• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 52
  • 39
  • 14
  • 11
  • 5
  • 4
  • 4
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 138
  • 93
  • 38
  • 36
  • 36
  • 31
  • 22
  • 19
  • 19
  • 16
  • 13
  • 13
  • 11
  • 11
  • 10
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
81

Aquisição passiva de anticorpos protetores reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido via transferência placentária e aleitamento materno / Passive acquisition of protective antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn via placental transfer and breastfeeding

Faria, Camila Cristina Quinello Gomes de 15 March 2010 (has links)
Atualmente, a coqueluche representa um crescente problema de saúde pública em países desenvolvidos. Embora ainda não existam evidências de um aumento do número de casos de coqueluche no nosso país, não se pode descartar a hipótese de uma futura re-emergência da doença, pois dados epidemiológicos de algumas regiões revelam um aumento da incidência, indicando que provavelmente ocorra uma baixa notificação de novos casos ao Ministério da Saúde. A maioria dos casos ainda ocorre em lactentes menores de seis meses de idade, ou seja, crianças ainda não completamente imunizadas. Diversos trabalhos demonstraram a aquisição de anticorpos IgG reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido através da passagem transplacentária, mas a partir dos dois meses de vida, observa-se um declínio substancial do título destes anticorpos. Neste caso, outro modo de conferir proteção ao neonato é através da transmissão de anticorpos IgA específicos pelo aleitamento materno, que poderia suprir a falta de anticorpos IgG até que o esquema de vacinação esteja completo. Os objetivos deste trabalho foram analisar a transferência passiva de anticorpos IgG e IgA anti-B. pertussis para o recémnascido a termo e investigar a habilidade destes anticorpos em neutralizar a patogenicidade bacteriana em um modelo experimental in vivo utilizando camundongos desafiados por via intracerebral com B. pertussis viável. Foram coletadas 40 amostras pareadas de sangue materno, de cordão umbilical e de colostro. Foram demonstrados títulos equivalentes de anticorpos IgG anti-B. pertussis entre as amostras de soro materno e de cordão (medianas de 1:225 e 1:265, respectivamente) com taxa de transferência de 118%. Foram observados títulos variáveis de anticorpos IgA específicos nas amostras de colostro materno com mediana de 1:74. O Immunoblotting realizado com extrato bruto de B. pertussis e Pools de soro materno, de soro de cordão e de colostro com alto e baixo título de anticorpos específicos revelou um perfil de reconhecimento idêntico entre os Pools de soro materno e dos respectivos neonatos. Os Pools de colostro apresentaram, em seu perfil de reconhecimento, diferentes intensidades que variaram de acordo com os títulos de anticorpos IgA específicos. No desafio intracerebral com B. pertussis, embora todos os Pools de soro materno, de cordão e de colostro tenham apresentado capacidade significativa de neutralizar a patogenia bacteriana quando comparados ao controle positivo, os Pools com alto título de anticorpos revelaram maior capacidade neutralizante. Os Pools de soro e colostro absorvidos com B. pertussis e, portanto, sem anticorpos IgG e IgA específicos, protegeram 30% dos animais testados e anticorpos IgG purificados, apresentando alto título de anticorpos anti-B. pertussis (1:2.560), protegeram 65% dos camundongos. Nossos dados confirmaram a transferência de anticorpos reativos com B. pertussis para o neonato via placenta e aleitamento materno e sua eficácia na neutralização da patogênese bacteriana, o que pode proteger a criança contra infecções respiratórias causadas por Bordetella pertussis. / Pertussis is currently considered an important public health problem in developed countries. Although there is no evidence of an increase in the number of pertussis cases in our country, can not rule out the hypothesis of a future re-emergence of disease, as epidemiological data from some regions show an increase in incidence, indicating that probably there is a low report of new cases to the public health authorities. Most cases still occurs in infants under six months of age, i.e. children not fully immunized. Several works have demonstrated the acquisition of IgG antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn through placental transfer, but by age of two months it was observed a substantial decay of titers these antibodies. In this case, another way to confer protection the neonate is through the transmission of IgA antibodies via breast-feeding, which could supply the lack of IgG antibodies until the vaccination schedule will be completed. The aims of this work were to analyze the passive transfer of IgG and IgA anti-B. pertussis antibodies to term newborns and to investigate the ability of these antibodies to neutralize the bacterial pathogenicity in an experimental model in vivo using mice intracerebrally challenged with viable B. pertussis. It was collected 40 paired samples of maternal blood, cord umbilical blood and colostrum. Equivalent titers of anti-pertussis IgG antibodies were demonstrated between maternal and cord serum samples (medians of 1:225 and 1:265, respectively) with transfer rate of 118%. It was observed variable specific IgA titers in maternal colostra with a median of 1:74. Immunoblotting performed with B. pertussis crude extract and Pools of maternal serum, cord serum and colostrum with high and low specific antibody titers revealed an identical recognition profile between paired maternal and newborn serum Pools. Colostrum Pools presented, in their recognition profile, different intensities that varied according to specific IgA antibody titers. In the intracerebral challenge with B. pertussis, although all maternal and cord serum and colostrum Pools presented a significant bacterial neutralizing ability when compared with positive control group, Pools with high antibody titers revealed higher neutralizing capacity. Serum and colostrum Pools absorbed with B. pertussis and, thus, without specific IgG and IgA antibodies, protected 30% of the animals tested and purified IgG antibodies, presenting a high anti-pertussis antibody titer (1:2,560), protected 65% of the mice. Our data confirmed the transfer of antibodies reactive with B. pertussis to the neonate via placenta and breast-feeding and their effectiveness in bacterial pathogenesis neutralization, which could protect infants against respiratory infections caused by Bordetella pertussis.
82

Estudo descritivo de série histórica da coqueluche no Brasil no período de 2006 a 2013 / Descriptive study of historical series of pertussis in Brazil,from 2006 to 2013

Gryninger, Ligia Castellon Figueiredo 13 April 2016 (has links)
A coqueluche vem reemergindo enquanto importante problema de saúde pública em vários países do mundo, apesar das altas coberturas vacinais na infância. O objetivo geral deste estudo foi avaliar a morbimortalidade da coqueluche no Brasil e os objetivos específicos foram: estimar as taxas de mortalidade, incidência e letalidade anuais, geral e por faixa etária, por unidade da federação e regiões do país; caracterizar a sazonalidade da doença; estimar as taxas de hospitalização anuais por faixa etária e verificar as características clínicas, histórico de contato e vacinação prévia dos casos notificados da doença. Métodos: estudo descritivo, baseado nos casos de coqueluche notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), de 2006 a 2013. Os resultados mostraram aumento nas taxas de incidência de coqueluche no Brasil, a partir de 2011. Em 2013, foram confirmados 6.523 casos de coqueluche no país, três vezes o número de casos confirmados em 2011, com incidência geral de 3,24 /100.000 habitantes e incidência em menores de um ano de 125,82/100.000 habitantes, as maiores durante o período estudado. As crianças menores de um ano foram as mais acometidas pela doença em todas as macrorregiões. Em 2013, todas as regiões, exceto a região sul, apresentaram suas maiores taxas de incidência geral, com destaque para as regiões sudeste e centro-oeste com 4,0 e 3,1 por 100.000 habitantes, respectivamente. As maiores taxas de letalidade foram observadas na faixa etária menor de dois meses de idade, variando de 4,0% (2008) a 9,5% (2010). As taxas de letalidade foram maiores em crianças menores de seis meses em todas as regiões, sendo as regiões nordeste e sudeste as que apresentaram maiores taxas ao longo dos anos, exceto em 2013, quando o centro-oeste superou o nordeste. Houve predomínio dos casos nos meses mais quentes, entre novembro e março. A maioria das hospitalizações ocorreu na faixa etária de menores de um ano, principalmente em menores de quatro meses, cuja frequência de hospitalização ficou em torno de 75%. A tosse e o paroxismo foram os sintomas mais frequentes, independente da faixa etária, e a cianose foi importante sintoma nos menores de dois meses, com uma frequência de 80% nos casos confirmados desta faixa etária. A complicação mais comum foi pneumonia (13,93%), principalmente na faixa etária menor de dois meses, com frequência de 27,5%. O critério mais utilizado para diagnóstico de coqueluche foi o clínico, seguido pelo laboratorial que aumentou a partir de 2011, ano em que foi responsável por 49,9% dos diagnósticos. A maioria dos casos confirmados (51%) não relatou contato prévio com casos suspeitos ou confirmados de coqueluche, no entanto quando presente, a maioria dos contatos ocorreu no domicílio (70,6%). Os resultados mostraram aumento dos casos de coqueluche no Brasil, a partir de 2011, com as maiores taxas de incidência, hospitalizações, complicações e letalidade na faixa etária de menores de um ano / Pertussis has reemerged as important public health problem in many countries, despite the high childhood vaccination coverage. The general aim of this study was to evaluate the morbimortality of pertussis in Brazil, and the specific objectives were: estimate the annual mortality, incidence and case-fatality rates, general and by age group, by federative units and country\'s regions; evaluate the disease seasonality; estimate the annual hospitalization rates by age group and verify the clinical characteristics, contact history and the previous vaccination status of the reported pertussis cases. Methods: Descriptive study, based on the pertussis cases reported to the Notifiable Diseases Information System (SINAN), from 2006 to 2013. In 2013, there were 6.523 confirmed pertussis cases in the country, three times the number of confirmed cases in 2011, with general incidence of 3.24/100,000 inhabitants, and incidence in children under one year of age of 125.82/100,000 inhabitants, the highest during the study period. Pertussis incidence rates were higher in children under one year old in all macroregions during the study. In 2013, higher general incidence rates were observed in all regions, except the south, particularly the southwest and Midwest with 4.0 and 3.1 per 100,000 inhabitants, respectively. The highest case-fatality rates were observed in infants under two months of age, varying from 4.0% (2008) to 9.5% (2010). Case-fatality rates were higher in children under six months in all regions; the northeast and southeast had the highest rates throughout the studied years, except in 2013, when the Midwest surpassed the northeast. More cases were reported in the warmer months, between November and March. Most hospitalizations occurred in the age group of children under one year old, mainly those under four months, for whom hospitalization rates were close to 75%. Cough and paroxysm were the most frequently symptoms, regardless of age, and cyanosis was important in children under two months, occurring in 80% of confirmed cases in this age group. The most common complication was pneumonia (13.93%), mainly in children under two months of age (27.5%). Clinical criteria were most frequent used for diagnosis, followed by laboratory, which increased since 2011, when 49.9% of cases had laboratory-confirmed diagnosis. Most confirmed cases (51%) had no recognized previous contact with pertussis cases. Among those with recognized previous contact, it mostly occurred at residence (70.6%).The results showed an increase in pertussis cases in Brazil, since 2011, with the highest incidence and lethality rates in children under one year of age
83

Imunização nasal com antígenos de membrana externa de Neisseria meningitidis B selecionados para a maior expressão do imunotipo de LPS 3, 7, 9 com anticorpos monoclonais e Bordetella pertussis como adjuvante em camundongos neonatos. / Nasal immunization with outer membrane antigens of Neisseria meningitidis B selected for the highest expression of the immunotype of LPS 3,7,9 with monoclonal antibodies and Bordetella pertussis as adjuvants in neonates mice.

Santos, Maria Verônica dos 07 October 2008 (has links)
O habitat natural da Neisseria meningitis é a nasofaringe humana e a transmissão da bactéria é por contato direto ou por inalação de partículas durante a fase de transmissão N. meningitis é uma bactéria Gram-negativa responsável por uma significante mortalidade em todo o mundo. Embora existam vacinas polissacárides contras os sorogrupos A, C, W135 e Y , não há uma vacina adequada para crianças menores de 4 anos para o sorogrupo B. Estudos estão sendo direcionadas para pesquisa de antígenos vacinais que são derivados da proteínas de membrana externa(NOMV). Entretanto vacinas baseadas em NOMV são consideradas pouco imunogênicas , fazendo com que o uso de adjuvantes seja necessário. Este estudo investiga a imunogenicidade da NOMV de N. meningitidis administrada pela via intranasal/intramuscular em camundongos neonatos BALC/c, usando proteína de membrana externa (NOMC) obtido de uma cepa epidêmica de N. meningitidis B:4:P1:15. As cepas usadas para imunização dos camundongos foram selecionadas por colony-blot, usando anticorpo monoclonal anti L3,7,9 para maior expressão do LPS contra o imunotipo L3,7,9 presente na cepa (B:4:P1:15 3,7,9). Como adjuvantes de mucosa foram utilizados Bordetella pertussis (células íntegras) ou sobrenadante de cultura com 48 horas ou hidróxido de alumínio [Al(OH)3]. O soro dos camundongos imunizados foram analisados pelo método de ELISA à fim de se comparar os diferentes adjuvantes utilisados. O índice de avidez também foi determinado. IgG e IgM foram detectados nos soros dos camundongos após imunização, com índices de intermediária e alta avidez. Todos os adjuvantes foram capazes de aumentar a resposta imune contra NOMV de N.meningitidis. A via intranasal foi adequada para sensibilizar as células do sistema imune que foram rapidamente estimuladas pela via intramuscular usando os adjuvantes utilizados na presente investigação. Dados sugerem que o estudo da NOMV é importante na indução da imunidade de mucosa para N. meningitidis B, e que a qualidade e magnitude da resposta imune gerada pelas vacinas de mucosa são influenciadas tanto pelo adjuvante como pelo antígeno. Concluímos que NOMV juntamente com adjuvantes de mucosa tem considerável potencial no desenvolvimento de vacinas contra o meningococo do sorogrupo B. / The natural habitat of Neisseria meningitidis is the human nasopharynx, and the bacterium is transmitted by direct mouth-to-mouth contact or by the inhalation of released mucous particles during close contact. N meningitidis is a Gram-negative bacterium responsible for significant mortality worldwide. While effective polysaccharide-based vaccines exist against serogroups A, C, W135, and Y, no similar vaccine is suitable for children under 4 years against disease caused by serogroup B strains. Current studies are searching for vaccinal antigens that are derived from the native outer membrane (NOMV). However, vaccines based on NOMV are considered weak, making the use of adjuvants necessary. This study investigated the immunogenicity of NOMV of N. meningitidis administered intranasal/intramuscular in neonate BALB/c mice, using the native outer membrane complex (NOMC) obtained from an epidemic strain of N. meningitidis B:4:P1.15. The strains used for immunization of mice were selected by colony-blot, using anti L3,7,9 monoclonal antibodies, for the highest expression of LPS among the immunotypes (B:4:P1:15 L9á). As mucosal adjuvants, we used Bordetella pertussis (whole cells) or the supernatant of 48 h culture of this bacterium, followed by an intramuscular dose of the same protein adsorbed onto , B. pertussis (whole cells) or 48-h B. pertussis culture supernatant or aluminum hydroxide [Al(OH)3]. Sera of immunized mice were evaluated by ELISA in order to compare the different adjuvants used. We also determined their avidity index. IgG and IgM were detected in the serum of mice after immunization, with avidity indices that ranged from intermediate to high. All adjuvants were capable of increasing the immune response against NOMV of N. meningitidis in the homologous prime/boost schedule used. The intranasal route was suitable for sensitizing the cells of the immune system which were quickly stimulated by the intramuscular route using the adjuvants analysed in the present invertigation. Data suggest that the NOMV studied is important in the induction of mucosal immunity to N. meningitidis B, and that the quality and magnitude of the immune responses generated by mucosal vaccines are influenced by the adjuvant as well as the antigen. In conclusion, nasal delivery of NoMV with mucosal adjuvants has considerable potential in the development of a mucosal vaccine against serogroup B meningococci.
84

Caracterização da resposta imunológica induzida por vacinas da Influenza produzidas no Instituto Butantan formuladas com adjuvantes. / Characterization of the immunological response induced by Influenza vaccines produced at the Instituto Butantan formulated with adjuvants.

Rico, Stefanni Liliane Chavez 05 April 2018 (has links)
A Influenza afeta milhões de pessoas a cada ano no mundo todo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) informam que, anualmente, as epidemias de influenza resultam em aproximadamente 250 a 500 mil mortes no mundo. A vacinação é o modo mais eficaz de prevenção contra a influenza, e, devido à alta capacidade de transmissibilidade, a produção, a distribuição e a administração da vacina devem ser rápidas. Os vírus da influenza podem ser sazonais ou pandêmicos, dependendo das mudanças genéticas que sofrem. A produção da vacina sazonal da Influenza é um processo de alto custo e complicado devido à possibilidade de reformulação anual da vacina, além disso, vacinas em desenvolvimento contra cepas possivelmente pandêmicas, como H7N9, possuem baixa imunogenicidade. Por esses motivos, vêm-se discutindo o uso de adjuvantes as formulações das vacinas de Influenza. Desta forma, poderia ser possibilitado o uso de uma menor quantidade de antígeno, propiciando o aumento de doses produzidas e potencializando a resposta imune gerada pela vacina. Neste estudo foram utilizados quatro adjuvantes: o Monofosforil Lipídio A de Bordetella pertussis (MPLA), o Hidróxido de Alumínio, uma emulsão de água em óleo chamado Addavax &reg (formulação similar ao MF59 &reg e a Flagelina de Salmonella enterica serovar Typhimurium. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a resposta imunológica induzida pela administração das vacinas da Influenza sazonal e H7N9, produzidas no IB com o MPLA combinado com o Hidróxido de Alumínio; o Addavax &reg e a Flagelina de S. Thyphimurium. Foi realizada a imunização via subcutânea (SC) de camundongos com a vacina trivalente da Influenza usando o MPLA+ hidróxido de alumínio, Flagelina ou Addavax &reg e só foi possível observar um aumento dos anticorpos específicos quando o adjuvante era o Addavax &reg. Ao caracterizar a resposta imune ao Addavax &reg juntamente à vacina sazonal da Influenza, constatou-se uma diferença estatisticamente significativa de resposta celular e humoral, entre administrações SC e intramuscular (IM) dessa formulação. A administração IM apresentou maior produção de anticorpos específicos e neutralizantes, e foi a que mais promoveu recrutamento de APCs. Uma maior produção de anticorpos específicos e neutralizantes por esta via de administração também foi observada, quando se comparou com a administração intranasal (IN), realizada com o adjuvante Flagelina e a vacina monovalente de H7N9. O Addavax &reg foi um adjuvante eficaz para a vacina trivalente produzida no IB, pois levou à produção de altos títulos de anticorpos neutralizantes com diferença estatística significativa comparada às formulações sem o adjuvante, como já descrito na literatura, e a administração IM de vacinas da Influenza foi a melhor via de imunização para o estudo destes antígenos com camundongos, pois também leva ao aumento dos títulos de anticorpos específicos e neutralizantes. / Influenza affects millions of people every year worldwide, and according to the World Health Organization (WHO) reports, influenza epidemics annually result in approximately 250- 500,000 deaths worldwide. Vaccination is the most effective way to prevent influenza and because of the high transmissibility capacity, the production, distribution and administration of the vaccine should be fast. Influenza viruses can be seasonal or pandemic, depending on the genetic changes they undergo. The production of the seasonal influenza vaccine is a costly and complicated process due to the possibility of its annual reformulation of, in addition, vaccines under development against possibly pandemic strains, such as H7N9, present low immunogenicity. For these reasons, the use of adjuvants in the Influenza vaccines formulations has been discussed. This approach could enable the use of lower amounts of antigen, allowing the increase of doses produced and potentiating the immune response generated by the vaccine. Four adjuvants were used in this study: Bordetella pertussis Monophosphoryl Lipid A (MPLA), Aluminum Hydroxide, an oil in water emulsion named Addavax&reg (similar formulation to MF59&reg) and Salmonella enterica serovar Typhimurium Flagellin. The aim of this work was characterize the immune response induced by the administration of the seasonal Influenza and H7N9 vaccines, produced by the IB with the MPLA combined with the Aluminum Hydroxide; Addavax&reg and S. Thyphimurium Flagellin. Immunization was administered subcutaneously in mice with the trivalent Influenza vaccine using MPLA + aluminum hydroxide, Flagellin or Addavax&reg. It was possible to observe an increase of the specific antibodies against influenza when the adjuvant Addavax was used in the formulation. When initiating the characterization of Addavax&reg immune response together with the seasonal Influenza vaccine, a statistically significant difference was observed between subcutaneous (SC) and intramuscular (IM) administrations of this formulation in terms of cellular and humoral immune response. IM administration showed higher production of specific and neutralizing antibodies, and recruitment of antigen-presenting cells. Increased production of specific and neutralizing antibodies by this route of administration was also observed when compared to intranasal (IN) administration with the Flagellin adjuvant and the monovalent H7N9 vaccine. Addavax&reg was an effective adjuvant for the trivalent vaccine produced in IB because it led to the production of high titers of neutralizing antibodies with significant statistical difference compared to the formulations without the adjuvant, as already described in the literature. The IM administration of Influenza vaccines was the best route of immunization for the study of these antigens with mice as it also leads to the increase of specific antibody titers.
85

Aquisição passiva de anticorpos protetores reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido via transferência placentária e aleitamento materno / Passive acquisition of protective antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn via placental transfer and breastfeeding

Camila Cristina Quinello Gomes de Faria 15 March 2010 (has links)
Atualmente, a coqueluche representa um crescente problema de saúde pública em países desenvolvidos. Embora ainda não existam evidências de um aumento do número de casos de coqueluche no nosso país, não se pode descartar a hipótese de uma futura re-emergência da doença, pois dados epidemiológicos de algumas regiões revelam um aumento da incidência, indicando que provavelmente ocorra uma baixa notificação de novos casos ao Ministério da Saúde. A maioria dos casos ainda ocorre em lactentes menores de seis meses de idade, ou seja, crianças ainda não completamente imunizadas. Diversos trabalhos demonstraram a aquisição de anticorpos IgG reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido através da passagem transplacentária, mas a partir dos dois meses de vida, observa-se um declínio substancial do título destes anticorpos. Neste caso, outro modo de conferir proteção ao neonato é através da transmissão de anticorpos IgA específicos pelo aleitamento materno, que poderia suprir a falta de anticorpos IgG até que o esquema de vacinação esteja completo. Os objetivos deste trabalho foram analisar a transferência passiva de anticorpos IgG e IgA anti-B. pertussis para o recémnascido a termo e investigar a habilidade destes anticorpos em neutralizar a patogenicidade bacteriana em um modelo experimental in vivo utilizando camundongos desafiados por via intracerebral com B. pertussis viável. Foram coletadas 40 amostras pareadas de sangue materno, de cordão umbilical e de colostro. Foram demonstrados títulos equivalentes de anticorpos IgG anti-B. pertussis entre as amostras de soro materno e de cordão (medianas de 1:225 e 1:265, respectivamente) com taxa de transferência de 118%. Foram observados títulos variáveis de anticorpos IgA específicos nas amostras de colostro materno com mediana de 1:74. O Immunoblotting realizado com extrato bruto de B. pertussis e Pools de soro materno, de soro de cordão e de colostro com alto e baixo título de anticorpos específicos revelou um perfil de reconhecimento idêntico entre os Pools de soro materno e dos respectivos neonatos. Os Pools de colostro apresentaram, em seu perfil de reconhecimento, diferentes intensidades que variaram de acordo com os títulos de anticorpos IgA específicos. No desafio intracerebral com B. pertussis, embora todos os Pools de soro materno, de cordão e de colostro tenham apresentado capacidade significativa de neutralizar a patogenia bacteriana quando comparados ao controle positivo, os Pools com alto título de anticorpos revelaram maior capacidade neutralizante. Os Pools de soro e colostro absorvidos com B. pertussis e, portanto, sem anticorpos IgG e IgA específicos, protegeram 30% dos animais testados e anticorpos IgG purificados, apresentando alto título de anticorpos anti-B. pertussis (1:2.560), protegeram 65% dos camundongos. Nossos dados confirmaram a transferência de anticorpos reativos com B. pertussis para o neonato via placenta e aleitamento materno e sua eficácia na neutralização da patogênese bacteriana, o que pode proteger a criança contra infecções respiratórias causadas por Bordetella pertussis. / Pertussis is currently considered an important public health problem in developed countries. Although there is no evidence of an increase in the number of pertussis cases in our country, can not rule out the hypothesis of a future re-emergence of disease, as epidemiological data from some regions show an increase in incidence, indicating that probably there is a low report of new cases to the public health authorities. Most cases still occurs in infants under six months of age, i.e. children not fully immunized. Several works have demonstrated the acquisition of IgG antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn through placental transfer, but by age of two months it was observed a substantial decay of titers these antibodies. In this case, another way to confer protection the neonate is through the transmission of IgA antibodies via breast-feeding, which could supply the lack of IgG antibodies until the vaccination schedule will be completed. The aims of this work were to analyze the passive transfer of IgG and IgA anti-B. pertussis antibodies to term newborns and to investigate the ability of these antibodies to neutralize the bacterial pathogenicity in an experimental model in vivo using mice intracerebrally challenged with viable B. pertussis. It was collected 40 paired samples of maternal blood, cord umbilical blood and colostrum. Equivalent titers of anti-pertussis IgG antibodies were demonstrated between maternal and cord serum samples (medians of 1:225 and 1:265, respectively) with transfer rate of 118%. It was observed variable specific IgA titers in maternal colostra with a median of 1:74. Immunoblotting performed with B. pertussis crude extract and Pools of maternal serum, cord serum and colostrum with high and low specific antibody titers revealed an identical recognition profile between paired maternal and newborn serum Pools. Colostrum Pools presented, in their recognition profile, different intensities that varied according to specific IgA antibody titers. In the intracerebral challenge with B. pertussis, although all maternal and cord serum and colostrum Pools presented a significant bacterial neutralizing ability when compared with positive control group, Pools with high antibody titers revealed higher neutralizing capacity. Serum and colostrum Pools absorbed with B. pertussis and, thus, without specific IgG and IgA antibodies, protected 30% of the animals tested and purified IgG antibodies, presenting a high anti-pertussis antibody titer (1:2,560), protected 65% of the mice. Our data confirmed the transfer of antibodies reactive with B. pertussis to the neonate via placenta and breast-feeding and their effectiveness in bacterial pathogenesis neutralization, which could protect infants against respiratory infections caused by Bordetella pertussis.
86

Estudo descritivo de série histórica da coqueluche no Brasil no período de 2006 a 2013 / Descriptive study of historical series of pertussis in Brazil,from 2006 to 2013

Ligia Castellon Figueiredo Gryninger 13 April 2016 (has links)
A coqueluche vem reemergindo enquanto importante problema de saúde pública em vários países do mundo, apesar das altas coberturas vacinais na infância. O objetivo geral deste estudo foi avaliar a morbimortalidade da coqueluche no Brasil e os objetivos específicos foram: estimar as taxas de mortalidade, incidência e letalidade anuais, geral e por faixa etária, por unidade da federação e regiões do país; caracterizar a sazonalidade da doença; estimar as taxas de hospitalização anuais por faixa etária e verificar as características clínicas, histórico de contato e vacinação prévia dos casos notificados da doença. Métodos: estudo descritivo, baseado nos casos de coqueluche notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), de 2006 a 2013. Os resultados mostraram aumento nas taxas de incidência de coqueluche no Brasil, a partir de 2011. Em 2013, foram confirmados 6.523 casos de coqueluche no país, três vezes o número de casos confirmados em 2011, com incidência geral de 3,24 /100.000 habitantes e incidência em menores de um ano de 125,82/100.000 habitantes, as maiores durante o período estudado. As crianças menores de um ano foram as mais acometidas pela doença em todas as macrorregiões. Em 2013, todas as regiões, exceto a região sul, apresentaram suas maiores taxas de incidência geral, com destaque para as regiões sudeste e centro-oeste com 4,0 e 3,1 por 100.000 habitantes, respectivamente. As maiores taxas de letalidade foram observadas na faixa etária menor de dois meses de idade, variando de 4,0% (2008) a 9,5% (2010). As taxas de letalidade foram maiores em crianças menores de seis meses em todas as regiões, sendo as regiões nordeste e sudeste as que apresentaram maiores taxas ao longo dos anos, exceto em 2013, quando o centro-oeste superou o nordeste. Houve predomínio dos casos nos meses mais quentes, entre novembro e março. A maioria das hospitalizações ocorreu na faixa etária de menores de um ano, principalmente em menores de quatro meses, cuja frequência de hospitalização ficou em torno de 75%. A tosse e o paroxismo foram os sintomas mais frequentes, independente da faixa etária, e a cianose foi importante sintoma nos menores de dois meses, com uma frequência de 80% nos casos confirmados desta faixa etária. A complicação mais comum foi pneumonia (13,93%), principalmente na faixa etária menor de dois meses, com frequência de 27,5%. O critério mais utilizado para diagnóstico de coqueluche foi o clínico, seguido pelo laboratorial que aumentou a partir de 2011, ano em que foi responsável por 49,9% dos diagnósticos. A maioria dos casos confirmados (51%) não relatou contato prévio com casos suspeitos ou confirmados de coqueluche, no entanto quando presente, a maioria dos contatos ocorreu no domicílio (70,6%). Os resultados mostraram aumento dos casos de coqueluche no Brasil, a partir de 2011, com as maiores taxas de incidência, hospitalizações, complicações e letalidade na faixa etária de menores de um ano / Pertussis has reemerged as important public health problem in many countries, despite the high childhood vaccination coverage. The general aim of this study was to evaluate the morbimortality of pertussis in Brazil, and the specific objectives were: estimate the annual mortality, incidence and case-fatality rates, general and by age group, by federative units and country\'s regions; evaluate the disease seasonality; estimate the annual hospitalization rates by age group and verify the clinical characteristics, contact history and the previous vaccination status of the reported pertussis cases. Methods: Descriptive study, based on the pertussis cases reported to the Notifiable Diseases Information System (SINAN), from 2006 to 2013. In 2013, there were 6.523 confirmed pertussis cases in the country, three times the number of confirmed cases in 2011, with general incidence of 3.24/100,000 inhabitants, and incidence in children under one year of age of 125.82/100,000 inhabitants, the highest during the study period. Pertussis incidence rates were higher in children under one year old in all macroregions during the study. In 2013, higher general incidence rates were observed in all regions, except the south, particularly the southwest and Midwest with 4.0 and 3.1 per 100,000 inhabitants, respectively. The highest case-fatality rates were observed in infants under two months of age, varying from 4.0% (2008) to 9.5% (2010). Case-fatality rates were higher in children under six months in all regions; the northeast and southeast had the highest rates throughout the studied years, except in 2013, when the Midwest surpassed the northeast. More cases were reported in the warmer months, between November and March. Most hospitalizations occurred in the age group of children under one year old, mainly those under four months, for whom hospitalization rates were close to 75%. Cough and paroxysm were the most frequently symptoms, regardless of age, and cyanosis was important in children under two months, occurring in 80% of confirmed cases in this age group. The most common complication was pneumonia (13.93%), mainly in children under two months of age (27.5%). Clinical criteria were most frequent used for diagnosis, followed by laboratory, which increased since 2011, when 49.9% of cases had laboratory-confirmed diagnosis. Most confirmed cases (51%) had no recognized previous contact with pertussis cases. Among those with recognized previous contact, it mostly occurred at residence (70.6%).The results showed an increase in pertussis cases in Brazil, since 2011, with the highest incidence and lethality rates in children under one year of age
87

Etude de la régulation des réponses d'immunité cellulaire des enfants aux antigènes de Bordetella pertussis

Dirix, Violette 28 February 2011 (has links)
Malgré l’existence de différents vaccins protecteurs à l’égard des infections par B. pertussis, la coqueluche reste une maladie infectieuse fréquente et est encore actuellement responsable de 300.000 décès par an dans le monde. Une meilleure compréhension des réponses immunitaires induites par les principaux facteurs de virulence de B. pertussis est donc importante afin d’optimaliser la vaccination. Alors que le rôle des anticorps dans la protection contre la coqueluche est reconnu depuis de nombreuses années, celui des réponses d’immunité cellulaire a été identifié mais est moins bien caractérisé. <p>Dans ce travail, nous avons analysé différents aspects des réponses d’immunité cellulaire induites par deux antigènes majeurs de B. pertussis, l’hémagglutinine filamenteuse (FHA) et la toxine pertussique (PT) chez des nourrissons. Nous avons étudié la persistance des réponses spécifiques des antigènes de B. pertussis après la primo vaccination des nourrissons et caractérisé différents facteurs qui modulent ces réponses, nous permettant ainsi de comprendre l’hétérogénéité des réponses d’immunité cellulaire observées tant qualitativement que quantitativement. <p>Nous avons montré que les réponses immunitaires spécifiques de la FHA et de la PT pouvaient persister jusqu’à neuf mois après la dernière administration du vaccin contre la coqueluche. Ces réponses immunitaires sont caractérisées par une production d’interféron-gamma (IFN-&61543;) par les cellules sanguines circulantes (PBMC), par une prolifération lymphocytaire ainsi que par une production d’anticorps. Bien que les lymphocytes T CD8+ participent à la sécrétion spécifique d’IFN-&61543; leur participation semble quantitativement moins importante que celle des lymphocytes T CD4+ et dépendante de ces derniers. Cependant, les PBMC de certains enfants vaccinés ne produisent pas ou peu d’IFN-&61472;&61543; après stimulation in vitro par les antigènes de B. pertussis. Cette inhibition, voire absence, de réponse immunitaire de type Th1 spécifique est associée à une sécrétion constitutive d’IL-10 par les monocytes ou à la présence de lymphocytes T CD8+. Enfin, étant donné que la FHA est inductrice d’IL-10 dans un modèle in vitro murin, nous avons analysé son effet sur la production in vitro de cette cytokine par les cellules dendritiques humaines (DCs). Nous avons montré que la FHA induit bien une production d’IL-10 par les DCs mais également les productions d’IL-12p70, d’IL-6 et d’IL-23, cytokines impliquées dans la différenciation des lymphocytes T naïfs en lymphocytes T effecteurs Th1 ou Th17. Parallèlement, nous avons testé une forme tronquée de FHA, la FHA 44 qui est également protectrice dans un modèle murin d’infection par B. pertussis. Nous avons montré que cette FHA tronquée n’induit pas de production d’IL-10 tout en induisant une production d’IL-12p70 et d’IL-23 par les DCs. La forme moléculaire de FHA présente dans les vaccins joue donc un rôle déterminant sur le type de réponses immunitaires induites et le remplacement de la FHA native dans les vaccins acellulaires par la FHA 44 devrait potentiellement permettre une meilleure réponse IFN-& / Doctorat en Sciences biomédicales et pharmaceutiques / info:eu-repo/semantics/nonPublished
88

Imunização nasal com antígenos de membrana externa de Neisseria meningitidis B selecionados para a maior expressão do imunotipo de LPS 3, 7, 9 com anticorpos monoclonais e Bordetella pertussis como adjuvante em camundongos neonatos. / Nasal immunization with outer membrane antigens of Neisseria meningitidis B selected for the highest expression of the immunotype of LPS 3,7,9 with monoclonal antibodies and Bordetella pertussis as adjuvants in neonates mice.

Maria Verônica dos Santos 07 October 2008 (has links)
O habitat natural da Neisseria meningitis é a nasofaringe humana e a transmissão da bactéria é por contato direto ou por inalação de partículas durante a fase de transmissão N. meningitis é uma bactéria Gram-negativa responsável por uma significante mortalidade em todo o mundo. Embora existam vacinas polissacárides contras os sorogrupos A, C, W135 e Y , não há uma vacina adequada para crianças menores de 4 anos para o sorogrupo B. Estudos estão sendo direcionadas para pesquisa de antígenos vacinais que são derivados da proteínas de membrana externa(NOMV). Entretanto vacinas baseadas em NOMV são consideradas pouco imunogênicas , fazendo com que o uso de adjuvantes seja necessário. Este estudo investiga a imunogenicidade da NOMV de N. meningitidis administrada pela via intranasal/intramuscular em camundongos neonatos BALC/c, usando proteína de membrana externa (NOMC) obtido de uma cepa epidêmica de N. meningitidis B:4:P1:15. As cepas usadas para imunização dos camundongos foram selecionadas por colony-blot, usando anticorpo monoclonal anti L3,7,9 para maior expressão do LPS contra o imunotipo L3,7,9 presente na cepa (B:4:P1:15 3,7,9). Como adjuvantes de mucosa foram utilizados Bordetella pertussis (células íntegras) ou sobrenadante de cultura com 48 horas ou hidróxido de alumínio [Al(OH)3]. O soro dos camundongos imunizados foram analisados pelo método de ELISA à fim de se comparar os diferentes adjuvantes utilisados. O índice de avidez também foi determinado. IgG e IgM foram detectados nos soros dos camundongos após imunização, com índices de intermediária e alta avidez. Todos os adjuvantes foram capazes de aumentar a resposta imune contra NOMV de N.meningitidis. A via intranasal foi adequada para sensibilizar as células do sistema imune que foram rapidamente estimuladas pela via intramuscular usando os adjuvantes utilizados na presente investigação. Dados sugerem que o estudo da NOMV é importante na indução da imunidade de mucosa para N. meningitidis B, e que a qualidade e magnitude da resposta imune gerada pelas vacinas de mucosa são influenciadas tanto pelo adjuvante como pelo antígeno. Concluímos que NOMV juntamente com adjuvantes de mucosa tem considerável potencial no desenvolvimento de vacinas contra o meningococo do sorogrupo B. / The natural habitat of Neisseria meningitidis is the human nasopharynx, and the bacterium is transmitted by direct mouth-to-mouth contact or by the inhalation of released mucous particles during close contact. N meningitidis is a Gram-negative bacterium responsible for significant mortality worldwide. While effective polysaccharide-based vaccines exist against serogroups A, C, W135, and Y, no similar vaccine is suitable for children under 4 years against disease caused by serogroup B strains. Current studies are searching for vaccinal antigens that are derived from the native outer membrane (NOMV). However, vaccines based on NOMV are considered weak, making the use of adjuvants necessary. This study investigated the immunogenicity of NOMV of N. meningitidis administered intranasal/intramuscular in neonate BALB/c mice, using the native outer membrane complex (NOMC) obtained from an epidemic strain of N. meningitidis B:4:P1.15. The strains used for immunization of mice were selected by colony-blot, using anti L3,7,9 monoclonal antibodies, for the highest expression of LPS among the immunotypes (B:4:P1:15 L9á). As mucosal adjuvants, we used Bordetella pertussis (whole cells) or the supernatant of 48 h culture of this bacterium, followed by an intramuscular dose of the same protein adsorbed onto , B. pertussis (whole cells) or 48-h B. pertussis culture supernatant or aluminum hydroxide [Al(OH)3]. Sera of immunized mice were evaluated by ELISA in order to compare the different adjuvants used. We also determined their avidity index. IgG and IgM were detected in the serum of mice after immunization, with avidity indices that ranged from intermediate to high. All adjuvants were capable of increasing the immune response against NOMV of N. meningitidis in the homologous prime/boost schedule used. The intranasal route was suitable for sensitizing the cells of the immune system which were quickly stimulated by the intramuscular route using the adjuvants analysed in the present invertigation. Data suggest that the NOMV studied is important in the induction of mucosal immunity to N. meningitidis B, and that the quality and magnitude of the immune responses generated by mucosal vaccines are influenced by the adjuvant as well as the antigen. In conclusion, nasal delivery of NoMV with mucosal adjuvants has considerable potential in the development of a mucosal vaccine against serogroup B meningococci.
89

Eficácia da associação da vacina tríplice ao BCG / Efficacy of the combination of the triple vaccine to BCG

Pereira, Martha Maria Mutti 04 February 1986 (has links)
A eficácia da associação quádrupla (DPT + BCG) foi estudada através da proteção e comparação da soro conversão das vacinas, usando como adjuvante o hidróxido de alumínio e ou BCG. A potência da vacina pertussis foi avaliada pelo teste de proteção em camundongos e o BCG pelo teste de consumo de oxigênio e de vitalidade, sendo considerada satisfatória. Sendo os toxóides diftérico e tetânico considerados proteínas inertes e estáveis, suas potências não foram determinadas depois de associadas. Os níveis de anticorpos foram determinados para difteria e tétano pela reação imunoenzimática, para vacina pertussis pela reação de imunofluorescência e para o BCG pela conversão tuberculínica. Os níveis de conversão foram satisfatórios, revelando ser possível a associação sem prejuízo para nenhum dos antígenos. A associação DPT + BCG não causou reação local ou geral significante, possibilitando uma simplificação operacional. / The efficacy of the quadruple association (DPT + BCG) was studied though protection and comparison ot the conversion serum in vaccines using aluminium hydroxide or BCG as adjuvant. Both the protection power of the Pertussis vaccine evaluated by the protection test in mice and BCG by the oxygen uptake and counts of viable particles were considered satisfactory. Being difteria and tetanus toxoids considered inert and stable proteins, their protection wasn\'t determined after their combination. The antibody levels produced by the antigens were determined by the enzyme-linked immunosorbent assay to the difteria and tetanus toxoids, by the fluorescent antibody technique to the Pertussis vaccine and by the tuberculin conversion to the BCG. The conversion levels were satisfatory and there was no damage in their association. There was no meaningful local or general reaction in this association making an operational simplification possible.
90

Avaliação de novas estratégias vacinais contra a coqueluche no município de São Paulo / Whooping cough - theoretical evaluation of new vaccination strategies in São Paulo - Brazil

Freitas, Angela Carvalho 25 August 2008 (has links)
Introdução: A coqueluche é caracterizada por tosse paroxística, pode levar menores de um ano de idade ao óbito, deixar seqüelas e exacerbar quadros respiratórios crônicos. A imunidade após a doença ou vacina não é para toda a vida. Nos países desenvolvidos, apesar de altas coberturas vacinais e do controle da doença entre as décadas de 50 e 80, desde o final dos anos 80 é observado o aumento dos casos em adolescentes, adultos e lactentes, sendo indicado o reforço vacinal para adolescentes e adultos. No Brasil a doença aparenta estar sob controle, mas há um estudo teórico que demonstra a possibilidade de aumento dos casos. Objetivo: Avaliar novas estratégias de reforço vacinal contra a coqueluche no município de São Paulo. Metodologia: Desenvolvimento de um modelo matemático determinístico, dinâmico e dependente da idade dos indivíduos. Simulações com o esquema vacinal atual e: (i) novo reforço aos 12 anos com coberturas vacinais de 10%, 35%, 45% e 70%; (ii) reforços aos 12 anos e aos 20 anos de idade, com 35% e 70% de cobertura, respectivamente. Introdução de contato heterogêneo da população com o uso de uma matriz de contato. Fontes dos dados: Banco de dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS), Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e a literatura nacional e internacional. Uso dos programas Berkeley Madonna® para resolução das equações diferenciais e Microsoft Excel® para o cálculo da matriz de contato e das forças de infecção. Realização de teste de sensibilidade do modelo. Resultados: A vacinação com cobertura de 10% aos 12 anos de idade reduziu os casos entre os próprios adolescentes (10 a 19 anos); com cobertura de 35%, 45% e 70% reduziu os casos em 59%, 65% e 73%, respectivamente; a vacinação em conjunto aos 12 anos com cobertura de 35% e aos 20 anos com cobertura de 70% reduziu 62% dos casos. Conclusões: Há benefício ao vacinar os adolescentes, inclusive com baixa cobertura vacinal, portanto tal estratégia demonstra-se promissora para o controle da coqueluche. Não houve ganho ao acrescentar apenas um reforço para os adultos (20 anos). Os resultados são concordantes com o que há na literatura e permitiram um primeiro panorama para auxiliar na abordagem do problema. Estudos com diferentes estratégias de vacinação de adultos e estudos de custo-benefício são recomendados. / Background: Whooping cough is a respiratory tract infection caused by Bordetella pertussis and characterized by paroxysmal cough that usually causes complications for infants, including death, and for people with chronic respiratory diseases. Immunity against pertussis after infection or vaccination is not everlasting. Despite of high childhood immunization coverage and the disease control from the 50's to 80's, since late 80's developed countries notified high levels of pertussis in adolescents and adults. This reappearance has not being detected in Brazil yet, but at least one formal study has demonstrated the possibility of this change in the next years. Objective: Evaluating new pertussis vaccine's booster for adolescents and adults in São Paulo city. Methods: Development of a deterministic, compartmental and age-dependent model accounting for immunity waning. The data was retrieved from literature, Surveillance Center of the State of São Paulo (CVE), and the Brazilian national health data system (DATASUS). Data manipulation used Berkeley Madonna® and Microsoft Excel®. Vaccination strategies included the current vaccination scheme, plus (i) 10%, 35%, 45% or 70% vaccine coverage for those at the age of 12 and (ii) both 35% and 70% vaccine coverage at the ages 12 and 20, respectively. The Who Acquire Infection from Whom (WAIFW) matrices' method was used to assume age related transmission rates. Sensitivity analysis was performed. Results: Booster vaccination for 12 years youths, at 10% coverage, yields disease reduction only among adolescents (10 to 19 years); coverage up to 35% yields disease reduction for all ages; at 35%, 45% and 70% coverage, the reduction achieves 59%, 65% and 73%. Booster vaccination at 12 and 20 years, with coverage at 35% and 70% respectively, yields 62% cases reduction. Discussion: Results suggest that adolescent's vaccine booster could reduce pertussis occurrence for all ages, including infants, as also demonstrated by other authors. In contrast, only one vaccine booster for adults (20 years) achieves insignificant results. In conclusion, we have been able to demonstrate that, in São Paulo, the adolescent vaccine booster strategy is a promising police to further reduce whooping cough occurrence. However, cost effective analysis and other adults' vaccination strategies are recommended.

Page generated in 0.1035 seconds