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Uma ideia de prosa em A hora da estrela: Ensaio. Bordas. Testemunho / An idea of prose in A hora da estrela: Essay. Borders. TestimonyGomes, Cristina Torres 30 June 2014 (has links)
O presente trabalho tem como corpus central de análise A hora da estrela, de Clarice Lispector(1920-1977), pensada em suas fronteiras com o ensaio e com as escritas de limiar paratextos, prólogos, epígrafes, entre outros e com as proposições do instrumental crítico de Giorgio Agamben.A pesquisa está organizada em três momentos. O capítulo I objetiva localizar a literatura da autora em sua contemporaneidade, extraindo das estratégias compositivas as singularidades de sua produção em relação à tradição e ao seu presente. Para isso, aproxima-se a narrativa clariceana do pensamento meditativo, fragmentário, errático, que está na base do método ensaístico de Michel de Montaigne e que compõe um ritmo profundamente harmônico com a percepção estética de Clarice Lispector.No capitulo II, a investigação rastreia as escritas de borda, ou seja, os paratextos e seus congêneres, tomando-os como linhas condutoras de uma voz crítica e reflexiva nas margens híbridas da ficção clariceana.A ideia de prólogo estendido, tal como proposto aqui, estaria na própria estrutura de A hora da estrela que se abre com os trezes títulos, atravessa a dedicatória e se estende por muitas páginas do texto central.No capítulo III,defende-se que, em A hora da estrela, por meio do jogo de projeção autoral entre Clarice/Rodrigo, condutor do gesto meditativo, crítico e ensaístico alinhavado no texto, é possível trazer para a narrativa um tom testemunhal na modulação do narrador interposto, Rodrigo. Macabéa, dobra desta projeção autoral, emerge entoando um canto quase anafórico, mas que tece, com sua voz marginal, o tom mais agudo e central do texto clariceano / The central corpus of analysis of this work is Ahora da estrela, by Clarice Lispector (1920-1977), thought of in its frontiers with the essay and the interval writings, prologues, epigraphs, amongst others and with the propositions of critical instrumental by Giorgio Agamben. The research is organized in three moments. Chapter I endeavors to locate the authors literature in her contemporaneity, extracting from the compositional strategies the singularities of her production related to tradition and to her present. In order to achieve that, the Clariceans narrative approaches the meditative, fragmentary, erratic thinking which is the base of the essayistic method of Michel de Montaigne and that composes a profoundly harmonic rhythm with the aesthetic perception of Clarice Lispector. In Chapter II the research tracks the marginal notes, that is, the paratexts and its counterparts taking them as conductive lines of a critical and reflective voice in the hybrid margins of the claricean fiction. The idea of an extended prologue, as it is suggested here, would be contained in the structure of A hora da estrela that opens with the 13 titles, goes through the dedication and continues for many pages of the main text. In Chapter III, a defenseis made that in A hora da estrela, through the authorial projection game between Clarice/Rodrigo, conductor of the meditative, critical and essayistic gesture, stringed in the text, it is possible to bring to the narrative a testimonial tone in the modulation of the in-between narrator, Rodrigo. Macabéa, a duplicate/fold of this authorial projection, emerges chanting a song almost anaphoric, but is woven with its marginal voice, the highest and most central tone of the claricean text
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Literatura, historia y mito de una ciudad: el Cuzco como prólogo (Paisajes peruanos, I)Wiesse Rebagliati, Jorge Raúl 25 September 2017 (has links)
El artículo destaca la relevancia de considerar al primer capítulo de Paisajes peruanos, texto seminal del polígrafo peruano José de la Riva-Agüero y Osma, como el prólogo de todo el libro, pues en la disposición de este —y no solo en su contenido— pueden encontrarse sus grandes temas: la reunión de la naturaleza y la historia del Perú, de lo indígena y lo español. Riva-Agüero contrasta dos perspectivas del Cuzco y descubre en la contemplación del paisaje la esencia de la nación peruana. Al hacerlo, no solo se convierte en el historiador que él mismo añoraba en La Historia en el Perú, sino que genera —mediante procedimientos literarios, imaginativos, connotativos— un mito patrio. / The article highlights the importance of considering the first chapter of Peruvian polygraph José de la Riva-Agüero y Osma’s Paisajes peruanos (Peruvian Landscapes) as the prologue of the entire book, as in the disposition of this and not only in its content, one recognizes its great topics: the meeting of nature and history of Peru, the indigenous and the Spanish. Riva-Agüero contrasts two views of Cuzco and discovers in the contemplation of the landscape the essence of the Peruvian nation. In doing so, he not only becomes the historian who he himself missed in La Historia en el Perú (History in Peru), but generates—through literary, imaginative and connotative procedures—a patriotic myth.
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Uma ideia de prosa em A hora da estrela: Ensaio. Bordas. Testemunho / An idea of prose in A hora da estrela: Essay. Borders. TestimonyCristina Torres Gomes 30 June 2014 (has links)
O presente trabalho tem como corpus central de análise A hora da estrela, de Clarice Lispector(1920-1977), pensada em suas fronteiras com o ensaio e com as escritas de limiar paratextos, prólogos, epígrafes, entre outros e com as proposições do instrumental crítico de Giorgio Agamben.A pesquisa está organizada em três momentos. O capítulo I objetiva localizar a literatura da autora em sua contemporaneidade, extraindo das estratégias compositivas as singularidades de sua produção em relação à tradição e ao seu presente. Para isso, aproxima-se a narrativa clariceana do pensamento meditativo, fragmentário, errático, que está na base do método ensaístico de Michel de Montaigne e que compõe um ritmo profundamente harmônico com a percepção estética de Clarice Lispector.No capitulo II, a investigação rastreia as escritas de borda, ou seja, os paratextos e seus congêneres, tomando-os como linhas condutoras de uma voz crítica e reflexiva nas margens híbridas da ficção clariceana.A ideia de prólogo estendido, tal como proposto aqui, estaria na própria estrutura de A hora da estrela que se abre com os trezes títulos, atravessa a dedicatória e se estende por muitas páginas do texto central.No capítulo III,defende-se que, em A hora da estrela, por meio do jogo de projeção autoral entre Clarice/Rodrigo, condutor do gesto meditativo, crítico e ensaístico alinhavado no texto, é possível trazer para a narrativa um tom testemunhal na modulação do narrador interposto, Rodrigo. Macabéa, dobra desta projeção autoral, emerge entoando um canto quase anafórico, mas que tece, com sua voz marginal, o tom mais agudo e central do texto clariceano / The central corpus of analysis of this work is Ahora da estrela, by Clarice Lispector (1920-1977), thought of in its frontiers with the essay and the interval writings, prologues, epigraphs, amongst others and with the propositions of critical instrumental by Giorgio Agamben. The research is organized in three moments. Chapter I endeavors to locate the authors literature in her contemporaneity, extracting from the compositional strategies the singularities of her production related to tradition and to her present. In order to achieve that, the Clariceans narrative approaches the meditative, fragmentary, erratic thinking which is the base of the essayistic method of Michel de Montaigne and that composes a profoundly harmonic rhythm with the aesthetic perception of Clarice Lispector. In Chapter II the research tracks the marginal notes, that is, the paratexts and its counterparts taking them as conductive lines of a critical and reflective voice in the hybrid margins of the claricean fiction. The idea of an extended prologue, as it is suggested here, would be contained in the structure of A hora da estrela that opens with the 13 titles, goes through the dedication and continues for many pages of the main text. In Chapter III, a defenseis made that in A hora da estrela, through the authorial projection game between Clarice/Rodrigo, conductor of the meditative, critical and essayistic gesture, stringed in the text, it is possible to bring to the narrative a testimonial tone in the modulation of the in-between narrator, Rodrigo. Macabéa, a duplicate/fold of this authorial projection, emerges chanting a song almost anaphoric, but is woven with its marginal voice, the highest and most central tone of the claricean text
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A palavra se fez carne e sangue, luz e glória: uma exegese histórico-gramatical de João 1.1-18Carlos Eduardo Araújo da Silva Carvalho 03 July 2015 (has links)
Uma exegese histórico-gramatical da Iniciação (Prólogo) do Evangelho de João. Inicia-se com uma análise dos métodos histórico-crítico, semiótico e histórico-gramatical. Esse último é escolhido sem preterir os avanços permitidos pelo histórico-crítico que não conflitem com aquele método. Procede-se à crítica textual escolhendo as variantes mais expressivas. É elaborada uma tradução prévia, sem muitos requintes, privilegiando o sentido literal. Faz-se uma análise literária para delimitar o texto, conhecer sua estrutura, suas fontes literárias e a função literária da perícope. Na busca pela estrutura do texto, são descobertos quatro segmentos: o logos criador, o logos luminoso, o logos encarnado e o logos glorioso. Na função literária da perícope, discute-se a inadequação do termo Prólogo e se propõe o termo Iniciação. Em seguida, tem-se a análise da redação, onde são discutidas evidências internas e externas a respeito da autoria, fatores que podem indicar a data da composição do texto, seu local de escrita e destinatários. Ao fim da análise da redação, propõe-se como propósito principal da escrita do evangelho a defesa da fé frente às ameaças gnósticas e judaicas, através da cristologia joanina. Na análise das formas, enquadra-se o texto dentro de um gênero maior e como um gênero menor, analisando seus possíveis lugares vivenciais. Na análise das tradições, são discutidos os substratos que estão por trás de termos que podem ter diversas origens: logos, luz, conhecer e verdade. Então se chega ao coração da exegese, que corresponde à análise de conteúdo. São analisados cada um dos quatro segmentos descobertos na análise literária. Dentro de cada segmento, primeiro é feita uma análise gramatical com ênfase na descoberta do significado de cada palavra à luz das impressões que o evangelista deixa ao longo do evangelho e de seu mundo vivencial. Em seguida, faz-se uma análise de contexto amplo, aproveitando-se das descobertas gramaticais e analisando as perspectivas históricas. Essa é seguida de análises de contexto específico, nas quais o texto é entendido à luz do problema judaico e do problema gnóstico. Depois se tem a análise teológica, que aborda os assuntos mais importantes da teologia do prólogo em conexão com outros textos teológicos das Escrituras. Por fim, tem-se a tradução final, que visa a valer-se dos conhecimentos produzidos ao longo de toda exegese para produzir uma tradução que mais se aproxime da mensagem que o autor quis transmitir aos seus primeiros leitores. / A historical-grammatical exegesis of the Initiation (Prologue) of the Gospel of John. It begins with an analysis of the historical-critical, semiotic and historical-grammatical methods. This latter one was chosen without neglecting the advances propitiated by the historical-critical method which do not conflict with that method. We proceed to the textual criticism choosing the most expressive variables. A prior translation is elaborated without many refinements prioritizing a literal sense. A literary analysis is made to delimit the text, get to know its structure, its literary sources and the literary role of the pericope. In the quest for the structure of the text, four segments are discovered: the creator logos, the luminous logos, the incarnated logos and the glorious logos. In the literary role of the pericope the inadequateness of the term Prologue is discussed and the term Initiation is proposed. Following, there is the analysis of the redaction where internal and external evidence is discussed related to authorship, factors which can indicate the date of the composition of the text, the place where it was written and recipients. At the end of the redaction analysis, the proposition is posited that the main purpose for the writing of the gospel is for the defense of the faith, which is facing Gnostic and Jewish threats, through the Johanine Christology. In the form analyses the text is a smaller genre within a larger genre, analyzing its possible living places. Within the analysis of traditions the substrata which are behind the terms which can have various origins are discussed: logos, light, getting to know and truth. Then one gets to the heart of the exegesis which corresponds to the analysis of the content. Each one of the four segments discovered in the literary analysis is analyzed. Within each segment, first, a grammatical analysis is done with emphasis on discovering the meaning of each word in the light of the impressions which the evangelist left throughout the Gospel and his living world. Next, an analysis of the broad context is done using the grammatical discoveries and analyzing the historical perspectives. This is followed by analyses of the specific context, in which the text is understood in light of the Jewish and Gnostic problem. After comes the theological analysis which deals with the most important issues of the theology of the prologue in connection with other theological texts of the Scriptures. Finally we have the final translation which aims at making use of the knowledge produced throughout the whole exegesis to produce a translation which comes closest to the message which the author wanted to transmit to his first readers.
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O Logos em João Principais interpretações cristãs acerca de Jesus / The logos in John: Christianinterpretation about jesusReis, Eduardo José dos 02 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-02 / This thesis seeks to understand the relationship of logos with the creation of the universe from pre-Christian philosophy, its insertion into the narrative of the New Testament by the early Christians, and finally, his divinization and humanization of the idea as the apostle John Therefore, and a philosophical reflection about the early Christian and logos. This paper also proposes a reading of the prologue of the Fourth Gospel about the logos and its religious value to the community. Thus, this exegetical approach in question sheds light on the face of the mythical logos in John, who exudes life/light, in contrast to the darkness/death, and his fascinating incarnation, with the name of Jesus, the glorious begotten of Yahweh. / Esta dissertação procura compreender a relação do Logos com a criação do universo a partir da filosofia pré-cristã, sua inserção na narrativa do Novo Testamento pelos primeiros cristãos e, finalmente, sua divinização e humanização de acordo com a ideia do apóstolo João. Para tanto, além de uma reflexão filosófica e cristã primitiva acerca do Logos, propõe-se também uma leitura do prólogo do quarto Evangelho acerca do Logos e seu valor religioso junto à comunidade cristã. Assim, esta abordagem exegética em questão lança luz sobre a face mítica do Logos em João, de quem emana vida/luz, contrapondo às trevas/morte e sua fascinante encarnação com o nome de Jesus, o glorioso Monoguenês de Javé.
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A presença do Prólogo do Quarto Evangelho no gnosticismo alexandrino do século II / The presence of the Prologue of the Fourth Gospel in the Alexandrian gnosticism of the second centuryDutra, Rafael Antonio Faraone 16 February 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-03-26T12:27:38Z
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Previous issue date: 2018-02-16 / Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP / The similarity of John writings and the gnostics is still a lasting subject nowadays. All discoveries that attempt to clear things up get people’s attention. The discoveries of Nag Hammadi writings, whose some texts are gnostics, points at an Alexandrian II century AD Gnosticism that suffered from various influences, mostly Johannine. The exploration of such environment allow us not only to notice John richness, but also his diffusion in religious environments. Some of the writings of Nag Hammadi, as Trimorfaic Protenor, John Apocryphal and Gospel of Truth, have vocabularies and thematic affinities with the Fourth Gospel, especially with the Prologue. Through the similarity with the quoted texts, the question arises whether the texts of Alexandrian II century AD were used from John prologue to his composition. The hypothesis is that somehow the Gnostics had contact with the Johannine prologue and used their concepts to base their teachings. In order to answer this question, this work has bibliographic character, using the literature concerning the prologue of the Fourth Gospel and the analysis of the quoted texts and the prologue, from the tradition and the contemporary exegesis / A semelhança entre os escritos de João e os gnósticos é um assunto que continua em pauta atualmente. As descobertas que são feitas, em uma tentativa de lançar luz sobre o tema, chamam a atenção de todos. As descobertas dos escritos de Nag Hammadi, que possui alguns textos de autoria gnóstica, apontam para um gnosticismo alexandrino do século II d.C. que sofreu várias influências, mas principalmente a joanina. Explorar esse ambiente permite contemplar não apenas a riqueza de João como também sua difusão em ambientes religiosos. Alguns escritos de Nag Hammadi, como Protenoia Trimorfa, Apócrifo de João e Evangelho da Verdade, possuem afinidades vocabulares e temáticas com o Quarto Evangelho, sobretudo com o Prólogo. Através da semelhança com os textos citados, surge a pergunta se os textos do gnosticismo alexandrino do século II d.C. teriam se utilizado do Prólogo de João para sua composição. A hipótese é que de alguma forma os gnósticos tiveram contato com o Prólogo joanino e utilizaram seus conceitos para embasar seus ensinamentos. A fim de responder a tal questão este trabalho possui caráter bibliográfico, utilizando-se da literatura a respeito do Prólogo do Quarto Evangelho e da análise dos textos citados e do Prólogo, a partir da Tradição e da exegese contemporânea
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