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Implantação e resultados de um programa de reabilitação pulmonar em uma instituição de ensino superiorVettorazzi, Suzana de Fatima January 2006 (has links)
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença caracterizada pela limitação ao fluxo aéreo, não totalmente reversível. Dentre as terapêuticas indicadas, a reabilitação pulmonar é uma estratégia de tratamento multidisciplinar, que tem por objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente, reintegrando-o à sociedade. Objetivos: Descrever o processo e os custos de implantação na forma de um projeto de extensão universitária, os motivos da evasão e os resultados obtidos com um programa de reabilitação pulmonar. Material e Métodos: Após formar um grupo multidisciplinar no Centro Universitário Feevale e estabelecer uma parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de Novo Hamburgo, os pacientes portadores de DPOC são encaminhados ao programa de reabilitação pulmonar (PRP). São avaliados pelo médico pneumologista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo e educador físico. Após estas avaliações são formados grupos de até 16 pacientes que permanecem por um período de 4 meses, com três sessões semanais de treinamento físico, orientações nutricionais, encontros educativos e grupos de apoio psicológico. Foram avaliados o perfil destes pacientes, os custos para a implantação, as causas de evasão após o início do programa, bem como os resultados obtidos após o período de tratamento, medidos através do teste de caminhada dos seis minutos, do trabalho de caminhada através do produto distância-peso corporal e do questionário Saint George de qualidade de vida. Para a análise dos resultados foi utilizada a estatística descritiva, para comparação das médias o Teste t de Student. Resultados: O PRP foi implantado na forma de um projeto de extensão universitária, com um custo total de R$ 64 224,60. Foram avaliados 134 pacientes encaminhados dos postos de saúde do município de Novo Hamburgo e dos municípios vizinhos. Do total, 38 (28,4%) pacientes foram excluídos e 7(5,2%) foram a óbito antes de completar a avaliação. Desses, 89 (66,5%) portadores de DPOC de moderado a grave foram incluídos no PRP. A média de idade dos pacientes foi de 63,5±9,9 anos, predominou o sexo masculino 62(69%), com índice de massa corporal (IMC) médio de 23,5±5,3 Kg/m2, com média de Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) de 1,16L(42,8±23,4% do previsto). Dos incluídos no PRP, 40 (44,9%) abandonaram, principalmente por problemas sócio-econômicos e 49 (55,1%) concluíram a reabilitação. Os dados para análise antes e depois do PRP estavam disponíveis para 37 pacientes que formaramo grupo para analisar os resultados do PRP. No teste de caminhada dos seis minutos, ocorreu uma variação significativa de 34,12m na média distância (367,15±101,93m vs. 401,27±95,55m; p <0,001). Ocorreu melhora significativa de 2,65 Km.Kg-1 (24,36±9,62 Km.Kg-1 vs. 27,01±10,0 Km.Kg-1) no trabalho de caminhada medido pelo produto distância-peso e uma melhora significativa com redução de 11% (46 vs. 35; p<0,001) no total do questionário Saint George de qualidade de vida. Conclusões: O PRP pode ser implantado na forma de um projeto de extensão universitária, com custo relativamente baixo pela sua abrangência e benefícios. A condição social dos pacientes foi o maior determinante da evasão, mas os pacientes que concluíram o PRP apresentaram uma melhora significativa na sua capacidade de exercício e na qualidade de vida. / Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is characterized by partially reversible airway obstruction. Pulmonary rehabilitation is one of the therapeutic interventions indicated for the treatment of COPD, and consists of a multidisciplinary treatment strategy whose purpose is to improve quality of life and to reintegrate patients into society. Objective: To describe the process and cost of implementing a university extension program for pulmonary rehabilitation, as well as the causes of patient dropout and the results achieved. Material and methods: After a multidisciplinary group was formed at Centro Universitário Feevale and a partnership was established with the Municipal Department of Health of Novo Hamburgo, patients with COPD were referred to the pulmonary rehabilitation program (PRP). They were examined by a pulmonologist, a physical therapist, a nutritionist, a psychologist and a physical education specialist. After evaluations, groups of up to 16 patients were formed and had 3 weekly meetings for 4 months. During meetings, patients participated in physical exercise training, nutritional counseling, educational meetings and psychological support groups. We evaluated patient data, costs of program implementation and causes of patient dropout. Also, the results obtained after PRP were measured by the 6-minute walk test, work calculated as the product of distance x body weight, and the St George respiratory questionnaire to assess quality of life. Descriptive statistics was used to analyze results, and the Student t test, to compare means. Results: PRP was implemented as a university extension program at a total cost of R$ 64,224.60. One hundred thirty-four patients referred by health stations in Novo Hamburgo and neighboring cities were evaluated; 38 (28.4%) of these patients were excluded and 7 (5.2%) died before they completed the initial evaluation. The other 89 (66.5%) patients with moderate to severe COPD were included in PRP. Mean patient age was 63.5±9.9, 62 (69%) were men, mean body mass index (BMI) was 23.5±5.3 kg/m2, and mean forced expiratory volume in one second (FEV1) was 1.16 L (42.8±23.4% of predict value). Forty (44.9%) patients dropped out, most of them due to socioeconomic problems, and 49 (55.1%) completed the rehabilitation program. Data for the analysis before and after PRP were available for 37 patients, who formed the group for analysis of PRP results. The 6-minute walk test showed a significant increase of 34.12 m in distance(367.15±101.93 m vs. 401.27±95.55 m; p <0.001). A significant improvement of 2.65 km.kg-1 (24.36±9.62 km.kg-1 vs. 27.01±10.0 km.kg-1) was observed in distance x body weight product, and total scores of the St. George questionnaire showed a reduction of 11% (46 vs. 35; p<0.001), which indicated a significant improvement in quality of life. Conclusion: PRP was implemented as a university extension program at a relatively low cost when considering its extent and benefits. Social condition was the main cause of patient dropout, but those that completed PRP had a significant improvement in their capacity for physical exercise and in quality of life.
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Prevalência e gravidade da apneia nas crianças em programação de adenotonsilectomia com identificação de fatores de risco para complicações respiratórias após cirurgiaMartins, Renato Oliveira January 2017 (has links)
Orientador: Silke Anna Thereza Weber / Resumo: Objetivo: Identificar preditores de risco para complicações respiratórias após adenotonsilectomia (AT) em crianças menores que 12 anos com AOS que aguardam cirurgia, bem como a prevalência e gravidade da AOS. Métodos: Estudo prospectivo em hospital escola da Faculdade de Medicina de Botucatu. Foram incluídas crianças de ambos os gêneros, 2 a 12 anos de idade, com AOS e indicação de AT. Todos realizaram polissonografia de noite inteira no pré- e pós-operatório. Foram utilizados o teste t independente, teste t dependente, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e Qui-quadrado para identificação de fatores de risco para morbidade respiratória após AT e estratificação da AOS. Resultados: As 82 crianças que realizaram AT foram divididas em 2 grupos de acordo com presença ou ausência de complicações respiratórias. Dezesseis crianças (20%), com idade média de 8,2 + 2,4 anos, apresentaram complicações respiratórias, sendo 9 gênero masculino. Foram observadas complicações respiratórias menores (SpO2 80 - 90%) e maiores (SpO2 < 80%, broncoespasmos intra- e pós-operatório e depressão respiratória). Asma, rinopatia e déficit de atenção foram preditores independentes de complicações respiratórias após AT. Entre as intervenções médicas, 1 criança realizou NBZ contínuas com broncodilatador, 6 necessitaram de reposicionamento de via aérea e NBZ com O2 suplementar e 1 fez uso de Narcan para reverter depressão respiratória. A prevalência de AOS em crianças de 2 a 12 anos foi de 93% (76 crianças), sendo 3... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Efeito do exercício físico sobre a liberação de interleucina-1[beta], interleucina-6 e fator de necrose tumoral-[alfa] em homens portadores de doença pulmonar obstrutiva crônicaChiesa, Daniela January 2005 (has links)
A atividade física intensa pode induzir resposta inflamatória subclínica e aumento nos níveis plasmáticos de citocinas pró-inflamatórias. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a liberação de citocinas (IL-1β, IL-6, e TNF-α), o exercício físico agudo e o exercício regular em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Foram estudados 18 pacientes do sexo masculino com DPOC moderada a muito grave, divididos em dois grupos: 11 pacientes foram incluídos em programa de reabilitação pulmonar (RP) durante 8 semanas e 7 pacientes sem atividade física regular foram incluídos como grupo controle (C). Todos os pacientes realizaram espirometria, teste de exercício cardiopulmonar incremental máximo e teste de endurance em cicloergômetro com carga constante (60% da carga máxima do teste incremental) no início do projeto e após oito semanas. Foi coletado sangue venoso periférico para dosagem de citocinas, antes e 15 minutos após os testes de endurance (TE1 e TE2). IL-1β, IL-6, e TNF-α foram dosadas com kits ELISA específicos (Quantikine®, R&D Systems). Os pacientes submetidos à RP liberaram menos IL-1β que os controles após o treinamento (RP: TE1 0,96±0,66; TE2 -0,24±0,27 pg/ml; grupo C: TE1 -1,48±1,14; TE2 0,66±0,61 pg/ml; p=0,03). Não houve diferença significativa na liberação de IL-6 quando comparados os dois testes de endurance (RP: TE1 0,44±1,21; TE2 0,80±1,24 pg/ml; grupo C: TE1 0,88±0,85; TE2 0,78±0,95 pg/ml; p=0,68). Não foi observada diferença na liberação de IL-6 entre os dois grupos. Apenas cinco pacientes (quatro no grupo da RP) liberaram TNF-α e o exercício não modificou o seu padrão de liberação (RP: TE1 2,86±1,18; TE2 2,57±1,37pg/ml; grupo C: TE1 4,98; TE2 6,84 pg/ml; p=0,14). Não houve associação significativa entre intensidade de exercício e liberação de citocinas (IL-1β r=0,10; IL-6 r=-0,23). Houve maior liberação de IL-6 após o TE2 nos pacientes que apresentaram exacerbação da DPOC (exacerbados 9,59±1,32; estáveis 6,31±0,92 pg/ml; p=0,03) e não houve diferença nos níveis de IL-1β. Apenas pacientes com exacerbação da DPOC liberaram TNF-α (2,82±1,48 pg/ml). Concluiu-se que o exercício físico regular reduz a liberação de IL-1β e as exacerbações estimulam a liberação de IL-6 e TNF-α em pacientes com DPOC.
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Atenuação do metaboreflexo muscular em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaRoseguini, Bruno Tesini January 2006 (has links)
Introdução. As alterações na função muscular esquelética estão bem documentadas na doença pulmonar obstrutiva crônica, mas não existem informações quanto à atividade das fibras aferentes metabosensitivas. Objetivo. Testar a hipótese de que pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica possuem alteração nas respostas reflexas à estimulação das fibras aferentes metabosensitivas no músculo esquelético, quando comparados a sujeitos saudáveis. Métodos e Resultados. Em 16 pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica moderada a grave e 13 sujeitos saudáveis de mesma idade, foram avaliados as respostas da freqüência cardíaca, pressão arterial média, fluxo sanguíneo para a panturrilha, e resistência vascular na panturrilha ao exercício estático de preensão manual realizado a 30% da contração voluntária máxima, seguido por um período de recuperação, com ou sem oclusão circulatória. O controle da resistência vascular na panturrilha mediado pelo metaboreflexo muscular foi estimado por meio da subtração da área sob a curva na situação com oclusão da situação sem oclusão circulatória. As respostas da pressão arterial média e da freqüência cardíaca foram similares nos pacientes e nos sujeitos saudáveis durante o exercício e recuperação. No grupo controle, a resistência vascular na panturrilha aumentou significativamente durante o exercício e permaneceu elevada acima dos valores dos valores basais durante a oclusão circulatória, enquanto que nos pacientes as mudanças nesta variável a partir do repouso não foram significativas nos dois protocolos. A estimativa do controle da resistência vascular na panturrilha mediado pelo metaboreflexo muscular foi significativamente menor nos pacientes (Controles: 31± 22 unidades, Pacientes: 8 ± 31 unidades, p<0.05). Conclusão. Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica apresentam diminuição na resposta da resistência vascular na panturrilha ao exercício de preensão manual e à ativação seletiva do metaboreflexo muscular quando comparados a sujeitos saudáveis. Estes achados são compatíveis com atenuação do da atividade do metaboreflexo muscular em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. / Rationale. Abnormal skeletal muscle function is well documented in chronic obstructive pulmonary disease, but there is no information about the activity of muscle metabosensitive afferents. Objective. To test the hypothesis that patients with chronic obstructive pulmonary disease have abnormal reflex responses to stimulation of metabosensitive afferents in skeletal muscle when compared with healthy-matched subjects. Methods, Measurements, and Main Results. In 16 patients with moderate-to-severe chronic obstructive pulmonary disease and 13 healthy control subjects of similar age, we evaluated heart rate, mean blood pressure, calf blood flow, and calf vascular resistance responses to static handgrip exercise at 30% of maximal voluntary contraction, followed by recovery with or without circulatory occlusion. Muscle metaboreflex control of calf vascular resistance was estimated by subtracting the area under the curve with circulatory occlusion from the area under the curve without circulatory occlusion. Mean blood pressure and heart responses were similar in patients and controls during exercise and recovery. In the control group, calf vascular resistance increased significantly during exercise and remained elevated above baseline during circulatory occlusion, whereas in patients changes from rest were not significantly different in both trials. Estimated muscle metaboreflex control of calf vascular resistance was significantly reduced in the patients (Controls: 31± 22 units, Patients: 8 ± 31 units, p<0.05). Conclusion. Patients with chronic obstructive pulmonary disease have a reduced calf vascular resistance response to handgrip exercise and to selective activation of muscle metaboreflex when compared with healthy subjects, consistent with an attenuated muscle metaboreflex activity.
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Efeito dos acordares na monitorização ambulatorial da pressão arterialLenz, Maria do Carmo Sfreddo January 2006 (has links)
Objetivo: Investigar o efeito de se distinguir a pressão arterial noturna da pressão arterial no sono pelo registro simultâneo da monitorização ambulatorial da pressão arterial e da polissonografia. Métodos: Recrutaram-se 36 pacientes, 29 homens e 7 mulheres, com suspeita de síndrome das apnéias e hipopnéias obstrutivas do sono (SAHOS), encaminhados à clínica do sono para investigação diagnóstica e que concordaram usar o monitor ambulatorial de pressão arterial (MAPA) Spacelabs 90207 ABP durante a polissonografia (PSG). A média de idade dos indivíduos era 45 ± 11 anos; o índice de massa corporal (IMC), 30,8 ± 5,4 Kg/m2; o índice de apnéias e hipopnéias, 35 ± 29 AH/h. Um microfone acoplado ao monitor ambulatorial de PA registrou os sons característicos de sua atividade em um canal da polissonografia e permitiu determinar, de modo eletrográfico, se a PA foi medida em sono (e-sono) ou vigília (e-vigília).Resultados: Os pacientes encontravam-se dormindo durante (média+DP) 61+24% (variando de 0 a 100%), das 14+1 medidas de pressão arterial durante a noite. Leituras de pressão sistólica e diastólica na MAPA foram significativamente maiores durante o evigília (121 + 12 / 73 + 9 mm Hg) que durante o total do período noturno (119 + 11 / 70 + 8 mmHg) e e-sono (116 + 13 / 68 + 9 mm Hg). Baseado nas medidas do período noturno, 22 pacientes (61%) tinham hipertensão noturna; baseado nas medidas do período de e-sono, 12 pacientes tinham hipertensão noturna (33%; qui-quadrado= 5,54; p= 0,018). Um modelo de regressão linear múltipla mostrou que a percentagem de medidas feitas durante o e-sono foi a única variável que explicou significantemente a diferença entre os valores de PA noturna e PA em e-sono, controlando para gênero, idade, IMC, IAH, e SaO2 mínima. Conclusão: Durante a MAPA as leituras de PA noturnas são mais altas que as leituras durante e-sono. / Objective: Investigate the effect of distinguishing nighttime and sleep on nocturnal blood pressure results in ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). Methods: We recruited 36 patients, 28 male, with suspected OSAHS attending a sleep clinic for diagnostic polysomnography (PSG) and who agreed to wear a Spacelabs 90207 ABP monitor during PSG. Their mean age was 45±11 years; body mass index (BMI), 30.8±5.4 kg/m2; apnea-hypopnea index (AHI), 35±29 AH/h; 13 had history of hypertension. A microphone attached to the ABP monitor recorded its sounds in the polygraph and allowed to classify each ABPM measurement as being made in electrographically-determined wake (e-wake) or sleep state (e-sleep). Results: Patients were asleep during (mean±SD) 61±24% (range 0 to 100%) of the 14±1 nighttime BP measurements. Systolic and diastolic ABPM readings were significantly higher during e-wake (121±12 / 73±9 mm Hg) than during total nighttime (119±11/70±8 m Hg) and e-sleep (116±13 / 68±9 mm Hg). Based on nighttime measurements 22 patients (61%) had nocturnal hypertension. Based on measurements made during e-sleep, nocturnal hypertension was diagnosed in 12 patients (33%; chisquare= 5.54; p= 0.018). A multiple linear regression model showed that the percentage of measurements made in e-sleep was the only variable that significantly explained the difference between nighttime and e-sleep BP figures, when controlling for gender, age, BMI, AHI, and lowest SaO2. Conclusion: During ABPM, nighttime BP readings are higher than during e-sleep and this changes dipping and nocturnal hypertension classification.
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Determinação dos volumes pulmonares estáticos : comparação entre pletismografia corporal e método de diluição do hélio em indivíduos portadores de distúrbio ventilatório obstrutivo, restritivo e indivíduos com espirometria normalCoertjens, Patrícia Chaves January 2007 (has links)
A pletismografia e o método de diluição do Hélio (He) por respirações múltiplas são considerados como padrões para mensurar os volumes pulmonares. O valor do método de diluição do He por respiração única, utilizado durante mensuração da capacidade de difusão pulmonar, para estimar os volumes pulmonares reais é alvo de controvérsias. Objetivo: Determinar se a capacidade pulmonar total (CPT) e o volume residual (VR) mensurados pelo método de diluição do He por respiração única (CPT He e VRHe) podem ser utilizados em substituição aos valores obtidos por pletismografia (CPT P e VRP) em indivíduos sem e com obstrução ao fluxo aéreo. Métodos: Estudo transversal retrospectivo. Foram estudados 169 indivíduos que realizaram espirometria e determinação de volumes pulmonares pela pletismografia e pelo método de diluição do He, sendo 27 indivíduos com espirometria normal, 93 portadores de distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO) por doença pulmonar obstrutiva crônica e 49 indivíduos portadores de distúrbio ventilatório restritivo (DVR). Os valores da CPT e do VR mensurados pelos dois métodos foram comparados entre os grupos.Resultados: Os volumes pulmonares mensurados pela pletismog rafia foram maiores que os determinados pelo método de diluição do He em todos os grupos analisados. Nos indivíduos normais e com DVR, a diferença entre os métodos para a CPT variou de 0,56 L a 0,88 L e para a VR de 0,42 L a 0,75 L. Nos indivíduos portador es de DVO a diferença na CPT variou de 1,72 L a 3,17 L e no VR de 1,60 L a 2,95 L. O coeficiente de correlação nos 169 pacientes entre os valores obtidos pelos dois métodos foi de 0,71 para a CPT (p<0,001) e de 0,62 para o VR (p<0,001). A análise pelo méto do de Bland-Altman dos valores de volumes pulmonares obtidos pelos dois métodos mostrou uma maior discordância entre as medidas nos pacientes com DVO e volumes pulmonares maiores. Para predizer a CPTP e o VRP a partir da CPTHe e o VRHe foi utilizada uma equação de regressão para corrigir os valores de acordo com o grau de obstrução ao fluxo aéreo. A equação de regressão para predizer a diferença da CPT entre os dois métodos foi: Y = 4,489 – 0,043X, onde Y=Δ CPTP-H e X= VEF1/CVF e para predizer a diferença do VR foi: Y = 4,243 – 0,042X, onde Y=Δ RVP-H e X= VEF1/CVF. Conclusões: A pletismografia mensura volumes pulmonares maiores em comparação com o método de diluição do He por respiração única, independente do diagnóstico funcional pulmonar, sendo as maiores discrepâncias observadas nos pacientes com DVO. A correção dos valores da CPTHe e do VRHe para a gravidade da obstrução ao fluxo aéreo pode melhorar a acurácia de uma técnica relativamente rápida, mais simples e mais disponível.
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Avaliação da resposta broncodilatadora imediata ao formoterol em doença pulmonar obstrutiva crônica (dpoc) com pouca reversibilidadeSouza, Fábio José Fabrício de Barros January 2008 (has links)
O formoterol é um fármaco beta-agonista de ação prolongada com rápido início de ação e eficácia broncodilatadora que podem determinar melhora significativa e imediata da função pulmonar. Pacientes com DPOC apresentam pouca ou nenhuma resposta ao broncodilatador (BD) no volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), podendo apresentar reversibilidade em outras variáveis se avaliados por pletismografia. O objetivo do estudo é avaliar por pletismografia a eficácia broncodilatadora do formoterol após 30 minutos de sua aplicação em portadores de DPOC. Foram estudados 40 pacientes portadores de DPOC com pobre resposta ao BD de curta ação. Encontravam-se no estágio II ou III da DPOC (SBPT/GOLD) e apresentavam VEF1 menor que 70% do valor previsto. Foram randomizados em dois grupos de 20 pacientes, com características clínicas semelhantes, recebendo cada um formoterol ou placebo, através de inalador de pó seco (aerolizer) com repetição das provas funcionais após 30 minutos. Foram observados aumentos significativos do VEF1 (12,4%) grupo formoterol (F) em relação ao grupo placebo (P) que foi de 0,1% (p=0,00065), da capacidade inspiratória (7,4% X 2,7%;p=0,05) e capacidade vital forçada (12,8% X 5,1%; p=0,017), redução importante da resistência das vias aéreas (-14% X 2,6% ; p=0,010). Foram ainda detectadas no grupo F modificações não expressivas do volume residual, da condutância das vias aéreas e da capacidade vital. Concluindo, em portadores de DPOC com pobre reversibilidade ao BD no teste espirométrico simples, o formoterol levou a uma melhora significativa da função pulmonar por pletismografia após 30 minutos de sua administração. / Formoterol is a long-acting ß2 agonist drug with rapid onset of action and the bronchodilator efficacy determine a prompt improvement in lung function. Patients with COPD may show minimal improvement after bronchodilator (BD) on volume in first second (FEV1), but they can show reversibility in other parameters if plethysmography was realized. The objective of this study was to evaluate, by plethysmography, the effectiveness of formoterol as a bronchodilator after 30 minutes of administration to patients with COPD. Forty COPD patients with poorly reversible obstruction confirmed by shortacting bronchodilator use at the spirometric test were prospectively evaluated. All patients were classified as having stage II or III SBPT/GOLD, presenting FEV1 lower than 70% of predict. The patients were randomized in two groups of 20, both with similar clinical characteristics, each group receiving either formoterol or placebo by dry powder device (aerolizer) and the lung function tests were repeated in 30 minutes after the drug administration. Significant increases in FEV1 (12,4%) in formoterol group (F) and 0,1% in placebo group (P) (P=0,00065), in inspiratory capacity (7,4% X 2,7% ; p=0,05) and in forced vital capacity (12,8% X 5,1%; p=0,017) and decrease in airway resistence (p=0,010) were observed in the F= -14% when compared with P= 2,6%. Residual volume decreased while specific airways condutance and vital capacity increased less important. In conclusion COPD patients with poor reversibility, formoterol promoted significant improvement in lung function by plethysmography after 30 minutes of its administration.
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Hepatoproteção dos antioxidantes melatonina e n-acetilcisteína na hipóxia intermitenteRosa, Darlan Pase da January 2013 (has links)
Introdução: Apneia do sono é uma doença respiratória crônica com alta prevalência que causa múltiplas interrupções respiratórias, levando à hipóxia intermitente (HI). A HI culmina com a geração de radicais livres, estresse oxidativo, inflamação e esteatose hepática. A Melatonina (MEL) e N-acetilcisteína (NAC), são potentes antioxidantes, capazes de inibir esses radicais livres e o estresse oxidativo. Objetivos: Investigar o mecanismo de inflamação em um modelo de hipóxia intermitente que simule a apneia do sono, avaliando-se o fígado e o pulmão, as respostas aos tratamentos com MEL e NAC frente às alterações oxidativas e inflamatórias no fígado de camundongos. Métodos: Utilizamos 120 camundongos machos, adultos, divididos em três experimentos: avaliação do modelo experimental (n=36), avaliação inflamatória molecular em fígado e pulmão (n=12) e avaliação molecular em camundongos com uso de antioxidantes (n=72). Para a hipóxia intermitente foi utilizado o sistema de câmaras que mantêm os roedores em um equipamento que simula a apneia do sono, durante oito horas diárias. No primeiro experimento avaliaram-se as alterações hepáticas em dois momentos, com 21 dias de exposição e 35 dias de exposição à HI. Nos demais experimentos foram utilizados o mesmo sistema durante 35 dias de exposição. No terceiro experimento, a partir do 21° dia iniciaram-se a administração intraperitoneal dos antioxidantes (MEL-200uL/Kg) e NAC-10mg/Kg). Resultados: Foi verificado que o tempo de 21 dias de exposição, não foi encontrado alterações nos fígados dos camundongos. Nos animais expostos durante 35 dias à HI, contatou-se a presença de estresse oxidativo, com aumento de dano oxidativo a lipídios e ao DNA e a redução das defesas antioxidantes, e aumento significativo de metabólitos de óxido nítrico (NO), além da presença de lesão tecidual na histologia hepática. Nos pulmões e nos fígados dos camundongos submetidos à HI, contatou-se a presença de estresse oxidativo, e aumento de expressão de fatores de transcrição: hipóxia induzível (HIF-1α), nuclear (NF-κB) e necrose tumoral (TNF-α), como mediadores inflamatórios, bem como elevação da expressão da óxido nítrico sintase induzível (iNOS) e fator de crescimento vascular endotelial (VEGF), como mediadores de resposta vascular, e Caspase 3 clivada, como enzima responsável pela apoptose. Nos animais que foram tratados com MEL e NAC, houve redução significativa, nos fígados, de todas proteínas que apresentaram-se elevadas expressões do grupo exposto sem tratamento, assemelhando-se aos controles. Conclusão: Sugerimos que o tempo necessário de hipóxia intermitente, que simule a apneia do sono, para lesão hepática e estresse oxidativo seja de 35 dias, nesse tempo de exposição sabemos que tanto o pulmão quanto o fígado possuem estresse oxidativo, inflamação e apoptose, e que o uso de Melatonina e N-acetilcisteína foram capazes de proteger os fígados dessas agressões. / Introduction: Sleep apnea is a chronic respiratory disease with high prevalence causing multiple interruptions in breathing, leading to intermittent hypoxia (IH). The IH culminates with the generation of free radicals, oxidative stress, inflammation and hepatic steatosis. Melatonin (MEL) and N-acetylcysteine (NAC) are potent antioxidants, capable of inhibiting these free radicals and oxidative stress. Objectives: To investigate the mechanism of inflammation in a model of intermittent hypoxia that simulates sleep apnea, evaluating the liver and lung, responses to treatment with MEL and NAC front of oxidative and inflammatory changes in the liver of mice. Methods: We used 120 male mice, adults, divided into three experiments: evaluation of the experimental model (n = 36), inflammatory molecular assessment in liver and lung (n = 12) and molecular evaluation in mice with antioxidants (n = 72) . For intermittent hypoxia was used to maintain camera system rodents in a device that simulates sleep apnea during eight hours. The first experiment evaluated the hepatic changes in two stages, with 21 days of exposure and 35 days of exposure to IH. In other experiments we used the same system for 35 days of exposure. In the third experiment, from day 21 began intraperitoneally administration of antioxidants (MEL-200uL/Kg and NAC-10mg/Kg). Results: It was found that the time of exposure of 21 days, no changes were found in the livers of mice. In animals exposed for 35 days to IH, contacted the presence of oxidative stress, with increased oxidative damage to lipids and DNA and reduction of antioxidant defenses, and a significant increase of metabolites of nitric oxide (NO), and the presence of tissue injury in liver histology. In the lungs and livers of mice subjected to IH, contacted the presence of oxidative stress, and increased expression of transcription factors: hypoxia inducible (HIF-1α), nuclear (NF-κB) and tumor necrosis factor (TNF-α), such as inflammatory mediators and increase the expression of inducible nitric oxide synthase (iNOS) and vascular endothelial growth factor (VEGF), vascular response mediators, and cleaved Caspase 3 as enzyme responsible for apoptosis. In animals treated with NAC and MEL, a significant reduction in the livers of all proteins that were elevated expression of the exposed untreated, similarly to controls. Conclusion: We suggest that the time required for intermittent hypoxia, simulating sleep apnea, to liver damage and oxidative stress is 35 days exposure at this time we know that both the lungs and the liver have oxidative stress, inflammation and apoptosis, and the use of Melatonin and N-acetylcysteine were able to protect the livers of these aggressions.
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Efeitos do treinamento de força para os membros inferiores em pacientes com DPOC que participaram de um programa de reabilitação pulmonarCanterle, Dáversom Bordin January 2007 (has links)
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença sistêmica prevenível e tratável que se caracteriza pela diminuição do fluxo aéreo não totalmente reversível, levando a intolerância ao exercício, interferindo na execução das atividades de vida diária e reduzindo a qualidade de vida dos pacientes. A reabilitação pulmonar é uma forma multidisciplinar de tratamento que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida, aumentar a tolerância ao exercício, reduzindo os sintomas de fadiga e dispnéia. Já está bem demonstrado através de estudos controlados e randomizados a eficácia do treinamento da resistência para membros inferiores, porém existem dúvidas se trabalhar força e resistência de maneira combinada pode modificar os resultados. Objetivo: Comparar os treinamentos para os membros inferiores, de força e resistência com o de resistência, em pacientes portadores de DPOC que realizaram um programa de reabilitação pulmonar. Pacientes e métodos: Após a avaliação médica para confirmação do diagnóstico da doença, 27 pacientes, que participaram de um programa de reabilitação pulmonar, foram randomizados para um de dois grupos: o Grupo 1 (G1) (n=13) realizou apenas o treinamento de resistência dos membros inferiores, enquanto os pacientes do Grupo 2 (G2) (n=14), treinaram resistência e força combinadas para membros inferiores. As variáveis analisadas antes e após o treinamento foram obtidas através dos seguintes testes: teste de caminhada de seis minutos, teste de carga máxima, trabalho de caminhada, questionário Saint George de qualidade de vida, percepção de esforço pela escala de Borg, e circunferência de coxa e perna. Resultados: No teste de caminhada houve aumento da distância percorrida após o programa intragrupos [G1(distância pré: 343,38±136,11m vs. distância pós: 396,81±96,46; p=0,048)], e [G2 (distância pré: 367,28±125,11 vs. distância pós: 392,84±118,16, p=0,160)]. Nos testes de carga máxima obteve-se os seguintes resultados: G1 (extensão de joelhos pré: 32±13kg vs. peso pós: 38±14kg; p=0,016); (flexão de joelhos pré: 5,85±2,0kg vs. pós: 7,7±3,1kg; p=0,007); (flexão plantar direito pré: 20,75±4,78 repetições vs. pós:21,58±7,22 repetições; p=0,73), (flexão plantar esquerda pré:21,67±5,48 repetições vs. pós:20,92±7,36 repetições; p=0,74) e G2 (peso em extensão de joelhos pré: 33,43±16kg vs. peso pós: 44±16,40kg; p=0,0001); (flexão de joelhos pré: 5,23±3,19kg vs. pós: 7,92±3,75kg; p=0,0001); (flexão plantar direito pré: 20,17±5,82 repetições vs. pós: 29,33±11,59 repetições; p=0,001); (flexão plantar esquerda pré: 20,45±6,34 repetições vs. pós: 30,91±10,48 repetições; p=0,0001). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas no trabalho de caminhada tanto intragrupos quanto entre os grupos G1 e G2. Observou-se uma melhora com relação à qualidade de vida representada pela redução total de 21,77 pontos percentuais no G1 e 22,54 pontos percentuais no G2, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos. A percepção de dispnéia através da escala de Borg não mostra redução significativa tanto intragrupos quanto entre os grupos [ G1 (Borg pré: 4,27±2,71 vs. pós: 2,88±1,98; p=0,091)] e [G2 (Borg pré: 4,86±3,30 vs. pós: 3,79±2,63; p=0,24)]. Quando comparados os resultados após o programa entre os grupos (G1 e G2), houve diferença estatística no teste de carga máxima apenas no movimento de flexão plantar direita e esquerda, sendo na esquerda significativamente maior (G1 Δ: -0,75 repetições vs. G2 Δ: 10,46 repetições, p=0,001), nas demais variáveis estudadas não houve diferença estatística significativa. Conclusão: Nesta população estudada os dois grupos melhoraram a qualidade de vida e a força nos movimentos de flexão e extensão dos joelhos. No entanto, o treinamento combinado de força e resistência não se mostrou superior ao treinamento isolado da resistência para membros inferiores. / “Chronic Obstructive Pulmonary Diseases” is a systemic, preventable and treatable disease characterized by the decrease of the aerial flow not totally reversible, leading to exercise intolerance, interfering in daily activities and reducing the patients’ quality of life. Pulmonary rehabilitation is a multidisciplinary approach of treatment that aims to improve the patients’ quality of life, increasing exercise tolerance, decreasing the symptoms of tiredness and breathing difficulties. Controlled and randomized studies have already proved the effectiveness of leg resistance training. However, there are still doubts as to whether concomitant strength and resistance efforts can change the results. Objective: To establish whether resistance and strength training is superior to leg resistance training, in a pulmonary rehabilitation program. Patients and methods: After the medical evaluation in order to confirm the diagnosis of the disease, 27 patients were randomly divided into two groups: group 1 patients (G1) (13) were submitted only to leg resistance while, group 2 patients (G2) (14) trained concomitant resistance and strength tests. The variations analyzed before and after the training were achieved through the following tests: 6-min walk test, maximum load test, work walking, Saint George quality of life questionnaire, effort perception by the Borg scale, and thigh and calf measurement. Results: In the walking test there was increase in the distance covered after the grouping program [G1 (pre-distance: 343,38±136,11m vs. post-distance: 396,81±96,46; p=0,048)], and [G2 (pre-distance: 367,28±125,11 vs. post-distance: 392,84±118,16, p=0,160)]. The following results were obtained in the maximum load test: (knee pre-stretching: 32±13kg vs. post7 weight: 38±14kg; p=0,016); (knee pre-bending: 5,85±2,0kg vs. post: 7,7±3,1kg; p=0,007); (right sole pre-bending: 20,75±4,78 repetitions vs. post:21,58±7,22 repetitions; p=0,73), (left sole pre-bending:21,67±5,48 repetition vs. post:20,92±7,36 repetitions; p=0,74) and G2 (knee pre-stretching: 33,43±16kg vs. post-weight: 44±16,40kg; p=0,0001); (knee pre-bending: 5,23±3,19kg vs. post: 7,92±3,75kg; p=0,0001); (right sole pre-bending: 20,17±5,82 repetitions vs. post: 29,33±11,59 repetitions; p=0,001); (left sole pre-bending: 20,45±6,34 repetitions vs. post: 30,91±10,48 repetitions; p=0,0001). No statistically significant differences were observed in the walking exercise in both groups. Although an improvement was observed in the quality of life represented by the total decrease of 21,77% in G1 and 22,54% in G2, it does not demonstrate any statistically significant difference between the two groups. The breathing difficulty perception through the Borg scale does not show significant reduction in both groups [G1 (pre-Borg: 4,27±2,71 vs. post: 2,88±1,98; p=0,091)] e [G2 (pre-Borg: 4,86±3,30 vs. post: 3,79±2,63; p=0,24)]. When the results between the groups (G1 and G2) were compared after the program, statistically significant difference in the maximum load test was observed only in the right and left sole bending movement, expressively greater in the left one. (G1 Δ: - 0,75 repetitions vs. G2 Δ: 10,46 repetitions, p=0,001). In the other variations studied, no statistically significant difference was observed. Conclusion: Both groups studied had an improved their quality of life and their strength in the stretching and bending knee movements after the pulmonary rehabilitation program. Nevertheless, concomitant strength and resistance training did not seem superior to the isolated leg resistance training.
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Avaliação do dano e do reparo de DNA antes e depois do teste da caminhada dos seis minutos em pacientes portadores de doenças pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)Costa, Cássia Cinara da January 2008 (has links)
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença inflamatória com participação de macrófagos, neutrófilos e linfócitos CD8, associada a estímulos oxidantes diretamente nas estruturas pulmonares, causada mais comumente pelo tabagismo. Recentemente foi demonstrado que o teste de caminhada dos seis minutos (TC6) é capaz de aumentar a inflamação e gerar o aumento de espécies reativas de oxigênio. O presente estudo teve como objetivo avaliar os níveis de dano e reparo de DNA em portadores de DPOC, quando submetidos ao TC6. Para avaliar o dano de DNA, amostras de sangue periférico foram coletadas antes e imediatamente após o TC6. Para avaliar a capacidade de reparo, foi analisada uma amostra coletada 48 horas após o TC6. Todas as amostras foram processadas pela técnica do cometa. Vinte e sete pacientes portadores de DPOC foram avaliados, sendo 59% homens. A média de idade foi de 64,7 ± 8,4 anos. A média do VEF1 foi de 40,3% ± 18,4% do previsto, com relação média de VEF1/CVF de 52,5% ± 11,9%. Todos fumaram em média 36,7 ± 17,0 anos, uma média de 48,1 ± 37,5 maços/ano. As médias das variáveis obtidas no início e no final do TC6 foram: SpO2 (92,0 ± 4,5 vs. 91,4 ± 4,6), percepção da dispnéia pela escala de BORG (1,2 ± 1,0 vs. 2,4 ± 1,7) e a distância percorrida foi em média de 380,1± 84,4 m. As taxas médias de dano de DNA antes do TC6 (27,9 ± 19,2) e imediatamente após (29,6±29,6) não apresentaram diferenças significativas (p=0,904). A análise realizada 48 horas após o TC6 demonstrou uma redução não significativa deste dano (18,3 ± 13,0, p=0,099). Conclui-se neste estudo que o esforço físico realizado durante o TC6 não provoca aumento imediato nas taxas de dano de DNA, nem estimula os mecanismos de reparo do DNA em portadores de DPOC. / Chronic obstructive pulmonary disease is an inflammatory disease in which macrophages, neutrophils and CD8 T lymphocytes play an important role. It is associated with direct oxidant stimuli of lung structures, which are most frequently triggered by smoking. A recent study showed that the 6-minute walk test (6MWT) increases inflammation and reactive oxygen species. This study evaluated DNA damage and repair in patients with COPD that took the 6MWT. To evaluate DNA damage, peripheral blood samples were collected before and immediately after 6MWT. To evaluate repair, a sample was collected 48 hours after the 6MWT. All samples were prepared for the comet assay. Twenty-seven patients with COPD were evaluated; 59% were men and mean age was 64.7 ± 8.4. Mean FEV1 was 40.3% ± 18.4% of predicted value, and mean FEV1/FVC was 52.5% ± 11.9%. Mean values before and after 6MWT were: SpO2 = 92.0 ± 4.5 vs. 91.4 ± 4.6; Borg score for dyspnea = 1.2 ± 1.0 vs. 2.4 ± 1.7; and mean distance walked – 380.1 ± 84.4 m. Mean DNA damage values before (27.9 ± 19.2) and immediately after (29.6 ± 29.6) 6MWT were not significantly different (p = 0.904). The analysis performed 48 hours after 6MWT showed a nonsignificant reduction of damage (18.3 ± 13.0; p = 0.099). Conclusions The physical effort during 6MWT did not cause an immediate increase in DNA damage, and did not stimulate DNA repair mechanisms in patients with COPD.
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