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Avaliação do C-MYC, BCL2, KI67 e índice mitótico como fatores prognósticos em cães com linfoma difuso de grandes células B / Evaluation of C-MYC, BCL2, KI67 and mitotic index as prognostic factors in dogs with diffuse large B cell lymphomaSierra Matiz, Oscar Rodrigo [UNESP] 26 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) é o tipo de linfoma mais comum em cães e humanos, caracterizado por seu comportamento agressivo e por promover tempos de sobrevida variáveis, mesmo quando se utiliza a mesma abordagem terapêutica. Atualmente, poucos fatores prognósticos tem sido associados especificamente com LDGCB canino. A imunoexpressão de C-MYC e Bcl2 é reconhecida em humanos como fator prognóstico, devido a relação desses oncogenes com proliferação celular e evasão da apoptose nessa doença. O objetivo desse estudo foi avaliar a imunomarcação dos anticorpos C-MYC, Bcl2, e marcadores de proliferação celular Ki67 e índice mitótico (IM) em cães com LDGCB tratados com protocolo CHOP 19 semanas e correlacioná-la com o tempo de sobrevida e estadiamento clínico visando defini-los como possíveis fatores prognósticos. Trinta amostras de linfonodos de cães diagnosticados com LDGCB foram avaliadas. Para determinar a marcação de C-MYC, Bcl2 e Ki67 foi realizada a técnica de imuno-histoquímica utilizando-se os anticorpos C-MYC, Bcl2 (Santa Cruz Biotechnology) e MIB-1 (Dako), respetivamente. O IM foi calculado como descrito para outras neoplasias. A interpretação dos resultados da imuno-histoquímica para C-MYC e Bcl2, foi calculada no porcentagem de área do número de células marcadas, enquanto a contagem de Ki67 foi realizada com auxílio de uma gratícula, contando-se células positivas por área de 1 cm². Foram estabelecidos pontos de corte, calculando-se a média para todos os marcadores, e posteriormente os valores do C-MYC, Bcl2, Ki67 e a IM foram classificados e definidos como “baixo” ou “alto”. Amostras classificadas como alto C-MYC e alto Bcl2, concomitantemente, foram definidas como alvo duplo MYC/Bcl2. A média de C-MYC foi de 21 (intervalo: 2,5-53,5), de Bcl2 foi de 32,5 (intervalo: 16,9 – 76,8), de Ki67 foi de 107 (intervalo: 1 – 446) e de IM foi de 21 (intervalo: 0-73). Quando comparados os tempos de sobrevida para cada marcador, observou-se que o Ki67 apresentou diferença significativa entre as médias dos grupos baixo (281 dias) e alto (91 dias) (p<0,05). Não houve relação do alvo duplo MYC/Bcl2 com tempos de sobrevida (p>0,05), assim como não houve associação entre a imunomarcação dos anticorpos com o estadiamento clínico. Porém, houve correlação positiva entre C-MYC e Bcl2 (p<0,05) e entre Ki67 e IM (p<0,0001). A expressão imuno-histoquímica dos anticorpos C-MYC e Bcl2, individualmente ou em alvo duplo, não parece constituir um fator prognóstico em cães com LDGCB. Porém, valores acima de 107 células positivas de Ki67 podem estar associados com tempos de sobrevida mais curtos em cães com LDGCB tratados com protocolo CHOP 19 semanas. / Diffuse large B cell lymphoma (DLBCL) is the most common type of lymphoma in dogs and humans, being characterized by its aggressive behavior with variable survival times, even when same therapeutic approach is used. Currently, few prognostic factors are described in the literature regarding canine DLBCL. Immunoexpression of C-MYC and Bcl2 is recognized in humans as a prognostic factor in DLBCL, product of the relationship between these oncogenes with cellular proliferation and apoptosis escape. The objective of this study is to evaluate the immunolabeling of C-MYC, Bcl2, and markers of cellular proliferation Ki67 and mitotic index (MI) in dogs with DLBCL treated with 19 weeks CHOP protocol and correlate them to survival times and clinical stage in order to identify new prognostic factors. Thirty lymphnode samples of dogs diagnosed with DLBCL were evaluated. For immunoexpression of C-MYC, Bcl2 and Ki67, we perform immunohistochemistry using the antibodies C-MYC, Bcl2 (Santa Cruz Biotechnology) and MIB-1 (Dako), respectively. MI was calculated as previously discussed in other tumors. The interpretation of the immunohistochemistry results for C-MYC and Bcl2 was based on the expression level of the area of positive cells, whereas a grid reticle was used for counting Ki67 positive cells in a total area of 1 cm². Cutoff values for all markers were established calculating the mean value and then the C-MYC Bcl2, Ki67 and MI values were classified and defined as “low” and “high”. Cases classified as high C-MYC and high Bcl2, were defined as double target MYC/Bcl2. Mean values were 21 (range: 2,5-53,5) for C-MYC, 32,5 (range: 16,9-76,8) for Bcl2, 107 (range: 1-446) for Ki67 and 21 (range: 0-73) for MI. Only Ki67 immunoexpression was found to be statistical different when survival times were compared between groups low and high (281 days vs 91 days). When double target MYC/Bcl2 was analyzed, no relationship was identified with survival times (p>0,05). Additionally, an association between the antibodies immunoexpression and clinical staging was not identified. However, a positive correlation between C-MYC and Bcl2 (p<0,05) and, Ki67 and MI (P<0,0001) was established. The immunohistochemistry expression of the antibodies C-MYC and Bcl2, individually or in double target, does not appear to constitute a prognostic factor in dogs with DLBCL, whereas a value of Ki67>107 positive cells can be used in dogs with DLBCL to foresee shorter survival times when treated with 19 weeks CHOP protocol.
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Evolução dos índices de proliferação celular e apoptose em placentas de ratas com diabete grave: relação com glicemia materna e o resultado perinatalCosta, Elaine Cristina Nunes Fagundes [UNESP] January 2002 (has links) (PDF)
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costa_ecnf_dr_botfm.pdf: 894781 bytes, checksum: 2aef88e3eb9258a9238181931845d932 (MD5) / Não existem relatos sobre estudo concomitante de proliferação celular e apoptose placentária em ratas com diabete grave que é modelo de RCIU. O objetivo foi definir a técnica para estudar os índices de proliferação celular e de apoptose na placenta de ratas com diabete grave, no 18° e 21° dias de prenhez. Ratas Wistar prenhes constituíram quatro grupos experimentais, de acordo com a presença ou não de diabete, induzido pelo Streptozotocin e da idade de resolução da prenhez no 18º e 21º dias. Foram colhidas as placentas e analisadas a proliferação celular pelo método do PCNA e a apoptose pelos métodos de HE e TUNEL. Os dados foram comparados pelos testes t ou de Mann- Whitney. O índice de proliferação celular foi menor no grupo diabético de 21 dias em relação aos outros grupos, sendo que tanto o HE como o TUNEL detectaram esses índices menores no grupo diabético de 21 dias. A análise da apoptose pelo TUNEL, com índices apresentados por área de tecido placentário, parece ser mais adequada que o HE, pela rapidez na leitura das lâminas e pelos maiores índices observados. Os índices de PCNA e apoptose placentários por campo e por mm2, foram menores nos grupos diabéticos no 21° dia da prenhez. No 18° dia, estas análises foram equivalentes nos grupos controle e diabético; não houve correlação entre os índices de PCNA e apoptose no 18° e no 21° dias, nos grupos controle e diabético. / There are no reports of placental studies of cellular proliferation and apoptosis in rats with severe diabetes, that is a IUGR (inter-uterine growth restriction) model. The aim of this study was to define a technique for studying cell proliferation and placental apoptosis of rats with severe diabetes, on the 18th and 21st days of pregnancy. Pregnant Wistar rats were divided into four experimental groups, with and without diabetes, induced by Streptozotocin, and pregnancy time of 18 and 21 days resolution. Placentae were collected and cell proliferation was analyzed by the PCNA method, and apoptosis by HE and TUNEL methods; and the data were compared by t tests or Mann-Whitney. The cell proliferation rate was lower in the diabetic group of 21 days pregnancy, in both HE and TUNEL tests. Analyses of apoptosis by TUNEL technique wich was presented by placental tissue area, seemed to be more adequate than HE, due to quickness on slide reading, and by the higher observed indexes. The indexes of PCNA and placental apoptosis by sight and in mm2 were lower in the diabetic groups on the pregnancy 21st day. On the 18th day, these analyses showed similar values in the control and the diabetic groups; there was no correlation between PCNA and apoptosis indexes on the 18th and on the 21st days, in control and diabetic groups.
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Expressão de CD10, Vimentina, Ki-67 e Ciclina D1 em carcinomas espinocelulares de cabeça e pescoço : avaliação clínico-patológica /Oliveira, Maykon Kennedy Schulz. January 2018 (has links)
Orientador: Andreia Bufalino / Resumo: O carcinoma espinocelular (CEC) é a sexta malignidade mais comum do mundo, e na região de cabeça e pescoço representa mais de 90% das malignidades. Mesmo com os recentes avanços nos protocolos de tratamento cirúrgico, radioterápico e quimioterápico, a taxa de sobrevida de 5 anos para pacientes com carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço (CECCP) permanece reduzida. Diversos fatores podem contribuir para esse baixo índice de sobrevida e, somado a isso, ainda não existem marcadores biológicos que possam contribuir na orientação da melhor opção terapêutica dos pacientes e na previsão do seu diagnóstico. Estudos desta natureza representam uma valiosa oportunidade para esclarecer os mecanismos moleculares envolvidos na patogênese do CECCP. Dentre estes eventos moleculares, o processo da diferenciação celular é capaz de regular a expressão de genes ligados a importantes funções celulares, incluindo o controle da proliferação celular. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar a relação de marcadores de proliferação e diferenciação celular com parâmetros clínico-patológicos de amostras de CECCP por meio da imuno-histoquimica (IQ). Diante disto, nosso estudo avaliou um total de 46 amostras de CECCP. Quanto a expressão dos marcadores de proliferação celular, avaliamos Ki-67 (n=46) e Ciclina D1 (n=46). Para os marcadores de diferenciação celular, avaliamos CD10 (n=42) e Vimentina (n=41). A expressão aumentada de Ki- 67 foi significantemente associada com pior prognóstico (p... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Squamous cell carcinoma (SCC) is the sixth most common malignancy in the world, and in the head and neck region it represents more than 90% of malignancies. Even with recent advances in surgical, radiotherapeutic and chemotherapeutic treatment protocols, the 5-year survival rate for patients with squamous cell carcinoma of the head and neck (HNSCC) remains low. Several factors may contribute to this low survival rate and, in addition, there are still no biological markers that can contribute to the orientation of the best therapeutic option of the patients and the prediction of their diagnosis. Studies of this nature represent a valuable opportunity to clarify the molecular mechanisms involved in the pathogenesis of HNSCC. Among these molecular events, the process of cell differentiation is able to regulate the expression of genes linked to important cellular functions, including the control of cell proliferation. In this context, the objective of this study was to evaluate the relationship of proliferation and cellular differentiation markers with clinical-pathological parameters of HNSCC samples by means of immunohistochemistry (IQ). In view of this, our study evaluated a total of 46 HNSCC samples. Regarding the expression of the cellular proliferation markers, we evaluated Ki-67 (n = 46) and Cyclin D1 (n = 46). For cell differentiation markers, we evaluated CD10 (n = 42) and Vimentin (n = 41). Increased Ki-67 expression was significantly associated with poorer prognosis (p... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Imunoexpressão das proteínas APE1, XRCC1, p53 e Ki67 em carcinoma de células escamosas de língua oralOliveira, Viviane Alves de 25 January 2018 (has links)
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VivianeAlvesDeOliveira_TESE.pdf: 3374047 bytes, checksum: 44d9876dbb2ee4424f40958d76b2c3ba (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-19T22:23:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-01-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / O carcinoma de células escamosas oral (CCEO) resulta de processos de
descontroles de eventos celulares provocados por mutações decorrentes de agentes
genotóxicos, o que pode levar, dentre outros fatores, à perda de controle do
processo de proliferação celular, sendo este considerado um dos precursores do
câncer oral. A busca por biomarcadores para o CCEO constitui alvo de várias
pesquisas, dentre as quais destacam-se proteínas de reparo do DNA como a
XRCC1 e APE1 e proteínas do ciclo celular como p53 e Ki67. Assim, o objetivo
desta pesquisa foi analisar a expressão imunoistoquímica das proteínas de reparo
APE1, XRCC1 e das proteínas envolvidas no ciclo celular p53 e ki67, associando-as
entre si e com parâmetros prognósticos clínicos e histopatológicos, em carcinoma de
células escamosas de língua oral (CCELO), visando contribuir para o melhor
entendimento da participação dessas proteínas no desenvolvimento desta neoplasia.
A expressão imunoistoquímica de APE1 e XRCC1 foi avaliada de forma
semiquantitativa e a de p53 e ki67 de forma quantitativa, em 58 casos de Carcinoma
de células escamosas de língua oral (CCELO). Os dados clínicos foram coletados
nos prontuários médico de cada paciente e a gradação histopatológica de
Brandwein-Gensler efetuada para cada caso. Para a análise estatística foram
realizados os testes de Qui-quadrado e Exato de Fisher e adotou-se significância de
p<0,05. A maioria dos casos apresentou alta imunoexpressão para APE1 (n = 36;
62,1%), assim como para XRCC1 (n = 38; 65,5%). Já para as proteínas Ki67 e p53,
houve uma distribuição igual quando os casos foram categorizados em baixa e alta
expressão (n = 29, 50%). A imunoexpressão de XRCC1 foi significativamente maior
nos casos de lesão em estágio inicial I e II (n = 23; 62,2%) em relação aos estágios
avançados III e IV (n=16, 80%, p = 0,05). A imunoexpressão de p53 foi
significativamente maior nos casos de lesão em estágio avançado (n = 19; 65,5%) e
baixa em estágios iniciais (n=17, 60,7%; p = 0,047). Nenhuma das proteínas
estudadas mostrou associação entre si, nem com os demais parâmetros clínicos e a
gradação histopatológica. Apesar da associação significativa da maior
imunoexpressão de XRCC1 com melhor estadiamento clínico e da p53 com o pior
estadiamento clínico, estas não foram embasadas quando analisado o desfecho dos
pacientes. Os resultados desta pesquisa indicam que XRCC1 e APE1 participam do
processo de carcinogênese do CCELO, porém, a expressão imunoistoquímica
destas e de p53 e Ki67 não mostraram associação com parâmetros prognósticos. / Oral squamous cells carcinoma (OSCC) results from processes of decontrol of
cellular events caused by mutations due genotoxic agents, which may lead, among
other factors, to loss of control of the cellular proliferation process, being considered
as one of the precursors of oral cancer. Searching biomarkers for OSCC is the target
of several studies, among the markers it is highlighted the DNA repair proteins, such
as XRCC1 and APE1, and cell cycle proteins, such as p53 and Ki67. Thus, the aim
of this study was to analyze the immunohistochemical expression of APE1, XRCC1
and the proteins involved in the cell cycle, p53 and ki67, associating them with
clinical and histopathological prognostic parameters in oral tongue squamous cell
carcinoma (OTSCC), in order to contribute to the better understanding of the
participation of these proteins in the development of this neoplasia. The
immunohistochemical expression of APE1 and XRCC1 was evaluated
semiquantitatively and the expression of p53 and ki67 quantitatively, in 58 cases of
OTSCC. Clinical data were collected from the medical records of each patient and
the histopathological grading of Brandwein-Gensler was carried out for each case.
For the statistical analysis, Chi-square and Fisher's exact test were performed, and
significance was set at p <0.05. The majority of cases showed high
immunoexpression of APE1 (n = 36; 62.1%), as well as of XRCC1 (n = 38; 65.5%). In
relation to the Ki67 and p53 proteins, there was an equal distribution when the cases
were categorized into low and high expression (n = 29, 50%). XRCC1
immunoexpression was significantly higher in cases of early stage lesions I and II (n
= 23; 62.2%) compared to advanced stages III and IV (n = 16, 80%, p = 0.05). The
Immunoexpression of p53 was significantly higher in cases of advanced lesion (n =
19; 65.5%) and low in early stages (n = 17, 60.7%, p = 0.047). None of the studied
proteins showed association with each other, nor with the other clinical parameters
and histopathological grading. Despite the significant association of the highest
XRCC1 immunoexpression with better clinical staging and of p53 with the worst
clinical staging, these results were not supported when the patients' outcome were
analyzed. The results of this study indicate that XRCC1 and APE1 participate in the
process of carcinogenesis of OTSCC, but the immunohistochemical expression of
these proteins and also p53 and Ki67 did not show any association with prognostic
parameters.
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Corpúsculos de Cajal e nucléolos em células normais e tumorais em cultura e sua associação com proliferação celular e alterações destas estruturas nucleares após o uso de inibidores de síntese de RNA. / Behavior of Cajal bodies and nucleoli after interference with inhibitors of RNA synthesis and its association with cell lines in culture.Stefania Morisco Tasca Pinheiro 29 April 2009 (has links)
O núcleo é uma estrutura organizada e possui verdadeiras organelas nucleares. Entre elas, estão os nucléolos e os corpúsculos de Cajal (CBs). Estes compartimentos nucleares são estruturas dinâmicas, mantidos pela associação de macromoléculas envolvidas na expressão gênica que interagem entre si delimitando-as. A principal proteína encontrada nos CBs é a p-80-coilin e, portanto, o principal epítopo capaz de marcar essas estruturas. Suas funções específicas ainda tem sido alvo de estudo. Existe uma proteína em comum a ambas as estruturas, a fibrilarina que participa no processamento de rRNA. Estes corpúsculos já foram descritos na periferia dos nucléolos ou mesmo fisicamente ligados a ele. Acredita-se que os corpúsculos de Cajal participem da síntese de rRNA, maturação, transporte e associação das subunidades ribossômicas.Diante esta relação, este trabalho visa estudar a inter-relação entre estas estruturas em células normais e as respectivas linhagens de células tumorais em cultura antes e após tratamentos com actinomicina D. Esta droga se usada em baixas concentrações, bloqueia a transcrição dos genes que foram decodificados pela RNA polimerase I e II, e -amanitin, por sua vez bloqueia a transcrição de genes decodificado pela RNA polimerase II . Além disso, também visa investigar uma relação entre a proliferação das linhagens estudadas e freqüência dos corpúsculos de Cajal nas células controle e tratadas. O microscópio confocal de varredura a laser permitiu o estudo dessas estruturas em preparações imunofluorescência fornecendo uma análise tridimensional destas estruturas quando utilizados anticorpos específicos. Linhagens de células que apresentaram um crescimento mais lento foram aquelas que tinham uma maior freqüência de corpúsculos por núcleo. Por outro lado, aquelas que apresentaram um crescimento mais intenso, foram aquelas que apresentaram maior variação no número de corpúsculos por núcleo. Após o tratamento com inibidores de síntese de RNA, tanto os corpúsculos de Cajal quanto os nucléolos, apresentaram alterações morfológicas, às vezes apresentando um grande acúmulo na região dos corpúsculos ou desorganizando os nucléolos. Mudanças no tamanho e forma também puderam ser destacadas. / The nucleus is a structure that has sub-compartments which can be called nuclear organelles. Among them, may be cited the nucleoli and the Cajal bodies (CBs). These nuclear compartments are dynamic structures, maintained by association and stock of macromolecules involved in gene expression. The main protein found in the CB is a p-80-coilin and therefore the main epitope able to label these structures. Their functions are still to be clarified. There is a protein in common to the nucleolus and Cajal bodies, the fibrillarin that takes part in the processing of rRNA. The CBs can be found at the periphery of the nucleoli or even physically connected to them. It is believed that the CBs may have role in the synthesis of rRNA and maturation, transport and association of ribosome subunits. In view of this relationship between Cajal bodies and nucleoli, this work aims to study the interrelationship between these structures in normal cells and their respective tumor cell line in culture before and after treatments with actinomycin D, which in low concentrations, blocks the transcription of genes that were decoded by the RNA polymerase I and II and -amanitin, which is responsible for blocking the transcription of genes decoded by the RNA polymerase II and find out a relationship between cell proliferation and Cajal bodies frequencies in control and treated cells. The confocal microscope of laser scanning enabled the study of these structures in preparations immunofluorescent providing a three-dimensional analysis of these structures when used specific antibodies before and after treatment. Cell lines that shown low cell grow, appears to have lass CB/ nucleus in the other hand, cell lines that have fastest grow shown nuclei with more Cajal bodies frequencies and more variation in the number of Cajal/nucleus After treatment with inhibitors, both Cajal bodies as nucleoli, made quite clear morphological changes, sometimes giving large accumulation of proteins in organelles and sometimes appeared disorganized in the nucleoplasm. Changes in the size and shape were also highlighted. The tumor cell lines also showed changes compared to their normal cell type.
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Influência da idade gestacional sobre as taxas de proliferação e apoptose placentária em bovinos / Influence of gestational stage on cell proliferation and apoptosis in bovine placentaPatricia Reginato Facciotti 26 June 2009 (has links)
A placenta dos mamíferos é um órgão transitório formado pela justaposição das membranas fetais e tecidos maternos, sendo responsável pelas trocas fisiológicas entre o feto e a mãe e pela síntese de hormônios fundamentais para o sucesso da gestação. O crescimento placentário e a nutrição fetal requerem altas taxas de crescimento e diferenciação celular, sendo fundamental um balanço adequado entre proliferação e morte celular das células trofoblásticas placentárias. Estas células possuem propriedades particulares no que diz respeito a suas funções metabólicas, endócrinas e angiogênicas, porém a atividade proliferativa destas células em diferentes regiões da placenta bovina é desconhecida. Neste estudo, levantamos a hipótese de que as células de diferentes regiões placentárias de bovinos devem apresentar padrões distintos de atividade proliferativa e morte celular, podendo ser algumas regiões mais ou menos responsáveis pelo desenvolvimento fetal ao longo da prenhez. Para testar esta hipótese, analisamos as células de diferentes regiões da placenta e em diferentes estágios gestacionais através de citometria de fluxo e coloração com marcador histoquímico, além de observações macroscópicas e histológicas para avaliar a morfologia da placenta e suas regiões. Foram analisadas as regiões: central e marginal dos placentônios, área interplacentomal, microplacentônios (≤1,0cm) e fusões placentomais. Por meio da citometria de fluxo realizamos uma distribuição das células placentárias nas diferentes fases do ciclo celular, observando a porcentagem de células em proliferação e apoptose. Em nossos resultados, encontramos particularidades macroscópicas, histológicas e metabólicas nas células de cada região placentária. A margem do placentônio apresentou um aumento prematuro de células em apoptose, com um aumento crescente a partir de 170 dias até o final da gestação, sugerindo que nesta região se inicie a desconexão placentomal. As áreas interplacentomais e fusões de placentônios apresentaram um equilíbrio na atividade proliferativa ao longo da gestação, sugerindo que a proliferação celular possua uma menor importância para a homeostase tecidual nestas regiões. Os microplacentônios apresentaram uma atividade proliferativa mais lenta, porém crescente ao longo da gestação, sugerindo pouca contribuição destas estruturas para a liberação placentária. Estes achados estão de acordo com nossa hipótese de que cada região placentária contribui de forma distinta para o crescimento da placenta bovina, cada uma delas participando de maneira particular no processo de maturação e desconexão placentária e no crescimento e nutrição fetal ao longo da gestação. O entendimento das taxas proliferativas e apoptóticas é importante para a compreensão da patogênese das perdas embrionárias e anormalidades no desenvolvimento placentário. A descrição dos processos de proliferação e morte celular em diferentes regiões da placenta de gestações bovinas poderá ajudar a elucidar processos fisiológicos desconhecidos relacionados ao desenvolvimento do concepto e a falhas gestacionais. Espera-se que este estudo forneça elementos essenciais à melhor compreensão do desenvolvimento placentário, estabelecendo padrões de normalidade para cada região da placenta bovina e auxiliando na compreensão dos mecanismos de falhas gestacionais que levam a anormalidades fetais e placentárias, muito comuns em técnicas avançadas de manipulação embrionárias, como a fertilização in vitro, a produção de animais transgênicos e a clonagem animal. / The mammalian placenta is a transitory organ consisting of maternal-fetal tissues union, responsible for nutrient exchange and synthesis of many hormones which are essential for success of the gestation. Placental growth and fetal nutrition require high rates of cellular turnover and differentiation, and a balance between proliferation and apoptosis in the trophoblastic cells are essential to the placental development. The trophoblastic cells, that form the fetal portion of placenta, has unique properties and a wide range of metabolic, endocrine and angiogenic functions, but the proliferative profile of those cells. In this study we hypothesed that cells from different placental regions on bovine placenta must reveal distinct patterns of proliferative activity and apoptosis, and some regions may be potentially responsible to distinct modulation patterns in fetal growth and nutrition throughout pregnancy. We analyzed cells form different regions of normal bovine placenta, namely the central region of the placentome, the placentomes edges, interplacentomal areas, placentomal fusion, and microplacentomes (≤1.0cm). The cells of those regions were analyzed by flow cytometry and with a histochemical marker, as well as macroscopical and histological analysis. Using flow cytometry we performed the percentage of cells in each cell cycle phase, including apoptosis. Our findings indicated macroscopical, histological and metabolic particularities in different placental region. The edges of the placentome revealed a premature increase in apoptotic cells, with a significantly higher number of apoptotic cells from 170 days of gestation. That suggests this region to be the point of initiation of placentomal detachment in cattle. Interplacentomal areas and placentomal fusions showed no significant variations during pregnancy, suggesting that proliferation is minor importance for tissue homeostasis in those regions. Microplacentomes revealed a lower but an ascending proliferative activity, that suggests the relatively small role of those structures, with microplacentomes not contributing significantly to normal of placental functions and conceptus development during pregnancy. Taken together, the complete understanding of placental apoptotic and proliferative profiles at distinct placental tissue regions during gestation will shed light to unknown physiological processes related to conceptus development, as some regions may be potentially responsible, at different degrees of influence, to distinct modulation patterns in fetal growth and nutrition throughout pregnancy. In that regard, results from the present study using non-manipulated bovine gestations indicated that proliferation and apoptosis exhibit patterns that are specific for the individual placental areas during gestation and at term in normal, non-manipulated pregnancies in cattle. Variations involving proliferation and apoptotic rates may influence placental maturation and detachment, compromising placental functions and leading to fetal stress, abnormalities in development and abortion, as frequently seen in bovine pregnancies from in vitro fertilization and cloning procedures. Our findings describing the pattern of cell proliferation and apoptosis in normal bovine pregnancies may be useful for unraveling some of the developmental deviations frequently seen in nature and after in vitro embryo manipulations.
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O bombardeamento da superfície de titânio com íons de argônio influencia a resposta biológica de pré-osteoblastos / Argon ions bombardment of titanium surface influences preosteoblastic biological behaviorCarlos Eduardo Bezerra de Moura 14 December 2007 (has links)
As propriedades da superfície do implante têm papel crítico na indução das respostas celulares necessárias para o sucesso do implante. Os objetivos deste trabalho foram investigar o efeito do bombardeamento com íons de argônio sobre a superfície de titânio comercialmente puro (TiCP) e sua influencia na interação célula-superfície. Superfícies bombardeadas e lisas foram avaliadas quanto à topografia, rugosidade e molhabilidade. Ensaios de adesão, proliferação, atividade de fosfatase alcalina (ALP) e expressão de osteocalcina (OC) foram conduzidos usando células MC3T3-E1 cultivadas sobre essas duas diferentes superfícies. Os níveis de rugosidade na superfície bombardeada e lisa foram 0,11µm and 0,027µm, respectivamente. A Microscopia eletrônica de Varredura (MEV) e Microscopia de força atômica (AFM) também revelaram rugosidade uniforme nestas amostras. A molhabilidade foi maior na superfície bombardeada. O número de células aderidas (30 e 60 min) foi significativamente maior sobre a superfície bombardeada. A proliferação celular depois de 3 e 7 dias também foi maior na superfície bombardeada. A atividade de ALP e expressão de OC não apresentaram diferença significativa entre as superfícies. Esses dados nos levam a propor que a técnica processamento a plasma em atmosfera de argônio com uso de cátodo planar é uma excelente ferramenta para obtenção de biomateriais que favoreçam a osseointegração. / Titanium surfaces were modified by argon ions bombardment aiming to evaluate the influence of the treatment on cell-surface interaction. The effects of topographic (roughness, microstructure) and physiochemical (wettability - contact angle) parameters on the morphology, adhesion, proliferation and MC3T3-E1 preosteoblasts differentiation were analyzed. No-treated surfaces (smooth) were used as a control. The levels of roughness observed in bombarded and smooth titanium surfaces were of 0.11µm and 0.027µm respectively. Scanning electron microscopy (SEM) and atomic force microscopy (AFM) analysis showed that the roughness distribution was uniform. The wettability increased in treated surfaces. The number of attached cells (30 and 60min) was significantly higher on the bombarded surface, as well as, cell proliferation after 3 and 7 days was also significantly higher on ion-bombarded surface. The ALP activity and OC expression did not show not significant differences between the surfaces. Based on the results showed one can propose that the bombardment of titanium surfaces with argon ions is an excellent procedure for obtaining biomaterials and improve the osseointegration.
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AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DE NANOTUBOS DE CARBONO DE PAREDE MÚLTIPLA CARBOXILADOS EM CÉLULAS DO SISTEMA IMUNOLÓGICOBarbosa, Gabriela de Moraes 09 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The carbon nanotubes (CNTs) display exclusive properties which are of great interest to
biotechnology area. The idea of utilizing CTNs as drug carriers, adjuvant for vaccines
and biosensors is attracting much interest from scientific community. However,
biocompatibility and toxicity in vitro and in vivo of these structures need to be
investigated. The aim of this study was to determine the effects of functionalized multiwalled
carbon nanotubes (MWCNTs) on cells of the immune system. For in vitro test,
splenocytes and bone marrow cells were isolated from BALB/c female mice. The group
of treated cells was cultured with carboxylic MWCNTs suspensions at different
concentrations (1, 5 or 10 ng/mL), while the control group was only cultured with
medium RMPI 1640 and 10% fetal calf serum (FCS). After 24, 48 and 72 hours of
cultivation, the viability proliferation and interaction were analyzed by transmission
electron microscopy (TEM) analysis of carboxylic MWCNTs with cells. In vivo study,
carboxylic MWCNTs were administered intravenously with a concentration of 50 and
100 μg. After 24 hours, splenocytes were isolated, labeled with anti-CD3+ and anti-
B220+ antibodies and analyzed by Fluorescence Activated Cell Sorting (FACS). Total
IgG production was determined in mice serum after 20 days of administration. The
results showed no significant difference (p < 0.05) in the cell viability test of splenocytes,
although it has been observed an increase in the frequency of cells directly proportional
to the concentrations of carboxylic MWCNTs suspensions in the period of 48 hours. For
marrow cells it was observed an inversion in the frequency of cells in the periods of 24
and 48 hours. Regarding the proliferation of splenocytes, groups of cells treated with
carboxylic MWCNTs showed significant difference (p<0.05) when compared to control
positive group (CpG oligonucleotide). In the analyses performed by TEM, it was not
found any type of interaction of carboxylic MWCNTs with splenocytes treated with
carboxylic MWCNTs in the concentration of 10 ng/mL. According to the analyses carried
out by flow cytometry, the percentage of CD3+ cells and B220+ cells showed no
significant difference in relation to the control group. In Enzyme Immunoassay (ELISA),
the total IgG antibody production did not increase in the serum of mice treated with
carboxylic MWCNTs when compared to control. Thus, the results in vitro and in vivo
indicate that carboxylic MWCNTs did not present stimulatory effects on cells of the
immune system and, at the same conditions, no cellular toxicity. / Os nanotubos de carbono (NTCs) apresentam propriedades exclusivas que são de
grande interesse para a área de biotecnologia. A idéia de se utilizar NTCs como
carreadores de fármacos, adjuvantes para vacinas e biosensores, vem despertando
muito interesse da comunidade científica. No entanto, a biocompatibilidade e toxicidade
in vitro and in vivo dessas estruturas precisam ser investigadas. O objetivo desse
estudo foi determinar os efeitos dos nanotubos de carbono de paredes múltiplas
(NTCPMs) carboxilados sobre células do sistema imunológico. Para os testes in vitro,
esplenócitos e células da medula óssea foram isolados de camundongos BALB/c
fêmeas. O grupo de células tratadas foi cultivado com suspensões de NTCPMs
carboxilados em diferentes concentrações (1, 5 ou 10 ng/mL), enquanto o grupo
controle foi cultivado apenas com meio RMPI 1640 e 10% soro fetal bovino (SFB). Após
24, 48 e 72 horas de cultivo, foram analisadas viabilidade, proliferação e interação por
análise de microscopia eletrônica de transmissão (MET) dos NTCPMs carboxilados com
as células. No estudo in vivo, NTCPMs carboxilados foram administrados pela via
intravenosa com concentração de 50 e 100 μg. Após 24 horas, os esplenócitos foram
isolados, marcados com anticorpos anti-CD3+ e anti-B220+ e analisados por citometria
de fluxo. A produção de IgG total foi determinada no soro de camundongos após 20
dias da administração. Os resultados encontrados indicaram que não houve diferença
significativa (p<0,05) no teste de viabilidade celular de esplenócitos, embora tenha sido
observado um aumento na freqüência de células diretamente proporcional às
concentrações das suspensões de NTCPMs carboxilados no tempo de 48 horas. Para
as células da medula, foi observada uma inversão na frequência de células nos tempos
de 24 e 48 horas. Em relação à proliferação de esplenócitos, os grupos de células
tratadas com NTCPMs carboxilados apresentaram diferença significativa (p<0,05)
quando comparado ao grupo controle positivo (oligonucleotídeo CpG). Nas análises
feitas por MET, não foi encontrado qualquer tipo de interação dos NTCPMs
carboxilados com esplenócitos tratados com NTCPMs carboxilados na concentração de
10 ng/mL. De acordo com as análises realizadas por citometria de fluxo, a porcentagem
de células de CD3+ e células B220+ não apresentaram diferença significativa com
relação ao grupo controle. No teste de Enzima Imunoensaio (ELISA), a produção de
anticorpos IgG totais não aumentou no soro de camundongos tratados com NTCPMs
carboxilados quando comparada a do grupo controle. Sendo assim, os resultados in
vitro e in vivo indicam que NTCPMs carboxilados não apresentam efeitos estimulatórios
sobre células do sistema imunológico e, nas mesmas condições, não apresentam
toxicidade celular.
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Caracterização da expressão e função de IRS1 e IRS2 na hematopoese normal, mielodisplásica e leucêmica / IRS1 and IRS2 function and expression in normal, myelodysplastic, and leukemia hematopoiesisMachado Neto, João Agostinho, 1987- 17 August 2018 (has links)
Orientadores: Fabiola Traina, Sara Teresinha Olalla Saad / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T21:51:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A ocorrência da leucemia aguda resulta de uma combinação de mutações e alterações em funções protéicas que conferem a capacidade de proliferação, defeito na diferenciação e apoptose celular. Síndromes mielodisplásicas (SMD) são desordens hematopoéticas resultantes de alterações na célula pluripotente, caracterizadas por hematopoese ineficaz e alta taxa de evolução para leucemia mieloide aguda (LMA). Células leucêmicas expressam uma variedade de receptores de fatores de crescimento e citocinas, como o receptor do Insulin-like growth factor 1 (IGF-1R). A via de sinalização do IGF-1 inicia-se através da ativação de seu receptor e subsequente ativação de seus substratos, como os substratos do receptor de insulina (IRS). Algumas evidências indicam a participação das proteínas IRS em doenças hematológicas: (1) IRS1 foi descrito como constitutivamente fosforilado e associado ao BCR-ABL em células K562; (2) a expressão de IRS1 foi relacionada com pior prognóstico em leucemia linfóide aguda (LLA) BCR-ABL positiva; (3) IRS2 associa-se ao receptor de eritropoetina; (4) a expressão de IRS2 foi modulada durante estímulos com eritropoetina e IGF-1 e em processos de diferenciação em células hematopoéticas normais e leucêmicas. Neste estudo, foi observada a presença da expressão gênica e protéica de IRS1 e IRS2 em células hematopoéticas normais, mielodisplásicas e leucêmicas, entretanto, o padrão de expressão das duas proteínas foi diferente. Em linhagens celulares de leucemia aguda, IRS1 foi expresso em linhagens de leucemia aguda mieloide (P39, K562, NB4, KG-1, e HL60) e linfoide (MOLT4, Jurkat, Raji e Daudi), enquanto que IRS2 foi expresso preferencialmente em linhagens mieloides. Em células hematopoéticas primárias, não houve diferença na expressão de IRS1 entre células hematopoéticas de pacientes com SMD e LMA e controles normais, e a expressão gênica de IRS1 apresentou-se aumentada em amostras de medula óssea de pacientes com LLA em relação aos controles normais. A expressão de IRS2 foi menor nas amostras de medula óssea de pacientes com SMD, LMA e LLA em relação aos controles normais, e a expressão de IRS2 foi menor em pacientes com SMD de alto risco se comparados com SMD baixo risco, de acordo com a classificação FAB, WHO e com número de citopenias. A participação de IRS2 na diferenciação eritróide de células hematopoéticas normais e mielodisplásicas foi evidenciada através da avaliação da expressão de IRS2 durante a diferenciação eritroide de células progenitoras de medula óssea de doadores normais e de pacientes com SMD. O estudo evidenciou o aumento da expressão de IRS2 durante a diferenciação eritroide, sendo que nas células mielodisplásicas, IRS2 apresentou um menor aumento se comparado às células hematopoéticas normais. Em células BCR-ABL positivas, a inibição da expressão de IRS1 (realizada através do uso de shRNA mediado por lentivírus específico para IRS1) resultou em inibição da proliferação celular e crescimento clonal, acúmulo de células na fase G0/G1 e redução de células na fase S do ciclo celular. A inibição de IRS1 resultou na inibição da fosforilação das proteínas Akt, P70S6K e ERK. Entretanto, a inibição de IRS1 não modulou a apoptose e as proteínas BCL2, BAX e BAD, assim como não modulou a fosforilação de BCR-ABL e CRKL e não apresentou sinergismo quando associado ao inibidor de tirosina quinase do BCR-ABL (imatinib). Estes dados indicam que IRS1 participa dos processos celulares de proliferação celular e clonogenicidade em células BCR-ABL positivas, através da modulação de Akt, P70S6K e ERK. Os achados aqui descritos sugerem que IRS1 é expresso em células hematopoéticas normais, mielodisplásicas e leucêmicas, destacando-se sua elevada expressão em células de LLA e sua participação na via de sinalização BCR-ABL. Estes dados indicam que IRS1 pode ser um alvo terapêutico em LLA e leucemia mieloide crônica (LMC), especialmente nas leucemias BCR-ABL positivas e resistentes a inibidores da atividade tirosina quinase do BCR-ABL. Adicionalmente, IRS2 é expresso em células hematopoéticas, destacando-se a sua expressão reduzida em células mielodisplásicas e leucêmicas quando comparadas às células hematopoéticas normais. A reduzida expressão de IRS2 em células hematopoéticas de pacientes com SMD de alto risco quando comparados aos de baixo risco e o reduzido aumento da expressão de IRS2 na diferenciação eritroide de progenitores de pacientes com SMD sugerem que a expressão de IRS2 participa da fisiopatologia das SMD e pode ser um marcador prognóstico nesta doença / Abstract: Acute leukemia results from a combination of mutations and changes in protein functions that confer the ability of proliferation, and defect in differentiation and apoptosis. Myelodysplastic syndromes (MDS) are hematopoietic disorders caused by alterations in pluripotent cells, characterized by ineffective hematopoiesis and a high rate of progression towards acute myeloid leukemia (AML). Leukemia cells express a variety of receptors for growth factors and cytokines, such as Insulin-like growth factor 1 (IGF-1R). The signaling pathway is initiated by activating its receptor and subsequent activation of its substrates such as insulin receptor substrate (IRS). There is evidence that suggests an involvement of IRS proteins in hematopoeitic disease: (1) IRS1 was described as constitutively phosphorylated and associated with BCR-ABL in K562 cells, (2) the IRS1 expression was associated with a poorer prognosis in BCR-ABL positive acute lymphoblastic leukemia (ALL), (3) IRS2 bind to erythropoietin receptors, (4) IRS2 expression was modulated during stimulation with erythropoietin and IGF-1 during cell differentiation in normal and leukemia hematopoietic cells. In this study, we observed the presence of the gene and protein of IRS1 and IRS2 in normal hematopoietic, leukemia, and myelodysplastic cells, however, the expression pattern of these proteins was different. In acute leukemia cell lines, IRS1 was expressed in myeloid leukemia cells (P39, K562, NB4, KG-1 e HL60) and lymphoid leukemia cells (MOLT4, Junkat, Raji e Daudi), whereas IRS2 expression was more evident in myeloid cell lines. In primary hematopoietic cells, no difference was observed in IRS1 expression between normal, MDS and AML cells, and the IRS1 expression was increased in bone marrow samples from ALL patients compared to normal controls. IRS2 expression was lower in bone marrow samples from patients with MDS, AML and ALL compared to normal controls, and the IRS2 expression was lower in high risk compared with low risk MDS patients, according to FAB and WHO classification, and number of cytopenias. The participation of IRS2 in erythroid differentiation of normal and myelodysplastic hematopoietic cells was evidenced by evaluating IRS2 expression during erythroid differentiation of progenitor cells from the bone marrow of normal donors and patients with MDS. The study demonstrated an increase in IRS2 expression during erythroid differentiation, whereas in myelodysplastic cells, IRS2 showed a smaller increase compared to normal hematopoietic cells. In BCR-ABL positive cells, IRS1 inhibition (by lentivirus-mediated shrunk specific for IRS1) resulted in inhibition of cell proliferation and clonal growth, accumulation of the cells in G0/G1 phase and reduction of cells in S phase of cell cycle. The IRS1 silencing resulted in inhibition of Akt, P70S6K and ERK phosphorylation. However, IRS1 inhibition did not modulate apoptosis; and the proteins BCL2, BAX and BAD, did not modulate the phosphorylation of BCR-ABL and CRKL, nor did they show synergism when combined with tyrosine kinase inhibitor of BCR-ABL (Imatinib). These data indicate that IRS1 participates in the proliferation and clonogenic of BCRABL positive cells by modulation of Akt, P70S6K and ERK. The findings reported herein suggest that IRS1 is expressed in normal hematopoietic, leukemia and myelodysplastic cells, highlighting its high expression in ALL cells and involvement in the BCR-ABL pathway. These data indicate that IRS1 may be a therapeutic target in ALL and chronic myeloid leukemia (CML), especially in BCR-ABL positive leukemias resistant to inhibitors of tyrosine kinase activity of BCRABL. In addition, IRS2 is expressed in hematopoietic cells, highlighting its reduced expression in myelodysplastic and leukemia cells compared to normal hematopoietic cells. The reduced IRS2 expression in high risk when compared to low risk MDS and the lower increase in IRS2 expression during the erythroid differentiation of progenitor cells from MDS patients suggest that the expression of IRS2 participates in the pathophysiology of MDS and may be a prognostic marker in this disease / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Análise da participação dos genes homeobox HOXA1 e HOXB7 em carcinomas espinocelulares orais / Analysis of the participation of homeobox genes HOXA1 and HOXB7 in oral squamous cell carcinomasBitu, Carolina Cavalcante 18 August 2018 (has links)
Orientador: Ricardo Della Coletta / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-18T03:02:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Os membros da família HOX de genes homeobox são classicamente conhecidos por regular a proliferação e a diferenciação celular durante o desenvolvimento embrionário. Contudo, inúmeros estudos demonstraram uma expressão alterada de alguns membros desta família em neoplasias, incluindo melanomas, leucemias e cânceres de cólon, pulmão, rim e próstata. Estudos em nosso laboratório caracterizaram o perfil de expressão dos 39 genes da família HOX em amostras orais de tecido normal e carcinoma espinocelular (CEC), identificando alguns genes diferencialmente expressos. Dentre estes genes estavam HOXA1 e HOXB7. Interessantemente, as expressões aberrantes de HOXA1 e/ou HOXB7 em neoplasias malignas foram relacionadas a um controle da proliferação, desdiferenciação, invasão e efetividade no reparo do DNA. Os objetivos deste estudo foram compreender os efeitos da superexpressão e da neutralização dos genes HOXA1 e HOXB7 na modulação dos principais eventos biológicos associados aos fenótipos tumorais e determinar o valor prognóstico da expressão destes genes para pacientes afetados por CEC oral. Para alcançar estes objetivos, construímos clones da linhagem celular de queratinócitos normais HaCAT superexpressando os genes HOXA1 (HaCAT-HOXA1) ou HOXB7 (HaCAT-HOXB7), inibimos a expressão endógena destes genes na linhagem de CEC oral SCC-9 por meio da técnica de RNA de interferência e realizamos análise imunohistoquímica em 132 amostras de CEC oral para correlacionar às positividades de HOXA1 e HOXB7 com as características clínico-patológicas dos tumores. Nossos resultados revelaram que as superexpressões de HOXA1 e HOXB7 significantemente promoveram a proliferação das células HaCAT, enquanto que a inibição destes genes nas células SCC-9 resultou em uma dramática inibição da proliferação. As superexpressões de HOXA1 e HOXB7 não foram capazes de modular as taxas de apoptose, adesão e invasão, a expressão de marcadores da transição epitéliomesênquima (TEM) e não promoveu crescimento independente de ancoragem (softagar). Tumores classificados com expressão elevada de HOXA1 demonstraram estádio clínico T e N mais avançados, menor diferenciação das células neoplásicas e elevado potencial proliferativo. Pacientes apresentando tumores com elevada positividade para HOXA1 demonstraram uma sobrevida de 5 anos significantemente menor que pacientes com tumores demonstrando baixa positividade para HOXA1 (p=0,026). A expressão imuno-histoquímica de HOXB7 correlacionou significantemente com consumo de bebidas alcoólicas, estádio clínico N, infiltração vascular e potencial proliferativo dos tumores. Expressão elevada de HOXB7 foi também significantemente correlacionada com menor sobrevida global (p=0,009) e uma tendência para menor sobrevida livre de doença foi observada para pacientes com tumores classificados com forte expressão de HOXB7 (p=0,083). Uma positiva correlação entre as expressões de HOXA1 e HOXB7 foi evidenciada (rs=0,25 e p=0,008). Em conclusão, nossos resultados sugerem que as superexpressões dos genes HOXA1 e HOXB7 podem contribuir para a progressão tumoral por promoverem a proliferação das células tumorais e indicam que HOXA1 e HOXB7 podem ser determinantes importantes do prognóstico de pacientes com CEC oral / Abstract: HOX genes are master regulators of cellular proliferation and differentiation during embryogenesis. However, some members of the HOX family have been shown to be dysregulated in malignancies, including melanomas, leukemias and cancers of colon, lung, kidney and prostate. In previous studies we have described the expression profile of all 39 HOX genes in oral samples from normal mucosa and squamous cell carcinoma (SCC), identifying some differentially expressed. Among those were HOXA1 and HOXB7. The aberrant expression of both genes has been related with the rgulation of proliferation, differentiation and invasion, and with the control of the DNA repair effectiveness. The goals of this study were to verify the role of HOXA1 and HOXB7 on modulation of tumor-associated phenotypes and to determine whether their expressions are associated with clinicopathological features of the tumors. To achieve our goals, we generated clones from HaCAT human epithelial cell line overexpressing HOXA1 (HaCAT-HOXA1) or HOXB7 (HaCAT-HOXB7), inhibited the endogenous levels of these genes in the SCC-9 human oral carcinoma cell line by interference RNA (iRNA), and performed immunohistochemical analysis in 132 oral SCC samples. Our results demonstrated that both HOXA1 and HOXB7 overexpression in HaCAT cells promote proliferation, whereas downregulation of HOXA1 and HOXB7 endogenous levels in SCC-9 cells decreases it. HOXA1 and HOXB7 overexpression did not influence apoptosis, cellular adhesion and invasion, expression of epithelial-mesenchymal transition (EMT) markers and also did not promote anchorage-independent growth (softagar). High number of HOXA1-positive cells significantly correlated with T and N stage, tumor cellular differentiation and proliferative potential of the tumors. Patients whose tumors contained high number of HOXA1-positive cells had shorter overall survival in 5 years than patients with low positivity of this protein (p=0.026). The immunohistochemical expression of HOXB7 was significantly correlated to alcohol consumption, clinical N stage, vascular infiltration and tumor proliferative potential. High expression of HOXB7 was also significantly correlated to shorter overall survival (p=0.009), and a tendency towards shorter disease-free survival was observed in patients with tumors containing elevate HOXB7 expression (p=0.083). A positive correlation between HOXA1 and HOXB7 immunohistochemical expression was observed (rs=0.25, p<0.008). In conclusion, our results suggest that overexpression of HOXA1 and HOXB7 can contribute to tumor progression by increasing tumor cell proliferation and indicate that both HOXA1 and HOXB7 may be important determinants of OSCC patient's prognosis / Doutorado / Patologia / Doutor em Estomatopatologia
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