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PRÁTICAS e Saberes da Professora Pomerana: um Estudo Sobre interculturalidadeDETTMANN, J. M. 12 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-12 / Esta pesquisa analisa práticas e saberes da professora pomerana em uma escola do campo de ensino fundamental em Santa Maria de Jetibá/Estado do Espírito Santo/Brasil, para problematizar questões sobre cultura e interculturalidade. Aprofundam-se reflexões sobre quais têm sido as contribuições dessas práticas para uma educação escolar intercultural. Beneficia-se do estudo de caso para análise de documentos, observações de aulas, observações participantes em planejamentos, realização de entrevista semiestruturada com a professora e, anotações no diário de
campo. Situam-se brevemente questões da história dos descendentes de
pomeranos, bem como sobre as principais produções acadêmicas referentes à educação desse povo tradicional. Discussões teórico-metodológicas contribuem para compreensão e embasamento de alguns conceitos-chave, como: cultura(s) (THOMPSON, 1995; GEERTZ, 2012), interculturalismo (CANDAU, 2005; FORNETBETANCOURT, 2004), cultura escolar e cultura da escola (FORQUIN, 1993), práticas docentes (FREIRE, 1996), saberes docentes (TARDIF, 2012), parceria (FOERSTE, 2005) etc. Aponta-se que as práticas da professora pomerana faziam parte do contexto escolar antes da implementação do Programa de Educação
Escolar Pomerana (PROEPO) no que se refere ao uso oral da língua pomerana na sala de aula. As práticas da professora se ressignificam na interação com os saberes culturais, experienciais e coletivos produzidos na dinâmica escolar e comunitária. Essas práticas possibilitam o diálogo da cultura escolar com a cultura da escola, promovendo a vivência das experiências locais e o acesso ao saber universal. Pode-se afirmar que no contexto da escola investigada existem algumas condições que favorecem a dimensão da interculturalidade nos processos pedagógicos. Cabe aprofundar estudos sobre as contribuições da educação escolar para o ensino bilíngue e seus impactos à valorização da cultura pomerana e a consequente manutenção da língua deste povo tradicional. Tensões e conflitos
foram identificados quanto ao enfoque do PROEPO ao desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita em língua pomerana.
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Somos todos iguais (?): práticas e discurso sobre a diferença na educação infantil.Silva, Anna Líssia da 19 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-19 / O presente estudo se insere na discussão acerca das diferenças na educação escolarizada, tomando como foco as formas de abordagem das temáticas relacionadas à diferença na prática docente com crianças na faixa etária entre quatro e cinco anos na Educação Infantil, bem como os enunciados acerca da diferença que emergem da prática docente com crianças nessa etapa da educação básica. Esta investigação se propôs a destacar discursos e condições de emergência que produzem influências no modo como nomeamos e classificamos o Outro e as diferenças, na tentativa de compreendermos as condições de emergência de determinados enunciados e não outros nas práticas discursivas das professoras participantes da pesquisa. Neste sentido, buscamos apreender como e através de que enunciados a diferença é abordada na prática docente com as crianças de 4 e 5 anos na Educação Infantil. A pesquisa desenvolveu-se em Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI’s), num primeiro momento através de entrevistas semiestruturadas e observação direta em dois CMEI’s, e num segundo momento, apenas através de entrevistas semiestruturadas abarcando mais dez dos treze CMEI’s que fazem parte da rede municipal de educação de Caruaru-Pe. Dessa forma, totalizamos um universo de doze CMEI’s participando da pesquisa. Quanto à discussão teórica empreendida neste trabalho, inicialmente buscamos problematizar os termos diferença e diversidade; também discutimos a partir de algumas perspectivas a produção discursiva da diferença a partir da modernidade, e nos detivemos também a discorrer sobre perspectivas outras na tentativa de pensar a diferença como experiência. Realizamos também, uma análise dos discursos que historicamente permearam o atendimento às crianças pequenas, e como práticas sociais fundamentadas em enunciados oriundos de diversos campos científicos produziram diferenciações no atendimento às crianças, além de nos atermos sobre discursos acerca da prática docente e da relação docente-criança. Por fim, analisamos enunciados e formas de abordagem da diferença na prática docente de professoras da Educação Infantil. Em linhas gerais, as análises dos discursos de tais professoras nos indicam que os enunciados e as práticas observadas trazem interrogações para os nossos processos de formação, sejam eles, iniciais ou continuados. Porque a despeito das tensões e disputas presentes na produção de saberes sobre o Outro, há diariamente a emergência de discursos e práticas que muitas vezes silenciam o Outro, ou reforçam estereótipos criados para governar o Outro e impedi-lo de nos questionar, de tirar-nos de nossa confortável posição de olharmos o mundo através de um círculo que expõe quem está dentro e quem está fora. Também nesse processo, pudemos perceber práticas diferenciadas que buscam fazer do encontro com o Outro um tempo/espaço de diálogos e experiências mais afirmativas nas relações que as crianças estabelecem entre si e entre as pessoas adultas que compartilham com elas o espaço da Educação Infantil.
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Discursos e práticas discursivas em favor dos jogos educativos nos anos iniciais do ensino fundamental de uma escola pública do RecifeLeandro, Tatiana Soares 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / CAPES / O presente estudo buscou compreender discursos de professoras e práticas discursivas
de sala de aula que emergem em situações de uso dos jogos educativos nos anos iniciais
do ensino fundamental da educação básica, em uma escola pública do município de
Recife. Utilizou método inspirado na análise de discurso crítica (ADC), com ênfase na
teoria de discurso e mudança social de Norman Fairclough e tomou como base analítica
corpus referencial constituído por três campos de discursividade em favor dos jogos.
Tais campos embora guardando especificidades se interpenetram em simultaneidade:
ludicidade - o jogo como atividade lúdica e elemento da cultura; sociocultural - o jogo
como elemento sociocultural na função do lúdico no meio pedagógico; psicológico e
educacional - o jogo como meio para o desenvolvimento infantil e organização de
situações de ensino e aprendizagem. Recorremos à entrevista semi-estruturada, em
profundidade, realizada com professoras e à videografia - registro em vídeo – de
observação em sala de aula. Enfatizamos estas ferramentas combinadas como modelo
de coleta de dados que permitem uma microanálise interpretativa de acontecimentos
discursivos produzidos em situações de entrevista e de sala de aula. Os resultados
indicaram como os discursos de professoras e práticas discursivas de sala de aula quanto
ao uso de jogos educativos se inter-relacionam em três dimensões nas funções da
linguagem - identitária, relacional e ideacional - e nos três campos de discursividade em
favor dos jogos, em momentos de aula e de recreio em sala de aula. Compreendemos
discursos e práticas discursivas de sala de aula em favor dos jogos educativos durante a
aula, as professoras limitam o uso do jogo educativo como possibilidade didática para a
organização de situações de ensino e aprendizagem, e no recreio, as professoras utilizam
o jogo educativo como atividade lúdica, elemento sociocultural e possibilidade didática.
Em síntese, com a presente pesquisa pretendemos contribuir com a reflexão quanto ao
uso de jogos educativos nos anos iniciais do ensino fundamental, a partir da prática de
docentes, como atividade lúdica e como possibilidade didática, no sentido da construção
do conhecimento na escola por meio do jogar e do brincar.
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A prática docente e o uso da imagem: estudo de caso de um professor de históriaVIANA, Felipe Souza 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Constitui o objeto da pesquisa a prática docente do professor de História que
utiliza a imagem fotográfica no ensino dessa disciplina na educação básica. Buscamos
compreender como o professor trabalha com imagens na aula de História, por levar em
conta que esta disciplina passou a fazer uso de múltiplas linguagens desde que a crise no
ensino de objetos dessa área do conhecimento se instalou nos anos 1980. Ao focar as
imagens na prática docente, a pesquisa põe em evidência questões relativas à formação
dos professores, além de questões mais gerais como o tempo e o espaço de localização
da imagem na prática docente e na educação como um todo. Questionamo-nos como a
prática docente faz uso de imagens? O que essas práticas podem representar para o
professor e para o ensino? O que essa prática docente transmite, ensina, compartilha,
denuncia? O uso de imagens é importante para o educando? O que significam e quais
seus efeitos na prática docente? Para tanto fizemos uso da abordagem qualitativa, com
opção pelo estudo de caso. Para coleta de informações, lançamos mão da observação e
da entrevista semiestruturada, que aqui se agregam à análise imagética. Como
procedimento de análise, lançamos mão da Análise de Conteúdo, com foco para a
análise temática por categorias. As imagens analisadas foram predominantemente
selecionadas pelo próprio professor enquanto material didático, extraídas da Internet e
de livros didáticos. Buscamos perceber que saberes históricos existem na relação com as
imagens utilizadas pela prática docente; que relações o professor buscou estabelecer
entre o tema histórico e a imagem; e como o aluno relacionou História à imagem.
Ressaltamos a sala de aula como espaço de participação no processo de construção do
conhecimento, onde alunos e professores constroem conhecimento histórico novo
cotidianamente. A maneira como o professor conduz a aula, com foco na interação
constante com os alunos e seu meio, potencializa a aula, estimulando o interesse dos
alunos pela História e pelo aprender. Os alunos percebem as imagens e a História a
partir de uma visão crítica e interpretativa dos fatos e temas. Dialogicidade e autonomia
se fazem imprescindíveis nesse movimento de prática reflexiva. O professor aberto à
transformação social, profissional, e pessoal, transforma sua prática e seu meio
educativo e cultural.
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Inclusão de Alunos com Deficiência nas Representações Sociais de suas professorasALBUQUERQUE, Ednea Rodrigues de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / O princípio da inclusão de alunos com deficiência tem ocupado espaço significativo
na sociedade e vem estimulando práticas educacionais menos segregacionistas, de
forma a garantir oportunidades a esse grupo de aprender e se desenvolver tanto
quanto os alunos considerados normais. Esta pesquisa teve como objetivos analisar
as representações sociais de inclusão escolar entre professoras de Educação
Infantil e Ensino Fundamental regular, bem como apreender como tais
representações orientam suas práticas. O referencial orientador da investigação é a
Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici. Essa teoria constitui-se
como uma forma de romper modelos explicativos que se sustentam estruturalmente
com base na dicotomia individual-coletivo. Vários estudiosos do processo de
inclusão, nosso objeto de estudo, foram tomados como referência. Destacamos:
Magalhães, Mantoan, Sassaki. O cenário escolhido para o nosso estudo foi o
município do Jaboatão dos Guararapes-PE, especificamente a rede pública de
ensino. As participantes da pesquisa são 43 professoras de turmas regulares de
Educação Infantil e Ensino Fundamental, que estão recebendo alunos com
deficiência. Os instrumentos utilizados para a coleta e geração dos dados foram a
entrevista semi-estruturada e a associação livre de palavras. Para analisar as
entrevistas, lançamos mão da análise de conteúdo proposta por Laurence Bardin.
Os dados da associação livre foram organizados seguindo o critério freqüência de
evocação e distribuídos em campos semânticos. As categorias e campos
semânticos emergentes dessas fontes nos levam a afirmar que a representação
social de inclusão das professoras é um verdadeiro amálgama que agrega um
conteúdo geral centrado nos seguintes elementos: simples inserção do aluno com
deficiência na escola regular; impossibilidade e aprendizagem lenta; o suporte
ausente (falta o serviço de apoio e preparação técnico-profissional adequada); o
desvelo (amor, solidariedade, respeito, dedicação, paciência e atenção). Esse
conteúdo representacional de inclusão das professoras vem asseverar a negligência
para com a concretização do direito à educação para o aluno com deficiência. A
despeito de todo o discurso circulante sobre inclusão, essa representação social nos
ajuda a compreender a distância entre tal discurso e as práticas correntes nas
escolas públicas
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A competência dos professores de Biologia em contextualizar os conteúdos específicosLuiz Lins de Morais, Petrúcio January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Esta pesquisa analisou a prática pedagógica de um grupo de 04 (quatro)
professoras de Biologia em duas Escolas Públicas de Ensino Médio, no
Município de Garanhuns, Pernambuco, com relação à competência para
contextualizar os conteúdos específicos. Os dados foram coletados durante 05
(cinco) meses, através de observações em sala de aula e de uma entrevista
semi-estruturada. Os resultados obtidos revelaram que nenhuma das
professoras observadas contextualizou os conteúdos, apesar de terem
verbalizado um certo entendimento do que vem a ser contextualização. O que
encontramos foi um ensino com pouco domínio de conteúdo, fragmentado,
voltado majoritariamente para a transmissão de informações, incluindo alguns
exemplos desarticulados do dia-a-dia, sem nenhuma exploração que levasse a
uma contextualização. Além disso, quando os alunos, apoiando-se nesses
exemplos, levantavam algumas questões que poderiam conduzir a alguma
forma de contextualização, as professoras não estabeleciam um diálogo,
limitando-se a repetir alguma informação previamente fornecida ou, quando os
alunos forneciam algumas informações novas, elas apenas confirmavam,
seguindo com o conteúdo, sem articulá-lo com essas informações. Assim,
consideramos que a competência para contextualizar os conteúdos específicos
requer o domínio e a articulação dos mesmos, com o cotidiano dos alunos,
mediante uma aula interativa que valorize os conhecimentos prévios e a
participação dos alunos
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Da obrigatoriedade à prática pedagógica : as formações discursivas acerca do ensino de arte nos anos iniciais do ensino fundamentalMoura Da Silva, Silvana January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Este trabalho discute as concepções de Arte e de ensino de Arte de
professoras do Ensino Fundamental I da Rede Municipal da Prefeitura da
Cidade do Recife, propondo compreender sua prática frente à obrigatoriedade
do ensino de Arte na Educação Básica, assegurada pela Lei nº 9.394/96, da
LDB. A revisão bibliográfica sobre a temática discute o percurso histórico
ocidental dos conceitos de Arte, indicando elementos para a compreensão dos
paradigmas atuais sobre o seu ensino. A pesquisa foi de abordagem
fenomenológica, adotada por sua possibilidade de aproximação às professoras
como uma busca compartilhada do sentido de seu sistema de significados. O
aporte metodológico foi a Análise de Discurso AD, com base na linha teórica
de Eni Orlandi, tendo como foco os discursos dito e não-dito das professoras,
apreendidos através de observação de sua prática e de entrevistas
semiestruturadas. Denominando seu discurso como pedagógico, analisamos
ainda o interdiscurso, concebido como a articulação desse discurso com o
institucional, o qual corresponde aos textos de base legal: LDB, PCNs,
proposta pedagógica da PCR. Verificamos, como base de sustentação do
discurso pedagógico: o ideário canônico; o ideário de beleza clássica; a livre
expressão, como sinônimo de liberdade. As professoras expressaram, como
dificuldades para o ensino de Arte, a carência de formação adequada e de
habilidade para trabalhar com Arte, o que denominamos de distância entre a
proposição instituída e sua operacionalização. Mesmo reconhecendo suas
limitações, quanto à sua formação e condições de trabalho, mostram-sedispostas a discutir, com pesquisadores e definidores de políticas públicas,
suas dúvidas, necessidades e dificuldades, e assim, abertas às possibilidades
de superá-las. Inferimos que as questões aqui discutidas vêm contribuir para a
reflexão sobre a importância do ensino de Arte no currículo, considerando,
sobretudo, que se trata de uma linguagem, que atribuindo sentido ao seu
objeto de conhecimento, sua construção e/ou produção, comunica e expressa
saberes culturais e estéticos, sendo, portanto, merecedora de eqüidade em
relação às demais áreas
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Desafios Didático- pedagógicos dos Professores de Biologia da Rede Estadual de Ensino de Nova Viçosa e Mucuri, extremo sul da Bahia.ROSA JUNIOR, G. F. 06 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-06 / Esta pesquisa objetivou buscar o entendimento a respeito da situação atual, didático-pedagógica, dos professores de Biologia da rede estadual de ensino em Nova Viçosa e Mucuri, extremo sul da Bahia. A superação de situações adversas, enfrentadas pelos professores, demonstra que além da formação inicial, a continuação desta formação é primordial para uma boa atuação em sala de aula. Para tanto, utilizou-se a abordagem qualitativa e a análise do conteúdo na interpretação dos dados recolhidos, através da aplicação de questionários semiestruturados. Isso deu suporte à pesquisa de campo aplicada a 12 professores atuantes na disciplina de Biologia em 5 escolas dessas cidades, focando no desenvolvimento de suas atividades profissionais, na sua formação inicial e continuada. Nos resultados os professores apontam: desvalorização; a ausência de políticas públicas de valorização aos temporários (denominados REDA no estado da Bahia); programas de formação continuada excludentes; atuação em disciplinas fora da sua área de formação; condições adversas para aulas práticas (ausência de laboratório de ciências) e escassez material para preparar suas aulas. Por fim, nos posicionamos a favor de políticas públicas educacionais, conforme proposto por Gatti (2008, 2009, 2010, 2016), Krasilchik (2011), Charlot (2008), Libâneo (1998, 2015) que estudam, pesquisam e apontam situações que são recorrentes na prática docente: a necessidade de formações acadêmicas de qualidade; oferta de formações de qualidade aos professores efetivos e temporários; maior empenho na reestruturação de espaços escolares; reconhecer, valorizar e respeitar os profissionais de educação durante a sua prática docente. A investigação demonstra profissionais de grande competência e dedicação, ante o tratamento que lhes é dado pelo governo do estado da Bahia no desempenho de suas atividades docentes.
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A cultura da performatividade e suas implicações na prática docente. / The culture of performativity and its implications on teaching practiceThais Vianna Maia Barcellos 27 September 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study integrates the considerations developed in the research line "Curriculum, subjects, knowledge and culture", and investigates the implications that culture of performativity have on teaching practice and the ways it was establishing itself as the hegemonic discourse connected to the performativity of teacher action and the performance of students in the educational field, through a discursive construction. To better understand these impacts, I opted for a research based on ethnographic inspiration, centered on a municipal public school in Rio de Janeiro that has got a good level of performance of students in various external evaluations to reach the schools. In the study, I made use of semi-structured interviews, field notebook and systematic observation. Thus, I had the opportunity to know more about the different aspects that pass that dynamic educational space and the guidelines of the Department of Education of the City of Rio de Janeiro were acquired new meanings, and recontextualized by teachers in their teaching practices. / Este estudo integra as reflexões desenvolvidas na linha de pesquisa Currículo, sujeitos, conhecimento e cultura, e buscou analisar as implicações que a cultura da performatividade tem na prática docente e as formas como foi se estabelecendo como discurso hegemônico ligado à performatividade da ação docente e ao desempenho dos estudantes no campo educacional, através de uma construção discursiva. Para melhor compreender tais impactos, optei por uma pesquisa de cunho etnográfico, centrada em uma escola da rede pública municipal do Rio de Janeiro que tem obtido um bom índice de desempenho dos alunos nas mais variadas avaliações externas que chegam às escolas. No estudo, fiz uso de entrevistas semi-estruturadas, caderno de campo e observação sistemática. Deste modo, tive a oportunidade de conhecer mais de perto as diferentes dinâmicas que perpassavam aquele espaço educativo e como as orientações da Secretaria de Educação do município do Rio de Janeiro estavam sendo ressignificadas, e recontextualizadas pelos docentes em suas práticas pedagógicas
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O Ensino da educação ambiental e os PCN e DCNEM: Concepções e práticas dos professores de ciências do ensino médio / The teaching of environmental education and the PCN and DCNEM: Conceptions and practices of high school science teachers.Pinho, Glauciane Camelo January 2017 (has links)
PINHO, G. C. O Ensino da educação ambiental e os PCN e DCNEM: Concepções e práticas dos professores de ciências do ensino médio. 2017. 124 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciência e Matemática) – Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Encima encima (encima@ufc.br) on 2017-06-03T13:49:32Z
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Favor informar a aluna que o ano que deve constar no trabalho, na capa e folha de rosto é o da entrega (2017) e não o da defesa.
Atenciosamente,
Biblioteca do Curso de Matemática on 2017-06-05T16:57:00Z (GMT) / Submitted by Encima encima (encima@ufc.br) on 2017-06-07T18:53:36Z
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Previous issue date: 2017 / Environmental Education (EA) plays a fundamental role in the process of building society committed to transforming man's relationship with nature. National Curricular Parameters (NCPs) place EA as a cross-cutting theme, and therefore EA does not integrate a specific curriculum discipline, and should be worked on by all curricular components and with different types of approaches. The National Curriculum Guidelines for Secondary Education (DCNEM), as well as NCPs, also guide environmental issues to be addressed with a focus on contextualization and interdisciplinarity. Thus, the present research had the purpose of analyzing the conception and practice of the High School Science Teachers of three schools of the state public network of Fortaleza-Ceará, on Teaching AE, in light of the guidelines contained in the NCPs and the DCNEM. The methodology of the research was descriptive in nature, with a case study feature and qualitative approach. The subjects of the research were composed of three teachers from each of the surveyed schools, that is, nine teachers, each consisting of a professor of Chemistry, one of Physics and another of Biology, in addition to a total of one Hundred and three students of the second year of high school. The research technique used was the application of questionnaires and semi-structured interviews to evaluate the personal data, academic training and pedagogical practice of teachers. For students, questionnaires on personal data and their perceptions about the EA practiced by teachers were also applied. Through the results found, it can be concluded that the majority of teachers know the recommendations contained in NCPs and DCNEM for AE. However, they do not incorporate the recommendations of the same ones in the conduction of their disciplines, realizing their practices of superficial way, in the majority of the times only the examples linked to the contents of their disciplines and, therefore, they do not develop A practice that has relation with the orientations. Students confirm that their teachers work on environmental issues in isolation and only in specific situations. / A Educação Ambiental (EA) tem papel fundamental no processo de construção de uma sociedade comprometida em transformar a relação do homem com a natureza. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) colocam a EA como um tema transversal e, portanto, consideram que a mesma não pode integrar uma disciplina específica do currículo, devendo ser trabalhada por todos os componentes curriculares e com diversos tipos de abordagens. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM), assim como os PCN, também orientam para que as temáticas ambientais sejam abordadas com foco na contextualização e na interdisciplinaridade. Assim, a presente pesquisa teve por finalidade analisar a concepção e prática dos Professores de Ciências do Ensino Médio de três escolas da rede pública estadual de Fortaleza-Ceará, sobre o Ensino de EA, a luz das orientações contidas nos PCN e nas DCNEM. A metodologia da pesquisa foi de natureza descritiva, de campo, com feição de estudo de caso e abordagem qualitativa. Os sujeitos da pesquisa foram compostos de um conjunto de três professores de cada uma das escolas pesquisadas, ou seja, nove professores, sendo cada conjunto constituído por um professor de Química, um de Física e outro de Biologia, além de um total de cento e três alunos do 2º ano do Ensino Médio. A técnica de pesquisa empregada foi a aplicação de questionários e entrevista estruturada, para avaliar os dados pessoais, formação acadêmica e a prática pedagógica dos docentes. Para os estudantes também foram aplicados questionários sobre dados pessoais e suas percepções acerca da EA praticada pelos professores. Através dos resultados encontrados, pode-se concluir que a maioria dos professores compreendem as recomendações contidas nos PCN e DCNEM para a EA. No entanto, não incorporam as recomendações dos mesmos na condução de suas disciplinas, realizando suas práticas de maneira superficial, na maioria das vezes apenas como exemplos ligados aos conteúdos de suas disciplinas e, dessa forma, não desenvolvem uma prática que tenha relação com as orientações apregoadas pelos documentos legais. Os estudantes confirmam que seus professores trabalham as temáticas ambientais de modo isolado e apenas em situações pontuais.
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