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Análise das características de secagem da proteína texturizada de sojaCassini, Aline Schilling January 2004 (has links)
As proteínas vegetais vêm sendo largamente utilizadas na indústria alimentícia como substitutas da proteína animal, além de agir como um ingrediente funcional nos mais variados produtos. Dentre as proteínas mais utilizadas encontra-se a proteína texturizada de soja. Seu processamento envolve uma etapa de secagem que é uma das operações unitárias mais relevantes e desafiadoras para a indústria alimentícia. Neste trabalho, determinaram-se as curvas de secagem de três diferentes tipos de proteína texturizada de soja (PTS), através de diferentes experimentos, variando-se a temperatura do ar de secagem (T) – 90, 110 e 130°C – a velocidade do ar de secagem (v) – 100, 125 e 150 cm.s-1 – e a altura da camada de produto (h) – 3 e 6 cm para a PTS Tipo I, 2,5 e 5 cm para a PTS Tipo II e 5 e 10 cm para a PTS Tipo III. A partir dos dados experimentais obtidos de teor de umidade em função do tempo, fez-se o ajuste a um modelo exponencial de duas constantes. Todas as combinações de parâmetros apresentaram ajustes de boa qualidade, cujos coeficientes de correlação foram superiores a 0,99. Uma das constantes obtidas (C1) apresentou valores muito próximos à unidade para todos os casos (e para os três tipos de PTS), enquanto que a outra constante (C2) apresentou valores variáveis. Realizouse, então, uma análise estatística (Teste F), a fim de verificar quais dos parâmetros estudados (bem como seus efeitos de interação) eram significativos para a determinação da constante C2 do modelo exponencial. Para as PTS tipos I e II, a um nível de 95% de significância, todos os parâmetros e efeitos de interação apresentaram-se significativos para a determinação de C2 e desenvolveu-se, então, um modelo estatístico de dez constantes em função destes Obteve-se um ótimo ajuste dos dados de C2 em função dos parâmetros aos modelos testados, atingindo-se valores de erro médio relativo (EMR) sempre inferiores a 10% e coeficientes de correlação elevados. Para a PTS Tipo III apenas dois dos parâmetros testados, somados a dois efeitos de interação, mostraram-se significativos. Apesar disso, foram obtidos os melhores ajustes através, novamente, do modelo de 10 constantes. Assim, para os três tipos de PTS, foi possível a obtenção de um modelo que prevê o tempo de processo de cada tipo de PTS, para que se atinja uma determinada umidade final, ou vice-versa, em função da umidade inicial da amostra, de sua umidade de equilíbrio e dos parâmetros de processo (T, v e h). Paralelamente, determinaram-se as isotermas de sorção de dois tipos de PTS (um contendo cerca de 20% de açúcares e outro não contendo açúcares) para quatro temperaturas (10, 20, 30 e 40°C). Para o ajuste dos dados experimentais foram utilizados os modelos de Oswin, Halsey, BET, GAB, Peleg e Darcy-Watt. Os modelos de Peleg e GAB foram os que melhor se ajustaram aos dados experimentais, embora outros modelos como Halsey e Oswin também se mostraram representativos para temperaturas mais elevadas. As isotermas de sorção da PTS que continha açúcar apresentaram uma inversão de comportamento em uma atividade de água em torno de 0,9, enquanto que as curvas obtidas para a outra PTS não se cruzaram em nenhum momento. O calor de sorção foi estimado, pela equação de Clausius-Clapeyron, para ambos os tipos de PTS e este aumentou com a diminuição de umidade. Estimaram-se valores de umidade de monocamada, através do ajuste dos dados ao modelo de GAB, entre 4,6 e 7,4% para a PTS Tipo I e entre 4,4 e 5,4% para a PTS Tipo IV; os valores de umidade de monocamada diminuíram com o aumento de temperatura.
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Efeito antinociceptivo do acetato de citronelila : estudo dos possíveis mecanismos de açãoRios, Emiliano Ricardo Vasconcelos January 2014 (has links)
RIOS, Emiliano Ricardo Vasconcelos. Efeito antinociceptivo do acetato de citronelila : estudo dos possíveis mecanismos de ação. 2014. 115 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-07-17T16:12:34Z
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Previous issue date: 2014 / This work shows for the first time the antinociceptive effect of the citronellyl acetate (CAT) and aimed to characterize the profile of effect and identify possible antinociceptive mechanisms of the cat, in models of acute nociception in mice. The CAT was testeed standardized animal models of pain using mice Swiss (24-32g). The CAT was administered at doses of 25, 50, 75, 100 or 200 mg/kg, by gavage. It was used in the tests of abdominal writhings by acetic acid; hot plate; formalin test; mechanic sensitivity; inflamatory hipernociception induced by carrageennan; Nociception test induced by capsaicin, cinnamaldeide, menthol, acid saline, PMA, 8-Br-cAMP, bradykinin or glutamate, as well as in behavioural models (open field and rota rod tests) that allowed to exclude the possibility of a muscle relaxant action or to induce false-positive result in the earlier models. The results showed that the CAT have antinociceptive effect in the visceral nociception model induced by acetic acid (in the 100 or 200 mg/kg doses, with ED50 of 74.42 mg/kg), this effect was verified after 30 minutes of aplication and continued until 240 minutes (200 mg/kg). Pretreatment with CAT showed antinociceptive effect in licking model induced by intraplantar formalin application and in the thermal nociception model (hot plate). CAT showed the decreasing of mechanical sencibility using the von Frey hair. In the antinociceptive mechanism investigation, CAT showed effect related with K+ATP channels, TRPV1, TRPM8, ASIC, glutamatergics receptors, bradykinin receptors, PKA and PKC. IN the investigation of neurotramitters pathways involved in antinociceptive effect of CAT, we can suggest the involvement of serotonergics system (5-HT1A, 5-HT2A/C receptors) and muscarinic, dopaminergic and α2-adrenergics receptors. With the results showed, we can conclude the CAT have antinociceptive effect in mice, and as possible mechanism the modulation of intracellular mediators PKC and/or PKA, relacted with moleculars mechanisms of K+ATP channels, TRPV1, TRPM8, ASIC, glutamatergics receptors, bradykinin receptors, serotonergics system (5-HT1, 5-HT2A/C receptors) and muscarinic, dopaminergic and α2-adrenergics receptors. / Esse trabalho, até onde se sabe, mostra pela primeira vez o efeito antinociceptivo do acetato de citronelila (CAT) e teve como objetivo caracterizar o perfil do efeito e identificar possíveis mecanismos antinociceptivos do CAT, em modelos de nocicepção aguda em camundongos. O CAT foi testado em modelos animais padronizados de dor utilizando camundongos Swiss (24-32g). O CAT foi administrado nas doses de 25, 50, 75, 100 ou 200 mg/kg, por via oral. Foram utilizados os testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético; placa quente; teste da formalina; nocicepção mecânica, hipernocicepção inflamatória induzida pela carragenina; teste da nocicepção induzida por capsaicina, cinamaldeído, mentol, salina ácida, PMA, 8-Br-cAMP, bradicinina ou glutamato, bem como em modelos comportamentais (testes do campo aberto e rota Rod) que permitiram excluir a possibilidade de uma atividade relaxante muscular ou induzir resultados falso-positivos nos modelos anteriores. Os resultados mostraram que o CAT possui efeito antinociceptivo no modelo de nocicepção visceral induzida por ácido acético (nas doses de 100 ou 200 mg/kg, com DE50 de 74,42 mg/kg), esse efeito foi verificado após 30 minutos da aplicação e persistiu por até 240 minutos (200 mg/kg). O pré-tratamento com o CAT mostrou efeito antinociceptivo no modelo de lambedura induzida pela aplicação intraplantar de formalina e no modelo de nocicepção térmica (placa quente). O CAT mostrou diminuição da sensibilidade mecânica utilizando o filamento de von Frey. Na investigação do mecanismo antinociceptivo, o CAT mostrou efeito relacionado com os canais K+ATP, TRPV1, TRPM8, ASIC, receptores glutamatérgicos, receptores de bradicinina, PKA e PKC. Na investigação das vias de neurotransmissão envolvidas no efeito antinociceptivo do CAT, podemos sugerir o envolvimento dos receptores α2-adrenérgicos, sistema serotonérgico (receptores 5-HT1A, 5-HT2A/C), receptores muscarínicos e dopaminérgicos. Com os resultados mostrados, podemos concluir que o CAT possui efeito antinociceptivo em camundongos, e como possíveis mecanismos a modulação de mediadores intracelulares PKA e/ou PKC, relacionados com os mecanismos moleculares dos canais K+ATP, TRPV1, TRPM8, ASIC, receptores glutamatérgico, receptores de bradicinina, receptores α2-adrenérgico, sistema serotonérgico (receptores 5-HT1, 5-HT2A/C), receptores muscarínicos e dopaminérgicos.
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Avaliação da proteína c reativa e da síndrome metabólica em adolescentes com sobrepeso ou obesidadeFaulhaber, Maria Cristina Brito January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
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Rv3852, uma nova proteína Histone-Like de Mycobacterium tuberculosisWerlang, Isabel Cristina Ribas January 2009 (has links)
A tuberculose permanece sendo a principal causa de morte no mundo devido a um único agente infeccioso, Mycobacterium tuberculosis. O surgimento de cepas multi- e extensivamente-resistentes tem aumentado a perspectiva de uma futura epidemia de casos de tuberculose sem tratamento. Faz-se cada vez mais urgente a necessidade do desenvolvimento de novas drogas e vacinas, tanto para encurtar o prazo de tratamento, como para combater as cepas resistentes e o processo de latência que é estabelecido pelo bacilo. Os mecanismos moleculares pelos quais esta micobactéria estabelece infecção e latência ainda precisam ser esclarecidos. O estudo de proteínas associadas ao nucleóide tem sido um tema bastante promissor para o entendimento de mecanismos de invasão e persistência em vários microorganismos patogênicos, podendo auxiliar, também, no esclarecimento do metabolismo do bacilo para estas atividades. Neste estudo, descrevemos a caracterização inicial de uma fase de leitura identificada para uma proteína H-NS putativa de M. tuberculosis. A H-NS é uma das proteínas associadas ao nucleóide mais bem caracterizadas. O gene foi clonado, expresso, e seu produto foi, então, purificado até sua homogeneidade. Ensaios de ligação a DNA qualitativo, utilizando o EMSA, e quantitativo, por meio de ressonância plasmônica de superfície, foram realizados para a comprovação de sua atividade, tendo sido proposto um mecanismo de ligação ao DNA. Além disso, estudos de complementação realizados com a utilização de uma cepa de Escherichia coli mutante para hns sugerem que esta proteína pertence a uma nova classe de proteínas associadas ao nucleóide presentes em Mycobacterium. / Tuberculosis remains the major cause of mortality due to a bacterial pathogen, Mycobacterium tuberculosis. The emergence of multidrug- and extensively drug-resistant strains have raised the bleak prospect of a future epidemic of virtually untreatable TB. More effective antimycobacterial agents, besides new vaccines or vaccination strategies, are thus needed to improve the treatment of resistant strains, to shorten the treatment course, and to provide more effective treatment of latent infection. The molecular mechanisms by which the bacillus establishes infection and persistence have not been completely elucidated. Studies involving nucleoid-associated proteins, which have been related to the control and influence of virulence genes in pathogenic bacteria, can help unveil the virulence process of M. tuberculosis. In this study, we describe the initial characterization of an open reading frame for the M. tuberculosis putative H-NS. This protein is one of the most studied members of the nucleoid-associated proteins family. The gene was cloned, expressed and its product purified to homogeneity. A qualitative protein-DNA binding assay was carried out by gel-retardation and the protein affinity for specific DNA sequences was assessed quantitatively by surface plasmon resonance. A protein-DNA binding mechanism is proposed. In addition, functional complementation studies of an E. coli hns mutant reinforce the likelihood that Rv3852 protein represents a novel nucleoid-associated protein in M. tuberculosis.
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Análise das características de secagem da proteína texturizada de sojaCassini, Aline Schilling January 2004 (has links)
As proteínas vegetais vêm sendo largamente utilizadas na indústria alimentícia como substitutas da proteína animal, além de agir como um ingrediente funcional nos mais variados produtos. Dentre as proteínas mais utilizadas encontra-se a proteína texturizada de soja. Seu processamento envolve uma etapa de secagem que é uma das operações unitárias mais relevantes e desafiadoras para a indústria alimentícia. Neste trabalho, determinaram-se as curvas de secagem de três diferentes tipos de proteína texturizada de soja (PTS), através de diferentes experimentos, variando-se a temperatura do ar de secagem (T) – 90, 110 e 130°C – a velocidade do ar de secagem (v) – 100, 125 e 150 cm.s-1 – e a altura da camada de produto (h) – 3 e 6 cm para a PTS Tipo I, 2,5 e 5 cm para a PTS Tipo II e 5 e 10 cm para a PTS Tipo III. A partir dos dados experimentais obtidos de teor de umidade em função do tempo, fez-se o ajuste a um modelo exponencial de duas constantes. Todas as combinações de parâmetros apresentaram ajustes de boa qualidade, cujos coeficientes de correlação foram superiores a 0,99. Uma das constantes obtidas (C1) apresentou valores muito próximos à unidade para todos os casos (e para os três tipos de PTS), enquanto que a outra constante (C2) apresentou valores variáveis. Realizouse, então, uma análise estatística (Teste F), a fim de verificar quais dos parâmetros estudados (bem como seus efeitos de interação) eram significativos para a determinação da constante C2 do modelo exponencial. Para as PTS tipos I e II, a um nível de 95% de significância, todos os parâmetros e efeitos de interação apresentaram-se significativos para a determinação de C2 e desenvolveu-se, então, um modelo estatístico de dez constantes em função destes Obteve-se um ótimo ajuste dos dados de C2 em função dos parâmetros aos modelos testados, atingindo-se valores de erro médio relativo (EMR) sempre inferiores a 10% e coeficientes de correlação elevados. Para a PTS Tipo III apenas dois dos parâmetros testados, somados a dois efeitos de interação, mostraram-se significativos. Apesar disso, foram obtidos os melhores ajustes através, novamente, do modelo de 10 constantes. Assim, para os três tipos de PTS, foi possível a obtenção de um modelo que prevê o tempo de processo de cada tipo de PTS, para que se atinja uma determinada umidade final, ou vice-versa, em função da umidade inicial da amostra, de sua umidade de equilíbrio e dos parâmetros de processo (T, v e h). Paralelamente, determinaram-se as isotermas de sorção de dois tipos de PTS (um contendo cerca de 20% de açúcares e outro não contendo açúcares) para quatro temperaturas (10, 20, 30 e 40°C). Para o ajuste dos dados experimentais foram utilizados os modelos de Oswin, Halsey, BET, GAB, Peleg e Darcy-Watt. Os modelos de Peleg e GAB foram os que melhor se ajustaram aos dados experimentais, embora outros modelos como Halsey e Oswin também se mostraram representativos para temperaturas mais elevadas. As isotermas de sorção da PTS que continha açúcar apresentaram uma inversão de comportamento em uma atividade de água em torno de 0,9, enquanto que as curvas obtidas para a outra PTS não se cruzaram em nenhum momento. O calor de sorção foi estimado, pela equação de Clausius-Clapeyron, para ambos os tipos de PTS e este aumentou com a diminuição de umidade. Estimaram-se valores de umidade de monocamada, através do ajuste dos dados ao modelo de GAB, entre 4,6 e 7,4% para a PTS Tipo I e entre 4,4 e 5,4% para a PTS Tipo IV; os valores de umidade de monocamada diminuíram com o aumento de temperatura.
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Análise de mutações e caracterização do gene MYLK4 em carcinomas de mamaAlmeida, Rubens dos Santos Samuel de 14 August 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade em Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-10-24T15:21:06Z
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2014_RubensSantosSamuelAlmeida.pdf: 2610665 bytes, checksum: 27c9282e87024c46e2e4d9b9fff37dbe (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2014-10-24T15:50:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2014_RubensSantosSamuelAlmeida.pdf: 2610665 bytes, checksum: 27c9282e87024c46e2e4d9b9fff37dbe (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-24T15:50:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2014_RubensSantosSamuelAlmeida.pdf: 2610665 bytes, checksum: 27c9282e87024c46e2e4d9b9fff37dbe (MD5) / Muitos fatores são caracterizados como desencadeadores do câncer como os fatores genéticos e a desregulação nos processos de sinalização celular. O acúmulo de mutações em células normais está nos fatores genéticos ligados a carcinogênese e a localização dessas mutações no genoma possui um papel fundamental. Até o momento, diversas mutações têm sido descritas em genes importantes relacionados à carcinogênese mamária. Desregulação nos processos de sinalização celular levam por vezes ao amento da proliferação celular característica fundamental para o desenvolvimento do câncer. Genes da família MYLK (Miosin Light Chain Kinase) codificam proteínas do tipo serina/treonina quinase inicialmente identificados como responsáveis pela fosforilação da cadeia leve da miosina. Estudos anteriores identificaram mutações no gene MYLK4 como de grande importância no câncer de mama. Estudos mostram que um aumento da expressão dos genes MYLK1 e MYLK2 estão relacionados com a carcinogênese mamária. Os membros desta família não foram totalmente caracterizados. Este estudo buscou investigar uma possível relação entre o MYLK4 e o câncer de mama. Foi constatado que a frequência de mutações no gene MYLK4 é baixa tanto em linhagens celulares quanto em amostras clínicas de câncer de mama. Ainda, observamos uma superexpressão do gene em linhagens celulares de câncer de mama e uma maior expressão em mama quando comparado com outros tipos de tecidos normais. A análise por imunohistoquímica em amostras clínicas parafinizadas demonstrou uma maior expressão do MYLK4 no tecido tumoral e presença em tecido normal. Analisando sua expressão em um número maior de amostras clínicas tumorais pareadas com sua contra parte normal ou não, não foram observadas alterações significativas na expressão do MYLK4 apenas uma grande variância em sua expressão. Ensaio de superexpressão do MYLK4 em linhagem celular normal demonstrou um aumento na proliferação celular in vitro. Os dados em conjunto apontam para um possível envolvimento do MYLK4 no crescimento celular em tumores que apresentem superexpressão deste gene. _________________________________________________________________________ ABSTRACT / Many factors are characterized as causes of cancer such as genetic factors and deregulation of cellular signaling processes. The accumulation of mutations in normal cells is linked to genetic factors in carcinogenesis and the location of these mutations in the genome plays a key role. To date, several mutations have been described in important genes related to mammary carcinogenesis. Disruption in cellular signaling process sometimes leads to increased cell proliferation, critical to the development of cancer. The MYLK (Light Chain Kinase Miosin) gene family encodes proteins of the serine / threonine kinase family originally identified as responsible for the phosphorylation of myosin light chain. Previous studies have identified mutations in the gene MYLK4 to be important in breast cancer. Studies have shown that increased expression of genes MYLK1 and MYLK2 are related to mammary carcinogenesis. Members of this family have not been fully characterized. This study sought to investigate a possible relationship between MYLK4 and breast cancer. It has been found that the frequency of mutations in the gene MYLK4 is low in both cell lines and clinical samples of breast cancer. Also, we observed a gene overexpression in cell lines of breast cancer and increased expression in normal cells of breast cancer when compared with other types of normal tissues. Analysis by immunohistochemistry in paraffin embedded clinical samples showed an increased expression of MYLK4 in tumor tissue and its presence in normal tissue. Analyzing its expression in a larger number of clinical tumor samples paired with its counterpart normal part or not, no significant changes were observed in the expression of MYLK4 just a great variance in their expression. Assay overexpressing MYLK4 normal cell line showed increase on cell proliferation in vitro. This data together suggest a possible involvement of MYLK4 in cell growth in tumors that exhibit overexpression of this gene.
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Rv3852, uma nova proteína Histone-Like de Mycobacterium tuberculosisWerlang, Isabel Cristina Ribas January 2009 (has links)
A tuberculose permanece sendo a principal causa de morte no mundo devido a um único agente infeccioso, Mycobacterium tuberculosis. O surgimento de cepas multi- e extensivamente-resistentes tem aumentado a perspectiva de uma futura epidemia de casos de tuberculose sem tratamento. Faz-se cada vez mais urgente a necessidade do desenvolvimento de novas drogas e vacinas, tanto para encurtar o prazo de tratamento, como para combater as cepas resistentes e o processo de latência que é estabelecido pelo bacilo. Os mecanismos moleculares pelos quais esta micobactéria estabelece infecção e latência ainda precisam ser esclarecidos. O estudo de proteínas associadas ao nucleóide tem sido um tema bastante promissor para o entendimento de mecanismos de invasão e persistência em vários microorganismos patogênicos, podendo auxiliar, também, no esclarecimento do metabolismo do bacilo para estas atividades. Neste estudo, descrevemos a caracterização inicial de uma fase de leitura identificada para uma proteína H-NS putativa de M. tuberculosis. A H-NS é uma das proteínas associadas ao nucleóide mais bem caracterizadas. O gene foi clonado, expresso, e seu produto foi, então, purificado até sua homogeneidade. Ensaios de ligação a DNA qualitativo, utilizando o EMSA, e quantitativo, por meio de ressonância plasmônica de superfície, foram realizados para a comprovação de sua atividade, tendo sido proposto um mecanismo de ligação ao DNA. Além disso, estudos de complementação realizados com a utilização de uma cepa de Escherichia coli mutante para hns sugerem que esta proteína pertence a uma nova classe de proteínas associadas ao nucleóide presentes em Mycobacterium. / Tuberculosis remains the major cause of mortality due to a bacterial pathogen, Mycobacterium tuberculosis. The emergence of multidrug- and extensively drug-resistant strains have raised the bleak prospect of a future epidemic of virtually untreatable TB. More effective antimycobacterial agents, besides new vaccines or vaccination strategies, are thus needed to improve the treatment of resistant strains, to shorten the treatment course, and to provide more effective treatment of latent infection. The molecular mechanisms by which the bacillus establishes infection and persistence have not been completely elucidated. Studies involving nucleoid-associated proteins, which have been related to the control and influence of virulence genes in pathogenic bacteria, can help unveil the virulence process of M. tuberculosis. In this study, we describe the initial characterization of an open reading frame for the M. tuberculosis putative H-NS. This protein is one of the most studied members of the nucleoid-associated proteins family. The gene was cloned, expressed and its product purified to homogeneity. A qualitative protein-DNA binding assay was carried out by gel-retardation and the protein affinity for specific DNA sequences was assessed quantitatively by surface plasmon resonance. A protein-DNA binding mechanism is proposed. In addition, functional complementation studies of an E. coli hns mutant reinforce the likelihood that Rv3852 protein represents a novel nucleoid-associated protein in M. tuberculosis.
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Análise das características de secagem da proteína texturizada de sojaCassini, Aline Schilling January 2004 (has links)
As proteínas vegetais vêm sendo largamente utilizadas na indústria alimentícia como substitutas da proteína animal, além de agir como um ingrediente funcional nos mais variados produtos. Dentre as proteínas mais utilizadas encontra-se a proteína texturizada de soja. Seu processamento envolve uma etapa de secagem que é uma das operações unitárias mais relevantes e desafiadoras para a indústria alimentícia. Neste trabalho, determinaram-se as curvas de secagem de três diferentes tipos de proteína texturizada de soja (PTS), através de diferentes experimentos, variando-se a temperatura do ar de secagem (T) – 90, 110 e 130°C – a velocidade do ar de secagem (v) – 100, 125 e 150 cm.s-1 – e a altura da camada de produto (h) – 3 e 6 cm para a PTS Tipo I, 2,5 e 5 cm para a PTS Tipo II e 5 e 10 cm para a PTS Tipo III. A partir dos dados experimentais obtidos de teor de umidade em função do tempo, fez-se o ajuste a um modelo exponencial de duas constantes. Todas as combinações de parâmetros apresentaram ajustes de boa qualidade, cujos coeficientes de correlação foram superiores a 0,99. Uma das constantes obtidas (C1) apresentou valores muito próximos à unidade para todos os casos (e para os três tipos de PTS), enquanto que a outra constante (C2) apresentou valores variáveis. Realizouse, então, uma análise estatística (Teste F), a fim de verificar quais dos parâmetros estudados (bem como seus efeitos de interação) eram significativos para a determinação da constante C2 do modelo exponencial. Para as PTS tipos I e II, a um nível de 95% de significância, todos os parâmetros e efeitos de interação apresentaram-se significativos para a determinação de C2 e desenvolveu-se, então, um modelo estatístico de dez constantes em função destes Obteve-se um ótimo ajuste dos dados de C2 em função dos parâmetros aos modelos testados, atingindo-se valores de erro médio relativo (EMR) sempre inferiores a 10% e coeficientes de correlação elevados. Para a PTS Tipo III apenas dois dos parâmetros testados, somados a dois efeitos de interação, mostraram-se significativos. Apesar disso, foram obtidos os melhores ajustes através, novamente, do modelo de 10 constantes. Assim, para os três tipos de PTS, foi possível a obtenção de um modelo que prevê o tempo de processo de cada tipo de PTS, para que se atinja uma determinada umidade final, ou vice-versa, em função da umidade inicial da amostra, de sua umidade de equilíbrio e dos parâmetros de processo (T, v e h). Paralelamente, determinaram-se as isotermas de sorção de dois tipos de PTS (um contendo cerca de 20% de açúcares e outro não contendo açúcares) para quatro temperaturas (10, 20, 30 e 40°C). Para o ajuste dos dados experimentais foram utilizados os modelos de Oswin, Halsey, BET, GAB, Peleg e Darcy-Watt. Os modelos de Peleg e GAB foram os que melhor se ajustaram aos dados experimentais, embora outros modelos como Halsey e Oswin também se mostraram representativos para temperaturas mais elevadas. As isotermas de sorção da PTS que continha açúcar apresentaram uma inversão de comportamento em uma atividade de água em torno de 0,9, enquanto que as curvas obtidas para a outra PTS não se cruzaram em nenhum momento. O calor de sorção foi estimado, pela equação de Clausius-Clapeyron, para ambos os tipos de PTS e este aumentou com a diminuição de umidade. Estimaram-se valores de umidade de monocamada, através do ajuste dos dados ao modelo de GAB, entre 4,6 e 7,4% para a PTS Tipo I e entre 4,4 e 5,4% para a PTS Tipo IV; os valores de umidade de monocamada diminuíram com o aumento de temperatura.
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Posible uso de la subunidad regulatoria de la proteína quinasa CK2 en mediar la exportación de proteínas hacia el exterior de las célulasContreras Gallardo, Carlos Antonio January 2008 (has links)
Memoria para optar al Titulo Profesional de Médico Veterinario / La proteína quinasa CK2 es una quinasa ubicua que fosforila serinas y treoninas de
un gran grupo número de proteínas celulares. La holoenzima CK2 existe como un
tetrámero (CK2a2b2) donde CK2a es la subunidad catalítica con actividad proteína quinasa
y CK2b es la subunidad regulatoria que modula la actividad y confiere estabilidad a CK2a.
CK2 es una enzima muy conservada en diferentes especies, es esencial para la viabilidad
celular y está presente en distintos compartimientos y organelos celulares. Además, CK2 ha
sido encontrada unida a la cara externa de la membrana plasmática, actuando como
ectoquinasa, catalizando la fosforilación de distintas proteínas extracelulares y regulando
distintos procesos como migración, adhesión y proliferación celular. Estudios previos
utilizando la transfección de células HEK293T en cultivo, han demostrado que es necesaria
la expresión de ambas subunidades a y b para la aparición de actividad ectoquinasa en la
superficie celular. La ectoquinasa se libera de la membrana en la presencia de sustratos
específicos.
El presente trabajo exploró la posibilidad de que la subunidad regulatoria CK2b
pudiera exportar al medio extracelular otra proteína unida covalentemente a su cadena
polipeptídica. El modelo experimental consistía en la cotransfección de células HEK293T
en cultivo celular, con DNAs que codifican para las proteínas de fusión a CK2b y la CK2a.
Se utilizó dos tipos de de proteínas de fusión: la glutathion S-transferasa unida a CK2b
(GST-CK2b) y la proteína fluorescente verde también unida a CK2b (GFP-CK2b), en
ambos casos la unión fue al extremo amino-terminal de CK2b. Se observó que estas
proteínas de fusión se expresan, junto con CK2a, a niveles de actividad catalítica
parecidos, pero siempre menores a los observados con la expresión de CK2b no
modificada. Los resultados mostraron consistentemente a la proteína de fusión en los
lisados celulares, pero no fue posible de detectarlas en el medio extracelular. Para estos
análisis se utilizaron técnicas muy sensibles como inmunoprecipitación específica, ensayos
de actividad catalítica e inmunoblot (western blot). Se concluye que la fusión de CK2b con
otra proteína no altera per se el proceso de expresión de la proteína ectópica, pero si inhibe
su traspaso por la membrana plasmática hacia el medio extracelular, posiblemente debido a la orientación estérica de las moléculas recombinantes usadas
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Caracterização da interação entre FIP e FtsH5: mapeamento da região de interação e análise de expressão em condições de estresse / Characterization of the interaction between FIP and FtsH5: Mapping the region of interaction and analysis of expression under stress conditionsBraga, Wiliane Garcia da Silva 26 July 2013 (has links)
Proteínas FtsH são metaloproteases pertencentes à família AAA (ATPases Associadas a Diversas Atividades Celulares), e estão presentes em todos os reinos dos seres vivos. Estas proteases utilizam a energia liberada da hidrólise do ATP para desempenhar suas diversas atividades celulares. Em Escherichia coli, as proteases FtsH se organizam em um homohexamero na membrana plasmática, sendo que este complexo atua na degradação de proteínas mal dobradas. Em Arabidopsis, o hetero-complexo FtsH localizado na membrana dos tilacóides é formados por isômeros do tipo A (FtsH1/FtsH5) e do tipo B (FtsH2/FtsH8). Sua atividade proteolítica está relacionada ao controle de qualidade organelar, degradando proteínas mal dobradas e de vida curta. O complexo está envolvido também na degradação da proteína D1 do PSII, danificada por danos foto-oxidativo. Embora as FtsH cloroplastidiais sejam bem caracterizadas em termos genéticos e moleculares, o mecanismo de regulação do complexo ainda não foi esclarecido, o que torna interessante a busca por fatores proteicos adicionais. Em investigações anteriores nosso grupo de pesquisa encontrou um candidato potencial, denominado FIP (FtsH5 Interacting Protein), que pode modular a atividade ATPásica e/ou proteásica do complexo. Fip está presente na membrana dos tilacóides e mostrou interação com FtsH5 in vivo e in vitro. Neste trabalho foram realizados ensaios de duplo híbrido de leveduras, utilizando deleções da proteína FIP, bem como substituições de resíduos de cisteína por alanina. Os resultados revelaram que a interação entre FIP e FtsH5 é mantida somente quando duas regiões ricas em cisteína estão presentes na sequência de FIP. Essa região compreende 46 aminoácidos, com 4 resíduos de cisteína conservados, e ensaios com 7 diferentes substituições desses resíduos por alanina não mostraram interação com FtsH5, o que corrobora a hipótese de que os resíduos de cisteína são necessários para a interação. Experimentos de análise de expressão utilizando PCR em tempo real, sob condições de estresse salino e estresse a frio, revelaram que os genes que codificam FIP e FtsH5 têm sua expressão regulada de modo antagônico, o que sugere que FIP possa atuar como modulador negativo da atividade proteásica do complexo FtsH. / Metalloprotease FtsH proteins are members of the AAA family (ATPases Associated with Diverse Cellular Activities), and are present in all kingdoms of living organisms. These proteases use energy of ATP hydrolysis to perform its various cellular activities. In Escherichia coli, FtsH proteases are organized in a homo-hexamer in the cytoplasmic membrane, and this complex acts in the degradation of misfolded proteins. In Arabidopsis, the FtsH hetero-complex located in the thylakoid membrane is formed by type A (FtsH1/FtsH5) and type B (FtsH2/FtsH8) isomers. Its proteolytic activity is involved in organellar quality control by degrading misfolded and short-lived proteins. The complex is also involved in the degradation of the D1 protein of PSII, damaged by photo-oxidative damage. Although the chloroplast FtsH are well characterized genetically and molecularly, the regulatory mechanism of the complex remains unclear, which makes it interesting to search for additional protein factors. In earlier studies our research group has found a potential candidate called FIP (FtsH5 Interacting Protein), which can modulate the ATPase and/or protease activity of the complex. FIP is present in the membrane of the thylakoids and showed interaction with FtsH5 in vivo and in vitro. In this study yeast two-hybrid assays were performed using FIP protein deletions, and substitutions of cysteine to alanine residues. The results showed that the interaction between FIP and FtsH5 is maintained only when two cysteine rich regions are present in the sequence of FIP. This region contains 46 amino acids with four conserved cysteine residues and 7 different assays with alanine replacements of these residues showed no interaction with FtsH5, which corroborates the hypothesis that the cysteine residues are required for the interaction. Expression experiments analysis using realtime PCR, under conditions of salt stress and cold stress, revealed that the genes encoding FtsH5 and FIP have its expression regulated in an antagonistic way, suggesting that FIP can act as a negative modulator of the activity FtsH protease of the complex.
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