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Manifestações psicomotoras do recém-nascido prematuro hospitalizado no laço mãe-bebê

Trevisan, Cláudia Regina Rosso January 2004 (has links)
Trata-se de um estudo de natureza qualitativa que investiga as manifestações psicomotoras de bebês prematuros (33 a 36 semanas de idade gestacional) hospitalizados, na relação mãe-bebê. A coleta as informações é a partir da observação participante e entrevista semiestruturada. O estudo desenvolve-se em uma Unidade de Internação Neonatal (UIN) de um hospital escola de Porto Alegre e tem como sujeitos de pesquisa seis bebês internados nesta unidade e suas mães. Do processo de análise de conteúdo origina-se quatro temas: “O imaginário e o vivido na gestação”; “A leitura das manifestações psicomotoras do bebê”; “A fragilidade do bebê com relação ao meio” e; “As expectativas futuras com relação ao bebê”. Do olhar do pesquisador sobre os bebês e suas mães, desvela-se o universo vivido por estes personagens em situação de internação. A importância do trabalho reside em instrumentalizar os profissionais com relação ao conhecimento e reconhecimento das produções dos bebês e favorecer o entendimento das mães sobre estas produções, enquanto mais um recurso de prevenção e atenção à saúde.
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Efeitos sequenciais do treinamento físico sobre a plasticidade de vias ocitocinérgicas centrais em ratos normotensos e hipertensos. / Sequential effect of aerobic training on the plasticity of central oxytocinergic system in normotensive and hypertensive rats.

Thais Tessari Zampieri 30 August 2011 (has links)
Nós investigamos o efeito sequencial do treinamento aerório (T) nas vias ocitocinérgicas (OTérgicas) em áreas centrais autonômicas, utilizando o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) como um indicador de plasticidade neuronal. Ratos normotensos (WKY) e espontaneamente hipertensos (SHR) foram submetidos a T ou sedentarismo (S) por 8 semanas. T causou bradicardia de repouso (SHR=T2-T8; WKY=T8) e redução da PA (SHR=T8). T promoveu aumento precoce (T1) da expressão de BDNF, sendo em WKY aumento transiente e SHR mantido. A irBDNF foi similarmente aumentado em WKY e SHR de T1-T2 até T8. Tais alterações foram acompanhadas por aumento no conteúdo de OT nas áreas biossintéticas e de OTR nas áreas de projeção. Os resultados indicam que a plasticidade induzida pelo T no sistema OTérgico central ocorre precocemente no PVN comparado com outras áreas autonômicas, é mais rápido em WKY e precede as mudanças da FC. Os dados também mostram maior \"turnover\" do RNAm de BDNF no grupo SHR. / We investigate time-course training (T) effects on oxitocinergic (OTergic) pathways within autonomic areas, using brain-derived neurotrophic factor (BDNF) as a index of neuronal plasticity. Normotensive (WKY) and spontaneously hypertensive rats (SHR) were submitted to low-intensity T or sedentarism (S) for 8 weeks. T caused resting bradycardia (SHR=T2-T8; WKY=T8) and reduced AP (SHR=T8). T induced precocious increase (T1) of BDNF expression, with transient increase in WKY and sustained in SHR. BDNFir was similarly increased in WKY and SHR (T1-T2 until T8). These changes were accompanied by increased content of OT in biosynthetic areas and OTR in projection areas. Results indicate that T-induced plasticity of central OTergic system occurs precociously in the PVN compared to other autonomic areas, is faster in WKY and precedes HR changes. Data also showed higher BDNF mRNA turnover in the SHR group.
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Estudo da plasticidade cruzada nos centros de fala e audição em pessoas ouvintes e surdas através de psicofísica e ressonância magnética funcional / Study of cross-modal plasticity on speech and hearing centers with deaf and normal hearing people using psychophysics tests and Functional Magnetic Ressonance (fMRI)

Altiere Araujo Carvalho 29 September 2009 (has links)
O dito popular afirma que quando uma pessoa perde um dos sentidos há uma compensação por parte dos outros sentidos para suprir a perda. Através de três experimentos psicofísicos baseados no modelo de Posner (Inibição de Retorno) e técnicas de Ressonância Magnética Funcional, surdos congênitos foram comparados a pessoas ouvintes com o objetivo de verificar se os surdos possuem processos atencionais diferentes dos ouvintes, e se as mesmas áreas corticais como a área de Wernicke, Broca e Córtex auditivo - eram ativadas em ambos os grupos. A tarefa consistia em pressionar um botão todas as vezes que os sujeitos detectassem a presença de um quadrado maior (alvo) apresentado em uma tela, enquanto também eram apresentados quadrados menores (pista) ora do mesmo lado, ora do lado oposto ao alvo. Através do Experimento I se pôde verificar que ambos os grupos apresentaram os fenômenos clássicos do Paradigma de Posner: Facilitação ou Inibição de Retorno, o que denotou a possibilidade de mecanismos atencionais semelhantes para ambos os grupos. Foi observado, porém, que os ouvintes eram mais rápidos que os surdos para responder à tarefa quando o intervalo temporal entre pista e alvo era longo (800ms), comparado ao tempo que levavam para responder quando o intervalo entre pista e alvo era curto (100 ms). O Experimento I suscitou a hipótese de que os surdos possivelmente apresentassem uma diferença de processamento temporal. No Experimento I todas as condições eram apresentadas de forma randômica. O Experimento II foi elaborado com o objetivo de por em evidência a 22 diferença dos TRM para intervalos curtos e longos, portanto os intervalos entre pista e alvo passaram a ser apresentados de forma fixa. Ao comparar os resultados do Experimento I com os do Experimento II (Intervalos Temporais Fixos), se pode verificar que os ouvintes apresentaram Tempos de Reação Manual mais lentos, enquanto os surdos apresentaram as mesmas médias a despeito da vantagem temporal, o que levou a sugerir a hipótese de que os surdos apresentem um déficit no processamento temporal. O experimento III consistiu na utilização do Paradigma de Posner enquanto os sujeitos eram submetidos ao exame de Ressonância Magnética Funcional com o objetivo de investigar se as regiões corticais ativadas poderiam ser semelhantes nos dois grupos. As imagens por Ressonância Magnética Funcional (RMF) demonstraram ativações nas áreas de Wernickie, Broca, e córtex auditivo em ambos os grupos enquanto executavam a tarefa, que embora não possuísse nenhum contexto semântico explícito, possuía o tempo como o principal parâmetro físico no qual os sujeitos pudessem se basear para melhorar o desempenho na tarefa. O tempo é um dos parâmetros físicos primários da língua oral, diferente da língua de sinais que possui o parâmetro visual e espacial como primário. Os resultados sugerem que as ativações corticais nos centros de audição e fala podem indicar uma plasticidade cruzada no grupo de surdos. Ainda, a participação do córtex auditivo no processamento da elaboração de estratégias para responder a uma tarefa que não contenha um contexto semântico explicito possivelmente indica sua participação no processamento de linguagem. / It is popularly said that when a person loses one sense, there is a compensation by the other remaining senses to suppress the loss. Throughout three Phsycophysic Experiments based on Inhibition of Return Posners Paradigm and Functional Magnetic Resonance (fMRI) Techniques, congenital deaf people were compared to normal hearing people in order to check if deaf people possess different attentional pattern compared to normal hearing people, and if the same cortical areas Wernicke and Brocas area and Hearing Cortex were activated in both groups. Experiment I consisted on pressing a button every time the presence of a big square (target) was detected by subjects while non-predictive small squares (cue) were also presented at the same or opposite side of the target. At Experiment I it was observed that both groups presented Posners Paradigm classical phenomena: Facilitation or Inhibition of Return, what suggested the possibility that attentional pattern may be similar to both groups. Therefore, it was observed that normal hearing people were faster than deaf people to respond to the task when time interval between cue and target was long (800 ms) when compared to the time they spent to respond when time interval between cue and target as short (100 ms). 24 Experiment I raised the hypotheses that possibly deaf people may present a temporal processing difference. At Experiment I every condition was randomly presented. Experiment II was elaborated to highlight MRT differences between short and long time intervals, so every time interval was presented on a fixed order. Comparison of Experiment I and II (Fixed Time Intervals) showed that normal hearing people presented shorter Manual Reaction Times (MRT), while deaf people kept the same averages despite the temporal advantage, what suggested that deaf people may present a deficit on temporal processing. Experiment III used Posners Paradigm while subjects were submitted to fMRI scanning in order to check if activated cortical regions could be similar in both groups. fMRI images demonstrate Wernicke and Brocas area and hearing cortex activations in both groups while executing the task, which, although did not have any explicit semantic content, had time as the main physical parameter on which subjects could be based to increase performance to respond to the task. Time is one of the oral language primary physical parameter, different of signed language which has visual and spatial parameters as primaries. Results suggest that cortical audition center activations may indicate a cross-modal plasticity at the deaf group. Yet, participation of hearing cortex on strategy elaboration to respond to a task which does not have any explicit semantic content possibly indicates the participation of hearing cortex on language processing.
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Avaliação morfológica e quantitativa dos neurônios do plexo mioentérico nas diferentes porções do ceco de ratos com seis e doze meses de idade, sedentários, e ratos submetidos à atividade física regular, com doze meses / Morphological and quantitative evaluation of the neurônios of the myenteric plexus in the different portions of the cecum of sedentary rat, with six and twelve months of age, and rats undergone to the physical regular activity, with twelve months

Elizangela dos Anjos Silva 14 December 2006 (has links)
Estudou-se o arranjo do plexo mioentérico, o número de neurônios e a área do perfil do corpo celular (µm2) dos neurônios mioentéricos, nas diferentes porções das regiões apical e basal, do ceco de ratos Wistar. Trinta ratos foram, igualmente, distribuídos em grupos de seis (G-6) e doze meses de idade (G-12S), sedentários, e um grupo com doze meses (G-12T), que foi submetido a um programa de atividade física de intensidade moderada. Foram montados preparados de membrana que receberam as técnicas histoquímica de NADH-diaforase (NADH-d) e NADPH-diaforase (NADPH-d). O arranjo do plexo mioentérico e o número de neurônios foram avaliados comparativamente entre os três grupos e entre as diferentes porções das regiões do ceco. Os neurônios das regiões apical e basal foram distribuídos em classes com intervalos de 100µm2, sendo comparadas às médias da mensuração dos pares, considerando as variáveis de idade e tratamento. Não foram observadas alterações na arquitetura do plexo mioentérico nas diferentes porções do ceco dos animais nos três grupos estudados. O número de neurônios NADH-d positivos foi maior do que o de NADPH-d em todas as porções, de ambas as regiões, de todos os grupos. O grupo G-12T apresentou maior número de neurônios NADH-d reativos do que os animais sedentários, com a mesma idade, em todas as porções do ceco, excetuando-se a porção próxima à ampola cecal. Os neurônios NADPH-d positivos não diferiram em número entre os grupos G-6 e G-12T (p-valor < 5%). A área do perfil dos neurônios NADH-d e NADPH-d reativos foi maior na região apical do que na basal em todos os grupos estudados, com exceção dos neurônios NADPH-d dos animais G-12T. Os neurônios NADH-d reativos são mais afetados pela idade do animal e pelo exercício físico do que os neurônios NADPH-d. Pela primeira vez, o número de neurônios do plexo mioentérico é reportado em porções pré-estabelecidas do ceco de ratos. Nossos resultados reiteram a importância da indicação precisa da porção estudada neste segmento intestinal. / The arrangement of the myenteric plexus, the number of neurons, and the area of the profile of neuronal body (µm2) were studied in the different portions of the apical and basal regions of the cecum of rats. Thirty rats had been, equally, distributed in groups of six (G-6) and twelve months of age (G-12S), were sedentary, and a group with twelve months (G-12T), which was submitted to a program of physical activity of moderate intensity. They had been mounted whole mount preparation and were stained with the NADH-diaforase (NADH-d) and NADPH-diaforase (NADPH-d) histochemical techniques. The arrangement of the plexus and the number of neurons had been evaluated comparatively between the three groups, and the different portions of the regions of cecum. The neurons of the regions apical and basal had been distributed in class with intervals of 100µm2, and the averages of the measurements of the pairs were compared, considering the different ages and treatments. It was not observed alterations in the architecture of the myoenteric plexus in the portions of cecum, neither in the different studied groups. There was more NADH-d positive neurons than NADPH-d ones, in all the portions, of both the regions, of all the groups. The G-12T animals presented greater number of reactive NADH-d neurons than the sedentary ones, in all the portions of cecum, excepting the portion near to the cecal ampoule. The number of the positive NADPH-d neurons did not differ between G-6 and G-12T (p-value < 5%). The cellular profile area of the NADH-d and NADPH-d reactive neurons was bigger in the apical region than in the basal, in all groups, excepted of the NADPH-d neurons of animals G-12T. The NADH-d reactive neurons were more affected by the age of the animal and the physical exercise than the NADPH-d neurons. For the first time, the number of neurons of the myenteric plexus is reported in preset portions of ceco of rats. Our results reiterate the necessity of indication of the portion studied in this intestinal segment.
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A teoria neuronal de Santiago Ramón y Cajal / The neuron theory of Santiago Ramón y Cajal

Francisco Rômulo Monte Ferreira 24 October 2013 (has links)
A teoria neuronal prerroga a existência da unidade básica do sistema nervoso, o neurônio. A teoria neuronal foi proposta e formulada nas últimas décadas do século XIX. Ela é comumente associada ao nome de Santiago Ramón y Cajal (1852-1934), que a formulou em oposição à proposta de que o tecido nervoso é constituído por redes contínuas formadas por células nervosas. Os trabalhos de Ramón y Cajal são, portanto, considerados ponto de inflexão nas pesquisas em Neurociência. Este trabalho objetiva investigar a constituição da teoria neuronal de acordo com a formação do conceito de neurônio. A formação do conceito de neurônio está diretamente ligada ao conceito de plasticidade. Como parte da pesquisa, serão investigados os principais trabalhos de um dos mais fervorosos defensores do reticularismo, o italiano Camillo Golgi (1843-1926). Em linhas gerais, o trabalho pretende um exame da constituição da teoria neuronal a partir da formação do conceito de neurônio e do papel que o conceito de plasticidade teve na formulação do conceito de neurônio / The neuron theory prerogatives the existence of the basic unit of the nervous system, the neuron. The neuron theory was proposed and formulated in the last decades of the nineteenth century. It is commonly associated with the name of Santiago Ramón y Cajal (1852-1934), who formulated it in contradiction to the proposal that nervous tissue consists of seamless networks formed by nerve cells. Ramón y Cajals works are, therefore, considered the turning point in neuroscience research. This work aims to investigate the formation of neuronal theory according to the neurons concept. The formation of the neuron concept is directly linked to the plasticity concept. As part of the research, it will be studied the major works of one of the most fervent advocates of reticular theory, the Italian scientist, Camillo Golgi (1843-1926). In general, this study aims to examine the formation of neuronal theory from the formation of the neuron concept and the role that the plasticity concept had in formulating the neuron concept
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Estudo da imunorreatividade das proteínas ligantes de cálcio na neuroquímica da medula espinal de ratos submetidos à atividade física espotânea na roda de corrida. / Study of the imunoreativite of ligantes calcium proteins in the neurochemistry of the espinal marrow of submitted rats the spontaneous physical activity in the race wheel

Jinger do Carmo Cunha 20 August 2008 (has links)
As ações da atividade física na neuroquímica dos neurônios, com enfoque às proteínas ligantes de cálcio (Ca2+), e o estado de ativação de células gliais da medula espinal do rato foram investigadas em preparados imuno-histoquímicos através da análise morfométrica e microdensitométrica com auxílio do computador. Ratos machos adultos foram divididos em dois grupos: treinado, cujos animais foram expostos à roda de corrida onde realizava atividade física espontânea, por um período de 4 e 14 noites; e sedentário, onde os animais foram mantidos em caixas individualizadas, sem a roda de corrida. Após os períodos determinados, os animais sofreram eutanásia e suas medulas espinais foram processadas para imunohistoquímica. Os ligantes de Ca2+ neuronal e glial foram avaliados pela imunorreatividade das proteínas calbindina e parvalbumina e, ainda, pela imunorreatividade da proteína S100 astrocitária. A atividade física voluntária promoveu uma diminuição na imunorreatividade da proteína calbindina em nível torácico no corno posterior (lâminas I e II de Rexed), assim como no núcleo espinal lateral após 14 dias. No nível lombar, também se observou uma diminuição da imunorreatividade no corno posterior (lâminas I e II de Rexed). Contudo os animais submetidos à atividade física voluntária por 4 dias apresentaram um aumento na área imunorreativa da proteína parvalbumina em relação ao seu controle. Efeito semelhante ocorreu no núcleo dorsal nos grupos que treinaram por 4 e 14 dias. Entretanto, no fascículo cuneiforme ocorreu uma diminuição da imunorreatividade à parvalbumina. Já em relação à proteína S100, os animais treinados apresentaram um aumento na imunorreatividade (spMGV) no corno anterior. Assim, conclui-se que a atividade física voluntária modificou a imunorreatividade das proteínas ligantes de Ca2+ na medula espinal, o que pode estar associado aos mecanismos de ativação intracelular realizados pelo cálcio, bem como a liberação de neurotransmissores na fenda sináptica. / Actions of the physical activity in the neurochemistry focuzing calcium-bindin proteins and the activation of the glial cells in the spinal cord of the rat were investigated with imunohistochemistry over. Male wistar adult rats were divided in two groups: trained, which animals exercised in the wheel running for 4 and 14 nigths; and sedentary, which animals were maintained in private box without wheel running. After that period rats were sacrificed and their spinal cords were processed to imunohistochemistry. Calcium-bindin proteins neuronal (parvalbumin and calbindin) and glial (S100) were evaluted. The activity promoted a decrese in the imunoreativite of the calbindin protein in the torácic level of the posterior horn (lamina I and II of Rexed), and lateral spine nucle after 14 days. In the lombar level, decrese in the posterior horn was also found. Animals submited to physic activity for 4 days showed an increased in the imunoreatived area of parvalbumin. Similar effect was observed all of groups that were treineds for 4 e 14 days. However, in the cuneiforne fascicule, parvalbumin decreased. The S100 protein showed decresed in the anterior horn. In conclusion volunteer phisical activity changed the pattern of the calcium-bindin protein immunoreactivity in the spinal cord, effect than can be associated to neuroplasticity.
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Princípios de condicionamento à luz da análise neural do estímulo antecedente / Principles of conditioning in light of the neural analysis of the antecedent stimulus

Luiz Guilherme Gomes Cardim Guerra 20 April 2006 (has links)
A participação de estímulos e respostas em contingências não depende de sua origem interna ou externa. O ponto relevante é que a natureza funcional dos termos da contingência baseie-se em leis comportamentais. Nesse sentido, eventos neurais são também comportamentais, e assim podem permitir a observação de mecanismos básicos da aprendizagem. No presente trabalho, fez-se o exame desses mecanismos com vistas a verificar se a base neural dos paradigmas de condicionamento respondente e operante compartilha o princípio de que o reforço seleciona relações entre estímulos antecedentes e respostas. Tais relações ocorreriam devido ao fortalecimento de conexões sinápticas que vinculam os eventos de contingências. Aqui o estímulo antecedente tem importância crítica, pois a entrada sináptica para a evocação da resposta supostamente depende do sinal por ele gerado. O estímulo antecedente é sempre o evento presente no momento em que o organismo comporta-se, seja eliciando respostas reflexas, seja gerando a ocasião para a emissão de respostas operantes. Foram agrupados dados da literatura científica que propiciaram a comparação dos condicionamentos, com foco na função do estímulo antecedente. O resultado desta pesquisa abrangeu os seguintes aspectos: vias e mecanismos centrais de reforço, antecedentes neurais de resposta motora, antecedentes neurais em processos de discriminação comportamental, e plasticidade neural na aprendizagem. A literatura de bases neurais do comportamento forneceu vasto material para a análise de processos celulares e circuitos neurais envolvidos na aprendizagem, e indicou que a atividade do neurotransmissor dopamina modula o condicionamento em moluscos e mamíferos; a dopamina também atua como um sinal de discrepância comportamental nas vias neurais do reforço positivo que se dirigem a uma estrutura básica do reforço, o núcleo accumbens; neurônios corticais estão envolvidos no controle de estímulos, liberando preferencialmente glutamato pela via do estímulo antecedente, seja CS ou SD; o condicionamento respondente depende de alteração de eficácia sináptica no cerebelo de mamíferos, e não se conhece ainda se o mesmo ocorre no operante; em preparações in vivo e in vitro, verificou-se que os efeitos de ambos os condicionamentos convergem para um mesmo neurônio motor de molusco, embora tenham diferido as propriedades de plasticidade desse neurônio; eventos neurais podem participar de contingência operante como quaisquer de seus termos, e respostas neurais operantes e discriminativas podem de modo confiável preceder respostas motoras, o que sugere um indício de atividade cognitiva de mesma natureza que a atividade neural correlacionada com relações simbólicas. O presente trabalho mostrou vários casos de relações entre estímulos antecedentes e respostas no nível neural, nos quais foram verificados pontos de convergência e de divergência entre os paradigmas de condicionamento, que permitiram avançar no conhecimento do reforço. No sentido desse avanço, ainda foram propostas pesquisas julgadas pertinentes. / Stimuli and responses take part in reinforcement contingencies regardless of their internal or external locus of origin. The relevant point is that the functional nature of the contingency terms be based on behavioral laws. In that sense, neural events are also behavioral events, and as such they may allow for the observation of basic mechanisms of learning. In the present study, these mechanisms were examined in order to verify whether the neural basis of respondent and operant conditioning share the principle that reinforcement selects relationships between antecedent stimuli and responses. Such relationships presumably occur due to the strengthening of synaptic connections linking the contingency events. The antecedent stimulus is critical in this strengthening effect, since the synaptic input evoking a response is supposed to depend on that signal. The antecedent stimulus is the current event at the moment the organism is behaving, its function being either eliciting reflex responses or setting the occasion for operant responses. Scientific data that favored a comparison between the two conditioning processes were grouped together, with a focus on the antecedent stimulus function. The resulting analysis comprehended the following aspects: central pathways and mechanisms of reinforcement, neural antecedents of motor responses, neural antecedents in behavioral discrimination processes, and cellular plasticity in learning. The literature on the neural basis of behavior provided extensive material for the analysis of cellular processes and neural circuits involved in learning, indicating that the activity of the neurotransmitter dopamine modulates conditioning in molluscs and mammals; dopamine also acts as a behavioral discrepancy signal in the neural pathways of positive reinforcement, which lead to the nucleus accumbens, a basic structure in reinforcement; cortical neurons are involved in stimulus control, as they preferentially deliver glutamate through the CS or SD antecedent stimulus pathway; respondent conditioning depends on changes in synaptic efficacy in the cerebellum of mammals, and it is not known yet if the same occurs in operant processes; in vivo and in vitro mollusc preparations showed that the effects of both conditionings converge on the same motor neuron, although producing different plastic properties; neural events may enter an operant contingency as any of its terms, and operant and discriminative neural responses can reliably precede motor responses, suggesting a trace of cognitive activity of the same nature as the neural activity correlated with symbolic relations. The present study disclosed several instances of relationships between antecedent stimuli and responses at the neural level of analysis, pointing to convergent and divergent spots between the two conditioning paradigms that led to progress in the knowledge of reinforcement. In line with this progress, research proposals were advanced.
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Avaliação clínico-experimental dos efeitos da estimulação neuronal na resposta funcional, na neuroproteção e na neuroplasticidade após isquemia cerebral. Estudo da FES em pacientes portadores de sequela de AVE em modelo experimental em ratos / The motor recovery and cortical plasticity after stroke induced by functional electrical stimulation therapy

Rebeca Boltes Cecatto 10 May 2011 (has links)
INTRODUCÃO: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma das principais causas mundiais de morte e incapacidade crônica de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os mecanismos neuronais envolvidos na aquisição de funcionalidade e independência aapós o AVE estão em discussão na literatura e compreendem provavelmente a reativação do tecido neuronal da zona de penumbra, a resolução da diásquise, a reparação tecidual das áreas acometidas, e provavelmente mecanismos plásticos neuronais do tecido preservado adjacente à lesão. A estimulação elétrica funcional (FES) é utilizada com sucesso desde os anos 1960 para a estimulação e aquisição de funcionalidade após as lesões motoras corticais encontradas no AVE. A despeito disso, pouco se sabe sobre a influência da FES na neuroplasticidade e no neurotrofismo das áreas envolvidas com o controle motor. OBJETIVOS: Este estudo tem por objetivo avaliar a melhora funcional e mudanças na neuroplasticidade cortical de ratos submetidos à isquemia cerebral, tratados com um modelo experimental da FES. MÉTODOS: Analisamos um grupo de 8 ratos portadores de hemiparesia esquerda após isquemia encefálica cortical frontoparietal direita da área sensitivomotora das patas anterior e posterior, divididos em 2 grupos: A) sem uso de qualquer terapia após a lesão; e B) submetidos a um período de 14 dias de estimulação neuromotora com o uso de um modelo experimental da FES. Para a avaliação clínico-funcional foram realizados a Análise do Comportamento Motor Espontâneo pelo Infrared, e o Foot Fault Test nos momentos prévios a lesão, posterior a lesão antes da estimulação e posterior a 14 dias de estimulação com a FES. As respostas plásticas nesses animais foram analisadas através de imunorreatividades com o MAP-2 e o NF 200 nas regiões corticais e de corpo caloso. Todos os dados foram sumetidos à análise estatística. RESULTADOS: Foram encontradas diferenças estatísticas nos parâmetros funcionais do Foot Faul Test, na Análise do Comportamento com o Infrared e na imunomarcação da MAP-2 nas comparações dos grupos ESTIMULADO e NÃO ESTIMULADO, sendo que o grupo estimulado apresentou maior grau de recuperação motora que o grupo não estimulado. A análise da imunomarcação da MAP-2 demonstrou aumento na área imunomarcada no hemisfério lesado do grupo estimulado em comparação ao hemisfério não lesado e em comparação ao grupo não tratado. CONCLUSÕES: A recuperação motora induzida pela FES nestes animais foi acompanhada de modificações corticais representadas por uma maior imunorreatividade da MAP-2 no hemisfério lesado de animais tratados / INTRODUCTION: Stroke is the leading cause of disability and the third-leading cause of death among adults worldwide. The neural mechanisms involved in the acquisition of functionality and independence in the long term after stroke have been discussed in the literature. These include the reactivation of neuronal tissue from the penumbra, resolution of transhemispheric diaschisis, compensation of the affected areas by functional replacement behavior and also probably include the natural neuroplasticity of remaining preserved perilesional tissue. Functional electrical stimulation (FES) is used successfully since the 1960s for stimulation and acquisition of motor function after cortical ischaemic lesions found in stroke. In despite of this, little is known about the influence of FES on neuroplasticity involved with motor control. OBJECTIVES: This study aims to assess the functional improvement and changes in cortical neuroplasticity in rats with cerebral ischemia treated with an experimental model of FES. METHODS: We analyzed a group of eight rats with left hemiparesis after right cerebral cortical ischemia divided into two groups: A) without use of any therapy after the injury, and B) underwent a period 14 days of neuromotor stimulation using an experimental model of FES. For the clinical and functional evaluation were performed the Spontaneous Motor Behavior Analysis by Infrared and Foot Fault Test in times prior to injury after injury before stimulation and after 14 days of stimulation with FES. Plastic responses in these animals were analyzed by immunochemistry techniques with MAP-2 and NF 200 in the cortical areas and corpus callosum. All data were submitted to statistical analysis. RESULTS: There were statistical differences in Foot Faul Test, in Behavior Analysis with the Infrared and immunochemistry of MAP-2 in the comparison groups, while the STIMULATED group had a greater degree of motor recovery that UNSTIMULATED group. Analysis of MAP-2 demonstrated an increase in the immunochemistry of injured hemisphere of the STIMULATED group compared to the uninjured hemisphere and compared to the UNSTIMULATED group. CONCLUSIONS: FES-induced motor recovery in these animals was accompanied by cortical changes represented by increased immunoreactivity of MAP-2 in the injured hemisphere of treated animals
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Maturação cortical em crianças usuárias de implante coclear: análise das medidas eletrofisiológicas e comportamentais / Auditory pathways\' maturation of children with cochlear implant: analysis of electrophysiological and behavioral measures

Liliane Aparecida Fagundes Silva 26 November 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O desenvolvimento e a organização das vias auditivas centrais em crianças estão intimamente relacionados a uma experiência auditiva efetiva. Em crianças usuárias de Implante Coclear (IC), a utilização dos Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL), em conjunto com a avaliação das medidas comportamentais de audição e linguagem, constitui-se como um instrumento capaz de avaliar a integridade e a funcionalidade das vias auditivas centrais, além de monitorar as mudanças neurofisiológicas ocorridas após estimulação por meio do IC. OBJETIVO: Acompanhar a maturação cortical de crianças usuárias de IC, por meio de medidas comportamentais de audição e linguagem, e medidas eletrofisiológicas. METODOLOGIA: Estudo longitudinal composto por 22 sujeitos, sendo 11 (6 meninas e 5 meninos) com perda auditiva neurossensorial de grau severo e/ou profundo bilateral congênita, os quais aguardavam a ativação dos eletrodos do IC, com média de idade na ativação de 35 meses (mínimo de 17 e máximo de 66 meses), e 11 crianças ouvintes pareadas por gênero e idade cronológica. As crianças do grupo estudo foram avaliadas quanto às medidas comportamentais de audição e linguagem, de acordo com a percepção dos pais, por meio dos protocolos Infant-Toddler: Meaningful Auditory Integration Scale (IT-MAIS/MAIS) e Meaningful Use of Speech Scales (MUSS), e por meio de avaliação realizada com a própria criança através da aplicação do Glendonald Auditory Screening Procedure (GASP). Ambos os grupos realizaram uma avaliação eletrofisiológica da audição por meio dos PEALL em sistema de campo sonoro, com a sílaba /ba/, com intervalos inter-estímulos de 416 ms na intensidade de 70 dBnNA. Cada criança foi avaliada em três diferentes momentos: anterior à ativação do IC e após três e nove meses de ativação, seguindo o mesmo intervalo de tempo para as crianças do grupo controle. RESULTADOS: Houve melhora nos comportamentos de audição e linguagem, mensurados por meio dos protocolos IT-MAIS/MAIS e MUSS ao longo do tempo de uso do IC. Da mesma forma, na avaliação por meio dos PEALL, observou-se surgimento do componente P1 após ativação, que diminuiu em latência com o decorrer do tempo; no entanto, a mesma manteve-se estatisticamente maior quando comparada ao grupo controle, mesmo após nove meses de uso do IC. Observou-se correlação negativa entre a avaliação dos PEALL e a pontuação do IT-MAIS/MAIS (quanto menor a latência de P1, maior a pontuação deste protocolo). No que tange às habilidades auditivas mensuradas por meio do GASP, observou-se que as crianças que alcançaram habilidade auditiva de discriminação, apresentaram melhores resultados nas demais avaliações, tanto comportamentais quanto eletrofisiológica, quando comparadas aquelas que alcançaram apenas a habilidade de detecção de fala. CONCLUSÕES: A estimulação auditiva por meio do IC possibilitou maturação das vias auditivas, proporcionando assim diminuição de latência do componente P1 e desenvolvimento das habilidades auditivas e de linguagem oral. A análise do componente P1 dos PEALL mostrou-se um importante biomarcador do comportamento auditivo, principalmente quando utilizado para monitoramento do processo de reabilitação / INTRODUCTION: The development and organization of central auditory pathways in children are closely related to an effective and appropriate auditory experience. The use of Long Latency Auditory Evoked Potentials (LLAEP) combined to behavioral evaluation of auditory and language measures in children with Cochlear Implant (CI) is considered as a procedure capable of determining the integrity and functionality of central auditory pathway. It is also capable of monitoring neurophysiological changes observed after the stimulation by CI. PURPOSE: To monitor central auditory pathways\' maturation in children with cochlear implant based on electrophysiological, auditory and language behavioral measures. METHODS: Longitudinal study of 22 subjects equally divided into study and control group. Study group was composed by 11 children (6 girls and 5 boys) with severe/profound bilateral congenital sensorineural hearing loss whose were awaiting the activation of CI electrodes. Their mean age at activation was 35 months (17 minimum and 66 maximum). Control group was composed by 11 normal hearing children paired by gender and chronological age. Study group\'s children evaluation involved auditory and language behavioral measures. The evaluation considered parents\' perception based on Infant-Toddler: Meaningful Auditory Integration Scale (IT-MAIS/MAIS) and Meaningful Use of Speech Scales (MUSS). Children were also assessed with the Glendonald Auditory Screening Procedure (GASP). Both groups were submitted to an auditory electrophysiological evaluation with the LLAEP in sound field system, recorded with the speech stimulus of the syllables /ba/, presented with inter-stimulus intervals of 416 ms, at the intensity of 70 dBnNA. Each child was evaluated three times: before CI activation, after three months and after none months of CI activation. Control group\'s children were evaluated considering the same intervals. RESULTS: Auditory and language behaviors improved during CI use according IT-MAIS/MAIS and MUSS measures. Similarly, the LLAEP evaluation indicated the appearance of P1 component after activation, and also the decrease of its latency over the course of time; however, the latency maintained statistically higher when compared to control group, even after nine months of CI use. A negative correlation between LLAEP and IT-MAIS/MAIS score was observed (the lower P1 latency, higher the protocol score). Regarding to hearing abilities measured by GASP, it was observed that the children who became able to discriminate sounds showed better performance on other behavioral and electrophysiological evaluations when compared to those who only became able to detect speech sounds. CONCLUSIONS: Auditory stimulation through CI enabled auditory pathways\' maturation, allowing decrease of latency of the P1 component and auditory and oral language abilities development. The analysis of the P1 component of LLAEP proved to be an important biomarker of auditory behavior, especially when used to monitor rehabilitation process
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Investigando os aprendizados subsequentes : mecanismos plásticos e dependência temporal

Crestani, Ana Paula January 2018 (has links)
A formação de memórias de medo contextuais, como as estudadas no presente trabalho, requer a indução da plasticidade sináptica iniciada pela ativação de receptores transmembrana localizados nos neurônios de estruturas encefálicas como o hipocampo. O fluxo iônico mediado pelos receptores N-metil-D-aspartato (NMDARs) é essencial para ativar vias de sinalização intracelular que darão suporte à formação da memória. No entanto, esses receptores parecem não ser necessários em situações onde os animais passaram por uma experiência prévia similar a que está sendo aprendida. Dessa forma, um aprendizado anterior pode modificar os mecanismos de plasticidade que serão utilizados para codificar uma nova informação, caracterizando um fenômeno de metaplasticidade. Esse fenômeno ocorre quando os animais são pré-expostos ao local onde posteriormente serão submetidos a um aprendizado associativo ou quando são re-submetidos a mesma tarefa comportamental com dicas contextuais/espaciais diferentes. No presente trabalho, investigamos (i) os mecanismos de plasticidade sináptica (receptores) e de plasticidade não-sináptica (excitabilidade neuronal) recrutados para a formação do segundo aprendizado e (ii) se a independência dos NMDARs é mantida quando a memória anterior foi adquirida remotamente. Os animais utilizados nesse trabalho (camundongos ou ratos) foram expostos a dois aprendizados sequenciais realizados na tarefa de condicionamento aversivo ao contexto (CAC). O intervalo entre os condicionamentos foi de dois dias nos experimentos do Capítulo I e de três ou quarenta dias nos experimentos do Capítulo II. Cada aprendizado ocorreu em uma caixa de condicionamento com características próprias de formato, odor e iluminação (contexto A ou contexto B), sendo que o primeiro aprendizado ocorreu no contexto A e o segundo no contexto B. Nos experimentos do Capítulo I foram avaliadas no hipocampo dorsal as modificações na excitabilidade neuronal hipocampal induzidas pelo primeiro condicionamento, bem como os receptores envolvidos com a aquisição da memória subsequente e a sobreposição neuronal entre os dois aprendizados. Com a utilização do camundongo transgênico Teg-Tag foi possível identificar os neurônios recrutados para o primeiro aprendizado. Esse animal tem a expressão da proteína fluorescente verde (GFP, do inglês, green fluorescent protein) controlada pela ativação do gene c-fos, que é fisiologicamente transcrito após a atividade neuronal. Dessa forma, os neurônios ativados pelo aprendizado são marcados com GFP. Através da técnica de patch clamp foi observado que os neurônios GFP+ mantiveram a excitabilidade elevada por até dois dias após o treinamento no CAC. Além disso, a identificação dos neurônios recrutados 8 para o aprendizado subsequente foi realizada através da marcação imunofluorescente da proteína Fos, no seu pico de expressão endógena, noventa minutos após o re-treino. Foi observada uma maior sobreposição neuronal (GFP+, Fos+) quando os animais foram retreinados no mesmo contexto dois dias após o primeiro treino. Uma sobreposição intermediária (GFP+, Fos+) foi vista quando os animais tiveram o segundo condicionamento no contexto B, sendo ela significativamente maior do que a sobreposição nos animais não re-treinados. Adicionalmente, foi demonstrado que a aquisição do aprendizado subsequente é mediada por receptores metabotrópicos glutamatérgicos (mGluRs) ao invés de NMDARs. No Capítulo II foi investigado se uma memória remota, adquirida há quarenta dias, ainda seria capaz de influenciar nos mecanismos de plasticidade recrutados para aquisição do aprendizado subsequente. A dinâmica da consolidação sistêmica foi considerada nesses experimentos já que a evocação da memória remota passa a depender de estruturas encefálicas neocorticais, sem recrutar a atividade hipocampal. Apesar da evocação da memória remota não requerer a atividade hipocampal, foi observado que a aquisição do aprendizado subsequente a uma memória remota necessita a atividade de pelo menos uma sub-região do hipocampo (dorsal ou ventral). Complementarmente, os resultados indicaram que, quando o intervalo entre os aprendizados é aumentado (de três para quarenta dias), a formação do aprendizado subsequente, que era independente de NMDARs, volta a depender da plasticidade sináptica mediada por esses receptores no hipocampo (dorsal e ventral). Juntos, nossos resultados sugerem que o primeiro aprendizado causa um aumento da excitabilidade neuronal e modifica a plasticidade sináptica recrutada para o aprendizado subsequente, sendo este último mediado por mGluRs ao invés de NMDARs. Além disso, a metaplasticidade induzida pelo primeiro condicionamento é transiente; quando o intervalo entre as exposições é aumentado, o segundo aprendizado passa a depender novamente da ativação dos NMDARs. / Contextual fear memory formation, like the ones explored in the current work, requires the induction of the synaptic plasticity mediated by the activation of transmembrane receptors that are present in the brain structures as the hippocampus. The ionic flux through the N-methylaspartate- D-aspartate is crucial for activation of the intracellular signaling pathways that will support memory formation. However, these receptors are not necessary when animals had a prior similar learning. In this way, a previous learning can modify the plasticity mechanism that will be recruited to encode a new information, featuring a metaplasticity phenomenon. This phenomenon occurs when animals are pre-exposed to an environment where they will learn an associative learning later or when animals are re-exposed to the same behavioral task with distinct contextual/spatial cues. In the present study, we investigated (i) the synaptic plasticity mechanisms (receptors) and the non-synaptic plasticity mechanisms (neuronal excitability) required for the acquisition of the second learning and (ii) whether a subsequent learning that occurs in a remote time-point is still NMDAR-independent. The animals used in this study (mice or rats) were exposed to two sequential learnings that were performed in the contextual fear conditioning (CFC). The interval between conditionings were two days in the experiments of Chapter I and three or forty days in the experiments of the Chapter II. Each learning was performed in a box with differences on shape, odor and illumination (context A or context B). The first learning occurred in the context A followed by learning on context B. In the experiments of Chapter I it was evaluated the changes in the hippocampal neuronal excitability induced by the first conditioning, the receptors involved with the acquisition of the subsequent memory and the neuronal overlapping between the two sequential learnings. The Teg-Tag transgenic mouse allowed to identify the neurons activated for the first learning experience. This animal has the GFP expression under control of c-fos promoter that is activated by neuronal activity. It was shown by patch clamp that GFP+ neurons are still more excitable two days after learning. Also, the identification of neurons recruited for the subsequent learning was made through immunofluorescent staining of the Fos protein in its peak of endogenous expression, ninety minutes after learning. A greater overlapping (GFP+, Fos+) was observed when animals were retrained in the same context two days after first training. An intermediate overlapping was observed when animals were conditioned in the context B and this expression was significantly higher when compared to animals that were not 10 retrained in either context. Additionally, it was shown that acquisition of the subsequent learning is mediated by metabotropic glutamate receptors (mGluRs) instead of NMDARs In the Chapter II it was investigated whether a remote memory, acquired forty days earlier, is still able to influence in the synaptic plasticity mechanisms recruited for the acquisition of the subsequent learning. Systems consolidation dynamics was considered in these experiments because memory retrieval of a remote memory depends on neocortical brain regions, it not requires hippocampal activity. It was confirmed that hippocampus is not necessary for remote memory retrieval, however at least one longitudinal division of the hippocampus (dorsal or ventral) is essential for learning following a prior remote memory. Moreover, the results indicate that acquisition of the second learning is once again mediated by NMDARs in the hippocampus when the interval between learnings is extended from three to forty days. Altogether, our results suggest that the first learning lead to an increase in the neuronal excitability and modify the synaptic plasticity mechanism recruited for following learning, mGluR are required instead of NMDAR. Furthermore, the metaplasticity induced by first conditioning is transient; the second learning once again requires NMDARs activation when the interval between learnings is longer.

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