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Rapid Access to Perinatal Psychiatric Care in Depression (RAPPID): A Master’s Thesis

Byatt, Nancy 14 April 2015 (has links)
Depression is the leading cause of disability among women of reproductive age worldwide. Upwards of 1 in 5 women suffer from perinatal depression. This condition has deleterious effects on several birth outcomes, infant attachment, and children’s behavior/development. Maternal suicide causes 20% of postpartum deaths in depressed women. Although the vast majority of perinatal women are amenable to being screened for depression, screening alone does not improve treatment rates or patient outcomes. Obstetrics/Gynecology (Ob/Gyn) clinics need supports in place to adequately address depression in their patient populations. The primary goal of this thesis is to develop, refine, and pilot test a new low-cost and sustainable stepped care program for Ob/Gyn clinics that will improve perinatal women’s depression treatment rates and outcomes. We developed and beta tested the Rapid Access to Perinatal Psychiatric Care in Depression (RAPPID) Program, to create a comprehensive intervention that is proactive, multifaceted, and practical. RAPPID aims to improve perinatal depression treatment and treatment response rates through: (1) access to immediate resource provision/referrals and psychiatric telephone consultation for Ob/Gyn providers; (2) clinic-specific implementation of depression care, including training support and toolkits; and (3) proactive depression screening, assessment, and treatment in OB/Gyn clinics. RAPPID builds on a low-cost and widely disseminated population-based model for delivering psychiatric care in primary care settings. Formative data and feedback from key stakeholders also informed the development of RAPPID. Our formative and pilot work in real-world settings suggests RAPPID is feasible and has the potential to improve depression detection and treatment in Ob/Gyn settings. The next step will be to compare two active interventions, RAPPID vs. enhanced usual care (access to resource provision/referrals and psychiatric telephone consultation) in a cluster-randomized trial in which we will randomize 12 Ob/Gyn clinics to either RAPPID or enhanced usual care.
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Contato pele-a-pele ao nascimento: estudo transversal / Skin-to-skin contact at birth: cross-sectional study

Kuamoto, Rosely Sayuri 23 February 2018 (has links)
Introdução: O contato pele-a-pele (CPP) ao nascimento consiste no posicionamento imediato do recém-nascido (RN) sobre o abdome ou tórax desnudo da mãe. Idealmente, o binômio mãe-filho deve permanecer em CPP continuamente por 1 hora para que benefícios como a promoção do aleitamento materno, estabilidade térmica, hemodinâmica e respiratória, organização comportamental, entre outros, sejam alcançados. Apesar de ser uma prática recomendada, a adesão ao CPP é insuficiente nas instituições brasileiras. Objetivo: Analisar a prática do CPP ao nascimento no hospital. Método: Estudo transversal realizado em um Hospital Amigo da Criança do município de São Paulo, SP. Foram inclusas puérperas de gestação única e seus RN de termo. Foram excluídos RN por cesariana e binômios mãe-filho que apresentaram complicações clínicas, obstétricas ou neonatais. A amostra foi composta por 78 binômios com erro de prevalência estimada em 10%. A coleta foi realizada no período de 1 mês, nos horários da manhã, tarde, noite e madrugada. Os dados foram obtidos dos prontuários da puérpera e do RN e por observação não participante da prática do CPP ao nascimento. Foi registrado o CPP ao nascimento, sua duração e interrupção e a efetivação da pega da mama materna na 1ª hora de vida do RN. Os dados foram analisados de modo descritivo e inferencial. Resultados: O CPP foi realizado em 94,9% (n=74) dos nascimentos, 73% (n=54) dos RN permaneceram menos de 60 minutos em contato e 50% (n=27) destes, menos que 15 minutos. A duração média do CPP foi de 29 minutos. O principal motivo para a interrupção do CPP foi a prestação de cuidados de rotina ao RN. Houve diferença significativa no tempo de CPP, com duração maior em relação às seguintes variáveis: Apgar no 5º minuto com índice 10 (p=0,003); condição perineal (mulheres com períneo íntegro; p=0,022); partos assistidos por enfermeira obstétrica (p=0,027); RN sem aspiração de vias aéreas superiores (AVAS) (p<0,001), com aplicação de vitamina K (p=0,048) e vacina da hepatite B (p=0,030); assistência neonatal prestada por médico residente (p=0,028). Os RN que receberam a AVAS ficaram, em média, 27 minutos a menos em CPP. Houve diferença significativa em relação às seguintes variáveis, com maior proporção de RN que efetivaram a pega da mama na 1ª hora de vida: índice de Apgar mais elevado no 1º e 5º minuto (p=0,035 e p=0,009, respectivamente); sem AVAS (p=0,015); posicionamento no colo materno (p=0,011); ajuda profissional para efetivação da pega (p<0,001). A condição perineal materna com integridade mostrou tendência à efetivação da pega (p=0,053). Não houve associação significativa entre a efetivação da pega, que ocorreu em 64,1% (n=50) dos RN, e o maior tempo de CPP (p=0,142). Conclusão: O CPP foi realizado na quase totalidade dos nascimentos, mas com duração inferior a 1 hora, na maioria dos casos. Os fatores que facilitaram o prolongamento do CPP e a pega efetiva da mama materna relacionam-se à boa vitalidade ao nascer e à integridade perineal. A assistência ao parto por enfermeira obstétrica favorece o CPP. A ajuda profissional na pega da mama e a permanência do RN no colo materno favorecem a amamentação precoce, independentemente da duração do CPP. As barreiras ao CPP e à efetivação da pega relacionam-se com os cuidados neonatais de rotina prestados ao RN durante a 1ª hora de vida, em especial, a AVAS. / Introduction: Skin-to-skin contact (SSC) at birth consists in positioning the newborn (NB) on the mothers abdomen or naked chest immediately. Ideally, the mother-child binomial should remain in SSC continuously for 1 hour, so that benefits such as the promotion of breastfeeding, thermal, hemodynamic and respiratory stability, behavioral organization, among others, are achieved. Although it is a recommended practice, SSC adherence is insufficient in Brazilian institutions. Objective: To analyze the SSC practice at birth in a hospital. Methods: A cross-sectional study, which was carried out in a Child-Friendly Hospital in the city of São Paulo, SP, Brazil. Single-term postpartum women and their full-term NBs were included. NBs by caesarean section and mother-child binomials that presented clinical, obstetric or neonatal complications were excluded. The sample consisted of 78 binomials, with an estimated prevalence of error in 10%. Data collection was performed in the period of 1 month, in the morning, afternoon, night and dawn hours. Data were obtained from the medical records of the postpartum women and NBs and by non-participant observation of the SSC practice at birth. The SSC practice was recorded at birth, its duration and interruption, as well as the accomplishment of the maternal breast latching in the 1 hour of life of the NB. Data were analyzed in a descriptive and inferential manner. Results: SSC was performed in 94.9% (n=74) of births, and 73% (n=54) of NBs remained less than 60 minutes in contact, of which 50% (n=27) for less than 15 minutes. The mean SSC duration was 29 minutes. The main reason for SSC discontinuation was the provision of routine care to NB. There was a significant difference in SSC time, with a longer duration in relation to the following variables: Apgar at the 5th minute with score 10 (p=0.003); perineal condition (women with intact perineum; p=0.022); births assisted by nurse-midwife (p=0.027); NB without upper airway aspiration (UAA) (p<0.001) and with application of vitamin K (p=0.048) and hepatitis B vaccine (p=0.030); neonatal care provided by a resident physician (p=0.028). The NBs that received UAA remained, on average, 27 minutes less in SSC. There was a significant difference, with a higher proportion of NBs with effective breast latching in the 1 hour of life in relation to the following variables: higher Apgar score at the 1st and 5th minutes (p=0.035 and p=0.009, respectively); without UAA (p=0.015); positioning in the mothers lap (p=0.011); professional help to perform the latching (p<0.001). The intact maternal perineum showed tendency in favor to effective breast latching (p=0.053). There was no significant association between the accomplishment of the latching, which occurred in 64.1% (n=50) of NBs, and the highest SSC time (p=0.142). Conclusion: SSC was performed in almost all births, but lasting less than 1 hour in most cases. The factors that have facilitated the SSC prolongation and the accomplishment of the maternal breast latching are related to good vitality at birth and perineal integrity. Birth care provided by nurse-midwives favors SSC. The professional help in latching the breast and the stay of NB in the mothers lap favor early breastfeeding, regardless of the SSC duration. The barriers to SSC and to the accomplishment of the latching are related to the routine neonatal care provided to NB during the 1 hour of life, especially the UAA.
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Pratiques traditionnelles chez les sages-femmes autochtones du Nunavik et programme de formation

Bedon, Peggy S. M. 12 1900 (has links)
Les communautés inuites de la Baie d’Hudson au Nunavik (Québec) se distinguent des autres communautés autochtones par leur réappropriation des naissances depuis 1986 et par la création d’un programme de formation de sages-femmes locales. Cela a permis de mettre un terme à une longue période de transfert des femmes pour accouchement en structure hospitalière, à des kilomètres de leur village. De plus, ce programme a pour objectif de réintégrer les pratiques traditionnelles au sein d’une obstétrique moderne afin d’offrir aux femmes des services de qualité et culturellement appropriés. Le but de notre étude était d’établir si le programme de formation de sages-femmes autochtones du Nunavik a permis de concilier ces deux approches d’enseignement différentes : l’une axée sur le savoir traditionnel, et l’autre concernant les normes de qualité de soins à respecter. Une méthode de recherche qualitative a été adoptée et les données ont été recueillies à l’aide d’entrevues réalisées auprès de cinq sages-femmes inuites et de six étudiantes sages-femmes du programme de formation du Nunavik, au sein des trois villages de la Baie d’Hudson pourvus de centre de naissances. L’analyse qualitative des données ne permet pas de confirmer la réintégration du savoir traditionnel dans la pratique des sages-femmes autochtones. Les résultats révèlent, en effet, une rareté des pratiques traditionnelles connues et/ou utilisées par celles-ci (notamment l’utilisation de plantes ou de remèdes médicinaux, les postures d’accouchement, les manœuvres obstétricales, etc) en relation avec la période périnatale. Les croyances ou codes de conduite à respecter pendant la grossesse semblent bénéficier d’une meilleure transmission, mais ne font plus l’unanimité au sein des communautés. Concernant le volet de l’obstétrique moderne, le programme de formation semble conforme aux exigences actuelles occidentales, étant reconnu par l’Ordre des sages-femmes du Québec depuis septembre 2008. De plus, les sages-femmes et les étudiantes sont conscientes de la nécessité de recevoir une formation de qualité. Elles aimeraient bénéficier d’une plus grande rigueur dans l’enseignement théorique ainsi que d’une meilleure continuité du processus d’apprentissage. La difficulté retrouvée dans la mixité de l’enseignement de ces deux savoirs (traditionnel et moderne) semble donc être liée plus particulièrement au savoir traditionnel. Les sages-femmes et étudiantes inuites souhaitent protéger et promouvoir leur patrimoine culturel, mais plus dans une optique de responsabilité communautaire que dans le cadre d’un programme de formation. Une collaboration entre les volontés des communautés concernant la réintégration de ce patrimoine et la réalité actuelle de la biomédecine demeure primordiale pour continuer à garantir la sécurité et la qualité des services dispensés. / The Inuit of Hudson’s Bay in Nunavik (Quebec) have distinguished themselves from other indigenous communities by re-asserting their autonomy over the care of pregnant women within their community. A strong sense of self-determination led to the abandonment of the practice of transferring pregnant women for delivery at hospitals far from their village and, in 1986, to the creation of a program to train midwives locally. In addition, this program tries to reinstate traditional practices alongside the teaching of modern obstetrics in order to offer women services which are both of high quality and culturally suitable. The aim of our study was to determine whether the training of indigenous midwives in Nunavik has helped to reconcile these two different approaches to teaching: one being the focus on traditional practices, and the other on standards of care. A qualitative research method was used with data collected by means of interviews. Respondents included five Inuit midwives from within the three Hudson’s Bay communities having local birthing centres, as well as six student midwives from the Nunavik midwifery program. Analysis of the data does not allow for confirmation of the reintegration of traditional knowledge in the practise of indigenous midwives. The results of this research reveal, in effect, a rarity of traditional practices being applied throughout the perinatal period (E.g. use of medicinal plants, positions used during delivery, various delivery manoeuvres). The beliefs or codes of conduct in respect to pregnancy seem to profit from a better transmission, but are not utilized equally within the communities. In regards to the modern obstetrics component, the program appears to be in conformity with current Western requirements, having been recognized by the Order of the Midwives of Quebec since September, 2008. Moreover, both midwives and students are conscious of the need to receive quality training in their field. They would like to profit from a greater rigor in the teaching of theory, as well as more continuity in the process of apprenticeship. The difficulty found in the teaching of these dual types of knowledge (traditional and modern) thus seems to relate more particularly to the area of traditional practices. Inuit midwives and students wish to protect and promote their cultural inheritance, but more within the perspective of community responsibility that within the framework of a training scheme. A collaboration between the wishes of the communities, concerning the rehabilitation of their cultural inheritance, and the current reality of bio-medicine, remains paramount in order to continue to guarantee the safety and the quality of the services provided.
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Pratiques traditionnelles chez les sages-femmes autochtones du Nunavik et programme de formation

Bedon, Peggy S. M. 12 1900 (has links)
Les communautés inuites de la Baie d’Hudson au Nunavik (Québec) se distinguent des autres communautés autochtones par leur réappropriation des naissances depuis 1986 et par la création d’un programme de formation de sages-femmes locales. Cela a permis de mettre un terme à une longue période de transfert des femmes pour accouchement en structure hospitalière, à des kilomètres de leur village. De plus, ce programme a pour objectif de réintégrer les pratiques traditionnelles au sein d’une obstétrique moderne afin d’offrir aux femmes des services de qualité et culturellement appropriés. Le but de notre étude était d’établir si le programme de formation de sages-femmes autochtones du Nunavik a permis de concilier ces deux approches d’enseignement différentes : l’une axée sur le savoir traditionnel, et l’autre concernant les normes de qualité de soins à respecter. Une méthode de recherche qualitative a été adoptée et les données ont été recueillies à l’aide d’entrevues réalisées auprès de cinq sages-femmes inuites et de six étudiantes sages-femmes du programme de formation du Nunavik, au sein des trois villages de la Baie d’Hudson pourvus de centre de naissances. L’analyse qualitative des données ne permet pas de confirmer la réintégration du savoir traditionnel dans la pratique des sages-femmes autochtones. Les résultats révèlent, en effet, une rareté des pratiques traditionnelles connues et/ou utilisées par celles-ci (notamment l’utilisation de plantes ou de remèdes médicinaux, les postures d’accouchement, les manœuvres obstétricales, etc) en relation avec la période périnatale. Les croyances ou codes de conduite à respecter pendant la grossesse semblent bénéficier d’une meilleure transmission, mais ne font plus l’unanimité au sein des communautés. Concernant le volet de l’obstétrique moderne, le programme de formation semble conforme aux exigences actuelles occidentales, étant reconnu par l’Ordre des sages-femmes du Québec depuis septembre 2008. De plus, les sages-femmes et les étudiantes sont conscientes de la nécessité de recevoir une formation de qualité. Elles aimeraient bénéficier d’une plus grande rigueur dans l’enseignement théorique ainsi que d’une meilleure continuité du processus d’apprentissage. La difficulté retrouvée dans la mixité de l’enseignement de ces deux savoirs (traditionnel et moderne) semble donc être liée plus particulièrement au savoir traditionnel. Les sages-femmes et étudiantes inuites souhaitent protéger et promouvoir leur patrimoine culturel, mais plus dans une optique de responsabilité communautaire que dans le cadre d’un programme de formation. Une collaboration entre les volontés des communautés concernant la réintégration de ce patrimoine et la réalité actuelle de la biomédecine demeure primordiale pour continuer à garantir la sécurité et la qualité des services dispensés. / The Inuit of Hudson’s Bay in Nunavik (Quebec) have distinguished themselves from other indigenous communities by re-asserting their autonomy over the care of pregnant women within their community. A strong sense of self-determination led to the abandonment of the practice of transferring pregnant women for delivery at hospitals far from their village and, in 1986, to the creation of a program to train midwives locally. In addition, this program tries to reinstate traditional practices alongside the teaching of modern obstetrics in order to offer women services which are both of high quality and culturally suitable. The aim of our study was to determine whether the training of indigenous midwives in Nunavik has helped to reconcile these two different approaches to teaching: one being the focus on traditional practices, and the other on standards of care. A qualitative research method was used with data collected by means of interviews. Respondents included five Inuit midwives from within the three Hudson’s Bay communities having local birthing centres, as well as six student midwives from the Nunavik midwifery program. Analysis of the data does not allow for confirmation of the reintegration of traditional knowledge in the practise of indigenous midwives. The results of this research reveal, in effect, a rarity of traditional practices being applied throughout the perinatal period (E.g. use of medicinal plants, positions used during delivery, various delivery manoeuvres). The beliefs or codes of conduct in respect to pregnancy seem to profit from a better transmission, but are not utilized equally within the communities. In regards to the modern obstetrics component, the program appears to be in conformity with current Western requirements, having been recognized by the Order of the Midwives of Quebec since September, 2008. Moreover, both midwives and students are conscious of the need to receive quality training in their field. They would like to profit from a greater rigor in the teaching of theory, as well as more continuity in the process of apprenticeship. The difficulty found in the teaching of these dual types of knowledge (traditional and modern) thus seems to relate more particularly to the area of traditional practices. Inuit midwives and students wish to protect and promote their cultural inheritance, but more within the perspective of community responsibility that within the framework of a training scheme. A collaboration between the wishes of the communities, concerning the rehabilitation of their cultural inheritance, and the current reality of bio-medicine, remains paramount in order to continue to guarantee the safety and the quality of the services provided.
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Mulheres com diabete melito gestacional : conhecendo a doença e convivendo com ela / Mujeres con diabetes mellitus gestacional: conociendo y viviendo con la enfermedad / Women with gestational diabetes mellitus: knowing the disease and living with it

Schmalfuss, Joice Moreira January 2011 (has links)
O diabete melito gestacional é um grupo de doenças metabólicas que pode afetar qualquer mulher e, quando não controlado, causar consequências graves para o binômio mãe/bebê. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo descritivoexploratório, que analisou o que as mulheres com diabete melito gestacional conhecem sobre a doença e como elas convivem com essa condição. O estudo foi realizado em um hospital universitário do município de Porto Alegre/RS, por meio de entrevistas com 25 gestantes diabéticas em acompanhamento ambulatorial, entre os meses de julho e novembro de 2010. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do hospital em estudo, sob o número 100230. Os dados encontrados foram submetidos à análise de conteúdo do tipo temática, evidenciando-se três temas: o conhecimento sobre a doença, as repercussões do diagnóstico e tratamento do diabete melito gestacional para a grávida e sua família e as implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher. Das 25 entrevistadas, 18 possuem história familiar de diabete melito e manifestaram surpresa com o diagnóstico, indicando a não valorização dos antecedentes familiares e o não reconhecimento do risco, dados que podem estar relacionadas à negação da doença pelas gestantes. As participantes também relataram desinformação sobre a patologia e suas consequências para si e para o bebê. Observou-se que algumas gestantes foram encaminhadas do interior do Estado para a capital e que o atendimento no pré-natal de alto risco aconteceu tardiamente. Algumas participantes manifestaram sentimentos de negação e mágoa, dificuldades em conviver com a situação de risco gestacional, preocupações com as repercussões da doença para o bebê e medo em persistir com diabete melito após o parto. Quanto às implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher, estas abrangeram desde alterações físicas manifestadas pela doença e pela própria gestação, até adaptações e/ou mudanças com: a alimentação diária, as atividades domésticas e profissionais, o lazer, as relações sexuais e os cuidados com a gravidez. Considera-se importante a valorização das informações que os profissionais de saúde repassam às mulheres com diabete melito gestacional, atentando para a qualidade das mesmas. É fundamental que estes insiram a família no contexto de atendimento da gestante diabética de forma a estimular o apoio e a compreensão fornecido a esta mulher. Finalmente, o diabete que ocorre na gravidez deve ser discutido em todos os níveis de atenção à saúde visando a prevenção desse agravo gestacional. / Gestational diabetes mellitus refers to a group of metabolic diseases that can affect any woman and, if not under control, cause severe consequences to both the mother and her child. This is a descriptive-exploratory type qualitative research, which analyzed what women with gestational diabetes mellitus know about the disease and how they live with this condition. The study was carried out at a university hospital in the city of Porto Alegre, in the South of Brazil, by means of interviews with 25 diabetic pregnant women under ambulatory follow-up, from July to November 2010. The study was approved by the Ethics Committee of the study hospital, under the number 100230. Data found were submitted to thematic content analysis, coming up with three themes: knowledge about the disease, repercussion of diagnosis and of gestational diabetes mellitus treatment, and implication of highrisk pregnancy on women’s daily life. Out of the 25 women interviewed, 18 have diabetes mellitus on their family history and were surprised with the diagnosis, which indicates they did not give importance to their family history nor did they acknowledge the risk for the disease; this data can be related to patient denial of the disease. Participants also reported misinformation about their pathology and its consequences for both themselves and their baby. Some of the pregnant women were sent from the countryside to the capital, and because of that they received late high-risk pre-natal care. Some participants showed feelings of denial and hurt, difficulty living with high-risk pregnancy, worries about consequences of the disease to their baby and fear that diabetes mellitus will persist after birth. As for high-risk pregnancy implications to these women’s daily lives, they refer to physical alterations manifested by the disease and by pregnancy itself and adaptations and/or changes in: daily diet, domestic and professional activities, leisure, sexual relations, and pregnancy cares. Valuing information that health professionals forward to women with gestational diabetes mellitus is of importance. It is imperative that health professionals include families in the context of diabetic pregnancy in order to stimulate support and comprehension to the afflicted woman. Finally, diabetes that occurs during pregnancy must be discussed on all levels of health care so as to prevent this gestational aggravation. / El diabetes mellitus gestacional es un grupo de enfermedades metabólicas que puede afectar a cualquier mujer y, cuando no controlado, causar consecuencias graves para el binomio madre-hijo. Se trata de una pesquisa cualitativa, del tipo descriptivo y exploratorio que analizó lo que las mujeres con diabetes mellitus gestacional conocen acerca de la enfermedad y como ellas viven con esa condición. El estudio fue realizado en un hospital universitario de la municipalidad de Porto Alegre/RS, por medio de entrevistas con 25 gestantes diabéticas en acompañamiento ambulatorio, entre los meses de julio y noviembre de 2010. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética del hospital del estudio, con el número 100230. Los datos encontrados fueron sometidos al análisis de contenido del tipo temático lo cual evidenció tres temas: el conocimiento acerca de la enfermedad, las repercusciones del diagnóstico y el tratamiento de diabetes mellitus gestacional para la mujer embarazada y su familia y las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer. De las 25 mujeres entrevistadas, 18 poseen historia familiar de diabetes mellitus y manifestaron sorpresa con el diagnóstico, indicando la no valoración de los antecedentes familiares y el no reconocimiento del riesgo, datos que pueden estar relacionadas a la negación de la enfermedad por las gestantes. Las participantes también relataron desinformación acerca de la patología y sus consecuencias para sí y para el bebé. Se observó que algunas gestantes fueron encaminadas del interior del Estado para la capital y que el atendimiento en el prenatal de alto riesgo aconteció tardíamente. Algunas participantes manifestaron sentimientos de negación y dolor, dificultades de vivir con la situación de riesgo gestacional, preocupaciones con las repercusiones de la enfermedad para el bebé y miedo de continuar con diabetes mellitus tras el parto. En cuanto a las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer, estas comprendieron desde alteraciones físicas manifestadas por la enfermedad y por la propia gestación hasta adaptaciones y/o cambios con: la alimentación diaria, las actividades domésticas y profesionales, el ocio, las relaciones sexuales y los cuidados con el embarazo. Se considera importante la valoración de las informaciones que los profesionales de salud repasan a las mujeres con diabetes mellitus gestacional, con especial atención a la calidad de las mismas. Es fundamental que ellos insieren la familia en el contexto de atendimiento de la gestante diabética de manera a estimular el apoyo y la comprensión dedicados a esta mujer. Finalmente, el diabetes que ocurre en el embarazo debe ser discutido en todos los niveles de la atención a la salud visando la prevención de ese agravio gestacional.
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Mulheres com diabete melito gestacional : conhecendo a doença e convivendo com ela / Mujeres con diabetes mellitus gestacional: conociendo y viviendo con la enfermedad / Women with gestational diabetes mellitus: knowing the disease and living with it

Schmalfuss, Joice Moreira January 2011 (has links)
O diabete melito gestacional é um grupo de doenças metabólicas que pode afetar qualquer mulher e, quando não controlado, causar consequências graves para o binômio mãe/bebê. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo descritivoexploratório, que analisou o que as mulheres com diabete melito gestacional conhecem sobre a doença e como elas convivem com essa condição. O estudo foi realizado em um hospital universitário do município de Porto Alegre/RS, por meio de entrevistas com 25 gestantes diabéticas em acompanhamento ambulatorial, entre os meses de julho e novembro de 2010. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do hospital em estudo, sob o número 100230. Os dados encontrados foram submetidos à análise de conteúdo do tipo temática, evidenciando-se três temas: o conhecimento sobre a doença, as repercussões do diagnóstico e tratamento do diabete melito gestacional para a grávida e sua família e as implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher. Das 25 entrevistadas, 18 possuem história familiar de diabete melito e manifestaram surpresa com o diagnóstico, indicando a não valorização dos antecedentes familiares e o não reconhecimento do risco, dados que podem estar relacionadas à negação da doença pelas gestantes. As participantes também relataram desinformação sobre a patologia e suas consequências para si e para o bebê. Observou-se que algumas gestantes foram encaminhadas do interior do Estado para a capital e que o atendimento no pré-natal de alto risco aconteceu tardiamente. Algumas participantes manifestaram sentimentos de negação e mágoa, dificuldades em conviver com a situação de risco gestacional, preocupações com as repercussões da doença para o bebê e medo em persistir com diabete melito após o parto. Quanto às implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher, estas abrangeram desde alterações físicas manifestadas pela doença e pela própria gestação, até adaptações e/ou mudanças com: a alimentação diária, as atividades domésticas e profissionais, o lazer, as relações sexuais e os cuidados com a gravidez. Considera-se importante a valorização das informações que os profissionais de saúde repassam às mulheres com diabete melito gestacional, atentando para a qualidade das mesmas. É fundamental que estes insiram a família no contexto de atendimento da gestante diabética de forma a estimular o apoio e a compreensão fornecido a esta mulher. Finalmente, o diabete que ocorre na gravidez deve ser discutido em todos os níveis de atenção à saúde visando a prevenção desse agravo gestacional. / Gestational diabetes mellitus refers to a group of metabolic diseases that can affect any woman and, if not under control, cause severe consequences to both the mother and her child. This is a descriptive-exploratory type qualitative research, which analyzed what women with gestational diabetes mellitus know about the disease and how they live with this condition. The study was carried out at a university hospital in the city of Porto Alegre, in the South of Brazil, by means of interviews with 25 diabetic pregnant women under ambulatory follow-up, from July to November 2010. The study was approved by the Ethics Committee of the study hospital, under the number 100230. Data found were submitted to thematic content analysis, coming up with three themes: knowledge about the disease, repercussion of diagnosis and of gestational diabetes mellitus treatment, and implication of highrisk pregnancy on women’s daily life. Out of the 25 women interviewed, 18 have diabetes mellitus on their family history and were surprised with the diagnosis, which indicates they did not give importance to their family history nor did they acknowledge the risk for the disease; this data can be related to patient denial of the disease. Participants also reported misinformation about their pathology and its consequences for both themselves and their baby. Some of the pregnant women were sent from the countryside to the capital, and because of that they received late high-risk pre-natal care. Some participants showed feelings of denial and hurt, difficulty living with high-risk pregnancy, worries about consequences of the disease to their baby and fear that diabetes mellitus will persist after birth. As for high-risk pregnancy implications to these women’s daily lives, they refer to physical alterations manifested by the disease and by pregnancy itself and adaptations and/or changes in: daily diet, domestic and professional activities, leisure, sexual relations, and pregnancy cares. Valuing information that health professionals forward to women with gestational diabetes mellitus is of importance. It is imperative that health professionals include families in the context of diabetic pregnancy in order to stimulate support and comprehension to the afflicted woman. Finally, diabetes that occurs during pregnancy must be discussed on all levels of health care so as to prevent this gestational aggravation. / El diabetes mellitus gestacional es un grupo de enfermedades metabólicas que puede afectar a cualquier mujer y, cuando no controlado, causar consecuencias graves para el binomio madre-hijo. Se trata de una pesquisa cualitativa, del tipo descriptivo y exploratorio que analizó lo que las mujeres con diabetes mellitus gestacional conocen acerca de la enfermedad y como ellas viven con esa condición. El estudio fue realizado en un hospital universitario de la municipalidad de Porto Alegre/RS, por medio de entrevistas con 25 gestantes diabéticas en acompañamiento ambulatorio, entre los meses de julio y noviembre de 2010. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética del hospital del estudio, con el número 100230. Los datos encontrados fueron sometidos al análisis de contenido del tipo temático lo cual evidenció tres temas: el conocimiento acerca de la enfermedad, las repercusciones del diagnóstico y el tratamiento de diabetes mellitus gestacional para la mujer embarazada y su familia y las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer. De las 25 mujeres entrevistadas, 18 poseen historia familiar de diabetes mellitus y manifestaron sorpresa con el diagnóstico, indicando la no valoración de los antecedentes familiares y el no reconocimiento del riesgo, datos que pueden estar relacionadas a la negación de la enfermedad por las gestantes. Las participantes también relataron desinformación acerca de la patología y sus consecuencias para sí y para el bebé. Se observó que algunas gestantes fueron encaminadas del interior del Estado para la capital y que el atendimiento en el prenatal de alto riesgo aconteció tardíamente. Algunas participantes manifestaron sentimientos de negación y dolor, dificultades de vivir con la situación de riesgo gestacional, preocupaciones con las repercusiones de la enfermedad para el bebé y miedo de continuar con diabetes mellitus tras el parto. En cuanto a las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer, estas comprendieron desde alteraciones físicas manifestadas por la enfermedad y por la propia gestación hasta adaptaciones y/o cambios con: la alimentación diaria, las actividades domésticas y profesionales, el ocio, las relaciones sexuales y los cuidados con el embarazo. Se considera importante la valoración de las informaciones que los profesionales de salud repasan a las mujeres con diabetes mellitus gestacional, con especial atención a la calidad de las mismas. Es fundamental que ellos insieren la familia en el contexto de atendimiento de la gestante diabética de manera a estimular el apoyo y la comprensión dedicados a esta mujer. Finalmente, el diabetes que ocurre en el embarazo debe ser discutido en todos los niveles de la atención a la salud visando la prevención de ese agravio gestacional.
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Qualidade dos serviços da rede cegonha em João Pessoa: avaliação da satisfação utilizando modelagem de equações estruturais

Soares, Ricardo de Sousa 28 November 2016 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2017-07-06T14:12:40Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 4031116 bytes, checksum: 20aa05e1160a3eecfe3888fa8e784773 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-06T14:12:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 4031116 bytes, checksum: 20aa05e1160a3eecfe3888fa8e784773 (MD5) Previous issue date: 2016-11-28 / The Stork Network is a Brazilian government program that brings a proposal to restructure the perinatal care with the goals of reducing maternal and infant mortality, to qualify health services and a humanized care modeling. The actions range from the qualification of prenatal care with improved access to tests and structuring of care network, through the structuring of hospitals and vaginally home, encouraging good obstetric practices and the reduction of unnecessary procedures. With the process of implementing this initiative, comes the challenge of analyzing the program. It carried out a qualitative and quantitative research. At first it was carried out to assess the implementation of Stork Network in Joao Pessoa, with unstructured interviews to managers, health professionals and users, and a focus group with doulas. In a second step, from a systematic literature review and elements of quantitative analysis, it built a tool for assessing the quality of the services, based on the satisfaction of women. This instrument was applied to 463 women. They were conducted exploratory factor analysis to evaluate the theoretical model, and after the confirmatory factor analysis to assess the relationship between the variables. Evaluating the implementation of the program in João Pessoa, we can see a partial implementation of the initiatives, even without birth center in the state, and with an incipient change in the care model, but with important initiatives in some institutions, such as improving the access to the companion, and inserting doulas services. The proposed satisfaction model initially has undergone some changes from the analysis, and the final model was composed of 22 variables grouped into four dimensions: prenatal care, technical quality, infrastructure and responsiveness. Prenatal construct was the most direct effect on satisfaction of women (0.45), followed by technical quality. / A Rede Cegonha é um programa do Ministério da Saúde que traz uma proposta de reformular os cuidados perinatais com os objetivos de reduzir a mortalidade materna e infantil, de qualificar os serviços de saúde e de uma modelagem de cuidado humanizada. As ações envolvem desde a qualificação do pré-natal com melhoria do acesso a exames e estruturação da rede de atenção, passando pela estruturação de maternidades e casa de parto normal, incentivando as boas práticas obstétricas e a diminuição de procedimentos desnecessários. Com o processo de implementação desta iniciativa, surge o desafio de analisar o programa. Realizou-se de uma pesquisa quali-quantitativa. Em um primeiro momento foi realizada a avaliação da implementação da Rede Cegonha em João Pessoa, com entrevistas não estruturadas a gestores, profissionais de saúde e usuárias, e um grupo focal com doulas. Em um segundo momento, a partir de uma revisão sistemática da literatura e de elementos da análise quantitativas, construiu-se um instrumento para avaliação da qualidade dos serviços da Rede Cegonha, baseado na satisfação da mulher. Este instrumento foi aplicado a 463 mulheres. Foram realizadas análise fatorial exploratória para avaliar o modelo teórico, e após a análise fatorial confirmatória para avaliar a relação entre as variáveis. Avaliando a implementação da Rede Cegonha em João Pessoa, percebe-se uma implementação parcial das iniciativas, ainda sem nenhuma casa de parto no estado, e com uma mudança incipiente no modelo de cuidado, mas com iniciativas importantes em algumas maternidades, como a melhoria do acesso ao acompanhante, e da inserção de doulas nos serviços. O modelo de satisfação proposto inicialmente sofreu algumas modificações a partir das análises, e o modelo final foi composto por 22 variáveis indicadoras agrupadas em 4 dimensões: pré-natal, qualidade técnica, estrutura física e tempo. O pré-natal foi o construto com maior efeito direto na satisfação da mulher (0,45), seguido pela qualidade técnica. Palavras-chave: Modelos estatísticos. Satisfação do paciente. Avaliação em saúde.
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Mulheres com diabete melito gestacional : conhecendo a doença e convivendo com ela / Mujeres con diabetes mellitus gestacional: conociendo y viviendo con la enfermedad / Women with gestational diabetes mellitus: knowing the disease and living with it

Schmalfuss, Joice Moreira January 2011 (has links)
O diabete melito gestacional é um grupo de doenças metabólicas que pode afetar qualquer mulher e, quando não controlado, causar consequências graves para o binômio mãe/bebê. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo descritivoexploratório, que analisou o que as mulheres com diabete melito gestacional conhecem sobre a doença e como elas convivem com essa condição. O estudo foi realizado em um hospital universitário do município de Porto Alegre/RS, por meio de entrevistas com 25 gestantes diabéticas em acompanhamento ambulatorial, entre os meses de julho e novembro de 2010. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do hospital em estudo, sob o número 100230. Os dados encontrados foram submetidos à análise de conteúdo do tipo temática, evidenciando-se três temas: o conhecimento sobre a doença, as repercussões do diagnóstico e tratamento do diabete melito gestacional para a grávida e sua família e as implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher. Das 25 entrevistadas, 18 possuem história familiar de diabete melito e manifestaram surpresa com o diagnóstico, indicando a não valorização dos antecedentes familiares e o não reconhecimento do risco, dados que podem estar relacionadas à negação da doença pelas gestantes. As participantes também relataram desinformação sobre a patologia e suas consequências para si e para o bebê. Observou-se que algumas gestantes foram encaminhadas do interior do Estado para a capital e que o atendimento no pré-natal de alto risco aconteceu tardiamente. Algumas participantes manifestaram sentimentos de negação e mágoa, dificuldades em conviver com a situação de risco gestacional, preocupações com as repercussões da doença para o bebê e medo em persistir com diabete melito após o parto. Quanto às implicações da gravidez de risco na vida diária da mulher, estas abrangeram desde alterações físicas manifestadas pela doença e pela própria gestação, até adaptações e/ou mudanças com: a alimentação diária, as atividades domésticas e profissionais, o lazer, as relações sexuais e os cuidados com a gravidez. Considera-se importante a valorização das informações que os profissionais de saúde repassam às mulheres com diabete melito gestacional, atentando para a qualidade das mesmas. É fundamental que estes insiram a família no contexto de atendimento da gestante diabética de forma a estimular o apoio e a compreensão fornecido a esta mulher. Finalmente, o diabete que ocorre na gravidez deve ser discutido em todos os níveis de atenção à saúde visando a prevenção desse agravo gestacional. / Gestational diabetes mellitus refers to a group of metabolic diseases that can affect any woman and, if not under control, cause severe consequences to both the mother and her child. This is a descriptive-exploratory type qualitative research, which analyzed what women with gestational diabetes mellitus know about the disease and how they live with this condition. The study was carried out at a university hospital in the city of Porto Alegre, in the South of Brazil, by means of interviews with 25 diabetic pregnant women under ambulatory follow-up, from July to November 2010. The study was approved by the Ethics Committee of the study hospital, under the number 100230. Data found were submitted to thematic content analysis, coming up with three themes: knowledge about the disease, repercussion of diagnosis and of gestational diabetes mellitus treatment, and implication of highrisk pregnancy on women’s daily life. Out of the 25 women interviewed, 18 have diabetes mellitus on their family history and were surprised with the diagnosis, which indicates they did not give importance to their family history nor did they acknowledge the risk for the disease; this data can be related to patient denial of the disease. Participants also reported misinformation about their pathology and its consequences for both themselves and their baby. Some of the pregnant women were sent from the countryside to the capital, and because of that they received late high-risk pre-natal care. Some participants showed feelings of denial and hurt, difficulty living with high-risk pregnancy, worries about consequences of the disease to their baby and fear that diabetes mellitus will persist after birth. As for high-risk pregnancy implications to these women’s daily lives, they refer to physical alterations manifested by the disease and by pregnancy itself and adaptations and/or changes in: daily diet, domestic and professional activities, leisure, sexual relations, and pregnancy cares. Valuing information that health professionals forward to women with gestational diabetes mellitus is of importance. It is imperative that health professionals include families in the context of diabetic pregnancy in order to stimulate support and comprehension to the afflicted woman. Finally, diabetes that occurs during pregnancy must be discussed on all levels of health care so as to prevent this gestational aggravation. / El diabetes mellitus gestacional es un grupo de enfermedades metabólicas que puede afectar a cualquier mujer y, cuando no controlado, causar consecuencias graves para el binomio madre-hijo. Se trata de una pesquisa cualitativa, del tipo descriptivo y exploratorio que analizó lo que las mujeres con diabetes mellitus gestacional conocen acerca de la enfermedad y como ellas viven con esa condición. El estudio fue realizado en un hospital universitario de la municipalidad de Porto Alegre/RS, por medio de entrevistas con 25 gestantes diabéticas en acompañamiento ambulatorio, entre los meses de julio y noviembre de 2010. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética del hospital del estudio, con el número 100230. Los datos encontrados fueron sometidos al análisis de contenido del tipo temático lo cual evidenció tres temas: el conocimiento acerca de la enfermedad, las repercusciones del diagnóstico y el tratamiento de diabetes mellitus gestacional para la mujer embarazada y su familia y las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer. De las 25 mujeres entrevistadas, 18 poseen historia familiar de diabetes mellitus y manifestaron sorpresa con el diagnóstico, indicando la no valoración de los antecedentes familiares y el no reconocimiento del riesgo, datos que pueden estar relacionadas a la negación de la enfermedad por las gestantes. Las participantes también relataron desinformación acerca de la patología y sus consecuencias para sí y para el bebé. Se observó que algunas gestantes fueron encaminadas del interior del Estado para la capital y que el atendimiento en el prenatal de alto riesgo aconteció tardíamente. Algunas participantes manifestaron sentimientos de negación y dolor, dificultades de vivir con la situación de riesgo gestacional, preocupaciones con las repercusiones de la enfermedad para el bebé y miedo de continuar con diabetes mellitus tras el parto. En cuanto a las implicaciones del embarazo de riesgo en la vida diaria de la mujer, estas comprendieron desde alteraciones físicas manifestadas por la enfermedad y por la propia gestación hasta adaptaciones y/o cambios con: la alimentación diaria, las actividades domésticas y profesionales, el ocio, las relaciones sexuales y los cuidados con el embarazo. Se considera importante la valoración de las informaciones que los profesionales de salud repasan a las mujeres con diabetes mellitus gestacional, con especial atención a la calidad de las mismas. Es fundamental que ellos insieren la familia en el contexto de atendimiento de la gestante diabética de manera a estimular el apoyo y la comprensión dedicados a esta mujer. Finalmente, el diabetes que ocurre en el embarazo debe ser discutido en todos los niveles de la atención a la salud visando la prevención de ese agravio gestacional.
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Associação entre antecedentes morbidos, dopplervelocimetria de arterias uterinas, anticorpos antifosfolipideos e resultados perinatais adversos em um grupo de gestantes / Association between history of morbity, utrine artery Doppler flow, antiphospholipid antibodies and adverse perinatal outcome in a group of pregnant women

Sarno, Manoel Alfredo Curvelo. 02 June 2009 (has links)
Orientador: Ricardo Barini / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T18:24:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sarno_ManoelAlfredoCurvelo._D.pdf: 2031340 bytes, checksum: 3b2a7d30a8001e19edce044e6d8670ab (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Introdução: A presença de anticorpos antifosfolipídeos freqüentemente está associada a complicações obstétricas como aborto de repetição, óbito fetal, descolamento prematuro da placenta e pré-eclâmpsia grave e precoce. Objetivo: avaliar associação dos antecedentes mórbidos, da Dopplervelocimetria de artérias uterinas, dos anticorpos antifosfolipídeos (AAF) e resultados obstétricos/perinatais em um grupo de gestantes. Sujeitos e Métodos: foi conduzido um estudo de coorte e corte transversal, onde foram analisadas gestantes atendidas nos Ambulatórios de Pré-Natal da Unicamp que aceitaram participar do estudo. Foi aplicado um questionário sobre os antecedentes mórbidos, realização de dosagem dos AAF, realizada Dopplervelocimetria de artérias uterinas e analisada correlação com resultados obstétricos/perinatais. Resultado: foram avaliadas 385 gestantes com média de idade de 26,6 (±6,3) anos. A anticardiolipina (aCL) e o anti-ß2 glicoproteína I (anti-ß2-gpI) foram avaliados em 382 gestantes, dos quais 4,4% apresentaram o anti-ß2gpI IgM positivo, 4,7% IgG, 6,2% aCL IgG e 6,7% IgM. O anticoagulante lúpico (AL) foi avaliado em 137 gestantes com positividade em 2,3%. 33,4% das gestantes tinham, pelo menos, um antecedente obstétrico desfavorável (aborto recorrente, óbito fetal, pré-eclâmpsia, parto prematuro, filho anterior nascido com peso menor que 2.500g ou descolamento prematuro de placenta) e 2,6% tinham eventos trombóticos (infarto, acidente vascular cerebral, tromboembolismo pulmonar ou trombose venosa profunda). 16,5% tinham pelo menos um antecedente e um AAF positivo, contra 13,3% sem antecedente (p=0,44). 10% apresentavam antecedente trombótico e AAF positivo contra 14,4% sem história de evento trombótico e AAF negativo (p=0,88). As complicações obstétricas/perinatais foram avaliadas em 305 gestantes sendo que no grupo com antecedentes 31,7% evoluíram para alguma complicação obstétrica na gestação em curso contra 28,4% do grupo sem antecedente (p=0,59). Analisando o desfecho pré-eclâmpsia com pelo menos um antecedente, 7,7% x 4,5% (p=0,29), índice Apgar no 5º minuto menor ou igual a 7, 4,9% x 5,6% (p=0,57), peso abaixo de 2.500g, 15,5% x 12% (p=0,47). Quando separados os grupos com e sem antecedentes e comparados ao Doppler de artérias uterinas as mulheres que relataram peso inferior a 2.500g tiveram 4,0 [IC95: 1,16-13,7] vezes mais chance de apresentar índice de pulsatilidade acima do percentil 95 (IP>P95) e 4,68 [IC95: 1,37-15,9] quando apresentavam antecedente de elevação da pressão arterial antes das 34 semanas em gestação anterior. Não foram encontradas correlações dos outros antecedentes com o Doppler. Quando o IP>P95 houve um risco relativo (RR) de 2,77 [IC95: 1,87-4,11] para pelo menos uma complicação obstétrica/perinatal, 5,19 [IC95: 1,41-19,1] para Apgar do 5º minuto menor que 7 e 6,94 [IC95: 4,31-11,1] de peso abaixo de 2.500g. Quando associado IP>P95 e pelo menos um antecedente o RR para peso abaixo de 2.500g foi de 6,06 [IC95: 3,19-11,5] e 6,61 [IC95: 3,46-12,6] para parto antes das 37 semanas. Quando comparados os dois grupos não foi encontrada significância estatística no desfecho de pré-eclâmpsia com RR de 4.70 [IC95: 0,80-27,4]. Na avaliação do IP>P95 e AAF, 11,1% tinham o IP>P95 e pelo menos um AAF, contra 14,4% no grupo sem essas características, com Razão de Prevalência (RP)=0,77 [IC95: 0,11-4,96]. A RP para o grupo com IP>P95 e pelo menos um antecedente para a presença de pelo menos um AAF, foi de 1,75 [IC95: 0,31-9,75]. Conclusão: os antecedentes obstétricos desfavoráveis, assim como o Doppler de artérias uterinas não se correlacionaram com os AAF. O aumento da resistência ao Doppler nas artérias uterinas, isoladamente ou em associação aos antecedentes mórbidos, apresentou maior chance de complicações obstétricas/perinatais. Não foram encontradas diferenças estatísticas quando avaliado o Doppler associado com antecedentes e AAF / Abstract: The presence of antiphospholipid antibodies is often associated with obstetrical complications such as recurrent miscarriage, fetal death, placental abruption and severe early preeclampsia. Objective: To evaluate the association between a history of morbidity, uterine artery Doppler flow, serum antiphospholipid antibodies (APA) and perinatal/obstetric outcomes in a group of pregnant women. Subjects and methods: A cross-sectional cohort study evaluated pregnant women receiving care at Unicamp's prenatal clinic, who agreed to participate in the study. A questionnaire was applied to obtain data on the patient's history of morbidity, serum antiphospholipid antibodies were measured and a Doppler scan of the uterine arteries was performed. Results were correlated with obstetrical/perinatal outcome. Results: A total of 385 pregnant women with a mean age of 26.6 ± 6.3 years were evaluated. Anticardiolipin (aCL) and anti-ß2 glycoprotein I (anti-ß2-gpI) were evaluated in a group of 382 pregnant women, 4.4% of whom tested positive for anti-ß2-gpI IgM, 4.7% for IgG, 6.2% for ACL IgG and 6.7% for IgM. Lupus anticoagulant (LA) was evaluated in 137 pregnant women, 2.3% of whom tested positive. Overall, 33.4% of patients had a medical history that included recurrent miscarriage, fetal death, preeclampsia, prematurity, previous pregnancy resulting in an infant with birthweight of <2.500g or placental abruption. In addition, 2.6% had experienced a thrombotic event such as myocardial infarction, stroke, pulmonary thromboembolism or deep vein thrombosis. Overall, 16.5% of patients had at least one of the above-mentioned conditions and tested positive for APA compared to 13.3% of those with no medical history of any of these conditions (p=0.44). Ten percent of the women had experienced a thrombotic event and tested positive for APA while 14.4% had never had a thrombotic event and tested negative for APA (p=0.88). Obstetric and perinatal outcomes were analyzed in 305 women, and results showed that 31.7% of the women with a medical history of morbidities suffered at least one obstetrical complication in the current pregnancy compared to 28.4% in the group of women who had no medical history of morbidity (p=0.59). When each outcome was correlated with a history of at least one medical condition, preeclampsia was found in 7.7% of cases versus 4.5% in the group with no medical history (p=0.29), 5th minute Apgar score = 7 in 4.9% compared to 5.6% (p=0.57) and birthweight <2.500g in 15.5% compared to 12% (p=0.47). When the groups of women with and without a medical history of complication were analyzed separately and correlated with uterine artery Doppler, the women who reported having had an infant with a birthweight <2.500 grams were four times more likely (95%CI: 1.16-13.7) to have a pulsatility index (PI) above the 95th percentile and 4.68 times more likely (95%CI: 1.37-15.9) if they had a history of increased blood pressure prior to 34 weeks in their previous pregnancy. No significant correlations were found between other medical conditions and PI above the 95th percentile. When the PI was above the 95th percentile, there was a relative risk (RR) of 2.77 (95%CI: 1.87-4.11) of developing at least one obstetrical/perinatal complication, a RR of 5.19 (95%CI: 1.41-19.1) of 5th minute Apgar score being = 7 and a RR of 6.94 (95%CI: 4.31-11.1) of birthweight <2.500 grams. When PI above the 95th percentile was associated with at least one prior complication, the RR for birthweight <2.500 grams was 6.06 (95%CI: 3.19 - 11.5) and 6.61 (95%CI: 3.46 - 12.6) for delivery prior to 37 weeks. When the two groups were compared, no statistically significant correlation was found with respect to eclampsia (RR 4.70; 95%CI: 0.80 - 27.4). In the evaluation of PI above the 95th percentile and APA, 11.1% of patients had PI above the 95th percentile and at least one APA compared to 14.4% in the group without these characteristics (prevalence ratio [PR] 0.77; 95%CI: 0.11-4.96). The PR for the group with PI above the 95th percentile and at least one previous medical condition was 1.75 (95%CI: 0.31-9.75). Conclusion: Neither history of morbidity nor uterine artery Doppler was found to be associated with antiphospholipid antibodies. A significant correlation was found between increased uterine artery Doppler resistance, both when analyzed alone or in association with medical history, and obstetric/perinatal complications. No statistically significant differences were found between uterine artery Doppler associated with medical history and antiphospholipid antibodies / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Contato pele-a-pele ao nascimento: estudo transversal / Skin-to-skin contact at birth: cross-sectional study

Rosely Sayuri Kuamoto 23 February 2018 (has links)
Introdução: O contato pele-a-pele (CPP) ao nascimento consiste no posicionamento imediato do recém-nascido (RN) sobre o abdome ou tórax desnudo da mãe. Idealmente, o binômio mãe-filho deve permanecer em CPP continuamente por 1 hora para que benefícios como a promoção do aleitamento materno, estabilidade térmica, hemodinâmica e respiratória, organização comportamental, entre outros, sejam alcançados. Apesar de ser uma prática recomendada, a adesão ao CPP é insuficiente nas instituições brasileiras. Objetivo: Analisar a prática do CPP ao nascimento no hospital. Método: Estudo transversal realizado em um Hospital Amigo da Criança do município de São Paulo, SP. Foram inclusas puérperas de gestação única e seus RN de termo. Foram excluídos RN por cesariana e binômios mãe-filho que apresentaram complicações clínicas, obstétricas ou neonatais. A amostra foi composta por 78 binômios com erro de prevalência estimada em 10%. A coleta foi realizada no período de 1 mês, nos horários da manhã, tarde, noite e madrugada. Os dados foram obtidos dos prontuários da puérpera e do RN e por observação não participante da prática do CPP ao nascimento. Foi registrado o CPP ao nascimento, sua duração e interrupção e a efetivação da pega da mama materna na 1ª hora de vida do RN. Os dados foram analisados de modo descritivo e inferencial. Resultados: O CPP foi realizado em 94,9% (n=74) dos nascimentos, 73% (n=54) dos RN permaneceram menos de 60 minutos em contato e 50% (n=27) destes, menos que 15 minutos. A duração média do CPP foi de 29 minutos. O principal motivo para a interrupção do CPP foi a prestação de cuidados de rotina ao RN. Houve diferença significativa no tempo de CPP, com duração maior em relação às seguintes variáveis: Apgar no 5º minuto com índice 10 (p=0,003); condição perineal (mulheres com períneo íntegro; p=0,022); partos assistidos por enfermeira obstétrica (p=0,027); RN sem aspiração de vias aéreas superiores (AVAS) (p<0,001), com aplicação de vitamina K (p=0,048) e vacina da hepatite B (p=0,030); assistência neonatal prestada por médico residente (p=0,028). Os RN que receberam a AVAS ficaram, em média, 27 minutos a menos em CPP. Houve diferença significativa em relação às seguintes variáveis, com maior proporção de RN que efetivaram a pega da mama na 1ª hora de vida: índice de Apgar mais elevado no 1º e 5º minuto (p=0,035 e p=0,009, respectivamente); sem AVAS (p=0,015); posicionamento no colo materno (p=0,011); ajuda profissional para efetivação da pega (p<0,001). A condição perineal materna com integridade mostrou tendência à efetivação da pega (p=0,053). Não houve associação significativa entre a efetivação da pega, que ocorreu em 64,1% (n=50) dos RN, e o maior tempo de CPP (p=0,142). Conclusão: O CPP foi realizado na quase totalidade dos nascimentos, mas com duração inferior a 1 hora, na maioria dos casos. Os fatores que facilitaram o prolongamento do CPP e a pega efetiva da mama materna relacionam-se à boa vitalidade ao nascer e à integridade perineal. A assistência ao parto por enfermeira obstétrica favorece o CPP. A ajuda profissional na pega da mama e a permanência do RN no colo materno favorecem a amamentação precoce, independentemente da duração do CPP. As barreiras ao CPP e à efetivação da pega relacionam-se com os cuidados neonatais de rotina prestados ao RN durante a 1ª hora de vida, em especial, a AVAS. / Introduction: Skin-to-skin contact (SSC) at birth consists in positioning the newborn (NB) on the mothers abdomen or naked chest immediately. Ideally, the mother-child binomial should remain in SSC continuously for 1 hour, so that benefits such as the promotion of breastfeeding, thermal, hemodynamic and respiratory stability, behavioral organization, among others, are achieved. Although it is a recommended practice, SSC adherence is insufficient in Brazilian institutions. Objective: To analyze the SSC practice at birth in a hospital. Methods: A cross-sectional study, which was carried out in a Child-Friendly Hospital in the city of São Paulo, SP, Brazil. Single-term postpartum women and their full-term NBs were included. NBs by caesarean section and mother-child binomials that presented clinical, obstetric or neonatal complications were excluded. The sample consisted of 78 binomials, with an estimated prevalence of error in 10%. Data collection was performed in the period of 1 month, in the morning, afternoon, night and dawn hours. Data were obtained from the medical records of the postpartum women and NBs and by non-participant observation of the SSC practice at birth. The SSC practice was recorded at birth, its duration and interruption, as well as the accomplishment of the maternal breast latching in the 1 hour of life of the NB. Data were analyzed in a descriptive and inferential manner. Results: SSC was performed in 94.9% (n=74) of births, and 73% (n=54) of NBs remained less than 60 minutes in contact, of which 50% (n=27) for less than 15 minutes. The mean SSC duration was 29 minutes. The main reason for SSC discontinuation was the provision of routine care to NB. There was a significant difference in SSC time, with a longer duration in relation to the following variables: Apgar at the 5th minute with score 10 (p=0.003); perineal condition (women with intact perineum; p=0.022); births assisted by nurse-midwife (p=0.027); NB without upper airway aspiration (UAA) (p<0.001) and with application of vitamin K (p=0.048) and hepatitis B vaccine (p=0.030); neonatal care provided by a resident physician (p=0.028). The NBs that received UAA remained, on average, 27 minutes less in SSC. There was a significant difference, with a higher proportion of NBs with effective breast latching in the 1 hour of life in relation to the following variables: higher Apgar score at the 1st and 5th minutes (p=0.035 and p=0.009, respectively); without UAA (p=0.015); positioning in the mothers lap (p=0.011); professional help to perform the latching (p<0.001). The intact maternal perineum showed tendency in favor to effective breast latching (p=0.053). There was no significant association between the accomplishment of the latching, which occurred in 64.1% (n=50) of NBs, and the highest SSC time (p=0.142). Conclusion: SSC was performed in almost all births, but lasting less than 1 hour in most cases. The factors that have facilitated the SSC prolongation and the accomplishment of the maternal breast latching are related to good vitality at birth and perineal integrity. Birth care provided by nurse-midwives favors SSC. The professional help in latching the breast and the stay of NB in the mothers lap favor early breastfeeding, regardless of the SSC duration. The barriers to SSC and to the accomplishment of the latching are related to the routine neonatal care provided to NB during the 1 hour of life, especially the UAA.

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