• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 10
  • 1
  • Tagged with
  • 11
  • 11
  • 11
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Efeitos da terapia miofuncional orofacial sobre o ronco e a qualidade de sono em pacientes com ronco primário e apneia obstrutiva do sono leve a moderada / Effects of orofacial myofuncional therapy on snoring of patients with primary snoring and mild to moderate OSA

Ieto, Vanessa 18 August 2014 (has links)
O ronco é gerado pela obstrução parcial e vibração da faringe durante o sono. Apesar de causar graves problemas sociais e poder indicar presença de apneia obstrutiva do sono (AOS), o ronco não é medido de forma objetiva. O tratamento do ronco primário ou associado a formas leves de AOS é controverso. A Terapia Miofuncional Orofacial consiste em exercícios isotônicos e isométricos para língua e palato mole desenvolvidos para o tratamento da AOS moderada. No entanto, os efeitos da Terapia Miofuncional Orofacial sobre o ronco não foram medidos de forma objetiva. OBJETIVOS: Primário: determinar a eficiência da Terapia Miofuncional Orofacial em reduzir o ronco de pacientes com ronco primário, AOS leve e moderada. Secundários: desenvolver uma metodologia de quantificação objetiva do ronco; avaliar a relação das características do ronco com a gravidade da AOS; avaliar o efeito da terapia miofuncional orofacial sobre a percepção do ronco e sobre a qualidade de sono do parceiro de quarto. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes de ambos os sexos, com idade entre 20 e 65 anos com diagnóstico polissonográfico de ronco primário, AOS leve ou AOS moderada. Os pacientes foram randomizados por 3 meses para tratamento com Terapia Miofuncional Orofacial ou Controle (uso de dilatador nasal e exercícios respiratórios). Os pacientes foram avaliados no início e final do estudo por questionários de grau de sonolência (Epworth), qualidade de sono (Pittsburgh), percepção do próprio ronco e avaliação de motricidade orofacial, bem como polissonografia completa com registro contínuo do ronco. Os parceiros de quarto avaliaram o ronco do parceiro incluído no estudo e a sua própria qualidade do sono (Pittsburgh). RESULTADOS: Foram incluídos 39 pacientes com idade (média ± desvio padrão) = 46 ± 13 anos e índice de massa corpórea (IMC) = 28,2 ± 3,1 Kg/m2, Índice de apneia e hipopneia (IAH) = 15,3 ± 9,3 eventos/hora, sendo 6 pacientes com ronco primário, 17 com AOS leve e 16 com AOS moderada. Os pacientes não tiveram mudança de IMC, sendo que no Grupo Controle todos os parâmetros avaliados não se modificaram significativamente. Em contraste, os pacientes tratados com Terapia Miofuncional Orofacial apresentaram, em relação ao basal, melhora significativa (p < 0.05) na circunferência cervical ( 38,0 [36,4-39,5] vs. 37,5 [36,0-39,0] cm), na avaliação miofuncional orofacial (37,0 [23,0-42,0] vs. 19 [13,0-24,0]), no Índice de Roncos (99,5 [49,6-221,3] vs. 48,2 [25,5-219,2]) e no Índice Potência Total dos Roncos. (60,4 [21,8-220,6] vs. 31,0 [10,1-146,5]). Os parceiros de quarto dos pacientes tratados com terapia miofuncional orofacial (n=13), relataram melhora significativa na percepção da intensidade (4,0 [2,5-4,0]) vs. 1,0 [1,0-2,0]) e frequência do ronco (4,0 [3,0-4,0] vs. 2,0 [1,5-3,0]). A melhora da qualidade de sono dos parceiros de quarto dos pacientes tratados com Terapia Miofuncional Orofacial tiveram uma tendência a melhorar, porém não atingiu significância estatística (p=0,0618). O Índice de Ronco e o Índice Potência total do Ronco no basal e após 3 meses apresentaram uma correlação moderada com a gravidade da AOS, mensurada pelo IAH (r variando entre 0,505 a 0,603). CONCLUSÕES: A Terapia Miofuncional Orofacial por 3 meses foi efetiva em reduzir a frequência e intensidade do ronco, mensurados objetivamente. A Terapia Miofuncional Orofacial portanto pode ser efetiva para uma grande parcela da população que apresenta ronco primário ou formas leves de AOS / Snoring is generated by pharyngeal obstruction and vibration during sleep. Snoring is extremely common and may cause severe social problems and may indicate obstructive sleep apnea (OSA). However, there are no standardized methods for measuring snoring and the treatment of primary snoring or snoring associated with mild forms of OSA is controversial. Orofacial Myofunctional Therapy consists of isometric and isotonic exercises directed to tongue and soft palate for the treatment of moderated OSA. However, the effects of Orofacial Myofunctional Therapy on snoring were not objectively measured. OBJECTIVES: Primary: to determine the efficiency of Orofacial Myofunctional Therapy in reducing snoring of patients with primary snoring, mild and moderated OSA. Secondary: to develop a methodology to objectively quantify snoring; to assess the relation of snoring characteristics with OSA severity; to assess the effect of Orofacial Myofunctional Therapy upon the perception of snoring and sleep quality of the bed partner. METHODS: We included patients of both genders aged between 20 to 65 years old with polissomnographyc diagnoses of primary snoring, mild or moderated OSA. Patients were randomized for treatment with Orofacial Myofunctional Therapy or Control (use of nasal dilator strips and respiratory exercises) for 3 months. All patients were evaluated at the beginning and end of the study by questionnaires (Epworth, Pittsburgh), orofacial motricity assessment and complete polysomnography with the register of snoring. Bed partners assessed snoring and their own sleep quality (Pittsburgh). RESULTS: Thirty nine patients aged (mean ± standard deviation) =46 ± 13 yeas old and body mass index (BMI) (mean ± standard deviation) = 28,2 ± 3,1 Kg/m2, apnea hypopnea index (AHI)= 15,3 ± 9,3 events/hour, being 6 patients with primary snoring, 17 with mild OSA and 16 with moderated OSA completed the study. No significant change occurred in the Control Group in all variables. In contrast, patients treated with Orofacial Myofunctional Therapy presented (as compared to baseline) a significant decrease (p < 0.05) in neck circumference (38,0 [36,4-39,5] vs. 37,5 [36,0-39,0] cm), Orofacial Motricity Assessment (37,0 [23,0-42,0] vs. 19 [13,0-24,0]), Snoring Index (99,5 [49,6-221,3] vs. 48,2 [25,5-219,2]) and Total Snoring (60,4 [21,8-220,6] vs. 31,0 [10,1-146,5]). Bed partners of patients treated with Orofacial Myofunctional Therapy (n=13) reported a significant improvement in the perceived intensity (4,0 [2,5-4,0]) vs. 1,0 [1,0-2,0]) and snoring frequency (4,0 [3,0-4,0] vs. 2,0 [1,5-3,0]). Sleep quality of bed partners also improved but did not reach statistical significance (p=0.0618). Snoring Index and Total Snoring at basal and after 3 months presented a moderated correlation to OSA severity, measured by AHI (r between 0,505 to 0,603). CONCLUSIONS: Orofacial Myofunctional Therapy for 3 months is effective in reducing objectively measured snoring frequency and intensity. Orofacial Myofunctional Therapy can be effective for a great number of the population who present primary snoring or mild OSA forms
2

Efeitos dos exercícios orofaríngeos em pacientes com apnéia obstrutiva do sono moderada: estudo controlado e randomizado / Effects of oropharyngeal exercises on patients with moderate obstructive sleep apnea: a randomized, controlled study

Kátia Cristina Carmello Guimarães 20 June 2008 (has links)
Introdução: A apnéia obstrutiva do sono é um problema de saúde pública dada sua alta prevalência e morbidade. O tratamento de escolha para casos graves é o uso de máscara ligado à pressão positiva contínua na via aérea (CPAP). Nos casos de apnéia obstrutiva do sono moderada, a adesão ao CPAP é variável, e outras formas alternativas de tratamento são necessárias. A disfunção da musculatura de via aérea superior participa na gênese da apnéia obstrutiva do sono. Exercícios orofaríngeos (terapia miofuncional) são derivados da terapia fonoaudiológica dentro da especialidade de motricidade orofacial, e foram desenvolvidos para o tratamento da apnéia obstrutiva do sono. A terapia miofuncional consiste em exercícios isométricos e isotônicos dirigidos para a língua, palato mole e paredes laterais faríngeas, incluindo a adequação das funções de sucção, deglutição, mastigação, respiração e fala. Objetivo: Testar a hipótese de que a terapia miofuncional reduz a gravidade da apnéia obstrutiva do sono. Métodos: Pacientes com apnéia obstrutiva do sono moderada, determinada através de polissonografia (índice de apnéia-hipopnéia entre 15 e 30 eventos/hora) foram sorteados para 3 meses de medidas gerais incluindo lavagem nasal, orientação da mastigação bilateral alternada e exercícios de inspiração e expiração nasal na posição sentado (grupo controle), ou tratamento com terapia miofuncional. Além das orientações recebidas pelo grupo controle, a terapia miofuncional incluiu exercícios orofaríngeos diários sem supervisão e sob supervisão uma vez por semana (sessões de 20 minutos). Foram realizadas na entrada e final do estudo medidas antropométricas, questionários avaliando a freqüência e intensidade do ronco, sonolência subjetiva diurna (Epworth), qualidade do sono (Pittsburgh) e polissonografia completa. Resultados: Foram incluídos no estudo 45 pacientes; 8 foram excluídos por falta de adesão ao protocolo. O grupo final se constituiu de 37 pacientes com idade (média ± desvio padrão) = 51±9 anos, índice de massa corpórea = 30±4 Kg/m2 e índice de apnéia e hipopnéia = 23±5 apnéias/hora, sendo 17 do grupo controle e 20 do grupo tratamento. O grupo controle não teve mudança significativa em todos os parâmetros. Em contraste, os pacientes tratados com terapia miofuncional apresentaram melhora significante (p<0.05) na circunferência cervical (39.5±3.4 vs. 38.3±3.7 cm), na sonolência diurna (13.2±5.4 vs. 8.2±6.0), na qualidade do sono (10.3±3.5 vs. 7.1±2.3), na freqüência do ronco (3.9±0.5 vs. 2.7±1.1), na intensidade do ronco (3.4±0.5 vs. 1.8±0.9) e no índice de apnéia e hipopnéia (23.2±4.8 vs. 14.6±8.1 eventos/hora; p<0.01). Considerando todo o grupo, as mudanças na circunferência cervical se correlacionaram com as mudanças no índice de apnéia e hipopneia (r=0.55; p<0.001). Conclusões: A terapia miofuncional por 3 meses reduz os sintomas e a gravidade da apnéia obstrutiva do sono moderada. A melhora da apnéia se correlaciona com a diminuição do diâmetro cervical, sugerindo que o tônus da musculatura da via aérea superior durante a vigília se correlaciona com a gravidade da apnéia obstrutiva do sono e pode ser modificada com a terapia miofuncional. / Introduction: Obstructive sleep apnea is a public health problem due to the high prevalence and high morbidity. Continuous positive airway pressure (CPAP) is the treatment of choice for severe cases. However, adherence to CPAP is variable among moderate obstructive sleep apnea patients and alternative treatments are necessary. Upper airway muscle weakness plays an important role in the genesis of obstructive sleep apnea. Oropharyngeal exercises (myofunctional therapy) are derived from phonoaudiological therapy within orofacial motricity specialty, and were developed for the treatment of sleep obstructive apnea. The myofunctional therapy consists of isometric and isotonic exercises directed to tongue, soft palate and lateral pharyngeal wall, including adequate functioning of suction, swallowing, chewing, breathing and speech. Objective: To test the hypothesis that myofunctional therapy will attenuate obstructive sleep apnea syndrome severity. Methods: We included 37 moderate obstructive sleep apnea patients apnea-hypopnea index (AHI) between 15 and 30 events/hour that were randomized to 3 months of general measures, including nasal lavage, orientation of alternated bilateral chewing and exercises of inspiration and expiration in the seated position (control group). The treatment with myofunctional therapy consisted of oropharyngeal exercises performed without supervision daily and under supervision once a week (20 minutes), in adition to the orientations given to the control group. Anthropometric measurements, questionnaires evaluating snoring frequency and intensity (Berlin), daytime subjective sleepiness (Epworth), sleep quality (Pittsburgh) and full polysomnography were performed at baseline and in the end of the study. Results: 45 patients were included in the study, 8 were excluded because they failed to return regularly. The final group consisted of 37 patients age (mean ± SD) = 51±9 years, body mass index = 30±4 Kg/m2 and apnea hypopnea index = 23±5 apneas/hour), seventeen were randomized to the control group and twenty to the treatment group. The control group did not changes in all parameters along the study. In contrast, the patients treated with myofunctional therapy presented a significant decrease (p<0.05) in neck circumference (39.5±3.4 vs. 38.3±3.7 cm), daytime somnolence (13.2±5.4 vs. 8.2±6.0), sleep quality (10.3±3.5 vs. 7.1±2.3), snoring frequency (3.9±0.5 vs. 2.7±1.1), snoring intensity (3.4±0.5 vs. 1.8±0.9) and apnea hypopnea index (23.2±4.8 vs. 14.6±8.1 events/hour; p<0.01). Considering the entire group, changes in neck circumference correlated with the changes in AHI (r=0.55; p <0.001). Conclusions: Myofunctional therapy, over 3 months, reduce symptons and severity of moderate obstructive sleep apnea. The improvement correlates with the decrease of cervical diameter, suggesting that the musculature tonus of upper airway while awake correlates with the severity of obstructive sleep apnea and can be modified with myofunctional therapy.
3

Efeitos da terapia miofuncional orofacial sobre o ronco e a qualidade de sono em pacientes com ronco primário e apneia obstrutiva do sono leve a moderada / Effects of orofacial myofuncional therapy on snoring of patients with primary snoring and mild to moderate OSA

Vanessa Ieto 18 August 2014 (has links)
O ronco é gerado pela obstrução parcial e vibração da faringe durante o sono. Apesar de causar graves problemas sociais e poder indicar presença de apneia obstrutiva do sono (AOS), o ronco não é medido de forma objetiva. O tratamento do ronco primário ou associado a formas leves de AOS é controverso. A Terapia Miofuncional Orofacial consiste em exercícios isotônicos e isométricos para língua e palato mole desenvolvidos para o tratamento da AOS moderada. No entanto, os efeitos da Terapia Miofuncional Orofacial sobre o ronco não foram medidos de forma objetiva. OBJETIVOS: Primário: determinar a eficiência da Terapia Miofuncional Orofacial em reduzir o ronco de pacientes com ronco primário, AOS leve e moderada. Secundários: desenvolver uma metodologia de quantificação objetiva do ronco; avaliar a relação das características do ronco com a gravidade da AOS; avaliar o efeito da terapia miofuncional orofacial sobre a percepção do ronco e sobre a qualidade de sono do parceiro de quarto. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes de ambos os sexos, com idade entre 20 e 65 anos com diagnóstico polissonográfico de ronco primário, AOS leve ou AOS moderada. Os pacientes foram randomizados por 3 meses para tratamento com Terapia Miofuncional Orofacial ou Controle (uso de dilatador nasal e exercícios respiratórios). Os pacientes foram avaliados no início e final do estudo por questionários de grau de sonolência (Epworth), qualidade de sono (Pittsburgh), percepção do próprio ronco e avaliação de motricidade orofacial, bem como polissonografia completa com registro contínuo do ronco. Os parceiros de quarto avaliaram o ronco do parceiro incluído no estudo e a sua própria qualidade do sono (Pittsburgh). RESULTADOS: Foram incluídos 39 pacientes com idade (média ± desvio padrão) = 46 ± 13 anos e índice de massa corpórea (IMC) = 28,2 ± 3,1 Kg/m2, Índice de apneia e hipopneia (IAH) = 15,3 ± 9,3 eventos/hora, sendo 6 pacientes com ronco primário, 17 com AOS leve e 16 com AOS moderada. Os pacientes não tiveram mudança de IMC, sendo que no Grupo Controle todos os parâmetros avaliados não se modificaram significativamente. Em contraste, os pacientes tratados com Terapia Miofuncional Orofacial apresentaram, em relação ao basal, melhora significativa (p < 0.05) na circunferência cervical ( 38,0 [36,4-39,5] vs. 37,5 [36,0-39,0] cm), na avaliação miofuncional orofacial (37,0 [23,0-42,0] vs. 19 [13,0-24,0]), no Índice de Roncos (99,5 [49,6-221,3] vs. 48,2 [25,5-219,2]) e no Índice Potência Total dos Roncos. (60,4 [21,8-220,6] vs. 31,0 [10,1-146,5]). Os parceiros de quarto dos pacientes tratados com terapia miofuncional orofacial (n=13), relataram melhora significativa na percepção da intensidade (4,0 [2,5-4,0]) vs. 1,0 [1,0-2,0]) e frequência do ronco (4,0 [3,0-4,0] vs. 2,0 [1,5-3,0]). A melhora da qualidade de sono dos parceiros de quarto dos pacientes tratados com Terapia Miofuncional Orofacial tiveram uma tendência a melhorar, porém não atingiu significância estatística (p=0,0618). O Índice de Ronco e o Índice Potência total do Ronco no basal e após 3 meses apresentaram uma correlação moderada com a gravidade da AOS, mensurada pelo IAH (r variando entre 0,505 a 0,603). CONCLUSÕES: A Terapia Miofuncional Orofacial por 3 meses foi efetiva em reduzir a frequência e intensidade do ronco, mensurados objetivamente. A Terapia Miofuncional Orofacial portanto pode ser efetiva para uma grande parcela da população que apresenta ronco primário ou formas leves de AOS / Snoring is generated by pharyngeal obstruction and vibration during sleep. Snoring is extremely common and may cause severe social problems and may indicate obstructive sleep apnea (OSA). However, there are no standardized methods for measuring snoring and the treatment of primary snoring or snoring associated with mild forms of OSA is controversial. Orofacial Myofunctional Therapy consists of isometric and isotonic exercises directed to tongue and soft palate for the treatment of moderated OSA. However, the effects of Orofacial Myofunctional Therapy on snoring were not objectively measured. OBJECTIVES: Primary: to determine the efficiency of Orofacial Myofunctional Therapy in reducing snoring of patients with primary snoring, mild and moderated OSA. Secondary: to develop a methodology to objectively quantify snoring; to assess the relation of snoring characteristics with OSA severity; to assess the effect of Orofacial Myofunctional Therapy upon the perception of snoring and sleep quality of the bed partner. METHODS: We included patients of both genders aged between 20 to 65 years old with polissomnographyc diagnoses of primary snoring, mild or moderated OSA. Patients were randomized for treatment with Orofacial Myofunctional Therapy or Control (use of nasal dilator strips and respiratory exercises) for 3 months. All patients were evaluated at the beginning and end of the study by questionnaires (Epworth, Pittsburgh), orofacial motricity assessment and complete polysomnography with the register of snoring. Bed partners assessed snoring and their own sleep quality (Pittsburgh). RESULTS: Thirty nine patients aged (mean ± standard deviation) =46 ± 13 yeas old and body mass index (BMI) (mean ± standard deviation) = 28,2 ± 3,1 Kg/m2, apnea hypopnea index (AHI)= 15,3 ± 9,3 events/hour, being 6 patients with primary snoring, 17 with mild OSA and 16 with moderated OSA completed the study. No significant change occurred in the Control Group in all variables. In contrast, patients treated with Orofacial Myofunctional Therapy presented (as compared to baseline) a significant decrease (p < 0.05) in neck circumference (38,0 [36,4-39,5] vs. 37,5 [36,0-39,0] cm), Orofacial Motricity Assessment (37,0 [23,0-42,0] vs. 19 [13,0-24,0]), Snoring Index (99,5 [49,6-221,3] vs. 48,2 [25,5-219,2]) and Total Snoring (60,4 [21,8-220,6] vs. 31,0 [10,1-146,5]). Bed partners of patients treated with Orofacial Myofunctional Therapy (n=13) reported a significant improvement in the perceived intensity (4,0 [2,5-4,0]) vs. 1,0 [1,0-2,0]) and snoring frequency (4,0 [3,0-4,0] vs. 2,0 [1,5-3,0]). Sleep quality of bed partners also improved but did not reach statistical significance (p=0.0618). Snoring Index and Total Snoring at basal and after 3 months presented a moderated correlation to OSA severity, measured by AHI (r between 0,505 to 0,603). CONCLUSIONS: Orofacial Myofunctional Therapy for 3 months is effective in reducing objectively measured snoring frequency and intensity. Orofacial Myofunctional Therapy can be effective for a great number of the population who present primary snoring or mild OSA forms
4

Efeitos dos exercícios orofaríngeos em pacientes com apnéia obstrutiva do sono moderada: estudo controlado e randomizado / Effects of oropharyngeal exercises on patients with moderate obstructive sleep apnea: a randomized, controlled study

Guimarães, Kátia Cristina Carmello 20 June 2008 (has links)
Introdução: A apnéia obstrutiva do sono é um problema de saúde pública dada sua alta prevalência e morbidade. O tratamento de escolha para casos graves é o uso de máscara ligado à pressão positiva contínua na via aérea (CPAP). Nos casos de apnéia obstrutiva do sono moderada, a adesão ao CPAP é variável, e outras formas alternativas de tratamento são necessárias. A disfunção da musculatura de via aérea superior participa na gênese da apnéia obstrutiva do sono. Exercícios orofaríngeos (terapia miofuncional) são derivados da terapia fonoaudiológica dentro da especialidade de motricidade orofacial, e foram desenvolvidos para o tratamento da apnéia obstrutiva do sono. A terapia miofuncional consiste em exercícios isométricos e isotônicos dirigidos para a língua, palato mole e paredes laterais faríngeas, incluindo a adequação das funções de sucção, deglutição, mastigação, respiração e fala. Objetivo: Testar a hipótese de que a terapia miofuncional reduz a gravidade da apnéia obstrutiva do sono. Métodos: Pacientes com apnéia obstrutiva do sono moderada, determinada através de polissonografia (índice de apnéia-hipopnéia entre 15 e 30 eventos/hora) foram sorteados para 3 meses de medidas gerais incluindo lavagem nasal, orientação da mastigação bilateral alternada e exercícios de inspiração e expiração nasal na posição sentado (grupo controle), ou tratamento com terapia miofuncional. Além das orientações recebidas pelo grupo controle, a terapia miofuncional incluiu exercícios orofaríngeos diários sem supervisão e sob supervisão uma vez por semana (sessões de 20 minutos). Foram realizadas na entrada e final do estudo medidas antropométricas, questionários avaliando a freqüência e intensidade do ronco, sonolência subjetiva diurna (Epworth), qualidade do sono (Pittsburgh) e polissonografia completa. Resultados: Foram incluídos no estudo 45 pacientes; 8 foram excluídos por falta de adesão ao protocolo. O grupo final se constituiu de 37 pacientes com idade (média ± desvio padrão) = 51±9 anos, índice de massa corpórea = 30±4 Kg/m2 e índice de apnéia e hipopnéia = 23±5 apnéias/hora, sendo 17 do grupo controle e 20 do grupo tratamento. O grupo controle não teve mudança significativa em todos os parâmetros. Em contraste, os pacientes tratados com terapia miofuncional apresentaram melhora significante (p<0.05) na circunferência cervical (39.5±3.4 vs. 38.3±3.7 cm), na sonolência diurna (13.2±5.4 vs. 8.2±6.0), na qualidade do sono (10.3±3.5 vs. 7.1±2.3), na freqüência do ronco (3.9±0.5 vs. 2.7±1.1), na intensidade do ronco (3.4±0.5 vs. 1.8±0.9) e no índice de apnéia e hipopnéia (23.2±4.8 vs. 14.6±8.1 eventos/hora; p<0.01). Considerando todo o grupo, as mudanças na circunferência cervical se correlacionaram com as mudanças no índice de apnéia e hipopneia (r=0.55; p<0.001). Conclusões: A terapia miofuncional por 3 meses reduz os sintomas e a gravidade da apnéia obstrutiva do sono moderada. A melhora da apnéia se correlaciona com a diminuição do diâmetro cervical, sugerindo que o tônus da musculatura da via aérea superior durante a vigília se correlaciona com a gravidade da apnéia obstrutiva do sono e pode ser modificada com a terapia miofuncional. / Introduction: Obstructive sleep apnea is a public health problem due to the high prevalence and high morbidity. Continuous positive airway pressure (CPAP) is the treatment of choice for severe cases. However, adherence to CPAP is variable among moderate obstructive sleep apnea patients and alternative treatments are necessary. Upper airway muscle weakness plays an important role in the genesis of obstructive sleep apnea. Oropharyngeal exercises (myofunctional therapy) are derived from phonoaudiological therapy within orofacial motricity specialty, and were developed for the treatment of sleep obstructive apnea. The myofunctional therapy consists of isometric and isotonic exercises directed to tongue, soft palate and lateral pharyngeal wall, including adequate functioning of suction, swallowing, chewing, breathing and speech. Objective: To test the hypothesis that myofunctional therapy will attenuate obstructive sleep apnea syndrome severity. Methods: We included 37 moderate obstructive sleep apnea patients apnea-hypopnea index (AHI) between 15 and 30 events/hour that were randomized to 3 months of general measures, including nasal lavage, orientation of alternated bilateral chewing and exercises of inspiration and expiration in the seated position (control group). The treatment with myofunctional therapy consisted of oropharyngeal exercises performed without supervision daily and under supervision once a week (20 minutes), in adition to the orientations given to the control group. Anthropometric measurements, questionnaires evaluating snoring frequency and intensity (Berlin), daytime subjective sleepiness (Epworth), sleep quality (Pittsburgh) and full polysomnography were performed at baseline and in the end of the study. Results: 45 patients were included in the study, 8 were excluded because they failed to return regularly. The final group consisted of 37 patients age (mean ± SD) = 51±9 years, body mass index = 30±4 Kg/m2 and apnea hypopnea index = 23±5 apneas/hour), seventeen were randomized to the control group and twenty to the treatment group. The control group did not changes in all parameters along the study. In contrast, the patients treated with myofunctional therapy presented a significant decrease (p<0.05) in neck circumference (39.5±3.4 vs. 38.3±3.7 cm), daytime somnolence (13.2±5.4 vs. 8.2±6.0), sleep quality (10.3±3.5 vs. 7.1±2.3), snoring frequency (3.9±0.5 vs. 2.7±1.1), snoring intensity (3.4±0.5 vs. 1.8±0.9) and apnea hypopnea index (23.2±4.8 vs. 14.6±8.1 events/hour; p<0.01). Considering the entire group, changes in neck circumference correlated with the changes in AHI (r=0.55; p <0.001). Conclusions: Myofunctional therapy, over 3 months, reduce symptons and severity of moderate obstructive sleep apnea. The improvement correlates with the decrease of cervical diameter, suggesting that the musculature tonus of upper airway while awake correlates with the severity of obstructive sleep apnea and can be modified with myofunctional therapy.
5

Adhérence des patients et des médecins aux traitements anti grippaux préventifs et curatifs : de la grippe saisonnière à l’épisode grippe pandémique 2009(H1N1)pdm09 / Adherence to influenza preventive and curative treatments : from seasonal epidemics to pandemics

Flicoteaux, Rémi 28 September 2017 (has links)
L’étude du comportement des patients en regard des prescriptions et recommandations qui leur sont faites dans le domaine de la santé est un domaine d’étude qui connaît un essor important. Aujourd’hui, ces comportements se déclinent au sein d’une relation forte entre patients et médecins, ce qu’illustrent par exemple de nombreuses données sur la vaccination. Par ailleurs, l’adhérence joue un rôle majeur à la phase d’évaluation des médicaments, et malgré des investissements importants, elle reste un élément limitant qui peut conduire à rendre difficile l’évaluation de l’efficacité des traitements dans le cadre des essais randomisés. Dans le cas de la grippe, les enjeux de l’étude de ces comportements sont multiples, ils concernent à la fois la vaccination et les traitements antiviraux, à la fois les épidémies de grippe saisonnière et les pandémies dues à des virus émergents. A travers deux études sur l’acceptabilité de la vaccination pandémique et sur l’adhérence au traitement antiviral contre la grippe saisonnière, nous dressons un état des lieux des principaux enjeux liés au suivi des comportements des patients et des médecins. Le travail tente de mettre en évidence l’articulation entre grippe saisonnière et pandémique et nous avons étudié comment les politiques de préparation et de lutte contre la pandémie avaient pu avoir d’importantes conséquences au sein de la communauté scientifique et dans la population. Les résultats publiés apportent un éclairage sur les pratiques des médecins généralistes dans le cadre de la pandémie et sur l’adhérence des patients aux traitements anti-viraux dans le cadre d’un essai clinique randomisé. / In recent years there have been an increased interest in the scientific community for studying how patients conform, or not, to their corresponding prescribed or recommended therapies. Recent data from evaluation of vaccination policy made very clear that those behaviors have to be seen as a component of the strong relation that patients engage with their physician. They are also playing a strong role in the evaluation of treatment efficacy. Indeed the lack of measure and control of adherence to the evaluated intervention,especially in ambulatory medicine, can lead to major bias in the analysis that would give a measure of efficacy. In the context of influenza, those behaviors can have a strong impact on the epidemiology of the disease in a seasonal epidemic context and during pandemics.They concern both the acceptability of vaccination and the adherence to anti-viral therapy. We studied those dimensions through two studies, one survey of general practitioners upon the pandemic vaccinatio, and an analysis of patient adherence to antivirals. Due to its epidemic characteristics, influenza is concerned by global policies, and through those studies we discuss the relationship between those policies and patient’s adherence, and how they make a link between seasonal epidemic and pandemic.
6

Suplementação de vitamina A em lactantes: revisão sistemática / Vitamin A supplementation for breastfeeding mothers: systematic review

Oliveira, Julicristie Machado de 12 September 2006 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos da suplementação de vitamina A em lactantes, por intermédio de uma revisão sistemática. Métodos: Realizou-se buscas por ensaios aleatorizados controlados em bases de dados bibliográficos. Localizou-se 2.547 resumos que foram lidos e selecionados por dois examinadores, segundo critérios de elegibilidade e qualidade. Foram considerados elegíveis e apresentando qualidade 16 estudos, cujos dados foram extraídos e armazenados no Excel. Para os desfechos clínicos efeitos adversos e morbi-mortalidade materna e infantil, não foi possível realizar metanálise. Para os desfechos concentração de retinol sérico e no leite, realizou-se metanálise. Resultados: Não foram descritas diferenças estatisticamente significativas na ocorrência de diarréia, infecção respiratória e pneumonia entre crianças dos grupos com e sem suplementação. Observou-se menores prevalências de evacuações aquosas e cegueira noturna em lactantes suplementadas, porém sem proteção em relação à mortalidade. Observou-se menor ocorrência de níveis de retinol no leite <0,28&#956;mol/g de lipídio no grupo suplementado aos seis meses (OR=0,73; IC95%: 0,54 – 0,99), mas não aos nove meses pós-parto (0,82; IC95%:0,59 – 1,14). Para os níveis de retinol sérico infantis e maternos, obteve-se diferença de médias sumária de 0,25&#956;mol/L (IC95%: 0,16 – 0,34) e 0,14&#956;mol/L (IC95%: 0,02 – 0,26) aos três meses pós-parto. Conclusões: Não há evidências de benefícios da suplementação em relação à morbi-mortalidade infantil e mortalidade materna. Há indicação de que a suplementação seja protetora em relação à morbidade materna, esteja relacionada à manutenção de teor adequado de retinol no leite humano até o sexto mês e à maior concentração sérica de retinol materno e infantil no terceiro mês pós-parto. / Objective: To assess the effects of vitamin A supplementation for breastfeeding mothers through a systematic review. Methods: Searches for randomized controlled trials were performed in bibliographic databases. The searches resulted in 2,547 summaries that were read and selected by two raters, by eligibility and quality criteria. Data from 16 quality studies were extracted and stored in Excel. It was not possible to carry out the meta-analysis for the clinical outcomes of adverse effects and maternal and infant morbidity and mortality. The meta-analysis was performed for retinol concentration in the serum and human milk. Results: No statistically significant differences were observed for diarrhea, respiratory infection or pneumonia between supplemented and non-supplemented infant groups. Reduced prevalences of loose stools and night blindness were observed in supplemented lactating women, but without protection for mortality. Lower occurrences of milk retinol concentration were observed <0.28&#956;mol/g of lipid in the supplemented group at six months (OR=0.73; IC95%: 0.54 – 0.99), but not at nine months postpartum (0.82; IC95%:0.59 – 1.14). For infant and maternal serum retinol, the average difference in means was 0.25&#956;mol/L (IC95%: 0.16 – 0.34) and 0.14&#956;mol/L (IC95%: 0.02 – 0.26) at three months postpartum. Conclusions: There is no evidence of the benefit of supplementation for infant morbidity and mortality or for maternal mortality. There is an indication that the protection given by supplementation for maternal morbidity is related to suitable retinol levels in human milk until the sixth month postpartum and to the higher retinol concentration in maternal and infant serum in the third month postpartum.
7

Efeitos da terapia miofuncional orofacial em pacientes com ronco primário e apneia obstrutiva do sono na anatomia e função da via aérea / Effects of myofunctional therapy in patients with primary snoring, obstructive sleep apnea on upper airway anatomy and function of the upper airway

Kayamori, Fabiane 09 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é um problema de saúde pública, com grande prevalência e graves consequências. O tratamento considerado padrão-ouro para AOS grave é a aplicação do aparelho de pressão positiva aérea contínua (CPAP) durante o sono. Porém a adesão ao CPAP é baixa, em especial nos pacientes com ronco primário e AOS leve. Estudo prévio do nosso laboratório demonstrou que a terapia miofuncional orofacial (TMO) é efetiva em pacientes com AOS moderada (Guimaraes et. al, AJRCCM 2009:(179);962-966). No entanto, no trabalho inicial o número de pacientes foi relativamente pequeno (n=31), avaliou-se apenas pacientes com AOS moderada. Adicionalmente, a quantidade de exercícios orofaríngeos realizados foi relativamente grande (n=10) dificultando a adesão ao tratamento e os potenciais mecanismos de ação da terapia não foram elucidados. OBJETIVO: O objetivo primário do trabalho é avaliar a efetividade na redução da gravidade da AOS de um programa com um número reduzido de exercícios de TMO (6 exercícios) em pacientes com ronco primário, AOS leve, moderada e grave. Os objetivos secundários foram avaliar o impacto da TMO no índice de apneia hipopneia (IAH) em pacientes estratificados pelo IAH basal, a anatomia da via aérea superior (VAS) por meio da ressonância magnética (RM), a fisiologia da VAS por meio da força e fadiga da língua e a pressão crítica de fechamento (Pcrit). METODOLOGIA: Foram incluídos pacientes de ambos os sexos, com idade entre 20 e 65 anos, recentemente diagnosticados com ronco primário, AOS leve, moderada ou pacientes com AOS grave que se recusaram a utilizar o CPAP. Foram excluídos pacientes com índice de massa corpórea (IMC) >= 35 kg/m2, malformações craniofaciais, desdentados, uso regular de medicação hipnótica, doença obstrutiva nasal grave, pacientes já submetidos a outros tipos de tratamentos e pacientes com indisponibilidade de comparecimento semanal durante o estudo. Os pacientes foram avaliados no início e final do estudo por questionário de sonolência (Epworth, variando de 0 a 24 pontos), qualidade de sono (Pittsburgh, variando de 0 a 21 pontos), avaliação fonoaudiológica específica para AOS (variando de 0 a 20 pontos), RM da via aérea superior, força e fadiga de língua, Pcrit e polissonografia. Os pacientes foram sorteados para 3 meses de TMO (6 exercícios) ou controle (dilatador nasal durante o sono e exercícios respiratórios inespecíficos). Todos os pacientes foram acompanhados semanalmente por uma fonoaudióloga e orientados a realizar os exercícios três vezes por dia. Foi realizada ANOVA de dois caminhos para medidas repetidas para avaliar a eficácia dos tratamentos nos diferentes desfechos. Secundariamente também avaliamos o efeito dos tratamentos por meio do teste t pareado. RESULTADOS: Inicialmente 251 pacientes foram avaliados, e após avaliação dos critérios de inclusão e exclusão, 60 pacientes entraram no estudo, sendo que 30 foram randomizados para TMO e 30 para o grupo Controle. Os dois grupos foram semelhantes para todos os parâmetros na entrada. Finalizaram o estudo 58 pacientes (58,6% do sexo masculino, média de idade 45,9 ± 12,2 anos, IMC 28,8 ± 4,3 kg/m2, IAH=18,4 ± 12,6 eventos/h e saturação mínima de oxigênio 84,6 ± 6,4%). O grupo Controle não teve modificações em nenhuma das variáveis ao longo do estudo. O grupo TMO não modificou o IMC e não apresentou mudança significativa nos questionários Epworth e Pittsburgh. Em relação ao início do estudo, o grupo TMO apresentou uma redução significativa na circunferência cervical (38,8±3,3 vs 38,4±4 cm), índice de despertar (21,3±10,9 vs 16,9±7,9 despertares/h), IAH (19,5 ± 14,2 vs 15 ± 10,2 eventos/h) e avaliação fonoaudiológica específica para AOS (9,3 ± 2,9 vs 3,6 ± 2,4). O efeito da TMO sobre o IAH foi significativo somente nos pacientes que apresentavam na entrada AOS moderada (23,8 ± 5,2 vs 17,7 ± 5,2) e grave (43,9 ± 19,5 vs 24,7 ± 21,4). Não foram observadas modificações significativas quando avaliado por meio do teste de ANOVA de duas vias para medidas repetidas na RM da via aérea superior em 24 pacientes (10 Controle e 14 TMO) e fisiologia avaliados por força e fadiga de língua em 38 pacientes (19 Controle e 19 TMO) e Pcrit em 17 pacientes (7 Controle e 10 TMO). No entanto, observamos uma redução significativa (teste t pareado) com diminuição do volume da língua (p=0.031), quantidade de gordura da língua (p=0.008) e aumento significativo da força da língua (p=0,046) no grupo TMO. CONCLUSÃO: Um programa reduzido de TMO é efetivo e capaz de reduzir a gravidade da apneia do sono em pacientes com AOS moderada e grave. A tendência ao aumento da força de língua e redução da gordura de língua podem auxiliar a explicar os efeitos benéficos da TMO em pacientes com AOS / INTRODUCTION: Obstructive sleep apnea (OSA) is a public health problem, with high prevalence and severe consequences. The gold standard treatment for severe OSA is the application of continuous positive airway pressure (CPAP) during sleep. However, adherence to CPAP is low, especially in patients with primary snore and mild OSA. A previous study from our laboratory demonstrated that oropharyngeal exercises are effective in patients with moderate OSA (Guimaraes et. al, AJRCCM 2009:(179);962-966). Nonetheless, in this first study the number of patients included in the randomized trial was relatively small (n=31) and evaluated only patients with moderate OSA. Moreover, the number of oropharyngeal exercises the patients had to do 3 times a day was large (n=10) and raised doubt about the compliance to treatment, and the mechanism by which the therapy was effective was not elucidated. OBJECTIVE: The primary objective was to evaluate the effectiveness to reduce OSA severity of a short program of oropharyngeal exercises (6 exercises) in patients with primary snore, mild, moderate and severe OSA. The secondary objective was to evaluate the impact of reduced oropharyngeal exercises program on apnea hypopnea index (AHI) in patients stratified by baseline AHI, the anatomy of upper airway by magnetic resonance (MR), strength and fatigue of the tongue and critical closing pressure (Pcrit). METHODOLOGY: Patients of both sexes, with age between 20 and 65 years old, recently diagnosed with primary snore, mild, moderate or severe OSA who refused to use CPAP were included. Patients with body mass index (BMI) >= 35kg/m2, craniofacial deformities, edentulous, regular use of hypnotic medication, severe nasal obstruction, patients undergoing other treatments for OSA and patients with unavailability to comply with the protocol were excluded. The patients were evaluated at the beginning and end of the study by questionnaire of daytime sleepiness (Epworth, ranging from 0 to 24 points), quality of sleep (Pittsburgh, ranging from 0 to 21 points), oral myofunctional evaluation for OSA (ranging from 0 to 20 points), MR of the upper airway, tongue strength and fatigue, critical closing pressure (Pcrit) and polysomnography. The patients were randomized to 3 months of oropharyngeal exercises (6 exercises) or Control (use of nasal dilator strip and respiratory non specific respiratory exercises). All patients were instructed to perform the exercises 3 times a day and evaluated by a speech pathologist once a week. The primary endpoints were evaluated primarily by two-way repeated-measures ANOVA. A paired t test was also used as a secondary evaluation. RESULTS: A total of 251 patients were evaluated and 60 patients were randomized. The 2 groups (n=30) were similar at study entry for all the parameters and 58 patients completed the study (58.6% males, age: 45.9±12.2 years, BMI: 28.8±4.3 kg/m2, AHI=18.4±12.6 events/h and minimum saturation84.9±6.4%). All variables remained unchanged in the Control group. There were no changes in Epworth and Pittsburgh questionnaires as well as BMI in patients randomized to oropharyngeal exercises. As compared to study entry, there was a significantly reduction on neck circumference (38.8 ± 3.3 vs 38.4±4.4cm), arousals index (21.3 ± 10.9 vs 16.9 ± 7.9 arousals/h), AHI (19.5 ± 14.2 vs 15 ± 10.2 events/h), oral myofunctional evaluation for OSA (9.3 ± 2.9 vs 3.6 ± 2.4) in the patients randomized for oropharyngeal exercises. Oropharyngeal exercises only reduced AHI significantly among patients with moderate OSA (23.8 ± 5.2 vs 17.7 ± 5.2) and severe OSA (43.9 ± 19.5 vs 24.7 ± 21.4) at study entry. No significantly changes as evaluated by two-way repeated-measures ANOVA were observed on upper airway MR anatomy (10 Control and 14 oropharyngeal exercises), tongue force and fatigue (19 Control and 19 oropharyngeal exercises) and Pcrit (7 Control and 10 oropharyngeal exercises). As compared to study entry there was a significant reduction as evaluated by paired T test on tongue volume (p=0.031), tongue fat (p=0.008) and a significant increase of tongue strength (p=0.046) of patients randomized to oropharyngeal exercises. CONCLUSION: A short program of oropharyngeal exercises is effective to reduce OSA severity in patients with moderate and severe OSA. The trend to increase tongue strength and reduce tongue fat may explain the beneficial effects of oropharyngeal exercises
8

Efeitos da terapia miofuncional orofacial em pacientes com ronco primário e apneia obstrutiva do sono na anatomia e função da via aérea / Effects of myofunctional therapy in patients with primary snoring, obstructive sleep apnea on upper airway anatomy and function of the upper airway

Fabiane Kayamori 09 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é um problema de saúde pública, com grande prevalência e graves consequências. O tratamento considerado padrão-ouro para AOS grave é a aplicação do aparelho de pressão positiva aérea contínua (CPAP) durante o sono. Porém a adesão ao CPAP é baixa, em especial nos pacientes com ronco primário e AOS leve. Estudo prévio do nosso laboratório demonstrou que a terapia miofuncional orofacial (TMO) é efetiva em pacientes com AOS moderada (Guimaraes et. al, AJRCCM 2009:(179);962-966). No entanto, no trabalho inicial o número de pacientes foi relativamente pequeno (n=31), avaliou-se apenas pacientes com AOS moderada. Adicionalmente, a quantidade de exercícios orofaríngeos realizados foi relativamente grande (n=10) dificultando a adesão ao tratamento e os potenciais mecanismos de ação da terapia não foram elucidados. OBJETIVO: O objetivo primário do trabalho é avaliar a efetividade na redução da gravidade da AOS de um programa com um número reduzido de exercícios de TMO (6 exercícios) em pacientes com ronco primário, AOS leve, moderada e grave. Os objetivos secundários foram avaliar o impacto da TMO no índice de apneia hipopneia (IAH) em pacientes estratificados pelo IAH basal, a anatomia da via aérea superior (VAS) por meio da ressonância magnética (RM), a fisiologia da VAS por meio da força e fadiga da língua e a pressão crítica de fechamento (Pcrit). METODOLOGIA: Foram incluídos pacientes de ambos os sexos, com idade entre 20 e 65 anos, recentemente diagnosticados com ronco primário, AOS leve, moderada ou pacientes com AOS grave que se recusaram a utilizar o CPAP. Foram excluídos pacientes com índice de massa corpórea (IMC) >= 35 kg/m2, malformações craniofaciais, desdentados, uso regular de medicação hipnótica, doença obstrutiva nasal grave, pacientes já submetidos a outros tipos de tratamentos e pacientes com indisponibilidade de comparecimento semanal durante o estudo. Os pacientes foram avaliados no início e final do estudo por questionário de sonolência (Epworth, variando de 0 a 24 pontos), qualidade de sono (Pittsburgh, variando de 0 a 21 pontos), avaliação fonoaudiológica específica para AOS (variando de 0 a 20 pontos), RM da via aérea superior, força e fadiga de língua, Pcrit e polissonografia. Os pacientes foram sorteados para 3 meses de TMO (6 exercícios) ou controle (dilatador nasal durante o sono e exercícios respiratórios inespecíficos). Todos os pacientes foram acompanhados semanalmente por uma fonoaudióloga e orientados a realizar os exercícios três vezes por dia. Foi realizada ANOVA de dois caminhos para medidas repetidas para avaliar a eficácia dos tratamentos nos diferentes desfechos. Secundariamente também avaliamos o efeito dos tratamentos por meio do teste t pareado. RESULTADOS: Inicialmente 251 pacientes foram avaliados, e após avaliação dos critérios de inclusão e exclusão, 60 pacientes entraram no estudo, sendo que 30 foram randomizados para TMO e 30 para o grupo Controle. Os dois grupos foram semelhantes para todos os parâmetros na entrada. Finalizaram o estudo 58 pacientes (58,6% do sexo masculino, média de idade 45,9 ± 12,2 anos, IMC 28,8 ± 4,3 kg/m2, IAH=18,4 ± 12,6 eventos/h e saturação mínima de oxigênio 84,6 ± 6,4%). O grupo Controle não teve modificações em nenhuma das variáveis ao longo do estudo. O grupo TMO não modificou o IMC e não apresentou mudança significativa nos questionários Epworth e Pittsburgh. Em relação ao início do estudo, o grupo TMO apresentou uma redução significativa na circunferência cervical (38,8±3,3 vs 38,4±4 cm), índice de despertar (21,3±10,9 vs 16,9±7,9 despertares/h), IAH (19,5 ± 14,2 vs 15 ± 10,2 eventos/h) e avaliação fonoaudiológica específica para AOS (9,3 ± 2,9 vs 3,6 ± 2,4). O efeito da TMO sobre o IAH foi significativo somente nos pacientes que apresentavam na entrada AOS moderada (23,8 ± 5,2 vs 17,7 ± 5,2) e grave (43,9 ± 19,5 vs 24,7 ± 21,4). Não foram observadas modificações significativas quando avaliado por meio do teste de ANOVA de duas vias para medidas repetidas na RM da via aérea superior em 24 pacientes (10 Controle e 14 TMO) e fisiologia avaliados por força e fadiga de língua em 38 pacientes (19 Controle e 19 TMO) e Pcrit em 17 pacientes (7 Controle e 10 TMO). No entanto, observamos uma redução significativa (teste t pareado) com diminuição do volume da língua (p=0.031), quantidade de gordura da língua (p=0.008) e aumento significativo da força da língua (p=0,046) no grupo TMO. CONCLUSÃO: Um programa reduzido de TMO é efetivo e capaz de reduzir a gravidade da apneia do sono em pacientes com AOS moderada e grave. A tendência ao aumento da força de língua e redução da gordura de língua podem auxiliar a explicar os efeitos benéficos da TMO em pacientes com AOS / INTRODUCTION: Obstructive sleep apnea (OSA) is a public health problem, with high prevalence and severe consequences. The gold standard treatment for severe OSA is the application of continuous positive airway pressure (CPAP) during sleep. However, adherence to CPAP is low, especially in patients with primary snore and mild OSA. A previous study from our laboratory demonstrated that oropharyngeal exercises are effective in patients with moderate OSA (Guimaraes et. al, AJRCCM 2009:(179);962-966). Nonetheless, in this first study the number of patients included in the randomized trial was relatively small (n=31) and evaluated only patients with moderate OSA. Moreover, the number of oropharyngeal exercises the patients had to do 3 times a day was large (n=10) and raised doubt about the compliance to treatment, and the mechanism by which the therapy was effective was not elucidated. OBJECTIVE: The primary objective was to evaluate the effectiveness to reduce OSA severity of a short program of oropharyngeal exercises (6 exercises) in patients with primary snore, mild, moderate and severe OSA. The secondary objective was to evaluate the impact of reduced oropharyngeal exercises program on apnea hypopnea index (AHI) in patients stratified by baseline AHI, the anatomy of upper airway by magnetic resonance (MR), strength and fatigue of the tongue and critical closing pressure (Pcrit). METHODOLOGY: Patients of both sexes, with age between 20 and 65 years old, recently diagnosed with primary snore, mild, moderate or severe OSA who refused to use CPAP were included. Patients with body mass index (BMI) >= 35kg/m2, craniofacial deformities, edentulous, regular use of hypnotic medication, severe nasal obstruction, patients undergoing other treatments for OSA and patients with unavailability to comply with the protocol were excluded. The patients were evaluated at the beginning and end of the study by questionnaire of daytime sleepiness (Epworth, ranging from 0 to 24 points), quality of sleep (Pittsburgh, ranging from 0 to 21 points), oral myofunctional evaluation for OSA (ranging from 0 to 20 points), MR of the upper airway, tongue strength and fatigue, critical closing pressure (Pcrit) and polysomnography. The patients were randomized to 3 months of oropharyngeal exercises (6 exercises) or Control (use of nasal dilator strip and respiratory non specific respiratory exercises). All patients were instructed to perform the exercises 3 times a day and evaluated by a speech pathologist once a week. The primary endpoints were evaluated primarily by two-way repeated-measures ANOVA. A paired t test was also used as a secondary evaluation. RESULTS: A total of 251 patients were evaluated and 60 patients were randomized. The 2 groups (n=30) were similar at study entry for all the parameters and 58 patients completed the study (58.6% males, age: 45.9±12.2 years, BMI: 28.8±4.3 kg/m2, AHI=18.4±12.6 events/h and minimum saturation84.9±6.4%). All variables remained unchanged in the Control group. There were no changes in Epworth and Pittsburgh questionnaires as well as BMI in patients randomized to oropharyngeal exercises. As compared to study entry, there was a significantly reduction on neck circumference (38.8 ± 3.3 vs 38.4±4.4cm), arousals index (21.3 ± 10.9 vs 16.9 ± 7.9 arousals/h), AHI (19.5 ± 14.2 vs 15 ± 10.2 events/h), oral myofunctional evaluation for OSA (9.3 ± 2.9 vs 3.6 ± 2.4) in the patients randomized for oropharyngeal exercises. Oropharyngeal exercises only reduced AHI significantly among patients with moderate OSA (23.8 ± 5.2 vs 17.7 ± 5.2) and severe OSA (43.9 ± 19.5 vs 24.7 ± 21.4) at study entry. No significantly changes as evaluated by two-way repeated-measures ANOVA were observed on upper airway MR anatomy (10 Control and 14 oropharyngeal exercises), tongue force and fatigue (19 Control and 19 oropharyngeal exercises) and Pcrit (7 Control and 10 oropharyngeal exercises). As compared to study entry there was a significant reduction as evaluated by paired T test on tongue volume (p=0.031), tongue fat (p=0.008) and a significant increase of tongue strength (p=0.046) of patients randomized to oropharyngeal exercises. CONCLUSION: A short program of oropharyngeal exercises is effective to reduce OSA severity in patients with moderate and severe OSA. The trend to increase tongue strength and reduce tongue fat may explain the beneficial effects of oropharyngeal exercises
9

Suplementação de vitamina A em lactantes: revisão sistemática / Vitamin A supplementation for breastfeeding mothers: systematic review

Julicristie Machado de Oliveira 12 September 2006 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos da suplementação de vitamina A em lactantes, por intermédio de uma revisão sistemática. Métodos: Realizou-se buscas por ensaios aleatorizados controlados em bases de dados bibliográficos. Localizou-se 2.547 resumos que foram lidos e selecionados por dois examinadores, segundo critérios de elegibilidade e qualidade. Foram considerados elegíveis e apresentando qualidade 16 estudos, cujos dados foram extraídos e armazenados no Excel. Para os desfechos clínicos efeitos adversos e morbi-mortalidade materna e infantil, não foi possível realizar metanálise. Para os desfechos concentração de retinol sérico e no leite, realizou-se metanálise. Resultados: Não foram descritas diferenças estatisticamente significativas na ocorrência de diarréia, infecção respiratória e pneumonia entre crianças dos grupos com e sem suplementação. Observou-se menores prevalências de evacuações aquosas e cegueira noturna em lactantes suplementadas, porém sem proteção em relação à mortalidade. Observou-se menor ocorrência de níveis de retinol no leite <0,28&#956;mol/g de lipídio no grupo suplementado aos seis meses (OR=0,73; IC95%: 0,54 – 0,99), mas não aos nove meses pós-parto (0,82; IC95%:0,59 – 1,14). Para os níveis de retinol sérico infantis e maternos, obteve-se diferença de médias sumária de 0,25&#956;mol/L (IC95%: 0,16 – 0,34) e 0,14&#956;mol/L (IC95%: 0,02 – 0,26) aos três meses pós-parto. Conclusões: Não há evidências de benefícios da suplementação em relação à morbi-mortalidade infantil e mortalidade materna. Há indicação de que a suplementação seja protetora em relação à morbidade materna, esteja relacionada à manutenção de teor adequado de retinol no leite humano até o sexto mês e à maior concentração sérica de retinol materno e infantil no terceiro mês pós-parto. / Objective: To assess the effects of vitamin A supplementation for breastfeeding mothers through a systematic review. Methods: Searches for randomized controlled trials were performed in bibliographic databases. The searches resulted in 2,547 summaries that were read and selected by two raters, by eligibility and quality criteria. Data from 16 quality studies were extracted and stored in Excel. It was not possible to carry out the meta-analysis for the clinical outcomes of adverse effects and maternal and infant morbidity and mortality. The meta-analysis was performed for retinol concentration in the serum and human milk. Results: No statistically significant differences were observed for diarrhea, respiratory infection or pneumonia between supplemented and non-supplemented infant groups. Reduced prevalences of loose stools and night blindness were observed in supplemented lactating women, but without protection for mortality. Lower occurrences of milk retinol concentration were observed <0.28&#956;mol/g of lipid in the supplemented group at six months (OR=0.73; IC95%: 0.54 – 0.99), but not at nine months postpartum (0.82; IC95%:0.59 – 1.14). For infant and maternal serum retinol, the average difference in means was 0.25&#956;mol/L (IC95%: 0.16 – 0.34) and 0.14&#956;mol/L (IC95%: 0.02 – 0.26) at three months postpartum. Conclusions: There is no evidence of the benefit of supplementation for infant morbidity and mortality or for maternal mortality. There is an indication that the protection given by supplementation for maternal morbidity is related to suitable retinol levels in human milk until the sixth month postpartum and to the higher retinol concentration in maternal and infant serum in the third month postpartum.
10

Prevenção da obesidade em crianças e adolescentes por meio da atividade física e educação nutrocional: meta-análise de ensaios randomizados desenvolvidos em ambiente escolar\" / Obesity prevention in children and teenagers through physical activity and nutrition education: Meta-analysis of randomized trials in the school environment

Guerra, Paulo Henrique de Araujo 15 April 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A alta prevalência da obesidade infantil em diferentes partes do planeta a posiciona como um dos principais focos de atenção da saúde pública, conhecida a associação dos seus agravos às doenças cardiovasculares e à morte prematura. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as intervenções escolares que se utilizam das práticas em atividade física e educação nutricional na antropometria e na pressão arterial de crianças e adolescentes. MÉTODOS: Os artigos foram recuperados por buscas sistemáticas em quatorze bases de dados eletrônicas e por busca manual em listas de referências, com atualização até 30 de setembro de 2012. Dois revisores independentes avaliaram os trabalhos e extraíram os dados. Os trabalhos deveriam atender adequadamente aos seguintes critérios de elegibilidade: população dos 6 aos 18 anos de idade; intervenções comunitárias randomizadas no ambiente escolar, fundamentadas nas práticas em atividade física ou educação nutricional, ou nas duas formas combinadas; presença de grupo controle em paralelo, com seguimento concomitante; descrição de pelo menos um dos desfechos: índice de massa corporal, peso corporal e pressão arterial. A meta-análise foi desenvolvida pelo modelo de efeito randômico, com diferença padronizada entre médias pelo método de Hedges. Também foi realizada a meta-análise de regressão para identificação das fontes de heterogeneidade entre os ensaios, envolvendo as variáveis tempo e tipo de intervenção, faixa etária e qualidade. O grau de heterogeneidade entre os estudos foi verificado pelas estatísticas Q de Cochran e I2, e o viés de publicação foi avaliado subjetivamente por meio da distribuição no gráfico funnel plot. RESULTADOS: Dos 5.899 trabalhos inicialmente recuperados, 140 tiveram seus dados extraídos e 60 remanesceram para a composição das sínteses, assim subdivididas: 12 em atividade física, 8 em educação nutricional e 40 com intervenção combinada. A análise das intervenções combinadas apresentou significância estatística a favor do grupo de intervenção no índice de massa corporal, com a magnitude e variabilidade na medida do efeito em diferença padronizada de -0,14 (IC95%: -0,24 a -0,03; p=0,01; n=29471; I2= 94,4%), ao contrário dos resultados obtidos nas duas intervenções em separado, que não foram conclusivos. No desfecho peso corporal, os resultados foram significantes nas intervenções em atividade física (-0,14; IC95%: -0,27 a -0,02; I2= 7,84%) e nas combinadas (-0,65; IC95%: -1,17 a -0,13; I2= 99,3%). As análises da pressão arterial não obtiveram resultados com significância estatística. O conjunto de todas as intervenções com dados em índice de massa corporal, incluindo 55 estudos, mostrou o resultado de -0,02 (IC95%: -0,03 a 0,00; I2= 94,5%), e nenhuma das covariáveis incluídas na meta-regressão, tempo de intervenção, qualidade metodológica do estudo e faixa etária da população mostrou significância para explicar a heterogeneidade observada. A análise de subgrupos mostrou redução do efeito no estrato por tempo de intervenção curto, de até quatro meses, com estimativa de -0,04 (IC95%: -0,06 a -0,03; I2= 96,6%), e na faixa etária dos seis aos dez anos, com estimativa de -0,23 (IC95%: -0,27 a -0,19; I2= 97,9%). CONCLUSÕES: As intervenções escolares que combinaram atividade física e educação nutricional mostraram redução do índice de massa corporal, ao contrário das intervenções que se utilizaram destes elementos em separado. Os efeitos positivos estão associados aos estudos com menor tempo entre as avaliações iniciais e finais e com as faixas populacionais mais jovens. A alta heterogeneidade observada compromete a validade externa dos resultados e sugere cautela quanto à capacidade de generalização para outras populações. / INTRODUCTION: Because of its high prevalence of in different parts of the planet childhood obesity is one of the main public health issues, with obesity worsening known to be associated with cardiovascular diseases and premature death. The aim of this study was to evaluate school interventions that use physical activity and nutrition education practices in anthropometric measurements and blood pressure in children and teenagers. METHODS: The articles were retrieved via a systematic search of fourteen electronic databases and manual search through reference lists updated until September 30, 2012. Two independent reviewers assessed studies and extracted data. The papers should meet the following eligibility criteria: population aged 6 to 18 years old; randomized community interventions targeting the school environment based on physical activity or nutrition education practices, or a combination of the two approaches; placebo- controlled parallel group and concomitant monitoring; description of at least one of the outcomes: body mass index, body weight and blood pressure. Random-effects meta-analysis was used, with Hedges\'g standardized mean differences. Also, meta-analysis was performed to identify sources of heterogeneity between trials, involving the variables such as duration and type of intervention, age group and quality. The degree of heterogeneity between studies was assessed using Cochran\'s Q statistics and I2 tests, and publication bias was subjectively assessed by a funnel plot. RESULTS: Of the 5,899 papers initially retrieved, 140 were data-extracted and 60 were used in synthesis, as follows: 12 in physical activity, 8 in nutrition education and 40 in combined intervention. Analysis of the combined interventions showed that BMI was statistically more significant in the combined intervention group, with magnitude and variability in the measure of the effect size in standardized difference of (-0.14; CI95%: -0.24 to -0.03; p=0.01; n=29471; I2= 94.4%), unlike the results obtained in the two separate interventions, which were not conclusive. Regarding the body weight outcome, the results were significant for physical activity (-0.14; CI95%: -0.27 to -0.02; I2= 7.84%) and in the combined interventions (-0.65; CI95%: -1.17 to -0.13; I2= 99.3%). Blood pressure analyses did not obtain statistically significant results. The set of all interventions with BMI data (55 studies), showed the result of -0.02 (CI95%: -0.03 to 0.00; I2= 94.5%), and none of the covariates included in meta-analysis, intervention duration, methodological quality of the study and population age could explain the heterogeneity observed. Subgroup analysis showed a reduced effect in the short intervention duration stratum (up to four months), with an estimate of -0.04 (CI95%: -0.06 to -0.03; I2= 96.6%), and in the age group of 6-10 years old, with an estimate of -0.23 (CI95%: -0.27 to -0.19; I2= 97.9%). CONCLUSIONS: The school interventions that combined physical activity and nutrition education led to reduced body mass index, unlike the interventions that used these approaches separately. The positive effects are associated with studies with shorter periods of time between the initial and final evaluations and younger populations. The high heterogeneity observed jeopardizes the external validity of the results and suggests caution in generalizing these findings to other populations.

Page generated in 0.0745 seconds