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Achados urodinâmicos em pacientes infectados pelo HTLV-ILima, Claudio Luiz Martins January 1997 (has links)
Os retrovírus são conhecidos desde 1911, mas somente em 1980 foram associados a doenças proliferativas. No caso do HTLV-I , várias doenças a ele estão relacionadas, entre elas a paraparesia tropical espástica também conhecida como mielopatia associada ao HTLV-I (ou TSP/HAM, segundo a Organização Mundial da Saúde) descrita em 1985. Sua principal área endêmica é o Japão. No Brasil, foram descritos os primeiros casos em 1989, e desde 1994 há obrigatoriedade de testagem para o HTLV-I em doadores de sangue. No Rio Grande do Sul, a prevalência é de 0,39% em doadores repetidamente reagentes e de 2,39% em descendentes de japoneses ali radicados. O quadro urológico e urodinâmico dos pacientes infectados raramente tem sido descrito na literatura médica. O objetivo deste trabalho foi avaliar urodinamicamente pacientes infectados pelo HTLV-I com e sem TSP/HAM. Quarenta e oito pacientes foram estudados prospectiva e consecutivamente, dos quais 26 tinham TSP/HAM e outros 22 não. Dos pacientes com mielopatia, 80,76% apresentavam bexiga hiper-reflexa e 34,61% tinham dissinergia detrussor-esfincteriana. Quanto à urofluxometria, os pacientes com TSP/HAM tiveram fluxo miccional anormal em 82,6% dos casos. Nos pacientes sem mielopatia, a bexiga mostrou-se hiper-reflexa em 22,72% dos casos, com nenhuma dissinergia registrada. O fluxo miccional foi normal em 70% dos casos Quatorze pacientes sem TSP/HAM e apenas um com TSP/HAM tiveram normais todos os parâmetros analisados o que representa 31,25% dos 48 pacientes infectados.As alterações urodinâmicas em pacientes com mielopatia foram significativamente maiores que aquelas encontradas em pacientes sem mielopatia. Concluiu-se que pacientes infectados pelo HTLV-I com ou sem mielopatia apresentam alterações miccionais importantes que recomendam sua avaliação urológica e urodinâmica. / The retroviruses, in spite of being well known since 1911, were associated to the proliferative diseases only 1980. In the case of HTLV-I, several diseases have been related to it, among them the tropical spastic paraparesia, also called HTLV-I associated myelopathy (or TSP/HAM: as it appears in the abbreviation designated by the World Health Organization) described in 1985.Its main endemic area is Japan. In Brazil, the first cases were described in 1989. In the state of Rio Grande do Sul, the prevalence is 0,39% in repeatedely reactive blood donnors and 2,39% in japoneses radicated there.Since 1994, testing for the HTLV-I in blood donnors has been made compulsory in Brazil. The urologic and urodynamic findings of the infected patients have scarcely been described by the medical literature. The purpose of this study was to evaluate urodynamically the patients infected by the HTLV-I, with and without TSP/HAM. Forty eight patients were studied prospectively and consecutively, out of which twenty six proved to have TSP/HAM and twenty two did not.80,76% of the TSP/HAM patients showed hyperreflexic bladders and 34,16% had detrusor-sphincter dyssinergia. Also 82,6% of these patients had abnormal urofluxometries. 22,72% of the patients without myelopathy had hyperreflexic bladders, with no detrusor-sphincter dyssinergia registered. The urofluxometry was normal in 70% of these cases. Fourteen patients without TSP/HAM and only one with myelopathy presented normality in all the parameters analysed, representing 31,25% of the infected patients. Urodynamic alterations in patients with myelopathy were significantly higher than the ones found in the patients without myelopathy. We concluded that the patients infected by the HTLV-I with or without myelopathy presented important micturition alterations, that indicate the need of the urologic and urodynamic evaluation.
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Achados urodinâmicos em pacientes infectados pelo HTLV-ILima, Claudio Luiz Martins January 1997 (has links)
Os retrovírus são conhecidos desde 1911, mas somente em 1980 foram associados a doenças proliferativas. No caso do HTLV-I , várias doenças a ele estão relacionadas, entre elas a paraparesia tropical espástica também conhecida como mielopatia associada ao HTLV-I (ou TSP/HAM, segundo a Organização Mundial da Saúde) descrita em 1985. Sua principal área endêmica é o Japão. No Brasil, foram descritos os primeiros casos em 1989, e desde 1994 há obrigatoriedade de testagem para o HTLV-I em doadores de sangue. No Rio Grande do Sul, a prevalência é de 0,39% em doadores repetidamente reagentes e de 2,39% em descendentes de japoneses ali radicados. O quadro urológico e urodinâmico dos pacientes infectados raramente tem sido descrito na literatura médica. O objetivo deste trabalho foi avaliar urodinamicamente pacientes infectados pelo HTLV-I com e sem TSP/HAM. Quarenta e oito pacientes foram estudados prospectiva e consecutivamente, dos quais 26 tinham TSP/HAM e outros 22 não. Dos pacientes com mielopatia, 80,76% apresentavam bexiga hiper-reflexa e 34,61% tinham dissinergia detrussor-esfincteriana. Quanto à urofluxometria, os pacientes com TSP/HAM tiveram fluxo miccional anormal em 82,6% dos casos. Nos pacientes sem mielopatia, a bexiga mostrou-se hiper-reflexa em 22,72% dos casos, com nenhuma dissinergia registrada. O fluxo miccional foi normal em 70% dos casos Quatorze pacientes sem TSP/HAM e apenas um com TSP/HAM tiveram normais todos os parâmetros analisados o que representa 31,25% dos 48 pacientes infectados.As alterações urodinâmicas em pacientes com mielopatia foram significativamente maiores que aquelas encontradas em pacientes sem mielopatia. Concluiu-se que pacientes infectados pelo HTLV-I com ou sem mielopatia apresentam alterações miccionais importantes que recomendam sua avaliação urológica e urodinâmica. / The retroviruses, in spite of being well known since 1911, were associated to the proliferative diseases only 1980. In the case of HTLV-I, several diseases have been related to it, among them the tropical spastic paraparesia, also called HTLV-I associated myelopathy (or TSP/HAM: as it appears in the abbreviation designated by the World Health Organization) described in 1985.Its main endemic area is Japan. In Brazil, the first cases were described in 1989. In the state of Rio Grande do Sul, the prevalence is 0,39% in repeatedely reactive blood donnors and 2,39% in japoneses radicated there.Since 1994, testing for the HTLV-I in blood donnors has been made compulsory in Brazil. The urologic and urodynamic findings of the infected patients have scarcely been described by the medical literature. The purpose of this study was to evaluate urodynamically the patients infected by the HTLV-I, with and without TSP/HAM. Forty eight patients were studied prospectively and consecutively, out of which twenty six proved to have TSP/HAM and twenty two did not.80,76% of the TSP/HAM patients showed hyperreflexic bladders and 34,16% had detrusor-sphincter dyssinergia. Also 82,6% of these patients had abnormal urofluxometries. 22,72% of the patients without myelopathy had hyperreflexic bladders, with no detrusor-sphincter dyssinergia registered. The urofluxometry was normal in 70% of these cases. Fourteen patients without TSP/HAM and only one with myelopathy presented normality in all the parameters analysed, representing 31,25% of the infected patients. Urodynamic alterations in patients with myelopathy were significantly higher than the ones found in the patients without myelopathy. We concluded that the patients infected by the HTLV-I with or without myelopathy presented important micturition alterations, that indicate the need of the urologic and urodynamic evaluation.
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Associação entre a atopia e as manifestações neurológicas causadas pelo HTLV-1Verde, Raquel Crisóstomo Lima 18 September 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-09-17T19:23:45Z
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Dissertação_ICS_ Raquel Crisóstomo Lima Verde.pdf: 2317368 bytes, checksum: 9ec788fa9a7fd79189cbb5ee2ca7e2f5 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barroso(pbarroso@ufba.br) on 2013-09-18T17:40:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_ICS_ Raquel Crisóstomo Lima Verde.pdf: 2317368 bytes, checksum: 9ec788fa9a7fd79189cbb5ee2ca7e2f5 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-18T17:40:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_ICS_ Raquel Crisóstomo Lima Verde.pdf: 2317368 bytes, checksum: 9ec788fa9a7fd79189cbb5ee2ca7e2f5 (MD5) / National Institutes of Health (NIH); Bolsa de Estudo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (CAPES). / Introdução: A infecção pelo vírus linfotrópico humano
de células T do tipo 1 é caracterizada por proliferação de linfócitos e elevada produção
espontânea de citocinas do tipo Th1, como IFN- e TNF-α. A atopia é uma disfunção do
sistema imunológico na qual há produção exacerbada de citocinas do tipo Th2,
principalmente IL-4, IL-5 e IL-13, proliferação de linfócitos B, produção elevada de IgE
e eosinofilia. Na literatura, a relação da influência do HTLV-1 na resposta imune do
tipo Th2 e na prevalência de atopia não estão completamente esclarecidos. Objetivos:
Avaliar se a atopia interfere no desenvolvimento e na gravidade das manifestações
neurológicas associadas ao HTLV-1. Comparar a produção espontânea de citocinas em
pacientes infectados com HTLV-1 com e sem atopia. Metodologia: Foram realizados
um estudo de corte transversal e uma coorte retrospectiva. No primeiro foi determinada
a prevalência de atopia em portadores de HTLV-1 e em pacientes com HAM/TSP.
Adicionalmente foi comparada a produção espontânea de citocinas entre os indivíduos
atópicos e não atópicos de cada grupo. Na coorte retrospectiva foi comparado o
desenvolvimento de manifestações neurológicas em indivíduos atópicos e não atópicos.
Resultados: Não houve diferença estatística na prevalência de atopia entre portadores
de HTLV-1 e pacientes com HAM/TSP (p=0,884). Porém, pacientes com HAM/TSP
atópicos tiveram uma maior produção espontânea de IL-5 do que os não atópicos
(p=0,008), e apresentaram uma elevada produção de IFN-γ (1724±1201pg/ml). Não
houve associação entre a presença de atopia e o desenvolvimento de manifestações
neurológicas. Porém, houve associação estatísticamente significante entre a presença de
rinite alérgica e o desenvolvimento de sinal de Babinsky (p=0,039) e bexiga hiperativa
(p=0,007). Conclusões: Apesar de não haver diferença estatística entre a presença de atopia e o desenvolvimento de manifestações neurológicas ou de formas graves da
infecção pelo HTLV-1, foi observado que, não só coexistem respostas Th1 e Th2
exacerbadas nos indivíduos infectados pelo HTLV-1, mas também, a doença alérgica
pode interferir no curso clínico da infecção pelo HTLV-1. / Salvador
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Perfil clínico e epidemiológico dos portadores de mielorradiculopatia esquistossomótica atendidos em uma unidade de saúde de Pernambuco / Clinical and epidemiological profile of persons with Schistosomiasis Mielorradiculopathy treated in a unit of Health of PernambucoSilva, Cristiana Machado da Rosa e January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A esquistossomose mansônica (EM) ainda representa um dos maiores e mais graves problemas de saúde pública no Brasil. A população acometida geralmente reside em áreas endêmicas e enfrenta problemas relacionados a precárias condições de higiene e de recursos sanitários. A parasitose encontra-se em processo de urbanização, passando a envolver cada vez mais os centros urbanos e áreas litorâneas. Pernambuco é considerado um dos Estados de maior prevalência da doença no Nordeste e grande parte de seus municípios localizam-se em áreas endêmicas. Hoje, a mielorradiculopatia esquistossomótica (MRE) é considerada uma das formas ectópicas mais graves da infecção pelo S. mansoni, sendo bastante freqüente entre as mielopatias não traumáticas. Diante da subnotificação do número de casos, do aumento dos relatos da neuroparasitose e da carência de estudos sistemáticos, o estudo propõe-se a descrever e caracterizar as manifestações clínicas e questões epidemiológicas do grupo populacional com MRE atendido em uma unidade de saúde no Estado de Pernambuco, no período de 2002 a 2006. Foram avaliados 6277 prontuários, dos quais 82 (18 por cento) eram de casos de MRE, com faixa etária compreendida entre 14 a 75 anos, sendo predominantemente oriundos da região metropolitana de Recife, não mais restritos a regiões consideradas endêmicas. Os resultados mais importantes encontrados foram: sexo masculino (63,4 por cento), contato com coleção hídrica (92 por cento), nível da lesão torácica (51,2 por cento), forma mielorradicular (80 por cento), parasitológico de fezes (32,6 por cento), terapêutica específica associada à corticoterapia (55 por cento) / As manifestações clínicas mais freqüentes foram: fraqueza muscular (100 por cento), dificuldade para deambular (52 por cento), hipo ou arreflexia aquiliana (56 por cento) e patelar (57,3 por cento). Espera-se que os resultados apresentados colaborem para um maior reconhecimento da parasitose. A pesquisa aponta para a necessidade de se estabelecer uma padronização propedêutica a fim de se considerar a EM como etiologia provável das mielorradiculopatias, independente do município de procedência, favorecendo o prognóstico e evitando a subnotificação da MRE. Recomenda-se a realização de novos estudos que levem ao conhecimento da prevalência da MRE em Pernambuco
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Os efeitos de um programa de exercícios domiciliares em pacientes com Paraparesia Espástica Tropical/Mielopatia Associada ao HTLV-1 (PET/MAH)Facchinetti, Lívia Dumont January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução e Objetivos: Os efeitos da prática de exercícios sobre a funcionalidade de indivíduos com Paraparesia Espástica Tropical/Mielopatia Associada ao HTLV-1 (PET/MAH) são desconhecidos. O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos de um Programa de Exercícios Domiciliares (PED) e a sua taxa de adesão em indivíduos com PET/MAH. Métodos: Vinte e três participantes com o diagnóstico de PET/MAH, marcha preservada e que não praticavam exercícios há pelo menos um mês foram submetidos ao PED de 20 semanas. Os desfechos primários incluíram os escores de força muscular, contração isométrica voluntária máxima (CIVM) e comprimento muscular dos membros inferiores, dor lombar e nos membros inferiores, EDSS, Escala de Incapacidade do IPEC, Índice de Barthel e SF-36. A taxa de adesão e os eventos adversos também foram mensurados e caracterizados. Resultados: No momento da análise os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com o teste Timed Up and Go (TUG) (<20s vs \226520s). O comprimento dos músculos isquiotibiais e plantiflexores, a CIVM dos membros inferiores e o componente \201CAspectos Sociais\201D da SF-36 apresentaram melhora significativa no grupo TUG <20s. Os indivíduos do grupo TUG \226520s melhoraram significativamente o componente \201CCapacidade Funcional\201D da SF-36. A taxa de adesão foi de 90% no total e os eventos adversos, como fadiga, dor muscular e caimbras foram de intensidade leve a moderada
Discussão: Foi observada uma boa adesão ao PED, além de melhora significativa da incapacidade e da qualidade de vida dos indivíduos com PET/MAH. É possível que o grupo TUG \226520s apresente um maior componente neurodegenerativo e, portanto, uma menor probabilidade de incremento da funcionalidade. Conclusões: O PED foi eficaz em melhorar algumas incapacidades e a qualidade de vida dos indivíduos com PET/MAH. Tais resultados reforçam a necessidade de estratégias alternativas ao modelo ambulatorial, que ampliem a participação destas pessoas a programas de reabilitação / Background and Purpose: The effect of exercises on functioning in Tropical Spastic
Paraparesis/HTLV-1 Associated Myelopathy (TSP/HAM) individuals is unknown. This study
aimed to investigate the effects of a home-based exercise program and its adherence in
TSP/HAM individuals.
Methods: Twenty-three TSP/HAM ambulators participants that did not practice any kind of
exercise for at least one month were submitted to a 20-week home-based exercise program.
Primary outcomes included lower limb muscular strength scores, maximum voluntary
isometric contraction (MVIC) and muscle length, low back and lower limb pain, EDSS, IPEC
Disability Scale, Barthel Index and SF-36. Adherence and adverse effects were also measured
and characterized.
Results: At analysis the participants were divided in two groups according to Timed Up and
Go Test (TUG) (<20s vs ≥20s). Muscle length of hamstrings and ankle flexors; hip flexors
and total score of lower limb MVIC and the social functioning domain in SF-36 improved
significantly in TUG <20s group. The individuals in the TUG ≥20s group improved
significantly the physical functioning domain in SF-36. The total adherence to the 20-week
home-based exercise program was 90%. There were mild to moderate adverse events, like
fatigue, muscle soreness and cramp.
Discussion: There was a very good adherence to the home-based exercise program, besides
improvements in disabilities and quality of life in TSP/HAM participants. It is possible that
TUG ≥20s group has a worse neurodegenerative component and then a lower probability to
functioning increments.
Conclusions: The home-based exercise program was effective in improving disabilities and
quality of life in individuals with TSP/HAM. Those results reinforce the need for alternative
strategies to face-to-face model that improve participation of these people to rehabilitation
programs.
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Achados urodinâmicos em pacientes infectados pelo HTLV-ILima, Claudio Luiz Martins January 1997 (has links)
Os retrovírus são conhecidos desde 1911, mas somente em 1980 foram associados a doenças proliferativas. No caso do HTLV-I , várias doenças a ele estão relacionadas, entre elas a paraparesia tropical espástica também conhecida como mielopatia associada ao HTLV-I (ou TSP/HAM, segundo a Organização Mundial da Saúde) descrita em 1985. Sua principal área endêmica é o Japão. No Brasil, foram descritos os primeiros casos em 1989, e desde 1994 há obrigatoriedade de testagem para o HTLV-I em doadores de sangue. No Rio Grande do Sul, a prevalência é de 0,39% em doadores repetidamente reagentes e de 2,39% em descendentes de japoneses ali radicados. O quadro urológico e urodinâmico dos pacientes infectados raramente tem sido descrito na literatura médica. O objetivo deste trabalho foi avaliar urodinamicamente pacientes infectados pelo HTLV-I com e sem TSP/HAM. Quarenta e oito pacientes foram estudados prospectiva e consecutivamente, dos quais 26 tinham TSP/HAM e outros 22 não. Dos pacientes com mielopatia, 80,76% apresentavam bexiga hiper-reflexa e 34,61% tinham dissinergia detrussor-esfincteriana. Quanto à urofluxometria, os pacientes com TSP/HAM tiveram fluxo miccional anormal em 82,6% dos casos. Nos pacientes sem mielopatia, a bexiga mostrou-se hiper-reflexa em 22,72% dos casos, com nenhuma dissinergia registrada. O fluxo miccional foi normal em 70% dos casos Quatorze pacientes sem TSP/HAM e apenas um com TSP/HAM tiveram normais todos os parâmetros analisados o que representa 31,25% dos 48 pacientes infectados.As alterações urodinâmicas em pacientes com mielopatia foram significativamente maiores que aquelas encontradas em pacientes sem mielopatia. Concluiu-se que pacientes infectados pelo HTLV-I com ou sem mielopatia apresentam alterações miccionais importantes que recomendam sua avaliação urológica e urodinâmica. / The retroviruses, in spite of being well known since 1911, were associated to the proliferative diseases only 1980. In the case of HTLV-I, several diseases have been related to it, among them the tropical spastic paraparesia, also called HTLV-I associated myelopathy (or TSP/HAM: as it appears in the abbreviation designated by the World Health Organization) described in 1985.Its main endemic area is Japan. In Brazil, the first cases were described in 1989. In the state of Rio Grande do Sul, the prevalence is 0,39% in repeatedely reactive blood donnors and 2,39% in japoneses radicated there.Since 1994, testing for the HTLV-I in blood donnors has been made compulsory in Brazil. The urologic and urodynamic findings of the infected patients have scarcely been described by the medical literature. The purpose of this study was to evaluate urodynamically the patients infected by the HTLV-I, with and without TSP/HAM. Forty eight patients were studied prospectively and consecutively, out of which twenty six proved to have TSP/HAM and twenty two did not.80,76% of the TSP/HAM patients showed hyperreflexic bladders and 34,16% had detrusor-sphincter dyssinergia. Also 82,6% of these patients had abnormal urofluxometries. 22,72% of the patients without myelopathy had hyperreflexic bladders, with no detrusor-sphincter dyssinergia registered. The urofluxometry was normal in 70% of these cases. Fourteen patients without TSP/HAM and only one with myelopathy presented normality in all the parameters analysed, representing 31,25% of the infected patients. Urodynamic alterations in patients with myelopathy were significantly higher than the ones found in the patients without myelopathy. We concluded that the patients infected by the HTLV-I with or without myelopathy presented important micturition alterations, that indicate the need of the urologic and urodynamic evaluation.
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Modificaciones postraduccionales e interacción con calreticulina de la proteína viral Tax en linfocitos infectados con HTLV-I y su relación con la evolución de la paraparesia espástica tropicalMedina Ferrer, Fernando Edmundo January 2010 (has links)
Tesis Magíster en Bioquímica, área de especialización en Bioquímica de Proteínas y Biotecnología, y Memoria para optar al Título Profesional de Bioquímico / El virus linfotrópico humano tipo I o HTLV-I es un retrovirus humano que infecta principalmente Linfocitos T CD4+ y es capaz de provocar dos patologías; la Leucemia de Células T en el Adulto (ATL), y la Mielopatía Asociada al HTLV-I/Paraparesia Espástica Tropical (HAM/TSP), una enfermedad neurodegenerativa progresiva que se caracteriza por ser una axonopatía de carácter central originada por un trastorno en el transporte axoplásmico. A pesar de conocerse bastante sobre las características del HTLV-I, aún no se conocen los mecanismos moleculares involucrados en la patogénesis de HAM/TSP y en la evolución de la infección durante la enfermedad.
En HAM/TSP, el daño está asociado a la presencia del HTLV-I en linfocitos infiltrantes en el sistema nervioso central, en donde la proteína viral Tax, principal transactivador de genes virales y celulares, jugaría un papel relevante en el trastorno funcional de estas células, y posiblemente sobre las neuronas afectadas en la patología. Se postula que Tax secretada desde linfocitos infectados altera el transporte axonal en las neuronas motoras y con ello podría dar cuenta de la patogénesis de HAM/TSP.
Se ha descrito recientemente una modulación de la actividad transactivadora de Tax mediada por modificaciones postraduccionales en ella, las cuales incluyen Ubiquitinación y Sumoilación. Principalmente estas modificaciones regulan la localización subcelular de Tax. Se postula hasta el momento que su ubiquitinación es señal de localización citoplasmática y su sumoilación, de localización nuclear. Esto último podría dar cuenta de la progresión en la ATL, pero aún no se han relacionado con la evolución de la infección viral en HAM/TSP. También se ha descrito recientemente la interacción de Tax con Calreticulina, lo que podría aumentar la exportación nuclear de la primera y su secreción al medio extracelular, pero hasta el momento no se ha relacionado directamente esta interacción con la secreción de Tax, lo que traería consecuencias directas sobre la etiología y progresión de HAM/TSP.
En este trabajo se identifican las modificaciones postraduccionales en la proteína viral Tax mediante western blot a partir de la línea linfocitaria MT-2, la cual contiene el genoma del HTLV-I en la forma de provirus, y de Células Mononucleares de Sangre Periférica (PBMC) de individuos con HAM/TSP. Estos estudios tienen como objeto identificar las modificaciones postraduccionales de Tax en linfocitos infectados para poder relacionarlas con el nivel funcional de pacientes HAM/TSP. En células MT-2 se encontró una forma de 71 kDa de Tax, de peso molecular mayor al teórico de 40 kDa, la cual no se encuentra modificada por las proteínas pequeñas Ubiquitina y SUMO, pero si se encuentra N-glicosilada y probablemente corresponde a una proteína de fusión viral gp21-Tax. Al analizar Tax desde PBMC de pacientes infectados, sólo se pudo identificar la presencia de una banda de 58 kDa correspondiente a Tax presente en los medios de cultivos de las células. Esta proteína secretada se encuentra Ubiquitinada, pero no se encontraron diferencias significativas en los niveles de Tax modificada entre los distintos grupos de pacientes con diversa evolución de HAM/TSP estudiados.
Se cuantificaron también los niveles de Calreticulina en células MT-2 y PBMC de individuos infectados, y se estableció la interacción entre Tax y Calreticulina en células MT-2. En los medios de cultivo de PBMC se encontró un aumento significativo de los niveles de una especie de Calreticulina a 56 kDa de los individuos infectados con HTLV-I. Se estableció una relación directa entre las cantidades de Tax y Calreticulina de 56 kDa secretadas al medio de cultivo. Esto último puede tener especial relevancia en los mecanismos de secreción de ambas proteínas y en los efectos extracelulares de las mismas
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Aplicabilidade, validação e reprodutibilidade do Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) nos pacientes com paraparesia espástica / Applicability, validation and reproducibility of the Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) in patients with spastic paraplegiaAlmeida, Camila de 18 December 2014 (has links)
Objetivo: verificar a aplicabilidade, reprodutibilidade e validade do SCIM III nos pacientes com paraparesia espástica. Método: estudo transversal incluindo 30 sujeitos (66% mulheres; 41,5±14,7 anos) com paraparesia espástica de etiologia genética, infecciosa ou a esclarecer que foram avaliados pela análise computadorizada da marcha, versão brasileira da SCIM III (0-100 pontos), MIF (18-126 pontos), por 2 examinadores (A e B) no mesmo dia e 1 semana depois (A). Resultados: o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) para o uso da SCIM III indicou boa reprodutibilidade intra e inter-examinadores (CCI=0,9). A correlação de Spearman entre a SCIM III e a parte motora da MIF foi considerada adequada e estatisticamente significante (Spearman=0,6; p=0,001). A correlação entre as subescalas da SCIM III e os domínios da MIF foi considerada forte e significante para auto-cuidado (Spearman=0,8; p0,001) e moderada para transferências (Spearman=0,6; p=0,0005) e locomoção (Spearman=0,6; p=0,0006). A subescala mobilidade da SCIM III mostrou correlação positiva e significante para cadência (Spearman=0,8; p0,001), velocidade da marcha (Spearman=0,7; p0,001) e comprimento do passo (Spearman=0,6; p0,001). Conclusões: A SCIM III é um instrumento de avaliação funcional reprodutível intra e inter examinadores e capaz de avaliar o nível de independência dos indivíduos com paraparesia espástica. O SCIM III é mais sensível que a MIF, especialmente para pacientes com maior independência. Cadência, velocidade de marcha e comprimento do passo se correlacionaram com a subescala mobilidade / Purpose: to verify the applicability, reproducibility, and validity of the SCIM III patients with non-traumatic spastic paraplegia. Method: The cross-sectional study included 30 subjects (66% females; 41.5 ± 14.7 y) older with spastic paraparesis of any etiology were assessment by computerized gait analysis and with the Brazilian versions of SCIM III (0-100 points), FIM (18-126 points) by 2raters (A and B) at the same day and 1 week later (A). Results: The intraclass correlation coefficient (ICC) for the use of SCIM III indicated good intra and inter-evaluator reproducibility (ICC = 0.9). Correlation between the SCIM III and the motor FIM was appropriate (Spearman=0.6; p0.001). SCIM III subscales and the FIM domains correlated strongly for self-care (Spearman=0.8; p0.001), moderately for transfers (Spearman=0.6; p=0.0005) and locomotion (Spearman=0.6; p=0.0006). SCIM III mobility subscale positively correlated with the cadence (Spearman=0.8; p0.01), gait speed (Spearman=0.7; p0.01), and step length (Spearman=0.6;p0.01). Conclusions: SCIM III is a reproducible functional assessment instrument and capable of evaluating the level of independence of the individual with spastic paraplegia. The SCIM III is more sensitive than the FIM for non-traumatic spastic paraplegic patients with higher levels of independence. Linear gait parameters correlated with its mobility subscale.
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Aplicabilidade, validação e reprodutibilidade do Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) nos pacientes com paraparesia espástica / Applicability, validation and reproducibility of the Spinal Cord Independence Measure version III (SCIM III) in patients with spastic paraplegiaCamila de Almeida 18 December 2014 (has links)
Objetivo: verificar a aplicabilidade, reprodutibilidade e validade do SCIM III nos pacientes com paraparesia espástica. Método: estudo transversal incluindo 30 sujeitos (66% mulheres; 41,5±14,7 anos) com paraparesia espástica de etiologia genética, infecciosa ou a esclarecer que foram avaliados pela análise computadorizada da marcha, versão brasileira da SCIM III (0-100 pontos), MIF (18-126 pontos), por 2 examinadores (A e B) no mesmo dia e 1 semana depois (A). Resultados: o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) para o uso da SCIM III indicou boa reprodutibilidade intra e inter-examinadores (CCI=0,9). A correlação de Spearman entre a SCIM III e a parte motora da MIF foi considerada adequada e estatisticamente significante (Spearman=0,6; p=0,001). A correlação entre as subescalas da SCIM III e os domínios da MIF foi considerada forte e significante para auto-cuidado (Spearman=0,8; p0,001) e moderada para transferências (Spearman=0,6; p=0,0005) e locomoção (Spearman=0,6; p=0,0006). A subescala mobilidade da SCIM III mostrou correlação positiva e significante para cadência (Spearman=0,8; p0,001), velocidade da marcha (Spearman=0,7; p0,001) e comprimento do passo (Spearman=0,6; p0,001). Conclusões: A SCIM III é um instrumento de avaliação funcional reprodutível intra e inter examinadores e capaz de avaliar o nível de independência dos indivíduos com paraparesia espástica. O SCIM III é mais sensível que a MIF, especialmente para pacientes com maior independência. Cadência, velocidade de marcha e comprimento do passo se correlacionaram com a subescala mobilidade / Purpose: to verify the applicability, reproducibility, and validity of the SCIM III patients with non-traumatic spastic paraplegia. Method: The cross-sectional study included 30 subjects (66% females; 41.5 ± 14.7 y) older with spastic paraparesis of any etiology were assessment by computerized gait analysis and with the Brazilian versions of SCIM III (0-100 points), FIM (18-126 points) by 2raters (A and B) at the same day and 1 week later (A). Results: The intraclass correlation coefficient (ICC) for the use of SCIM III indicated good intra and inter-evaluator reproducibility (ICC = 0.9). Correlation between the SCIM III and the motor FIM was appropriate (Spearman=0.6; p0.001). SCIM III subscales and the FIM domains correlated strongly for self-care (Spearman=0.8; p0.001), moderately for transfers (Spearman=0.6; p=0.0005) and locomotion (Spearman=0.6; p=0.0006). SCIM III mobility subscale positively correlated with the cadence (Spearman=0.8; p0.01), gait speed (Spearman=0.7; p0.01), and step length (Spearman=0.6;p0.01). Conclusions: SCIM III is a reproducible functional assessment instrument and capable of evaluating the level of independence of the individual with spastic paraplegia. The SCIM III is more sensitive than the FIM for non-traumatic spastic paraplegic patients with higher levels of independence. Linear gait parameters correlated with its mobility subscale.
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Formulação láctea à base de abóbora suplementada com inulina: efeitos nutricionais e na morfologia intestinal de ratosCristina de Souza Bezerra, Ana 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O vírus linfotrópico de células T humanas do tipo 1 (HTLV-1) é um retrovírus humano
que está associado à leucemia/linfoma de células T do adulto (LLTA) e a uma
síndrome neurológica denominada paraparesia espástica tropical/mielopatia
associada ao HTLV-1 (PET/MAH). Fatores como a genética, o sistema imune do
hospedeiro, a presença de deleções ou variações em determinadas regiões do
genoma do vírus podem influenciar as etapas que levam ao desencadeamento das
doenças associadas ao HTLV-1. O vírus pode apresentar-se na forma defectiva, isto
é, exibindo deleção em alguma região do seu genoma. Dois subgrupos A e B da
seqüência tax do HTLV-1 foram descritos baseados em quatro mutações em regiões
específicas desta seqüência. Adicionalmente, foi identificada uma associação entre
a presença do subgrupo A com o desenvolvimento de PET/MAH. Os objetivos deste
trabalho foram verificar a presença de provírus defectivo pela detecção das
seqüências env-tax, tax e 5 LTR do HTLV-1 em pacientes com PET/MAH e
portadores do HTLV-1 assintomáticos (PHA), classificar os subgrupos da seqüência
tax, quantificar a carga proviral e verificar a associação destes marcadores com a
presença da PET/MAH. Participaram do estudo 247 indivíduo, desses, 52 pacientes
com PET/MAH atendidos no Serviço de Neurologia do Hospital da Restauração e
três grupos de doadores de sangue da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de
Pernambuco (HEMOPE), sendo 72 indívíduos PHA, 100 doadores soronegativos e
23 doadores com sorologia indeterminada para o HTLV-1/2. O período da coleta foi
de março de 2008 a outubro de 2009. Todas as amostras foram submetidos ao
ELISA, Western Blotting, PCR para a detecção das seqüências env-tax, tax, 5 LTR e
a PCR-restriction fragment length polymorfism (PCR-RFLP) para classificação dos
subgrupos da seqüência tax. Houve maior freqüência do sexo feminino no grupo
PET/MAH, quando comparado ao grupo PHA (p=0,000). A média de idade e da
densidade ótica do ELISA para HTLV-1/2 foram superiores no grupo PET/MAH
(p=0,000). Para os pacientes com PET/MAH, 04 mostraram ausência para a
seqüência 5 LTR. Para os PHA, 11 indivíduos do grupo mostraram ausência para a
seguència 5 LTR, três ausência para a seqüência env-tax e sete indivíduos do grupo
PHA não possuíam a seqüência tax. Dos 247, 49 pacientes com PET/MAH e 38
PHA apresentaram vírus classificados como subgrupo tax A, exceto dois doadores
de sangue que possuíam o subgrupo tax B, embora não tenha sido encontrada a
associação dos subgrupos da seqüência tax com a presença de PET/MAH
(p=0,108). A quantificação da carga proviral foi realizada em 21 pacientes do grupo
PET/MAH e 15 doadores de sangue do grupo PHA, em razão da contagem de
linfócitos inferior a 1x106 células/ml nas demais amostras analisadas. A mediana de
carga proviral foi estatisticamente mais elevada no grupo PET/MAH (p=0,001). Em conclusão, identificou-se o provírus defectivo em pacientes com PET/MAH e em
indivíduos do grupo PHA, demonstrou-se associação entre a presença da seqüência
tax e a PET/MAH, mas não houve associação desta síndrome com os subgrupos
desta seqüência em nossa casuística e uma maior carga proviral foi detectada em
pacientes no grupo PET/MAH
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