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Regulação da interação IRS-1/SHP2 em modelos de resistencia a insulinaLima, Maria Helena de Melo, 1966- 10 April 2000 (has links)
Orientador: Mario Jose Abdalla Saad / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-27T05:45:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: A insulina, ao se ligar à subunidade a de seu receptor heterotetramérico, dá início a uma série de ações imediatas e tardias, metabólicas e promotoras de crescimento. Tais eventos ocorrem através da estimulação da subunidade 13 transmembrana do receptor, que se autofosforila e ativa a fosforilação de substratos endógenos intracelulares, dos quais o mais estudado é o IRS-l. Esta proteína de peso molecular _160 kDa pode ser bem caracterizada como um substrato direto do receptor de insulina e quando se fosforila associa-se a proteínas com porção SH2, PI-3 quinase e SHP2 ativando-as. Uma etapa distal a estas associações/ativações é a fosforilação em serina da AKT/PKB. Utilizando-se técnicas de "immunoblotting" com anticorpos anti-IRS-l, antifosfotirosina, anti-SHP2 e antiAKT/PKB é possível analisar o grau de fosforilação do IRS-l e AKT/PKB, a concentração protéica da SHP2 e a associação do IRS-l com SHP2, ou seja, as ações iniciais da insulina. Neste estudo investigamos a quantidade protéica da SHP2, o grau de fosforilação do IRS-l e associação com SHP2 e a fosforilação do AKT /PKB no tecido muscular e hepático de ratos normais e em cinco modelos de resistência à insulina: o jejum prolongado, o envelhecimento, o uso agudo de adrenalina, o uso crônico de dexametasona e ratos com diabetes induzido por STZ. Em experimentos com ratos normais para avaliação do efeito tempo após infusão de insulina no grau de fosforilação do IRS-l e associação com SHP2, verificou-se que o pico de fosforilação do IRS-l e associação IRS-l/SHP2 foi aos 30" para o tecido hepático e aos 90" para o tecido muscular, após a infusão de insulina, na veia porta. Nos animais que receberam estreptozotocina, em tecido hepático não houve alteração no nível protéico da SHP2. Observamos um aumento significativo no grau de fosforilação do IRS-l para 141 :!: 12%, p < 0,05, quando comparados aos animais controle. Não houve alteração na associação IRS-l/SHP2 quando comparados com o controle. Houve uma redução para 65 :!: 6%, p< 0,035, no grau de fosforilação do AKT/PKB. Em tecido muscular destes animais tratados com estreptozotocina, não houve alteração no nível protéico da SHP2, ocorrendo um aumento para 191 :!: 14%, p< 0,036 no grau de fosforilação do IRS-l quando comparados com o controle, sem alteração na associação IRS-l/SHP2 quando comparados com o controle. O grau de fosforilação do AKT IPKB foi reduzido para 70 :t 7%, p< 0,04, nos animais tratados com STZ quando comparados com o controle. Animais submetidos ao tratamento agudo de adrenalina não apresentaram alteração no nível protéico da SHP2 tanto para o tecido hepático como para o muscular. Houve uma redução significativa no grau de fosforilação do IRS-l para 37 :t 3%, (p< 0,019), e para 37 :t 7%, (p< 0,003) em tecido hepático e muscular respectivamente, acompanhado de uma diminuição da associação IRS/SHP2 para 52 :t 3%, (p< 0,002), e para 20 :t 7%, (p< 0,041), em tecido hepático e muscular, respectivamente. A fosforilação do AKTIPKB foi reduzida para 60 :t 5%, (p< 0,045), e para 70 :t 6%, (p< 0,030), em tecido hepático e muscular, respectivamente O envelhecimento não alterou o nível protéico da SHP2 em tecido hepático. A fosforilação do IRS-l foi reduzida para 64 :t 7%, (p< 0,029), ocorrendo um aumento na associação IRS-lISHP2 para 155 :t 9%, (p< 0,012) em tecido hepático dos animais senis. O grau de fosforilação do AKTIPKB dos animais senis não apresentou alteração. Em tecido muscular dos animais com 20 meses de idade observamos que não houve alteração do nível protéico da SHP2. O grau de fosforilacão do IRS-l foi reduzido para 50 :t 7%, (p<0,007), acompanhado de uma redução na associação do IRS-lISHP2 para 48 :t 12%, (p< 0,034), como também uma redução no grau de fosforilação do AKTIPKB para 70 :t 6%, (p< 0,05), em tecido muscular do animais senis quando comparados com o controle. Os animais mantidos em jejum prolongado não apresentaram alteração no nível protéico da SHP2 tanto para tecido hepático como muscular. Houve um aumento no grau de fosforilação do IRS-l para 152 :t 13%, (p< 0,007), e para 155 :t 2%, (p< 0,004), em tecido hepático e muscular, respectivamente, em relação aos animais alimentados. Observamos um aumento na associação do IRS-lISHP2 para 136 :t 7%, (p< 0,035), e para 162 :t 7%, (p< 0,019), em tecido hepático e muscular, respectivamente, quando comparados com os animais alimentados. Os animais submetidos ao tratamento crônico com dexametasona tanto para o tecido hepático como para o muscular não apresentaram alteração no nível protéico da SHP2. Houve uma redução significativa no grau de fosforilação do IRS-l para 48 :t 5%, (p< 0,040), e para 36 :t 5%, (p< 0,035), em tecido hepático e muscular, respectivamente, quando comparados com os controles. Não houve alteração na associação IRS-lISHP2 em tecido hepático e muscular do animais que receberam tratamento crônico com dexametasona quando comparados com o controle. A análise in_egrada dos 5 modelos animais sugere que a regulação do grau de fosforilação do IRS-l, bem como da interação deste com a PI 3-quinase depende dos níveis insulinêmicos do animal: animais hiperinsulinêmicos apresentam menor fosforilação e menor interação IRS-l/PI 3-quinase, e animais hipoinsulinêmicos mostram o oposto. Por outro lado, a regulação da interação IRS-lISHP2 não parece manter nenhuma relação com níveis insulinêmicos. Parece que a interação IRS-lISHP2 contribui para a modulação da transmissão do sinal insulínico, influenciando a fosforilação/ativação da AKT/PKB. Em situações com aumento da fosforilação do IRS-I sem aumento na associação IRS-l/SHP2, o efeito final do AKT/PKB é atenuado, como demonstrado em figado e músculo de animais tratados com STZ. Por outro lado, a diminuição da fosforilação do IRS1, sem uma diminuição da associação IRS-lISHP2, protege a fosforilação do AKT /PKB, como demonstrado em figado dos animais senis / Abstract: Insulin stimulates the tyrosine kinase activity of insulin receptor resulting in the phosphorylation of its cytosolic substrate, insulin receptor substrate 1 (IRS-l). After activation on by insulin, IRS-l associates with several proteins, including phosphatidylinositol (PI) 3-Kinase, phosphotyrosine phosphatase Syp, and adapter molecules like Nck, Grb2 and Fyn. U sing antipeptide antibodies to SHP2, to IRS-l, to antiphosphotyrosine and to AKT /PKB it is possible to study insulin-stimulated IRS-l phosphorylation and the association between IRS-l and SHP2; and the of phosphorylation AKT/PKB. It's also possible to quantify the leveI of SHP2. In the present study we have examined early steps of insulin action in muscle and liver in tive animal models of insulin resistance: 72 hours fasting and diabetes (STZ) (hypoinsulinemia), aging and effect of chronic treatment with dexametasone (hyperinsulinemia) and the effect of acute epinephrine treatment (normoinsulinemia). We used immunoprecipitation and immunoblotting technices with specitic antibodies. ln liver of diabetic rats (STZ) there was an increased IRS-1 phosphorylation o 141 :t 12% compared to the control value (p <0.05). The IRS-l/SHP2 association did not change, but the phosphorylation leveI of AKT/PKB was decreased in the liver of rats treated with STZ. In muscle samples there was an increase in IRS-l phosphorylation to 191:t 14% (p< 0.036), without change in the association ofIRS-l with SHP2. There was also no change in SHP2 protein levei, and the AKT/PKB phosphorylation was reduced to 70:t 7%(p< 0.04) of in muscle of diabetic rats compared to contrais. In fasting there was an increase to 152 :t 13% (p< 0.007) in IRS-l phosphorylation. There was also an increase of IRS-lISHP2 association to 136 :t 7% (p< 0.035) in liver tissue of fasting rats, after insulin stimulation compared to contraIs. In muscle samples from fasting rats the results were similar to that in liver. There was an increase to 155 :t 2% (p<0.019) IRS-l in phosphorylation in tissue of diabetic rats compared to contrais after insulin-stimulation. There was an increase of IRS-lISHP2 association of 162:t 7% (p< 0.019) in tissue of diabetic rats compared to contrais. In rats treated acutely with epinephrine there was a decrease in insulin stimulated IRS-1 phosphorylation to 37 :t 3% of control value (p< 0.019), accompained by reduced to 52 :t 3% (p< 0.002) in IRS-l/SHP2 association in liver. The leveI of SHP2 protein was found be unchanged and the AKT!PKB phosphorylation induced by insulin was reduced to 60 :t 5% (p< 0.045) in the liver of rats treated acutely with epinephrine. In muscle of epinephrine treated rats, there was a marked reduction to 57 :t 9% (p< 0.003) in insulin-stimulated IRS-1 phosphorylation compared to controI. The association of IRS-l/SHP2 was reduced to 20 :t 7% (p< 0.041) in muscle of epinephrine treated rats. There was no change in the SHP2 protein leveI, and the phosphorylation of AKT!PKB was reduced to 70:t 6% (p<0.030) in muscle ofrats treated with epinephrine. There was a decrease in IRS-1 phosphorylation to 64 :t 7% in liver of 20-month-old rats compared to 2-month-old rats. When the same blots were subsequently incubated with anti-SHP2 antibody there was an increase to 155 :t 9% (p<0.012) in insulin-induced IRS-l/SHP2 association in liver of 20-month-old rats compared to 2-months-old rats. Aging did not change the leveI of SHP2 protein and the phosphorylation leveI of AKT!PKB in liver. In muscle there was a decrease in insulin-stimulated IRS-1 phosphorylation to 50 :t 7% (p< 0.007) in 20-months-old rats. There was a simultaneous decrease to 48 :t 6% (p< 0.034) in insulin-induced IRS-l/SHP2 association in muscle of 20-months-old rats. The AKT!PKB phosphorylation was reduced to 70 :t 6% (p< 0.05) in muscle of the 20-month-old rats when compared 2-month-old rats. Finaly, dexamethasone treatment for 5 days induced a decrease in insulin-stimulated IRS-1 phosphorylation levels to 48:t 5% (p< 0.040), without changes in insulin-induced IRS-l/SHP2 association in liver of rats. Immunoprecipitation and immunoblotting with anti-SHP2 antibody showed that the leveI of this protein did not change in liver of rats treated with dexamethasone. In muscle tissue the results were similar to that in liver. There was a reduced in insulin-induced IRS-1 phosphorylation to 36 :t 5% (p< 0.035), and there was no change in the association of IRS-1 with SHP2 in muscle of rats treated with dexametasone afier stimulation with insulin. There was also no change in SHP2 protein leveI in muscle oftreated rats compared to controls. In summary, the results demonstrated that in hiperinsulinemia animaIs (i.e.; aging and dexamethasone treatment) there is a increased IRS-I phosphorylation induced by insulin compared to controls and in hipoinsulinemia models (i.e.; fasting and STZ treatment) the IRS-l phosphorylation induced by insulin is reduced. This phenomenon influence the downstream signal transduction through the IRS-l pathway as indicated by reduced insulin-induced AKT/PKB phosphorylation in liver and muscle of diabetic rats; increased insulin-induced IRS-l/SHP2 association in liver and muscle of fasting rats and liver of aging animaIs. Our results suggest that modulation in insulin signal transduction through IRS-I may occur in response to insulin circulatory levels and for metabolic changes / Doutorado / Fisiologia / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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Genotipagem de HPV e imunorreatividade da ciclina D1 em adenocarcinoma de colo do útero /Back, Simony dos Reis Segovia da Silva. January 2013 (has links)
Orientador: Mariângela Esther Alencar Marques / Coorientador: Márcia Guimarães da Silva / Banca: Gisele Alborghetti Nai / Banca: Rozany Mucha Dufloth / Resumo: A incidência do adenocarcinoma do colo do útero (AC) está aumentando em muitos países. A associação entre a infecção pelo Papillomavirus Humano (HPV) e o AC ainda permanece incerta. A imunoistoquímica pode auxiliar no diagnóstico nos casos duvidosos, pois algumas condições benignas reativas podem mimetizar processos neoplásicos. Marcadores como bcl-2, Ki-67 e proteína p16INK4A (p16) já foram descritos para ajudar nas dúvidas relacionadas ao epitélio glandular cervical. Trabalhos recentes demonstraram a importância da adição da marcação da proteína Ciclina D1 ao painel imunoistoquímico. A Ciclina D1 é uma proteína sensor chave e integrador dos sinais extracelulares nas células em início até meados da fase G1 do ciclo celular, sendo importante na regulação da proliferação e diferenciação celular. Foram estudados 74 casos de biópsias com diagnóstico de adenocarcinoma de colo do útero, sendo 24 de adenocarcinoma cervical in situ e 50 de adenocarcinoma cervical invasor. No grupo controle, foram incluídas 79 biópsias de colo do útero que continham endocérvice normal ou em condições benignas reativas. A pesquisa de HPV nas biópsias foi realizada pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR) utilizando os primers específicos (MY09/11 e GP5+/GP6+) e a genotipagem foi realizada empregando-se a técnica de PCR Multiplex utilizando primers específicos para os genótipos 6, 16, 18 e 33. A imunoistoquímica foi realizada nos 74 casos com diagnóstico de adenocarcinoma cervical (tipo in situ e invasor) para os marcadores Ciclina D1, proteína p16, Ki-67 e bcl-2 e em 79 casos controle para a Ciclina D1. O DNAHPV foi observado em 100% dos casos de adenocarcinoma cervical. O genótipo mais frequente foi o HPV18. A Ciclina D1 se apresentou negativa nos casos da doença e positiva nos casos benignos e reativos. O painel imunoistoquímico associando Ciclina D1, p16 e Ki-67 pode ser ferramenta útil na ... / Abstract: The incidence of cervical adenocarcinoma (AC) is increasing in many countries. The association between Human Papillomavirus (HPV) infection and the AC remains uncertain. Immunohistochemistry may help in the diagnosis in doubtful cases, because some benign reactive conditions can mimic neoplastic processes. Markers such as bcl-2, Ki-67 and protein p16INK4A (p16) have been described to assist with questions related to cervical glandular epithelium. Recent studies have shown the importance of adding protein labeling Cyclin D1 into immunohistochemical panel. The Cyclin D1 protein is a key sensor and integrator of extracellular signals into cells in early to mid G1 phase of the cell cycle, which is important in the regulation of cell proliferation and differentiation. We studied 74 patients with biopsy diagnosis of adenocarcinoma of the cervix, 24 of cervical adenocarcinoma in situ and 50 invasive cervical adenocarcinoma, The control group included 79 cervical biopsies containing endocervix normal or benign reactive conditions. The research of HPV in biopsies was performed by the polymerase chain reaction (PCR) using specific primers (MY9/11 and GP5 + / GP6 +) and genotyping was carried out using the Multiplex PCR using primers specific for genotypes 6, 16, 18 and 33. Immunohistochemistry was performed in 74 cases diagnosed with cervical adenocarcinoma (type in situ and invasive) for markers Cyclin D1, p16, Ki-67 and bcl-2, and 79 cases control for Cyclin D1. The HPV DNA was observed in 100% of cases of cervical adenocarcinoma. The most common genotype was HPV18. The Cyclin D1 was found negative in cases of illness and positive in benign and reactive samples. The immunohistochemical panel associating Cyclin D1, p16 and Ki-67 may be useful tool in the characterization and diagnosis of cervical adenocarcinoma / Mestre
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Estudos do processo de obtenção de proteinas celulares a partir de gas naturalFurigo Junior, Agenor January 1995 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Coordenação dos programas de Pos-Graduação em Engenharia / Made available in DSpace on 2012-10-16T09:27:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T19:43:29Z : No. of bitstreams: 1
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Genotipagem de HPV e imunorreatividade da ciclina D1 em adenocarcinoma de colo do úteroBack, Simony dos Reis Segovia da Silva [UNESP] 15 February 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0
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000748693.pdf: 2194323 bytes, checksum: 02886527a75b634177bba3e9ae53c91b (MD5) / A incidência do adenocarcinoma do colo do útero (AC) está aumentando em muitos países. A associação entre a infecção pelo Papillomavirus Humano (HPV) e o AC ainda permanece incerta. A imunoistoquímica pode auxiliar no diagnóstico nos casos duvidosos, pois algumas condições benignas reativas podem mimetizar processos neoplásicos. Marcadores como bcl-2, Ki-67 e proteína p16INK4A (p16) já foram descritos para ajudar nas dúvidas relacionadas ao epitélio glandular cervical. Trabalhos recentes demonstraram a importância da adição da marcação da proteína Ciclina D1 ao painel imunoistoquímico. A Ciclina D1 é uma proteína sensor chave e integrador dos sinais extracelulares nas células em início até meados da fase G1 do ciclo celular, sendo importante na regulação da proliferação e diferenciação celular. Foram estudados 74 casos de biópsias com diagnóstico de adenocarcinoma de colo do útero, sendo 24 de adenocarcinoma cervical in situ e 50 de adenocarcinoma cervical invasor. No grupo controle, foram incluídas 79 biópsias de colo do útero que continham endocérvice normal ou em condições benignas reativas. A pesquisa de HPV nas biópsias foi realizada pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR) utilizando os primers específicos (MY09/11 e GP5+/GP6+) e a genotipagem foi realizada empregando-se a técnica de PCR Multiplex utilizando primers específicos para os genótipos 6, 16, 18 e 33. A imunoistoquímica foi realizada nos 74 casos com diagnóstico de adenocarcinoma cervical (tipo in situ e invasor) para os marcadores Ciclina D1, proteína p16, Ki-67 e bcl-2 e em 79 casos controle para a Ciclina D1. O DNAHPV foi observado em 100% dos casos de adenocarcinoma cervical. O genótipo mais frequente foi o HPV18. A Ciclina D1 se apresentou negativa nos casos da doença e positiva nos casos benignos e reativos. O painel imunoistoquímico associando Ciclina D1, p16 e Ki-67 pode ser ferramenta útil na... / The incidence of cervical adenocarcinoma (AC) is increasing in many countries. The association between Human Papillomavirus (HPV) infection and the AC remains uncertain. Immunohistochemistry may help in the diagnosis in doubtful cases, because some benign reactive conditions can mimic neoplastic processes. Markers such as bcl-2, Ki-67 and protein p16INK4A (p16) have been described to assist with questions related to cervical glandular epithelium. Recent studies have shown the importance of adding protein labeling Cyclin D1 into immunohistochemical panel. The Cyclin D1 protein is a key sensor and integrator of extracellular signals into cells in early to mid G1 phase of the cell cycle, which is important in the regulation of cell proliferation and differentiation. We studied 74 patients with biopsy diagnosis of adenocarcinoma of the cervix, 24 of cervical adenocarcinoma in situ and 50 invasive cervical adenocarcinoma, The control group included 79 cervical biopsies containing endocervix normal or benign reactive conditions. The research of HPV in biopsies was performed by the polymerase chain reaction (PCR) using specific primers (MY9/11 and GP5 + / GP6 +) and genotyping was carried out using the Multiplex PCR using primers specific for genotypes 6, 16, 18 and 33. Immunohistochemistry was performed in 74 cases diagnosed with cervical adenocarcinoma (type in situ and invasive) for markers Cyclin D1, p16, Ki-67 and bcl-2, and 79 cases control for Cyclin D1. The HPV DNA was observed in 100% of cases of cervical adenocarcinoma. The most common genotype was HPV18. The Cyclin D1 was found negative in cases of illness and positive in benign and reactive samples. The immunohistochemical panel associating Cyclin D1, p16 and Ki-67 may be useful tool in the characterization and diagnosis of cervical adenocarcinoma
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Análise da expressão das proteínas celulares p53, p16 e ciclina D1 em amostras de tumores penianos /Camilo, Henrique Passarelli. January 2014 (has links)
Orientador: Paula Rahal / Coorientador: Mânlio Tasso de Oliveira Mota / Banca: Carolina Colombelli Pacca / Banca: Silvana Gisele Pegorin de Campos / Resumo: O carcinoma epidermóide de pênis (CEP) é um tumor epitelial invasivo relativamente raro com alta morbidade, decorrente da própria doença ou de seu tratamento. Pacientes sem tratamento geralmente vão a óbito dentro de dois anos após o diagnóstico, devido o descontrole loco-regional ou a metástases distantes. Nos últimos anos, tem sido constatado que a infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV), de alto risco, é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do CEP. Sabe-se que duas proteínas virais, E6 e E7, estão associadas ao desenvolvimento tumoral em outros tipos de carcinomas causados por HPV. Porém, no CEP, os mecanismos moleculares envolvidos na replicação viral e suas interações com a célula hospedeira ainda não estão bem esclarecidos. A proteína viral E6 está associada à degradação de p53 enquanto a proteína E7 está associada à desestabilização da via de fosforilação da proteína Rb, na qual a ciclina D1 e a proteína p16 estão estreitamente relacionadas. O objetivo deste projeto foi correlacionar a presença de HPV de alto risco com os níveis de expressão das proteínas celulares p53, p16 e ciclina D1 em amostras de CEP. Foi realizado estudo comparativo com 61 amostras de pacientes infectados por HPV de alto risco e pacientes sem infecção. Observou-se que em tecidos com HPV de alto risco há diminuição da expressão de p53 e ciclina D1 e aumento de expressão de p16 em relação às amostras negativas (p<0,05). Não existem muitos estudos sobre este tumor. O presente trabalho pode contribuir para uma maior compreensão deste tumor e permitindo melhores tratamentos e prognósticos do paciente, além de contribuir para a definição de novas metodologias para a distinção entre lesões associadas ou não ao HPV de alto risco / Abstract: Squamous cell carcinoma of the penis (SCCP) is a relatively rare invasive epithelial tumor with high morbidity due to the disease itself or its treatment. Untreated patients usually die within two years after diagnosis, due to the uncontrolled locoregional recurrence or distant metastases. In the last years, it has been observed that infection by the high risk human papilloma virus (HPV) is one of the main risk factors for SCCP development. It is known that the E6 and E7 viral proteins are associated with tumor development in other HPV associated carcinomas. However, about SCCP, the molecular mechanisms involved in viral replication and its interactions with the host cell are not well understood. The E6 viral protein is linked to the p53 cellular degradation whereas the E7 is linked with destabilization via phosphorylation of Rb protein, in which cyclin D1 and p16 are closely related. The goal of this project was to correlate the high-risk HPV presence with the expression levels of cellular proteins p53, p16 and cyclin D1 in SCCP samples. Comparative study was conducted with 61 samples from patients infected or not with high-risk HPV. It was observed that in high-risk HPV tissues there is down expression of p53 and cyclin D1 and overexpression of p16 when compared to negative samples (p <0.05). There are not many studies on this tumor. This study may contribute to a greater understanding of this tumor, allowing better treatments and prognoses for patients, and contribute to the development of new methodologies for the distinction between lesions associated or not with high-risk HPV / Mestre
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Produção de biomassa protéica C.utilis a partir de resíduos agroindustriais (Glicerol) : estudo da concentração de sais sobre o crescimento celularEspinola Florentin, Ireneo Rafael January 1995 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. / Made available in DSpace on 2012-10-16T09:14:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Defesa : 09/06/95
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Análise da expressão das proteínas celulares p53, p16 e ciclina D1 em amostras de tumores penianosCamilo, Henrique Passarelli [UNESP] 15 April 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-12-02T11:16:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2014-04-15Bitstream added on 2014-12-02T11:21:24Z : No. of bitstreams: 1
000796075.pdf: 1459054 bytes, checksum: 3ebaa1c352570cfcac9e744f29da4078 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O carcinoma epidermóide de pênis (CEP) é um tumor epitelial invasivo relativamente raro com alta morbidade, decorrente da própria doença ou de seu tratamento. Pacientes sem tratamento geralmente vão a óbito dentro de dois anos após o diagnóstico, devido o descontrole loco-regional ou a metástases distantes. Nos últimos anos, tem sido constatado que a infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV), de alto risco, é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do CEP. Sabe-se que duas proteínas virais, E6 e E7, estão associadas ao desenvolvimento tumoral em outros tipos de carcinomas causados por HPV. Porém, no CEP, os mecanismos moleculares envolvidos na replicação viral e suas interações com a célula hospedeira ainda não estão bem esclarecidos. A proteína viral E6 está associada à degradação de p53 enquanto a proteína E7 está associada à desestabilização da via de fosforilação da proteína Rb, na qual a ciclina D1 e a proteína p16 estão estreitamente relacionadas. O objetivo deste projeto foi correlacionar a presença de HPV de alto risco com os níveis de expressão das proteínas celulares p53, p16 e ciclina D1 em amostras de CEP. Foi realizado estudo comparativo com 61 amostras de pacientes infectados por HPV de alto risco e pacientes sem infecção. Observou-se que em tecidos com HPV de alto risco há diminuição da expressão de p53 e ciclina D1 e aumento de expressão de p16 em relação às amostras negativas (p<0,05). Não existem muitos estudos sobre este tumor. O presente trabalho pode contribuir para uma maior compreensão deste tumor e permitindo melhores tratamentos e prognósticos do paciente, além de contribuir para a definição de novas metodologias para a distinção entre lesões associadas ou não ao HPV de alto risco / Squamous cell carcinoma of the penis (SCCP) is a relatively rare invasive epithelial tumor with high morbidity due to the disease itself or its treatment. Untreated patients usually die within two years after diagnosis, due to the uncontrolled locoregional recurrence or distant metastases. In the last years, it has been observed that infection by the high risk human papilloma virus (HPV) is one of the main risk factors for SCCP development. It is known that the E6 and E7 viral proteins are associated with tumor development in other HPV associated carcinomas. However, about SCCP, the molecular mechanisms involved in viral replication and its interactions with the host cell are not well understood. The E6 viral protein is linked to the p53 cellular degradation whereas the E7 is linked with destabilization via phosphorylation of Rb protein, in which cyclin D1 and p16 are closely related. The goal of this project was to correlate the high-risk HPV presence with the expression levels of cellular proteins p53, p16 and cyclin D1 in SCCP samples. Comparative study was conducted with 61 samples from patients infected or not with high-risk HPV. It was observed that in high-risk HPV tissues there is down expression of p53 and cyclin D1 and overexpression of p16 when compared to negative samples (p <0.05). There are not many studies on this tumor. This study may contribute to a greater understanding of this tumor, allowing better treatments and prognoses for patients, and contribute to the development of new methodologies for the distinction between lesions associated or not with high-risk HPV
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