• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 11
  • 3
  • Tagged with
  • 14
  • 14
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Aprender pela arte a arte de narrar: educação estética e artística na formação de contadores de histórias / Learning through art the narrating art: aesthetic and artistic education into the formation of story tellers.

Rocha, Vivian Munhoz 26 May 2010 (has links)
Ao defender a hipótese de que os conteúdos do ensino e aprendizagem da arte podem contribuir para a formação de contadores de histórias contemporâneos, a presente pesquisa focaliza o universo do contador de histórias tradicional e os possíveis modos como ele aprende sua arte no seu contexto cultural, para observar transformações que levam à situação atual da arte de contar histórias, que algumas vezes se caracteriza como espetáculo visando atender às necessidades do mercado cultural contemporâneo. O tema é investigado por meio da pesquisa qualitativa que se assemelha ao tipo participante e compreende análise bibliográfica, pesquisa de campo e relato de experiência. Foram realizadas entrevistas com contadores de histórias urbanos com o objetivo de investigar seus percursos de formação e modos de aprendizagem e feita observação em campo de contadores de histórias em atuação e de projetos de pesquisa e formação de narradores. O texto propõe que aprender a arte narrativa, por meio da experiência estética e da educação artística, implica potencializar a ação transformadora que ocorre quando se aprende arte com arte. A aprendizagem é compreendida como uma construção progressiva do contador de história, alimentada por situações de produção, leitura e reflexão sobre a arte narrativa de acordo com a Proposta Triangular de Ana Mae Barbosa. A educação artística e estética favorece o desenvolvimento de recursos necessários a serviço da arte da narração e a capacidade de incorporar elementos de outras linguagens artísticas, o que promove uma qualidade artística que possa ser verdadeiramente chamada de arte, a arte de contar histórias. / Defending the hypothesis that the contents of the teaching and the learning art can contribute to the formation of contemporary stories tellers, this research it focuses the universe of traditional stories tellers and the possible ways that they learn their art inside their cultural context, in order to observe transformations that take the current situation of the stories teller art, which it is sometimes characterized as an entertainment to attend the needs of the contemporary cultural market. The subject is investigated through the qualitative research and considers bibliographical analysis, field research and experience report. It was accomplished interviews with urban stories tellers with the objective of investigating their formation courses and ways of learning. Also, it was made field observation of stories tellers in action, research projects and narrators\' formation. The text proposes that learning the narrative art through the aesthetic experience and the artistic education it ends up enlarging the transforming action that happens when to learn art with art. The learning is understood as a progressive construction of the story teller, fed by situations of production, reading and reflection about the narrative art in agreement with the Triangular Proposal from Ana Mae Barbosa. The artistic and aesthetic education promotes the development of necessary resources to attend the narration art and the capacity of incorporating elements of other artistic languages, what promotes an artistic quality that can truly be called art; the art of telling stories.
2

Aprender pela arte a arte de narrar: educação estética e artística na formação de contadores de histórias / Learning through art the narrating art: aesthetic and artistic education into the formation of story tellers.

Vivian Munhoz Rocha 26 May 2010 (has links)
Ao defender a hipótese de que os conteúdos do ensino e aprendizagem da arte podem contribuir para a formação de contadores de histórias contemporâneos, a presente pesquisa focaliza o universo do contador de histórias tradicional e os possíveis modos como ele aprende sua arte no seu contexto cultural, para observar transformações que levam à situação atual da arte de contar histórias, que algumas vezes se caracteriza como espetáculo visando atender às necessidades do mercado cultural contemporâneo. O tema é investigado por meio da pesquisa qualitativa que se assemelha ao tipo participante e compreende análise bibliográfica, pesquisa de campo e relato de experiência. Foram realizadas entrevistas com contadores de histórias urbanos com o objetivo de investigar seus percursos de formação e modos de aprendizagem e feita observação em campo de contadores de histórias em atuação e de projetos de pesquisa e formação de narradores. O texto propõe que aprender a arte narrativa, por meio da experiência estética e da educação artística, implica potencializar a ação transformadora que ocorre quando se aprende arte com arte. A aprendizagem é compreendida como uma construção progressiva do contador de história, alimentada por situações de produção, leitura e reflexão sobre a arte narrativa de acordo com a Proposta Triangular de Ana Mae Barbosa. A educação artística e estética favorece o desenvolvimento de recursos necessários a serviço da arte da narração e a capacidade de incorporar elementos de outras linguagens artísticas, o que promove uma qualidade artística que possa ser verdadeiramente chamada de arte, a arte de contar histórias. / Defending the hypothesis that the contents of the teaching and the learning art can contribute to the formation of contemporary stories tellers, this research it focuses the universe of traditional stories tellers and the possible ways that they learn their art inside their cultural context, in order to observe transformations that take the current situation of the stories teller art, which it is sometimes characterized as an entertainment to attend the needs of the contemporary cultural market. The subject is investigated through the qualitative research and considers bibliographical analysis, field research and experience report. It was accomplished interviews with urban stories tellers with the objective of investigating their formation courses and ways of learning. Also, it was made field observation of stories tellers in action, research projects and narrators\' formation. The text proposes that learning the narrative art through the aesthetic experience and the artistic education it ends up enlarging the transforming action that happens when to learn art with art. The learning is understood as a progressive construction of the story teller, fed by situations of production, reading and reflection about the narrative art in agreement with the Triangular Proposal from Ana Mae Barbosa. The artistic and aesthetic education promotes the development of necessary resources to attend the narration art and the capacity of incorporating elements of other artistic languages, what promotes an artistic quality that can truly be called art; the art of telling stories.
3

Tecendo o sopro do narrador / -

Borges, Lígia de Moura 17 May 2017 (has links)
Este trabalho está centrado na Arte de Contar Histórias e o sopro do narrador, fundamento da vocalidade poética. Ao pensar nos diversos caminhos possíveis para a sua composição, foi aprofundada uma visão direcionada para o entrelaçamento das experiências subjetivas com a própria narrativa. Essa é uma vereda que tem como base a Palavra Viva, proveniente dos narradores tradicionais, onde é ressaltado o seu aspecto artesanal. Paralelos com a contemporaneidade foram cercados, assim como imagens e metáforas, dentre os quais se destacam a criança, o peregrino e o selvagem, que permeiam a reflexão sob ângulos diversos. Para abordá-los é sugerida a ideia de despreparo que se contrapõe a uma ideia de formação mais linear e acentua o chamado à experiência. / This work is centered on the Art of Storytelling and the breath of the narrator, the foundation of the poetic vocality. In thinking about the different possible paths for its composition, a vision was focused on the intertwining of subjective experiences with the narrative itself. This is a path based on the Living Word, from the traditional narrators, where their artisan aspect is emphasized. Parallels with contemporaneity have been surrounded, as well as images and metaphors, among which the child, the pilgrim and the savage stand out, which permeate the reflection under different angles. To address them is suggested the idea of unpreparedness that opposes a more linear idea of formation and accentuates the call to experience.
4

Ética e estética de survivance na literatura e nas artes visuais indígenas contemporâneas do Canadá

Westphalen, Flávia Carpes January 2013 (has links)
O objetivo desta tese é retornar a um corpus artístico produzido em um contexto histórico extremamente ativo nas artes indígenas canadenses. Depois de uma primeira onda de ativismo político nos anos 1970, incorporada no movimento Red Power e na literatura da chamada Native American Renaissance, o final do século XX constituiu-se em um novo contexto de mobilização. Em grande medida impulsionada pela proximidade do aniversário de 500 anos da chegada de Colombo às Américas, uma nova geração de escritores e artistas visuais indígenas se engajou em reexaminar a história que levou a tal contexto. A publicação de suas obras coincidiu com um momento de extrema popularidade de estudos acadêmicos póscoloniais, pós-estruturalistas e focados em cultura e, consequentemente, foi extensamente analisada dessas perspectivas. Especialmente desde o início do século XXI, passaram a ser publicadas obras críticas de intelectuais indigenas nacionalistas, que se opõem a noções como hibridação e identidades fragmentadas para afirmar a especificidade dos diversos povos e culturas indígenas. Além disso, esses autores dedicam-se a produzir uma obra crítica engajada em refletir a longa história das tradições intelectuais e narrativas indigena, evidenciando que estas não se iniciaram com a colonização, com as residential schools – internatos para educação de indígenas – ou com a Native American Renaissance. A fim de refletir sobre esse contexto, localizo e relaciono as obras de Tomson Highway – escritor Cree – e Jim Logan – artista plástico Métis – na longa história da narrativa indígena. No segundo capítulo, introduzo o conceito de survivance do escritor Anishinaabe Gerald Vizenor e proponho que tal conceito pode servir de centro para a definição de uma ética e estética indígenas refletidas nas narrativas. Contrasto o referido conceito com alguns termos de teorias ocidentais sobre sobrevivência – experiência, trauma, testemunho – e considero suas limitações para tratar de obras fundadas em outras visões de mundo. Assim, também, busco na especificidade da cultura Anishinaabe o esclarecimento de como a teoria literária de survivance pode ser aplicada às artes visuais e, assim, ampliar o próprio conceito de narrativa. No terceiro capítulo, apresento o debate corrente na crítica indígena e trato de examinar os motivos pelos quais Gerald Vizenor é criticado na crítica nacionalista e explico como seu fazer artístico e crítico pode, de fato, revelar uma identidade Anishinaabe profundamente nacionalista, fundada na tradição. Em seguida, aplico os fundamentos da crítica nacionalista para examinar o romance Kiss of the Fur Queen e pinturas de Jim Logan, a fim de propor interpretações fundadas nas tradições culturais indígenas que foram em grande medida obscurecidas pela aplicação do marco teórico ocidental. Em conclusão, reflito sobre a importância das histórias de Criação, que aparecem como traço em todo o corpus artístico e crítico e proponho que a survivance pode servir de centro para a compreensão dos parâmetros éticos e estéticos que guiam os seus autores. / The aim of this thesis is to revisit an artistic corpus produced in an extremely active historical context in Canadian First Nations Art. After a first wave of political activism in the 1970s, embodied in the Red Power movement and the so-called Native American Renaissance, the late twentieth century gave new momentum to social engagement. Largely driven by the imminence of the 500th anniversary of Columbus' arrival to the Americas, a new generation of First Nation writers and visual artists engaged in revisiting the history leading to that scenario. The publication of their works coincided with a time when postcolonial, poststructuralist and cultural academic studies enjoyed especial popularity. Consequently, they have been extensively analyzed from these perspectives. Especially in the 21st century, an increasing body of criticism by Native American nationalist intellectuals has been published, questioning the implications of notions such as hybridization and postmodern, fragmented identities to assert the specificity of various indigenous peoples and cultures. Furthermore, these authors produce critical work geared to stressing the long history of indigenous intellectual and narratives traditions. Thus, they show that history did not begin with colonization, residential schools, or the Native American Renaissance. In order to reconsider this context, I locate the works of Cree author Tomson Highway and Métis painter Jim Logan in the long history of indigenous narrative. In Chapter 2, I introduce Gerald Vizenor’s concept of survivance and propose it can center an understanding of the ethics and aesthetics in Native American narratives. I confront the concept with key terms in Western theories on survival – namely, experience, trauma, testimony – and ponder on their limitations to study works founded on different worldviews. Thus, I also rely on the specificity of Anishinaabe culture to bridge the application of the literary theory of survivance to the visual arts and ultimately expand the concept of narrative. In Chapter 3, I present the current debate in Native American criticism and examine the reasons why Gerald Vizenor has criticized by nationalist critics. I then seek to expose how his creative and critical works may indeed be reflective of a deeply nationalist Anishinaabe identity, grounded in tradition. Finally, I seek to apply the principles of nationalist criticism to study Tomson Highway’s Kiss of the Fur Queen and paintings by Jim Logan in order to propose interpretations stemming from Native American cultural traditions which have been largely obscured by the application of Western theoretical frameworks. In conclusion, I reflect upon the importance of Creation stories as they appear as traces in the creative and critical corpus of this thesis and propose survivance can center the understanding of the ethical and aesthetic parameters guiding the authors.
5

Ética e estética de survivance na literatura e nas artes visuais indígenas contemporâneas do Canadá

Westphalen, Flávia Carpes January 2013 (has links)
O objetivo desta tese é retornar a um corpus artístico produzido em um contexto histórico extremamente ativo nas artes indígenas canadenses. Depois de uma primeira onda de ativismo político nos anos 1970, incorporada no movimento Red Power e na literatura da chamada Native American Renaissance, o final do século XX constituiu-se em um novo contexto de mobilização. Em grande medida impulsionada pela proximidade do aniversário de 500 anos da chegada de Colombo às Américas, uma nova geração de escritores e artistas visuais indígenas se engajou em reexaminar a história que levou a tal contexto. A publicação de suas obras coincidiu com um momento de extrema popularidade de estudos acadêmicos póscoloniais, pós-estruturalistas e focados em cultura e, consequentemente, foi extensamente analisada dessas perspectivas. Especialmente desde o início do século XXI, passaram a ser publicadas obras críticas de intelectuais indigenas nacionalistas, que se opõem a noções como hibridação e identidades fragmentadas para afirmar a especificidade dos diversos povos e culturas indígenas. Além disso, esses autores dedicam-se a produzir uma obra crítica engajada em refletir a longa história das tradições intelectuais e narrativas indigena, evidenciando que estas não se iniciaram com a colonização, com as residential schools – internatos para educação de indígenas – ou com a Native American Renaissance. A fim de refletir sobre esse contexto, localizo e relaciono as obras de Tomson Highway – escritor Cree – e Jim Logan – artista plástico Métis – na longa história da narrativa indígena. No segundo capítulo, introduzo o conceito de survivance do escritor Anishinaabe Gerald Vizenor e proponho que tal conceito pode servir de centro para a definição de uma ética e estética indígenas refletidas nas narrativas. Contrasto o referido conceito com alguns termos de teorias ocidentais sobre sobrevivência – experiência, trauma, testemunho – e considero suas limitações para tratar de obras fundadas em outras visões de mundo. Assim, também, busco na especificidade da cultura Anishinaabe o esclarecimento de como a teoria literária de survivance pode ser aplicada às artes visuais e, assim, ampliar o próprio conceito de narrativa. No terceiro capítulo, apresento o debate corrente na crítica indígena e trato de examinar os motivos pelos quais Gerald Vizenor é criticado na crítica nacionalista e explico como seu fazer artístico e crítico pode, de fato, revelar uma identidade Anishinaabe profundamente nacionalista, fundada na tradição. Em seguida, aplico os fundamentos da crítica nacionalista para examinar o romance Kiss of the Fur Queen e pinturas de Jim Logan, a fim de propor interpretações fundadas nas tradições culturais indígenas que foram em grande medida obscurecidas pela aplicação do marco teórico ocidental. Em conclusão, reflito sobre a importância das histórias de Criação, que aparecem como traço em todo o corpus artístico e crítico e proponho que a survivance pode servir de centro para a compreensão dos parâmetros éticos e estéticos que guiam os seus autores. / The aim of this thesis is to revisit an artistic corpus produced in an extremely active historical context in Canadian First Nations Art. After a first wave of political activism in the 1970s, embodied in the Red Power movement and the so-called Native American Renaissance, the late twentieth century gave new momentum to social engagement. Largely driven by the imminence of the 500th anniversary of Columbus' arrival to the Americas, a new generation of First Nation writers and visual artists engaged in revisiting the history leading to that scenario. The publication of their works coincided with a time when postcolonial, poststructuralist and cultural academic studies enjoyed especial popularity. Consequently, they have been extensively analyzed from these perspectives. Especially in the 21st century, an increasing body of criticism by Native American nationalist intellectuals has been published, questioning the implications of notions such as hybridization and postmodern, fragmented identities to assert the specificity of various indigenous peoples and cultures. Furthermore, these authors produce critical work geared to stressing the long history of indigenous intellectual and narratives traditions. Thus, they show that history did not begin with colonization, residential schools, or the Native American Renaissance. In order to reconsider this context, I locate the works of Cree author Tomson Highway and Métis painter Jim Logan in the long history of indigenous narrative. In Chapter 2, I introduce Gerald Vizenor’s concept of survivance and propose it can center an understanding of the ethics and aesthetics in Native American narratives. I confront the concept with key terms in Western theories on survival – namely, experience, trauma, testimony – and ponder on their limitations to study works founded on different worldviews. Thus, I also rely on the specificity of Anishinaabe culture to bridge the application of the literary theory of survivance to the visual arts and ultimately expand the concept of narrative. In Chapter 3, I present the current debate in Native American criticism and examine the reasons why Gerald Vizenor has criticized by nationalist critics. I then seek to expose how his creative and critical works may indeed be reflective of a deeply nationalist Anishinaabe identity, grounded in tradition. Finally, I seek to apply the principles of nationalist criticism to study Tomson Highway’s Kiss of the Fur Queen and paintings by Jim Logan in order to propose interpretations stemming from Native American cultural traditions which have been largely obscured by the application of Western theoretical frameworks. In conclusion, I reflect upon the importance of Creation stories as they appear as traces in the creative and critical corpus of this thesis and propose survivance can center the understanding of the ethical and aesthetic parameters guiding the authors.
6

Ética e estética de survivance na literatura e nas artes visuais indígenas contemporâneas do Canadá

Westphalen, Flávia Carpes January 2013 (has links)
O objetivo desta tese é retornar a um corpus artístico produzido em um contexto histórico extremamente ativo nas artes indígenas canadenses. Depois de uma primeira onda de ativismo político nos anos 1970, incorporada no movimento Red Power e na literatura da chamada Native American Renaissance, o final do século XX constituiu-se em um novo contexto de mobilização. Em grande medida impulsionada pela proximidade do aniversário de 500 anos da chegada de Colombo às Américas, uma nova geração de escritores e artistas visuais indígenas se engajou em reexaminar a história que levou a tal contexto. A publicação de suas obras coincidiu com um momento de extrema popularidade de estudos acadêmicos póscoloniais, pós-estruturalistas e focados em cultura e, consequentemente, foi extensamente analisada dessas perspectivas. Especialmente desde o início do século XXI, passaram a ser publicadas obras críticas de intelectuais indigenas nacionalistas, que se opõem a noções como hibridação e identidades fragmentadas para afirmar a especificidade dos diversos povos e culturas indígenas. Além disso, esses autores dedicam-se a produzir uma obra crítica engajada em refletir a longa história das tradições intelectuais e narrativas indigena, evidenciando que estas não se iniciaram com a colonização, com as residential schools – internatos para educação de indígenas – ou com a Native American Renaissance. A fim de refletir sobre esse contexto, localizo e relaciono as obras de Tomson Highway – escritor Cree – e Jim Logan – artista plástico Métis – na longa história da narrativa indígena. No segundo capítulo, introduzo o conceito de survivance do escritor Anishinaabe Gerald Vizenor e proponho que tal conceito pode servir de centro para a definição de uma ética e estética indígenas refletidas nas narrativas. Contrasto o referido conceito com alguns termos de teorias ocidentais sobre sobrevivência – experiência, trauma, testemunho – e considero suas limitações para tratar de obras fundadas em outras visões de mundo. Assim, também, busco na especificidade da cultura Anishinaabe o esclarecimento de como a teoria literária de survivance pode ser aplicada às artes visuais e, assim, ampliar o próprio conceito de narrativa. No terceiro capítulo, apresento o debate corrente na crítica indígena e trato de examinar os motivos pelos quais Gerald Vizenor é criticado na crítica nacionalista e explico como seu fazer artístico e crítico pode, de fato, revelar uma identidade Anishinaabe profundamente nacionalista, fundada na tradição. Em seguida, aplico os fundamentos da crítica nacionalista para examinar o romance Kiss of the Fur Queen e pinturas de Jim Logan, a fim de propor interpretações fundadas nas tradições culturais indígenas que foram em grande medida obscurecidas pela aplicação do marco teórico ocidental. Em conclusão, reflito sobre a importância das histórias de Criação, que aparecem como traço em todo o corpus artístico e crítico e proponho que a survivance pode servir de centro para a compreensão dos parâmetros éticos e estéticos que guiam os seus autores. / The aim of this thesis is to revisit an artistic corpus produced in an extremely active historical context in Canadian First Nations Art. After a first wave of political activism in the 1970s, embodied in the Red Power movement and the so-called Native American Renaissance, the late twentieth century gave new momentum to social engagement. Largely driven by the imminence of the 500th anniversary of Columbus' arrival to the Americas, a new generation of First Nation writers and visual artists engaged in revisiting the history leading to that scenario. The publication of their works coincided with a time when postcolonial, poststructuralist and cultural academic studies enjoyed especial popularity. Consequently, they have been extensively analyzed from these perspectives. Especially in the 21st century, an increasing body of criticism by Native American nationalist intellectuals has been published, questioning the implications of notions such as hybridization and postmodern, fragmented identities to assert the specificity of various indigenous peoples and cultures. Furthermore, these authors produce critical work geared to stressing the long history of indigenous intellectual and narratives traditions. Thus, they show that history did not begin with colonization, residential schools, or the Native American Renaissance. In order to reconsider this context, I locate the works of Cree author Tomson Highway and Métis painter Jim Logan in the long history of indigenous narrative. In Chapter 2, I introduce Gerald Vizenor’s concept of survivance and propose it can center an understanding of the ethics and aesthetics in Native American narratives. I confront the concept with key terms in Western theories on survival – namely, experience, trauma, testimony – and ponder on their limitations to study works founded on different worldviews. Thus, I also rely on the specificity of Anishinaabe culture to bridge the application of the literary theory of survivance to the visual arts and ultimately expand the concept of narrative. In Chapter 3, I present the current debate in Native American criticism and examine the reasons why Gerald Vizenor has criticized by nationalist critics. I then seek to expose how his creative and critical works may indeed be reflective of a deeply nationalist Anishinaabe identity, grounded in tradition. Finally, I seek to apply the principles of nationalist criticism to study Tomson Highway’s Kiss of the Fur Queen and paintings by Jim Logan in order to propose interpretations stemming from Native American cultural traditions which have been largely obscured by the application of Western theoretical frameworks. In conclusion, I reflect upon the importance of Creation stories as they appear as traces in the creative and critical corpus of this thesis and propose survivance can center the understanding of the ethical and aesthetic parameters guiding the authors.
7

Tecendo o sopro do narrador / -

Lígia de Moura Borges 17 May 2017 (has links)
Este trabalho está centrado na Arte de Contar Histórias e o sopro do narrador, fundamento da vocalidade poética. Ao pensar nos diversos caminhos possíveis para a sua composição, foi aprofundada uma visão direcionada para o entrelaçamento das experiências subjetivas com a própria narrativa. Essa é uma vereda que tem como base a Palavra Viva, proveniente dos narradores tradicionais, onde é ressaltado o seu aspecto artesanal. Paralelos com a contemporaneidade foram cercados, assim como imagens e metáforas, dentre os quais se destacam a criança, o peregrino e o selvagem, que permeiam a reflexão sob ângulos diversos. Para abordá-los é sugerida a ideia de despreparo que se contrapõe a uma ideia de formação mais linear e acentua o chamado à experiência. / This work is centered on the Art of Storytelling and the breath of the narrator, the foundation of the poetic vocality. In thinking about the different possible paths for its composition, a vision was focused on the intertwining of subjective experiences with the narrative itself. This is a path based on the Living Word, from the traditional narrators, where their artisan aspect is emphasized. Parallels with contemporaneity have been surrounded, as well as images and metaphors, among which the child, the pilgrim and the savage stand out, which permeate the reflection under different angles. To address them is suggested the idea of unpreparedness that opposes a more linear idea of formation and accentuates the call to experience.
8

O rio atravessa o deserto: considerações sobre o conto tradicional e a aprendizagem na Escola de Arte Granada

Grillo, Julia Goldman de Queiroz 10 October 2012 (has links)
Este trabalho é uma reflexão acerca da arte-educação e das histórias de tradição oral em suas relações com os conceitos de experiência e aprendizagem. O ponto de partida é a experiência da Escola de Arte Granada, localizada no interior do estado do Rio de Janeiro, na qual o trabalho é realizado a partir da integração de diversas linguagens artísticas com a arte de contar histórias. As questões trazidas pelos autores que tratam da arte-educação propiciam uma reflexão sobre o que compreendemos pelas duas palavras que compõem o termo \'arte-educação\'. A observação da Escola Granada, a partir de entrevistas com as educadoras da escola, revela o uso dos contos de tradição oral como material educativo que continua sempre atual e pode ser usado pelo ser humano em seu processo de desenvolvimento. A reflexão sobre os contos conduz ao estudo da tradição oral e ao conceito de educação na cultura tradicional. Tal concepção é relacionada a certas propostas visionárias sobre as mudanças necessárias na educação para o século XXI. / This work is a reflection about art-education and stories from the oral tradition, in their connection to the concepts of experience and learning. The starting point is the experience of Escola de Arte Granada, located in the countryside of Rio de Janeiro, where the work is developed starting from the integration of various artistic languages with the art of storytelling. The questions brought about by the authors who consider arteducation provide us with a reflection about what we understand by the two words that compose the term \'art-education\'. The observation of Escola Granada, arising from the interviews with the school\'s educators, reveals the usage of traditional tales as an educative material, which is always up-to-date and can be used by the human being in the process of development. The reflection about these tales leads us to the study of oral tradition and the concept of education in traditional cultures. This conception is related to certain visionary proposals regarding the necessary changes for 21st century education.
9

A Menina, o Cavalo e a Chuva: A arte de contar histórias e a cibercultura / -

Ceschi, Cristiana Souza 18 November 2014 (has links)
Este trabalho é uma reflexão acerca da Arte de Contar Histórias como uma importante ferramenta artística e educativa na formação do ser humano de todas as épocas, vista especialmente em suas relações com as questões trazidas pelo universo contemporâneo da cibercultura. Ao problematizar e dialogar com a emergência e complexidade desse universo, a função social do contador de histórias, sua arte e seu papel formador encontram visões divergentes, antagônicas e polêmicas trazendo assim discussões pertinentes para seu lugar e importância na vida atual. O que é importante saber para contar histórias no mundo de hoje? Qual a relevância da arte de contar histórias em um mundo mediado por telas? Qual o impacto da cibercultura no universo do contador de histórias e o impacto do trabalho do contador de histórias na Era Digital? Tais questões foram discutidas partindo de imagens significativas que serviram de metáforas para o aprofundamento dos problemas bem como do depoimento de contadores e ouvintes de histórias, teóricos da comunicação, antropólogos, filósofos, poetas e educadores. / This work is a reflection about the Art of Storytelling as a major artistic and educational tool in the educational process of human beings of all ages, especially seen in its relations with the questions raised by the contemporary universe of cyberculture. When discussing and questioning the emergence and complexity of this universe, the social role of storyteller, his art and his educational role, we came across different, antagonistic and controversial sights bringing relevant discussions to his place and importance in the present life. What is important to know in order to tell stories in today\'s world? What is the relevance of storytelling in a world mediated by screens? What is the impact of cyberculture in the storytelling universe and the impact of the storyteller\'s work in the Digital Age? Such issues were discussed starting from meaningful images that served as metaphors for the deepening of the problems as well as the testimony of storytellers and listeners, communication theorists, anthropologists, philosophers, poets and educators
10

Weaving life stories : healing selves in native american autobiographical narratives

Oliveira, Marta Ramos January 2009 (has links)
No presente trabalho faz-se uma reflexão sobre as narrativas de vida indígenas a partir da hipótese de que, em contraposição ao modelo canônico ocidental, elas apresentam uma concepção de self marcada por uma posicionalidade social diversa tanto a nível de experiência histórica quanto da visão epistemológica e ontológica. Meu objetivo é mostrar como os escritores indígenas se apropriam de um modelo ocidental que, na sua configuração canônica, servia para sustentar narrativas de individuação e o utilizam para curar feridas históricas resultantes da violência do processo colonizatório e suas conseqüências e, com isso, criar possibilidades de sobrevivência coletivas. Com esse propósito, faço uma breve revisão de dois momentos fundamentais do desenvolvimento do gênero no ocidente que, num primeiro momento, confundem a história da autobiografia com a confissão cristã e, num momento posterior, com o processo de individuação. Numa perspectiva mais contemporânea, discute-se a impossibilidade lingüística de se falar do eu sem se deparar com uma série de descontinuidades e becos sem saída que parecem impor uma fragmentação total do eu, a ponto de se pensar ser impossível dizer o dêitico "eu." A esta visão canônica da história do gênero, contraponho as narrativas indígenas que se valem das histórias de vida como forma de buscar as experiências que lhes dão sustentação tanto como forma de reavaliação do vivido quanto como abertura para novas possibilidades no futuro. Num segundo momento, reviso a noção de tempo ocidental mostrando como, apesar da concomitância de várias cronosofias que definem o tempo como cíclico, linear ou a-direcional, nossas sociedades se estruturam a partir do modelo de progresso, que fundamenta o binômio modernidade/colonialidade. Em outras palavras, a visão linear do tempo aliado ao processo histórico de subjugação dos povos e conquista de territórios, estabeleceu um modelo que se auto-define como inovador, ou de ponta, relegando todas as outras formas de organização humanas a estágios mais atrasados do mesmo processo. Baseando-me no paradigma de co-existência, discuto outras visões epistemológicas, contrapondo esta visão do tempo linear e progressivo à forma como os indígenas concebem o espaço como catalisador das histórias que sustentam as relações indígenas com o Outro. Importante ressaltar que a noção de Outro usada aqui abrange tudo aquilo que está em relação com o eu, incluindo, além dos seres humanos, animais, plantas, rios, a terra, o sol, e mesmo entidades não físicas. Finalmente, analiso em Storyteller de Leslie Marmon como os escritos de vida indígena manifestam este modo de ser e seu potencial curativo. / In this dissertation, I reflect upon Native American life stories building on the hypothesis that, in opposition to Western canonical autobiographies, they present a different conception of self derived from a social positionality marked by different historical experiences and different epistemological and ontological views. My aim is to show how indigenous writers have appropriated a Western model which, in its canonical configuration, was used to sustain narratives of individuation and how they use it to heal historical wounds resulting from the violent colonization process and its consequences so as to envision collective survival. To do that, I briefly revise two foundational moments in the Western development of the genre which, in a first moment, mingle the history of autobiography with Christian confession and then with the process of individuation. From a contemporary perspective, much has been discussed about the linguistic impossibility of saying "I" without bumping into a series of discontinuities and dead ends, which seems to impose the total fragmentation of self to the point where it may seem impossible to utter the deictic pronoun "I" I contrast this canonical history of the genre with indigenous narratives which use life stories to rescue experiences to sustain themselves both as a reevaluation of the past and as an opening to future possibilities. In a second moment, I revise the Western conception of time showing how, despite the fact that several chronosophies that define time as linear, cyclical or non-directional coexist, our societies are structured on the idea of progress, which sustains the binomial modernity/coloniality. In other words, the linear view of time allied to a historical process of subjugation of peoples and territorial conquest has established a model that defines itself as innovative, or state of the art, classifying all other human forms of organization as primitive stages of the same process. Using the paradigm of co-existence, I present other epistemological views, contrasting this linear and progressive time to the ways Native Americans discuss space as a catalyst of the stories that sustain indigenous relationships to the Other. It is important to emphasize that the concept of Other used here encompasses everything which is in relation with the self, including besides other human beings animals, plants, rivers, the land, the sun, and nonphysical entities. Finally, I analyze how indigenous life writing manifests this way of being and its healing potential in Leslie Marmon Silko's Storyteller.

Page generated in 0.0861 seconds