Spelling suggestions: "subject:"osteopontin.""
11 |
Osteopontina como marcador de resposta à radioterapia e quimioterapia em pacientes com câncer de cabeça e pescoço localmente avançado / Osteopontin as a marker of response to chemotherapy and radiotherapy in patients with locally advanced head and neck cancerLeitão, Glauber Moreira 04 November 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Osteopontina (OPN) é uma glicoproteína presente em tecidos e fluidos orgânicos e envolvida em vários processos patológicos que incluem inflamação, proliferação celular, invasão da matriz extracelular, progressão tumoral e metástase. Em pacientes (pts) portadores de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (CECCP), OPN tem sido associada a uma maior agressividade tumoral e empregada como marcador prognóstico. Nós investigamos o valor prognóstico e preditivo da OPN sérica em pacientes portadores de CECCP tratados de forma uniforme. MÉTODOS: Estudo longitudinal prospectivo de 47 pts portadores de CECCP localmente avançado e irressecável submetidos à quimioterapia e radioterapia. OPN sérica foi determinada pelo método ELISA (kit 1 com17 pts e kit 2 com 30 pts) com coleta realizada antes e após o término do tratamento e estudada a relação entre OPN, categorizada como alta ou baixa em relação ao valor mediano, e as características clínico-patológicas, resposta ao tratamento, sobrevida global (SG) e sobrevida livre de progressão (SLP). RESULTADOS: A OPN sérica mediana dos pacientes determinada pelo kit 1 (em ng/ml) foi de 2,1 e 1,9 pré e pós-tratamento, respectivamente; no kit 2 (em ng/ml) foi de 69,5 e 87,9 pré e pós-tratamento, respectivamente. Pacientes portadores de tumores de orofaringe foram mais freqüentemente associados a baixos níveis séricos de OPN pós-tratamento, em comparação com outros sub-sítios (p=0,03). Observada tendência à associação entre os valores séricos baixos de osteopontina pós-tratamento e a resposta tratamento (p=0,06). Houve associação entre os valores elevados da osteopontina pós-tratamento e menor SLP (p=0,09, log rank), com medianas de 11,9 meses e 14,5 meses, conforme valores séricos de OPN pós-tratamento altos e baixos, respectivamente. Não houve associação dos valores séricos de OPN pré e pós-tratamento e a SG (p=0,19 e p= 0,10, respectivamente). CONCLUSÃO: Neste grupo de pacientes portadores de CECCP, sugere-se que OPN sérica baixa após a quimioradioterapia associa-se à resposta ao tratamento e melhor SLP. / INTRODUCTION: Osteopontin (OPN) is a glycoprotein present in tissues and body fluids involved in several pathological processes that include inflammation, cell proliferation, invasion of the extracellular matrix, tumor progression and metastasis. In head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) patients, OPN has been associated with greater tumor aggressiveness and used as a prognostic marker. We investigated the prognostic and predictive value of plasma OPN in homogeneously treated (HNSCC) patients. METHODS: Longitudinal prospective study of 47 patients with locally advanced and inoperable HNSCC treated with exclusive platin based concomitant chemoradiotherapy. Plasma OPN was determined by ELISA (n=14 kit I, n=32 kit II) pre and postreatment and correlated with tumor response, overall survival (OS) and progression-free survival (PFS). RESULTS: Median OPN levels in ng/ml were 2,1 and 1,9 pre and postreatment, respectively, by kit I and 69,5 and 87,9 by kit II. Patients were categorized as OPN low or high, using the median as a cut-off point. Patients with oropharynx tumors, as compared to other subsites, were more frequently categorized as low OPN (p = 0,03). A low postreatment OPN level was associated with tumor response (p = 0,06) and a high postreatment OPN level was associated with poor PFS, 11.9 vs. 14.5 months (p=0.09, log rank). Mean OS was 16.2 and 13.7 months in low and high postreatment OPN pts, respectively (p=0.10, log rank). CONCLUSIONS: In this group of HNSCC patients, it is suggested that a low plasma OPN after chemoradiotherapy is associated with a lower response rate and a worse PFS.
|
12 |
Participação da via do Hedgehog na fibrose hepática da esquistossomose mansoni humana e murina experimental.Pereira, Thiago de Almeida January 2015 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2016-04-27T18:46:26Z
No. of bitstreams: 1
Thiago Almeida Pereira. Participação...pdf: 128345460 bytes, checksum: 463e735ff04d1040b79e06171b01301e (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2016-04-27T18:46:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Thiago Almeida Pereira. Participação...pdf: 128345460 bytes, checksum: 463e735ff04d1040b79e06171b01301e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-27T18:46:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Thiago Almeida Pereira. Participação...pdf: 128345460 bytes, checksum: 463e735ff04d1040b79e06171b01301e (MD5)
Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / INTRODUÇÃO/OBJETIVO: A esquistossomose mansonica é causa importante de fibrose hepática e
hipertensão porta em regiões tropicais, e a patogênese da fibrose não está bem esclarecida. Como a via do
hedgehog e um dos seus genes alvos, a osteopontina, estão envolvidos em fibroses hepáticas de outras
etiologias o objetivo foi investigar a ativação destas vias na esquIsitossomose humana e murina
experimental, no intuito de verificar o seu envolvimento no desenvolvimento da forma hepatoesplênica da
esquistossomose mansonica (FHE). MATERIAL E MÉTODOS: 87 biópsias em cunha de fígados de
pacientes com FHE submetidos a cirurgia e fragmentos de fígado de camundongos suiços infectados com
Schistosoma mansoni foram submetidos a métodos imunohistoquímicos e de biologia molecular para
avaliar a expressão de ligantes hedgehog (Ihh, Shh), receptor Patched, fatores de transcrição Gli 1 e 2 e
osteopontina. Osteopontina sérica e ligante Shh do hedgehog foram avaliados em camundongos suíços
infectados e os de osteopontina em camundongos CBA/J infectados e em pacientes com FHE e forma
hepatointestinal da esquistossomose. In vitro foi avaliado o efeito de antígeno solúvel do ovo (SEA) em
células de Kuppfer, células estreladas, macrófagos, colangiócitos e células endoteliais sinusoidais
hepáticas. A relação com a via da IL-13 foi avaliada em camundongos geneticamente deficientes ou
hiperexpressando a citocina. Foi avaliado in vitro se a IL-13 induz ligantes hedghog ou ativação da via em
células de Kuppfer. RESULTADOS: Os resultados mostraram: (a) aumento expressão de ligantes Ihh, de
fatores de transcrição Gli2 e de osteopontina no fígado de camundongos suíços infectados com
Schistosoma mansoni, aumento de shh e osteopontina no plasma de camundongos suíços e de
osteopontina no plasma de camundongos CBA/J infectados com S. mansoni; (b) aumento na expressão de
Ihh, Shh, Gli1 e 2, receptor Patched e de osteopontina no fígado de pacientes com esquistossomose e
aumento da osteopontina sérica em pacientes com a FHE; (c) A expressão de ligantes hedgehog e de Gli2
foi observada em macrófagos, células estreladas, ductos biliares e células endoteliais, e a de osteoponina
em ductos biliares, macrófagos e células estreladas/miofibroblastos; (d) correlação positiva entre ativação
do hedgehog (Gli2 e osteopontina) e fibrose, no modelo murino experimental e nos pacientes; nestes a
correlação também foi observada com o grau de fibrose classificada pelo ultrassom e com a hipertensão
porta; (e) Inibição in vitro do hedgehog com ciclopamina e vismodegib ou por nocauteamento condicional
de receptor Smoothened bloqueou a ativação alternativa de macrófagos e inibiu a angiogênese a partir de
células endoteliais sinusoidais hepáticas; (f) que o bloqueio da via da IL-13 reduziu e a hiperexpressão
aumentou a ativação da via do hedgehog e IL-13 diretamente induziu, in vitro, produção de ihh em
células de Kupffer de camundongos e de humanos, demonstrando a inter-relação das duas vias.
CONCLUSÃO: Pode-se concluir que a via do hedgehog tem participação importante na patogênese da
fibrose hepática esquistossomótica, atuando através de estímulos à fibrogênese e à angiogênese e que a
osteopontina é candidata a ser um biomarcador de intensidade da fibrose e da hipertensão porta na
doença. / BACKGROUND AND AIMS: Schistosomiasis is a major cause of liver fibrosis and portal hypertension
in tropical regions, and the pathogenesis of fibrosis is not well established. As hedgehog pathway and one
of its target genes, osteopontin, are involved in liver fibrosis of other etiologies our aims were to
investigate the activation of these pathways in human and experimental murine schistosomiasis, in an
attempt to verify their involvement in the development of hepatosplenic schistosomiasis mansoni (HS).
METHODS: 87 wedge liver biopsies of patients with HS submitted to surgery and liver fragments Swiss
mice infected with Schistosoma mansoni were submitted to immunohistochemistry and molecular biology
methods to evaluate the expression of hedgehog ligands (Ihh, Shh), patched receptor , Gli transcription
factors and osteopontin. Serum osteopontin and Shh were evaluated in infected Swiss mice and
osteopontin was evaluated in serum of infected CBA/J mice and plasma from patients with
hepatointestinal and HS forms of schistosomiasis. The effect of soluble egg antigen (SEA) on Kuppfer
cells, stellate cells, macrophages, cholangiocytes and liver sinusoidal endothelial cells was evaluated in
vitro. Relationship with IL-13 pathway was evaluated in mice genetically deficient or with hyperexpression
of this cytokine. Whether IL-13 induces production of ligands and/or activation of the
hedgehog pathway in Kuppfer cells was evaluated in vitro. RESULTS: Results demonstrated: (a)
increased expression of Ihh, transcription factor Gli2 and osteopontin in the livers of Swiss mice infected
with S. mansoni, increased plasma levels of shh and osteopontin in infected Swiss mice and increased
osteopontin in plasma of S. mansoni infected CBA/J mice; (b) increased expression of ihh, shh, Gli1 and
2, patched and osteopontin receptor in the liver of patients with schistosomiasis and increased serum
osteopontin in patients with HS; (c) expression of hedgehog ligands and Gli2 was observed in
macrophages, stellate cells, endothelial cells and bile duct and expression of osteopontin was detected in
macrophages and stellate/myofibroblast cells; (d) positive correlation between activation of the hedgehog
(Gli2 and osteopontin) and fibrosis in experimental murine model and in patients; these correlation was
also observed with the degree of fibrosis classified by ultrasound and with portal hypertension; (e) in vitro
inhibition of hedgehog pathway with cyclopamine or vismogedib or by conditional knockout of
Smoothened co-receptor blocked the alternative activation of macrophage and inhibited angiogenesis in
liver sinusoidal endothelial cells; (f) reduction of IL-13 pathway or IL-13 over-expression respectively
reduced or increased the activation of the hedgehog pathway and IL-13 directly induced in vitro ihh
production in Kupffer cells from mice and human, demonstrating a cross-talk between the two pathways.
CONCLUSION: In conclusion the hedgehog pathway plays an important role in the pathogenesis of
liver fibrosis in schistosomiasis mansoni, acting through stimulation of angiogenesis and fibrogenesis and
osteopontin is a putative candidate to be a biomarker of intensity of fibrosis and portal hypertension in the
disease.
|
13 |
Estudo ultra-estrutural e imunocitoquímico das reações do periodonto de molares de ratos submetidos a estímulos contínuos de vestibularização em tempos prolongados. / Ultrastructural and immunocytochemical study of periodontal reactions to orthodontic continuous force in rat molars buccally applied for long periods.Natasha D'Andrea Mateus 25 March 2009 (has links)
Acreditava-se que a reparação do osso alveolar durante a movimentação ortodôntica só ocorresse após a diminuição da carga aplicada. No entanto, recentemente foi observado reparação do osso alveolar utilizando força contínua. Osteopontina é uma proteína não colágena da matriz com importante papel na remodelação óssea. Para analisar as reações no periodonto de sustentação e a distribuição de OPN, uma força contínua de 15cN foi aplicada aos primeiros molares superiores de ratos por 12d, 15d e 18d. Como controle, outros animais não tiveram seus molares movimentados. As maxilas foram processadas para análise ultra-estrutural morfológica, imunocitoquímica para OPN e histoquímica para fosfatase ácida resistente ao tartarato. No tempo inicial do estudo não foram encontradas reabsorções radiculares. Nos tempos intermediário e final, no entanto, reabsorções radiculares estavam presentes e aumentavam sua severidade com o tempo. Além disso, foi observado sinal de reparação do cemento. A expressão de OPN apresentou-se aumentada na superfície óssea e radicular. / It is believed that repair during orthodontic movement occurs after decreasing of force. However, signs of repair in alveolar bone submitted to continuous orthodontic force have been recently observed. Osteopontin is a major noncollagenous matrix protein that plays a role in physiological remodeling and mechanical stress. In order to test periodontal reactions and the distribution of OPN, a continuous 15cN force was applied to upper first rat molars for 12d, 15d, 18d, while other rats did not have their molars moved as a control. Maxillae were processed for ultrastructural analysis, immunocytochemistry for OPN and tartarate-resistant acid phosphatase histochemistry. Ultrastructural analysis revealed root resorption at 15d and 18d. Deep lacunae appeared in some regions of the pressure area after 18 days, most of them reaching the underlying root dentine. Signs of repair were detected concomitant with tissue damage and resorption of the root surfaces. At all times studied, overexpression of OPN was observed recovering alveolar bone and root surface.
|
14 |
Osteopontina como marcador de resposta à radioterapia e quimioterapia em pacientes com câncer de cabeça e pescoço localmente avançado / Osteopontin as a marker of response to chemotherapy and radiotherapy in patients with locally advanced head and neck cancerGlauber Moreira Leitão 04 November 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Osteopontina (OPN) é uma glicoproteína presente em tecidos e fluidos orgânicos e envolvida em vários processos patológicos que incluem inflamação, proliferação celular, invasão da matriz extracelular, progressão tumoral e metástase. Em pacientes (pts) portadores de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (CECCP), OPN tem sido associada a uma maior agressividade tumoral e empregada como marcador prognóstico. Nós investigamos o valor prognóstico e preditivo da OPN sérica em pacientes portadores de CECCP tratados de forma uniforme. MÉTODOS: Estudo longitudinal prospectivo de 47 pts portadores de CECCP localmente avançado e irressecável submetidos à quimioterapia e radioterapia. OPN sérica foi determinada pelo método ELISA (kit 1 com17 pts e kit 2 com 30 pts) com coleta realizada antes e após o término do tratamento e estudada a relação entre OPN, categorizada como alta ou baixa em relação ao valor mediano, e as características clínico-patológicas, resposta ao tratamento, sobrevida global (SG) e sobrevida livre de progressão (SLP). RESULTADOS: A OPN sérica mediana dos pacientes determinada pelo kit 1 (em ng/ml) foi de 2,1 e 1,9 pré e pós-tratamento, respectivamente; no kit 2 (em ng/ml) foi de 69,5 e 87,9 pré e pós-tratamento, respectivamente. Pacientes portadores de tumores de orofaringe foram mais freqüentemente associados a baixos níveis séricos de OPN pós-tratamento, em comparação com outros sub-sítios (p=0,03). Observada tendência à associação entre os valores séricos baixos de osteopontina pós-tratamento e a resposta tratamento (p=0,06). Houve associação entre os valores elevados da osteopontina pós-tratamento e menor SLP (p=0,09, log rank), com medianas de 11,9 meses e 14,5 meses, conforme valores séricos de OPN pós-tratamento altos e baixos, respectivamente. Não houve associação dos valores séricos de OPN pré e pós-tratamento e a SG (p=0,19 e p= 0,10, respectivamente). CONCLUSÃO: Neste grupo de pacientes portadores de CECCP, sugere-se que OPN sérica baixa após a quimioradioterapia associa-se à resposta ao tratamento e melhor SLP. / INTRODUCTION: Osteopontin (OPN) is a glycoprotein present in tissues and body fluids involved in several pathological processes that include inflammation, cell proliferation, invasion of the extracellular matrix, tumor progression and metastasis. In head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) patients, OPN has been associated with greater tumor aggressiveness and used as a prognostic marker. We investigated the prognostic and predictive value of plasma OPN in homogeneously treated (HNSCC) patients. METHODS: Longitudinal prospective study of 47 patients with locally advanced and inoperable HNSCC treated with exclusive platin based concomitant chemoradiotherapy. Plasma OPN was determined by ELISA (n=14 kit I, n=32 kit II) pre and postreatment and correlated with tumor response, overall survival (OS) and progression-free survival (PFS). RESULTS: Median OPN levels in ng/ml were 2,1 and 1,9 pre and postreatment, respectively, by kit I and 69,5 and 87,9 by kit II. Patients were categorized as OPN low or high, using the median as a cut-off point. Patients with oropharynx tumors, as compared to other subsites, were more frequently categorized as low OPN (p = 0,03). A low postreatment OPN level was associated with tumor response (p = 0,06) and a high postreatment OPN level was associated with poor PFS, 11.9 vs. 14.5 months (p=0.09, log rank). Mean OS was 16.2 and 13.7 months in low and high postreatment OPN pts, respectively (p=0.10, log rank). CONCLUSIONS: In this group of HNSCC patients, it is suggested that a low plasma OPN after chemoradiotherapy is associated with a lower response rate and a worse PFS.
|
15 |
Estudo das proteínas ósseas não colágenas no processo de reparação óssea alveolar em ratos idosos / Study of non-collagen bone proteins in the process of alveolar bone repair in aged ratsAna Claudia da Silva Barbosa 30 August 2013 (has links)
O trabalho teve como objetivo avaliar e quantificar o tecido ósseo neoformado, a distribuição e a importância das proteínas não colágenas (osteocalcina, osteopontina e osteonectina) no processo de reparação tecidual do alvéolo dental de ratos Wistar idosos após exodontia. Para sua realização, foram utilizados 80 Rattus Norvegicus albinus, linhagem Wistar, machos. Os animais foram distribuídos em dois grupos: Grupo Controle, correspondente a animais com 60 dias de vida; e Grupo Experimental correspondente aos animais com 2 anos de vida (700 dias em média). Cada grupo foi dividido em 4 subgrupos de 10 animais em cada grupo. Os animais foram submetidos à exodontia do incisivo superior direito e foram sacrificados com 05, 15, 21 e 28 dias de pós-operatório. Após a dissecção, 5 amostras foram submetidas à análise por microscopia convencional com coloração por Hematoxilina e Eosina e análise da imunohistoquímica e 5 amostras para análise por RT-PCR. Os resultados mostraram que o processo de envelhecimento não alterou a cronologia do reparo ósseo alveolar e não promoveu maior remodelação do alvéolo dental. A osteocalcina não apresentou atuação importante nos períodos pós-operatórios estudados. A osteonectina apresentou-se importante no processo de reparo, não sofrendo alterações no início da reparação óssea, apresentando marcação mais intensa durante a maturação óssea entre 21 e 28 dias de pós-operatório no grupo controle e diminuição da marcação no grupo experimental aos 28 dias de pósoperatório. O envelhecimento proporcionou uma diminuição da imunomarcação da osteonectina e demonstrou marcações positivas principalmente em osteoblastos e matriz mineralizada. A osteopontina apresentou-se importante no processo de reparo ósseo durante todos os períodos pós-operatório, apresentando marcações em osteoblastos, matriz osteóide, osteócitos e matriz mineralizada, apresentando maior marcação dos tipos celulares do no grupo experimental aos 28 de pós-operatório. Apesar desses achados, novos estudos são necessários para o melhor entendimento do processo de reparo ósseo alveolar em ratos adultos e idosos. / The aim of the present study was to evaluate and quantify the newly formed bone tissue, as well as the distribution and the importance of non-collagen proteins (osteocalcin, osteopontin and osteonectin) in the process of dental alveolar repair in Wistar aged rats submitted to tooth extraction. To perform that, about 80 male Rattus Norvegicus albinus, Wistar strain, were randomly distributed into two groups: Control Group corresponding to 60 days old rats; and Experimental Group corresponding to 2 years old animals (about 700 days old). Both groups were later subdivided into 4 subgroups consisting of 10 animals each. All animals were submitted to the upright incisive tooth extraction and were euthanized 05, 15, 21 and 28 days after the tooth extraction surgery. After the dissection, five samples from each subgroup underwent conventional microscopy analysis by hematoxylin-eosin stain as well as immunohistochemistry. Bone tissue from other five samples of each groups were subjected to Real Time RT-PCR analysis of non-collagen proteins expression The results obtained suggest that aging process was not able to change either the chronology of alveolar bone repair or the remodeling of dental alveolus. Osteocalcin did not present any important action in the post-operation periods evaluated. On the other hand, osteonectin showed an important role during the repair process, since its expression was increased in the control group and decreased in comparison to the experimental group at 28 days. Osteopontin was important in the bone repair in all times evaluated, since it was present in osteoblasts, osteiod matrix, osteocytes and mineralized matrix, being even more stained at 21 days after the surgery. Finally, besides the results obtained in the present work, other studies are necessary to better understand the alveolar bone repair in adult and aged rats.
|
16 |
Estudo histológico e imuno-histoquímico do efeito do alendronato sódico administrado local e sistemicamente na reparação de defeitos preenchidos com xenoenxerto porcino no osso parietal de ratos / Histological and immunohistochemical study of the effect of sodium alendronate dispensed locally and systemically in the repair of defects filled with porcine xenograft in rat parietal boneLópez, Blanca Emperatriz Real 10 December 2018 (has links)
A regeneração óssea guiada é usada na reparação de defeitos ósseos com suficiente evidência de sucesso. Dentro desta técnica, os xenoenxertos são uma boa opção devido as suas características e segurança para o paciente. Todavia, estudos para melhorar as propriedades dos substitutos ósseos para a formação adequada de novo osso são constantes. Os bisfosfonatos (BPs) são análogos sintéticos dos pirofosfatos, constituem a primeira linha de tratamento para algumas desordens ósseas e tem sido utilizado com sucesso para reduzir o risco de fratura e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Os efeitos adversos e benefícios dos BPs são amplamente estudados. Está comprovado que os BPs inibem a reabsorção óssea reduzindo a atividade dos osteoclastos, mas também que as células osteoblásticas na presença de BPs que contêm nitrogênio aumentam sua proliferação e sua diferenciação na linhagem osteoblástica, promovendo mineralização além de inibir a apoptose de osteócitos e osteoblastos. Neste trabalho estudou-se o efeito do alendronato administrado local e sistemicamente na regeneração óssea com xenoenxerto porcino em ratos com defeitos críticos no osso parietal. Foram usados sessenta ratos Wistar albinos, distribuídos em três grupos (n=20), sendo que o grupo controle (GC) teve o defeito tratado apenas com xenoenxerto, o grupo experimental XE-ALNL que recebeu o xenoenxerto previamente hidratado com alendronato sódico, e o terceiro grupo, XE-ALNS, recebeu xenoenxerto com administração sistêmica diária de alendronato. As amostras foram fixadas, descalcificadas e processadas para análise histológica em microscopia de luz, histoquímica para fosfatase ácida tartarato-resistente (TRAP), e imuno-histoquímica para osteopontina (OPN). Determinou-se que o uso de alendronato potencializa a formação de novo osso. O que pode ser explicado pelo efeito conservador do alendronato no xenoenxerto prolongando seu efeito osteocondutor. Os resultados do grupo XE-ALNL mostraram que o efeito do alendronato sódico usado na hidratação do xenoenxerto colocado no defeito provocou uma maior formação de novo osso primário, tanto ao redor das bordas que limitavam o defeito como dos grânulos de xenoenxerto, quando comparado ao GC e ao grupo XE-ALNS, para os dois períodos avaliados (30 e 60 dias). Ainda que no grupo XE-ALNS nas amostras avaliadas para o período de 30 dias seu padrão foi similar ao GC, no período de 60 dias se observou maior quantidade de osso novo em relação ao GC no mesmo período. A presença de tecido conjuntivo com suas fibras colágenas entre os grânulos do xenoenxerto foi confirmada com a coloração de tricrômico de Mallory. A imunomarcação de OPN mostrou as áreas de osso primário formadas, bem como a presença de algumas linhas cimentantes. A escassa presença de osteoclastos evidenciou a baixa taxa de reabsorção dos grânulos do xenoenxerto nos períodos avaliados. / Guided bone regeneration is used in treatment for repairing bone defects with proven evidence of success. Within this technique, xenografts are a good alternative because of its characteristics and safety for the patient; however, studies aiming to enhance the properties of bone substitutes for proper formation of new bone is continuous. Bisphosphonates (BPs) are synthetic analogues of pyrophosphates, they represent the first line of treatment for some bone disorders. They have been successfully used to reduce the risk of fracture and improve the quality of life for patients, its adverse effects and benefits are widely studied. It has been established that BPs inhibit bone resorption by reducing osteoclast activity but also that osteoblastic cells in the presence of nitrogen-containing BPs increase their proliferation and differentiation in the osteoblastic lineage, inducing mineralization, and inhibiting apoptosis of osteocytes and osteoblasts. This study investigated the effect of alendronate administered locally and systemically on bone regeneration with porcine xenograft in rats with critical defects (5 mm in diameter) made in the parietal bone. Sixty Wistar albino rats were divided into three groups (n=20): control group (CG) with defect treated only with xenograft, XE-ALNL group received xenograft previously hydrated in 1 mg/ml of alendronate sodium, and the third group, XE-ALNS, received xenograft with daily systemic administration of alendronate (2.5 mg / kg). Each experimental group was randomly divided into two sub-groups (n=10): in the first sub-group of each experimental group the animals were sacrificed after 30 days and in the second after 60 days. The samples were fixed, decalcified and processed for light microscopic analysis, histochemistry for tartrate-resistance acid phosphatase (TRAP), and immunohistochemistry for osteopontin (OPN). The results of the XE-ALNL group showed that the effect of sodium alendronate used in the hydration of the xenograft placed in the defect caused a superior formation of new primary bone, both around the edges that limited the defect and the xenograft granules, when compared to CG and the XE-ALNS groups, for both periods of 30 and 60 days. For the XE-ALNS group even though smaller amount of primary bone was formed when compared to XE-ALNL at 30 and 60 days, its pattern was similar to the CG at 30 days; however, for the 60 days sub-group a greater amount of new bone was observed when compared to the CG in the same period. The presence of connective tissue with its collagen fibers between the granules of the xenograft was confirmed with Mallory\'s trichrome staining. The OPN immunolabeling showed the areas of primary bone formed, as well as the presence of cement lines. The low osteoclast presence indicated a low rate of xenografts reabsorption in the evaluated periods.
|
17 |
Estudo imuno-histoquímico da reparação óssea na calvaria de ratos em defeitos preenchidos com xenoenxerto porcino ou ?-fosfato tricálcico adicionados com alendronato sódico ou plasma rico em fibrina / Immunohistochemical study of bone repair in rat calvaria in defects filled with porcine xenograft or tricalcium phosphate added with alendronate sodium or fibrin-rich plasmaCisneros, Angel Eduardo Garrido 12 December 2018 (has links)
Em procedimentos de regeneração óssea guiada (ROG) as membranas de colágeno são os materiais mais utilizados como barreira; porém, sua tendência ao colapso faz indispensável a utilização de materiais de suporte. Para este propósito, os xenoenxertos são substitutos ósseos considerados padrão-ouro, embora apresentem um período longo de reabsorção que impede grande formação do osso. Em contrapartida o ?-fosfato tricálcico (?-TCP) permite boa formação do osso, mas é reabsorvido rapidamente e fracassa quando precisa dar suporte à membrana. O alendronato, um bisfosfonato nitrogenado, é uma droga antirreabsortiva para o tratamento da osteoporose e outras doenças ósseas porque inibe a função dos osteoclastos. O plasma rico em fibrina (PRF) é um concentrado de fibrina sem adição de químicos que consegue estimular processos de cicatrização pelos fatores que fazem parte de sua composição. Neste estudo qualitativo de ROG em defeitos de 5 mm no osso parietal de ratos foi avaliado: 1) o efeito na formação óssea da administração local de 1g/ml de alendronato sódico adicionado a xenoenxerto porcino e a ?-TCP; 2) a adição local de alendronato e PRF a ?-TCP na possibilidade de diminuir a rápida reabsorção do material e impedir o colapso da membrana. Foram usados 100 ratos adultos Wistar distribuídos em 5 grupos (n=20): Xenoenxerto controle (XE-C); xenoenxerto adicionado com alendronato (XE-AL); ?-TCP controle (TCP-C); ?-TCP adicionado com alendronato (TCP-AL); e, ?-TCP adicionado com PRF (TCP-F). Em todos os grupos o enxerto foi coberto com membrana. Dois tempos de estudo de quatro e oito semanas foram considerados para cada grupo (n=10). Ao final de cada tempo, os animais foram sacrificados e as amostras foram fixadas, descalcificadas e processadas para seu estudo em microscopia de luz por meio de análise histológica, histoquímica TRAP e imuno-histoquímica para osteopontina (OPN). Os resultados mostraram maior formação do osso tanto para xenoenxerto como para ?-TCP quando foram adicionados com alendronato local, em ambos tempos de estudo. Nos grupos do ?-TCP a adição de alendronato local permitiu diminuir a reabsorção dos grânulos, melhorando o suporte à membrana ao final dos tempos de estudo; no entanto, no grupo do PRF a reabsorção foi maior e teve pouca formação de osso, provocando colapso da membrana. Adicionalmente, regiões de osso primário subjacentes à membrana de colágeno foram observadas em todos os grupos. / Collagen membranes are the most used materials as a barrier in guided bone regeneration (GBR) procedures; however, its tendency to collapse makes indispensable the use of support materials. For this purpose, xenografts, which are bone substitutes, although they have a long period of resorption that prevents large bone formation, are still considered the gold standard support material. In contrast, tricalcium ?-phosphate (?-TCP) allows good bone formation, but is rapidly reabsorbed and fails when it needs to support the membrane. Alendronate, a nitrogenated bisphosphonate, is an anti-resorptive drug for treatment of osteoporosis and other bone diseases because it inhibits the function of osteoclasts. Fibrin-rich plasma (FRP) is a fibrin concentrate with no added chemicals that can stimulate healing processes by the factors that are part of its composition. In this qualitative study of ROG in 5 mm defects in the rat parietal bone, was evaluated: 1) the effect on bone formation of local administration of 1g / ml sodium alendronate added to porcine xenograft and ?-TCP; 2) the local addition of alendronate and PRF to ?-TCP in the possibility of diminishing the rapid reabsorption of the material and preventing the collapse of the membrane. A 100 adult Wistar rats distributed in 5 groups was used (n = 20): Xenograft control (XE-C); xenograft added with alendronate (XE-AL); ?-TCP control (TCP-C); ?-TCP added with alendronate (TCP-AL); and, ?-TCP added with PRF (TCP-F). In all groups the graft was covered with membrane. Two study times of four and eight weeks were considered for each group (n = 10). At the end of each time, the animals were sacrificed and the samples were fixed, decalcified and processed for light microscopy by histological analysis, TRAP histochemistry and immunohistochemistry for osteopontin (OPN). Results showed higher bone formation for both xenograft and ?-TCP when added with local alendronate at both study times. In the ?-TCP groups the addition of local alendronate allowed to decrease grain resorption, improving membrane support at the end of the study times; however, in the PRF group the resorption was greater and had little bone formation, causing membrane collapse. In addition, primary bone formed in the underlying collagen membrane were observed in all groups.
|
18 |
Avaliação de componentes da matriz extracelular na reparação de defeitos de furca classe II após o enxerto de tecido reparativo de alvéolos dentários tratados com fatores de crescimento / Histological study of the healing of class II furcation defects following the graft of healing tissue from extraction sockets previously treated with growth factors.Soares, Fernando Peixoto 03 August 2009 (has links)
O tecido reparativo de alvéolos de extração foi proposto como material de enxerto no tratamento de defeitos periodontais e a adição de fatores de crescimento aos alvéolos de extração melhoraria o potencial regenerativo deste tecido quando utilizado como enxerto. O objetivo deste trabalho foi avaliar qualitativamente, por meio de análise imuno-histoquímica, a reparação de defeitos agudos de furca classe II após o enxerto deste tecido. Foram extraídos os segundos e terceiros pré-molares superiores de 4 cães. Nos alvéolos resultantes foram aplicados fator de crescimento derivado de plaquetas-BB (PDGF-BB) e fator de crescimento semelhante à insulina-I (IGF-I), na concentração de 6 !g/ml cada. Após cinco dias, 24 defeitos agudos (12 controles e 12 testes) foram criados nos segundos, terceiros e quartos pré-molares inferiores. Apenas os sítios teste receberam o enxerto. Os retalhos foram posicionados coronariamente em ambos os lados e suturados. Após 45 dias, os espécimes foram analisados, em um plano vestíbulo-lingual, por meio de técnica imuno-histoquímica para osteopontina (OPN), sialoproteína óssea (BSP) e osteonectina (ONC). Nos tecidos periodontais originais, a marcação para os anticorpos testados foi fracamente positiva para a matriz extracelular (MEC), caracterizando a presença de tecidos maduros. Já no interior dos defeitos, houve diferença na marcação entre grupos, com marcação mais pronunciada para BSP e OPN no grupo controle, evidenciando uma maior atividade metabólica neste grupo, sugerindo que os tecidos reparativos do grupo teste já se encontravam em uma fase mais avançada do processo de reparação. / The tissue from healing extraction sockets is considered an excellent bone grafting material in the therapy of periodontal defects and the association of growth factors to the extraction sockets would increase the regenerative potential of this tissue when utilized as a bone graft. The aim of this investigation was to evaluate qualitatively the healing of acute class II furcation defects when grafted with granulation tissue from healing extraction sockets previously treated with an association of platelet derived growth factor-BB (PDGF-BB) and insulin-like growth factor-I (IGF-I), both in a concentration of 6 !g/ml. The second an third upper premolars of four dogs were extracted and the growth factors were applied into the sockets. After a healing period of five days, 24 class II furcation defects (12 tests and 12 controls) were surgically created at the buccal surface of the second, third and fourth mandibular premolars. The 12 experimental sites were grafted with the tissue from the healing sockets, while the 12 control sites healed without any graft. The flaps were coronally positioned and sutured. After 45 days, tissues were analyzed by immunohistochemistry for osteopontina (OPN), bone sialoprotein (BSP) and osteonectina (ONC), in a buccal-lingual plane. Histologically, healing occurred similarly in both groups. Pristine periodontal tissues extracellular matrix stained faintly for the tested antibodies, which characterized the presence of mature tissues. The staining of test and control healing tissues showed a more intense metabolic activity of the control group. This fact suggests that the tissues in the treated defect of test group were already in a more advanced phase of the repair process.
|
19 |
Polimorfismos dos genes MUC1 e Osteopontina em novilhas da raça Nelore (Bos taurus indicus) / Polymorphisms in MUC1 and osteopontin genes in Nelore heifersSouza, Fabio Ricardo Pablos de 03 May 2007 (has links)
A MUC1 (MUC1) e a osteopontina (SPP1) são glicoproteínas expressas na superfície luminal uterina com funções na proteção e adesão celular. A MUC1 possui função antiadesiva, enquanto a osteopontina desempenha função adesiva. A expressão de ambas é regulada pelo hormônio esteróide progesterona. Durante a fase receptiva do útero, a MUC1 é inibida por este hormônio, enquanto a osteopontina é estimulada. O objetivo deste trabalho é caracterizar o polimorfismo genético destas moléculas e analisar a associação entre o polimorfismo, o diagnóstico de gestação e as diferenças esperadas na progênie (DEP) de várias características em novilhas da raça Nelore (Bos taurus indicus). A amostra foi constituída por 309 novilhas procedentes de duas fazendas participantes do Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore (PMGRN). A amostra da primeira fazenda incluiu 56 novilhas prenhas e foi utilizada para caracterização do polimorfismo e da estrutura do número variável de repetições em tandem (VNTR) MUC1 na raça Nelore. A segunda amostra foi constituída por 76 novilhas com resultado positivo de gestação e 156 com resultado negativo de gestação e foi utilizada para caracterização do polimorfismo dos genes MUC1 e SPP1 na raça Nelore, assim como para análise da associação entre os polimorfismos e os fenótipos. O gene MUC1 apresentou 5 alelos constituídos por um VNTR formado por uma seqüência de 60 nucleotídeos. A seqüência da repetição consensus foi idêntica às seqüências descritas em caprinos e em Bos taurus taurus. Descrevemos a seqüência de uma terceira repetição consensu na raça Nelore. O alelo 1 apresentou 10 repetições, o alelo 2 apresentou 12 repetições, o alelo 3 apresentou 15 repetições, o alelo 4 foi formado por 18 repetições, e o alelo 5 apresentou 24 repetições. O alelo com menor número de repetições apresentou a maior freqüência, sendo 0,70 na amostra do 1º grupo e 0,80 na amostra do 2º grupo. Os alelos 2, e 3 tiveram a segunda e terceira maior freqüência, sendo seguidos pelos alelos 4 e 5. A análise estatística não evidenciou associação entre o polimorfismo do gene MUC1 e o diagnóstico de gestação e entre o polimorfismo e os valores das diferenças esperadas na progênie das características consideradas economicamente importantes. Na amostra referente às novilhas da segunda fazenda, não identificamos o polimorfismo de nucleotídeo simples no íntron 4 (T/C) do gene SPP1 da osteopontina, como descrito na raça Holandesa. Sugerimos que a ausência deste polimorfismo possa constituir uma característica específica em Bos taurus indicus. Porém, dada a associação já descrita entre polimorfismo do gene SPP1 e características de crescimento, não descartamos a hipótese de que, assim como o MUC1, tenha ocorrido uma seleção indireta devido aos critérios aplicados pelo Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore. / MUC1 (MUC1) and osteopontin (SPP1) are glycoproteins expressed in the uterine luminal surface with predict functions in protection and cell adhesion. MUC1 has anti-adhesive role and osteopontin has adhesive role. The expression of both molecules is regulated by the steroid hormone, progesterone. During the receptive period for embryo implantation in the uterus, MUC1 is inhibited by progesterone and the osteopontin is stimulated. The objective of this work is to characterize the genetic polymorphism of these molecules, and to characterize associations between the polymorphisms, gestation rate and the expected progeny difference (EPD) in the Nelore breed (Bos taurus indicus). The study group comprised 309 heifers derived from two participating farms of the Nelore Cattle Breeding Program (PMGRN). The first farm provided 56 fertile female for the study for the characterization of the MUC1 polymorphism and the variable number of tandem repeats (VNTR) genomic structure in the Nelore breed. The second farm contributed 76 heifers with confirmed gestation and 156 no-pregnant female that were used to characterize both gene polymorphisms and to analyze the association between the MUC1 and SPP1 polymorphisms and the phenotypes. The MUC1 gene presented five alleles caused by length differences generated by a VNTR of 60 nucleotides. The consensus repeat sequence was identical to the caprine and Bos taurus taurus sequence. In this study we described the sequence of the third consensus repeat in the Nelore breed. Allele 1 presented with 10 repeats, allele 2 presented with 12 repeats, allele 3 presented with 15 repeats, allele 4 had 18 repeats and allele 5 had 24 repeats. Allele 1 had the smallest size and was the most frequent (0.70) in the group 1 and 0.80 in the group 2. Alleles 2 and 3 were the next most frequent followed by alleles 4 and 5. The ?2 test showed that the polymorphism was not significantly associated with the diagnostic of gestation and the EPD values. In this Nelore study group it was not possible to identify the single nucleotide polymorphism (T/C) of the SPP1 gene previously described in Holstein breed. The absence of this polymorphism could be specific to the Nelore cattle. However, considering the correlation between the SPP1 polymorphism and growth parameters, an indirect selection could happen due to the established criteria within the Nelore Cattle Breeding Program.
|
20 |
Correlação entre osteopontina sérica e polimorfismos nos genes GSTT1, GSTP1, ERCC1(118), XPD (751) com prognóstico e sobrevida em pacientes com carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço / Relationship between plasma osteopontin and polymorphisms in the GSTT1, GSTP1, ERCC1 (118), XPD (751) genes with the prognosis and survival in patients with head and neck carcinomaBrunialti, Karen Cristina de Sant'Anna 30 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A resposta ao tratamento no carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (CECCP) varia significantemente em diferentes casos e muitos pacientes não respondem ao tratamento e são expostos aos seus efeitos. A cisplatina é o quimioterápico mais utilizado no tratamento de CECCP e a quimioradioterapia é o método terapêutico usado nos carcinomas localmente avançado. Neste trabalho foram estudados possíveis marcadores de resposta a quimioradioterapia e sobrevida em pacientes portadores de CECCP, dentre eles a osteopontina (OPN) que tem sido associada à agressividade tumoral em vários cânceres e também tem sido relacionada a sobrevida, formam estudados também alguns polimorfismos em genes que estão relacionados com a cisplatina, seja na detoxificação deste fármaco, Glutationas S transferase (GSTP1, GSTT1 e GSTM1), seja no reparo dos danos causados no DNA pela via de excisão de nucleotídeos (XPD -751 e ERCC 118). CASUÍSTICA E MÉTODOS: Amostras de 69 pacientes localmente avançados submetidos à quimioterapia adjuvante ou exclusiva com cisplatina tiveram a sua OPN dosada pelo imunoensaio elisa em coletas realizadas antes e depois do término do tratamento. Para a análise dos polimorfismos, amostras de 95 pacientes localmente avançados tratados com quimioradioterapia com cisplatina exclusiva foram analisadas por PCR RFLP. RESULTADOS: Com relação à OPN, dos 69 pacientes estudados, a concentração da OPN antes do início da quimioradioterapia no grupo como um todo, foi de 102,5 ng/mL com uma mediana de 82,1 ng/mL. O correspondente valor da OPN após o tratamento n=46 foi de 104,0 ng/mL e mediana de 92,9 ng/mL. A OPN se mostrou mais elevada nos pacientes com maior tamanho tumoral, p=0,009 (ANOVA). Em análises correlacionado reposta ao tratamento e concentração de OPN, observamos que os pacientes que obtiveram resposta completa apresentaram menores níveis de OPN do que aqueles que não responderam ao tratamento. Quando realizamos uma análise multivariada notamos correlação entre baixa OPN antes do tratamento e uma melhor sobrevida global. Na análise dos polimorfismos (n=95), observamos que para os genes de reparo de DNA, XPD e ERCC, o genótipo mais freqüente foi C/T (n=43) e A/A (n=44), respectivamente. Para a GSTP1 a maior freqüência foi de A/G (47,4%) e para a GSTT1 e M1, vimos que a maioria dos pacientes, 83,2% mostrou ter GSTT1 funcional, enquanto 58,9% tiveram GSTM1 não funcional. Neste grupo de pacientes, não notamos nenhuma associação significante entre os genótipos dos pacientes e a resposta a quimioradioterapia, assim como não foi possível uma correlação entre a sobrevida global e os genótipos. CONCLUSÃO: Em síntese, a OPN após o término do tratamento pareceu estar associada com a resposta ao tratamento e com uma melhor sobrevida no grupo estudado e em relação aos polimorfismos, um aumento do número de amostras possa talvez mostrar alguma associação com resposta ao tratamento e a sobrevida global em pacientes com CECCP localmente avançados. / INTRODUCTION: The response to treatment in head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) varies significantly in different cases and many patients do not respond to treatment and are exposed collateral effects. Cisplatin is a chemotherapeutic used to treat HNSCC and chemoradioterapy is the major strategy used in locally advanced carcinomas. In this work, we studied potential markers for chemoradioterapy response and survival in HNSCC patients, such as osteopontin (OPN), which has been associated with tumor aggressiveness and survival. Furthermore, it was studied some genetic polymorphisms related to cisplatin detoxification (glutathione - S transferase, subtypes GSTP1, GSTT1 and GSTM1), as well genes involved in the repair of DNA damage by nucleotide excision (ERCC and XPD -751 - 118). METHODS: Plasmatic OPN levels, before and end of treatment, were measured in 69 patients with locally advanced tumors submitted to adjuvant chemotherapy with cisplatin only by ELISA. For polymorphism analysis, samples from 95 patients with locally advanced tumors treated with cisplatin alone were analyzed by PCR - RFLP. RESULTS: The OPN levels before the chemoradioterapy in the group (n=69) was 102.5 ng/mL with a median of 82.1 ng/mL. The corresponding value of OPN after treatment (n= 46) was 104.0 ng/mL and a median of 92.9 ng/mL. The OPN was higher in patients with larger tumor size, p = 0.009 (ANOVA). In tests correlated to treatment response and concentration of OPN, we observed that patients who achieved complete response had lower levels of OPN than those who did not respond to treatment. The multivariate analysis revealed that lower OPN levels before treatment significant a better overall survival. In the analysis of the polymorphisms (n = 95) the frequency of genotype for the DNA repair genes (XPD and ERCC), was C / T (n = 43) and A / A (n = 44), respectively. The most frequent genotype for GSTP1 was A/ G (47.4%), in 83.2% of the patients, the GSTT1 was functional, while in 58.9% of patients presented GSTM1 non-functional. In this group of patients, there was no any significant association between the genotypes and chemoradiotherapy response nor overall survival. CONCLUSION: In summary, plasmatic OPN levels after treatment cisplatin seemed to be associated with treatment response and better survival. However, larger sample size would be demonstrating some association with treatment response and overall survival in patients with locally advanced HNSCC.
|
Page generated in 0.0947 seconds