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Interesses na produção do espaço no litoral norte da Bahia: Massarandupió e seu entorno

Souza, Maria de Lourdes Costa January 2009 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2014-10-15T15:30:15Z No. of bitstreams: 1 Maria de Lourdes Costa Souza.pdf: 10085649 bytes, checksum: 90cb4762f1552a1c17d2484c83c51d25 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles (rodrigomei@ufba.br) on 2015-05-30T14:06:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Maria de Lourdes Costa Souza.pdf: 10085649 bytes, checksum: 90cb4762f1552a1c17d2484c83c51d25 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-30T14:06:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria de Lourdes Costa Souza.pdf: 10085649 bytes, checksum: 90cb4762f1552a1c17d2484c83c51d25 (MD5) / Esta dissertação analisa a produção do espaço geográfico na porção costeira do Litoral Norte da Bahia, materializada na complexidade do processo de ocupação da localidade de Massarandupió e seu entorno, observando os diversos interesses que convivem e se conflitam dando forma e função a esse espaço, em diferentes períodos, nas últimas quatro décadas, e em múltiplas escalas. A pesquisa se desenvolve, na perspectiva da geografia como ciência social e crítica, por meio da análise bibliográfica sobre o tema e sobre o referencial teórico metodológico adotado, bem como da observação direta em campo, que conta com realização de entrevistas, de oficinas de trabalho e da aplicação de formulários entre os moradores. A questão central estudada – compreender como os diversos interesses atuam historicamente no processo de produção do espaço, na localidade de Massarandupió e seu entorno, nas últimas quatro décadas – requer tomar em consideração a complexidade das condições objetivas e subjetivas e o caráter dialético na organização dos diversos elementos do espaço. Espaço é entendido como resultado da inter-relação sociedade natureza através do processo produtivo; contém história de processos anteriores e dinâmicas atuais internas (horizontalidades) e externas (verticalidades), que se processam de forma desigual e contraditória, e manifestam-se em termos de forma, função, estrutura e processo. Verifica-se que a ocupação dessa faixa costeira é marcada por intervenções de processos exógenos, empreendidos pelo governo e pelo capital, que provocam a valorização do espaço e fazem parte da dinâmica de integração ao processo internacional de renovação da acumulação capitalista. São considerados ícones desse processo a atividade imobiliária para fins de veraneio ou para especulação; a ocupação de terras para o reflorestamento homogêneo e o turismo, bem como a ação e reação dos moradores antigos. Nesse processo, “velhos” e “novos” interesses se relacionam de maneira conflituosa ou, mais raramente, de maneira complementar. O meio de vida da população antiga e a natureza se transformam e o espaço se (re)produz.
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Turismo e transformações socioespaciais: o caso do município de Cairu-Bahia

Virgens, Daniela Araujo January 2010 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2014-10-14T12:44:40Z No. of bitstreams: 1 DANIELA ARAUJO.pdf: 6822409 bytes, checksum: df5dfec8133456c987018b6ae5d60e6f (MD5) / Approved for entry into archive by Jose Neves (neves@ufba.br) on 2016-07-22T19:12:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DANIELA ARAUJO.pdf: 6822409 bytes, checksum: df5dfec8133456c987018b6ae5d60e6f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T19:12:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DANIELA ARAUJO.pdf: 6822409 bytes, checksum: df5dfec8133456c987018b6ae5d60e6f (MD5) / A presente dissertação tem o objetivo de discutir questões que envolvem a atividade turística enquanto modo de produção capitalista e as transformações decorrentes da sua introdução em um município com economia antes baseada na pesca e na agricultura. Em muitos casos, a falta de planejamento e a exploração de forma indevida da atividade, têm beneficiado as iniciativas que, por natureza, privilegiam o lucro. Para análise desta temática, propõe-se como metodologia um estudo de caso no município de Cairu - Bahia, mais famoso pelos distritos de Morro de São Paulo e Boipeba. Foram aplicados formulários e/ou realizadas entrevistas com os seguintes segmentos: população local, líderes de associações e igrejas, empresários do turismo e setor público. A escolha do tema se justifica pelo fato de que os gestores públicos propõem à geração de emprego e distribuição de renda a partir da inserção da atividade turística. Mas será que na prática são os moradores locais quem colhem os frutos dos investimentos na atividade? As localidades turísticas acabam se transformando numa reprodução dos desejos dos centros emissores de turistas a partir da produção do espaço não em função da população local, mas com a finalidade de criar áreas que atendam às expectativas dos turistas. Considerando esta lógica, observa-se que há uma contradição entre o discurso político que coloca o turismo como a solução para o problema da pobreza e a real situação em que vive parte da população. Ao longo da pesquisa, foi constatado que as áreas do município onde o turismo se desenvolve, são as que possuem uma dinâmica espacial mais acelerada e também onde é possível observar uma explosão urbana. A inserção capitalista promovida por meio de um discurso desenvolvimentista de geração de emprego e renda mascara uma realidade na qual poucos têm acesso aos benefícios da inserção da atividade e ratifica uma realidade na qual os moradores locais são meros expectadores de um crescimento sem qualquer tipo de planejamento. A população local que deveria ser a principal beneficiária sofre com as consequências da falta de capacitação e da especulação imobiliária, ficando cada vez mais, à margem do processo. / ABSTRACT This essay intends to discuss some questions that involve the touristic activity as a capitalist mode of production and the consequent transformation after its introduction in a fish and farm based-county. In many cases, lack of planning and the non-careful exploration of the activity have been benefiting initiatives that, as the capitalist nature, favor the profit. To analyze this issue, we propose as a methodology, a case study at Cairu County, famous for Morro de São Paulo and Boipeba districts. Research forms were applied and interviews done with people from the following segments: local population, associations and churches leaders, tourism entrepreneurs and local government. We can attribute the choice of this theme to the fact that the governmental managers propose the increase of the employments and the incomes distribution from the tourism insertion. But, in practice, the investments in the activity really return to the local population? The touristic localities become in a mere reproduction of the tourists desires with the production of space not for the local population, but intending to create areas that satisfy the tourists expectations. Considering this logic, we observe a contradiction between the politic discourse that puts the tourism as the solution for the poverty problems and the real situation that lives part of the local population. Along the research, we find that areas where the tourism is developed, are the areas that have a more accelerated spatial dynamic and also where is possible to observe an urban explosion. The capitalist insertion promoted by the developmental discourse of job and incomes generation, hide a reality which just a few people have the conditions to access the benefits of the tourism and confirm the real situation which local people are mere spectators of this growth without planning. The local population that should be the main beneficiary is suffering the consequences of lack of professional abilities and the real estate speculation, keeping away of this process.
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A região de Amargosa: transformações e dinâmica atual (recuperando uma contribuição de Milton Santos)

Lins, Robson Oliveira January 2007 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2014-10-29T12:05:45Z No. of bitstreams: 1 Robson Oliveira Lins.pdf: 4684253 bytes, checksum: ee7e38ddd519489618708274a78f1095 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles (rodrigomei@ufba.br) on 2015-05-30T14:03:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Robson Oliveira Lins.pdf: 4684253 bytes, checksum: ee7e38ddd519489618708274a78f1095 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-30T14:03:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Robson Oliveira Lins.pdf: 4684253 bytes, checksum: ee7e38ddd519489618708274a78f1095 (MD5) / A região de Amargosa no Estado da Bahia, outrora de grande importância e dinamismo, vem sofrendo transformações econômicas, sociais e políticas ao longo do século XX. A finalidade deste estudo consiste no entendimento das questões atuais e pretéritas que permeiam a região de Amargosa e como esta se enquadra diante de uma nova realidade nas mudanças estruturais na forma de produzir principalmente, e nas relações no território baiano e brasileiro. Para tanto, o presente estudo toma como base o trabalho realizado pela equipe do Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais, coordenado pelo professor Milton Santos, no ano de 1963, neste mesmo estudo o referido professor classificou a região de Amargosa como uma “ilha de inércia”. Portanto, este estudo não procura somente fazer um resgate histórico-bibliográfico, mas também consiste em uma nova análise de uma importante porção do território baiano, até então pouco estudada, através de um estudo regional integrado, aliado a um conjunto de informações relacionado à estrutura organizacional e funcional do espaço geográfico, buscando particularizar a dinâmica inovativa que permeia esta região.
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Propriedade fundiária, os vazios urbanos e a organização do espaço urbano: O caso de Serra na Região Metropolitana da Grande Vitória ES (RMGV-ES)

FERREIRA, F. C. 18 August 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9061_francismar.pdf: 21536829 bytes, checksum: be273124743aec07401d6c2d551d589f (MD5) Previous issue date: 2015-08-18 / O presente trabalho discute as relações entre a propriedade privada da terra, os vazios urbanos, a renda da terra e a organização do espaço urbano, tendo como local de estudo o município de Serra na Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV). Tem como objetivo geral, compreender como que o controle da propriedade privada da terra, a valorização da terra e as estratégias de captação de renda da terra pelos proprietários fundiários em áreas rurais e urbanas implicam na organização do espaço urbano, em especial no município de Serra. Neste sentido, a partir de uma revisão bibliografia e de levantamento de dados primários junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Prefeitura Municipal de Serra (PMS), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e etc., buscamos compreender os aspectos inerentes a concentração fundiária, ao crescimento urbano (crescimento da população, do número de loteamentos e conjuntos habitacionais), a formação dos vazios urbanos e algumas possíveis estratégias de apropriação de renda da terra por proprietários de terra em Serra. Além disso, a fim de compreender detalhadamente estas questões, realizamos um estudo de caso sobre as transformações fundiárias e urbanas da fazenda Guaxindiba. Uma fazenda que se localiza no interior da área urbana de Serra desde 1978, localizada entre os bairros de Morada de Laranjeiras e Manguinhos, que teve grande parte de suas terras urbanizadas, mas ainda possui uma grande área remanescente registra como imóvel rural e que se configura como um dos maiores vazios urbanos de Serra. Concluímos que os interesses rentistas e as estratégias de apropriação de uma maior renda da terra possível por parte de proprietários de terra sobre a propriedade da terra implicam de diversas e variadas formas sobre o espaço urbano. Uma destas implicações é a retenção da propriedade da terra, na forma de vazios urbanos, como reserva de valor. Esse processo faz com que o acesso a terra seja seletivo, possível apenas para aqueles que se encontra em condições de pagar a renda da terra. Além disso, faz com que a municipalidade tenha maiores gastos com a ampliação e manutenção da infraestrutura urbana. Este processo ainda se torna mais complexo, no momento em que se tem uma grande concentração fundiária, tanto em áreas urbanas quanto rurais como é o caso de Serra, que permite com que poucas pessoas tenham um grande poder de interferir de diferentes maneiras nos processos de expansão urbana em função de seus interesses rentistas e pela renda da terra esperada.
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A produção do espaço urbano de Vitória ES pela construção imobiliária entre o final do século XIX e meados do Século XX.

ALVES, V. M. S. 23 October 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9313_Dissertação_Final_Vanderson.pdf: 7047661 bytes, checksum: cbfad2acca85e02ddc971a4ed40ee031 (MD5) Previous issue date: 2015-10-23 / O trabalho discute a produção do espaço urbano da cidade de Vitória - ES pela construção imobiliária entre as décadas finais do século XIX e as primeiras décadas do século XX. O desenvolvimento do trabalho seguiu pautado pelo estudo das formas de produção da construção numa perspectiva histórica com a finalidade de investigar e compreender as características de cada forma de produção e do processo produtivo da construção. O recorte temporal estabelecido para a pesquisa foi definido pelas formas de produção da construção verificadas durante o processo de construção da cidade. Até a abolição da escravatura, o trabalho do escravo foi plenamente utilizado nas construções por encomenda em Vitória. O aluguel de escravos no trabalho de construir gerava um ganho na forma de renda ao proprietário de escravos. Com o fim da escravidão, observou-se que os imóveis urbanos assumiram o papel de objeto de valor para os proprietários. A transição do trabalho escravo para o trabalho livre também repercutiu no setor da construção. A chegada dos imigrantes europeus, principalmente dos italianos, em Vitória trouxe mudanças no processo de construção da cidade. O italiano difundiu o uso de novos materiais e novas técnicas construtivas que contribuíram para o embelezamento da cidade e para a valorização dos imóveis. Contudo, a formação do mercado imobiliário se deu de maneira lenta na cidade. A construção de moradias para a venda, em Vitória, só ocorreu a partir dos anos 1950. Desta forma, este trabalho investigou o desenvolvimento da construção imobiliária em Vitória tendo por base as formas de produção da construção e o desenvolvimento do processo produtivo deste setor.
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A invenção da praia e a produção do espaço: dinâmicas de uso e ocupação do litoral do ES.

RAMOS, D. R. 22 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3648_Daniel Rocha.PDF: 10821812 bytes, checksum: 802e93594c03d5a53ce611ba9e111ad1 (MD5) Previous issue date: 2009-09-22 / Este estudo se propõe a analisar as formas de uso e ocupação impostas pelo homem aos espaços praiais. As sociedades ocidentais desenvolveram seus imaginários em relação ao mar e as praias de maneira distinta embora num determinado período da história a moda dos banhos de mar surgida na Europa tenha, por sua hegemonia, suprimido outros símbolos e códigos e se tornado a norma vigente. De norte a sul, de leste a oeste, onde há praia e temperatura minimamente agradável, o imaginário ocidental nascido a partir do século XVIII difunde-se e alastra-se, devendo muito ao desenvolvimento do capitalismo, as redes midiáticas e ao fenômeno do turismo, tornando as práticas à beira-mar pasteurizadas e previsíveis, mesmo para populações e viajantes de lados extremos do mundo. Conjunto ao desejo da vilegiatura marítima, nasce a arquitetura do mar e o processo de urbanização das orlas. Tal fenômeno, concomitante ao inchaço populacional mundial e cooptado pela lógica do capital imobiliário e turístico, fez com que grande parte das praias se tornasse palco de uma predatória forma de uso e ocupação, causando ao litoral inúmeros impactos, e tornando a situação no mínimo paradoxal. A paisagem que atrai, para o consumo, só está apta para ele após uma significativa modificação, para não dizer destruição. Sendo assim, a produção dos espaços praiais deve ser motivo de reflexão para que se possa fornecer insumos a novas formas de pensar e viver o litoral. Palavras-chave: espaços praiais, uso e ocupação, produção do espaço.
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Conflitos socioambientais e participação social no Complexo Industrial Portuário de Suape, Pernambuco

SILVEIRA, Karla Augusta 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:30:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo801_1.pdf: 3680766 bytes, checksum: a374f37694b21e2c1a153427ebc7bde6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A discussão sobre conflitos socioambientais vem sendo uma questão chave para a compreensão das diversas contradições existentes no atual modelo de desenvolvimento global ancorado predominantemente no modo de produção capitalista. É nessa perspectiva de estudo e reflexão que este trabalho trilha seus esforços na compreensão da temática dos conflitos socioambientais aproximando a questão ambiental das ciências sociais. O trabalho desenvolveu-se com base no conceito de Acselrad (1995) sobre conflito socioambiental. Entende-se o conflito socioambiental como sendo um conflito social em torno do modo de apropriação e uso dos elementos da natureza envolvendo relações de poder onde os sujeitos envolvidos constroem uma dimensão ambiental para suas lutas. O Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS) em Pernambuco, como referencial empírico, é um exemplo relevante desta temática que surge na história do país entre as mais claras evidências da abordagem que considera o meio ambiente como simples externalidade do cálculo econômico. A partir desse tema foi possível demonstrar a influência dos valores econômicos sobre os conflitos socioambientais em torno do uso e apropriação dos recursos naturais. Essa dinâmica tem afetado, diretamente, comunidades localizadas no CIPS, a maioria formada de populações tradicionais de pescadores e agricultores que vivem em constante ameaça de perda da terra e da identidade cultural. Diante dessa conjuntura, este estudo teve como objetivo analisar os conflitos socioambientais no espaço do CIPS, identificando os atores envolvidos e as formas de participação social nesses conflitos. Parte do pressuposto de que o uso e apropriação privada da terra e dos recursos naturais interferem nas condições de trabalho e na qualidade de vida de comunidades nativas que desenvolvem relações metabólicas com a natureza, provocando restrições de direitos e o aparecimento de conflitos socioambientais. O estudo caracterizou o CIPS nos aspectos geográfico, histórico e sócio-econômico; mapeou os conflitos socioambientais existentes com identificação dos atores envolvidos; e identificou as formas de participação social nos conflitos socioambientais existentes. A metodologia da pesquisa, dentro de um enfoque dialético, se estruturou na Triangulação de Métodos (MINAYO, 1994) estabelecendo abordagens qualitativas com enfoque interdisciplinar na análise e discussão dos resultados. O estudo, de um modo geral, evidenciou que a produção social do espaço possui profundos rebatimentos nos conflitos socioambientais. Demonstrou também, que a compreensão da geograficidade dos conflitos socioambientais é importante no estudo desses conflitos, por ser o espaço geográfico um elemento significativo nas relações conflituosas de apropriação da natureza que caracterizam o conflito socioambiental. Os conflitos socioambientais identificados demonstraram a existência de políticas socioambientais que atendem à classe capitalista e aos ambientalistas conservacionistas , sem atender aos grupos sociais que mantinham relações metabólicas com a natureza, mas que por conta do desenvolvimento industrial-portuário, foram expropriados e tiveram seu modo de vida degradado de forma irreversível. O estudo também apresenta os processos de participação social nos conflitos socioambientais manifestos, demonstrando que os expropriados e excluídos das políticas socioambientais vigentes, criaram seus espaços diferenciais mediante organização de movimentos sociais, manifestando seus desacordos, suas dificuldades, suas revoltas e suas reivindicações. Destaca-se colocando, também, como os atores envolvidos apresentam-se como portadores de projetos políticos alternativos de interação com o meio ambiente, onde a produção social do espaço não venha a servir como meios instrumentais de preservação do poder político
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Metropolização e segregações urbanas em Campo Limpo Paulista - SP / Métropolisation et ségrégations urbaines en Campo Limpo Paulista - SP

Juliana Andrade Moura 05 August 2010 (has links)
Le but de ce travail cest de faire une analyse sur la ville de Campo Limpo Paulista , comme elle a été influencée pour les procès de modernisation capitaliste à partir de lavance de la ville de São Paulo en direction à sa banlieu. Il aborde des spécificités de la production despace urbain en relation au procès de metropolisation. La ville de Campo Limpo Paulista environ de 1950 était considérée un petit village-arrêt de la région provinciale, après elle a donné origine à une modeste banlieue industrielle et residentielle, et plus récentement, elle est devenue un espace de reproduction périphérique métropolitaine. Lindustrialisation et lurbanisation possibilités et dirigées pour ses tentacules la voie ferrée Santos-Jundiaí en 1881, après les autoroutes Anhanguera (1948) et Máximo Zamboto (1971) elles ont concentré plus fortement nouveaux lieux, en contribuant pour une désagrégation de lunité despace interne de la ville, où nous pouvons vérifier une dynamique dautoségrégation des riches qui sont venus de São Paulo aux métairies urbaines de la Estância Figueira Branca et ces procès ont ségrégé les pauvres entre ses semblables, dans lEnsemble dHabitation São José , outre que Campo Limpo Paulista elle est une ville de réception de la dispersion industrielle. / Este trabalho tem como objetivo analisar de que maneira o município de Campo Limpo Paulista tem sido historicamente atingido pelos processos de modernização capitalista a partir do avanço da metrópole de São Paulo em direção ao seu entorno. Trata-se de compreender as especificidades da produção do espaço urbano em relação ao processo de metropolização. Campo Limpo por volta do ano de 1950 era considerado um pequeno povoado-estação do cinturão caipira, após deu origem ao modesto subúrbio industrial e residencial, tornando-se, mais recentemente, em mais um dos espaços de reprodução periférica metropolitana. A industrialização e a urbanização possibilitadas e direcionadas por seus tentáculos - a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí em 1881, depois as rodovias Anhanguera (1948) e Máximo Zamboto (1971) têm aglutinado mais fortemente novos lugares, contribuindo para a desagregação da unidade espacial interna do município, onde se tem verificado dinâmicas de auto-segregação dos ricos vindos de São Paulo a ocupar as chácaras urbanas da Estância Figueira Branca e tem segregado os pobres entre seus iguais, no Conjunto Habitacional São José, além de ser um município receptor da dispersão industrial.
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Crítica à estética da mercadoria no turismo : dilemas da precarização do trabalho na produção do espaço de Itacaré, litoral sul da Bahia

Fernando Meliani, Paulo 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:00:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1466_1.pdf: 9366179 bytes, checksum: 24c7e6a4f904543fb512863435a276ee (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Universidade Estadual de Santa Cruz / Esta tese traz uma contribuição para a análise geográfica do turismo que, fundamentada na teoria crítica da estética da mercadoria, reconhece alguns aspectos da produção do espaço e da subordinação do trabalho aos interesses de reprodução do capital. Procura demonstrar, a partir da análise socioespacial do turístico município de Itacaré, no sul da Bahia, que dos processos de produção do turismo, fundados na estética da mercadoria, derivam diferentes formas de alienação social (do consumo e do lazer, do trabalho e do espaço) e, de modo perverso para a população local, uma nítida precarização das relações do trabalho. Na primeira parte, após a descrição dos conceitos instrumentais da teoria, a tese remonta à gênese e à evolução do turismo, no sentido do reconhecimento da produção estética que ocorre desde origens elitistas de viagem. Em seguida, apresenta as manifestações da estética da mercadoria no turismo contemporâneo, reconhecidas pela padronização da sensualidade dos turistas, pela criação de marcas para os lugares e pela produção de certificações ambientais, sempre visando à valorização dos produtos turísticos. Na segunda parte da tese, depois de identificados os tipos e descritos os processos de trabalho no turismo, segue uma análise de algumas manifestações da estética da mercadoria aplicadas aos seus trabalhadores, notadamente uma padronização da solicitude e do servilismo dos empregados. Um ensaio bibliográfico sobre a acumulação flexível e o controle da força de trabalho na contemporaneidade, antecede a exposição dos modos recorrentes de precarização do trabalho no turismo, bem como a apresentação dos resultados de uma análise sobre a distribuição espacial da informalidade do trabalho no turismo do Brasil. Na terceira parte, são apresentados os resultados da pesquisa empírica: uma análise socioespacial (em escala regional e local) sobre a produção do turismo em Itacaré, enfatizando as condições objetivas dos trabalhadores. Em escala regional, a análise mostra como se formou a região sul da Bahia, com destaque para a transformação da antiga região produtora de cacau em uma zona turística, por meio do reconhecimento das manifestações da estética da mercadoria no uso do espaço regional para a produção do turismo. Em escala local, a análise reconhece as transições funcionais de Itacaré: nascida aldeamento indígena, tornada porto cacaueiro (logo decadente) e, da pouco, transformada em destino ecoturístico . Em seu detalhamento, a análise local apresenta a evolução urbana recente da cidade de Itacaré, além de uma discussão sobre como o turismo produz espaços seletivos no município, de modo especial na costa sul, onde a instalação de resorts torna exclusivos os espaços, para uso somente daqueles turistas que neles podem consumir. Neste contexto, a apropriação da ideia de sustentabilidade ambiental e a utilização de um marketing verde , servem à reprodução estética da mercadoria do turismo em Itacaré, inclusive criando estratégias de segmentação de mercado. Por trás de toda essa alienante produção turística de consumo e de lazer, ocorre uma desvalorização do trabalhador e uma precariedade das relações de trabalho, que afetam diretamente as condições de existência da população local, esta também alienada pelo turismo no seu próprio trabalho e lugar
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Um estudo sobre a produção capitalista do espaço turístico e as perspectivas de desenvolvimento local na Praia de Gamela Barra de Sirinhaém - PE

José Dias e Cordeiro, Itamar January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:08:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6959_1.pdf: 2662337 bytes, checksum: ef1ac37085beb5c9895e57d264c4efd7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho centrou-se em discutir o papel do turismo enquanto vetor de produção do espaço litorâneo no nordeste. Como estudo de caso, foi analisada a realidade da Praia de Gamela e da comunidade de pescadores artesanais de Aver-O-Mar, situada no Litoral Sul de Pernambuco. Observou-se que o processo de turistificação do espaço se inicia com a criação da ideologia de que o turismo é a vocação natural para o aproveitamento dos espaços litorâneos. Identificou-se que, a partir daí, há a formação de uma imagem estereotipada da praia enquanto paraíso tropical para, em seguida, haver uma espetacularização do espaço. Como resultado do atual modo de produção do espaço turístico, percebeu-se a geração de um espaço alienado onde: o nativo (pescador) não reconhece o lugar, o turista vive uma fantasia e o próprio espaço perde sua identidade

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