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Comparações clínicas funcionais e tomográficas entre a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) associada ao tabagismo e a DPOC associada à exposição ambiental e/ou ocupacional / Functional and tomographic clinical comparisons between chronic obstructive pulmonary disease (COPD) associated with smoking and COPD associated with environmental and/or occupational exposure

Meneghini, Andréa Cristina 22 November 2018 (has links)
Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada por limitação ao fluxo aéreo, sendo progressiva e contínua, com diagnóstico baseado na avaliação clínica dos sintomas e espirometria. O tabagismo e a exposição à fumaça de biomassa são alguns dos fatores etiológicos para esta doença. Objetivo: Conhecer as diferenças clínicas, funcionais e tomográficas em voluntários com DPOC por exposição ao tabagismo e por exposição ambiental e/ou ocupacional. Material e Método: É um estudo observacional, transversal e analítico de indivíduos com diagnóstico de DPOC realizado no HCFMRP-USP. Todos os participantes foram submetidos à tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR), gasometria arterial, espirometria, mensuração da difusão pulmonar de monóxido de carbono, indução de escarro, coleta de sangue venoso e responderam a um instrumento construído, a escala de dispnéia mMRC, escala de gravidade de DPOC CAT e questionário sócio-demográfico. Foi utilizado o teste exato de Fisher para as variáveis qualitativas e foi realizado para as variáveis quantitativas o teste \"t\" de Student para amostras independentes ou teste não paramétrico de Wilcoxon para amostras independentes. Resultados: Para o estudo, foram incluídos 31 pacientes, 16 pacientes do grupo ambiental e/ ou ocupacional e 15 pacientes do grupo tabagista. Foi observado predomínio do sexo feminino em ambos os grupos. No grupo com DPOC ambiental e/ou ocupacional, foi observada maior média de idade (p = 0,00003); menor grau de instrução (p = 0,02); maior frequência de dispneia (p = 0,015); menor SpO2 no final do teste da caminhada de 6 minutos (p = 0,02), menor pO2 corrigida pela idade e SaO2 (p = 0,02, em ambas as variáveis) e no escarro induzido maior número de células (p = 0,04) e no grupo com DPOC por exposição ao tabagismo foi observado maior ocorrência de enfisema (p < 0,025) e no escarro induzido, maior concentração de IL8 (p = 0,04) e IL6 (p = 0,03). Conclusão: A DPOC ambiental e/ou ocupacional difere da DPOC de etiologia tabagista em relação à gasometria (PaO2 e SaO2), mesmo quando os grupos são semelhantes em gravidade da DPOC e também ocorreu maior frequência de dispneia, mostrando maior acometimento deste grupo. Este grupo apresenta um comportamento de paciente com fenótipo de bronquite crônica e nesta doença a hipoxemia é mais grave e inspira maior atenção por parte da equipe multidisciplinar / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is characterized by airflow limitation, being progressive and continuous, with a diagnosis based on the clinical evaluation of the symptoms and spirometry. Smoking and exposure to biomass smoke are some of the etiological factors for this disease. Objective: Identify clinical, functional and tomographic differences in volunteers with COPD due to exposure to smoking and environmental and / or occupational exposure. Material and Method: Observational, transversal and analytical study with individuals with COPD diagnosis performed at HCFMRP-USP. All participants underwent high-resolution computed tomography (HRCT), arterial blood gas analysis, spirometry, pulmonary diffusion of carbon monoxide measurement, sputum induction, venous blood collection and responded to a built instrument, mMRC dyspnea scale, severity of COPD CAT and socio-demographic questionnaire. Fisher\'s exact test was used for qualitative variables and Student\'s t-test for independent samples or Wilcoxon\'s non-parametric test for independent samples was performed for the quantitative variables. Results: For the study, 31 patients were included, 16 patients from the environmental and/or occupational group and 15 from the smoking group. Females predominated in both groups. In the group with environmental and/or occupational COPD, a higher mean age (p = 0.00003) was observed; lower level of education (p = 0.02); higher frequency of dyspnea (p = 0.015); lower SpO2 at the end of the 6-minute walk test (p = 0.02), lower age-corrected pO2 and SaO2 (p = 0.02, in both variables) and in sputum induced higher levels of IL8 (p = 0.04), and IL6 (p = 0.03), respectively. The highest incidence of emphysema (p < 0.025) and induced sputum was observed in the group with COPD. Conclusion: Environmental and/or occupational COPD differs from COPD of smoking etiology in relation to arterial blood gas (pO2 and SaO2), even when the groups are similar in severity of COPD, and also a higher frequency of dyspnea occurred, showing a greater involvement of this group. The group presents a behavior of patients with phenotype of chronic bronchitis and in this disease the hypoxemia is more serious and inspires greater attention on the part of the multidisciplinary team
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Tradução para o português e descrição do processo de validação do Seatle Obstructive Lung Disease Questionnaire / Translation for the portuguese and description of the process of validation of Seattle Obstructive Lung Disease Questionnaire - SOLDQ

Gutierrez, Beatriz Aparecida Ozello 24 March 2000 (has links)
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença progressiva e, que interfere na qualidade de vida (QV) de seus portadores. Foi identificado na literatura internacional um instrumento específico para medir a QV de pacientes com DPOC, o Seattle Obstructive Lung Disease Questionnaire (SOLDQ). É um instrumento com 29 itens que abordam quatro domínios: a função física, a função emocional, a habilidade de “coping" e a satisfação com o tratamento. Para o processo de tradução e validação do instrumento, foi utilizado o modelo proposto por GUILLEMIN (1995), que consiste das seguintes fases: tradução inicial do instrumento original; a retrotradução; revisão por comitê de juízes, pré teste e validação transcultural realizado por meio de análise da consistência interna e validação discriminante. O SOLDQ foi aplicado a 47 pacientes portadores de DPOC, assistidos no Ambulatório de Clínica Médica do HU-USP e em 48 indivíduos referidos como “sadios". Os resultados obtidos por meio do coeficiente alfa de Cronbach, para a verificação da consistência interna em cada domínio foram: função física &#61537;= 0,94; função emocional &#61537;= 0,64; habilidade de “coping" &#61537;= 0,63 , nesse domínio foi excluída uma questão do instrumento original e satisfação com o tratamento &#61537;= 0,72. O teste “t" de Student mostrou que há diferença estatiscamente significante entre as médias dos domínios: função física; função emocional e habilidade de “coping" entre os dois grupos estudados, definindo sua função discriminante em pacientes portadores de DPOC. O instrumento final SOLDQ validado para o português constitui-se de seis questões e 28 itens. / The chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is a progressive disease and interferes in the quality of life (QoL) of the patients with disease. There is in the international literature a specific instrument to measure the patients' QoL. with COPD, the Seattle Obstructive Lung Disease Questionnaire (SOLDQ). It is an instrument with 29 items that approaches four domains: the physical function, the emotional function, the coping skills and treatment satisfaction. The model proposed by GUILLEMIN was used (1995) for the translation process and validation of the instrument. That consists of the following phases: translation of the original instrument, the back-translation, committee review, pre-testing and cross-cultural validity accomplished by means of analysis of the consistency interns and its validation discriminate. SOLDQ was applied to two different groups: 47 patient with COPD, attended in the out-standing patients of internal medicine of University Hospital, University of Sao Paulo and to 48 individuals referred as “healthy." The results obtained by means of the coefficient alpha of Cronbach, for the verification of the consistency intern in each domain were: physical function &#61537; = 0,94; emotional function &#61537;= 0,64; coping skills &#61537;= 0,63. In the domain coping skills were excluded one question of the original instrument and treatment satisfaction &#61537;= 0,72. The test “t" of Student showed that there is a significant statistical difference in the averages of the domains: physical function, emotional function and coping skills between the two studied groups, defining its function discriminate in patients with COPD. The final instrument SOLDQ validity for the Portuguese idiomatic was of questions and 28 items.
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Eficiência do aparelho intraoral no tratamento da síndrome da apneia obstrutiva do sono em obesos grau III / Efficiency of intraoral appliance in the treatment of obstructive sleep apnea syndrome in grade III obeses

Alvarenga, Sílvia de Carvalho 27 July 2018 (has links)
Os aparelhos intraorais (AIOs) de avanço mandibular, têm sido sugeridos como tratamentos alternativos aos intolerantes ou não aderentes à pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), no entanto não há estudos que avaliem a efetividade de AIO em pacientes obesos grau III, população bastante afetada pela presença de SAOS. Por isso este ensaio clínico randomizado teve por objetivo avaliar a melhora na qualidade de sono, qualidade de vida, sonolência diurna e gravidade de SAOS, antes e após o uso de AIO, comparado com o uso da placa ajustável de silicone, em pacientes com grau III de obesidade. A amostra foi composta por quarente e cinco pacientes com AOS leve/moderada/severa, foram aleatoriamente divididos em dois grupos paralelos: AIO e controle passivo (placa ajustável de silicone). Foram aplicados questionários relativos à qualidade de vida, presença de sonolência diurna excessiva e qualidade do sono e também foram submetidos a exames de polissonografia antes do início e depois de 45 dias de uso do tratamento. Não houve diferença significativa nas variáveis idade e medidas antropométricas entre grupos (p<0,001). Diferenças foram encontradas na qualidade de vida, sonolência diurna e qualidade do sono, em favor do tratamento com AIO (p<0,001) e houve melhora significativa no índice de apneia-hipopneia (IAH) entre o baseline e pós-tratamento no grupo AIO (p<0,001). Pode-se concluir que o AIO proposto foi eficiente e pode ser considerado tratamento alternativo ou coadjuvante viável da SAOS em pacientes obesos grau III. / Intraoral appliances (AIOs) of mandibular advancement have been suggested as alternative treatments to those intolerant or non-adherent to continuous positive airway pressure (CPAP); however, there are no studies evaluating the effectiveness of AIO in grade III obese patients, population affected by the presence of OSAS. Therefore, this randomized clinical trial aimed to evaluate the improvement in sleep quality, quality of life, daytime sleepiness and OSAS severity, before and after the use of AIO, compared to the use of adjustable silicone plaques in patients with grade III of obesity. The sample consisted of forty-five patients with mild / moderate / severe OSA, were randomly divided into two parallel groups: AIO and passive control (adjustable silicone plaque). Questionnaires related to quality of life, excessive daytime sleepiness and sleep quality were applied and polysomnography examinations were also performed before and after 45 days of treatment. There was no significant difference in the variables age and anthropometric measurements between groups (p <0.001). Differences were found in quality of life, daytime drowsiness and sleep quality in favor of AIO treatment (p <0.001) and there was a significant improvement in apnea-hypopnea index (AHI) between the baseline and post-treatment in the AIO group (p <0.001). It can be concluded that the proposed AIO was efficient and could be considered a viable alternative or adjuvant treatment of OSAS in grade III obese patients.
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Estudo cefalométrico computadorizado do espaço aéreo faríngeo de pacientes submetidos à cirurgia ortognática para correção de prognatismo mandibular / Computer based cephalometric study of the pharyngeal airway after surgical correction of mandibular prognatism

Gonçales, Eduardo Sanches 04 December 2006 (has links)
A faringe é um órgão muscular que se sustenta nos ossos da face e crânio. Dividindo-se em naso, oro e hipofaringe, pode ser considerada um tubo colabável que atende aos sistemas respiratório e digestivo, participando da respiração, deglutição e fonação. Sua conformação anatômica permite que fatores como obesidade, hipotonia muscular e deficiência mandibular favoreçam sua obstrução, podendo gerar a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS). Para os pacientes portadores de deficiência mandibular, o tratamento deve desobstruir a faringe por meio de avanço mandibular, aumentando as dimensões faríngeas. A determinação do local de obstrução é fundamental para o adequado tratamento, sendo a análise cefalométrica convencional ou computadorizada, ferramenta útil nesse processo. Da mesma forma que o avanço mandibular aumenta o espaço aéreo faríngeo, espera-se que o recuo de mandíbula reduza-o. Com o objetivo de avaliar as alterações cefalométricas do espaço aéreo faríngeo frente aos procedimentos de cirurgia ortognática para correção de prognatismo mandibular, realizou-se a análise cefalométrica pré e pós-operatória de 19 pacientes submetidos a recuo de mandíbula pela técnica da osteotomia sagital de mandíbula bilateral associada a avanço de maxila por meio de osteotomia Le Fort I, utilizando-se o Programa Dolphin Imaging 10.0. Os resultados obtidos com base nas características do grupo de pacientes estudado não evidenciaram alterações estatisticamente significativas nos espaços aéreos faríngeos superior ou nasofaríngeo, médio ou orofaríngeo e inferior ou hipofaríngeo, o que permitiu concluir que o Programa Dolphin Imaging 10.0 pode ser utilizado como ferramenta para análise cefalométrica do espaço aéreo faríngeo e que a cirurgia ortognática maxilo/mandibular, para correção de prognatismo mandibular, parece não alterar os espaços aéreos faríngeos. / Pharynx is a muscular organ with is sustained by craniofacial bones. It is divided into nasal, oral and hipopharynx, and can be considered as a tube that can be closed serving both respiratory and digestive systems, participating of breathing, swallowing and speech. Its anatomical morphology permits that factors such as obesity, muscular hipotony, and mandibular deficiency, among others, facilitate its obstruction, leading to the sleep apnea syndrome (OAS). The treatment consists of surgical mandibular advancement for the desobstruction of the pharynx, once this procedure increases pharyngeal dimensions. In this context, the determination of the site of the obstruction is essential for an adequate treatment, and conventional or digital cephalometries are useful tools for this diagnosis. If mandible advancement increases pharyngeal air space it is expected that mandible setback decreases such space. In order to evaluate cephalometric alterations of pharyngeal air space after orthognatic surgeries for the correction of mandibular prognatism, cephalometric analysis of 18 patients before and after surgical correction were performed using Dolphin Imaging 10.0 Program. The surgical technique consisted of bilateral mandibular sagital osteotomy associated to maxilla advancement and mentoplasty. Results did not reveal statistical differences for 142 the superior (naso), medium (oral), and inferior (hypopharynx) pharyngeal air spaces, leading to the conclusion that Dolphin Imaging 10.0 Program can be used for the analysis of the pharyngeal air space and that the surgical procedure seems not to interfere in the airway space.
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Avaliação dos efeitos da apneia obstrutiva do sono sobre a pressão arterial, metabolismos glicídico e lipídico, e marcadores inflamatórios em pacientes hipertensos / Effects of obstructive sleep apnea on blood pressure, glucose and lipid metabolism, and inflammatory biomarkers in hypertensive patients

Gonzaga, Carolina de Campos 10 April 2014 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é frequente em portadores de hipertensão arterial. Ambas parecem compartilhar comorbidades como obesidade, diabetes, dislipidemia e inflamação. Entretanto, o efeito da AOS sobre tais alterações, assim como o papel da genética no controle da pressão arterial (PA) ainda são discutíveis. Objetivos: Avaliar o efeito da AOS sobre a PA, metabolismos glicídico e lipídico, e atividade inflamatória em hipertensos. Comparar suas características clínicas e laboratoriais, considerando a presença de hipertensão arterial resistente (HAR) e AOS. Avaliar genes possivelmente implicados nos mecanismos fisiopatológicos de controle da PA de acordo com a presença de HAR e AOS. Métodos: Os participantes foram divididos em 2 grupos, com HAR e sem HAR (não-HAR). Avaliados em relação às suas características clínicas, sono (polissonografia), monitorização ambulatorial de pressão arterial (MAPA), laboratoriais e genéticas. Resultados: Incluídos 205 pacientes hipertensos (55,4 ± 10,1 anos), sendo 105 com HAR e 100 não-HAR. A AOS (índice de apneia e hipopneia > 15 eventos / hora) esteve presente em 34% dos HAR, sem diferença significante em relação aos não-HAR (28%). O grupo AOS grave apresentou maior proporção de homens (68%) comparados aos outros grupos de acordo com a classificação da AOS (p < 0,05). Pacientes com AOS grave exibiram menor descenso da PA diastólica no sono comparados aos com AOS moderada (12,4 ± 8,5 vs. 18,5 ± 11,5%, p < 0,05). Em todos os modelos que consideraram as características clínicas associadas à AOS e a HAR, concluiu-se que a AOS relacionou-se à menor PA diastólica apenas nas mulheres e em pacientes com HAR. Para o C4, os pacientes com AOS, independentemente do grau, apresentaram maiores médias do que a encontrada entre os pacientes sem AOS, mesmo após controle de variáveis (p = 0,019). Entre os HAR, comparado aos não-HAR, houve predomínio do sexo feminino, raça não branca, diabéticos, dislipidêmicos, e menor descenso da PA sistólica no sono. Foram encontradas maiores taxas de C4 mesmo após ajuste de variáveis no grupo HAR comparado aos não-HAR (24,4 ± 8,1 vs. 21,7 ± 6,9 mg/dL, p = 0,043). O grupo HAR apresentou maior latência do sono REM e eficiência do sono reduzida comparado ao não-HAR (146,6 ± 81,7 vs. 120,3 ± 70,8 min, p = 0,016; 73,5 ± 15,5 vs. 78,1 ± 11,2%, p = 0,016 respectivamente). Em relação às análises genéticas não foi observado resultado significante e relevante entre os polimorfismos ou na avaliação da expressão. Conclusão: A prevalência de AOS entre pacientes hipertensos é significativa e este diagnóstico associou-se somente no sexo feminino e em pacientes com HAR a menores valores de PA diastólica quando comparados aos sem AOS. Pacientes com AOS grave apresentaram menor descenso do sono da PA diastólica e maior inflamação. Os pacientes HAR comparados aos não-HAR apresentaram maior prevalência de fatores de risco cardiovascular e pior qualidade de sono. Estudos maiores e que avaliem não somente o DNA e a expressão de mRNA, mas suas funcionalidades, são necessários para melhor definir o papel da genética na HAR e AOS. / Background: Obstructive sleep apnea (OSA) is common in hypertensive patients. Both diseases seem to share comorbidities such as obesity, diabetes, dyslipidemia and inflammation. However, the effects of OSA on such alterations as well as the role of genetics in controlling blood pressure (BP) are still an arguable issue. Objective: To evaluate the effect of OSA on BP, glucose and lipid metabolism, and inflammatory activity in hypertensive patients. To compare clinical and laboratory analyzes characteristics, considering the presence of resistant hypertension (RH) and OSA. To assess genes possibly involved in the pathophysiological mechanisms of BP control according to the presence of RH and OSA. Methods: Patients were divided into 2 groups, with and without RH (non-RH). They were evaluated according to their clinical characteristics, sleep (polysomnography), ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), genetics and laboratory analyzes. Results: A total of 205 hypertensive patients (55.4 ± 10.1 years) were enrolled, 105 were RH and 100 non-RH. OSA (apnea and hypopnea index > 15 events / hour) was present in 34% of RH, with no significant difference compared to non-RH (28%). Severe OSA group had a higher proportion of male gender (68%) compared to other groups according to the classification of OSA (p < 0.05). Patients with severe OSA presented less sleep dip in diastolic BP compared with those with moderate OSA (12.4 ± 8.5 vs. 18.5 ± 11.5%, p < 0.05). All models in which the clinical characteristics associated with OSA and RH were considered, it was found that OSA was related to lower diastolic BP only in females, and in patients with RH. Despite adjustment of variables, and regardless of OSA rank, patients with OSA showed a higher average of C4 compared to patients without OSA (p = 0.019). RH group, compared to non-RH, presented a predominance of female gender, non-white race, diabetes, dyslipidemia, and decreased systolic BP dipping during sleep. The highest rates of C4 were found even after adjustment for variables in RH group compared to non-RH (24.4 ± 8.1 vs. 21.7 ± 6.9 mg / dL, p = 0.043). The RH group had a higher REM sleep latency and reduced sleep efficiency compared to non-HR (146.6 ± 81.7 vs. 120.3 ± 70.8 min, p = 0.016, 73.5 ± 15.5 vs. 78.1 ± 11.2 %, p = 0.016 respectively). Regarding genetic analyzes no significant and important results were observed between polymorphisms or expression evaluation. Conclusion: The prevalence of OSA among hypertensive patients is significant and this diagnosis was associated only in females and in patients with RH to lower levels of diastolic BP when compared to those without OSA. Patients with severe OSA had lower sleep dip in diastolic BP and increased inflammation. RH patients had a higher prevalence of cardiovascular risk factors and poorer sleep quality when compared to non-RH group. More comprehensive studies assessing not only the DNA and mRNA expression, but also their features, are required to better define the role of genetics in RH and OSA.
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Eficiência do aparelho intraoral no tratamento da síndrome da apneia obstrutiva do sono em obesos grau III / Efficiency of intraoral appliance in the treatment of obstructive sleep apnea syndrome in grade III obeses

Sílvia de Carvalho Alvarenga 27 July 2018 (has links)
Os aparelhos intraorais (AIOs) de avanço mandibular, têm sido sugeridos como tratamentos alternativos aos intolerantes ou não aderentes à pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), no entanto não há estudos que avaliem a efetividade de AIO em pacientes obesos grau III, população bastante afetada pela presença de SAOS. Por isso este ensaio clínico randomizado teve por objetivo avaliar a melhora na qualidade de sono, qualidade de vida, sonolência diurna e gravidade de SAOS, antes e após o uso de AIO, comparado com o uso da placa ajustável de silicone, em pacientes com grau III de obesidade. A amostra foi composta por quarente e cinco pacientes com AOS leve/moderada/severa, foram aleatoriamente divididos em dois grupos paralelos: AIO e controle passivo (placa ajustável de silicone). Foram aplicados questionários relativos à qualidade de vida, presença de sonolência diurna excessiva e qualidade do sono e também foram submetidos a exames de polissonografia antes do início e depois de 45 dias de uso do tratamento. Não houve diferença significativa nas variáveis idade e medidas antropométricas entre grupos (p<0,001). Diferenças foram encontradas na qualidade de vida, sonolência diurna e qualidade do sono, em favor do tratamento com AIO (p<0,001) e houve melhora significativa no índice de apneia-hipopneia (IAH) entre o baseline e pós-tratamento no grupo AIO (p<0,001). Pode-se concluir que o AIO proposto foi eficiente e pode ser considerado tratamento alternativo ou coadjuvante viável da SAOS em pacientes obesos grau III. / Intraoral appliances (AIOs) of mandibular advancement have been suggested as alternative treatments to those intolerant or non-adherent to continuous positive airway pressure (CPAP); however, there are no studies evaluating the effectiveness of AIO in grade III obese patients, population affected by the presence of OSAS. Therefore, this randomized clinical trial aimed to evaluate the improvement in sleep quality, quality of life, daytime sleepiness and OSAS severity, before and after the use of AIO, compared to the use of adjustable silicone plaques in patients with grade III of obesity. The sample consisted of forty-five patients with mild / moderate / severe OSA, were randomly divided into two parallel groups: AIO and passive control (adjustable silicone plaque). Questionnaires related to quality of life, excessive daytime sleepiness and sleep quality were applied and polysomnography examinations were also performed before and after 45 days of treatment. There was no significant difference in the variables age and anthropometric measurements between groups (p <0.001). Differences were found in quality of life, daytime drowsiness and sleep quality in favor of AIO treatment (p <0.001) and there was a significant improvement in apnea-hypopnea index (AHI) between the baseline and post-treatment in the AIO group (p <0.001). It can be concluded that the proposed AIO was efficient and could be considered a viable alternative or adjuvant treatment of OSAS in grade III obese patients.
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Avaliação do limiar nociceptivo e marcadores inflamatórios em ratos após indução de enfisema pulmonar por elastase nos modelos de dor fásica, inflamatória e neuropática

FIGUEIREDO, Rafaella Rocha 18 May 2017 (has links)
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) tem como característica a obstrução crônica ao fluxo aéreo não reversível totalmente. Embora comprometa os pulmões, ela também produz consequências sistêmicas significativas. Indivíduos com DPOC têm níveis elevados de alguns marcadores inflamatórios no sangue, como TNF-α, IL -6 e IL1-β, tais marcadores inflamatórios poderiam seriam os responsáveis pela redução do limar doloroso em pacientes com DPOC. O presente estudo tem como objetivo analisar e determinar a relação das citocinas pró-inflamatórias com a redução do limiar nociceptivo de ratos com DPOC, onde a doença fora induzida por elastase pancreática suína em um ensaio clínico. Participaram do estudo 144 ratos Wistars machos, estes foram submetidos aos modelos de dor fásica, dor inflamatória, dor neuropática. Os resultados mostram que os animais com DPOC, ao serem avaliados pelo teste Tail Flick apresentaram retirada antecipada da cauda quando comparado aos animais do grupo controle. Para análises das citocinas no grupo dor fásica foram encontradas diferença significativas para a IL-1β, IL-6 e TNF-α, no momento em que a retirada da cauda dos animais com DPOC foi menor, coincidindo com níveis mais elevados de citocinas. Em tempo 0, após a indução da hiperalgesia aguda pelo CFA os animais com DPOC apresentaram um limiar de pressão inferior aos dos animais sem a doença e com CFA. Os níveis de IL-1β, IL-6 e TNF-α apresentaram-se em maior quantidade no plasma em animais com DPOC no tempo 24 horas, com diferença significativas, sugerindo que em vinte e quatro horas após a indução da hiperalgesia, as citocinas oriundas do processo inflamatório sistêmico da DPOC associados com os mediadores inflamatórios do processo causado pelo CFA levaram e tal aumento, fato que corrobora com os resultados encontrados anteriormente. Para o grupo dor neuropática é possível observar resultados similares aos do grupo dor inflamatória. Os marcadores inflamatórios do grupo dor neuropática apresentaram diferença significativas ao compararmos os níveis de IL-1β, Il-6 e TNF-α de animais sem DPOC que sofreram a cirurgia de CCI (salina), e animais com DPOC que também sofreram tal cirurgia. Portanto, animais dpocíticos apresentam níveis elevados de marcadores inflamatórios, sugerindo que a patologia interfere na percepção do estímulo nocivo. Contudo para os modelos de dor inflamatória e dor neuropática, tais modificações aconteceram somente na presença do estímulo de CFA e CCI. / Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is characterized by chronic non-reversible airflow obstruction. Although it compromises the lungs, it also has significant systemic consequences. Individuals with COPD have elevated levels of some inflammatory markers in the blood, such as TNF-α, IL-6 and IL-1-β, such inflammatory markers could be responsible for reducing painful liming in patients with COPD. The present study aims to analyze and determine the relationship of proinflammatory cytokines with the reduction of the nociceptive threshold of rats with COPD, where the disease was induced by porcine pancreatic elastase in a clinical trial. A total of 144 male Wistars rats were submitted to models of phasic pain, inflammatory pain, and neuropathic pain. The results show that animals with COPD, when evaluated by the Tail Flick test, showed early tail withdrawal when compared to the animals in the control group. A significant difference was found for IL-1β, IL-6 and TNF-α in the phasic pain group at the time when the tail removal of animals with COPD was lower, coinciding with higher levels of cytokines. At time 0, after induction of acute CFA hyperalgesia, animals with COPD had a lower pressure threshold than those of naive CFA animals. The levels of IL-1β, IL-6 and TNF-α were higher in plasma in animals with COPD at 24 hours, with significant difference, suggesting that at twenty-four hours after the induction of hyperalgesia by CFA, The cytokines originating from the systemic inflammatory process of COPD associated with the inflammatory mediators of the CFA process led to such an increase, a fact that corroborates with the results found previously. For the neuropathic pain group it is possible to observe results similar to those of the inflammatory pain group. The inflammatory markers in the neuropathic pain group showed a significant difference when we compared the levels of IL-1β, IL-6 and TNF-α in animals without COPD that underwent CCI (saline) surgery, and animals with COPD that also underwent such surgery. Therefore, dpocytic animals present high levels of inflammatory markers, they present altered responses to the noxious stimulus, suggesting that the pathology interferes in the perception of the noxious stimulus. However for the models of inflammatory pain and neuropathic pain, such modifications occur only in the presence of the CFA and CCI stimulus.
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Indicadores de disfagia na doença pulmonar obstrutiva crônica / Indicators of dysphagia in chronic pulmonary obstructive disease

Chaves, Rosane de Deus 03 August 2010 (has links)
Existe uma relação anatômica e funcional entre a respiração e a deglutição, sendo essencial a coordenação temporal entre essas duas funções para manter a ventilação e prevenir a aspiração pulmonar. Alterações no padrão da respiração e da ventilação podem influenciar a coordenação entre deglutição e respiração. Pacientes com doenças pulmonares crônicas podem ser susceptíveis a apresentar alteração na coordenação entre deglutição e respiração devido às alterações funcionais ventilatórias. O objetivo desta dissertação foi identificar sintomas de disfagia em indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), por meio da aplicação de um questionário de triagem de disfagia. Foram avaliados 35 pacientes portadores de DPOC e 35 participantes voluntários pareados por idade e gênero. A caracterização dos participantes do grupo com a DPOC foi realizada pela gravidade da doença (VEF1) e pela dispnéia (escala MMRC). O índice de massa corpórea foi calculado para os participantes de ambos os grupos. A identificação dos sintomas de disfagia foi realizada por meio da aplicação de um questionário de triagem de disfagia. Os participantes com DPOC apresentaram sintomas moderados (p<0,001) e leves (p<0,003) de disfagia quando comparados aos indivíduos sem a doença. A Análise Fatorial permitiu agrupar em fatores as questões que possuíam significados em comum, reduzindo a quantidade de variáveis do estudo. Foram determinados 4 fatores que totalizaram 63,5% da variabilidade da amostra: Fator I - relacionado a função faríngea e proteção da via aérea; Fator II: relacionado a função esofágica e história de pneumonia ; Fator III: relacionado ao estado nutricional; Fator IV: relacionado a função oral. Os sintomas mais freqüentes de disfagia apresentados pelos participantes com DPOC foram relacionados aos fatores: função faríngea e proteção de via aérea (p<0,001); função esofágica e história de pneumonia (p<0,001) e estado nutricional (p<0,001). A variável IMC correlacionou-se com o VEF1 (r=0,567;p<0;001) e com estado nutricional (r= -0,046; p<0,008). A dispnéia correlacionou-se com a função faríngea e proteção de via aérea (r=0,408;p=0,015) e com a função esofágica e história de pneumonia (r= 0,397; p<0,015). O fator função faríngea e proteção da via aérea correlacionou-se com o fator função esofágica e história de pneumonia (r= 0,531; p=0,001). Conclusão: Indivíduos com DPOC apresentam sintomas de disfagia quando comparados a grupo controle. / There is an anatomical and physiological relationship between breathing and swallowing, the temporal coordination between these two functions are essential to maintain ventilation and to prevent pulmonary aspiration. Changes in the breathing and ventilation patterns can have an influence on the coordination of swallowing and respiration. Patients with chronic lung diseases may be susceptible to changes in the coordination between swallowing and breathing due to ventilatory functional changes. The purpose of this research was to identify symptoms of dysphagia in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD), through the application of a screening questionnaire for dysphagia. Participants of the research were 35 patients with COPD and 35 control volunteers matched by age and gender. The characterization of the participants in the group with COPD was conducted by disease severity (FEV1) and dyspnea (MMRC scale). The body mass index was calculated for participants in both groups. The identification of the symptoms of dysphagia was achieved by applying a screening questionnaire for dysphagia. Participants with COPD had moderate symptoms (p<0,001) and mild symptoms (p<0,003) of dysphagia when compared to subjects without the disease. The factor analysis allowed grouping in factors the questions that had meanings in common, reducing the amount of study variables. It was determined that four factors totaled 63,5% of the variability of the sample: Factor I - related to pharyngeal function and airway protection; Factor II: related to esophageal function and history of pneumonia; Factor III: related to nutritional status; Factor IV: related to oral function. The most frequent symptoms of dysphagia presented by the participants with COPD were related to factors: pharyngeal function and airway protection (p<0,001); esophageal function and history of pneumonia (p<0,001); and nutritional status (p<0,001). The BMI correlated with FEV1 (r=0,567;p<0;001) and nutritional state (r= -0,046; p<0,008). Dyspnea correlated with pharyngeal function and airway protection (r=0,408;p=0,015) and with esophageal function and history of pneumonia (r= 0,397; p<0,015). Pharyngeal function and airway protection correlated with esophageal function and history of pneumonia (r= 0,531; p=0,001). Conclusion: Participants with COPD had symptoms of dysphagia when compared to control group.
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Avaliação da dificuldade respiratória na sequência de Robin: estudo clínico e polissonográfico / Evaluation of respiratory difficulty in Robin Sequence: clinical and polysomnographic study

Salmen, Isabel Cristina Drago Marquezini 07 August 2015 (has links)
Introdução:A sequência de Robin (SR) é uma anomalia congênita definida pela ocorrência de retromicrognatia e glossoptose, com ou sem fissura de palato. Caracteriza-se clinicamente por obstrução das vias aéreas superiores e dificuldades alimentares. As modalidades de tratamento para alívio da obstrução respiratóriana SR incluem: posição prona, intubação nasofaríngea (INF), glossopexia, traqueostomia e distração osteogênica mandibular. O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP) desenvolveu larga experiência com utilização da INF para o tratamento de crianças com SR, conseguindo importante redução dos procedimentos cirúrgicos na infância precoce. Indivíduos com SR têm risco aumentado para apresentar apneia obstrutiva do sono (AOS) e o exame padrão ouro para confirmar este diagnóstico é a polissonografia.O diagnóstico preciso da AOS é fundamental, para orientar o tratamento adequado e prevenir possíveis complicações. Objetivos: Estudar a dificuldade respiratória de recém-nascidos e lactentes com sequência de Robin isolada e a prevalência e gravidade da apneia obstrutiva do sono antes e após intervenção terapêutica com INF. Métodos: foram avaliados lactentes com SRI, menores de três meses, com obstrução respiratória tipo 1 ou 2 e sintomas respiratórios moderados ou graves, tratados com INF. Os indivíduos foram avaliados clinicamente e através de estudo polissonográfico. A polissonografia foi realizada 48 horas após a INF, sendo partedo exame realizado com INF e partesem INF e repetida no momento da decanulação, sem a INF. A gravidade da obstrução respiratória foi definida pelo índice de apneia-hipopneia (IAH): apneia leve se IAH maior ou igual a 1 e menor ou igual a 5 eventos/hora; moderada se IAH maior que 5 e menor ouigual a 10 eventos/hora e grave quando IAH foi maior que 10 eventos/hora.Resultados: foram avaliados 17 indivíduos com SRI, 9 (53%) do gênero feminino e 8 (47%) do gênero masculino, com idade média de 36 dias na primeira avaliação. Todos apresentavam sintomas respiratórios moderados e graves e foram tratados com INF. O tempo médio de uso da INF foi de 51 dias (variando de 23 a 172 dias). Todos apresentaram melhora clínica dos sintomas respiratórios com a INF, que passaram de graves e moderados para leves ou ausentes. Embora todos os indivíduos apresentassem dificuldades alimentares, 16 (94%) puderam se alimentar oralmente e apenas 1 (6%) foi submetido a gastrostomia. Os exames polissonográficos diagnosticaram apneia obstrutiva do sono (AOS) grave (IAH médio >10) em todas asavaliações. O IAH médio foi de 41,5 (variando de 0 a 104) no primeiro exame sem INF, 29,5 (variando de 5 a 80) no primeiro exame com a INF e de 29 (variando de 5 a 78) no segundo exame. Conclusão: A melhora clínica dos sintomas respiratórios dos indivíduos com SR, tratados com INF, não correspondeu à melhora da apneia obstrutiva do sono, diagnosticada por polissonografia, que identificou alta prevalência de AOS grave, antes e após intervenção terapêutica com INF / Introduction:Robin sequence (RS) is a congenital anomaly characterized by retromicrognatia and glossoptosis, with or without cleft palate. The main clinical problems in RS infants are upper airway obstruction and feeding difficulties. The airway interventions for patients with RS include: prone position, nasopharyngeal intubation (NPI), glossopexy, tracheostomy and mandibular distraction osteogenesis. The Hospital de Reabilitação de AnomaliasCraniofaciais, Universidade de São Paulo (HRAC-USP) has gained a large experience with NPI for management of airway obstruction in RS,which has proven to be an effective method for improving breathing and preventing surgical procedures in early infancy. Individuals with RS have an increased risk for obstructive sleep apnea (OSA).The criterion standard for diagnosis is the polysomnography (PSG) which is an accurate diagnostic procedure, required not only to ensure proper treatment but also to prevent possible complications. Objectives: to study respiratory difficulty in neonates and infants with isolated Robin sequence; to evaluate the prevalence and severity of obstructive sleep apnea before and after therapeutic intervention with NPI, to assess the efficacy of NPI. Methods: Infants younger than 3 months of age with isolated Robin sequence, with type 1 ortype 2 respiratory obstruction,moderate or severe respiratory symptomsandmanaged with NPI were evaluated. The individuals were evaluated clinically and by a polysomnographic study. Polysomnography was performed 48 hours after NPI, part of it withNPI and part without NPI and performed again after definite removal of NPI. Standardresearch definitions for OSA severity were used based on the apnea-hipopnea index (AHI): mild OSA defined as 1 to <5 events per hour; moderate as 5 to<10 events per hour and severe apnea when AHI10 events per hour. Results:A total of 17 individuals with IRS were evaluated, 9 (53%) girls and 8 (47%) boys. The mean age at the first evaluation was 36 days. All of them presented moderate and severe respiratory symptoms and were treated with NPI. The mean duration of NPI use was 51 days (ranging from 23 to 172 days). Allinfants presented clinical improvement forrespiratory symptoms with NPI, going from severe and moderate to mild or to no symptoms. Although all individuals presented feeding difficulties, only one (6%) underwent gastrostomy and 16(94%) could be fed orally. Polysomnography diagnosed severe obstructive sleep apnea in all evaluations. The mean obstructive apnea-hipopnea index (AHI) was 41.5 (ranging from 0 to 104) in the first test without NPI, 29.5 (ranging from 5 to 80) in the first test with NPI and 29 (ranging from 5to 78) in the second test. Conclusion: the clinical improvement of respiratory symptoms of individuals with RS, treated with NPI, did not correspond to the improvement of obstructive apnea sleep diagnosed by polysomnography, which identified a high prevalence of severe AOS, before and after therapeutic intervention of NPI
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Apneia obstrutiva do sono em pacientes com hipertensão arterial refratária: avaliação da prevalência, intensidade e possíveis mecanismos fisiopatológicos. / Obstructive sleep apnea in patients with resistant hypertension: prevalence, severity and Possible pathophysiological mechanisms.

Pimenta, Eduardo de Souza 07 November 2012 (has links)
Apneia obstrutiva do sono (AOS) é um fator de risco independente para o desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica, principalmente hipertensão arterial resistente, e doenças cardiovasculares. Hipertensão arterial resistente está associada à AOS, níveis elevados de aldosterona e dieta rica em sal. O objetivo do presente estudo foi determinar se a quantidade de sal na dieta e os níveis de aldosterona estão associados com a intensidade da AOS em pacientes com hipertensão arterial resistente. Noventa e sete pacientes com hipertensão arterial resistente foram avaliados com polissonografia noturna assistida e dosagem de aldosterona e sódio em urina coletada por 24h durante a dieta habitual. Hiperaldosteronismo foi definido como atividade da renina plasmática < 1 ng/mL/h e aldosterona urinária >= 12 ?g/24h. Na população total estudada, a média de idade foi 55±9 anos e 47,4% dos pacientes eram do sexo masculino. Em média, os pacientes estavam em uso de 4,3±1,1 medicamentos anti-hipertensivos e a pressão arterial foi 156,3±22,4/88,9±13,3 mmHg. A prevalência de AOS foi de 77,3% na população total estudada. Vinte e oito (28,9%) pacientes foram diagnosticados como portadores de hiperaldosteronismo. A prevalência de AOS foi maior nos pacientes com do que nos pacientes sem hiper-aldosteronismo (82,1% vs 75,4%), mas sem significância estatística. A análise univariada na população total demonstrou que o índice de apneia-hipopneia correlacionou-se positiva e significantemente com a circunferência do pescoço (rho=0,4362, p<0,0001) e com o sódio urinário (rho=0,2269, p=0,0254). Sexo masculino, circunferência do pescoço e sódio urinário estiveram positiva e significantemente associados ao índice de apneia-hipopneia em pacientes com hiperaldosteronismo. Nenhuma das variáveis selecionadas se associou com o índice de apneia-hipopneia entre os pacien-tes sem hiperaldosteronismo. Em conclusão, níveis elevados de aldosterona e dieta com sal estão associados com a severidade da AOS em pacientes com hipertensão arterial resistente. Esses achados sugerem que a restrição de sal na dieta pode ser uma estratégia terapêutica para a redução da severidade da AOS em pacientes com hipertensão arterial resistente e hiperaldosteronismo. / Obstructive sleep apnea is a strong and independent risk factor for the development of hypertension, particularly resistant hypertension, and cardiovascular diseases. Patients with resistant hypertension have a high prevalence of obstructive sleep apnea in association with elevated aldosterone levels and high salt intake. The objective was to determine if dietary salt and aldosterone levels are associated with severity of obstructive sleep apnea in patients with resistant hypertension. Ninety-seven patients with resistant hypertension were evaluated by overnight polysomnography and 24-hour urinary sodium excretion and aldosterone while ingesting their usual diet. Hyperaldosteronism was defined as plasma renin activity <1 ng/mL/h and urinary aldosterone >= 12 ?g/24 h. Overall, mean age was 55±9 years and 47.4% were males. Mean clinic blood pressure was 156.3±22.4/88.9±13.3 mmHg on an average 4.3±1.1 antihypertensive medications. Prevalence of obstructive sleep apnea was 77.3% within the entire population. Twenty-eight (28.9%) of patients were diagnosed with hyperaldosteronism. The prevalence of obstructive sleep apnea tended to be higher in patients with than without (82.1% vs 75.4%) hyperaldosteronism, but the difference did not reach statistical significance. In the univariate analysis among all patients, apnea-hypopnea index correlated significantly with neck circumference (rho=0.4362, p<0.0001) and urinary sodium excretion (rho=0.2269, p=0.0254). Gender, neck circumference and urinary sodium excretion were positively and significantly associated with apnea-hypopnea index in patients with hyperaldosteronism. None of the selected variables were associated with apnea-hypopnea index in patients without hyperaldosteronism. In conclusion, the current findings suggest that both aldosterone and dietary salt are related to severity of obstructive sleep apnea in patients with resistant hypertension. Our results support dietary salt restriction as a treatment strategy for reduction of obstructive sleep apnea severity in patients with resistant hypertension and hyperaldosteronism.

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