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Caracterização fenotípica da população de células T reguladoras em sangue de cordão umbilical de recém-nascidos a termo e pré-termo / Phenotypic characterization of the population of regulatory T cells in umbilical cord blood from term and preterm newborns

Guimarães, Camila Rennó 16 November 2015 (has links)
A predisposição de recém-nascidos às doenças infecciosas é atribuída, em parte, a falta da memória imunológica pré-existente. Em recém-nascidos pré-termo, é presumido que o sistema imune seja menos desenvolvido ao nascimento, mas pouco se sabe sobre o tamanho e as características das subpopulações de linfócitos. Células T reguladoras (Treg) possuem papel crucial no controle do desenvolvimento de um sistema imune saudável incluindo a manutenção da autotolerância e, sua ausência, é responsável pela gama de manifestações inflamatórias e autoimunes observadas em pacientes com IPEX (Immunodeficiency, Poliendocrinopathy and Enteropathy X-linked Syndrome). Essas células são fenotipicamente caracterizadas pela presença do fator de transcrição Foxp3 (forkhead box P3) e pela alta expressão da cadeia ? do receptor de IL-2 (CD25), já que esta citocina é essencial para a geração, manutenção e funcionamento das células Treg. Pouco se sabe sobre a frequência destas células em recém-nascidos, particularmente em recém-nascidos muito prematuros ou moderados e recém-nascidos prematuros tardios, estudados como grupos separados. Resultados preliminares do nosso grupo revelaram uma maior capacidade dos recém-nascidos de produzir resposta pró-inflamatória em comparação aos adultos, a qual foi ainda mais acentuada pela diminuição da produção de IL-10, o que sugere uma função reguladora reduzida. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi caracterizar fenotipicamente e quantificar a população de células Treg, por meio de citometria de fluxo, em sangue de cordão umbilical de 15 recém-nascidos pré-termo nascidos entre 30-336/7 semanas de gestação (Grupo 1), 19 recém-nascidos pré-termo nascidos entre 34-366/7 semanas de gestação (Grupo 2) e 20 recém-nascidos a termo nascidos entre 37-41 semanas de gestação (Grupo 3), todos clinicamente saudáveis e com peso adequado para a idade gestacional, em comparação com 26 adultos saudáveis. Os resultados demonstraram que existe uma correlação inversa entre a frequência de Treg e a idade gestacional, com frequências significativamente maiores de células Treg CD4+CD25hiCD127loFoxp3+ no Grupo 1 quando comparado aos Grupos 2 e 3 e no Grupo 2 comparado ao Grupo 3, assim como frequências e números de Treg mais elevados em todos os recém-nascidos comparados aos adultos. Todos os recém-nascidos exibiram maior frequência de células Treg com fenótipo naïve comparados aos adultos. A expressão de CTLA-4 nas células Treg naïve foi reduzida nos dois grupos de pré-termo comparados aos grupos de recém-nascidos a termo e adultos, assim como nas células Treg de memória do Grupo 1 comparado aos demais grupos. As frequências de Tregs alfa4beta7+ e alfa4beta1+ foram maiores em ambos os grupos de pré-termo, mas significativamente diferentes somente no Grupo 1, quando comparado aos recém-nascidos a termo e adultos. Em conclusão, foram observadas altas frequências de células Treg em recém-nascidos pré-termo e a termo, e essas frequências mostraram correlação inversa com a idade gestacional. Essas células exibiram um perfil naïve quando comparadas às dos adultos, com alta expressão de CD45RA e alfa4beta7+ e menor expressão de CTLA-4, sugerindo uma menor função, particularmente em recém-nascidos muito prematuros / The predisposition of newborn infants to infectious diseases is attributed, in part, to the lack of pre-existing immunological memory. In preterm newborns, it is assumed that the immune system is less developed at birth, but little is known about the size and characteristics of lymphocyte subpopulations. Regulatory T cells (Tregs) have a crucial role in controlling the development of a healthy immune system including the maintenance of self-tolerance and, their absence, is responsible for the range of inflammatory and autoimmune manifestations observed in patients with IPEX (Immunodysregulation Polyendocrinopathy Enteropathy X-linked Syndrome). These cells are phenotypically characterized by the presence of the transcription factor Foxp3 (forkhead box P3) and by the high expression of the ? chain of the IL-2 receptor (CD25), as this cytokine is essential for the generation, maintenance and function of Treg cells. Little is known about the frequency of these cells in neonates, particularly in very and moderate preterm newborns and late preterm newborns studied as separate groups. Preliminary results from our group revealed greater ability of newborns to produce proinflammatory response compared to adults, which was further accentuated by the decreased production of IL-10, which suggests a reduced regulatory function. Thus, the aim of this study was to phenotypically characterize and quantify the population of Treg cells, by flow cytometry, in the cord blood of 15 preterm newborns born at 30-336/7 gestation weeks (Group 1), 19 preterm newborns born at 34-366/7 gestation weeks (Group 2) and 20 term newborns born at 37-41 gestation weeks (Group 3), all clinically healthy and adequate-for-gestational-age, compared to 26 healthy adults. The results demonstrated that there is an inverse correlation of the Treg frequency and gestational age, with significantly higher frequencies of CD4+CD25hiCD127loFoxp3+ Treg cells in Group 1 compared to Groups 2 and 3 and in Group 2 compared to Group 3, as well as significantly higher Treg frequencies and numbers in all the neonates compared to the adults. All of the newborns exhibited increased Treg frequencies with a naive phenotype compared to the adults. CTLA-4 expression in the naive Tregs was decreased in both preterm groups compared with those from term newborns and adults, as well as in the memory Treg cells from Group 1 compared with the other groups. The frequencies of alfa4beta7+ and alfa4beta1+ Tregs were higher in both preterm groups, but significantly different only in Group 1, when compared with those from the term newborns and the adults. In conclusion, high frequencies of Tregs were observed in term and preterm newborns, and these frequencies showed an inverse correlation with gestational age. These cells exhibited a naive profile when compared with adults, with high expression of CD45RA and alfa4beta7+ and lower expression of CTLA-4, implying a decreased function, particularly in very preterm newborns
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Prevalência de alterações auditivas em recém-nascidos em hospital escola / Prevalence of hearing impairment in newborns in the hospital school

GUIMARÃES, Valeriana de Castro 14 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:25:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Valeriana de Castro Guimaraes.pdf: 2182195 bytes, checksum: 51ac395436593c4c94ba2ff79162fd9f (MD5) Previous issue date: 2011-04-14 / Thesis presented in the form of scientific article and with the demonstration of three articles. In the first manuscript, published to the journal Ciência & Saúde Coletiva, Vol. 15, number 2, 2010, pages 559 to 562, entitled Hearing evaluation in newborn and its ethical implications, a bibliographic review of articles published in national magazines in Brazil were realized and had as purpose to examine the literature production that investigates the use of otoacoustic emissions test performed in newborns in hospitals, emphasizing the adoption of that article to the of Research Ethics Committee.The second accept to the journal Distúrbios da Comunicação PUC-SP has as title Maternal feelings and expectations concerning the result of the Neonatal hearing screening. It is a descriptive study on qualitative approach, and it had as objective investigate the maternal feelings and expectations expressed by the newborn mothers concerning the result of the Neonatal hearing screening. The data had been collected by means of individual interview with the newborn mothers and the following parameters had been analyzed: suspicion on the hearing of the son, knowledge about the deafness and expectations about the result. The third article, object of this thesis, submitted to the journal Ciência & Saúde Coletiva entitled as Prevalence of auditory changes in newborns in a teaching hospital, had as purpose estimate the prevalence of auditory changes in newborns in a teaching hospital. Prospective cross-sectional study that evaluated 226 newborns, born in a public hospital, and they had hearing screening after discharge from May, 2008 to May, 2009. The prevalence of auditory changes in this population was 0,9%. The current study offers relevant epidemiological data, providing preliminary results for future deployment and development of a neonatal hearing screening program. Considering the importance that demands the moment, the family deserves special attention of the health professionals involved in the process, before a deafness diagnosis. / Tese apresentada na modalidade artigo científico com a demonstração de três artigos. No primeiro manuscrito, publicado na Revista Ciência & Saúde Coletiva, Vol. 15, Núm. 2 de 2010, pp. 559 a 562, intitulado Avaliação auditiva no recém-nascido e suas implicações éticas realizou-se uma revisão bibliográfica de artigos nacionais publicados em revistas brasileiras, e teve por finalidade examinar a produção bibliográfica que investigou o uso do teste das emissões otoacústicas em recém-nascidos realizado em hospitais, dando ênfase à aprovação do referido artigo junto ao Comitê de Ética em Pesquisa. O segundo aceito pela Revista Distúrbios da Comunicação PUC-SP tem como título Sentimentos e expectativas maternos em relação ao resultado da triagem auditiva neonatal. Trata-se de estudo descritivo em abordagem qualitativa, com objetivo de descrever os sentimentos e expectativas expressas pelas mães de recém-nascidos em relação ao resultado da triagem auditiva neonatal. Os dados foram obtidos por meio de entrevista individual com as mães dos recém-nascidos, sendo analisados os seguintes parâmetros: dúvidas sobre a audição do filho, conhecimento sobre a surdez, e expectativas frente ao resultado do teste. O terceiro artigo, objeto desta tese, submetido à Revista Ciência & Saúde Coletiva intitulado Prevalência de alterações auditivas em recém-nascidos em hospital escola teve por objetivo estimar a prevalência de alterações auditivas em recém-nascidos em um hospital escola. Estudo transversal prospectivo que avaliou 226 recém-nascidos, nascidos em um hospital público, entre maio de 2008 a maio de 2009. A prevalência de alterações auditivas na população estudada foi de 0,9%. O estudo oferece dados epidemiológicos relevantes, fornecendo resultados preliminares para futura implantação e desenvolvimento de um programa de triagem auditiva neonatal. Considerando a importância que exige o momento, a família merece atenção especial dos profissionais de saúde envolvidos no processo, diante do diagnóstico de surdez.
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Caracterização fenotípica da população de células T reguladoras em sangue de cordão umbilical de recém-nascidos a termo e pré-termo / Phenotypic characterization of the population of regulatory T cells in umbilical cord blood from term and preterm newborns

Camila Rennó Guimarães 16 November 2015 (has links)
A predisposição de recém-nascidos às doenças infecciosas é atribuída, em parte, a falta da memória imunológica pré-existente. Em recém-nascidos pré-termo, é presumido que o sistema imune seja menos desenvolvido ao nascimento, mas pouco se sabe sobre o tamanho e as características das subpopulações de linfócitos. Células T reguladoras (Treg) possuem papel crucial no controle do desenvolvimento de um sistema imune saudável incluindo a manutenção da autotolerância e, sua ausência, é responsável pela gama de manifestações inflamatórias e autoimunes observadas em pacientes com IPEX (Immunodeficiency, Poliendocrinopathy and Enteropathy X-linked Syndrome). Essas células são fenotipicamente caracterizadas pela presença do fator de transcrição Foxp3 (forkhead box P3) e pela alta expressão da cadeia ? do receptor de IL-2 (CD25), já que esta citocina é essencial para a geração, manutenção e funcionamento das células Treg. Pouco se sabe sobre a frequência destas células em recém-nascidos, particularmente em recém-nascidos muito prematuros ou moderados e recém-nascidos prematuros tardios, estudados como grupos separados. Resultados preliminares do nosso grupo revelaram uma maior capacidade dos recém-nascidos de produzir resposta pró-inflamatória em comparação aos adultos, a qual foi ainda mais acentuada pela diminuição da produção de IL-10, o que sugere uma função reguladora reduzida. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi caracterizar fenotipicamente e quantificar a população de células Treg, por meio de citometria de fluxo, em sangue de cordão umbilical de 15 recém-nascidos pré-termo nascidos entre 30-336/7 semanas de gestação (Grupo 1), 19 recém-nascidos pré-termo nascidos entre 34-366/7 semanas de gestação (Grupo 2) e 20 recém-nascidos a termo nascidos entre 37-41 semanas de gestação (Grupo 3), todos clinicamente saudáveis e com peso adequado para a idade gestacional, em comparação com 26 adultos saudáveis. Os resultados demonstraram que existe uma correlação inversa entre a frequência de Treg e a idade gestacional, com frequências significativamente maiores de células Treg CD4+CD25hiCD127loFoxp3+ no Grupo 1 quando comparado aos Grupos 2 e 3 e no Grupo 2 comparado ao Grupo 3, assim como frequências e números de Treg mais elevados em todos os recém-nascidos comparados aos adultos. Todos os recém-nascidos exibiram maior frequência de células Treg com fenótipo naïve comparados aos adultos. A expressão de CTLA-4 nas células Treg naïve foi reduzida nos dois grupos de pré-termo comparados aos grupos de recém-nascidos a termo e adultos, assim como nas células Treg de memória do Grupo 1 comparado aos demais grupos. As frequências de Tregs alfa4beta7+ e alfa4beta1+ foram maiores em ambos os grupos de pré-termo, mas significativamente diferentes somente no Grupo 1, quando comparado aos recém-nascidos a termo e adultos. Em conclusão, foram observadas altas frequências de células Treg em recém-nascidos pré-termo e a termo, e essas frequências mostraram correlação inversa com a idade gestacional. Essas células exibiram um perfil naïve quando comparadas às dos adultos, com alta expressão de CD45RA e alfa4beta7+ e menor expressão de CTLA-4, sugerindo uma menor função, particularmente em recém-nascidos muito prematuros / The predisposition of newborn infants to infectious diseases is attributed, in part, to the lack of pre-existing immunological memory. In preterm newborns, it is assumed that the immune system is less developed at birth, but little is known about the size and characteristics of lymphocyte subpopulations. Regulatory T cells (Tregs) have a crucial role in controlling the development of a healthy immune system including the maintenance of self-tolerance and, their absence, is responsible for the range of inflammatory and autoimmune manifestations observed in patients with IPEX (Immunodysregulation Polyendocrinopathy Enteropathy X-linked Syndrome). These cells are phenotypically characterized by the presence of the transcription factor Foxp3 (forkhead box P3) and by the high expression of the ? chain of the IL-2 receptor (CD25), as this cytokine is essential for the generation, maintenance and function of Treg cells. Little is known about the frequency of these cells in neonates, particularly in very and moderate preterm newborns and late preterm newborns studied as separate groups. Preliminary results from our group revealed greater ability of newborns to produce proinflammatory response compared to adults, which was further accentuated by the decreased production of IL-10, which suggests a reduced regulatory function. Thus, the aim of this study was to phenotypically characterize and quantify the population of Treg cells, by flow cytometry, in the cord blood of 15 preterm newborns born at 30-336/7 gestation weeks (Group 1), 19 preterm newborns born at 34-366/7 gestation weeks (Group 2) and 20 term newborns born at 37-41 gestation weeks (Group 3), all clinically healthy and adequate-for-gestational-age, compared to 26 healthy adults. The results demonstrated that there is an inverse correlation of the Treg frequency and gestational age, with significantly higher frequencies of CD4+CD25hiCD127loFoxp3+ Treg cells in Group 1 compared to Groups 2 and 3 and in Group 2 compared to Group 3, as well as significantly higher Treg frequencies and numbers in all the neonates compared to the adults. All of the newborns exhibited increased Treg frequencies with a naive phenotype compared to the adults. CTLA-4 expression in the naive Tregs was decreased in both preterm groups compared with those from term newborns and adults, as well as in the memory Treg cells from Group 1 compared with the other groups. The frequencies of alfa4beta7+ and alfa4beta1+ Tregs were higher in both preterm groups, but significantly different only in Group 1, when compared with those from the term newborns and the adults. In conclusion, high frequencies of Tregs were observed in term and preterm newborns, and these frequencies showed an inverse correlation with gestational age. These cells exhibited a naive profile when compared with adults, with high expression of CD45RA and alfa4beta7+ and lower expression of CTLA-4, implying a decreased function, particularly in very preterm newborns
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Fatores associados ao nascimento de pequenos para a idade gestacional em adolescentes com idade menor ou igual a 15 anos

Alves, Maria Francisca Alves January 2014 (has links)
Introdução: A gravidez na adolescência é considerada um problema de saúde pública pela alta prevalência e morbimortalidade para a mãe e filho, principalmente em adolescentes mais jovens. Objetivo: Analisar a associação entre os fatores para neonatos pequenos para a idade gestacional. Metodologia: Estudo transversal com uma amostra de 364 puérperas adolescentes com idade menor ou igual a 15 anos, que tiveram parto na maternidade do Hospital da Santa Casa de Misericórdia do Pará (Brasil) entre Fevereiro de 2012 a Março de 2013. As adolescentes foram divididas em dois grupos: grupo com neonato pequeno para a idade gestacional (PIG) e grupo com não pequeno para a idade gestacional (NPIG). Foram coletados dados sócio-demográficos, clínicos, de assistencia ao pré-natal, do parto, do puerpério e aferidas medidas antropométricas (prega triciptal e circunferência do braço). Utilizou-se o teste t-Student para comparação das variáveis contínuas entre amostras independentes e o teste do X2 para comparação de variáveis categóricas. Regressão de Poisson foi realizada para controle de fatores de confusão (análise multivariada). Resultados: No período de estudo, 8.153 mulheres tiveram partos naquela maternidade e dessas 487 (5,97%) eram adolescentes ≤15 anos, sendo 364 incluídas no estudo. A proporção de RN PIGs foi de 34,61%. O grupo de RNs PIG realizou menor número de consultas pré-natais (p=0,037), maior prevalência de estado nutricional classificado como “muito baixo peso” (p<0,001) e maior prevalência de parto vaginal (p=0,023) diferindo significativamente do grupo NPIG. O estado nutricional e parto normal permaneceram significativos mesmo após ajuste de fatores de confusão. O risco de prevalência para nascimento de RN PIG foi 30% maior no grupo de mães classificadas como “muito baixo peso” através da escala de referencia de Frisancho para avaliação do estado nutricional. (RP 1,30 IC 95% 1,13-1,50) (p<0,001). Conclusão: Em nosso estudo, 15.4% das adolescentes ≤ 15 anos apresentava circunferência braquial compatível com o diagnóstico “muito baixo peso” pela escala de Frisancho, demonstrando elevada prevalência de baixo estado nutricional materno nessa faixa etária. O nascimento de RN PIG em adolescentes ≤ 15 anos de idade está independentemente associado ao estado nutricional materno classificado como “muito baixo peso” pela medida da circunferência braquial. / Introducion: Adolescent pregnancy is considered a public health problem by the high prevalence, morbidity and mortality for mother and child, especially in younger adolescents. Objective: This study aimed to analyze the factors associated to the birth of small for gestational age. Methodology: Cross-sectional study with a sample of 364 postpartum adolescents younger or equal to 15 years old, who gave birth in the maternity of Hospital da Santa Casa de Misericórdia of Pará (Brazil) between February 2012 and March 2013. The adolescents were divided into two groups: those who gave birth to small for gestational age (SGA) and those who gave birth to non-small for gestational age (NSGA). Socio-demographic, clinical, prenatal care, delivery and postpartum data were collected and anthropometric measures were taken (triceps skinfold and mid-arm circumference). The Student’s t test was used to compare continuous variables in independent samples and the X2 test to compare categorical variables. Poisson regression was performed to control confounding factors (multivariate analysis). Results: During the study period, 8,153 women gave birth at that maternity, 487 (5.97%) were adolescents ≤ 15 years, from these 364 were enrolled in the study. The proportion of SGA was 34.61%. The group SGA held fewer prenatal visits (p = 0.037), higher prevalence of nutritional status classified as "very low weight" (p <0.001) and vaginal delivery (p = 0.023),significantly different from the group NSGA. The nutritional status and vaginal delivery remained significant even after adjustment for confounders. The prevalence risk for SGA birth was 30% higher in the group of mothers classified as "very low weight” by Frisancho reference scale for assessment of nutritional status. (PR 1.30 95% CI 1.13 to 1.50) (p <0.001). Conclusion: In our study, 15.4% of adolescents ≤ 15 years had arm circumference compatible with the "very low weight" condition, demonstrating the high prevalence of poor maternal nutrition status in this group. The birth of SGA among adolescents ≤ 15 years of age is independently associated to maternal nutritional status classified as "very low weight" by the mid-arm circumference measure.
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Fatores associados ao nascimento de pequenos para a idade gestacional em adolescentes com idade menor ou igual a 15 anos

Alves, Maria Francisca Alves January 2014 (has links)
Introdução: A gravidez na adolescência é considerada um problema de saúde pública pela alta prevalência e morbimortalidade para a mãe e filho, principalmente em adolescentes mais jovens. Objetivo: Analisar a associação entre os fatores para neonatos pequenos para a idade gestacional. Metodologia: Estudo transversal com uma amostra de 364 puérperas adolescentes com idade menor ou igual a 15 anos, que tiveram parto na maternidade do Hospital da Santa Casa de Misericórdia do Pará (Brasil) entre Fevereiro de 2012 a Março de 2013. As adolescentes foram divididas em dois grupos: grupo com neonato pequeno para a idade gestacional (PIG) e grupo com não pequeno para a idade gestacional (NPIG). Foram coletados dados sócio-demográficos, clínicos, de assistencia ao pré-natal, do parto, do puerpério e aferidas medidas antropométricas (prega triciptal e circunferência do braço). Utilizou-se o teste t-Student para comparação das variáveis contínuas entre amostras independentes e o teste do X2 para comparação de variáveis categóricas. Regressão de Poisson foi realizada para controle de fatores de confusão (análise multivariada). Resultados: No período de estudo, 8.153 mulheres tiveram partos naquela maternidade e dessas 487 (5,97%) eram adolescentes ≤15 anos, sendo 364 incluídas no estudo. A proporção de RN PIGs foi de 34,61%. O grupo de RNs PIG realizou menor número de consultas pré-natais (p=0,037), maior prevalência de estado nutricional classificado como “muito baixo peso” (p<0,001) e maior prevalência de parto vaginal (p=0,023) diferindo significativamente do grupo NPIG. O estado nutricional e parto normal permaneceram significativos mesmo após ajuste de fatores de confusão. O risco de prevalência para nascimento de RN PIG foi 30% maior no grupo de mães classificadas como “muito baixo peso” através da escala de referencia de Frisancho para avaliação do estado nutricional. (RP 1,30 IC 95% 1,13-1,50) (p<0,001). Conclusão: Em nosso estudo, 15.4% das adolescentes ≤ 15 anos apresentava circunferência braquial compatível com o diagnóstico “muito baixo peso” pela escala de Frisancho, demonstrando elevada prevalência de baixo estado nutricional materno nessa faixa etária. O nascimento de RN PIG em adolescentes ≤ 15 anos de idade está independentemente associado ao estado nutricional materno classificado como “muito baixo peso” pela medida da circunferência braquial. / Introducion: Adolescent pregnancy is considered a public health problem by the high prevalence, morbidity and mortality for mother and child, especially in younger adolescents. Objective: This study aimed to analyze the factors associated to the birth of small for gestational age. Methodology: Cross-sectional study with a sample of 364 postpartum adolescents younger or equal to 15 years old, who gave birth in the maternity of Hospital da Santa Casa de Misericórdia of Pará (Brazil) between February 2012 and March 2013. The adolescents were divided into two groups: those who gave birth to small for gestational age (SGA) and those who gave birth to non-small for gestational age (NSGA). Socio-demographic, clinical, prenatal care, delivery and postpartum data were collected and anthropometric measures were taken (triceps skinfold and mid-arm circumference). The Student’s t test was used to compare continuous variables in independent samples and the X2 test to compare categorical variables. Poisson regression was performed to control confounding factors (multivariate analysis). Results: During the study period, 8,153 women gave birth at that maternity, 487 (5.97%) were adolescents ≤ 15 years, from these 364 were enrolled in the study. The proportion of SGA was 34.61%. The group SGA held fewer prenatal visits (p = 0.037), higher prevalence of nutritional status classified as "very low weight" (p <0.001) and vaginal delivery (p = 0.023),significantly different from the group NSGA. The nutritional status and vaginal delivery remained significant even after adjustment for confounders. The prevalence risk for SGA birth was 30% higher in the group of mothers classified as "very low weight” by Frisancho reference scale for assessment of nutritional status. (PR 1.30 95% CI 1.13 to 1.50) (p <0.001). Conclusion: In our study, 15.4% of adolescents ≤ 15 years had arm circumference compatible with the "very low weight" condition, demonstrating the high prevalence of poor maternal nutrition status in this group. The birth of SGA among adolescents ≤ 15 years of age is independently associated to maternal nutritional status classified as "very low weight" by the mid-arm circumference measure.
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Fatores associados ao nascimento de pequenos para a idade gestacional em adolescentes com idade menor ou igual a 15 anos

Alves, Maria Francisca Alves January 2014 (has links)
Introdução: A gravidez na adolescência é considerada um problema de saúde pública pela alta prevalência e morbimortalidade para a mãe e filho, principalmente em adolescentes mais jovens. Objetivo: Analisar a associação entre os fatores para neonatos pequenos para a idade gestacional. Metodologia: Estudo transversal com uma amostra de 364 puérperas adolescentes com idade menor ou igual a 15 anos, que tiveram parto na maternidade do Hospital da Santa Casa de Misericórdia do Pará (Brasil) entre Fevereiro de 2012 a Março de 2013. As adolescentes foram divididas em dois grupos: grupo com neonato pequeno para a idade gestacional (PIG) e grupo com não pequeno para a idade gestacional (NPIG). Foram coletados dados sócio-demográficos, clínicos, de assistencia ao pré-natal, do parto, do puerpério e aferidas medidas antropométricas (prega triciptal e circunferência do braço). Utilizou-se o teste t-Student para comparação das variáveis contínuas entre amostras independentes e o teste do X2 para comparação de variáveis categóricas. Regressão de Poisson foi realizada para controle de fatores de confusão (análise multivariada). Resultados: No período de estudo, 8.153 mulheres tiveram partos naquela maternidade e dessas 487 (5,97%) eram adolescentes ≤15 anos, sendo 364 incluídas no estudo. A proporção de RN PIGs foi de 34,61%. O grupo de RNs PIG realizou menor número de consultas pré-natais (p=0,037), maior prevalência de estado nutricional classificado como “muito baixo peso” (p<0,001) e maior prevalência de parto vaginal (p=0,023) diferindo significativamente do grupo NPIG. O estado nutricional e parto normal permaneceram significativos mesmo após ajuste de fatores de confusão. O risco de prevalência para nascimento de RN PIG foi 30% maior no grupo de mães classificadas como “muito baixo peso” através da escala de referencia de Frisancho para avaliação do estado nutricional. (RP 1,30 IC 95% 1,13-1,50) (p<0,001). Conclusão: Em nosso estudo, 15.4% das adolescentes ≤ 15 anos apresentava circunferência braquial compatível com o diagnóstico “muito baixo peso” pela escala de Frisancho, demonstrando elevada prevalência de baixo estado nutricional materno nessa faixa etária. O nascimento de RN PIG em adolescentes ≤ 15 anos de idade está independentemente associado ao estado nutricional materno classificado como “muito baixo peso” pela medida da circunferência braquial. / Introducion: Adolescent pregnancy is considered a public health problem by the high prevalence, morbidity and mortality for mother and child, especially in younger adolescents. Objective: This study aimed to analyze the factors associated to the birth of small for gestational age. Methodology: Cross-sectional study with a sample of 364 postpartum adolescents younger or equal to 15 years old, who gave birth in the maternity of Hospital da Santa Casa de Misericórdia of Pará (Brazil) between February 2012 and March 2013. The adolescents were divided into two groups: those who gave birth to small for gestational age (SGA) and those who gave birth to non-small for gestational age (NSGA). Socio-demographic, clinical, prenatal care, delivery and postpartum data were collected and anthropometric measures were taken (triceps skinfold and mid-arm circumference). The Student’s t test was used to compare continuous variables in independent samples and the X2 test to compare categorical variables. Poisson regression was performed to control confounding factors (multivariate analysis). Results: During the study period, 8,153 women gave birth at that maternity, 487 (5.97%) were adolescents ≤ 15 years, from these 364 were enrolled in the study. The proportion of SGA was 34.61%. The group SGA held fewer prenatal visits (p = 0.037), higher prevalence of nutritional status classified as "very low weight" (p <0.001) and vaginal delivery (p = 0.023),significantly different from the group NSGA. The nutritional status and vaginal delivery remained significant even after adjustment for confounders. The prevalence risk for SGA birth was 30% higher in the group of mothers classified as "very low weight” by Frisancho reference scale for assessment of nutritional status. (PR 1.30 95% CI 1.13 to 1.50) (p <0.001). Conclusion: In our study, 15.4% of adolescents ≤ 15 years had arm circumference compatible with the "very low weight" condition, demonstrating the high prevalence of poor maternal nutrition status in this group. The birth of SGA among adolescents ≤ 15 years of age is independently associated to maternal nutritional status classified as "very low weight" by the mid-arm circumference measure.
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Uso do cateter central de inserção periférica em uma unidade de terapia intensiva neonatal na região Centro-Oeste / The use of peripherally inserted central catheter in a neonatal intensive care unit in the west central region

SOUSA, Júlia Carneiro Godoy de 22 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Julia Carneiro Godoy de Sousa.pdf: 670549 bytes, checksum: db9723a79b868d29679eb0e55c5c7145 (MD5) Previous issue date: 2010-04-22 / The peripherally inserted central catheter (PICC) has been increasingly used in the Neonatal Intensive Care Units (NICU), particularly in the treatment of premature neonates who require prolonged venous access, for security in parenteral therapy and for the quality of care, avoiding the discomfort of repeated punctures. The overall aim was to analyze the use of the PICC in neonates hospitalized in the Neonatal Intensive Care Unit of a university hospital in Goiânia, Goiás. The specific objectives were: to characterize the population of neonates who received PICC during their admissions, to characterize the aspects related to inserting, maintenance and removal of the PICC and describe the complications that arise with the neonates during its use.This is a descriptive exploratory longitudinal study, with a prospective data collection, conducted during the months of May, 2008 to May, 2009. Were included 64 procedures for insertion of PICC in 56 neonates, performed by nurses and doctors of the unit. Data were obtained from medical and nursing records and in proper form accomplished by the nurses of the unit and by the researcher, respecting the ethical principles. The data were processed using Epi-Info, version 3.5.1. and presented as tables with their values absolute, relative and central tendency, dispersion and amplitude measures. For the results, 53.6% of neonates were male, 85.7% premature, gestational age at birth of 32.9 weeks, 37.5% of low birth weight, and average weight at birth of 1814.2 g. The majority (83.9%) received the first PICC still in the first week of life, with 6.5 days of life, on average. Disturbances related to the duration of pregnancy and fetal development were the most commonly diagnosed (175%). The use of vesicant drugs appeared in 100% of the indications for the PICC, mainly the use of antibiotics (98.2%) and total parenteral nutrition (83.9%). Most procedures (39.1%) were preceded by the use of intravenous sedatives and in 73.4% of cases were catheterized peripheral veins of the upper limbs. The central location of the catheter was achieved in 34.4% of procedures, however, there was an incidence of 50% of catheters in intracardiac region, although, most of them (85.9%) has not been pulled. The time of insertion of the PICC was on average 48.7 minutes and the main reason of failure in attempts peripheral venipuncture was the difficulty of visualization of the venous network (48.4%), resulting in an average of four attempts needed by procedure. The majority of catheters had an average of 16.1 days in length of stay, and 35.9% were removed by the end of therapy, followed by 28.1% of cases in which catheters were removed for breaks. In 30% of cases, investigations were carried out on the risk of infection from catheter-related bloodstream; however, none of them, the infection can be confirmed. The main complication during the procedure was the difficulty of progression and blood reflux into catheter (56.3%), whereas during the maintenance of the catheter, was the obstruction (34.4%). There were no complications during the removal of catheters. It is expected that nurses trained to do this procedure seek continuing education to acquire scientific knowledge in this area, wich would support clinical decisions and promote favorable results, improving the quality of intensive care in neonates. It is 21 also believed that this study may provide subsidies to encourage the development of this practice in health services and education institutions. / O cateter central de inserção periférica (PICC) tem sido cada vez mais utilizado em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais, particularmente no tratamento de recémnascidos prematuros que necessitam de acesso venoso por tempo prolongado, pela segurança na terapia parenteral e pela qualidade da assistência, evitando o desconforto de repetidas punções. O objetivo geral foi analisar os resultados do uso do PICC em recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de um Hospital Universitário do município de Goiânia, Goiás. Os objetivos específicos foram: caracterizar a população de recém-nascidos que foram submetidos a inserção de PICC durante suas internações, caracterizar os aspectos relacionados a inserção, manutenção e remoção do PICC e descrever as complicações ocorridas com os recém-nascidos durante seu uso. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, de delineamento longitudinal e coleta prospectiva de dados, realizado durante os meses de maio de 2008 a maio de 2009. Foram incluídos 64 procedimentos de inserção de PICC em 56 recém-nascidos, realizados por enfermeiros e médicos da unidade. Os dados foram obtidos nos registros dos prontuários, registros de enfermagem e em formulário próprio, pelos enfermeiros da unidade e pela pesquisadora, respeitando os princípios éticos de pesquisa em seres humanos e animais e aprovação pelo Comitê de Ética. Os dados foram processados pelo programa estatístico Epi-Info® for Windows, versão 3.5.1. e apresentados em forma de tabelas com seus valores absolutos, relativos e medidas de tendência central, dispersão e amplitude. Pelos resultados, 53,6% dos recém-nascidos eram do sexo masculino, 85,7% prematuros, com idade gestacional média ao nascimento de 32,9 semanas, 37,5% de baixo peso ao nascimento, sendo o peso médio ao nascimento de 1814,2g. A maioria (83,9%) recebeu o 1º PICC ainda na primeira semana de vida, com 6,5 dias de vida, em média. Os distúrbios relacionados à duração da gestação e desenvolvimento fetal foram os mais diagnosticados (175%). O uso de medicamentos vesicantes apareceu em 100% das indicações pelo PICC, destacando-se o uso de antibióticos (98,2%) e nutrição parenteral total (83,9%). A maioria dos procedimentos (39,1%) foi precedida da utilização de sedativos endovenosos e em 73,4% dos casos foram cateterizadas veias periféricas de membros superiores. A localização central do cateter foi alcançada em 34,4% dos procedimentos, entretanto, houve uma incidência de 50% dos cateteres em região intracardíaca, embora a maioria deles (85,9%) não tenha sido tracionada. O tempo de inserção do PICC foi, em média, 48,7 minutos e o principal motivo de insucesso nas tentativas de punção periférica foi a dificuldade de visualização da rede venosa (48,4%), resultando em uma média de quatro tentativas de punção por procedimento. A maioria dos cateteres apresentou uma média de 16,1 dias no tempo de permanência, sendo que 35,9% deles foram retirados por término de terapia, seguidos de 28,1% dos casos em que os cateteres foram removidos por rupturas. Em 30% dos casos, foram realizadas investigações quanto ao risco de infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter, entretanto, em nenhuma delas, a infecção 19 pôde ser confirmada. A principal complicação durante o procedimento foi a dificuldade de progressão e refluxo de sangue no cateter (56,3%), enquanto, durante a manutenção do cateter, foi a obstrução (34,4%). Não houve intercorrências durante a remoção dos cateteres. Espera-se que os enfermeiros capacitados para a realização deste procedimento busquem a educação continuada para aquisição de conhecimento científico nessa área, que ofereça suporte à tomada de decisões clínicas e promova resultados favoráveis, melhorando a qualidade do cuidado intensivo em neonatos. Acredita-se também que este estudo poderá fornecer subsídios que favoreçam o desenvolvimento desta prática nos serviços de saúde e nas instituições formadoras.
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Busca ativa de eventos adversos a medicamentos em recém-nascidos hospitalizados / Active surveillance of adverse drug events in hospitalized newborns

Fabretti, Sandra de Carvalho 25 May 2016 (has links)
Introdução - Os recém-nascidos são considerados vulneráveis a eventos adversos a medicamentos pela imaturidade fisiológica, pela necessidade de se considerar as proporções corporais ao determinar dosagens de fármacos, pelas limitações práticas durante a administração medicamentosa e pela alta proporção de medicamentos utilizados para o seu tratamento quando em cuidados hospitalares. Além disso, a população de recém-nascidos geralmente não é incluída nos estudos clínicos de utilização de medicamentos. Neste contexto, a terapêutica farmacológica em recémnascidos termina na extrapolação das informações que levam à aprovação do registro de medicamentos para uso em adultos ou em crianças mais velhas. Apesar da relevância do tema, a identificação dos eventos adversos relacionados a medicamentos em hospitais ainda é realizada por meio da notificação voluntária. Estima-se que este método detecte apenas de 5 a 10 por cento dos eventos adversos por medicamentos ocorridos em uma instituição de cuidado à saúde. Uma ferramenta conhecida como trigger foi demonstrada como uma técnica mais efetiva em relação ao convencional sistema de notificação voluntária em pacientes hospitalizados. Um trigger é definido como um rastreador encontrado a partir da revisão de prontuários de pacientes, permitindo selecionar os registros nos prontuários os quais existe maior probabilidade de ter ocorrido um evento adverso a medicamento. Objetivo - Utilizar rastreadores para a identificação de eventos adversos a medicamentos (EAM) em recém-nascidos hospitalizados. Métodos Trata-se de um estudo de coorte prospectivo observacional. A pesquisa foi realizada no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, nas unidades de cuidados intermediários neonatal convencional e terapia intensiva neonatal, durante o período de março a setembro de 2015. Foram incluídos os recém-nascidos hospitalizados que utilizaram medicamentos durante a internação. Uma lista de rastreadores foi desenvolvida para ser utilizada na identificação de EAM nesta população. Os prontuários dos recémnascidos eram avaliados, a fim de detectar primeiramente a existência de um rastreador. Se o rastreador fosse encontrado, era registrado e seguia-se com uma revisão mais detalhada à procura de possíveis EAM relacionados. Os recém-nascidos foram acompanhados até a sua alta ou até completarem 29 dias de vida. O desempenho de cada um dos rastreadores para identificar EAM foi calculado. As frequências dos EAM foram determinadas. As características dos eventos adversos e dos medicamentos relacionados foram descritas. Resultados O estudo incluiu 125 recém-nascidos. Foram encontrados 925 rastreadores, que foram positivos 208 vezes para identificar suspeitas de eventos adversos a medicamentos e que corresponderam ao número final de 115 EAM. A taxa de rendimento geral dos rastreadores foi 22,5 por cento. A incidência geral de EAM foi 46,4 por cento (IC 37,6; 55,1). A taxa geral de EAM por 1000 pacientes-dia foi 81,6 (IC 67,4; 98,0). Os EAM mais frequentes foram: diarreia (29,6 por cento), vômito (23,5 por cento), hipersedação (7,0 por cento) e hiperglicemia (5,2 por cento). Os medicamentos mais frequentes associados aos EAM foram: antibióticos (39,4 por cento), analgésicos (13 por cento), vitaminas (12,5 por cento), cafeína (11,1 por cento) e psicolépticos (8,7 por cento). Entre os rastreadores de alto desempenho destacam-se: hipersedação, prescrição de metadona/lorazepam e prescrição de flumazenil. Estes rastreadores identificaram EAM relacionados aos analgésicos e psicolépticos, duas das classes terapêuticas mais implicadas em EAM neste estudo. Conclusões - Os EAM mais frequentes identificados pelos rastreadores foram: diarreia, vômito, hipersedação e hiperglicemia. Os medicamentos mais frequentes associados a EAM foram: antibióticos, analgésicos, vitaminas, cafeína e psicolépticos. A incidência geral de EAM de 46,4 por cento e a taxa de incidência foi 81,6 EAM por 1000 pacientes-dia. A busca ativa de EAM por rastreadores permite uma análise focada de elementos específicos nos prontuários de pacientes. Este tipo de pesquisa permite a identificação de um maior número de EAM que podem passar despercebidos em simples revisão de prontuários. / Introduction - Newborns are considered vulnerable to adverse drug events because of their physiological immaturity, to consider the body proportions to determine dosages of drugs, the practical limitations during drug administration and the high proportion of drugs used for their treatment while in hospital care. Furthermore, the population of newborns is usually not included in clinical trials for the approval of new drugs. In this context, drug therapy in children is based on extrapolation of information that lead to the approval of the drug for use in adults or in older children. Despite the relevance of the subject, the identification of adverse drug events in hospitals is still carried out through voluntary reporting. It is estimated that this method detects only 5 to 10 per cent of the adverse events occurred by medications in a health care institution. A tool known as \"trigger\" is shown as a superior method compared to the conventional voluntary reporting system in hospitalized patients. A \"trigger\" is defined as a \"flag\" found from the patient chart review, allowing to select the records in the charts that are most likely to have experienced an adverse drug event. Aim - Use triggers to identify adverse drug events (ADE) in hospitalized newborns. Methodology - This is an observational prospective cohort study. The study was conducted at the University Hospital of the University of São Paulo, in the neonatal conventional intermediate care unit and in the neonatal intensive care unit, from March to September 2015. Hospitalized newborns were included using medications during hospitalization. A trigger list was made to identify ADE in this population. The triggers on this list were actively sought in medical charts of newborns. If a trigger was found, it was registered and followed up with a more detailed search for potential ADEs that occurred. Newborns were followed until their discharge or until completing 29 days of life. The performance of each trigger to identify ADE was calculated. The frequencies of ADE were determined. The characteristics of adverse events and related drugs have been described. Results - The study included 125 newborns. 925 triggers were found, which were positive 208 times to identify suspected ADE. That corresponded to the final number of 115 ADE. The overall triggers rate was 22.5 per cent . The overall incidence of ADE was 46.4 per cent (CI 37.6; 55.1). The overall frequency of ADEs per 1,000 patient-days was 81.6 (CI 67.4; 98.0). The most common ADE were diarrhea (29.6 per cent), vomiting (23.5 per cent), oversedation (7.0 per cent) and hyperglycemia (5.2 per cent). The most common medications associated with ADEs were antibiotics (39.4 per cent), analgesics (13 per cent), vitamins (12.5 per cent), caffeine (11.1 per cent) and psycholeptics (8.7 per cent). Among the highperformance trigger, it stand out: \"oversedation,\" \"prescription of methadone / lorazepam\" and \"prescription of flumazenil.\" These triggers identified ADE related to analgesics and psycholeptics, two of the therapeutic classes more involved in ADE in this study. Conclusions Frequent EAM identified by triggers were diarrhea , vomiting, hyperglycemia and oversedation . The most common medications associated with ADE were antibiotics, analgesics, vitamins, caffeine and psycholeptics. The overall incidence of EAM 46.4 per cent and the incidence rate was 81.6 EAM per 1000 patient-days. The active search for ADE by triggers allows a focused review of specific elements in the patient records. This kind of search allows the identification of a greater number of ADE that could go unnoticed in simple review of medical records.
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Influência do treinamento dos músculos do assoalho pélvico sobre os resultados do parto e perinatais em gestantes de baixo risco / Influence of pelvic floor muscles training on labor and perinatal results in low-risk pregnancies.

Dias, Leticia Alves Rios 21 December 2009 (has links)
A ausência de estudos nacionais e limitações metodológicas relacionadas às pesquisas que já avaliaram a repercussão do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) sobre o trabalho de parto, parto e resultados perinatais constituíram a fundamentação científica para o desenvolvimento desta pesquisa cujo objetivo foi verificar a influência de um programa de TMAP realizado durante a gravidez sobre variáveis inerentes ao parto e aos resultados perinatais. Trata-se de ensaio clínico prospectivo randomizado e controlado que incluiu 42 gestantes nulíparas de baixo risco. As voluntárias fizeram parte de um grupo controle (GC) que não treinou os músculos do assoalho pélvico (MAP) ou de um grupo de treinamento (GT) que realizou um treino intensivo e supervisionado dos MAP por 16 semanas. As voluntárias de ambos os grupos foram avaliadas com 20 e 36 semanas de idade gestacional (IG). Uma pesquisadora cega em relação à distribuição dos grupos fez a análise dos prontuários das participantes da pesquisa sendo coletadas as seguintes informações: IG na ocasião do parto; tipo de parto; duração do período expulsivo; tempo total de trabalho de parto; ocorrência de laceração e o seu grau; apresentação do recém-nascido; peso; tamanho; sexo e escores de Apgar dos recém-nascidos (RN). A análise estatística utilizou-se de procedimentos PROC FREQ e PROC MEANS do software SAS 9.0, modelos ANOVA, contrastes ortogonais baseados na distribuição t, modelos lineares de efeitos mistos, teste exato de Fisher, modelo de regressão quantílica e coeficiente de correlação de Pearson. No GC, 9,53% tiveram parto normal, 23,81% parto normal com episiotomia médio lateral (EML), 19,04% parto fórceps e 47,62% parto cesárea. No GT, 23,81% das mulheres tiveram parto normal, 38,1% parto normal com EML, 14,28% parto fórceps e 23,81% foram submetidas a cesárea. Não houve diferença estatística entre os grupos em relação a IG no momento do parto (p= 0,72); tipo de parto (p= 0,23); duração do período expulsivo (p= 0,28), tempo total de trabalho de parto (p= 0,91), ocorrência de laceração perineal (p= 0,66); peso (p= 0,43), tamanho (p= 0,61) e escores de Apgar dos RN (p= 1,00). Não houve relação entre o tipo de parto com uma melhor média de pico de perineometria na 36ª semana de IG entre os grupos (p= 0,15). Também não se observou diferença estatística entre as avaliações (20 e 36 semanas) em relação ao tipo de parto entre os grupos (p=0,61). Concluiu-se que não houve influência do programa de TMAP realizado durante a gravidez nas variáveis maternas e perinatais avaliadas neste estudo. / The lack of national studies and methodological limitations related to studies that have evaluated the impact of the pelvic floor muscles training (PFMT) on labor, delivery and perinatal outcomes were the scientific basis for the development of this research that aimed to verify the influence of a program of PFMT performed during pregnancy on variables inherent in the delivery and perinatal results. This is a prospective clinical randomized controlled trial that include 42 nulliparous women ate low risk. The volunteers were part of a control group (CG) that did not train their pelvic floor muscles (PFM) or a training group (TG) has done extensive training and supervision of PFM for 16 weeks. The volunteers of both groups were evaluated with 20 and 36 semanas de idade gestacional (IG). A blind researcher for distribution of the groups made the analysis of records of study participants. Were collected the following informations: GA at birth, type of delivery, duration of second stage, the total time of labor, incidence of laceration and the extent, presentation of the newborn, weight, size, gender, and Apgar score of newborns (NB). Statistical analysis was used procedures PROC FREQ and PROC MEANS of SAS 9.0, ANOVA models, orthogonal contrasts based on t-distribution models, linear mixed effects, Fisher\'s exact test, quantile regression and correlation coefficient of Pearson. In CG, 9.53% had vaginal delivery, 23.81% vaginal delivery with episiotomy, 19.04% forceps delivery and 47.62% cesarean section. In TG, 23.81% of women had vaginal delivery, 38.1% vaginal delivery with episiotomy, 14.28% forceps delivery and 23.81% underwent cesarean section. There was no statistical difference between the groups regarding GA at delivery (p = 0.72), type of delivery (p = 0.23), duration of second stage (p = 0.28), total work time delivery (p = 0.91), occurrence of perineal lacerations (p = 0.66), weight (p = 0.43), size (p = 0.61) and Apgar scores of NB (p = 1, 00). There was no relationship between the type of delivery with a best average in the peak of perineometer at 36 weeks of GA between the groups (p = 0.15). Also there was no statistical difference between the ratings (20 and 36 weeks) in relation to type of delivery between groups (p = 0.61). It was concluded that there was no influence of the PFMT program performed during pregnancy on maternal and perinatal variables evaluated in this study.
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O uso da vigabatrina como droga de adição no controle de crises epilépticas neonatais / The use of vigabatrin as a drug antiepileptic drug in the control of neonatal epileptic seizures

Damasceno, Patrícia Gomes 26 June 2017 (has links)
Introdução: A vigabatrina (VGB - Gama-Vinil-GABA) é um fármaco que eleva os níveis de GABA no organismo, por inibição irreversível da GABA transaminase, cuja eficácia foi bem demonstrada no controle dos espasmos epilépticos em lactentes, especialmente na síndrome de West secundária à esclerose tuberosa. Há escassez de estudos clínicos evidenciando um possível papel deste fármaco no controle de crises epilépticas neonatais e pouco se sabe sobre o potencial impacto do seu uso nessa faixa etária, seus possíveis efeitos adversos, ou se sua introdução teria associações positivas com controle mais adequado das crises na evolução e melhor desenvolvimento neuropsicomotor da criança. A VGB foi introduzida em nosso serviço como terapia de adição para o controle de crises neonatais refratárias, há vários anos, instigando nossa impressão sobre a eficácia deste medicamento no período neonatal. Objetivos: Avaliar a efetividade do uso da VGB como adjuvante no controle das crises eletrográficas e eletroclínicas do período neonatal e seus efeitos sobre o padrão do eletroencefalograma (EEG); Avaliar a evolução clínica e eletrográfica das crianças durante seguimento ambulatorial; Pesquisar associação entre \"controle de crises neonatais com introdução de VGB\" e diversas características demográficas, clínicas e evolutivas destes recém nascidos; Quantificar e caracterizar a ocorrência de efeitos adversos precoces e durante o seguimento. Pacientes e métodos: Estudo transversal retrospectivo, envolvendo o levantamento dos prontuários de uma amostra de recém-nascidos que receberam VGB como tratamento para crises neonatais refratárias aos fármacos convencionais e status epilepticus, no período de janeiro de 2007 a março de 2014, no Serviço de Neonatologia e Terapia Intensiva Neonatal do HCFMRP-USP, mantendo seguimento ambulatorial por pelo menos 1 ano. Foram avaliados os dados demográficos, etiologia e semiologia clínico-eletroencefalográfica das crises, esquema terapêutico prescrito, indicação da introdução da VGB, tempo de internação e tempo para atingir o controle das crises, evolução clínica e eletrencefalográfica durante a internação e no seguimento ambulatorial, época da suspensão da VGB, além de seus efeitos adversos. Resultados: De 48 recém-nascidos avaliados, 34 (79,2 %) obtiveram controle de crises eletrográficas e/ou clínicas durante o período neonatal, havendo melhora no padrão eletrográfico após a introdução da VGB em 79%. Quanto aos critérios para sua indicação, 33,3% (16 indivíduos) iniciaram VGB devido a falha terapêutica no controle das crises com fenobarbital e/ou fenitoína; 27,1% (13 recém nascidos), pela presença de estado de mal epilético e, em 12 crianças (25%), por falha terapêutica do midazolam. Ao final do primeiro ano de vida, a atividade de base do EEG mostrou-se desorganizada em 58,1% (18 de 29 pacientes que o realizaram aos 12 meses de vida). No seguimento ambulatorial de 38 pacientes, algum grau de atraso do desenvolvimento neuropsicomotor foi detectado em 20 crianças (52,6%); 19 lactentes (39,5%) mantiveram o uso da VGB em politerapia, tendo 22 crianças (57,9%) evoluído com persistência das crises epilépticas. Já 37,8% (14 pacientes) enquadraram-se em um padrão de encefalopatia epiléptica, que correspondeu à síndrome de West em 13,9% (5 de 36 crianças). Quanto ao EEG realizado em 34 crianças nessa fase, 17,6% (6 casos) demonstraram a presença de hipsarritmia, enquanto anormalidades focais ou multifocais foram detectadas em 50% (17 lactentes). A taxa de óbito ao final do primeiro ano foi de 23,3% (10 de 43 crianças analisadas quanto a este dado). Não foi possível comprovar déficit visual relacionado diretamente ao uso da VGB. A variável \"controle de crises no período neonatal com o uso da VGB\" foi associada aos seguintes desfechos clínicos favoráveis: melhora no padrão eletrográfico (92,1%), proporção menor de crianças evoluindo para síndrome de West e outras encefalopatias epilépticas (71,9% não tiveram tal desfecho); menor frequência de hipsarritmia no EEG (92,9% sem hipsarritmia), maior alcance de desenvolvimento neuropsicomotor normal (56,2% com bom desenvolvimento neurológico), menor índice de óbito neonatal (97,4% vivos nesta fase) e durante os primeiros doze meses de vida (87,9%). Conclusão: Acreditamos que a VGB seja uma opção terapêutica efetiva e com adequada relação custo-benefício, a ser implementada no controle de crises epilépticas neonatais refratárias como fármaco adjuvante aos convencionais. Entretanto, estudos randomizados e controlados são necessários para confirmar sua eficácia quando comparada a outros medicamentos disponíveis para uso nesta população, bem como para avaliar seus possíveis efeitos adversos a longo prazo. / Introduction: Vigabatrin (VGB - Gama-Vinil-GABA) is an antiepileptic drug which increases systemic GABA levels by irreversibly inhibiting GABA transaminase, with well demonstrated efficacy in the control of infantile epileptic spasms, specially related to West syndrome due to tuberous sclerosis. Clinical studies demonstrating a possible role of VGB in the control of neonatal seizures are still very scarce and very little is known on the impact of its use at this early age, as well as on its possible side effects or eventual positive associations from its use with more adequate seizure control or better neuropsychomotor development in the outcome. VGB has been used in our service as an add-on therapy for refractory neonatal seizures arising the impression that this could be an effective antiepileptic medication in the neonatal period. Objectives: To evaluate the use of VGB as an add-on medication regarding its effectiveness for the control of neonatal electrographic and electroclinical seizures, as well as its effects over the EEG pattern; To evaluate clinical and electrographic evolution of the children in follow-up; To estimate VGB efficacy on the control of neonatal seizures in relation to the demographical and clinical characteristics of those newborns; To quantify and characterize the occurrence of early and late side effects of this medication along follow-up. Patients and methods: This is a transverse retrospective study carried out through charts analysis from a sample of newborns who received VGB as add-on medication for seizures and/or status epilepticus refractory to conventional drugs, from January 2007 through March 2014, at the Neonatal Intensive Care Service of HCFMRP-USP, keeping follow-up in our institution for at least 1 year. Demographical and etiological data were analyzed, as well as clinical-electrographical semiology, VGB prescription indication, therapeutic schedule, time to reach seizure control, clinical and electrographical evolution while in hospital and at the follow-up, age at VGB withdrawal, besides adverse effects. Results: Among 48 newborns evaluated, 34 (79.2%) reached control of electrographic and/or clinical seizures during neonatal period, with improvement of the EEG pattern after VGB introduction in 79%. As for drug introduction criteria, 33.3% (16 children) were started on VGB due to therapeutic failure of phenobarbital and/or phenytoin; 27.1% (13 newborns), due to status epilepticus and, in 12 babies (25%), due to therapeutic failure of midazolam. By the end of the first year of life, EEG background activity was disorganized in 58.1% (18 out of 29 children who had EEG registered at 12 month of life). Along the one year follow-up of 38 patients, 20 infants (52.6%) showed some degree of neurodevelopmental delay; 19 children (39.5%) remained on VGB in polytherapy, with seizure persistence in 22 (57.9%). Evolution to an epileptic encephalopathy was found in 14 kids (37.8%), with West Syndrome being characterized in 13.9% (5 out of 36 kids). As for the EEG carried out in 34 children at the follow-up, 17.6% (6 cases) showed hypsarrhythmia while focal or multifocal abnormalities were seen in 50% (17 infants). Up to 12 month of life, the death rate was 23.3% (10 out of 43 children evaluated for such endpoint). Visual deficit directly related to VGB use could not be determined. The variable \"seizure control during the neonatal period after VGB use\" was associated to the following endpoints: improvement of the EEG pattern (92,1% of children with seizure control after VGB), lower proportion of children evolving into West syndrome and other epileptic encephalopathies (71.9% did not show such endpoint), lower frequency of hypsarrhythmia in the EEG (92.9% without hypsarrhythmia), better milestones reached regarding neuropsychomotor development (56.2% with good neurological outcome), lower rate of neonatal death (97.4% alive by the end of neonatal period) and along the first year of life (87.9%). Conclusion: VGB is an effective therapeutic option with adequate cost-benefit relationship which should be implemented for the control of refractory neonatal seizures as add-on therapy to conventional drugs. However, controlled randomized studies are necessary to confirm such efficacy as compared to other drugs available for use in the neonatal period, as well as to evaluate its possible long term side effects.

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