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The Impact of Rhythmic Music on Walking Gait for Individuals with Cerebral Palsy

January 2011 (has links)
abstract: Cerebral palsy (CP) is a non-progressive neurologic disorder characterized by motor pathway damage prior to functional development. Damage to the central nervous system impairs motor functioning, including control of motor movement, loss of coordination, and loss of purposeful posture in individuals with cerebral palsy. This creates abnormal walking gait, impaired balance, and loss of muscle control. Current research shows positive results in studying the use of rhythmic music and walking gait for individuals with neurologic disorders. However, most research focuses on neurologic disorders acquired later in life, such as post-stroke patients and individuals with Parkinson's disease and traumatic brain injuries. The current study addresses the impact of rhythmic music on walking gait for an individual with cerebral palsy. Research addresses whether the use of rhythmic music impacts: (a) endurance (laps, distance traversed, and steps taken) (b) cadence (steps per minute), (c) velocity (distance over time), (d) emotional responsiveness (positive or negative affect), and (e) motivation. The current study is a single subject, mixed method design under randomized treatment conditions. The subject is a 25-year-old female diagnosed with spastic diplegic cerebral palsy. The subject participated in a five-week study, three times a week for one hour each session. Assessment was conducted during the first session. The following 14 sessions included gait training either under treatment (the use of recorded rhythmic music accompanied by audible drum beat) or control (no music) randomly assigned prior to the beginning of the study. Data were collected through video recordings, subject and researcher journals, and emotional responsiveness surveys. Data were analyzed for treatment versus control conditions. Analysis of both quantitative and qualitative data indicated that rhythmic music does impact walking gait for individuals with cerebral palsy. When compared to control conditions, the treatment conditions showed an increase in endurance, cadence, and velocity, and improvement in affect and motivation. / Dissertation/Thesis / M.M. Music Therapy 2011
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TraduÃÃo, adaptaÃÃo e validaÃÃo da cerebral palsy quality of life: aplicaÃÃo em pais de crianÃas com paralisia cerebral / Translation, Adaptation and Validation of Cerebral Palsy Quality Of Life: Application in Parents of Children with Cerebral Palsy

Viviane Mamede Vasconcelos 28 February 2013 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Paralisia Cerebral caracteriza-se por um distÃrbio motor nÃo progressivo, que inclui alteraÃÃes de tÃnus, postura e movimento, sendo frequentemente mutÃvel e secundÃrio à lesÃo do cÃrebro imaturo. Esses aspectos influenciam na capacidade das crianÃas com PC de desenvolverem atividades da vida diÃria, o que afeta diretamente a Qualidade de Vida de crianÃas que tÃm esta patologia. A partir da necessidade de um instrumento especÃfico para avaliar a qualidade de vida de crianÃas com paralisia cerebral no idioma brasileiro, realizou-se este estudo que teve como objetivos: traduzir, adaptar culturalmente e validar a escala Cerebral Palsy Quality of Life for children parent-proxy version (CP QOL-Child parent-proxy version) para a lÃngua portuguesa no contexto brasileiro e verificar a validade e a confiabilidade da escala CP QOL-Child parent-proxy version para avaliaÃÃo da qualidade de vida de crianÃas com paralisia cerebral. Estudo do tipo metodolÃgico, com abordagem quantitativa para o qual se obteve autorizaÃÃo para utilizaÃÃo da CP QOL-Child, a qual foi submetida ao processo de adaptaÃÃo transcultural proposto por Beaton, Bombardier, Guillermin et al. (2007), tendo sido submetida Ãs anÃlises psicomÃtricas: validade e confiablidade. O estudo foi realizado em duas instituiÃÃes de saÃde que atendem crianÃas com paralisia cerebral em nÃvel ambulatorial e de reabilitaÃÃo na cidade de Fortaleza-CearÃ-Brasil. A amostra foi composta por 122 pais de crianÃas com paralisia cerebral. A coleta de dados ocorreu de outubro/2012 a janeiro/2013, tendo sido utilizado, alÃm da CP QOL-Child, um questionÃrio com informaÃÃes socioeconÃmicas, demogrÃficas e clÃnicas. ApÃs adaptaÃÃo, obteve-se uma escala com 66 itens, cujas dificuldades em seu entendimento resultaram da inserÃÃo de exemplos em dois itens, alÃm de correÃÃes nas expressÃes em dois dos itens, e inserÃÃo de opÃÃo de resposta em outros dez, no sentido de tornÃ-la mais compreensÃvel. Um comità de especialistas avaliou o conteÃdo da CP QOL-Child â versÃo brasileira e a escala obteve um Ãndice de ValidaÃÃo de ConteÃdo de 1, com mÃdia das respostas entre os itens de 3,9 e 89,9% de concordÃncia entre os juÃzes. A validade de constructo, por meio da comparaÃÃo dos grupos contrastados: Grupo 1- Feliz/Muito Feliz e Grupo 2 - Nem Feliz nem triste, sugeriu que os itens da escala relacionados à famÃlia e aos amigos apresentaram correlaÃÃo positiva e estatisticamente significante quando correlacionados aos domÃnios comunicaÃÃo, atividades coletivas e saÃde da crianÃa, sustentando as hipÃteses levantadas. Para avaliar a confiabilidade, calculou-se o alfa de Cronbach que variou de 0,83 a 0,86, indicando alta consistÃncia interna. A estabilidade de escala foi avaliada pelo coeficiente de Kappa, que variou de 0,47 (concordÃncia fraca) a 0,90 (concordÃncia excelente), que foi ratificado pelo coeficiente de correlaÃÃo entre os itens com variaÃÃo de 0,46 (item 15) a 0,94 (item 4), tendo os itens valor de p<0,001. Concluiu-se que se obteve um instrumento confiÃvel, vÃlido e capaz de avaliar a qualidade de vida de crianÃas com paralisia cerebral, de forma que, essa escala avalia os domÃnios da qualidade de vida especÃficos para crianÃas acometidas por esta patologia. E, ainda, trata-se de uma ferramenta, por meio da qual serà possÃvel realizar o planejamento e o desenvolvimento de intervenÃÃes direcionadas à promoÃÃo da saÃde para esta clientela com caracterÃsticas tÃo peculiares.
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PerfilAntropométrico e Consumo Alimentar de Crianças com Paralisia Cerebral

Silva, Bruna Nolasco Siqueira 20 August 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-05-09T13:04:12Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) última versão completa com ficha catalog.pdf: 1404181 bytes, checksum: f2af7694c50674f3d7ae34d13c391fa2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-09T13:04:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) última versão completa com ficha catalog.pdf: 1404181 bytes, checksum: f2af7694c50674f3d7ae34d13c391fa2 (MD5) Previous issue date: 2015-08-20 / PROPESQ / Objetivo: Identificar os marcadores antropométricos de desnutrição e consumo alimentar em crianças com PC de acordo com a idade de chegada aos serviços de referência em Recife, Nordeste do Brasil. Métodos: Crianças com paralisia cerebral de dois a 11 anos, atendidas em centro de reabilitação e ambulatório de gastropediatria de um hospital universitário, entre agosto de 2014 a março de 2015, foram incluídas no estudo. Avaliaram-se características sociodemográficas, alimentares, clínicas, tipo de paralisia cerebral, comprometimento motor e, antropométricas (peso, altura do joelho, circunferência braquial e dobra cutânea tricipital), e avaliação do consumo alimentar. O ponto de corte de cinco anos foi estabelecido por demonstrar as maiores diferenças na antropometria e consumo. As frequências foram expressas em percentual e as variáveis quantitativas em mediana e percentis. Utilizaram-se os testes do qui-quadrado ou exato de Fisher para avaliar diferença nas frequências e as medianas foram comparadas pelo teste de Mann Whitney. Considerou-se p ≤ 0,05 como significante. Resultados: Das 68 crianças avaliadas, 51,5% tinha mais de cinco anos. Não se observou diferenças clínicas e sociodemográficas entre os grupos. As crianças maiores tiveram menor consumo de calorias e proteína por quilo por dia e de cálcio. Nos maiores se observou maior frequência de desnutrição considerando peso (p= 0,026), circunferência muscular do braço (p<0,001) e menor pela (p=0,002) dobra tricipital. Conclusão: Foi evidenciada maior vulnerabilidade nutricional nas crianças maiores de cinco anos, assim após esta faixa etária seria um período crítico para o agravo nutricional e as intervenções que teriam maior efeito possivelmente seriam as que fossem realizadas antes deste período. / Objective: To identify the indicators of malnutrition and food intake in children with CP under the age of arrival in the reference services in Recife, northeastern Brazil. Methods: Children with cerebral palsy from two to 11 years, treated at rehabilitation center and Pediatric Gastroenterology outpatient clinic of a university hospital between August 2014 and March 2015 were included in the study. They assessed sociodemographic, dietary, clinical characteristics, type of cerebral palsy, motor impairment and anthropometric (weight, knee, arm circumference and triceps skinfold), and assessment of dietary intake. The cutoff of five years was established to demonstrate the biggest differences in anthropometric and consumption. The frequencies were expressed in percentage and quantitative variables as medians and percentiles. They used the Fisher's exact or chi-square tests to assess differences in frequencies and medians were compared using the Mann-Whitney test. It was considered p ≤ 0.05 as significant. Results: Of the 68 children, 51.5% had more than five years. There were no differences between demographic and clinical groups. Older children had lower intake of calories and protein per kilogram per day of calcium. The biggest was observed higher frequency of malnutrition considering weight (p = 0.026), arm muscle circumference (p <0.001) and lower the (p = 0.002) fold triceps. Conclusion: It was showed higher nutritional vulnerability in children over five years, so after this age group would be a critical period for nutritional health issues and interventions that would have a greater effect would be possibly to be realized before this period.
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Avaliação nutricional antropometrica de crianças com paralisia cerebral / Anthropometric status in children with cerebral palsy

Caram, Ana Lucia Alves 23 May 2006 (has links)
Orientadores: Elizete Aparecida Lomazi da Costa Pinto, Andre Moreno Morcillo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T03:35:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Caram_AnaLuciaAlves_M.pdf: 2977923 bytes, checksum: 7f7a60bb570734f803bc3e13e3621583 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: A Paralisia Cerebral (PC) é um termo amplo, que abriga um grupo não progressivo, mas geralmente mutável, de síndromes motoras secundárias a lesões ou anomalias cerebrais, que acometeram o indivíduo nos estágios iniciais do seu desenvolvimento, ou logo após seu nascimento. A presença de desnutrição nos pacientes com PC tem sido relatada na literatura com freqüência. O presente trabalho avaliou o estado nutricional de 114 crianças (2 a 12,9 anos) com PC, atendidas no Hospital de Clínicas da UNICAMP. A avaliação foi feita por meio da medida dos indicadores nutricionais antropométricos: peso, altura, altura estimada, índice de massa muscular (IMC), prega cutânea tricipital (PCT), áreas muscular do braço (AMB) e área gordurosa do braço (AGB). Os indicadores foram expressos em escore Z e relacionados com as seguintes variáveis independentes: gênero, classe social, tipo de PC, número de internações, antecedente de pneumonia, habilidade em alimentar-se independente, dificuldade em deglutir e recebimento de orientação nutricional. Comprometimento nutricional (escore Z < - 2) foi observado em todos os índices antropométricos em relação à idade e atingiu: 50,9% das crianças para peso; 38,6% para altura; 45,6% para IMC; 30,7% para PCT; 29,8% para AMB e 35,1% para AGB. A análise multivariada identificou as variáveis que influenciaram mais intensamente os valores antropométricos: dificuldade em deglutir líquido e sólido para peso/idade; tipo de PC e dificuldade em deglutir pastoso para a altura/idade; presença de pneumonia, habilidade em alimentar-se, dificuldade para deglutir sólido para IMC; dificuldade com líquido e classe social para AMB; dificuldade para deglutir sólido, orientação nutricional e idade para AGB. Conclusão: No grupo estudado, observou-se elevada freqüência de comprometimento nutricional quando comparados às crianças saudáveis do National Center for Health Statistics. Entre as variáveis independentes estudadas, a dificuldade em deglutir associou mais freqüentemente ao comprometimento nutricional / Abstract: Cerebral Palsy (CP) is a wide term, it includes a group of nonprogressive, but usually mutable, motor disorders which mean the effects of early cerebral injuries or malformation occurred in child neurodevelopment. Malnutrition is frequent in children with CP. Present research studied nutritional status in 114 children (2 to 12.9 years) with CP, from the gastropediatrics, orthopedics and neuropediatrics outpatient clinics in a School Hospital. Methods include measurement of nutritional anthropometric indicators: weight, height, estimate stature, body mass index (BMI), triceps skinfold thickness(TST) , mid upper arm muscled area (AMA), mid upper arm fat area (AFA). Anthropometric indicators were analyzed considering their relation to gender, socioeconomic level, type of CP, numbers of hospital admissions, previous pneumonia episodes, ability to eat independently, deglutition disorder and previous nutritional orientation. Studied children presented malnutrition (Z score < - 2) identified in indicators by age: 50.9% of the children in relation to weight; 38.6 % to height; 45.6 % to BMI; 30.7% to TST; 29.8 % to AMA end 35.09 % to AFA. Anthopometric status was worse when it was associated with deglutition dysfunction. Multiple linear regression, found out that the most important varible influencing the anthropometric scores was deglutition disorder / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Fraturas do terço distal do umero associada a parilisia radial : tratamento pela tecnica MIPPO / Fractures of the distal third of the humerus with palsy of the radial nerve : management using minimally-invasive percutaneous plate osteosynthesis

Livani, Bruno 23 February 2007 (has links)
Orientador: William Dias Belangero / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T12:25:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Livani_Bruno_D.pdf: 17610036 bytes, checksum: 98624480cd2e00fcca5f2b8979f6df92 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O tratamento das fraturas do terço distal da diáfise do úmero associadas a lesão do nervo radial ainda é assunto de controvérsia. Especialmente nesta região o nervo pode estar comprimido ou encarcerado por fragmentos ósseos. A osteossíntese com redução indireta da fratura e fixação interna, nesses casos, pode resultar em lesão nervosa permanente. O autor descreve uma técnica cirúrgica com a utilização da placa em ponte, introduzida percutaneamente nessas situações específicas. Seis pacientes foram operados evoluindo com a consolidação da fratura e a recuperação neurológica num tempo médio de 03 meses. Nessa casuística a única complicação foi um caso de infecção com fístula na cicatriz distal que resolveu completamente com a retirada do material de implante / Abstract: Fractures of the distal third of the humerus may be complicated by complete lesions of the radial nerve which may be entrapped or compressed by bone fragments. Indirect reduction and internal fixation may result in a permanent nerve lesion. The author describe the treatment of these lesions by insertion of a bridge plate using the minimally-invasive percutaneous technique. Six patients were operated on and showed complete functional recovery. Healing of the fractures occurred at a mean of 2.7 months (2 to 3) and complete neurological recovery by a mean of 2.3 months (1 to 5). In one patient infection occurred wich resolved after removal of the implante / Doutorado / Pesquisa Experimental / Doutor em Cirurgia
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Análise do desempenho do vocabulário receptivo e expressivo em indivíduos com Paralisia Cerebral do tipo diplegia

Cora Sofia Takaya Paiva 28 September 2012 (has links)
A paralisia cerebral diplégica é definida como transtorno basicamente motor, envolvendo comprometimento bilateral, dos quatro membros, com predomínio dos membros inferiores. Esta limitação motora pode acarretar em dificuldades de interação, influenciando nas habilidades linguísticas. O objetivo deste estudo foi analisar e caracterizar o vocabulário receptivo e expressivo, bem como compará-los, em dois diferentes grupos. Para tanto, participaram 10 indivíduos com diagnóstico de paralisia cerebral diplégica grupo experimental, entre 44 e 83 meses, e 10 com desenvolvimento típico grupo controle, pareadas quanto ao gênero, idade mental e tipo de escola (pública ou particular). As avaliações incluíram: Anamnese, Inventário do Desenvolvimento de Habilidades Comunicativas MacArthur - Primeiras palavras e gestos, Observação do Comportamento Comunicativo (OCC), Teste de Vocabulário por Imagens Peabody (TVIP), Teste de Linguagem Infantil ABFW- Parte de vocabulário, Teste de Screening de Desenvolvimento de Denver II e avaliação do Quociente Intelectual (QI) por meio do Stanford-Binet. A análise dos dados ocorreu por meio de estatística descritiva (média, mediana, desvio padrão, valor mínimo e valor máximo) e tratamento estatístico inferencial (Teste t de Student, Teste de Mann-Whitney, Teste t Pareado, Correlação de Spearman e Correlação de Pearson). Nenhuma das crianças apresentou deficiência intelectual. Os resultados apresentaram que não houve diferença estatisticamente significante na comparação entre os grupos na OCC, MacArthur e TVIP. No Denver II, com exceção da habilidade motora grossa, também não foram observadas diferenças nas habilidades pessoal-social, motora fino-adaptativa e linguagem. Houve correlação significante, na comparação intra grupo, entre MacArthur e ABFW, Denver - linguagem e MacAthur e entre TVIP e idade mental, mas isto não foi observado entre MacArthur - compreende e TVIP e entre ABFW e TVIP. Na comparação entre os diferentes procedimentos, também não foram encontradas correlações estatisticamente significantes. Desta forma, os resultados apontaram que o vocabulário receptivo e expressivo não se difere entre os grupos deste estudo, bem como, que os indivíduos com paralisia cerebral diplégica, não apresentaram vocabulário receptivo a quem do expressivo. / The diplegic cerebral palsy is defined as a motor disorder primarily involving bilateral involvement of four members, predominantly of the lower limbs. This limitation may result in motor interaction difficulties, influencing the language skills. The aim of this study was to analyze and characterize the receptive and expressive vocabulary, and compare them in two different groups. For both, attended 10 individuals diagnosed with diplegic cerebral palsy - the experimental group, between 44 and 83 months, and 10 typically developing - control group, matched for gender, age, mental and type of school (public or private). Assessments included: Interview, Inventory MacArthur Communicative Skills Development - First words and gestures, Observation of Communicative Behavior (OCC), Test Peabody Picture Vocabulary (TVIP), Child Language Test ABFW - vocabulary, Screening Test Development and evaluation of the Denver II and IQ via the Stanford-Binet. Data analysis was conducted through descriptive statistics (mean, median, standard deviation, minimum and maximum values) and inferential statistical analysis (Student\'s \"T\" test, Mann- Whitney, Test \"T\" Paired, Correlation Spearman and Pearson correlation). None of the children had intellectual disabilities. The results showed that there was no statistically significant difference in the comparison between groups at OCC, MacArthur and TVIP. In Denver II, except for gross motor skill, there were also no differences in personal-social skills, fine motor-adaptive and language. A significant correlation in intra group comparison, between MacArthur and ABFW, Denver - and MacAthur and TVIP and mental age, but this was not observed between MacArthur - and comprises between TVIP and TVIP and ABFW. Comparing the different procedures, we did not find statistically significant correlations. Thus, the results indicated that the receptive and expressive vocabulary not differ between groups in this study, as well as individuals with diplegic cerebral palsy, showed no receptive vocabulary short of expressive.
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Experiências e qualidade de vida de mães de crianças com paralisia cerebral / Experiences and quality of life of mothers of children with cerebral palsy.

Renata Tiemi Miura 03 July 2007 (has links)
A paralisia cerebral (PC), como condição de deficiência crônica tem suas implicações sociais que afetam todos os familiares. Dessa forma, o fato de ser mãe de uma criança com paralisia cerebral, acarreta uma série de mudanças tanto na vida pessoal, conjugal, quanto profissional, afetando a qualidade de vida dessa mãe. O objetivo geral da pesquisa foi conhecer as experiências de mães de crianças portadoras de paralisia cerebral, bem como avaliar a qualidade de vida delas, e, por objetivos específicos, conhecer como estas mães percebem e avaliam a dinâmica familiar, seus relacionamentos interpessoais, sociais, conjugais e profissionais, antes e depois do nascimento do filho portador de paralisia cerebral. Participaram desta pesquisa 15 mães de crianças portadoras de paralisia cerebral com idade superior a 7 anos, tetraplégicas, sem prognóstico de marcha, com grave comprometimento motor e cognitivo, portanto, totalmente dependentes dos cuidados de outra(s) pessoa(s). Todas as crianças são acompanhadas no Setor de Reabilitação Infantil, do Centro de Reabilitação Sarah, Fortaleza. Foi utilizado um roteiro de entrevista semi-estruturado elaborado para atender os objetivos desta pesquisa e o questionário desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde, em sua forma abreviada (WHOQOL-Bref), versão em Português, descrita e validada por Fleck et al (2000). Os dados das entrevistas foram analisados através do Sistema Quantitativo-Interpretativo (Biasoli-Alves, 1998). E os dados obtidos no WHOQOL-Bref foram pontuados utilizando o programa estatístico SPSS, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (THE WHOQOL GROUP, 1998). Os resultados mostram que a média de idade das mães desta pesquisa é de 33,6 anos de idade; que 73,3% apresentam baixa renda, 40% têm ensino fundamental completo, somente 26, 6% têm ensino superior completo, 66% são casadas, 40% tiveram uma só gestação e a média de idade durante a gestação do filho com paralisia cerebral foi de 22,6 anos. Em relação aos filhos com paralisia cerebral, 60% são do sexo feminino, 67% são primeiro filho, somente 20% das crianças freqüentam escola e 80% possuem cadeira de rodas como auxílio locomoção. Os resultados da entrevista mostram que todas as mães estão orientadas quanto à patologia dos filhos. A reação mais comum frente à notícia de que seus filhos apresentavam paralisia cerebral foi de tristeza. 66,7% das mães apresentam expectativas de melhora no desenvolvimento global e 26,67% apresentam expectativas de cura. Das entrevistadas, 93% referem que possuem rede de apoio. Quando comparam o antes e o depois do nascimento dos filhos com paralisia cerebral, em relação à vida social, 53% das mães informam que não possuem amigos ou atividades de lazer atualmente; 86,6% trabalhavam e, após o nascimento do filho com paralisia cerebral, somente 53,3% delas voltaram a trabalhar. Ao avaliarem sua qualidade de vida na entrevista, 53% delas referem piora na qualidade de vida em alguns aspectos após o nascimento do filho com paralisia cerebral. Entretanto os dados do WHOQOL-Bref demonstram que elas estão satisfeitas atualmente com sua qualidade de vida, diferindo assim dos dados obtidos na entrevista. Os índices de satisfação estão levemente acima da média em todos domínios, e o maior índice encontra-se no domínio físico. Pode-se concluir que o diagnóstico de paralisia cerebral de um filho altera a dinâmica familiar, interferindo na qualidade de vida das mães que são as principais cuidadoras. A rede de apoio é fundamental para reestruturação da família, bem como é importante freqüentarem programas de reabilitação onde possa esclarecer suas dúvidas e compreender melhor o diagnóstico de seus filhos. Salienta-se que o atendimento recebido por elas no Sarah se constitui uma importante rede de apoio que pode estar influenciando a satisfação que relatam com sua qualidade de vida atualmente. / As a chronic deficiency condition, cerebral palsy has social implications that affect all family members. Being the mother of a child with cerebral palsy involves a series of changes in personal, marital and professional life, affecting the quality of life of such mothers. The general objective of the present study was to learn about the experiences of mothers of children with cerebral palsy and to assess their quality of life, and the specific objective was to determine how these mothers perceive and evaluate the family dynamics, and their interpersonal, social, marital and professional relations before and after the birth of a child with cerebral palsy. The study was conducted on 15 mothers of children with cerebral palsy aged more than 7 years who are tetraplegic, with no prognosis of ever being able to walk and with severe motor and cognitive impairment, and thus totally dependent on care provided by one or more other persons. All children are followed at the Sector of Childhood Rehabilitation, Sarah Rehabilitation Center, Fortaleza. A semi-structured interview instrument prepared for the purposes of the present study and the abbreviated form of the questionnaire developed by the World Health Organization (WHOQOL-Bref), Portuguese version described and validated by Fleck et al (2000), were used. The interview data were analyzed by the Qualitative-Interpretative System (Biasoli-Alves, 1998). The data obtained with the WHOQOL-Bref were scored using the SPSS statistical software according to the World Health Organization (THE WHOQOL GROUP, 1998). The results showed that the mean age of the mothers enrolled in the study was 33,6 years, with 73,3% of them having low income, 40% having complete elementary education, and only 26,6% having complete higher education, and that their mean age during gestation of the child with cerebral palsy was 22,6 years. Of the children with cerebral palsy, 60% are girls, 67% are the first child, only 20% attend school, and 80% use a wheelchair to aid locomotion. The results of the interviews showed that all mothers are informed and counseled about the disease of their children. The most common reaction to the news that their children had cerebral palsy was sadness, with 66,7% of the mothers having expectations of improved overall development of their children and 26,67% having expectations of a cure. 93% reported that they have a support network. When comparing their life before and after the birth of the child with cerebral palsy in terms of social relations, 53% of the mothers stated that they currently have no friends or leisure activities; 86,6% used to have a job and, after the birth of the child with cerebral palsy, only 53,3% returned to work. When evaluating their quality of life during the interview, 53% of the mothers reported a worsening of some aspects after the birth of the child with cerebral palsy. However, the WHOQOL-Bref data demonstrated that they are currently satisfied with their quality of life, in contrast to the data obtained in the interview. The rates of satisfaction were slightly above average in all domains, and the highest index was detected in the physical domain. We may conclude that the diagnosis of cerebral palsy in a child alters the family dynamics, interfering with the quality of life of the mothers, who are the main caregivers, that a support network is fundamental for the restructuring of the family, and that it is important to attend rehabilitation programs where the mothers can clarify their doubts and better understand the diagnosis of their children. We emphasize that the care provided by the Sarah Center represents an important support network that may influence the satisfaction with their current quality of life as reported by the mothers.
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Estudo das comorbidades psiquiátricas na paralisia cerebral / Psychiatric Comorbidities in Cerebral Palsy

Alessandra Freitas Russo 16 May 2016 (has links)
A paralisia cerebral é definida como uma alteração permanente do desenvolvimento da postura e movimento, causando limitações nas atividades, que são atribuídas a um distúrbio não progressivo que ocorre precocemente no encéfalo em desenvolvimento. A presença de comorbidades psiquiátricas traz piora funcional e na qualidade de vida dessas crianças e seu reconhecimento e tratamento deveriam fazer parte da rotina de centros de reabilitação. Este projeto tem como objetivo estudar as comorbidades psiquiátricas na paralisia cerebral. Foram avaliados 550 indivíduos com diagnóstico de paralisia cerebral, procedentes de um centro terciário de reabilitação física. A comorbidade psiquiátrica mais frequentemente observada foi a deficiência intelectual. Outras comorbidades psiquiátricas frequentes foram os transtornos ansiosos, transtornos do comportamento, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, transtorno do espectro autista e depressão. Embora não fosse o objetivo deste trabalho estudar a ocorrência de epilepsia nessa população, observamos que 43,2% dos nossos pacientes apresentaram essa associação. A presença de transtornos do espectro do autismo foi significativamente maior nos pacientes com epilepsia. A presença de um transtorno psiquiátrico impactou significativamente a percepção da funcionalidade das crianças com paralisia cerebral. Pensar na reabilitação desses sujeitos é levar em conta a presença de transtornos psiquiátricos. A pesquisa ativa de comorbidades deve ser prática rotineira dentro de centros de reabilitação terciários. Pensar em reabilitação do paciente com paralisia cerebral deve extrapolar os objetivos físicos e olhar com a mesma atenção para os aspectos emocionais, comportamentais, acadêmicos e sociais / Cerebral palsy is defined as a permanent change of posture and movement development, causing limitations in activities that are assigned to a non-progressive disorder that occurs early in the developing brain. The presence of psychiatric comorbidity brings functional deterioration and worsens quality of life of these children and their recognition and treatment should be part of routine of rehabilitation centers. This project aims to study psychiatric comorbidities in cerebral palsy. We evaluated 550 individuals diagnosed with cerebral palsy coming from a tertiary physical rehabilitation center. The most frequent psychiatric comorbidity was intellectual disability. Other frequent psychiatric comorbidities were anxiety disorders, behavioral disorders, attention deficit hyperactivity disorder, autism spectrum disorder and depression. Although it was not the objective of this work to study the occurrence of epilepsy in this population, we observed that 43.2% of our patients had this situation. The presence of autism spectrum disorders was significantly higher in patients with epilepsy. The presence of a psychiatric disorder significantly impacted the functionality of children with cerebral palsy. Thinking about the rehabilitation of these subjects is to take in account the presence of psychiatric disorders. The active search of comorbidities should be a routine practice in tertiary rehabilitation centers. Thinking about the rehabilitation of patients with cerebral palsy should extrapolate the physical goals and look with the same attention to the emotional, behavioral, academic and social aspects
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Elaboração de um protocolo de avaliação da função manual de crianças com paralisia cerebral - etapa inicial / Elaboration of a function assessment protocol manual children with cerebral palsy: early stage

Letícia Akemi de Araújo Sakamoto Sabino 20 April 2016 (has links)
As habilidades manuais podem estar prejudicadas na paralisia cerebral (PC), interferindo nas atividades funcionais do cotidiano da criança, como alimentar-se, ir ao banheiro, brincar, o que ocasiona impacto negativo na vida dela e da família. Objetivo: elaborar, aplicar e analisar um protocolo de avaliação da função manual de crianças com PC, de 0 a 7 anos e 11 meses de idade. Método: estudo dividido em 2 etapas - 1) planejamento: definição de objetivo e população alvo, realização de revisão da literatura sobre instrumentos já existentes, tipos de itens e formato de instrumento, 2) construção: construção I -desenvolvimento dos itens, seleção dos instrumentos utilizados como base do protocolo, seleção dos itens relevantes por faixa etária, análise dos itens e adequação do protocolo; projeto piloto - aplicação do protocolo junto a 36 crianças de 0 a 7 anos e 11 meses, sendo 18 com PC e 18 com desenvolvimento típico (DT), análise dos itens e adequação do protocolo; construção II - validação de conteúdo por profissionais/pesquisadores experientes (experts) na área, elaboração e envio do questionário aos juízes especialistas, revisão dos itens (inclusão e exclusão), análise das avaliações dos especialistas e adequação do protocolo. Resultados: foram selecionados 238 itens, sendo 38 itens da Escala Lúdica Pré Escolar de Knox (ELPKR), 126 do Inventário Portage Operacionalizado (IPO), 32 do Teste de Triagem de Desenvolvimento de Denver II (TTDD-R), 38 do Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI) e 4 do Manual de Avaliação Motora - Escala de Desenvolvimento Motor (MAM-EDM). Todos os itens foram revisados. Realizou-se o agrupamento de 161 itens recorrentes, totalizando 120 itens, os quais foram aplicados em crianças com PC e DT. Após a aplicação, em nova análise do protocolo, foram agrupados 6 itens semelhantes, divididos 2 e excluídos 7, totalizando 109 itens, os quais foram enviados em forma de questionário para os juízes especialistas. Na sequência, as avaliações dos experts foram analisadas e, então, 3 itens foram agrupados, 1 item subdividido e 7 itens excluídos, chegando-se a um protocolo final com 101 itens, divididos em 8 faixas etárias: de 0 a 5 meses, de 6 meses a 11 meses, de 1 ano a 1 ano e 11 meses e, sucessivamente, na sequência anual até de 4 anos a 4 anos e 11 meses; em seguida há uma faixa etária de 5 anos a 6 anos e 11 meses e, após, a faixa etária de 7 anos a 7 anos e 11 meses. O resultado foi então denominado de Avaliação Manual Infantil Geral e Objetiva - AMIGO. Foram observadas 2 crianças de cada grupo em cada faixa etária, sendo que as crianças com DT apresentaram, no geral, melhores pontuações quando comparadas às crianças com PC da mesma faixa etária. Considerações finais: a avaliação AMIGO foi considerada válida e alcançou seu objetivo principal. Ainda está, porém, em processo de construção e, em estudos futuros, passará por mais duas fases de construção, sendo elas a fase III - avaliação quantitativa e a fase IV - validação, para que possa ser considerada totalmente válida e segura a sua utilização na prática clínica e na pesquisa científica. / Manual skills may be affected in cerebral palsy (CP), interfering with functional activities of child\'s daily life, such as eating, toileting, playing, which causes negative impact on child´s life and family. Objective: To develop, implement and analyze an evaluation protocol to assess manual children function with CP, aged between 0-7 years and 11 months old. Method: This study was divided into two stages - 1) planning: setting goals and target population, literature review on existing instruments, types of items and instrument format, 2) Construction: Construction I -development of items, selection of instruments used as basis of the protocol, selection of relevant items by age group, item analysis and protocol adjustment; Pilot Project - protocol application with 36 children 0-7 years, 11 months, 18 CP childerb and 18 children with typical development (TD), item analysis and protocol adjustment; Construction II - Content validation by professional / experienced researchers (experts) in the area, preparation and submission of the questionnaire to expert judges, items review (item inclusion or exclusion), analysis of experts evaluations and suitability of the protocol. Results: We selected 238 items, 38 items Revised Knox Preschool Scale (RKPPS) 126 items from Operationalized Portage Inventory (IPO), 32 from Denver II Developmental Screening Test (DDST-R) 38 from Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI) and 4 from Manual of Motor Evaluation - Motor Development Scale (MAM-EDM). All items were reviewed. We grouped 161 recurring items, totalizing 120 items, which we applied both in CP children and with CP and TD children. After the implementation, we performed a new protocol analysis and 6 similar items were grouped, 2 items divided and 7 items excluded, totalizing 109 items, which were sent as questionnaire to the expert judges. Further, experts assessments were analyzed and then 3 items were grouped, 1 item subdivided, and 7 items deleted, coming to a final protocol with 101 items, divided into eight age groups: 0-5 months of 6 months to 11 months, 1 year to 1 year and 11 months and, subsequentially, the annual sequence till 4 years to 4 years and 11 months; then there is an age group between 5 years and 6 years and 11 months, and after the age of 7 years to 7 years and 11 months. The resulting product was then called Children´s Manual Assessment General and Objective - AMIGO. Two children in each group were observed at each age, and children with TD had, overall, better scores compared to children with CP in each age group. The final considerations were that AMIGO has been valid and reached its main goal. But it is still under construction, and in future studies it will go through two more stages of construction, which were phase III - quantitative assessment and phase IV - validation, in order to be considered valid and secure to be uesd in clinical practice and in scientific research.
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Avaliação do estresse vivenciado por cuidadores de crianças com paralisia cerebral / Stressevaluation experienced by cerebral palsy children caregivers

Bella, Geruza Perlato 12 August 2018 (has links)
Orientadores: Regina Celia Spadari, Dora Maria Grassi-Kassisse / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-12T11:24:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bella_GeruzaPerlato_M.pdf: 3140969 bytes, checksum: 520b74d854c47b72a0cdea6a1e36bb9c (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: As manifestações decorrentes da paralisia cerebral (PC) podem causar na criança limitações funcionais acarretando necessidade de auxílio por parte de seus cuidadores, que varia de acordo com a gravidade do comprometimento. A rotina sobrecarregada pela assistência contínua nas atividades diárias constitui um fator estressor crônico, que pode interromper a homeostase orgânica, desencadeando a reação de estresse. Tal reação ativa o eixo Hipotálamo-Hipófise- Supra-renal resultando em aumento da concentração plasmática de cortisol. A concentração deste hormônio na saliva reflete a concentração plasmática, sendo considerada indicador fisiológico do estresse. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto do grau de assistência requerida por crianças com paralisia cerebral sobre os índices de estresse e sobrecarga das cuidadoras, bem como avaliar as conseqüências desta assistência contínua sobre sua qualidade de vida. As voluntárias do Grupo Propósito (GP), constituído de 38 cuidadoras de crianças (4 a 11 anos) portadoras de PC e as do Grupo Controle (GC), composto por 37 cuidadoras de crianças (4 a 11 anos) sem comprometimentos neuromotores foram submetidas a uma única entrevista para aplicação do Inventário de Avaliação Pediátrica de Disfunção (PEDI); Questionário de Estresse Percebido (QEP); Burden Interview (BI) e Questionário de Qualidade de Vida SF-36 (QQVSF36). As crianças com PC foram classificadas segundo o Sistema de Classificação da Função Motora Grosseira (GMFCS) em dois grupos segundo o grau de disfunção motora. O estresse fisiológico foi avaliado por meio da concentração salivar de cortisol em quatro horários preestabelecidos ao longo de um dia. Os resultados demonstraram maior grau de dependência das crianças do GP e maior sobrecarga nas cuidadoras deste grupo. A qualidade de vida também foi pior nas cuidadoras do GP quando comparada ao GC nos domínios "Capacidade Funcional", "Aspecto Físico", "Dor" e "Estado Geral de Saúde" do QQV-SF-36. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos no QEP e a concentração salivar de cortisol foi menor nas cuidadoras do GP nas coletas realizadas antes do almoço e antes do jantar. Esses resultados permitem concluir que, embora cuidadoras de crianças com paralisia cerebral necessitem oferecer maior assistência aos seus filhos nas atividade do dia-a-dia determinando maior sobrecarga e comprometimento da sua qualidade de vida, as mesmas se adaptam a essa condiçãodemonstrando preservação do ritmo de liberação de cortisol e níveis de concentração do mesmo mais baixos que mães de crianças independentes, em alguns horários do dia. / Abstract: The Cerebral Palsy (CP) manifestations in the child may cause functional limitations leading to th need of assistance from the caregivers, which varies according to the impairment severity. The routine, burdened by the continuous assistance in the daily activities, which may interrupt the organic homeostasis and may cause stress. Such reaction activates the hypothalamushypophysis- adrenal axis enhancing the cortisol plasmatic and salivary concentration. This hormone concentration in the saliva, therefore is considered a physiological indicator of stress. The present study aimed to evaluate the impact of assistance required by children with CP on the caregivers stress and burden index, as well as to evaluate the consequences of this continuous assistance on their quality of life. The volunteers on the Purpose Group (PG), composed by 38 caregivers of one child each (ranged from 4 to 11 years-old) with CP, and the 37 volunteers on the Control Group (CG), caregivers of children (ranged from 4 to 11 years-old) without neuromotor impairments were submitted to a interview for the application of the "Pediatric Evaluation of Disability Inventory" (PEDI), "Perceived Stress Questionnaire" (PSQ), "Burden Interview" (BI) and "Short Form Health Survey SF-36" (SF36). The children with CP were classified through the "Gross Motor Function Classification System" (GMFCS) into two groups according to the motor dysfunction level. The physiological stress index was evaluated through the salivary cortisol concentration in four samples collected in pre-established times during one day. The results demonstrated a higher level of dependence of the PG children and a higher burden index in this group caregivers. The quality of life index was also lower in the PG caregivers when compared to the CG on the domains of "Physical Functioning", "Role physical ", "Bodily Pain", and "General Health " of the SF36. No significant difference was found between the groups on PSQ; and the salivary cortisol concentration was lower in the PG caregivers in the samples collected before lunch and before dinner. These results allow us to conclude that, even though the caregivers of children with CP need to offer a higher assistance to her child on the daily life activities, which determines a higher burden and quality of life impairment, they have adapted themselves to this condition, maintaining a normal cortisol rhythm and lower concentration compared to the mothers of independent children in some moments during the day. / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular

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