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Validação do protocolo de avaliação miofuncional orofacial com escalas para jovens e adultos / Validation of the myofunctional assessment instrument with scores in young and adult

Ana Paula Magalhães Medeiros 11 March 2011 (has links)
A avaliação miofuncional orofacial é etapa fundamental no processo de diagnóstico na área de motricidade orofacial (MO), possibilita a compreensão das condições anatômicas e funcionais do sistema estomatognático, permitindo estabelecer o raciocínio terapêutico e definir encaminhamentos. Vários autores escreveram a respeito da necessidade da prática baseada em evidências e recomendaram o uso de protocolos validados para o diagnóstico, bem como para a terapia. Atualmente, três protocolos de avaliação miofuncional orofacial estão validados e publicados. São eles: o The Nordic Orofacial Test-Screening NOT-S, o Protocolo de Avaliação Miofuncional Orofacial com Escores - AMIOFE, validado para crianças, o qual caracteriza as condições musculares e funcionais com base nos escores, permitindo definir não apenas a presença ou ausência, mas também o grau de distúrbio miofuncional orofacial (DMO) e o protocolo de Avaliação Miofuncional Orofacial com Escores Ampliados - AMIOFE-A. O AMIOFE já foi usado para diagnóstico e análise da evolução de tratamentos em sujeitos jovens e adultos com desordem temporomandibular (DTM), porém não foi validado para esta população. O objetivo do presente estudo foi analisar a validade de critério, a validade de construto, e a confiabilidade intra e entre - examinadores, assim como valores de sensibilidade (S), especificidade (E), valores preditivos (VP+ e VP-) e prevalência (P) do AMIOFE para jovens e adultos. Participaram 50 sujeitos com DTM (GDTM) e 30 sujeitos sem DTM (CA), todos avaliados e selecionados a partir do exame clínico com o RDC/TMD. A validade de critério do protocolo AMIOFE foi analisada pela comparação com o protocolo NOT-S. A validade de construto foi analisada pela: (a) comparação do GDTM ao CA, para verificar a capacidade do AMIOFE em diferenciar sujeitos com e sem DMO; (b) comparação do grupo com DTM antes e após TMO, a fim de analisar a habilidade do AMIOFE para mensurar as mudanças ocorridas em decorrência do tratamento. Para tanto, os dados da avaliação miofuncional orofacial dos dez sujeitos com DTM que receberam terapia miofuncional orofacial (GT) foram comparados na fase diagnóstica e na fase final após 120 dias de tratamento. Dois examinadores, fonoaudiológos devidamente treinados e calibrados, denominados E1 e E2, realizaram as avaliações. De acordo com os resultados houve correlação negativa significante entre os protocolos AMIOFE e NOT-S (r= -0,86, p < 0,01). A validade de construto do AMIOFE foi demonstrada pela capacidade do AMIOFE refletir as condições miofuncionais orofaciais normais e alteradas pelas diferenças observadas entre os escores dos grupos CA e GDTM, nos itens aparência/postura, mobilidade e nas funções de mastigação e deglutição (p < 0,05). O AMIOFE foi capaz de mensurar as mudanças ocorridas entre a FD e a FF do tratamento proposto. A força de concordância medida pelo Kappa Ponderado (Kw) entre-examinadores E1 e E2 variou de razoável a moderada, e os valores de confiabilidade foi 0,88, considerado bom (r = 0,78, P< 0,01). A concordância intra-examinador para E2 variou de razoável a moderada e a confiabilidade para aplicação do AMIOFE foi de 0,92, isto é, excelente (r = 0,84, P< 0,01). A concordância para a aplicação do protocolo NOTS, variou de razoável a boa, e a confiabilidade foi de 0,89 (r = 0,80, P< 0,01). Para os demais índices, foram encontrados os seguintes valores utilizando a mediana e os percentis, apresentados respectivamente, S (80,5 - 65,38), E (80,0 - 92,59), VP+ (76,0 - 80,95), VP- (83,7 - 84,74) e P (46,2 - 26,25). De acordo com os resultados concluiuse que o protocolo AMIOFE é válido, confiável e proporciona um diagnóstico com boa 10 margem de acerto, tanto para os casos positivos como negativos. Sua aplicação clínica e em pesquisas é viável devido à própria construção do protocolo que fornece a indicação do escore a ser atribuído, com base na descrição semântica que o acompanha. / The clinical orofacial myofunctional evaluation is a fundamental step in the diagnosis process of orofacial myofunctional area, making possible to understand the anatomical and functional conditions of the stomatognathic system, allowing to establish the therapeutic reasoning and define the referrals. Several authors have written about the need for an evidence-based practice (EBP), recommending the use of validated protocols for diagnosis, well as therapy. Currently, three miofunctional protocols are validated and published. They are: The Nordic Orofacial Test-Screening NOT-S, the protocol of orofacial myofunctional evaluation with scores - OMES, validated for children, characterizing the functional and muscular condition based on scores, allowing to define not only the presence or absence, but also the degree of orofacial myofunctional disorders, and the protocol of orofacial myofunctional evaluation with scores expanded (OMES-E). The OMES has been used for diagnosis and to analyze the treatment evolution in young subjects and adults with temporomandibular disorder (TMD), but was not validated for this population. The aim of the present report is to assess the criterion validity, construct validity, and the intra- and inter-examiner, as well as sensitivity (S), specificity (SP), predictive values (PV+ and PV-) and prevalence (P) of OMES for adult. 50 subjects with TMD (GDTM) and 30 subjects without TMD (CA) participated, all them evaluated and selected from the clinical examination with RDC/TMD. The criterion validity of the protocol OMES was analyzed by comparing it with the NOT-S protocol. Construct validity was assessed by: (a) comparing GTMD to CA, to verify the OMES ability to differentiate subjects with and without DMO; (b) comparing the group with DTM before and after TMO, to analize the AMIOFE hability to measure changes due to treatment. For this, the orofacial myofunctional evaluation data from the ten subjects with DTM that received orofacial myofunctional therapy (GT) were compared in the diagnostic phase and the final stage after 120 days of treatment. Two examiners, speech therapists trained and calibrated, called E1 and E2, performed the evaluation. According to the results there was a significant negative correlation between the protocols OMES and NOT-S (r= -0,86, p < 0,01). The construct validity of OMES was demonstrated by the ability of OMES reflect the normal and altered myofunctional orofacial condictions by the differences between the groups scores GTMD and CA, in the items appearance / posture, mobility and in the functions of deglutition and mastication (p < 0,05). The OMES was able to measure the changes between FD and FF of the proposed treatment. The agreement the linear mensure by weighted Kappa coefficient (Kw) inter-examiner E1 e E2 ranged between reasonable to moderate, and the value of reliability was 0,88, considered good (r = 0,78, P< 0,01). The agreement intra-examiner for E2 ranged from reasonable to moderate and the reliability to AMIOFE application was 0,92, ie, excellent (r = 0,84, P< 0,01). The agreement for NOT-S protocol application ranged from reasonable to good, and the reliability was 0,89 (r = 0,80, P< 0,01). For the others items, were found the following values using the median and the percentile, presented respectively, S (80,5 - 65,38), SP (80,0 - 92,59), PV+ (76,0 - 80,95), PV- (83,7 - 84,74) e P (46,2 - 26,25). According to the results, concluded that the OMES protocol is valid, and provides a reliable diagnosis with a good margin of success, for both positive and negative cases. Clinical application and in research is feasible because of the actual construction of the protocol provides indication of the score to be assigned, based on semantic description that accompanies it.
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Efeito da terapia miofuncional em pacientes com paralisia facial de longa duração associada à aplicação de toxina botulínica / Effect of the muscular-function therapy in patients with long-standing facial paralysis associate to the botulinum toxin application

Paula Nunes Toledo 06 February 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A paralisia facial é constrangedora tanto do ponto de vista funcional quanto estético. Esta pesquisa teve por objetivo verificar o efeito da terapia miofuncional em pacientes com paralisia facial de longa duração associada à aplicação de toxina botulínica. MÉTODOS: Foram tratados vinte e cinco pacientes, divididos em dois grupos. Os pacientes do grupo A receberam quatro sessões de terapia miofuncional antes da aplicação de toxina botulínica e os pacientes do grupo B simultaneamente à aplicação. A terapia foi composta por manobras isométricas e isotônicas passivas, intra e extraorais, além de exercícios de resistência. RESULTADOS: Após a terapia miofuncional os pacientes apresentaram aumento significativo da mobilidade do lado paralisado da face, do índice de satisfação do paciente com a face, do Índice Funcional da Face (IFF) e do Índice de Bem-Estar Social (IBES). O grupo de pacientes que realizaram a terapia miofuncional previamente, apresentou freqüência significativamente maior de dificuldade para falar, enquanto o grupo que realizou a terapia miofuncional a partir da data da aplicação de toxina botulínica, apresentou freqüência significativamente maior de dificuldade para mastigar. A terapia miofuncional promove simetria facial; satisfação dos pacientes com a face, funcionalidade oromiofacial, qualidade de vida e deve ser realizada antes e após aplicação de toxina botulínica para reduzir os possíveis efeitos adversos. / INTRODUCTION: The facial paralysis is constraining so much of the functional point of view as aesthetic. This research had for goal verified the myofunctional therapy effect in patients with long-standing facial paralysis associate to the botulinum toxin application. METHODS: Twenty-five patients were treated, divided into two groups. The patients from the group A received four sessions of myofunctional therapy before the toxin botulinum application and the patients from the group B received it simultaneously to the application. The therapy was composed by isometric and passive isotonic maneuvers, inside and outside oral, and resistance exercises. RESULTS: After the myofuncional therapy the patients presented significant increase of the mobility of the paralyzed side, of the patient satisfaction index with the face, Functional Index of the Face (IFF) and of the Index of Social Welfare (IBES). The group of patient that accomplished the myofuncional therapy previously presented significantly larger frequency of talking difficulty, while the group that accomplished the miofuncional therapy from the toxin botulínica application date presented significantly larger frequency of chewing difficulty. The myofuncional therapy promotes facial symmetry; patients satisfaction with the face, myofuncional functionality, life quality, and should be accomplished before and after toxin botulínica application to reduce the possible adverse effects.
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Využití myofunkční terapie u osob s NKS / Use of myofunctional therapy in people with communication disability

Janečková, Sandra January 2016 (has links)
The topic of this thesis is discussion of usage of myofunctional therapy on persons with communicative disorders. The main goal is to map the extent and possibilities of this therapy in speech therapy practice. The theoretical part deals with physiology and patophysiology of breathing, sucking, swallowing and the orofacial system. Further, in connection with myofunctional therapy it discusses its historical development, methodical approaches, utilities, therapeutical benefits and possibilities of education on this field. The empirical part contains a quantitative investigation, which analyses the extent and usage possibilities of this therapy by speech-language pathologists in the Czech Republic. Based on the data obtained by a questionnaire distributed to speech-language pathologists it can be stated, that about 20 % of the respondents do not use the myofunctional therapy in practice, while those (with one exception) never took part on an expert training. The offer of the trainings is rated as insufficient. The myofunctional therapy can be used on persons with orofacial disorders regardless of age or communicative disorder. KEYWORDS: myofunctional therapy, communicative disorder, swallowing, dysphagia, bite disorders, orofacial area
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Problemas de linguagem oral e de alimentação: co-ocorrências na clínica fonoaudiológica

Machado, Fernanda Prada 06 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Prada Machado.pdf: 484133 bytes, checksum: 92bfc84671be7138f67341c44a48e8ac (MD5) Previous issue date: 2007-02-06 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Background: Speech Therapy studies that concerns about the co-occurrence of feeding and language disorders emphasize the subjective aspects implied. This dissertation has had the objective to examine possible connections between feeding and language disorders, from the bio-psychic perspective. Method: it was carried out a longitudinal analysis of one clinical case aiming to find out and analyze the co-occurrence of feeding and language disorders. For this purpose a literature review about how feeding is dealt with in speech therapy clinics was carried out. Medical theory contributions about feeding and its disorders were also raised. Psychoanalyses theory provided the basis to establish the connections between feeding and language, from the orality concept. Results: the case analyzed was considered as emblematic of connections between feeding and language disorders. Conclusion: results indicate that the importance of functional and physilogical aspects of feeding must not be ignored, but also give advise about the importance of considering the subjective dimension of feeding disorders, given its elemental function / Introdução: estudos fonoaudiológicos que tratam da co-ocorrência entre transtornos alimentares e de linguagem dão destaque aos aspectos subjetivos aí implicados. Esta dissertação teve por objetivo investigar as possíveis relações entre problemas de alimentação e de linguagem oral, do ponto de vista bio-psíquico. Método: foi realizado um estudo longitudinal de um caso clínico, visando averiguar e analisar as co-ocorrências dos problemas alimentares e de linguagem oral. Para tanto, foi realizada uma revisão da literatura a respeito de como a alimentação é tratada na clínica fonoaudiológica, foram levantadas também as contribuições teóricas da Medicina sobre a alimentação e seus transtornos. A teoria psicanalítica forneceu o embasamento necessário para estabelecer a relação entre alimentação e linguagem oral, a partir do conceito de oralidade. Resultados: o caso analisado configurou-se como emblemático das relações entre problemas de linguagem oral e de alimentação. Conclusão: os resultados indicam que não se deve ignorar a importância do aspecto funcional e fisiológico da alimentação, porém advertem-nos para a importância de se considerar a dimensão subjetiva dos sintomas alimentares, pela função constitutiva que a alimentação tem para o sujeito
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"Eficácia do tratamento fonoaudiológico em síndrome de Down: avaliação eletromiográfica de superfície" / Effectiveness of the oral myofunctional therapy

Ideriha, Patricia Noriko 06 September 2005 (has links)
O objetivo desta pesquisa foi verificar a eficácia do trabalho miofuncional oral na adequação da movimentação labial durante a sucção utilizando eletromiografia de superfície em bebês com síndrome de Down. Participaram dos grupos pesquisa e controle cinco bebês do gênero masculino e três do feminino com idades entre seis e dez meses, diferenciando-se pelo diagnóstico de síndrome de down. A pesquisa teve três etapas: avaliações inicial e final (clínica e eletromiográfica); processo terapêutico (para Grupo Pesquisa). Concluiu-se que na avaliação clínica houve diferenças que não foram observadas na eletromiográfica, mas os dados eletromiográficos complementam a avaliação clínica / The target of this research was to verify the effectiveness of the oral myofunctional therapy in the lips adjustment during the sucking using the surface electromyography in babies with Down syndrome. Five boys and three girls (age between 6 and 10 months) participated of the research and control groups. The difference from each other was the Down syndrome diagnostic. The research had three phases: initial and final assessments (clinical and electromyographic) and therapeutic process (for the research group). The conclusion was that in the clinical assessment there were differences that were not observed in the electromyographic, but the electromyographic data completed the clinical data
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Efeitos da terapia miofuncional orofacial sobre o ronco e a qualidade de sono em pacientes com ronco primário e apneia obstrutiva do sono leve a moderada / Effects of orofacial myofuncional therapy on snoring of patients with primary snoring and mild to moderate OSA

Ieto, Vanessa 18 August 2014 (has links)
O ronco é gerado pela obstrução parcial e vibração da faringe durante o sono. Apesar de causar graves problemas sociais e poder indicar presença de apneia obstrutiva do sono (AOS), o ronco não é medido de forma objetiva. O tratamento do ronco primário ou associado a formas leves de AOS é controverso. A Terapia Miofuncional Orofacial consiste em exercícios isotônicos e isométricos para língua e palato mole desenvolvidos para o tratamento da AOS moderada. No entanto, os efeitos da Terapia Miofuncional Orofacial sobre o ronco não foram medidos de forma objetiva. OBJETIVOS: Primário: determinar a eficiência da Terapia Miofuncional Orofacial em reduzir o ronco de pacientes com ronco primário, AOS leve e moderada. Secundários: desenvolver uma metodologia de quantificação objetiva do ronco; avaliar a relação das características do ronco com a gravidade da AOS; avaliar o efeito da terapia miofuncional orofacial sobre a percepção do ronco e sobre a qualidade de sono do parceiro de quarto. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes de ambos os sexos, com idade entre 20 e 65 anos com diagnóstico polissonográfico de ronco primário, AOS leve ou AOS moderada. Os pacientes foram randomizados por 3 meses para tratamento com Terapia Miofuncional Orofacial ou Controle (uso de dilatador nasal e exercícios respiratórios). Os pacientes foram avaliados no início e final do estudo por questionários de grau de sonolência (Epworth), qualidade de sono (Pittsburgh), percepção do próprio ronco e avaliação de motricidade orofacial, bem como polissonografia completa com registro contínuo do ronco. Os parceiros de quarto avaliaram o ronco do parceiro incluído no estudo e a sua própria qualidade do sono (Pittsburgh). RESULTADOS: Foram incluídos 39 pacientes com idade (média ± desvio padrão) = 46 ± 13 anos e índice de massa corpórea (IMC) = 28,2 ± 3,1 Kg/m2, Índice de apneia e hipopneia (IAH) = 15,3 ± 9,3 eventos/hora, sendo 6 pacientes com ronco primário, 17 com AOS leve e 16 com AOS moderada. Os pacientes não tiveram mudança de IMC, sendo que no Grupo Controle todos os parâmetros avaliados não se modificaram significativamente. Em contraste, os pacientes tratados com Terapia Miofuncional Orofacial apresentaram, em relação ao basal, melhora significativa (p < 0.05) na circunferência cervical ( 38,0 [36,4-39,5] vs. 37,5 [36,0-39,0] cm), na avaliação miofuncional orofacial (37,0 [23,0-42,0] vs. 19 [13,0-24,0]), no Índice de Roncos (99,5 [49,6-221,3] vs. 48,2 [25,5-219,2]) e no Índice Potência Total dos Roncos. (60,4 [21,8-220,6] vs. 31,0 [10,1-146,5]). Os parceiros de quarto dos pacientes tratados com terapia miofuncional orofacial (n=13), relataram melhora significativa na percepção da intensidade (4,0 [2,5-4,0]) vs. 1,0 [1,0-2,0]) e frequência do ronco (4,0 [3,0-4,0] vs. 2,0 [1,5-3,0]). A melhora da qualidade de sono dos parceiros de quarto dos pacientes tratados com Terapia Miofuncional Orofacial tiveram uma tendência a melhorar, porém não atingiu significância estatística (p=0,0618). O Índice de Ronco e o Índice Potência total do Ronco no basal e após 3 meses apresentaram uma correlação moderada com a gravidade da AOS, mensurada pelo IAH (r variando entre 0,505 a 0,603). CONCLUSÕES: A Terapia Miofuncional Orofacial por 3 meses foi efetiva em reduzir a frequência e intensidade do ronco, mensurados objetivamente. A Terapia Miofuncional Orofacial portanto pode ser efetiva para uma grande parcela da população que apresenta ronco primário ou formas leves de AOS / Snoring is generated by pharyngeal obstruction and vibration during sleep. Snoring is extremely common and may cause severe social problems and may indicate obstructive sleep apnea (OSA). However, there are no standardized methods for measuring snoring and the treatment of primary snoring or snoring associated with mild forms of OSA is controversial. Orofacial Myofunctional Therapy consists of isometric and isotonic exercises directed to tongue and soft palate for the treatment of moderated OSA. However, the effects of Orofacial Myofunctional Therapy on snoring were not objectively measured. OBJECTIVES: Primary: to determine the efficiency of Orofacial Myofunctional Therapy in reducing snoring of patients with primary snoring, mild and moderated OSA. Secondary: to develop a methodology to objectively quantify snoring; to assess the relation of snoring characteristics with OSA severity; to assess the effect of Orofacial Myofunctional Therapy upon the perception of snoring and sleep quality of the bed partner. METHODS: We included patients of both genders aged between 20 to 65 years old with polissomnographyc diagnoses of primary snoring, mild or moderated OSA. Patients were randomized for treatment with Orofacial Myofunctional Therapy or Control (use of nasal dilator strips and respiratory exercises) for 3 months. All patients were evaluated at the beginning and end of the study by questionnaires (Epworth, Pittsburgh), orofacial motricity assessment and complete polysomnography with the register of snoring. Bed partners assessed snoring and their own sleep quality (Pittsburgh). RESULTS: Thirty nine patients aged (mean ± standard deviation) =46 ± 13 yeas old and body mass index (BMI) (mean ± standard deviation) = 28,2 ± 3,1 Kg/m2, apnea hypopnea index (AHI)= 15,3 ± 9,3 events/hour, being 6 patients with primary snoring, 17 with mild OSA and 16 with moderated OSA completed the study. No significant change occurred in the Control Group in all variables. In contrast, patients treated with Orofacial Myofunctional Therapy presented (as compared to baseline) a significant decrease (p < 0.05) in neck circumference (38,0 [36,4-39,5] vs. 37,5 [36,0-39,0] cm), Orofacial Motricity Assessment (37,0 [23,0-42,0] vs. 19 [13,0-24,0]), Snoring Index (99,5 [49,6-221,3] vs. 48,2 [25,5-219,2]) and Total Snoring (60,4 [21,8-220,6] vs. 31,0 [10,1-146,5]). Bed partners of patients treated with Orofacial Myofunctional Therapy (n=13) reported a significant improvement in the perceived intensity (4,0 [2,5-4,0]) vs. 1,0 [1,0-2,0]) and snoring frequency (4,0 [3,0-4,0] vs. 2,0 [1,5-3,0]). Sleep quality of bed partners also improved but did not reach statistical significance (p=0.0618). Snoring Index and Total Snoring at basal and after 3 months presented a moderated correlation to OSA severity, measured by AHI (r between 0,505 to 0,603). CONCLUSIONS: Orofacial Myofunctional Therapy for 3 months is effective in reducing objectively measured snoring frequency and intensity. Orofacial Myofunctional Therapy can be effective for a great number of the population who present primary snoring or mild OSA forms
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Efeitos dos exercícios orofaríngeos em pacientes com apnéia obstrutiva do sono moderada: estudo controlado e randomizado / Effects of oropharyngeal exercises on patients with moderate obstructive sleep apnea: a randomized, controlled study

Kátia Cristina Carmello Guimarães 20 June 2008 (has links)
Introdução: A apnéia obstrutiva do sono é um problema de saúde pública dada sua alta prevalência e morbidade. O tratamento de escolha para casos graves é o uso de máscara ligado à pressão positiva contínua na via aérea (CPAP). Nos casos de apnéia obstrutiva do sono moderada, a adesão ao CPAP é variável, e outras formas alternativas de tratamento são necessárias. A disfunção da musculatura de via aérea superior participa na gênese da apnéia obstrutiva do sono. Exercícios orofaríngeos (terapia miofuncional) são derivados da terapia fonoaudiológica dentro da especialidade de motricidade orofacial, e foram desenvolvidos para o tratamento da apnéia obstrutiva do sono. A terapia miofuncional consiste em exercícios isométricos e isotônicos dirigidos para a língua, palato mole e paredes laterais faríngeas, incluindo a adequação das funções de sucção, deglutição, mastigação, respiração e fala. Objetivo: Testar a hipótese de que a terapia miofuncional reduz a gravidade da apnéia obstrutiva do sono. Métodos: Pacientes com apnéia obstrutiva do sono moderada, determinada através de polissonografia (índice de apnéia-hipopnéia entre 15 e 30 eventos/hora) foram sorteados para 3 meses de medidas gerais incluindo lavagem nasal, orientação da mastigação bilateral alternada e exercícios de inspiração e expiração nasal na posição sentado (grupo controle), ou tratamento com terapia miofuncional. Além das orientações recebidas pelo grupo controle, a terapia miofuncional incluiu exercícios orofaríngeos diários sem supervisão e sob supervisão uma vez por semana (sessões de 20 minutos). Foram realizadas na entrada e final do estudo medidas antropométricas, questionários avaliando a freqüência e intensidade do ronco, sonolência subjetiva diurna (Epworth), qualidade do sono (Pittsburgh) e polissonografia completa. Resultados: Foram incluídos no estudo 45 pacientes; 8 foram excluídos por falta de adesão ao protocolo. O grupo final se constituiu de 37 pacientes com idade (média ± desvio padrão) = 51±9 anos, índice de massa corpórea = 30±4 Kg/m2 e índice de apnéia e hipopnéia = 23±5 apnéias/hora, sendo 17 do grupo controle e 20 do grupo tratamento. O grupo controle não teve mudança significativa em todos os parâmetros. Em contraste, os pacientes tratados com terapia miofuncional apresentaram melhora significante (p<0.05) na circunferência cervical (39.5±3.4 vs. 38.3±3.7 cm), na sonolência diurna (13.2±5.4 vs. 8.2±6.0), na qualidade do sono (10.3±3.5 vs. 7.1±2.3), na freqüência do ronco (3.9±0.5 vs. 2.7±1.1), na intensidade do ronco (3.4±0.5 vs. 1.8±0.9) e no índice de apnéia e hipopnéia (23.2±4.8 vs. 14.6±8.1 eventos/hora; p<0.01). Considerando todo o grupo, as mudanças na circunferência cervical se correlacionaram com as mudanças no índice de apnéia e hipopneia (r=0.55; p<0.001). Conclusões: A terapia miofuncional por 3 meses reduz os sintomas e a gravidade da apnéia obstrutiva do sono moderada. A melhora da apnéia se correlaciona com a diminuição do diâmetro cervical, sugerindo que o tônus da musculatura da via aérea superior durante a vigília se correlaciona com a gravidade da apnéia obstrutiva do sono e pode ser modificada com a terapia miofuncional. / Introduction: Obstructive sleep apnea is a public health problem due to the high prevalence and high morbidity. Continuous positive airway pressure (CPAP) is the treatment of choice for severe cases. However, adherence to CPAP is variable among moderate obstructive sleep apnea patients and alternative treatments are necessary. Upper airway muscle weakness plays an important role in the genesis of obstructive sleep apnea. Oropharyngeal exercises (myofunctional therapy) are derived from phonoaudiological therapy within orofacial motricity specialty, and were developed for the treatment of sleep obstructive apnea. The myofunctional therapy consists of isometric and isotonic exercises directed to tongue, soft palate and lateral pharyngeal wall, including adequate functioning of suction, swallowing, chewing, breathing and speech. Objective: To test the hypothesis that myofunctional therapy will attenuate obstructive sleep apnea syndrome severity. Methods: We included 37 moderate obstructive sleep apnea patients apnea-hypopnea index (AHI) between 15 and 30 events/hour that were randomized to 3 months of general measures, including nasal lavage, orientation of alternated bilateral chewing and exercises of inspiration and expiration in the seated position (control group). The treatment with myofunctional therapy consisted of oropharyngeal exercises performed without supervision daily and under supervision once a week (20 minutes), in adition to the orientations given to the control group. Anthropometric measurements, questionnaires evaluating snoring frequency and intensity (Berlin), daytime subjective sleepiness (Epworth), sleep quality (Pittsburgh) and full polysomnography were performed at baseline and in the end of the study. Results: 45 patients were included in the study, 8 were excluded because they failed to return regularly. The final group consisted of 37 patients age (mean ± SD) = 51±9 years, body mass index = 30±4 Kg/m2 and apnea hypopnea index = 23±5 apneas/hour), seventeen were randomized to the control group and twenty to the treatment group. The control group did not changes in all parameters along the study. In contrast, the patients treated with myofunctional therapy presented a significant decrease (p<0.05) in neck circumference (39.5±3.4 vs. 38.3±3.7 cm), daytime somnolence (13.2±5.4 vs. 8.2±6.0), sleep quality (10.3±3.5 vs. 7.1±2.3), snoring frequency (3.9±0.5 vs. 2.7±1.1), snoring intensity (3.4±0.5 vs. 1.8±0.9) and apnea hypopnea index (23.2±4.8 vs. 14.6±8.1 events/hour; p<0.01). Considering the entire group, changes in neck circumference correlated with the changes in AHI (r=0.55; p <0.001). Conclusions: Myofunctional therapy, over 3 months, reduce symptons and severity of moderate obstructive sleep apnea. The improvement correlates with the decrease of cervical diameter, suggesting that the musculature tonus of upper airway while awake correlates with the severity of obstructive sleep apnea and can be modified with myofunctional therapy.
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Efeitos da terapia miofuncional orofacial sobre o ronco e a qualidade de sono em pacientes com ronco primário e apneia obstrutiva do sono leve a moderada / Effects of orofacial myofuncional therapy on snoring of patients with primary snoring and mild to moderate OSA

Vanessa Ieto 18 August 2014 (has links)
O ronco é gerado pela obstrução parcial e vibração da faringe durante o sono. Apesar de causar graves problemas sociais e poder indicar presença de apneia obstrutiva do sono (AOS), o ronco não é medido de forma objetiva. O tratamento do ronco primário ou associado a formas leves de AOS é controverso. A Terapia Miofuncional Orofacial consiste em exercícios isotônicos e isométricos para língua e palato mole desenvolvidos para o tratamento da AOS moderada. No entanto, os efeitos da Terapia Miofuncional Orofacial sobre o ronco não foram medidos de forma objetiva. OBJETIVOS: Primário: determinar a eficiência da Terapia Miofuncional Orofacial em reduzir o ronco de pacientes com ronco primário, AOS leve e moderada. Secundários: desenvolver uma metodologia de quantificação objetiva do ronco; avaliar a relação das características do ronco com a gravidade da AOS; avaliar o efeito da terapia miofuncional orofacial sobre a percepção do ronco e sobre a qualidade de sono do parceiro de quarto. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes de ambos os sexos, com idade entre 20 e 65 anos com diagnóstico polissonográfico de ronco primário, AOS leve ou AOS moderada. Os pacientes foram randomizados por 3 meses para tratamento com Terapia Miofuncional Orofacial ou Controle (uso de dilatador nasal e exercícios respiratórios). Os pacientes foram avaliados no início e final do estudo por questionários de grau de sonolência (Epworth), qualidade de sono (Pittsburgh), percepção do próprio ronco e avaliação de motricidade orofacial, bem como polissonografia completa com registro contínuo do ronco. Os parceiros de quarto avaliaram o ronco do parceiro incluído no estudo e a sua própria qualidade do sono (Pittsburgh). RESULTADOS: Foram incluídos 39 pacientes com idade (média ± desvio padrão) = 46 ± 13 anos e índice de massa corpórea (IMC) = 28,2 ± 3,1 Kg/m2, Índice de apneia e hipopneia (IAH) = 15,3 ± 9,3 eventos/hora, sendo 6 pacientes com ronco primário, 17 com AOS leve e 16 com AOS moderada. Os pacientes não tiveram mudança de IMC, sendo que no Grupo Controle todos os parâmetros avaliados não se modificaram significativamente. Em contraste, os pacientes tratados com Terapia Miofuncional Orofacial apresentaram, em relação ao basal, melhora significativa (p < 0.05) na circunferência cervical ( 38,0 [36,4-39,5] vs. 37,5 [36,0-39,0] cm), na avaliação miofuncional orofacial (37,0 [23,0-42,0] vs. 19 [13,0-24,0]), no Índice de Roncos (99,5 [49,6-221,3] vs. 48,2 [25,5-219,2]) e no Índice Potência Total dos Roncos. (60,4 [21,8-220,6] vs. 31,0 [10,1-146,5]). Os parceiros de quarto dos pacientes tratados com terapia miofuncional orofacial (n=13), relataram melhora significativa na percepção da intensidade (4,0 [2,5-4,0]) vs. 1,0 [1,0-2,0]) e frequência do ronco (4,0 [3,0-4,0] vs. 2,0 [1,5-3,0]). A melhora da qualidade de sono dos parceiros de quarto dos pacientes tratados com Terapia Miofuncional Orofacial tiveram uma tendência a melhorar, porém não atingiu significância estatística (p=0,0618). O Índice de Ronco e o Índice Potência total do Ronco no basal e após 3 meses apresentaram uma correlação moderada com a gravidade da AOS, mensurada pelo IAH (r variando entre 0,505 a 0,603). CONCLUSÕES: A Terapia Miofuncional Orofacial por 3 meses foi efetiva em reduzir a frequência e intensidade do ronco, mensurados objetivamente. A Terapia Miofuncional Orofacial portanto pode ser efetiva para uma grande parcela da população que apresenta ronco primário ou formas leves de AOS / Snoring is generated by pharyngeal obstruction and vibration during sleep. Snoring is extremely common and may cause severe social problems and may indicate obstructive sleep apnea (OSA). However, there are no standardized methods for measuring snoring and the treatment of primary snoring or snoring associated with mild forms of OSA is controversial. Orofacial Myofunctional Therapy consists of isometric and isotonic exercises directed to tongue and soft palate for the treatment of moderated OSA. However, the effects of Orofacial Myofunctional Therapy on snoring were not objectively measured. OBJECTIVES: Primary: to determine the efficiency of Orofacial Myofunctional Therapy in reducing snoring of patients with primary snoring, mild and moderated OSA. Secondary: to develop a methodology to objectively quantify snoring; to assess the relation of snoring characteristics with OSA severity; to assess the effect of Orofacial Myofunctional Therapy upon the perception of snoring and sleep quality of the bed partner. METHODS: We included patients of both genders aged between 20 to 65 years old with polissomnographyc diagnoses of primary snoring, mild or moderated OSA. Patients were randomized for treatment with Orofacial Myofunctional Therapy or Control (use of nasal dilator strips and respiratory exercises) for 3 months. All patients were evaluated at the beginning and end of the study by questionnaires (Epworth, Pittsburgh), orofacial motricity assessment and complete polysomnography with the register of snoring. Bed partners assessed snoring and their own sleep quality (Pittsburgh). RESULTS: Thirty nine patients aged (mean ± standard deviation) =46 ± 13 yeas old and body mass index (BMI) (mean ± standard deviation) = 28,2 ± 3,1 Kg/m2, apnea hypopnea index (AHI)= 15,3 ± 9,3 events/hour, being 6 patients with primary snoring, 17 with mild OSA and 16 with moderated OSA completed the study. No significant change occurred in the Control Group in all variables. In contrast, patients treated with Orofacial Myofunctional Therapy presented (as compared to baseline) a significant decrease (p < 0.05) in neck circumference (38,0 [36,4-39,5] vs. 37,5 [36,0-39,0] cm), Orofacial Motricity Assessment (37,0 [23,0-42,0] vs. 19 [13,0-24,0]), Snoring Index (99,5 [49,6-221,3] vs. 48,2 [25,5-219,2]) and Total Snoring (60,4 [21,8-220,6] vs. 31,0 [10,1-146,5]). Bed partners of patients treated with Orofacial Myofunctional Therapy (n=13) reported a significant improvement in the perceived intensity (4,0 [2,5-4,0]) vs. 1,0 [1,0-2,0]) and snoring frequency (4,0 [3,0-4,0] vs. 2,0 [1,5-3,0]). Sleep quality of bed partners also improved but did not reach statistical significance (p=0.0618). Snoring Index and Total Snoring at basal and after 3 months presented a moderated correlation to OSA severity, measured by AHI (r between 0,505 to 0,603). CONCLUSIONS: Orofacial Myofunctional Therapy for 3 months is effective in reducing objectively measured snoring frequency and intensity. Orofacial Myofunctional Therapy can be effective for a great number of the population who present primary snoring or mild OSA forms
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Efeitos dos exercícios orofaríngeos em pacientes com apnéia obstrutiva do sono moderada: estudo controlado e randomizado / Effects of oropharyngeal exercises on patients with moderate obstructive sleep apnea: a randomized, controlled study

Guimarães, Kátia Cristina Carmello 20 June 2008 (has links)
Introdução: A apnéia obstrutiva do sono é um problema de saúde pública dada sua alta prevalência e morbidade. O tratamento de escolha para casos graves é o uso de máscara ligado à pressão positiva contínua na via aérea (CPAP). Nos casos de apnéia obstrutiva do sono moderada, a adesão ao CPAP é variável, e outras formas alternativas de tratamento são necessárias. A disfunção da musculatura de via aérea superior participa na gênese da apnéia obstrutiva do sono. Exercícios orofaríngeos (terapia miofuncional) são derivados da terapia fonoaudiológica dentro da especialidade de motricidade orofacial, e foram desenvolvidos para o tratamento da apnéia obstrutiva do sono. A terapia miofuncional consiste em exercícios isométricos e isotônicos dirigidos para a língua, palato mole e paredes laterais faríngeas, incluindo a adequação das funções de sucção, deglutição, mastigação, respiração e fala. Objetivo: Testar a hipótese de que a terapia miofuncional reduz a gravidade da apnéia obstrutiva do sono. Métodos: Pacientes com apnéia obstrutiva do sono moderada, determinada através de polissonografia (índice de apnéia-hipopnéia entre 15 e 30 eventos/hora) foram sorteados para 3 meses de medidas gerais incluindo lavagem nasal, orientação da mastigação bilateral alternada e exercícios de inspiração e expiração nasal na posição sentado (grupo controle), ou tratamento com terapia miofuncional. Além das orientações recebidas pelo grupo controle, a terapia miofuncional incluiu exercícios orofaríngeos diários sem supervisão e sob supervisão uma vez por semana (sessões de 20 minutos). Foram realizadas na entrada e final do estudo medidas antropométricas, questionários avaliando a freqüência e intensidade do ronco, sonolência subjetiva diurna (Epworth), qualidade do sono (Pittsburgh) e polissonografia completa. Resultados: Foram incluídos no estudo 45 pacientes; 8 foram excluídos por falta de adesão ao protocolo. O grupo final se constituiu de 37 pacientes com idade (média ± desvio padrão) = 51±9 anos, índice de massa corpórea = 30±4 Kg/m2 e índice de apnéia e hipopnéia = 23±5 apnéias/hora, sendo 17 do grupo controle e 20 do grupo tratamento. O grupo controle não teve mudança significativa em todos os parâmetros. Em contraste, os pacientes tratados com terapia miofuncional apresentaram melhora significante (p<0.05) na circunferência cervical (39.5±3.4 vs. 38.3±3.7 cm), na sonolência diurna (13.2±5.4 vs. 8.2±6.0), na qualidade do sono (10.3±3.5 vs. 7.1±2.3), na freqüência do ronco (3.9±0.5 vs. 2.7±1.1), na intensidade do ronco (3.4±0.5 vs. 1.8±0.9) e no índice de apnéia e hipopnéia (23.2±4.8 vs. 14.6±8.1 eventos/hora; p<0.01). Considerando todo o grupo, as mudanças na circunferência cervical se correlacionaram com as mudanças no índice de apnéia e hipopneia (r=0.55; p<0.001). Conclusões: A terapia miofuncional por 3 meses reduz os sintomas e a gravidade da apnéia obstrutiva do sono moderada. A melhora da apnéia se correlaciona com a diminuição do diâmetro cervical, sugerindo que o tônus da musculatura da via aérea superior durante a vigília se correlaciona com a gravidade da apnéia obstrutiva do sono e pode ser modificada com a terapia miofuncional. / Introduction: Obstructive sleep apnea is a public health problem due to the high prevalence and high morbidity. Continuous positive airway pressure (CPAP) is the treatment of choice for severe cases. However, adherence to CPAP is variable among moderate obstructive sleep apnea patients and alternative treatments are necessary. Upper airway muscle weakness plays an important role in the genesis of obstructive sleep apnea. Oropharyngeal exercises (myofunctional therapy) are derived from phonoaudiological therapy within orofacial motricity specialty, and were developed for the treatment of sleep obstructive apnea. The myofunctional therapy consists of isometric and isotonic exercises directed to tongue, soft palate and lateral pharyngeal wall, including adequate functioning of suction, swallowing, chewing, breathing and speech. Objective: To test the hypothesis that myofunctional therapy will attenuate obstructive sleep apnea syndrome severity. Methods: We included 37 moderate obstructive sleep apnea patients apnea-hypopnea index (AHI) between 15 and 30 events/hour that were randomized to 3 months of general measures, including nasal lavage, orientation of alternated bilateral chewing and exercises of inspiration and expiration in the seated position (control group). The treatment with myofunctional therapy consisted of oropharyngeal exercises performed without supervision daily and under supervision once a week (20 minutes), in adition to the orientations given to the control group. Anthropometric measurements, questionnaires evaluating snoring frequency and intensity (Berlin), daytime subjective sleepiness (Epworth), sleep quality (Pittsburgh) and full polysomnography were performed at baseline and in the end of the study. Results: 45 patients were included in the study, 8 were excluded because they failed to return regularly. The final group consisted of 37 patients age (mean ± SD) = 51±9 years, body mass index = 30±4 Kg/m2 and apnea hypopnea index = 23±5 apneas/hour), seventeen were randomized to the control group and twenty to the treatment group. The control group did not changes in all parameters along the study. In contrast, the patients treated with myofunctional therapy presented a significant decrease (p<0.05) in neck circumference (39.5±3.4 vs. 38.3±3.7 cm), daytime somnolence (13.2±5.4 vs. 8.2±6.0), sleep quality (10.3±3.5 vs. 7.1±2.3), snoring frequency (3.9±0.5 vs. 2.7±1.1), snoring intensity (3.4±0.5 vs. 1.8±0.9) and apnea hypopnea index (23.2±4.8 vs. 14.6±8.1 events/hour; p<0.01). Considering the entire group, changes in neck circumference correlated with the changes in AHI (r=0.55; p <0.001). Conclusions: Myofunctional therapy, over 3 months, reduce symptons and severity of moderate obstructive sleep apnea. The improvement correlates with the decrease of cervical diameter, suggesting that the musculature tonus of upper airway while awake correlates with the severity of obstructive sleep apnea and can be modified with myofunctional therapy.
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ATIVIDADE ELÉTRICA DO MÚSCULO BUCINADOR ANTES E APÓS O USO DO EXERCITADOR FACIAL EM CRIANÇAS RESPIRADORAS ORAIS / ELECTRICAL ACTIVITY OF THE BUCCINATOR MUSCLE BEFORE AND AFTER THE USE OF FACIAL EXERCISER IN MOUTH BREATHING CHILDREN

Krob, Clarissa Flores Oliveira 18 July 2008 (has links)
This study aimed to analyse the changes occured in the buccinator muscles of mouth breathing children after using Facial Exerciser. Eight children aged between 06 to 11 years old with medical diagnosis of chronic mouth breathing were submitted to surface electromyographic evaluation during rest, sucking and blowing; previously to the beginning of therapy (T0) and approximately at 10 (T1) and 40 (T2) days of treatment. The results were quantified in RMS (root mean square) and shown in eV (microvolt). The normalized data were compared and statistically analysed through double ANOVA and ANOVA of Friedman, as well as the Tuckey Test. The results concerning buccinator muscle activity showed a tendency to decrease in the end of 40 days using the Facial Exerciser. There was an increase in the electrical activity average of both muscles, however statistically significant results were not found. The results were more expressive after the 10 days of treatment than after 40 days using the device, despite of not showing significant statistical difference. Based on these findings, it can be considered that the use of Facial Exerciser in mouth breathing children has cooperated with decreasing of buccinators muscles activity during rest position. During blowing there was an increase in the average of the activity in both muscles. / Este estudo objetivou analisar as modificações ocorridas nos músculos bucinadores de crianças respiradoras orais habituais após o uso do Exercitador Facial. Oito crianças entre 06 e 11 anos com diagnóstico médico de respiração oral crônica habitual foram submetidas à avaliação eletromiográfica de superfície nas situações de repouso, sucção e sopro; previamente ao início da terapia (T0), e aproximadamente aos 10 (T1) e aos 40 dias (T2) de tratamento. Os resultados das avaliações foram quantificados em raiz quadrada média (root mean square - RMS) e expressos em microvolts (eV). Os dados normalizados foram comparados e analisados estatisticamente por meio de testes ANOVA fator duplo (p<0,05) e ANOVA de Friedman, bem como comparações múltiplas pelo teste de Tukey. Os resultados a respeito da atividade dos músculos bucinadores mostraram tendência a uma diminuição ao final de 40 dias de uso do Exercitador Facial. Houve um aumento nas médias das atividades elétricas de ambos os músculos; porém sem significância estatística. Os resultados foram mais expressivos após os primeiros 10 dias de tratamento do que após 40 dias de uso do dispositivo; apesar de não mostrar diferenças estatisticamente significantes. Com base nesses achados, considera-se que o uso do Exercitador Facial Pró-Fono em crianças respiradoras orais habituais colaborou para a diminuição da atividade dos músculos bucinadores durante o repouso. Já durante a atividade de sopro houve um aumento nas médias de ambos os músculos.

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