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Perfil de marcadores sorolÃgicos, salivares e moleculares de Mycobacterium leprae entre contatos intradomiciliares de pacientes com hansenÃase. / Anti-PGL1 salivary IgA/IgM, serum IgG/IgM and nasal M. leprae DNA in individuals with household contact with leprosyPaula Brito e Cabral 29 February 2012 (has links)
Os contatos de pacientes com hansenÃase à um grupo de alto risco de desenvolver a doenÃa, logo a precocidade no diagnÃstico à uma importante ferramenta para o controle da enfermidade. NÃs investigamos a presenÃa de DNA de Mycobacterium leprae, atravÃs da ReaÃÃo em Cadeia Polimerase (PCR), na mucosa nasal e anticorpos anti-PGL1 sÃricos, IgG/IgM, e salivares, IgA/IgM, por meio do ensaio imunoenzimÃtico ligado à fase sÃlida (ELISA), em contatos intradomiciliares de pacientes com hansenÃase (n=135) e seus casos Ãndices. O estudo foi realizado em duas cidades endÃmicas para a doenÃa no CearÃ, Crato e MaracanaÃ. Uma boa correlaÃÃo entre os isotipos IgA e IgM salivares e IgG sÃrico foi observada quando comparou-se os contatos intradomiciliares e seus casos Ãndices (p<0,01, p<0,005 e p<0.0001, respectivamente). Entretanto, essa relaÃÃo nÃo foi observada para IgM sÃrico anti-PGL1 (p>0,05). Observou-se alta frequÃncia de IgM sÃrico anti-PGL1 no grupo de contatos negativos para IgG sÃrico anti-PGL1 (71/121, 58,6%). Dentre os contatos positivos para IgG sÃrico anti-PGL1, o nÃvel de anticorpos sÃricos IgM anti-PGL1 positivos tambÃm foi alto (10/14, 71,4%). Em relaÃÃo aos anticorpos salivares, contatos de pacientes com a forma clÃnica PB mostraram boa correlaÃÃo entre IgA e IgM (r = 0.54, p <0.0001); o mesmo foi verificado em contatos de pacientes com a forma clÃnica MB (r = 0.61, p <0.0001). Foi observado que dos contatos positivos para os anticorpos salivares anti-PGL1, 53,3% obtiveram nÃveis de anticorpos sÃricos negativos. Por outro lado, dos contatos que foram negativos para os anticorpos salivares, 71,1% obtiveram nÃveis de anticorpos sÃricos positivos. O DNA de Mycobacterium leprae foi encontrado em swabs nasais de 9 contatos de pacientes portadores da forma clÃnica MB da hansenÃase (10,6%) e em 3 contatos de pacientes portadores da forma clÃnica PB (6.0%). NÃs concluÃmos que anÃlises quantitativas de anticorpos sÃricos e salivares anti-PGL1 em contatos de pacientes com hansenÃase sÃo necessÃrias para montar estratÃgias de levantamento de infecÃÃes subclÃnicas da hansenÃase, a fim de prevenir o desenvolvimento da doenÃa. / Leprosy household contacts are group at high risk of developing the disease. We investigated the presence M. leprae DNA in nasal mucosa and anti-PGL1 serum IgG/IgM and salivary IgA/IgM antibodies from leprosy household contacts (n=135) in two endemic regions, Ceara, Brazil. Good correlation between serum IgM and IgG isotypes was observed both in MB and in PB leprosy household contacts (r = 0.39, p <0.0001). However, their levels were much different (p <0.0001). Among the contacts positive for serum IgM, 74 (87%) were found to be negative for serum IgG. In respect to the salivary antibodies, PB leprosy household contacts showed correlation between IgA and IgM (r = 0.60, p <0.0001); the same was observed in MB leprosy contacts (r = 0.77, p <0.0001). It was observed that in 75.3% of the leprosy household contacts who were positive to serum anti-PGL1, their salivary antibodies were negative. On the other hand, 50% of the leprosy household contact who were negative to serum anti-PGL1 antibodies, their salivary antibodies were positive. M. leprae DNA was found in nasal swab in 9 MB household leprosy contacts (10.6%) and in 3 PB leprosy contacts (6.0%). We concluded that quantitative analysis of serum and salivary anti-PGL1 in leprosy contacts is necessary for mounting strategies to survey subclinical leprosy infections in order to prevent development of the disease.
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Perfil de marcadores sorolÃgicos, salivares e moleculares de Mycobacterium leprae entre contatos intradomiciliares de pacientes com hansenÃase / PROFILE of serological markers, SALIVARY AND MOLECULAR Mycobacterium leprae household contacts BETWEEN PATIENTS WITH HANSENÃASEPaula Brito e Cabral 29 February 2012 (has links)
Leprosy household contacts are group at high risk of developing the disease. We investigated the presence M. leprae DNA in nasal mucosa and anti-PGL1 serum IgG/IgM and salivary IgA/IgM antibodies from leprosy household contacts (n=135) in two endemic regions, Ceara, Brazil. Good correlation between serum IgM and IgG isotypes was observed both in MB and in PB leprosy household contacts (r = 0.39, p <0.0001). However, their levels were much different (p <0.0001). Among the contacts positive for serum IgM, 74 (87%) were found to be negative for serum IgG. In respect to the salivary antibodies, PB leprosy household contacts showed correlation between IgA and IgM (r = 0.60, p <0.0001); the same was observed in MB leprosy contacts (r = 0.77, p <0.0001). It was observed that in 75.3% of the leprosy household contacts who were positive to serum anti-PGL1, their salivary antibodies were negative. On the other hand, 50% of the leprosy household contact who were negative to serum anti-PGL1 antibodies, their salivary antibodies were positive. M. leprae DNA was found in nasal swab in 9 MB household leprosy contacts (10.6%) and in 3 PB leprosy contacts (6.0%). We concluded that quantitative analysis of serum and salivary anti-PGL1 in leprosy contacts is necessary for mounting strategies to survey subclinical leprosy infections in order to prevent development of the disease / Os contatos de pacientes com hansenÃase à um grupo de alto risco de desenvolver a doenÃa, logo a precocidade no diagnÃstico à uma importante ferramenta para o controle da enfermidade. NÃs investigamos a presenÃa de DNA de Mycobacterium leprae, atravÃs da ReaÃÃo em Cadeia Polimerase (PCR), na mucosa nasal e anticorpos anti-PGL1 sÃricos, IgG/IgM, e salivares, IgA/IgM, por meio do ensaio imunoenzimÃtico ligado à fase sÃlida (ELISA), em contatos intradomiciliares de pacientes com hansenÃase (n=135) e seus casos Ãndices. O estudo foi realizado em duas cidades endÃmicas para a doenÃa no CearÃ, Crato e MaracanaÃ. Uma boa correlaÃÃo entre os isotipos IgA e IgM salivares e IgG sÃrico foi observada quando comparou-se os contatos intradomiciliares e seus casos Ãndices (p<0,01, p<0,005 e p<0.0001, respectivamente). Entretanto, essa relaÃÃo nÃo foi observada para IgM sÃrico anti-PGL1 (p>0,05). Observou-se alta frequÃncia de IgM sÃrico anti-PGL1 no grupo de contatos negativos para IgG sÃrico anti-PGL1 (71/121, 58,6%). Dentre os contatos positivos para IgG sÃrico anti-PGL1, o nÃvel de anticorpos sÃricos IgM anti-PGL1 tambÃm foi alto (10/14, 71,4%). Em relaÃÃo aos anticorpos salivares, contatos de pacientes com a forma clÃnica PB mostraram boa correlaÃÃo entre IgA e IgM (r = 0.54, p <0.0001); o mesmo foi verificado em contatos de pacientes com a forma clÃnica MB (r = 0.61, p <0.0001). Foi observado que dos contatos positivos para os anticorpos salivares anti-PGL1, 53,3% obtiveram nÃveis de anticorpos sÃricos negativos. Por outro lado, dos contatos que foram negativos para os anticorpos salivares, 71,1% obtiveram nÃveis de anticorpos sÃricos positivos. O DNA de Mycobacterium leprae foi encontrado em swabs nasais de 9 contatos de pacientes portadores da forma clÃnica MB da hansenÃase (10,6%) e em 3 contatos de pacientes portadores da forma clÃnica PB (6.0%). NÃs concluÃmos que anÃlises quantitativas de anticorpos sÃricos e salivares anti-PGL1 em contatos de pacientes com hansenÃase sÃo necessÃrias para montar estratÃgias de levantamento de infecÃÃes subclÃnicas da hansenÃase, a fim de prevenir o desenvolvimento da doenÃa
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Estudo comparativo entre teste rápido imunológico (LID-NDO) e PCR tempo real de raspado dérmico em álcool e em papel-filtro na hanseníase / Comparative study between immunological rapid test (LID-NDO) and real-time PCR of dermal smear in alcohol and filter paper in leprosySilva, Gabriela Pagano de Oliveira Gonçalves da 13 March 2017 (has links)
A hanseníase é uma doença infecciosa que acomete pele e nervos periféricos. Seu diagnóstico é baseado eminentemente nos seus aspectos clínicos variáveis e poucos são os exames complementares que auxiliam no diagnóstico, como baciloscopia do raspado intradérmico, histopatologia, ELISA anti- PGL1 (APGL1) e anti-LID, geralmente positivos nas formas multibacilares, dificultando o diagnóstico das formas paucibacilares. Busca-se comparar os resultados obtidos com o teste rápido imunológico (LID-NDO) Orange Life® com os resultados da PCR tempo real realizada nas amostras de raspado intradérmico e os resultados do ELISA APGL1 coletadas durante a ação por demanda espontânea (Hanseníase Brasília 2014), além de comparar eficiência entre dois métodos diferentes de conservação destas amostras (papel-filtro x álcool). Foram coletadas 277 amostras de raspado dérmico de 50 pacientes clinicamente diagnosticados com hanseníase durante a ação. Na mesma ocasião, os indivíduos diagnosticados foram submetidos à coleta de sangue periférico para teste rápido sorológico (Orange Life®) e ELISA APGL1. A extração de DNA do raspado intradérmico, armazenado no álcool e no papel-filtro, foi realizada no Laboratório de Dermatologia do HC-FMRP-USP. A PCR em tempo real foi realizada usando par de primers específicos RLEP, e o master mix sybr greenPromega. Dos 50 pacientes diagnosticados clinicamente, 90% são multibacilares. Todos os testes, tanto o teste rápido sorológico como a PCR, apresentaram maior positividade nos pacientes multibacilares. O teste rápido sorológico foi positivo em 64,44% dos pacientes multibacilares e em 40% dos paucibacilares. A PCR nas amostras armazenadas no álcool foi positiva em 19,05% dos pacientes multibacilares e a PCR do papel-filtro em 17,78%; nenhuma PCR foi positiva em pacientes paucibacilares. O ELISA APGL foi positivo em 56% dos pacientes diagnosticados. Na PCR das amostras armazenadas no papel-filtro, o sítio de coleta com maior positividade foram os cotovelos (75%). A concordância entre o teste rápido sorológico e a PCR e a concordância entre o teste rápido e o ELISA APGL1 foram fair (suave). Já a concordância entre a PCR das amostras armazenadas no álcool e a PCR das amostras armazenadas no papel-filtro foi perfeita. Concluímos que o exame clínico é ainda essencial para o diagnóstico da hanseníase, principalmente das formas paucibacilares. Os métodos de armazenamento do material coletado por raspado intradérmico (papel-filtro x álcool) não interferiram no resultado final da PCR, portanto o armazenamento no papel-filtro pode ser feito preferencialmente, pois apresenta menor custo para a extração de DNA. O teste rápido sorológico e o ELISA anti-PGL1 têm baixa especificidade, porém podem ter outras aplicações, diferentes do diagnóstico da hanseníase. / Leprosy is an infectious disease that affects skin and peripheral nerves. Leprosy diagnosis is mainly based on its variable clinical aspects and few complementary tests that aid in the diagnosis, such as bacilloscopy, histopathology, besides the antiPGL1 ELISA (APGL1) and anti-LID, all of which are generally positive in multibacillary forms, confirming the difficulty in diagnosis of paucibacillary patients. The aim of this study was to compare the results obtained with the Orange Life® Immunological Rapid Test (LID-NDO) with the real-time PCR results obtained in the intradermal scraping samples and the results of the ELISA APGL1, collected during the \"Hanseníase\" action in Brasília in January 2014, in addition to comparing efficiency between two different methods of preservation of these samples (filter paper x alcohol). A total of 277 dermal smear samples were collected from 50 patients clinically diagnosed with leprosy during the procedure. At the same time, the individuals diagnosed were submitted to peripheral blood collection for serological rapid test (Orange Life®) and ELISA APGL1. The extraction of DNA from intradermal scrapings, stored in alcohol and filter paper, was carried out at the Dermatology Laboratory of HC-FMRP-USP. Real-time PCR was performed using a pair of primers specific for the RLEP gene, and the master sybr green-Promega. From 50 patients diagnosed clinically, 90% are multibacillary. All tests, both the serological rapid test and the PCR, were more positive in multibacillary patients. The rapid serological test was positive in 64.44% of the multibacillary patients, and in 40% of the paucibacillary. The PCR in the samples stored in the alcohol was positive in 19.05% of the multibacillary patients and the PCR of the filter paper in 17.78%; PCR weren\'t positive in paucibacillary patients. ELISA APGL was positive in 56% (28) of the diagnosed patients. In the PCR of the samples stored in the filter paper, the collection site with the highest positivity was the elbows (75%). The agreement between the rapid serological test and the PCR and the agreement between the rapid test and the ELISA APGL1 were fair. The agreement between the PCR of the samples stored in the alcohol and the PCR of the samples stored on the filter paper was perfect. We conclude that the clinical examination is still essential for the diagnosis of leprosy, especially in paucibacillary forms. We also concluded that the methods of storing the material collected by intradermal scraping (filter paper x alcohol) do not interfere in the final result of the PCR, therefore the storage in the filter paper can be done preferentially because it presents a lower cost for the extraction of DNA. Rapid serological test and the anti-PGL1 ELISA have low specificity, but may have other different applications than the diagnosis of leprosy.
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Estudo comparativo entre teste rápido imunológico (LID-NDO) e PCR tempo real de raspado dérmico em álcool e em papel-filtro na hanseníase / Comparative study between immunological rapid test (LID-NDO) and real-time PCR of dermal smear in alcohol and filter paper in leprosyGabriela Pagano de Oliveira Gonçalves da Silva 13 March 2017 (has links)
A hanseníase é uma doença infecciosa que acomete pele e nervos periféricos. Seu diagnóstico é baseado eminentemente nos seus aspectos clínicos variáveis e poucos são os exames complementares que auxiliam no diagnóstico, como baciloscopia do raspado intradérmico, histopatologia, ELISA anti- PGL1 (APGL1) e anti-LID, geralmente positivos nas formas multibacilares, dificultando o diagnóstico das formas paucibacilares. Busca-se comparar os resultados obtidos com o teste rápido imunológico (LID-NDO) Orange Life® com os resultados da PCR tempo real realizada nas amostras de raspado intradérmico e os resultados do ELISA APGL1 coletadas durante a ação por demanda espontânea (Hanseníase Brasília 2014), além de comparar eficiência entre dois métodos diferentes de conservação destas amostras (papel-filtro x álcool). Foram coletadas 277 amostras de raspado dérmico de 50 pacientes clinicamente diagnosticados com hanseníase durante a ação. Na mesma ocasião, os indivíduos diagnosticados foram submetidos à coleta de sangue periférico para teste rápido sorológico (Orange Life®) e ELISA APGL1. A extração de DNA do raspado intradérmico, armazenado no álcool e no papel-filtro, foi realizada no Laboratório de Dermatologia do HC-FMRP-USP. A PCR em tempo real foi realizada usando par de primers específicos RLEP, e o master mix sybr greenPromega. Dos 50 pacientes diagnosticados clinicamente, 90% são multibacilares. Todos os testes, tanto o teste rápido sorológico como a PCR, apresentaram maior positividade nos pacientes multibacilares. O teste rápido sorológico foi positivo em 64,44% dos pacientes multibacilares e em 40% dos paucibacilares. A PCR nas amostras armazenadas no álcool foi positiva em 19,05% dos pacientes multibacilares e a PCR do papel-filtro em 17,78%; nenhuma PCR foi positiva em pacientes paucibacilares. O ELISA APGL foi positivo em 56% dos pacientes diagnosticados. Na PCR das amostras armazenadas no papel-filtro, o sítio de coleta com maior positividade foram os cotovelos (75%). A concordância entre o teste rápido sorológico e a PCR e a concordância entre o teste rápido e o ELISA APGL1 foram fair (suave). Já a concordância entre a PCR das amostras armazenadas no álcool e a PCR das amostras armazenadas no papel-filtro foi perfeita. Concluímos que o exame clínico é ainda essencial para o diagnóstico da hanseníase, principalmente das formas paucibacilares. Os métodos de armazenamento do material coletado por raspado intradérmico (papel-filtro x álcool) não interferiram no resultado final da PCR, portanto o armazenamento no papel-filtro pode ser feito preferencialmente, pois apresenta menor custo para a extração de DNA. O teste rápido sorológico e o ELISA anti-PGL1 têm baixa especificidade, porém podem ter outras aplicações, diferentes do diagnóstico da hanseníase. / Leprosy is an infectious disease that affects skin and peripheral nerves. Leprosy diagnosis is mainly based on its variable clinical aspects and few complementary tests that aid in the diagnosis, such as bacilloscopy, histopathology, besides the antiPGL1 ELISA (APGL1) and anti-LID, all of which are generally positive in multibacillary forms, confirming the difficulty in diagnosis of paucibacillary patients. The aim of this study was to compare the results obtained with the Orange Life® Immunological Rapid Test (LID-NDO) with the real-time PCR results obtained in the intradermal scraping samples and the results of the ELISA APGL1, collected during the \"Hanseníase\" action in Brasília in January 2014, in addition to comparing efficiency between two different methods of preservation of these samples (filter paper x alcohol). A total of 277 dermal smear samples were collected from 50 patients clinically diagnosed with leprosy during the procedure. At the same time, the individuals diagnosed were submitted to peripheral blood collection for serological rapid test (Orange Life®) and ELISA APGL1. The extraction of DNA from intradermal scrapings, stored in alcohol and filter paper, was carried out at the Dermatology Laboratory of HC-FMRP-USP. Real-time PCR was performed using a pair of primers specific for the RLEP gene, and the master sybr green-Promega. From 50 patients diagnosed clinically, 90% are multibacillary. All tests, both the serological rapid test and the PCR, were more positive in multibacillary patients. The rapid serological test was positive in 64.44% of the multibacillary patients, and in 40% of the paucibacillary. The PCR in the samples stored in the alcohol was positive in 19.05% of the multibacillary patients and the PCR of the filter paper in 17.78%; PCR weren\'t positive in paucibacillary patients. ELISA APGL was positive in 56% (28) of the diagnosed patients. In the PCR of the samples stored in the filter paper, the collection site with the highest positivity was the elbows (75%). The agreement between the rapid serological test and the PCR and the agreement between the rapid test and the ELISA APGL1 were fair. The agreement between the PCR of the samples stored in the alcohol and the PCR of the samples stored on the filter paper was perfect. We conclude that the clinical examination is still essential for the diagnosis of leprosy, especially in paucibacillary forms. We also concluded that the methods of storing the material collected by intradermal scraping (filter paper x alcohol) do not interfere in the final result of the PCR, therefore the storage in the filter paper can be done preferentially because it presents a lower cost for the extraction of DNA. Rapid serological test and the anti-PGL1 ELISA have low specificity, but may have other different applications than the diagnosis of leprosy.
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Hanseníase neural, aspectos diagnósticos da forma neural pura e mecanismos imunopatogênicos da lesão do nervo na doença. Participação de quimiocinas CCL2 e CXCL10 e metaloproteinases 2 e 9 / Neural leprosy, pure neural leprosy diagnosis and imunopatogenic mechanisms of nerve damage during the disease. Participation of chemokines CCL2 and CXCL10) and metalloproteinases 2 and 9Mildred Ferreira Medeiros 18 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O diagnóstico da hanseníase neural pura baseia-se em dados clínicos e laboratoriais do paciente, incluindo a histopatologia de espécimes de biópsia de nervo e detecção de DNA de Mycobacterium leprae (M. leprae) pelo PCR. Como o exame histopatológico e a técnica PCR podem não ser suficientes para confirmar o diagnóstico, a imunomarcação de lipoarabinomanana (LAM) e/ou Glicolipídio fenólico 1 (PGL1) - componentes de parede celular de M. leprae foi utilizada na primeira etapa deste estudo, na tentativa de detectar qualquer presença vestigial do M. leprae em amostras de nervo sem bacilos. Além disso, sabe-se que a lesão do nervo na hanseníase pode diretamente ser induzida pelo M. leprae nos estágios iniciais da infecção, no entanto, os mecanismos imunomediados adicionam severidade ao comprometimento da função neural em períodos sintomáticos da doença. Este estudo investigou também a expressão imuno-histoquímica de marcadores envolvidos nos mecanismos de patogenicidade do dano ao nervo na hanseníase. Os imunomarcadores selecionados foram: quimiocinas CXCL10, CCL2, CD3, CD4, CD8, CD45RA, CD45RO, CD68, HLA-DR, e metaloproteinases 2 e 9. O estudo foi desenvolvido em espécimes de biópsias congeladas de nervo coletados de pacientes com HNP (n=23 / 6 BAAR+ e 17 BAAR - PCR +) e pacientes diagnosticados com outras neuropatias (n=5) utilizados como controle. Todas as amostras foram criosseccionadas e submetidas à imunoperoxidase. Os resultados iniciais demonstraram que as 6 amostras de nervos BAAR+ são LAM+/PGL1+. Já entre as 17 amostras de nervos BAAR-, 8 são LAM+ e/ou PGL1+. Nas 17 amostras de nervos BAAR-PCR+, apenas 7 tiveram resultados LAM+ e/ou PGL1+. A detecção de imunorreatividade para LAM e PGL1 nas amostras de nervo do grupo HNP contribuiu para a maior eficiência diagnóstica na ausência recursos a diagnósticos moleculares. Os resultados da segunda parte deste estudo mostraram que foram encontradas imunoreatividade para CXCL10, CCL2, MMP2 e MMP9 nos nervos da hanseníase, mas não em amostras de nervos com outras neuropatias. Além disso, essa imunomarcação foi encontrada predominantemente em células de Schwann e em macrófagos da população celular inflamatória nos nervos HNP. Os outros marcadores de ativação imunológica foram encontrados em leucócitos (linfócitos T e macrófagos) do infiltrado inflamatório encontrados nos nervos. A expressão de todos os marcadores, exceto CXCL10, apresentou associação com a fibrose, no entanto, apenas a CCL2, independentemente dos outros imunomarcadores, estava associada a esse excessivo depósito de matriz extracelular. Nenhuma diferença na frequência da imunomarcação foi detectada entre os subgrupos BAAR+ e BAAR-, exceção feita apenas às células CD68+ e HLA-DR+, que apresentaram discreta diferença entre os grupos BAAR + e BAAR- com granuloma epitelioide. A expressão de MMP9 associada com fibrose é consistente com os resultados anteriores do grupo de pesquisa. Estes resultados indicam que as quimiocinas CCL2 e CXCL10 não são determinantes para o estabelecimento das lesões com ou sem bacilos nos em nervo em estágios avançados da doença, entretanto, a CCL2 está associada com o recrutamento de macrófagos e com o desenvolvimento da fibrose do nervo na lesão neural da hanseníase. / The diagnosis of pure neural leprosy (PNL) is based on clinical and laboratory data, including the histopathology of nerve biopsy specimens and detection of M. leprae DNA by polymerase chain reaction (PCR). Given that histopathological examination and PCR methods may not be sufficient to confirm diagnosis, immunolabeling of lipoarabinomanan (LAM) and/or phenolic glycolipid 1 (PGL1) M. leprae wall components were utilized in the first step of this investigation in an attempt to detect any vestigial presence of M. leprae in AFB- nerve samples. Furthermore, its well known that nerve damage in leprosy can be directly induced by Mycobacterium leprae in the early stages of infection; however, immunomediated mechanisms add gravity to the impairment of neural function in symptomatic periods of the disease. Therefore, this study also investigated the immunohistochemical expression of immunomarkers involved in the pathogenic mechanisms of leprosy nerve damage. These markers selected were CXCL10, CCL2 chemokines and CD3, CD4, CD8, CD45RA, CD45RO, CD68, HLA-DR, metalloproteinases 2 and 9 in nerve biopsy specimens collected from leprosy (23) and nonleprosy patients (5) suffering peripheral neuropathy. Twenty-three PNL nerve samples (6 AFB+ and 17 AFB-PCR+) were cryosectioned and submitted to LAM and PGL1 immunohistochemical staining by immunoperoxidase; 5 nonleprosy nerve samples were used as controls. The 6 AFB-positive samples showed LAM/PGL1 immunoreactivity. Among the 17 AFB- samples, only 8 revealed LAM and/or PGL1 immunoreactivity. In 17 AFB-PCR+ patients, just 7 had LAM and/or PGL1-positive nerve results. In the PNL cases, the detection of immunolabeled LAM and PGL1 in the nerve samples would have contributed to enhanced diagnostic efficiency in the absence of molecular diagnostic facilities. The results of the second part of this study showed that CXCL10-, CCL2-, MMP2- and MMP9-immunoreactivities were found in the leprosy nerves but not in nonleprosy samples. Immunolabeling was predominantly found in recruited macrophages and Schwann cells composing the inflammatory cellular population in the leprosy-affected nerves. The immunohistochemical expression of all the markers, but CXCL10, was associated with fibrosis; however, only CCL2 was, independently from the other markers, associated with this excessive deposit of extracellular matrix. No difference in the frequency of the immunolabeling was detected between the AFB+ and AFB- leprosy subgroups of nerves, exception made to some statistical tendency to difference in regard to CD68+ and HLA-DR+ cells in the AFB- nerves exhibiting epithelioid granuloma. MMP9 expression associated with fibrosis is consistent with previous results of this research group. The findings conveys the idea that CCL2 and CXCL10 chemokines at least in advanced stages of leprosy nerve lesions are not determinant for the establishment of AFB+ or AFB- leprosy lesions, however, CCL2 is associated with macrophage recruitment and fibrosis.
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Hanseníase neural, aspectos diagnósticos da forma neural pura e mecanismos imunopatogênicos da lesão do nervo na doença. Participação de quimiocinas CCL2 e CXCL10 e metaloproteinases 2 e 9 / Neural leprosy, pure neural leprosy diagnosis and imunopatogenic mechanisms of nerve damage during the disease. Participation of chemokines CCL2 and CXCL10) and metalloproteinases 2 and 9Mildred Ferreira Medeiros 18 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O diagnóstico da hanseníase neural pura baseia-se em dados clínicos e laboratoriais do paciente, incluindo a histopatologia de espécimes de biópsia de nervo e detecção de DNA de Mycobacterium leprae (M. leprae) pelo PCR. Como o exame histopatológico e a técnica PCR podem não ser suficientes para confirmar o diagnóstico, a imunomarcação de lipoarabinomanana (LAM) e/ou Glicolipídio fenólico 1 (PGL1) - componentes de parede celular de M. leprae foi utilizada na primeira etapa deste estudo, na tentativa de detectar qualquer presença vestigial do M. leprae em amostras de nervo sem bacilos. Além disso, sabe-se que a lesão do nervo na hanseníase pode diretamente ser induzida pelo M. leprae nos estágios iniciais da infecção, no entanto, os mecanismos imunomediados adicionam severidade ao comprometimento da função neural em períodos sintomáticos da doença. Este estudo investigou também a expressão imuno-histoquímica de marcadores envolvidos nos mecanismos de patogenicidade do dano ao nervo na hanseníase. Os imunomarcadores selecionados foram: quimiocinas CXCL10, CCL2, CD3, CD4, CD8, CD45RA, CD45RO, CD68, HLA-DR, e metaloproteinases 2 e 9. O estudo foi desenvolvido em espécimes de biópsias congeladas de nervo coletados de pacientes com HNP (n=23 / 6 BAAR+ e 17 BAAR - PCR +) e pacientes diagnosticados com outras neuropatias (n=5) utilizados como controle. Todas as amostras foram criosseccionadas e submetidas à imunoperoxidase. Os resultados iniciais demonstraram que as 6 amostras de nervos BAAR+ são LAM+/PGL1+. Já entre as 17 amostras de nervos BAAR-, 8 são LAM+ e/ou PGL1+. Nas 17 amostras de nervos BAAR-PCR+, apenas 7 tiveram resultados LAM+ e/ou PGL1+. A detecção de imunorreatividade para LAM e PGL1 nas amostras de nervo do grupo HNP contribuiu para a maior eficiência diagnóstica na ausência recursos a diagnósticos moleculares. Os resultados da segunda parte deste estudo mostraram que foram encontradas imunoreatividade para CXCL10, CCL2, MMP2 e MMP9 nos nervos da hanseníase, mas não em amostras de nervos com outras neuropatias. Além disso, essa imunomarcação foi encontrada predominantemente em células de Schwann e em macrófagos da população celular inflamatória nos nervos HNP. Os outros marcadores de ativação imunológica foram encontrados em leucócitos (linfócitos T e macrófagos) do infiltrado inflamatório encontrados nos nervos. A expressão de todos os marcadores, exceto CXCL10, apresentou associação com a fibrose, no entanto, apenas a CCL2, independentemente dos outros imunomarcadores, estava associada a esse excessivo depósito de matriz extracelular. Nenhuma diferença na frequência da imunomarcação foi detectada entre os subgrupos BAAR+ e BAAR-, exceção feita apenas às células CD68+ e HLA-DR+, que apresentaram discreta diferença entre os grupos BAAR + e BAAR- com granuloma epitelioide. A expressão de MMP9 associada com fibrose é consistente com os resultados anteriores do grupo de pesquisa. Estes resultados indicam que as quimiocinas CCL2 e CXCL10 não são determinantes para o estabelecimento das lesões com ou sem bacilos nos em nervo em estágios avançados da doença, entretanto, a CCL2 está associada com o recrutamento de macrófagos e com o desenvolvimento da fibrose do nervo na lesão neural da hanseníase. / The diagnosis of pure neural leprosy (PNL) is based on clinical and laboratory data, including the histopathology of nerve biopsy specimens and detection of M. leprae DNA by polymerase chain reaction (PCR). Given that histopathological examination and PCR methods may not be sufficient to confirm diagnosis, immunolabeling of lipoarabinomanan (LAM) and/or phenolic glycolipid 1 (PGL1) M. leprae wall components were utilized in the first step of this investigation in an attempt to detect any vestigial presence of M. leprae in AFB- nerve samples. Furthermore, its well known that nerve damage in leprosy can be directly induced by Mycobacterium leprae in the early stages of infection; however, immunomediated mechanisms add gravity to the impairment of neural function in symptomatic periods of the disease. Therefore, this study also investigated the immunohistochemical expression of immunomarkers involved in the pathogenic mechanisms of leprosy nerve damage. These markers selected were CXCL10, CCL2 chemokines and CD3, CD4, CD8, CD45RA, CD45RO, CD68, HLA-DR, metalloproteinases 2 and 9 in nerve biopsy specimens collected from leprosy (23) and nonleprosy patients (5) suffering peripheral neuropathy. Twenty-three PNL nerve samples (6 AFB+ and 17 AFB-PCR+) were cryosectioned and submitted to LAM and PGL1 immunohistochemical staining by immunoperoxidase; 5 nonleprosy nerve samples were used as controls. The 6 AFB-positive samples showed LAM/PGL1 immunoreactivity. Among the 17 AFB- samples, only 8 revealed LAM and/or PGL1 immunoreactivity. In 17 AFB-PCR+ patients, just 7 had LAM and/or PGL1-positive nerve results. In the PNL cases, the detection of immunolabeled LAM and PGL1 in the nerve samples would have contributed to enhanced diagnostic efficiency in the absence of molecular diagnostic facilities. The results of the second part of this study showed that CXCL10-, CCL2-, MMP2- and MMP9-immunoreactivities were found in the leprosy nerves but not in nonleprosy samples. Immunolabeling was predominantly found in recruited macrophages and Schwann cells composing the inflammatory cellular population in the leprosy-affected nerves. The immunohistochemical expression of all the markers, but CXCL10, was associated with fibrosis; however, only CCL2 was, independently from the other markers, associated with this excessive deposit of extracellular matrix. No difference in the frequency of the immunolabeling was detected between the AFB+ and AFB- leprosy subgroups of nerves, exception made to some statistical tendency to difference in regard to CD68+ and HLA-DR+ cells in the AFB- nerves exhibiting epithelioid granuloma. MMP9 expression associated with fibrosis is consistent with previous results of this research group. The findings conveys the idea that CCL2 and CXCL10 chemokines at least in advanced stages of leprosy nerve lesions are not determinant for the establishment of AFB+ or AFB- leprosy lesions, however, CCL2 is associated with macrophage recruitment and fibrosis.
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