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O prazer dentre todas as coisas é o maior impostor que existe”. Comentarios a Platão, Filebo (Texto estabelecido e anotado por John Burnet. Traducão, apresentação e notas de Fernando Muniz), Rio de Janeiro/São Paulo: Editora Puc-Rio/ Edições Loyola 2012,Boeri, Marcelo D. 09 April 2018 (has links)
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O Grupo dos Onze: Repressão e Anticomunismo no Município de Muniz Freire - ESCACADOR, H. S. 02 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-02 / A dissertação ora apresentada analisa a formação do Grupo dos Onze no município de Muniz Freire - ES e as consequências de sua criação, tais como: repressão política e social e a sua ligação ao comunismo. O Grupo dos Onze foi criado via rádio, a partir de novembro de 1963, por Leonel Brizola, então deputado federal do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), com o objetivo de organizar a população para lutar pelas reformas de base e contra possíveis tentativas de golpes de Estado. A ideia teve grande aceitação e inúmeros grupos surgiram em todo o país a partir das pregações de Brizola, inclusive no pequeno município de Muniz Freire, localizado no interior do Estado do Espírito Santo. Assim como ocorreu nacionalmente, o grupo capixaba foi associado a atividades revolucionárias e ao comunismo, o que ocasionou perseguições após o golpe de 1964. Além do golpe, a disputa política e a sociedade conservadora local também contribuíram para fortalecer o sentimento anticomunista no município, criando um clima repressivo contra os membros do Grupo dos Onze, já que os mesmos eram constantemente associados ao governo deposto de João Goulart. Nesse sentido, este trabalho percorre a história do município de Muniz Freire e seu vínculo com acontecimentos ocorridos no Espírito Santo e nacionalmente. Inquérito policial e fontes orais, bem como jornais, atas e outros documentos norteiam o seu desenvolvimento.
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VisionÃrios de um Brasil profundo: invenÃÃes da cultura brasileira em Jomard Muniz de Britto e seus contemporÃneos / Visionaries of a deep Brazil: inventions of Brazilian culture in Jomard Muniz de Britto and his contemporariesFÃbio Leonardo Castelo Branco Brito 26 September 2016 (has links)
nÃo hà / Este trabalho pretende estudar historicamente, a pretexto do ativista cultural pernambucano Jomard Muniz de Britto e de seus contemporÃneos, uma sÃrie de debates que, entre as dÃcadas de 1920 e 1990, demarcaram os esforÃos de constituiÃÃo de uma identidade e uma cultura brasileiras, bem como do local do Brasil no concerto das naÃÃes. Esses debates, articulando projetos de brasilidade que passavam pela luso-tropicologia proposta por Gilberto Freyre, pelas interpretaÃÃes marxistas do Brasil elaboradas pela geraÃÃo de Caio Prado JÃnior, pelo Movimento Armorial de Ariano Suassuna e pelo nomeado movimento tropicalista, na centralidade desejada por Caetano Veloso e Gilberto Gil, conformaram o que aqui chamo de linha evolutiva da cultura brasileira. A partir da forja dessa linha, proponho pensar a vida e a obra de Jomard Muniz de Britto, desde sua militÃncia de esquerda, vivenciando o Movimento de EducaÃÃo de Base (MEB), passando pela sua atuaÃÃo universitÃria e ensaiasta de uma filosofia da cultura brasileira, bem como pela sua guerrilha em filmes experimentais, atà a produÃÃo literÃria, marcada pelo que ele prÃprio chamaria de atentados poÃticos. Nesse material, localizando desde sua busca por uma cultura brasileira revolucionÃria, os manifestos tropicalistas que assina, as esgrimas superoitistas contra o tradicionalismo da cultura brasileira e sua dita pop filosofia, procuro perceber sua relaÃÃo contraditÃria com os espaÃos e sujeitos que inventam a jà citada linha evolutiva. Por fim, analiso em que medida as iniciativas literÃrias de Jomard, ao mesmo tempo delirando e deslizando por entre uma dada ideia de brasilidade, aproxima-se de outras tantas formas de ler o Brasil, presentes em seus contemporÃneos, intelectuais tais como IgnÃcio de Loyola BrandÃo, Jorge Mautner, Josà Agrippino de Paula, Roberto Piva, Torquato Neto e Waly SalomÃo, a partir dos quais penso o conceito de brasilidades deslizirantes.
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Visionários de um Brasil profundo: invenções da cultura brasileira em Jomard Muniz de Britto e seus contemporâneos / Visionaries of a deep Brazil: inventions of Brazilian culture in Jomard Muniz de Britto and his contemporariesBrito, Fábio Leonardo Castelo Branco January 2016 (has links)
BRITO, Fábio Leonardo Castelo Branco. Visionários de um Brasil profundo: invenções da cultura brasileira em Jomard Muniz de Britto e seus contemporâneos. 2016. 300f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em História, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-01-27T14:04:11Z
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Previous issue date: 2016 / Este trabalho pretende estudar historicamente, a pretexto do ativista cultural pernambucano Jomard Muniz de Britto e de seus contemporâneos, uma série de debates que, entre as décadas de 1920 e 1990, demarcaram os esforços de constituição de uma identidade e uma cultura brasileiras, bem como do local do Brasil no concerto das nações. Esses debates, articulando projetos de brasilidade que passavam pela luso-tropicologia proposta por Gilberto Freyre, pelas interpretações marxistas do Brasil elaboradas pela geração de Caio Prado Júnior, pelo Movimento Armorial de Ariano Suassuna e pelo nomeado movimento tropicalista, na centralidade desejada por Caetano Veloso e Gilberto Gil, conformaram o que aqui chamo de linha evolutiva da cultura brasileira. A partir da forja dessa linha, proponho pensar a vida e a obra de Jomard Muniz de Britto, desde sua militância de esquerda, vivenciando o Movimento de Educação de Base (MEB), passando pela sua atuação universitária e ensaiasta de uma filosofia da cultura brasileira, bem como pela sua guerrilha em filmes experimentais, até a produção literária, marcada pelo que ele próprio chamaria de atentados poéticos. Nesse material, localizando desde sua busca por uma cultura brasileira revolucionária, os manifestos tropicalistas que assina, as esgrimas superoitistas contra o tradicionalismo da cultura brasileira e sua dita pop filosofia, procuro perceber sua relação contraditória com os espaços e sujeitos que inventam a já citada linha evolutiva. Por fim, analiso em que medida as iniciativas literárias de Jomard, ao mesmo tempo delirando e deslizando por entre uma dada ideia de brasilidade, aproxima-se de outras tantas formas de ler o Brasil, presentes em seus contemporâneos, intelectuais tais como Ignácio de Loyola Brandão, Jorge Mautner, José Agrippino de Paula, Roberto Piva, Torquato Neto e Waly Salomão, a partir dos quais penso o conceito de brasilidades deslizirantes.
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Do ser ao ator: uma trajetória pedagógica inspirada em Myrian Muniz / -Carvalho, Marcelo Braga de 25 June 2015 (has links)
A matéria tratada nesta tese é a trajetória pedagógica desenvolvida pelo autor junto aos alunos atores ingressantes do curso de licenciatura em Artes Cênicas da Faculdade Paulista de Artes. Esta trajetória tem como ponto de partida a prática pedagógica da atriz, diretora e professora Myrian Muniz, detentora de olhar bastante particular sobre o trabalho atoral, e contempla também outros processos formativos vivenciados pelo autor. Esta pesquisa busca identificar uma linha de pensamento pedagógico nas Artes Cênicas, que tem o trabalho do ator sobre si mesmo como conceito fundante, e cujos representantes mais importantes são Constantin Stanislávski, Eugênio Kusnet e Myrian Muniz. Esta pesquisa visa também compartilhar as etapas mais relevantes nos processos pedagógicos envolvendo aprendizes em teatro, desde o compartilhamento dos primeiros fundamentos acerca do trabalho do ator até e elaboração de um espetáculo teatral que foi fruto do referido processo. Por fim, o autor analisa e reflete sobre a trajetória percorrida pelos alunos atores, buscando definir novos possíveis caminhos de formação do artista teatral, e também identificar uma linha própria de atuação como formador, sempre tendo o autoconhecimento como princípio pedagógico. / The subject of this thesis is the pedagogical path developed by the author among Performing Arts newcomer students at Faculdade Paulista de Artes. This path starts with the pedagogical praxis of actress, director and professor Myrian Muniz, bearer of a particular vision on actor\'s work, and contemplates also other formative processes experienced by the author. This research aims to identify a pedagogical thinking stream over Performing Arts, which holds the actor\'s work upon himself as cornerstone concept, having Constantin Stanislavsky, Eugenio Kusnet and Myrian Muniz as its most important representatives. Also objects to share the most relevant steps present in this pedagogical processes developed with the theater apprentices, from presenting the basic elements involving the actor\'s work, to the staging of a play as outcome of the related process. Lastly, the author analyses and looks over this pedagogical process that led to the search for defining possible new ways of educating performing artists, along with identifying a personal proceeding process as a drama teacher, having self-knowledge as a pedagogical principle.
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Do ser ao ator: uma trajetória pedagógica inspirada em Myrian Muniz / -Marcelo Braga de Carvalho 25 June 2015 (has links)
A matéria tratada nesta tese é a trajetória pedagógica desenvolvida pelo autor junto aos alunos atores ingressantes do curso de licenciatura em Artes Cênicas da Faculdade Paulista de Artes. Esta trajetória tem como ponto de partida a prática pedagógica da atriz, diretora e professora Myrian Muniz, detentora de olhar bastante particular sobre o trabalho atoral, e contempla também outros processos formativos vivenciados pelo autor. Esta pesquisa busca identificar uma linha de pensamento pedagógico nas Artes Cênicas, que tem o trabalho do ator sobre si mesmo como conceito fundante, e cujos representantes mais importantes são Constantin Stanislávski, Eugênio Kusnet e Myrian Muniz. Esta pesquisa visa também compartilhar as etapas mais relevantes nos processos pedagógicos envolvendo aprendizes em teatro, desde o compartilhamento dos primeiros fundamentos acerca do trabalho do ator até e elaboração de um espetáculo teatral que foi fruto do referido processo. Por fim, o autor analisa e reflete sobre a trajetória percorrida pelos alunos atores, buscando definir novos possíveis caminhos de formação do artista teatral, e também identificar uma linha própria de atuação como formador, sempre tendo o autoconhecimento como princípio pedagógico. / The subject of this thesis is the pedagogical path developed by the author among Performing Arts newcomer students at Faculdade Paulista de Artes. This path starts with the pedagogical praxis of actress, director and professor Myrian Muniz, bearer of a particular vision on actor\'s work, and contemplates also other formative processes experienced by the author. This research aims to identify a pedagogical thinking stream over Performing Arts, which holds the actor\'s work upon himself as cornerstone concept, having Constantin Stanislavsky, Eugenio Kusnet and Myrian Muniz as its most important representatives. Also objects to share the most relevant steps present in this pedagogical processes developed with the theater apprentices, from presenting the basic elements involving the actor\'s work, to the staging of a play as outcome of the related process. Lastly, the author analyses and looks over this pedagogical process that led to the search for defining possible new ways of educating performing artists, along with identifying a personal proceeding process as a drama teacher, having self-knowledge as a pedagogical principle.
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A pior ilusão possível : psicanálise, arte e espetáculoFrantz, Marília Zancan January 2016 (has links)
Esta pesquisa nasceu da escuta clínica, de uma preocupação com o que os sujeitos compartilham entre si da cultura e que afeta sua maneira de sofrer. Num mundo globalizado, capitalista, no qual a vida das pessoas se organiza em torno do consumo, pela informação que chega “em tempo real” através de telas, e que a comunicação e o contato se dão cada vez mais de maneira remota, se colocou a questão da mediação do laço social pela imagem, a respeito dos diferentes tipos de imagens e os efeitos que produzem no sujeito e no laço social. A metodologia de pesquisa é a do ensaio, uma vez que o ato de escrever é que é a própria metodologia do trabalho: elaboração de leituras e pensamentos, que é engendrada no momento da escrita e não escapa de um endereçamento ao outro. Foram utilizadas como principais referênciais as obras de Jacques Lacan, Guy Debord e o trabalho do artista plástico Vik Muniz. Não houve pretensão de esgotar o tema de pesquisa proposto, uma vez que formular uma questão é sempre deparar-se em seguida com uma pergunta nova, mas apenas lançar considerações sobre o espetáculo enquanto uma relação capitalista com a imagem, e o papel da arte e da psicanálise na promoção de utopias que sirvam para abrir brechas no poder instituído. / This research is born from clinical listening, from a concern about what the subjects share with each other from their culture and that affects their way of suffering. In a globalized world, capitalist, in which people's lives are organized around consumption, by incoming information "in real time" through screens and communication and contact are more and more remote, came the question about the mediation of the social bond by images, about the different types of images and the effects they produce in the subject and the social bond. The research methodology is the assay, since the act of writing is the very methodology of work: elaboration of readings and thoughts, which is engendered in the writting process and does not escape from being addressed to the other. Were used as the main references the theories of Jacques Lacan, Guy Debord and the work of the artist Vik Muniz. There was no pretension of exhausting the proposed research topic, since formulating a question is always being faced then with a new one, we just put in spot some considerations about the spectacle as a capitalistic relation to the image, and the role of art and psychoanalysis in promoting utopias that serve to open gaps in the established power.
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ESTAMIRA EM BIOGRAFEMASFernades, Cristina Araripe January 2017 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-07-10T16:55:35Z
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Dissertação.Final.Cristina.pdf: 2084164 bytes, checksum: 4f56b252862c28b76da9c7c5f365f223 (MD5) / Esta pesquisa tem por objetivo produzir uma biografemia com a coleção de traços biográficos coletados na superfície do discurso de Estamira Gomes de Sousa (1941-2011), cuja vida foi publicizada pelo fotógrafo e diretor de cinema Marcos Prado (2006) Para realizar este exercício, trabalha com o discurso estético produzido pelo Documentário Estamira (PRADO, 2006) e as leituras das produções pós-Documentário– monólogo teatral Estamira – beira do mundo (2011), de Dani Barros e Beatriz Sayad, o espetáculo de dança Tauberbach (2012) de Alain Platel e o livro-fotograma Estamira – um mundo em abismo (2013). Catadora de materiais recicláveis por mais de 20 anos no Lixão Jardim Gramacho, o corpo-voz de Estamira é o texto-ação da sua resistência ao biopoder. Para delinear esta biografemia, uso como procedimento a análise de discurso, conforme situada por Eni de Lourdes Puccinelli Orlandi (2013). Na primeira seção apresento o conceito barthesiano de biografema para propor a memória produzida a partir de marcas e rastros narrativos. Na segunda seção, delineio os discursos artísticos como produção estética da memória de Estamira. Na terceira seção, leio a casa de Estamira como o biografema do pós-Documentário. Tendo em vista que a leitura dos discursos estéticos nas produções artísticas mostra que a memória de uma vida é construída por quem a produz, o campo de tensionamento desta investigação diz respeito às formas de representação de Estamira como “a louca” e “a bruxa do lixo” não somente pelos lugares de fala de quem produz esses discursos, como também pelos lugares de escuta que são constituídos a partir deles. Conforme lemos os sujeitos, assim produzimos a sua memória. Nas reflexões desta pesquisa, faço uso das escritas críticas de Deleuze e Guattari (1997), Eni de Lourdes Puccinelli Orlandi (2013) e Peter Pál Pelbart (2003). / This research aims to produce a biography with the collection of biographical features collected on the surface of the speech of Estamira Gomes de Sousa (1941-2011), whose life was publicized by photographer and film director Marcos Prado (2006). To carry out this exercise, it works with the aesthetic discourse produced by the documentary “Estamira” (PRADO, 2006) and the readings of the pós-Documentárioproductions - theatrical monologue “Estamira – beira do mundo” (2011), by Dani Barros and Beatriz Sayad, the dance show “Tauberbach” (2012) by Alain Platel and the textbook “Estamira – um mundo em abismo” (2013). A collector of recyclable materials for more than 20 years in the Garbage Garden Gramacho, Estamira's body-voice is the text-action of its resistance to biopower. To delineate this biography, as a procedure I use discourse analysis, as raised by Eni de Lourdes Puccinelli Orlandi (2013). In the first section I present the Barthesian concept of biographeme in order to propose the memory produced by marks and narrative traces. In the second section, I outline artistic discourses as the aesthetic production of Estamira's memory. In the third section, I read the house of Estamira as the pós-Documentáriobiographeme. Since the reading of aesthetic discourses in artistic productions shows that the memory of a life is constructed by the one who produces it, the field of tension of this investigation applies to the forms of representation of Estamira as "the crazy one" and "the witch of the garbage "not only by the position of speech of those who produce these discourses, but also by the position of listening that are constituted from them. As we read the subjects, so we produce their memory. In the reflections of this research, I make use of the critical writings of Deleuze and Guattari (1997), Eni de Lourdes Puccinelli Orlandi (2013) and Peter Pál Pelbart (2003).
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A pior ilusão possível : psicanálise, arte e espetáculoFrantz, Marília Zancan January 2016 (has links)
Esta pesquisa nasceu da escuta clínica, de uma preocupação com o que os sujeitos compartilham entre si da cultura e que afeta sua maneira de sofrer. Num mundo globalizado, capitalista, no qual a vida das pessoas se organiza em torno do consumo, pela informação que chega “em tempo real” através de telas, e que a comunicação e o contato se dão cada vez mais de maneira remota, se colocou a questão da mediação do laço social pela imagem, a respeito dos diferentes tipos de imagens e os efeitos que produzem no sujeito e no laço social. A metodologia de pesquisa é a do ensaio, uma vez que o ato de escrever é que é a própria metodologia do trabalho: elaboração de leituras e pensamentos, que é engendrada no momento da escrita e não escapa de um endereçamento ao outro. Foram utilizadas como principais referênciais as obras de Jacques Lacan, Guy Debord e o trabalho do artista plástico Vik Muniz. Não houve pretensão de esgotar o tema de pesquisa proposto, uma vez que formular uma questão é sempre deparar-se em seguida com uma pergunta nova, mas apenas lançar considerações sobre o espetáculo enquanto uma relação capitalista com a imagem, e o papel da arte e da psicanálise na promoção de utopias que sirvam para abrir brechas no poder instituído. / This research is born from clinical listening, from a concern about what the subjects share with each other from their culture and that affects their way of suffering. In a globalized world, capitalist, in which people's lives are organized around consumption, by incoming information "in real time" through screens and communication and contact are more and more remote, came the question about the mediation of the social bond by images, about the different types of images and the effects they produce in the subject and the social bond. The research methodology is the assay, since the act of writing is the very methodology of work: elaboration of readings and thoughts, which is engendered in the writting process and does not escape from being addressed to the other. Were used as the main references the theories of Jacques Lacan, Guy Debord and the work of the artist Vik Muniz. There was no pretension of exhausting the proposed research topic, since formulating a question is always being faced then with a new one, we just put in spot some considerations about the spectacle as a capitalistic relation to the image, and the role of art and psychoanalysis in promoting utopias that serve to open gaps in the established power.
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A pior ilusão possível : psicanálise, arte e espetáculoFrantz, Marília Zancan January 2016 (has links)
Esta pesquisa nasceu da escuta clínica, de uma preocupação com o que os sujeitos compartilham entre si da cultura e que afeta sua maneira de sofrer. Num mundo globalizado, capitalista, no qual a vida das pessoas se organiza em torno do consumo, pela informação que chega “em tempo real” através de telas, e que a comunicação e o contato se dão cada vez mais de maneira remota, se colocou a questão da mediação do laço social pela imagem, a respeito dos diferentes tipos de imagens e os efeitos que produzem no sujeito e no laço social. A metodologia de pesquisa é a do ensaio, uma vez que o ato de escrever é que é a própria metodologia do trabalho: elaboração de leituras e pensamentos, que é engendrada no momento da escrita e não escapa de um endereçamento ao outro. Foram utilizadas como principais referênciais as obras de Jacques Lacan, Guy Debord e o trabalho do artista plástico Vik Muniz. Não houve pretensão de esgotar o tema de pesquisa proposto, uma vez que formular uma questão é sempre deparar-se em seguida com uma pergunta nova, mas apenas lançar considerações sobre o espetáculo enquanto uma relação capitalista com a imagem, e o papel da arte e da psicanálise na promoção de utopias que sirvam para abrir brechas no poder instituído. / This research is born from clinical listening, from a concern about what the subjects share with each other from their culture and that affects their way of suffering. In a globalized world, capitalist, in which people's lives are organized around consumption, by incoming information "in real time" through screens and communication and contact are more and more remote, came the question about the mediation of the social bond by images, about the different types of images and the effects they produce in the subject and the social bond. The research methodology is the assay, since the act of writing is the very methodology of work: elaboration of readings and thoughts, which is engendered in the writting process and does not escape from being addressed to the other. Were used as the main references the theories of Jacques Lacan, Guy Debord and the work of the artist Vik Muniz. There was no pretension of exhausting the proposed research topic, since formulating a question is always being faced then with a new one, we just put in spot some considerations about the spectacle as a capitalistic relation to the image, and the role of art and psychoanalysis in promoting utopias that serve to open gaps in the established power.
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