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Análise da ancestralidade da suscetibilidade genética e ambiental ao carcinoma escamocelular oral na BahiaSilva, Danniel Sann Dias da January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / O carcinoma escamocelular oral (CEO), entre homens, é o quarto câncer mais frequente no Nordeste do Brasil e o terceiro na Bahia. Apesar de possuir etiologia multifatorial, pelo menos 80% dos casos são atribuíveis à exposição ao fumo e ao álcool. Suscetibilidade individual ao CEO tem sido amplamente estudada, e é atribuída a fatores genéticos e também sócio-econômicos. Polimorfismos genéticos de risco, comuns em determinadas populações; hábitos de vida; dificuldade de acesso à informação e aos serviços de saúde são exemplos destes fatores. Sabendo da alta incidência do CEO na Bahia objetivou-se analisar a distribuição dos fatores de risco para CEO numa amostra da população da Bahia. Participaram 332 doadores voluntários de um banco de sangue público baiano, com idade entre 19 e 66 anos. Coletaram-se amostras biológicas de 320 indivíduos e aplicou-se questionário epidemiológico em 309. Investigaram-se cinco polimorfismos de risco (GSTT1*nulo, GSTM1*nulo, CYP1A1*2C (rs1048943), XRCC1 399*Gln (rs25487) eXRCC1 194*Trp (rs1799782) e nove marcadores informativos de ancestralidade (AIMs), por meio de PCR para as inserções e/ou deleções, e PCR-RFLP ou Real Time-PCR para as mutações pontuais. Observou-se presença dos alelos de risco variando entre 12,3% e 56,5% dos indivíduos (XRCC1 194*Trp e XRCC1 399*Gln, respectivamente). A frequência do tabagismo foi 14,6%, etilismo 64,3% (12,7% azem uso abusivo de álcool). Os outros fatores de risco variaram entre 2,3% e 1,3% (relato de HPV e dificuldades de acesso aos serviços de saúde). A estimativa de ancestralidade mostrou maior contribuição ancestral nativo americana em portadores do genótipo GSTM1-nulo que nos não-nulo, o qual foi mais frequente em brancos. Não foi observada associação entre ancestralidade/raça e os fatores de risco ambientais. No entanto, alguns fatores de risco foram associados à baixa renda, e, principalmente, à baixa escolaridade. Contudo, embora a ancestralidade possa influenciar a suscetibilidade genética, não houve influência sobre a suscetibilidade ambiental já que os fatores de risco ambientais se relacionaram principalmente com aspectos socioeconômicos. / The oral squamous cell carcinomas (CEO) is the fourth most common cancer in
northeastern Brazil and also in Bahia. Despite having a multifactorial etiology, at least
80% of cases are attributable to exposure to tobacco and alcohol. Individual
susceptibility to CEO has been widely studied, and is attributed to genetic and socioeconomic
factors. Genetic polymorphisms of risk, common in certain ancestral
populations; lifestyle; information access and health services difficulty are examples
of such factors. Given the high incidence of CEO in Bahia we investigated the
distribution of risk factors for CEO in a sample from Bahia population. Participated in
332 voluntary blood donors of a public blood bank in Bahia, ages ranged from 20 to
66 years. Biological samples was collect from 320 individuals and epidemiological
questionnaire was applied to 309. We investigated five polymorphisms of
susceptibility (GSTT1*null, GSTM1*null, CYP1A1*2C (rs1048943), XRCC1 399*Gln
(rs25487) and XRCC1 194*Trp (rs1799782)) and nine ancestry informative markers
(AIMs) by PCR for insertions and/or deletions, and PCR-RFLP and Real Time-PCR
for SNP. We observed the presence of risk alleles ranging from 12.3% to 56.5% of
subjects (XRCC1 194*Trp and XRCC1-399*Gln, respectively). Smoking was
prevalent in 14.6% of subjects, alcoholism in 64.3% (12.7% alcohol abuse). The
other risk factors varied between 2.3% and 41.3% (reported HPV and poor access to
health services). The ancestry estimative showed high contribution of Native
American in individuals with genotype GSTM1*null, which was more common in
whites. In this sample, there was no relationship between ancestry/race and
environmental risk factors. However, some risk factors were associated with low
income, and, especially, low schooling. However, while the ancestry can influence
genetic susceptibility, no influence on the environmental susceptibility, which relates
mainly to socioeconomic factors.
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Estudo histopatológico das displasias epiteliais em lesões inflamatórias crônicas da cavidade oralLemos, Mayra Borges 20 February 2017 (has links)
Introduction: Chronic inflammation plays an important role on the transformation
and tumor progression during oral carcinogenesis. There is a great number of
chronic inflammatory lesions (CIL) in the oral cavity which are related to dysplastic
processes of the epithelium, immune response and changes on the collagen
deposition. Objectives: To investigate the presence of dysplasia and to histologically
grade them in the CIL of traumatic cause, as well as toaccessthe density of mast
cells and different types of collagen fibers in cases of epithelial dysplasias and oral
squamous cell carcinomas (OSCC). Material and Method: Initially, 183 CIL cases
were evaluated as to the presence of dysplasia and also classified according to its
degree of epithelial dysplasia. Among those lesions, 45 CIL cases were selected and
divided into two groups: group 1 (15 cases of mild dysplasia), group 2 (15 cases of
moderate/severe dysplasia). The control group was composed by 15 cases of
OSCC.They were stained with toluidine blue in order to quantify the mast cells and
picrosirius red to semi-quantify the collagen type fibers. Results: The mast cells were
detected in all groups presenting a mean of 6,76 cells/mm2, 10.82 cells/mm2 and
19.18 cells/mm2 in the control, group 1and 2 respectively. Regarding the collagen
fibers, type III was more prevalent on groups 2 and control while type I fibers were
more abundant on group 1. Conclusion: Oral chronic inflammatory lesions showed
dysplastic changes in most analyzed cases. The results suggests an active
participation of mast cells in the stage of tumor transformation, since it was detected
a higher density onthe dysplasia cases when compared to the OSCC cases.
Nevertheless, the gradual change of collagen type fibers indicates that collagenproducing
cells become altered during the stages of dysplasia (tumor
transformation). / Introdução: A inflamação crônica tem um papel importante na transformação e
progressão tumoral durante a carcinogênese oral. Muitas lesões inflamatórias
crônicas (LIC) da cavidade oral estão relacionadas a processos displásicos do
epitélio, à resposta imune e à mudança na deposição do colágeno. Objetivos:
Investigar a presença de displasia e graduá-las histologicamente nas LIC de origem
traumática, como também, avaliar a densidade de mastócitos e de diferentes tipos
de fibras colágenas nas LIC com displasias epiteliais e comprar aos casos de
carcinomas de células escamosas (CCE). Material e Métodos: Inicialmente 183 LIC
foram avaliadas quanto à presença de displasia e classificadas em relação ao grau.
Em seguida, 45 casos foram divididos em: Grupo controle (CCE), Grupo 1 (displasia
leve- DL), Grupo 2 (displasia moderada/severa- DM/S). Foram corados com Azul de
Toluidina para quantificar os mastócitos e Picrosirius Red para avaliação dos tipos
de fibras colágenas I e III. Resultados: As LIC foram mais frequentes em mulheres
(n=107) com idade de 36,6 anos. O sítio mais afetado foi a mucosa do lábio inferior
(29,7%), já a lesão mais frequente foi o fibroma traumático (39,2%). A displasia leve
esteve presente em 56,3% da amostra. Os mastócitos foram evidenciados nos três
grupos: grupo controle (6,76 mastócitos/mm), grupo 1 (10,82 mastócitos/mm2) e
grupo 2 (19,18 mastócitos/mm2).Quando analisadas as fibras colágenas, observouse
no grupo controle e no grupo 2 que as fibras tipo III foram mais prevalentes, já no
grupo 1 prevaleceu-se as fibras tipo I. Conclusão: Lesões inflamatórias crônicas
orais apresentaram alterações displásicas na maior parte dos casos. O estudo
sugere uma participação dos mastócitos na fase de transformação tumoral. E a
alteração gradativa dos colágenos tipo I e III indica alteração das células produtoras
de colágeno, durante transformação tumoral.
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An Extremely Rare, Remote Intracerebral Metastasis of Oral Cavity Cancer: A Case ReportLeimert, Mario, Juratli, Tareq A., Lindner, Claudia, Geiger, Kathrin D., Gerber, Johannes, Schackert, Gabriele, Kirsch, Matthias 06 February 2014 (has links) (PDF)
Distant brain metastases from oral squamous cell carcinomas (OSCC) are extremely rare. Here we describe a case of a 53-year-old man with a primary OSCC who referred to the neurosurgical department because of epileptic seizures. MR imaging revealed an enhancing lesion in the right parietal lobe. A craniotomy with tumor removing was performed. Histopathological examination verified an invasive, minimally differentiated metastasis of the primary OSCC. The patient refused whole brain radiation therapy and died from pulmonary metastatic disease 10 months after the neurosurgical intervention without any cerebral recurrence. To the authors’ knowledge, only two similar cases have been previously reported.
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An Extremely Rare, Remote Intracerebral Metastasis of Oral Cavity Cancer: A Case ReportLeimert, Mario, Juratli, Tareq A., Lindner, Claudia, Geiger, Kathrin D., Gerber, Johannes, Schackert, Gabriele, Kirsch, Matthias 06 February 2014 (has links)
Distant brain metastases from oral squamous cell carcinomas (OSCC) are extremely rare. Here we describe a case of a 53-year-old man with a primary OSCC who referred to the neurosurgical department because of epileptic seizures. MR imaging revealed an enhancing lesion in the right parietal lobe. A craniotomy with tumor removing was performed. Histopathological examination verified an invasive, minimally differentiated metastasis of the primary OSCC. The patient refused whole brain radiation therapy and died from pulmonary metastatic disease 10 months after the neurosurgical intervention without any cerebral recurrence. To the authors’ knowledge, only two similar cases have been previously reported.
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