
Thraciidae é uma das famílias de Anomalodesmata menos estudadas, dentre as quatorze que compõem a subclasse. Das cerca de trinta espécies atribuídas à família, apenas Trigonothracia jinxingae teve sua biologia e anatomia examinadas em detalhes; para outros Thraciidae, há pouca ou nenhuma informação morfológica, o que dificulta o entendimento das relações filogenéticas dentre os Anomalodesmata. Thracia meridionalis, única representante da família em águas antárticas, é aqui analisada sob o ponto de vista da anatomia, buscando iniciar o entendimento da biologia da espécie, bem como aprofundar os conhecimentos acerca do gênero Thracia e família Thraciidae, indispensáveis para a elucidação das relações evolutivas dentre os Anomalodesmata. A investigação detalhada da concha, sifões, e das estruturas e órgãos que compõem a cavidade palial e massa visceral foi realizada utilizando-se técnicas de dissecção, histologia e microscopia eletrônica de varredura. A concha é fina, inequivalve, ornamentada por grânulos periostracais calcificados, e dotada de charneira edêntula, ligamento secundário e primário, este último com litodesma presente apenas em indivíduos jovens. O manto tem margens extensivamente fundidas, com curta abertura pediosa, quarta abertura palial reduzida e sifões longos, separados, originando-se exclusivamente das pregas internas; as glândulas hipobranquiais são assimétricas, porém restritas à câmara infra-branquial, o que distingue T. meridionalis dentre os Anomalodesmata. Os ctenídios são extensos, heterorrábdicos e do tipo E de Atkins; uma ampla abertura entre os eixos dos ctenídios e o septo que separa as aberturas proximais dos sifões permite a comunicação entre as câmaras infra e supra-branquiais. A associação entre os palpos labiais e ctenídios pertence à categoria III de Stasek, e os estatocistos são do tipo B3 de Morton, este tipo constituindo novo registro para os Thracioidea. O estômago do tipo IV na classificação de Purchon é extensivamente provido de áreas de triagem, sugerindo que o animal ingere grande quantidade de partículas, o que é corroborado pelo intestino freqüentemente dilatado e repleto de fezes. T. meridionalis é hermafrodita simultâneo, com gônadas, gonodutos e gonóporos distintos. Grandes ovócitos (~200 µm) protegidos por espessa membrana vitelínica, e razão próxima de 0,75 entre os comprimentos das prodissoconchas I e II são indicativos de desenvolvimento larval lecitotrófico. / The functional morphology of the Thraciidae is sparsely understood. Though several of its members had some morphological aspect described, only Trigonothracia jinxingae from Chinese waters is known in details, Thracia meridionalis being the first austral thraciid to be comprehensively reported upon. The latter species is the only representative of the family in Antarctic waters, and a common mud-dweller in the Admiralty Bay, King George Island, where living specimens were collected for the present study. T. meridionalis shares with Trigonothracia jinxingae many features that are typical of most Anomalodesmata: a secondary ligament of fused periostracum; extensively fused mantle margins; ctenidia of type E; ctenidial-labial palp junction of category III; stomach of type IV and simultaneous hermaphroditism. However, T. meridionalis is strikingly different from Trigonothracia in a number of aspects, as the presence of a fourth pallial aperture; statocysts of type B3; heterorhabdic ctenidia; a direct communication between the mantle chambers; deep-burrowing habit, the specimens lying on the left shell valve; siphons often retracted away from the sediment surface, protected within their mucous-lined burrows; stomach with extensive sorting areas; suspension-feeding habit; rectum passing over the kidneys and separate male and female gonadial apertures, thus revealing a greater diversity of form within the Thraciidae than is currently known.
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Distribuição, biomassas e ecologia de Macrouridae (Teleostei, Gadiformes) no talude continental do sul do Brasil, com ênfase em Coelorinchus marinii hubbs 1934 e Malacocephalus occidentalis Goode & Bean 1885Fischer, Luciano Gomes January 2012 (has links)
Tese(doutorado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós–Graduação em Oceanografia Biológica, Instituto de Oceanografia, 2012. / Submitted by Cristiane Gomides (cristiane_gomides@hotmail.com) on 2013-10-11T16:45:36Z
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Previous issue date: 2012 / Os peixes da família Macrouridae apresentaram uma das maiores biomassas entre os peixes demersais em cruzeiros de pesquisa no Sudeste-Sul do Brasil entre 300-600m. Embora não sejam alvo da pesca no Brasil, estão entre os principais itens no descarte da pesca de arrasto no talude, sofrendo impacto similar às espécies-alvo. Dados de dois
cruzeiros sazonais de arrasto de fundo foram utilizados para analisar a distribuição, abundância, densidade, composição de comprimentos e estimativas de biomassas para sete espécies de Macrouridae do talude superior do Sudeste-Sul do Brasil: Coelorinchus marinii, Malacocephalus occidentalis, M. laevis, Lucigadus ori, Hymenocephalus billsam, Ventrifossa macropogon e V. mucocephalus. A biomassa total foi estimada em 5,5 e 8,3 kt,
respectivamente, no inverno-primavera e verão-outono, das quais C. marinii e M.
occidentalis compuseram 98%. Amostras mensais da pesca comercial foram adicionalmente usadas para analisar a ecologia trófica das quatro espécies mais abundantes no talude superior do Sul do Brasil. Foram analisadas a composição da dieta, as mudanças ontogenéticas, as variações sazonais, a sobreposição alimentar intra e interespecífica, a fauna parasitária e aspectos da morfologia funcional relacionada à alimentação. C.marinii consumiu presas pequenas da infauna, epifauna, plâncton, nécton e carcaças, aproveitando presas em manchas ou agregações. M.occidentalis apresentou certa seleção por presas maiores e de coluna d’água, além de caranguejos e carcaças. As duas espécies apresentaram mudanças ontogenéticas e variações sazonais na composição da dieta, ocasionando mudanças nos padrões de sobreposição, mas em geral
houve uma baixa sobreposição alimentar. As distintas morfologias funcionais encontradas
refletiram em diferenças na dieta e nas estratégias de alimentação das espécies. Para
C.marinii e M.occidentalis foram contruídos mapas com densidades, áreas de desova,
índice alimentar, proporções de sexos e de imaturos/maturos, que foram relacionadas aos
processos oceanográficos, fornecendo uma visão sobre as estratégias de vida e processos que regulam os padrões de distribuição e abundância. Ambas as espécies apresentaram variação sazonal na extensão e localização das áreas de desova. A maioria das fêmeas de C.marinii estavam maturas (90%), sugerindo que assentam ao fundo simultaneamente à maturação e que os juvenis são pelágicos, enquanto M.occidentalis apresentou muitos juvenis e poucas fêmeas maturas, assentando ao fundo bem antes da maturação. São identificados e descritos três processos responsáveis pelos padrões de distribuição e abundância encontrados nestas espécies. Sugere-se que áreas encontradas com elevadas biomassas de Macrouridae (carniceiros) sejam causadas por zonas de ocorrência semipermanente de processos de mesoescala (e.g. vórtices). Esses processos aumentam a produtividade e possibilitam elevadas biomassas de organismos de vida-curta encontradas em camadas superiores, e por outro lado, aumentam a concentração, mortalidade e disponibilidade de carcaças desses organismos, favorecendo predadores carniceiros. Esses processos podem ser responsáveis por inconsistências nas biomassas de magafauna e macrofauna encontradas em alguns estudos, onde biomassas de megafauna foram da mesma ordem de grandeza ou maiores que as de macrofauna, contradizendo o princípio Eltoniano. / Macrourids are among the most abundant and diverse demersal fishes in all deep oceans, including the Southwestern Brazilian continental slope. Although not targeted by
Brazilian fisheries, they suffer impact similar than the target species, being among the most discarded fishes by deep bottom trawling. Trophic Ecology: Data from research surveys and commercial fishing were used to
analyze the trophic ecology of four species inhabiting the upper slope of southern Brazil: Coelorinchus marinii, Malacocephalus occidentalis, M. laevis and Lucigadus ori. For the two abundant ones, ontogenetic changes, seasonal variations, intra- and interspecific dietary overlap, parasite fauna and aspects of functional morphology are also described. C.marinii had an extremely diverse diet, preying infauna, epifauna, plankton, necton and carcasses. M.occidentalis fed on larger and nektonic prey, but also included crabs and carcasses in the diet. Both species showed ontogenetic shifts and seasonal variations in diet composition, both leading to changes in intra- and interspecific diet overlap patterns. Species showed quite distinct feeding anatomy and proportions of body with mouth size, reflecting on feeding strategies. There was little interspecific food overlap. In most cases when the diet
was more similar there was a spatial segregation. The coexistence of these species appears to be facilitated by the development of different functional morphologies and
feeding strategies. A considerable portion of the diet of these species is due to the consumption of carcasses of pelagic and mesopelagic organisms, and even insects, bypassing the benthic trophic web. Conservative (minimum) estimates of the mean weight of carcasses in diet ranged from 3 to 20%, increasing with the size of the predators and towards deeper waters. C.marinii showed a lower consumption of carcasses and a high proportion of mesopelagic fishes and cephalopods, however, the analysis of the feeding morphology and prey size leads to believe that most of these two groups of prey were consumed as carcasses. This source of food bypass the detritus food chains and connect the concentrations of macrourids to fluctuations in the abundance of epi and mesopelagic
organisms and to oceanographic processes that increase their concentration and mortality
(e.g. mesoscale anticyclonic eddies).
Distribution, Biomass and Oceanography: Data from two seasonal bottom trawl surveys were used to provide information on distribution, abundances, densities, sizecomposition and biomass estimates for seven species: Coelorinchus marinii, Malacocephalus occidentalis, M. laevis, Lucigadus ori, Hymenocephalus billsam, Ventrifossa macropogon and V. mucocephalus. The total biomass was estimated in 5.5 and 8.3 kt respectively in winter-spring and summer-autumn. C.marinii and M.occidentalis comprised 98% of the biomass. For these two abundant species, surface maps were made
with spawning areas, feeding index, sex and immature/mature ratios, and were related to
oceanographic processes, providing insights on strategies and important processes regulating distribution and abundance patterns. Both species showed a marked seasonal variation in the extent and location of spawning areas. Most C.marinii females were mature (90%), suggesting an early maturation during pelagic phase and acquiring demersal habit just prior the onset of maturation, while M.occidentalis showed few matures females and settle to bottom well before maturity. Temperature rather than depth seems to be the main factor regulating the batimetric distribution of both species. We describe three processes responsible for distribution and abundance patterns found in these species. Differentpatterns of spatial segregation were found in both species, related with depth, sex and maturity. It is suggested that areas with high biomass Macrouridae (scavengers) are induced by zones of occurrence semi-permanent mesoscale processes (e.g. eddies). These processes increase productivity and enable large biomass of short-lived organisms found in the upper layers, and also increase the concentration, mortality and availability of
carcasses, favoring scavenger predators. These processes may be responsible for
inconsistencies in biomass of megafauna and macrofauna found in some studies, where
biomass of megafauna was of the same order of magnitude or larger than macrofauna,
contradicting the Eltonian principle. It is suggested that future studies attempt to relate mesoscale processes with the biomass of potential short-lived prey in surface waters and higher biomass of scavengers. This work highlights the importance of the study of ocean dynamics, combining biological and oceanographic observations, trying to understand the role of mesoscale physical processes on the distribution and abundance patterns of species.
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Anatomia do bivalve antártico Thracia meridionalis Smith, 1885 (Anomalodesmata: Thraciidae). / Anatomy of the Antarctic bivalve Thracia meridionalis Smith, 1885 (Anomalodesmata: Thraciidae).André Fernando Sartori 28 November 2003 (has links)
Thraciidae é uma das famílias de Anomalodesmata menos estudadas, dentre as quatorze que compõem a subclasse. Das cerca de trinta espécies atribuídas à família, apenas Trigonothracia jinxingae teve sua biologia e anatomia examinadas em detalhes; para outros Thraciidae, há pouca ou nenhuma informação morfológica, o que dificulta o entendimento das relações filogenéticas dentre os Anomalodesmata. Thracia meridionalis, única representante da família em águas antárticas, é aqui analisada sob o ponto de vista da anatomia, buscando iniciar o entendimento da biologia da espécie, bem como aprofundar os conhecimentos acerca do gênero Thracia e família Thraciidae, indispensáveis para a elucidação das relações evolutivas dentre os Anomalodesmata. A investigação detalhada da concha, sifões, e das estruturas e órgãos que compõem a cavidade palial e massa visceral foi realizada utilizando-se técnicas de dissecção, histologia e microscopia eletrônica de varredura. A concha é fina, inequivalve, ornamentada por grânulos periostracais calcificados, e dotada de charneira edêntula, ligamento secundário e primário, este último com litodesma presente apenas em indivíduos jovens. O manto tem margens extensivamente fundidas, com curta abertura pediosa, quarta abertura palial reduzida e sifões longos, separados, originando-se exclusivamente das pregas internas; as glândulas hipobranquiais são assimétricas, porém restritas à câmara infra-branquial, o que distingue T. meridionalis dentre os Anomalodesmata. Os ctenídios são extensos, heterorrábdicos e do tipo E de Atkins; uma ampla abertura entre os eixos dos ctenídios e o septo que separa as aberturas proximais dos sifões permite a comunicação entre as câmaras infra e supra-branquiais. A associação entre os palpos labiais e ctenídios pertence à categoria III de Stasek, e os estatocistos são do tipo B3 de Morton, este tipo constituindo novo registro para os Thracioidea. O estômago do tipo IV na classificação de Purchon é extensivamente provido de áreas de triagem, sugerindo que o animal ingere grande quantidade de partículas, o que é corroborado pelo intestino freqüentemente dilatado e repleto de fezes. T. meridionalis é hermafrodita simultâneo, com gônadas, gonodutos e gonóporos distintos. Grandes ovócitos (~200 µm) protegidos por espessa membrana vitelínica, e razão próxima de 0,75 entre os comprimentos das prodissoconchas I e II são indicativos de desenvolvimento larval lecitotrófico. / The functional morphology of the Thraciidae is sparsely understood. Though several of its members had some morphological aspect described, only Trigonothracia jinxingae from Chinese waters is known in details, Thracia meridionalis being the first austral thraciid to be comprehensively reported upon. The latter species is the only representative of the family in Antarctic waters, and a common mud-dweller in the Admiralty Bay, King George Island, where living specimens were collected for the present study. T. meridionalis shares with Trigonothracia jinxingae many features that are typical of most Anomalodesmata: a secondary ligament of fused periostracum; extensively fused mantle margins; ctenidia of type E; ctenidial-labial palp junction of category III; stomach of type IV and simultaneous hermaphroditism. However, T. meridionalis is strikingly different from Trigonothracia in a number of aspects, as the presence of a fourth pallial aperture; statocysts of type B3; heterorhabdic ctenidia; a direct communication between the mantle chambers; deep-burrowing habit, the specimens lying on the left shell valve; siphons often retracted away from the sediment surface, protected within their mucous-lined burrows; stomach with extensive sorting areas; suspension-feeding habit; rectum passing over the kidneys and separate male and female gonadial apertures, thus revealing a greater diversity of form within the Thraciidae than is currently known.
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