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Subject Pronominal Expression in Uwa SpanishMoreno, Leonardo 15 August 2019 (has links)
The issue of subject pronominal expression (SPE) in language contact situations, as
illustrated in Nosotros somos muy buenos estudiantes [‘We are very good students’] vs. Ø
somos muy buenos estudiantes [‘(we) are very good students’], has been the focus of
decades of research in both variationist and generative studies (Bentivoglio, 1987;
Cameron, 1992, 1993, 1995, 1996; Chomsky, 1981, 1986; Huang, 1984; Orozco & Guy,
2008; Travis, 2005a, 2005b; Otheguy & Zentella, 2007, 2012; Rizzi, 1982; Morales,
1980; Silva-Corvalán, 1982, 1994, 1997; inter alios). While generative studies have
shown that null subject languages (NSLs) can either be licensed by rich verbal paradigms
or by discursive mechanisms, variationist studies have shown that there are predictors
that condition SPE in NSLs. Furthermore, they have argued that the rates of SPE reflect
uniformity across different varieties of Spanish (Orozco, 2015).
In spite of this significant body of evidence in monolingual varieties of Spanish, studies
involving bilingual groups and indigenous languages are relatively sparse, as most studies
have studied Spanish in contact with other Indo-European languages. This dissertation
investigates the SPE in the Spanish of a group of highly proficient bilingual speakers of
Uwa and Spanish in a language contact situation. The research reported in this
dissertation also studies the nature of cross-linguistic influence between the two
languages of the bilinguals. Specifically, the idiosyncratic morphosyntactic traces in SPE
resulting from the contact between Uwa and Spanish and whether those traces evidence
patterns of variation, and, if so, how they can be accounted for.
Spanish and Uwa are both NSLs and thus both allow for referential null subject
pronouns (SPs). However, each language has specific syntactic and discursive predictors responsible for null subjects. For instance, Uwa relies heavily on discursive clues
whereas Spanish is a sentence-oriented language. This means that while in Uwa the
subject reference is understood from context and discursive clues governed by chains of
topics, the rich verbal paradigm of Spanish is responsible for licensing null subjects. The
fact that Spanish and Uwa are both NLs but still have dissimilar typological status
provides a rich testing ground for the mechanisms involved in SPE as well as for
investigating the effects of bilingualism.
This dissertation aims at enhancing our linguistic knowledge in relation to the
principles and mechanisms involved in SPE in bilingual communities and at providing a
better understanding of the nature of cross-linguistic influence in highly proficient
bilinguals.
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A variação pronominal Tu/Você e Nós/A gente em livros didáticos de português como língua estrangeira / The pronominal variation Tu/Você and Nós/A gente in portuguese as foreign language coursebooksArctico, Leonardo Santana [UNESP] 31 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Com as políticas linguísticas favorecendo o ensino e aprendizagem da língua portuguesa no cenário mundial, observa-se um intenso desenvolvimento na área de estudos sobre Português como Língua Estrangeira (PLE). No entanto, alguns aspectos nessa área demandam avanços, como, por exemplo, a elaboração de livros didáticos (LD) com enfoques metodológicos mais atualizados e sensíveis às variedades linguísticas. Assim, propõe-se, neste trabalho, analisar como a variação dos pronomes tu/você e nós/a gente é mostrada por três livros didáticos de PLE de diferentes abordagens de ensino. Para isso, foi apresentado, primeiramente, um mapeamento sociolinguístico, construído a partir de diversos trabalhos já publicados sobre o assunto, a fim de identificar como aparece aquela variação na fala brasileira. Em seguida, tais dados foram contrapostos aos encontrados nos LDs: Muito Prazer, Brasil Intercultural e Ponto de Encontro. Considerando o mapeamento, observou-se que o uso da forma inovadora você tende a se sobrepor ao uso da forma conservadora tu, visto que a realidade linguística do PB pressupõe uma variação pronominal nesse aspecto. Em relação a nós e a gente, o retrato sociolinguístico brasileiro não prevê estratificação regional, estando as duas formas em variação no PB. Quanto aos LDs, pode-se verificar que o primeiro livro não apresenta critérios metodológicos para a abordagem desses pronomes, apresentando-os de modo contraditório, ora em sua estrutura, ora de acordo com a variação. O segundo mostra um comprometimento maior com o que é descrito em suas apresentações, ou seja, ensinar PLE , de forma mais comunicativa, considerando que além de propor exercícios que mostrem as ambiguidades do pronome a gente, também propõe atividades que contemplam esta variação. Por sua vez, o terceiro livro evidencia que, embora existam algumas variedades (brasileira e portuguesa), isso somente não contribui para um referencial linguístico adequado e variado. De modo geral, observou-se que dois desses livros alternam entre a gramática normativa e a língua em uso propriamente dita, o que resulta em formas de abordagem não uniformizadas desses pronomes, e por vezes incoerentes com a proposta metodológica dos livros didáticos analisados. / With language policies favoring the teaching and learning of the Portuguese language in the international arena, there is an intense development in the field of study of Portuguese as a Foreign Language (PLE). However, some aspects of this issue demand advances, for example, the preparation of textbooks (from now on LD) with more updated and sensitive to linguistic varieties methodological approaches. Thus, it is proposed in this research, to analyze how the pronominal variation tu / você and nós/ a gente is shown in three PLE textbooks of different teaching approaches. For this, it first proposed a sociolinguistic map, constructed from several studies published on the subject in order to identify how this variation is presented in the Brazilian speech. And then, these data are compared to those found in the LDs: Muito Prazer (MP); Brasil Intercultural (BI) and Ponto de Encontro (PE). Considering the mapping, we observed that the use of the innovative way você tend to overlap the use of conservatively tu, once that the Brazilian Portuguese reality presupposes a pronominal variation in this respect. In relation to nós and a gente, the Brazilian sociolinguistic picture does not provide regional stratification, with the two forms of variation in BP. As for LDs, we verified that the first book does not present methodological criteria for addressing these pronouns, presenting them in a contradictory way, e.g. grammar or language in use. The second shows a greater commitment to what is described in their presentations, that is, to teach PLE communicatively, considering the addition to proposing exercises that show the ambiguities pronoun a gente, it also provides activities that feature this variation. Finally, in the third book, we saw that although this shows some varieties (Brazilian Portuguese), it seems that just this does not contribute to an appropriate and varied linguistic references. In general way, we observed that two of these books alternate between the normative grammar and the language on its own use what results in conflicts about the form of to approach these pronouns, and sometimes inconsistent with the methodological proposal of the course books analyzed.
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AnÃlise socioestilÃstica da variaÃÃo entre as formas de tratamento tà e usted no espanhol oral de ValÃnciaJosà Victor Melo de Lima 00 October 2018 (has links)
nÃo hà / O presente trabalho teve como objetivo analisar a variaÃÃo entre as formas de tratamento tà e
usted no espanhol oral da cidade de ValÃncia, Espanha. Esta pesquisa alicerÃou-se nos
pressupostos teÃrico-metodolÃgicos da SociolinguÃstica Variacionista (LABOV, 1972, 1978,
1994, 2001, 2006, 2008; MORENO FERNÃNDEZ, 1990, 2009; SILVA-CORVALÃN, 1989,
2001, SILVA-CORVALÃN e ENRIQUE-ARIAS, 2017; BLAS ARROYO, 2004; LÃPEZ
MORALES, 2004). Buscou-se analisar a influÃncia de variÃveis linguÃsticas (tipo de
referente, tipo de frase e tipo de discurso), sociais (idade, sexo e escolaridade) e estilÃsticas
(complexidade do tema, estilo discursivo e relaÃÃo de proximidade entre os interlocutores) no
uso das supracitadas formas. Para isso, a partir de uma metodologia de natureza qualiquantitativa e de carÃter descritivo-explicativo, analisou-se a fala de 36 informantes em
entrevistas do tipo semiestruturadas, oriundas do corpus Proyecto para el Estudio
SociolingÃÃstico del EspaÃol de Valencia (PRESEVAL). ApÃs o processamento estatÃstico
atravÃs do software GOLDVARB X, obteve-se um total de 1.286 dados, dos quais o uso
majoritÃrio foi da forma tÃ, com 1.185 dados (92.1%) e usted, com 101 (7.9%). Esses
percentuais revelaram a preferÃncia dos indivÃduos da comunidade de fala valenciana por essa
forma, reconhecida, pela literatura especializada, como variante inovadora. Ademais, ao se
utilizar a forma tà como regra de aplicaÃÃo, o referido programa selecionou como
significativos para variaÃÃo supra os seguintes grupos de fatores linguÃsticos e
extralinguÃsticos, apresentados de acordo com a ordem de significÃncia: i) tipo de referente,
com o fator indeterminado como favorecedor da variante tÃ; ii) faixa etÃria, grupo em que a
forma tà foi predominante, principalmente, nos indivÃduos da faixa etÃria 2 (35 a 54 anos),
seguidos pelos da faixa etÃria 1 (20 a 34 anos); iii) complexidade do assunto, com
predominÃncia dessa variante em assuntos considerados menos complexos; iv) estilo
discursivo, em que os fatores expositivo e argumentativo condicionaram o uso de tÃ; v) tipo
de discurso, no qual a variante supracitada prevaleceu no fator discurso reportado de
terceiros; vi) relaÃÃo de proximidade entre os interlocutores, com o fator distanciamento
mais propenso ao emprego de tà em detrimento de usted; vii) tipo de frase, no qual tà foi
favorecido na presenÃa do fator declarativa; viii) escolaridade, que revelou propensÃo ao uso
dessa forma de tratamento no fator nÃvel alto. Concluiu-se que a alternÃncia entre esses
pronomes, nessa comunidade, parece indicar um processo de mudanÃa em progresso na
direÃÃo do tuteo, condicionado por variÃveis de ordem linguÃstica, social e estilÃstica. AlÃmdisso, esse estudo ratifica o que evidenciam Blas Arroyo (1994), Carricaburo (1997), SilvaCorvalÃn e Enrique-Arias (2017) sobre o avanÃo da forma tà em contextos, antes, favorÃveis
ao uso de usted. / El presente trabajo tuvo como objetivo analizar la variaciÃn entre las formas de tratamento tÃ
y usted en el espaÃol oral de la ciudad de Valencia, EspaÃa. Esta investigaciÃn se apoyà en los
presupuestos teÃrico-metodolÃgicos de la SociolingÃÃstica Variacionista (LABOV, 1972,
1978, 1994, 2001, 2006, 2008; MORENO FERNÃNDEZ, 1990, 2009; SILVA-CORVALÃN,
1989, 2001, SILVA-CORVALÃN e ENRIQUE-ARIAS, 2017; BLAS ARROYO, 2004;
LÃPEZ MORALES, 2004). Se buscà analizar la influencia de variables lingÃÃsticas (tipo de
referente, tipo de frase y tipo de discurso), sociales (rango etario, sexo y escolaridad) y
estilÃsticas (complejidad del tema, estilo discursivo y relaciÃn de proximidade entre los
interlocutores) en el uso de las formas anteriormente mencionadas. Para ello, a partir de una
metodologia de naturaleza cualicantitativa y de carÃcter descriptivo-explicativo, se analisà el
habla de 36 informantes en entrevistas del tipo semiestructuradas, provenientes del corpus
Proyecto para el Estudio SociolingÃÃstico del EspaÃol de Valencia (PRESEVAL). Tras el
procesamiento estadÃstico a travÃs del software GOLDVARB X, se obtuvo un total de 1.286
datos, de los cuales el uso mayoritario fue de la forma tÃ, con 1.185 datos (92.1%) y usted,
con 101 (7.9%). Esos percentuales revelaron la preferencia de los indivÃduos de la
comunidade de habla valenciana por esa forma, reconocida, por la literatura especializada,
como variante inovadora. Por otra parte, al utilizarse la forma tà como valor de aplicaciÃn, el
referido programa seleccionà como significativos para la variaciÃn mencionada los siguientes
grupos de factores lingÃÃsticos y extralingÃÃsticos, presentados de acuerdo con el orden de
significaciÃn: i) tipo de referente, con el factor indeterminado como favorecedor de la
variante tÃ; ii) rango etario, grupo en que la forma tà fue predominante, principalmente, en
los indivÃduos del rango etÃrio 2 (35 a 54 aÃos), seguidos por los del rango etÃrio 1 (20 a 34
aÃos), iii) complejidad del asunto, con predominancia de esa variante en asuntos considerados
menos complejos; iv) estilo discursivo, en que los factores expositivo y argumentativo
condicionaron el uso de tÃ; v) tipo de discurso, en el que la variante mencionada prevalecià en
el factor discurso reportado de terceros; vi) relaciÃn de proximidad entre los interlocutores,
con el factor alejamiento mÃs propenso al empleo de tà en detrimento de usted; vii) tipo de
frase, en que tà fue favorecido en la presencia del factor declarativa; viii) escolaridad, que
revelà propensiÃn al uso de esa forma de tratamiento en el factor nivel alto. Se concluyà que
la alternancia entre esos pronombres, en esa comunidad, parece indicar un proceso de cambio
en progreso en la direcciÃn del tuteo, condicionado por variables de orden lingÃÃstica, social yestilÃstica. AdemÃs, ese estudio confirma lo que evidencian Blas Arroyo (1994), Carricaburo
(1997), Silva-CorvalÃn e Enrique-Arias (2017) sobre el avance de la forma tà en contextos,
antes, favorables al uso de usted.
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Resolvendo a anafora conceitual = um olhar para alem da relação antecedente/anaforico / Conceptual anaphora resolution : a view beyond the antecedent-anaphor relationGodoy, Mahayana Cristina, 1985- 15 August 2018 (has links)
Orientador: Edson Françozo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-15T22:20:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A resolução da anáfora conceitual traz questões interessantes para a pesquisa psicolingüística, pois abre a possibilidade de investigar como um pronome plural pode ser resolvido a partir de uma expressão antecedente singular, como em "O batalhão foi vacinado. Eles foram para a África". De acordo com Landman (1989), grupos como "batalhão" podem ter uma denotação plural quando recebem uma predicação distributiva (e.g., foi vacinado), mas também podem ter uma denotação singular quando são predicados coletivamente (e.g., foi reorganizado). Em outras palavras, enquanto o predicado seleciona a pluralidade de membros que compõem o batalhão no primeiro caso, no segundo, o mesmo batalhão é predicado como instituição, i.e., como uma entidade singular. Com base nessas considerações, é razoável assumir que a leitura coletiva ou distributiva determinada pelo predicado pode influenciar a resolução pronominal, desde que se considere a saturação anafórica como produto de expectativas geradas pelos leitores acerca de quais referentes têm chances de serem mencionados em partes subseqüentes do texto (Kehler et al., 2007). Para testar esta hipótese, elaboramos dois experimentos. No primeiro deles, investigamos se as leituras coletiva ou distributiva de expressões como "pelotão" poderiam criar expectativas sobre como os sujeitos dariam continuações para sentenças na voz passiva. Os participantes deveriam completar sentenças como "Para viajar ao exterior, o batalhão foi vacinado" apontando seu agente. Os resultados indicam que a continuação para predicados coletivos era preferencialmente um agente singular, enquanto para os distributivos o agente dado tendia a ser plural. Em um segundo experimento, os sujeitos liam sentenças com anáforas conceituais cujo antecedente era predicado coletiva ou distributivamente. O tempo de leitura do pronome nessas duas situações foi comparado, apontando para um tempo significativamente maior quando o pronome seguia uma predicação coletiva. Ambos os resultados, portanto, confirmam nossas hipóteses, indicando que os predicados de termos de grupo podem gerar expectativas que influenciam a resolução da anáfora conceitual / Abstract: Conceptual anaphora resolution brings interesting questions to research in psycholinguistics, for it provides the possibility of investigating how a plural pronoun can be solved from a singular antecedent, as one can see in "The army division was vaccinated. They went to Africa". According to Landman (1989), groups such as "the army division" can have a plural denotation when it receives a distributive predicate (e.g., was vaccinated), but it can also have a singular denotation when its predicate is a collective one (e.g., was reorganized). In other words, while the predicate selects the plurality of members that compose the army division in the first case, in the second one the same army division is predicated as an institution, i.e., as a singular entity. From these considerations, it is reasonable to assume that collective or distributive readings determined by the predicate can influence pronoun resolution, if one consider anaphora resolution as a product of the expectations generated by the readers about which referents are more likely to be mentioned in subsequent text (Kehler et al., 2007). In order to test this hypothesis, we ran two experiments. In the first one, we investigated whether collective or distributive readings of expressions similar to "the army division" would create expectations on how subjects provide continuations for passive sentences. The participants should complete sentences such as "In order to go abroad, the army division was vaccinated" with their agents. The result indicates that the continuation given to collective predicates was preferably a singular agent, while the continuations provided to distributive predicates tended to be plural agents. In a second experiment, subjects read sentences with conceptual anaphoras whose antecedent was predicated in a collective or distributive way. The pronoun reading time in these two situations was compared, showing a significant longer time when the pronoun followed collective predication. Therefore, both results corroborate our hypothesis, indicating that the way groups are predicated can generate expectations that influence conceptual anaphora resolution / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística
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Persian address pronouns and politeness in interactionNanbakhsh, Golnaz January 2011 (has links)
In this thesis, I aim to investigate the variation of Persian pronominal address system and politeness strategies in contemporary Iranian society from a quantitative and qualitative sociolinguistic perspective. I focus on Persian speakers’ use and perception of pronominal address forms in the light of socio-cultural norms in contemporary Iran. Persian, has two personal pronouns for singular address, to ([to]) the familiar or intimate ‘you’ and šoma ([∫oma:]) the deferential or formal ‘you’ (historically the second person plural but now also used as second person singular). Moreover, Persian is a pro-drop language, so the interaction between address pronouns and agreement marking on the verb must be taken into account. Another significant feature of colloquial Persian is a hybrid usage of the overt deferential second person pronoun and informal agreement forming a mismatch construction (i.e. šoma with 2s verb agreement) and intra-speaker pronominal address switches that occur between the deferential and casual pronominal address forms. Those deviations from the prescribed forms and/or distribution of the address pronouns are very interesting aspects that may show different levels of politeness even in one utterance. Consequently, this research examines spontaneous data looking at the sociolinguistic distributions and the pragmatic functions of pronominal address forms in contemporary Persian language and politeness synchronically. Three types of spontaneous data were collected for the purpose of analysis: a) participant observation, b) natural media conversations and c) sociolinguistic interviews with Persian speakers. In this study, the quantitative analysis investigates the correlation of pronominal address forms with extralinguistic factors such as age and gender of speaker and addressee in the interactional data. The qualitative analysis sheds light on how pronominal address forms and their variation encode communicative strategies in face-to-face interactions. Based on triangulation of quantitative and qualitative results with sociolinguistic interviews, I propose a dynamic model of indexicality for Persian pronominal address forms, which accommodates different forms and functions of address pronouns in interactional stances.
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Effect of recent L1 exposure on Spanish attrition : an eye-tracking studyChamorro Galán, Gloria January 2013 (has links)
Previous research has shown L1 attrition to be selective (Gürel 2004) and often restricted to structures at the interfaces between syntax and context/pragmatics, but not to occur with syntactic properties that do not involve such interfaces (Interface Hypothesis, Sorace & Filiaci 2006). This is supported by many studies exploring cross-linguistic influence effects in interface structures, such as the production and/or interpretation of null versus overt pronominal subjects, not only in L1 attriters (Tsimpli et al. 2004, Montrul 2004) but also in other bilingual groups with different language combinations, such as early bilinguals (Paradis & Navarro 2003, Sorace et al. 2009), and advanced late bilinguals (Belletti et al. 2007, Rothman 2009). The current hypothesis is that individual L1 attrition affects only the ability to process interface structures but not knowledge representations themselves (Sorace 2011). In this thesis, we first compared a well-studied syntax-pragmatics interface phenomenon (pronominal subjects in Spanish) with a non-interface structure (the Spanish personal preposition a, also known as Differential Object Marking, DOM). In Spanish, the distribution of null and overt subject pronouns is pragmatically constrained, whereas the presence of the preposition just depends on the animacy and specificity of the direct object. Participants included a group of attrited speakers of L1 Spanish who had been living in the UK for a minimum of 5 years, and a group of Spanish monolinguals. Using a naturalness judgment task and eye tracking while reading, participants were presented with anaphoric sentences in which number cues matched or mismatched predicted antecedent preferences (i.e. null pronoun: subject preference; overt pronoun: object preference). The DOM study also used a mismatch paradigm, crossing preposition presence (al vs. el) with animacy, where an animate object requires the prepositional form al and an inanimate object requires the article el. Offline ratings revealed equal mismatch sensitivity for both groups of participants with both structures. However, eye-tracking measures showed that monolinguals were reliably more sensitive than attriters to the pronoun mismatch, while both groups showed equal on-line sensitivity to the DOM mismatch, which reveals that attrition affects interface structures, but not non-interface structures. Second, we investigated the effects of recent (re)exposure to L1 input on attrition. A second group of attriters carried out the same experiment after having been exposed exclusively to Spanish in a monolingual Spanish-speaking environment for a minimum of a week. Their eye-tracking results patterned with the monolingual group. This novel manipulation shows that attrition effects decrease as a result of L1 exposure, which reveals that bilinguals are sensitive to input changes and that attrition affects online sensitivity rather than causing a permanent change in speakers’ L1 grammatical representations.
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An Investigation of the Semantics of Active and Inverse SystemsYang, Lixin 05 1900 (has links)
This study surveys pronominal reference marking in active and inverse languages. Active and inverse languages have in common that they distinguish two sets of reference marking, which are referred to as Actor and Undergoer. The choice of one series of marking over another is shown to be semantically and pragmatically determined.
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O objeto pronominal acusativo de 3a pessoa nas variedades de espanhol de Madri e Montevidéu comparado ao português brasileiro: clíticos como manifestação visível e objetos nulos como manifestação não visível da concordância de objeto / The 3rd person accusative pronominal object in the Spanish varieties of Madrid and Montevideo compared to Brazilian Portuguese: clitics as a visible manifestation and null objects as a non visible manifestation of the object agreementSimões, Adriana Martins 09 April 2015 (has links)
Esta pesquisa teve por objetivo investigar a realização do objeto pronominal acusativo de 3ª pessoa nas variedades de espanhol de Madri e Montevidéu, comparar as tendências encontradas com o português brasileiro e tecer uma interpretação teórica para essas construções, tendo em vista os desenvolvimentos minimalistas (CHOMSKY, 1999, 2000, 2001, 2004). Analisamos entrevistas orais das variedades de espanhol de Madri (CESTERO MANCERA et al., 2012) e Montevidéu (ELIZAINCÍN, s/d), pertencentes ao PRESEEA. Como referencial teórico, aliamos, portanto, a concepção biológica de língua e gramática (CHOMSKY, 1981, 1986, 1999) a aspectos sociolinguísticos (LABOV, 2008; WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2009). O espanhol seria uma língua na qual os antecedentes [+específicos] deveriam ser retomados por um clítico, enquanto os objetos nulos se restringiriam a antecedentes [-específicos; -definidos] (CAMPOS, 1986a, b; FERNÁNDEZ SORIANO, 1999). Conforme Groppi (1997), a variedade de espanhol de Montevidéu seguiria essa mesma tendência. Considerando-se esses estudos, partimos da hipótese de que nas variedades de espanhol investigadas os objetos nulos estariam restringidos a antecedentes [-determinados; -específicos]. Contudo, os resultados encontrados contrariaram parcialmente nossa hipótese, já que observamos a omissão do objeto não apenas com antecedentes [-determinados; -específicos], como também algumas ocorrências com antecedentes [+determinados; +/- específicos] e, inclusive, [+animados]. Encontramos indícios de que o objeto nulo nessas variedades de espanhol teria uma natureza pronominal, sendo, portanto, um pro. Além disso, observamos que os objetos nulos ocorreram em construções que favoreceriam o apagamento do objeto tanto em outras variedades de espanhol (LANDA, 1993, 1995; FERNÁNDEZ ORDÓÑEZ, 1999; SUÑER; YÉPEZ, 1988) quanto no português brasileiro (CASAGRANDE, 2012; DUARTE, 1986). Por um lado, as construções que apresentam um clítico no espanhol ou um pronome lexical no português brasileiro envolveriam a operação de movimento e esses pronomes seriam a manifestação visível da concordância de objeto. Por outro lado, as construções que apresentam um objeto nulo envolveriam apenas a operação de concordância e seriam os traços- de pro que possibilitariam a identificação do objeto. Nessas construções, teríamos uma concordância de objeto que se manifesta de uma forma não visível, mediante um elemento pronominal sem traços fonéticos. / The aim of this research is to investigate the 3rd person accusative pronominal object occurrence in the Spanish varieties of Madrid and Montevideo, to compare the tendencies that were found to Brazilian Portuguese and to propose a theoretical interpretation to these constructions, based on minimalist developments (CHOMSKY, 1999, 2000, 2001, 2004). For that purpose, oral interviews of the varieties of Madrid (CESTERO MANCERA et al., 2012) and Montevideo (ELIZAINCÍN, s/d), taken from PRESEEA, were analysed. Thereby, regarding the theoretical approach, the biological conception of language and grammar (CHOMSKY, 1981, 1986, 1999) and some sociolinguist aspects (LABOV, 2008; WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2009) were combined. In Spanish, [+specific] antecedents should be expressed by a clitic, while null objects would be restricted to [-specific; -definite] antecedents (CAMPOS, 1986a, b; FERNÁNDEZ SORIANO, 1999). According to Groppi (1997), the Spanish variety of Montevideo presents the same tendency. Considering these studies, our first hypothesis was that in the Spanish varieties analyzed the null objects would be restricted to [-determined; -specific] antecedents. However, the results contradicted partially our hypothesis, since it was observed that the omission of the object not only occurred when the antecedent was [-determined; -specific], but also when the antecedent was [+determined; +/-specific] and, in addition, [+animate]. We found evidence that the null object in these Spanish varieties would have a pronominal nature, and, consequently, it would be a pro. Furthermore, the null objects appeared in constructions that allow the object ellipsis both in other Spanish varieties (LANDA, 1993, 1995; FERNÁNDEZ ORDÓÑEZ, 1999; SUÑER; YÉPEZ, 1988) and in Brazilian Portuguese (CASAGRANDE, 2012; DUARTE, 1986). On the one hand, constructions that present a clitic in Spanish or a lexical pronoun in Brazilian Portuguese would involve Move and correspond to a visible object agreement. On the other hand, constructions that present a null object would involve only Agree and the -features would be related to the object identification. In these constructions, the object agreement happens in a non visible form, through a pronominal element without phonetic features.
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A REALIZAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL EM FRANCÊS POR APRENDIZES BRASILEIROSSampaio, Angelo de Souza January 2017 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-07-18T13:51:57Z
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SAMPAIO, Angelo (Dissertação).pdf: 3462185 bytes, checksum: c2c8654064d0f7b0fcf53dd7791c0412 (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-07-19T20:53:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1
SAMPAIO, Angelo (Dissertação).pdf: 3462185 bytes, checksum: c2c8654064d0f7b0fcf53dd7791c0412 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-19T20:53:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
SAMPAIO, Angelo (Dissertação).pdf: 3462185 bytes, checksum: c2c8654064d0f7b0fcf53dd7791c0412 (MD5) / Ao discutir as características de mudança gramatical do português brasileiro (PB), de uma língua de sujeito nulo para uma língua de sujeito preenchido (cf. DUARTE, 1993, 1995), Roberts (1993, 2007) afirma ser importante analisar tal língua, considerando que o estudo da mudança em curso pode esclarecer fatos da mesma mudança, já concluída, pela qual o francês passou. Sabe-se que as línguas humanas apresentam dois tipos de sujeito pronominal: a) os referenciais que, como o nome já diz, apresentam uma referência no mundo e são selecionados semanticamente como argumento externo do verbo; e b) os expletivos que, por sua vez, não apresentam valor semântico, portanto, não são selecionados pelo verbo, cumprindo apenas a função sintática de não deixar a posição do sujeito vazia na oração. Um dos aspectos mais discutidos na teoria da gramática gerativa após a modelação de Princípios e Parâmetros (Chomsky 1981, 1994) foi o parâmetro de sujeito nulo, parâmetro pro-drop, pelo qual se observou que as línguas podem omitir ou realizar o sujeito. O italiano e o espanhol são línguas nas quais os sujeitos são omitidos. O francês e o inglês são línguas nas quais os sujeitos estão obrigatoriamente expressos. O PB tem sido classificado como uma língua de sujeito nulo parcial, devido à mudança em curso. Nesta esteira, este trabalho tem a finalidade de averiguar como aprendizes brasileiros, que tendem a expressar os sujeitos pronominais referenciais e omitir os expletivos, realizam tais sujeitos no francês como L2, considerando que essa língua apresenta expressão obrigatória dos dois tipos de sujeito pronominal, em divergência com o PB. O corpus foi composto por produções escritas de estudantes brasileiros do curso de idiomas da Universidade Federal da Bahia. Foram selecionados estudantes dos níveis intermediário e avançado. Na Seção 2, são discutidas as teorias voltadas para a aquisição de línguas: por que o ser humano é capaz de falar e como se dá o processo de aquisição de primeiras e segundas línguas, L1 e L2. A Seção 3 se concentra nas teorias sobre a mudança linguística pela ótica dos estudos gerativistas. A título de exemplificação, são apresentadas as mudanças do francês, já concluídas, e do PB, ainda em curso. É mostrado que ambas as mudanças foram, dentre outros fatores, licenciadas pelo empobrecimento do paradigma verbal. Na Seção 4 é exposta a análise dos dados que nos levam a conclusão de que os aprendizes brasileiros do francês como L2 apresentam dificuldade em adquirir os sujeitos pronominais expletivos, “il” e “ce”. Na Conclusão é proposta uma alternativa para a solução dos problemas encontrados durante a análise dos dados. / In discussing the characteristics of grammatical change of Brazilian Portuguese (BP), from a null-subject language to a explicit subject language (DUARTE, 1993, 1995), Roberts (1993, 2007) states that it is important to analyze such language, considering that study of change in progress can clarify facts of the same change, already completed, by which French passed. It is known that human languages present two types of pronominal subject: a) the referential subjects that, as the name already says, present a reference in the world and they are selected semantically as the external argument of the verb; and b) the expletive subjects that, in turn, do not present semantic value, therefore, they are not selected by the verb, fulfilling only the syntactic function of not leaving the empty subject's position in the sentence. One of the most discussed aspects in the theory of generative grammar after the modeling of Principles and Parameters (Chomsky 1981, 1994) was the parameter of null-subject, pro-drop parameter, by which it was observed that languages can omit or perform the subject. Italian and Spanish are languages in which subjects are omitted. French and English are languages in which subjects are obligatorily expressed. BP has been classified as a partial null-subject language due to the change in progress. In this vein, this work aims to ascertain how Brazilian learners, who tend to express the referential pronominal subjects and omit the expletives, perform such subjects in French as second-language, considering that this language presents a obligatory fulfillment of the two types of pronominal subject, in divergence with BP. The corpus was composed of written productions of Brazilian students from the language course of the Federal University of Bahia. Students were selected from intermediary and advanced levels. In Section 2, the theories directed on the acquisition of languages are discussed: why the human being is able to speak and how does the process of acquiring first and second languages happens. Section 3 focuses on theories of linguistic change from the perspective of generative studies. As an example, the changes from French, already completed, and BP, still in progress, are presented. It is shown that both changes were, among other factors, licensed by the impoverishment of the verbal paradigm. In Section 4 we present the data analysis that lead us to the conclusion that the Brazilian learners of second-language as French present difficulties in acquiring the expletive pronouns, "il" and "ce". In the Conclusion, an alternative is proposed to solve the problems encountered during data analysis. / Lors qu’il débat sur les caractéristiques de changement grammatical du portugais brésilien (PB), d'une langue qui autorise la réalisation du sujet nul vers une langue qui ne l’autorise pas (cf. DUARTE, 1993, 1995), Roberts (1993, 2007) affirme qu'il est important d'analyser cette langue, vu que l'étude de ce changement en cours peut clarifier des faits du même changement, déjà achevé, par lequel le français a passé. Il est connu que les langues humaines possèdent deux types de pronoms sujets : a) les pronoms référentiels que, comme son nom l'indique, ont un représentant référentiel dans le monde et sont choisis sémantiquement comme argument externe du verbe ; b) les pronoms explétifs : quant à ceux-ci, ils n'ont aucune valeur sémantique ce que les empêche d’être sélectionnés par le verbe. Dans ce cas, son seul rôle syntaxique est celui de remplir la position du sujet pour qu’elle ne soit pas vide dans l’enoncé. L'un des aspects les plus discutés de la théorie de la grammaire générative après la modélisation de l’approche des principes et paramètres (CHOMSKY 1981, 1994) c’était le paramètre du sujet nul, le paramètre pro-drop, par lequel il a été observé que les langues peuvent omettre ou réaliser le sujet. L'italien et l'espagnol sont, par exemple, des langues qui autorisent la réalisation du sujet nul. Français et l'anglais sont au contraire des langues dans lesquelles les sujets doivent être obligatoirement exprimés. Par ailleurs, en raison de ce changement en cours, le PB est souvent classé comme une langue de sujet nul partiel. Ceci étant dit, ce travail présente les premiers résultats de la recherche de matrîse que vise à comprendre comment les apprenants brésiliens qui ont la tendance à exprimer les pronoms référentiels et à omettre les expletifs, réalisent ces mêmes pronoms en français comme langue seconde, alors que cette langue exige l’expression obligatoire des deux types de pronom, en contradiction avec le PB. Le corpus de cette recherche est composé des productions écrites des étudiants Brésiliens qui suivent des cours de français à l'Université Fédérale de Bahia. Il a été sélectionnés des étudiants de niveaux intermédiaire et avancé. À la section 2, on aborde les théories axées sur l'acquisition du langage: porquoi l'être humain est capable de parler et comment le processus d'acquisition de première et de seconde langues, L1 et L2, se passe-t-il. La Section 3 met l'accent sur les théories du changement de langue du point de vue des études génératives. À titre d'exemple, on montre les changements du français, qui a déjà été conclu, et celui du PB, toujours en cours. Il est démontré que les changements ont été, entre autres, autorisés par l'appauvrissement du paradigme verbal. À la section 4, on expose l'analyse des données qui nous conduisent à la conclusion suivante : les apprenants Brésiliens du français langue seconde ont des difficultés avec l'acquisition des pronoms sujets explétifs, « il » et « ce ». En conclusion, nous proposons une solution aux problèmes rencontrés lors de l'analyse des données.
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Uso variável dos pronomes-objeto na expressão do dativo e do acusativo de segunda pessoa em Santo Antônio de Jesus – BAAlmeida, Gilce de Souza 25 July 2014 (has links)
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Gilce Almeida.pdf: 2112998 bytes, checksum: 551cb0f5ccc49c3354d8396d48d0bfa7 (MD5) / CNPQ / A reorganização do quadro pronominal do português brasileiro atinge diretamente a configuração dos pronomes-objeto. Para a representação do acusativo de segunda pessoa, por exemplo, é possível encontrarmos a concorrência entre, pelo menos, cinco formas: o/a, te, lhe, você e objeto nulo; na expressão do dativo, além dos clíticos lhe e te, destacam-se as estratégias com preposição – para/a ti, para/a você – e o objeto nulo. Partindo dessas considerações, este trabalho investiga, com base no aporte teórico-metodológico da sociolinguística laboviana, o uso variável das formas pronominais objetivas em referência ao interlocutor na variedade do português falada em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano, com o propósito de identificar e analisar os condicionamentos linguísticos e extralinguísticos que atuam sobre as escolhas dessas formas e como elas se encaixam no sistema de tratamento dessa comunidade. Os dados submetidos à analise estatística pelo programa computacional Goldvarb foram extraídos de amostras de fala de 36 informantes, de ambos os sexos, distribuídos em três faixas etárias (25 a 35, 45 a 55 e 65 a 85 anos) e dois níveis de escolaridade (superior e fundamental). Para melhor explorar o nosso objeto de estudo, propusemos dois esquemas de análise, a saber: a) uso alternante dos clíticos lhe e te; b) alternância entre os clíticos e o pronome tônico você na configuração do objeto direto. Dentre os resultados obtidos, destacamos: a atuação do paralelismo discursivo como fator condicionante nos dois confrontos entre variantes; a conservação de lhe como forma interlocutória entre os falantes da faixa 3; a atribuição de um traço [+formalidade/respeito/cortesia] a esse clítico sobretudo pelos falantes mais jovens (25 a 35 anos); a prevalência de lhe no trato em relacões simétricas ascendentes e no discurso genérico; o favorecimento do preenchimento do objeto com clíticos em estruturas simples do tipo VT + OD, em detrimento do pronome tônico você, que prevalece em estruturas complexas em que o OD é seguido por complemento oblíquo oracional, predicativo ou oblíquo não-oracional e em estruturas com verbos causativos e perceptivos seguidos de sujeito com traço acusativo e oração infinita. Por fim, destacamos que este trabalho ratifica o emprego bastante acentuado de lhe como clítico acusativo de segunda pessoa em variedades do PB faladas no Nordeste. / The reorganization of the current pronoun system in Brazilian Portuguese directly affects the configuration of the object pronouns. For the representation of the second person accusative, for example, it is possible to find the concurrence among, at least, five forms: o/a/te/lhe/você and the null object; to express the dative, besides the clitics lhe and te, strategies with prepositions stand out - para/a ti, para/a você - and the null (neutral) object. Departing from these considerations, this research work, based on the theoretical and methodological assumptions of the Labovian sociolinguistics, investigates the variable usage of objective pronominal forms in reference to the interlocutor in the variety of Portuguese spoken in Santo Antônio de Jesus, in the region known as Recôncavo Baiano, with the purpose of identifying and analyzing the linguistic and extranlinguistic conditioning processes which act upon the choice for these forms and how they fit into the addressing system inside this community. The data subjected to statistical analysis through the Goldvarb computational program was extracted from speech samples of 36 participants, including both genders, distributed among three age groups (25 to 35, 45 to 55 and 65 to 85 years old) and two levels of formal education (higher and fundamental). In order to better explore our subject of study, two analytical schemes are proposed: a) alternate usage of the clitics lhe and te; b) shifting between the clitics and the tonic pronoun você in the configuration of the direct object. Among the results obtained, we highlight: the lessening of the discursive parallelism as a conditioning factor in the two confronts between the varieties; the maintenance of lhe as an interlocutory form among the speakers of age group 3; the attribution of a feature [+ formality/respect/courtesy] to this clitic, especially when used by the younger (25 to 35); the prevalence of lhe used in addressing inside ascendant symmetric relations and in the generic discourse; The tendency to fill the object with clitics in simple structures such as Transitive Verb (VT) + Direct Object (DO), in detriment to the tonic você, which prevails in complex structures in which the DO is followed by the oblique complement, predicative or oblique non-clausal and in structures with causative and perceptive verbs followed by a subject with accusative feature and infinite sentence. Finally, we emphasize that this work ratifies the much salient application of lhe as a second person accusative clitic in the varieties of the Brazilian Portuguese spoken in the Northeastern region.
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