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Sexualidade e sexuação: um estudo psicanalítico com homens penectomizados por câncer de pênis / Sexuality and sexuation: a psychoanalytic study on penectomized men due to penile cancer.

OLIVEIRA, Luciano Lima de January 2010 (has links)
OLIVEIRA , Luciano Lima de. Sexualidade e sexuação: um estudo psicanalítico com homens penectomizados por câncer de pênis. 2010. 128 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-03-13T18:14:03Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_LLDOliveira.PDF: 730117 bytes, checksum: 3d43cb917452addab01aec9faa8b6657 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-03-14T14:45:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_LLDOliveira.PDF: 730117 bytes, checksum: 3d43cb917452addab01aec9faa8b6657 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-14T14:45:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_LLDOliveira.PDF: 730117 bytes, checksum: 3d43cb917452addab01aec9faa8b6657 (MD5) Previous issue date: 2010 / This research arises from our restlessness concerning clinical and hospital-related practice involving men suffering from penile cancer who underwent surgical removal of the penis. We perceived that there was dissonance between these men‟s discourse and that one advanced by medical community and psycho-oncologists, centered mainly on sexual functioning as supported by anatomy and physiology. That discrepancy aroused our desire to tackle the issue by means of a master‟s research considering the possibilities of improving with this work a more coherent design for the follow-up of the patients and their experiences related to a serious damage sustained. Our general objective was to evaluate the impact of penectomy on male sexuality; and, as specific objectives to identify possible alternatives found by patients to fulfill the satisfaction drive in face of penile absence, and ascertain where the reflecting impact would end considering virility anchorage points. Leaning on analytical techniques, we tried to listen to these men, avoiding directing their speeches, considering that this was not psychoanalytical sessions. We tried to establish a more coherent design between our research and psychoanalytical practice, a privileged tool adopted by psychoanalytical research if one considers the meaning of this tool as developed by Freud and Lacan. We heard six subjects during their post-surgical evaluation visits, all of them referred by the Urological Service from the Cancer Hospital of the State of Ceará, where we developed our research. The time between surgical procedure and our encounter with subjects ranged from 10 to 36 months, mean age of them being 60.5 years. After each encounter, we took notes of the subjects‟ speeches, and later presented them as a clinical sketch. Thus, we kept ourselves tuned to major issues inherent to patients‟ subjectivities and not to previous knowledge that we could have about those values. As upshots of our investigative work, we can highlight the dissociation between love and desire in the amorous lives of subjects; the struggle of them to rebuild their virile image in face of female counterpart and other men, lacking as they were the strong imaginary force provided by anatomy; the trend to elaborate on life‟s meaninglessness as a result from disease and surgery preventing them from exerting their virility in relation to other women but the wife; the absence of “sexual life” for those who maintain a penile stump, thus disputing the medical knowledge that propounds existence of a capability for sexual pleasure by patients who underwent partial penectomy. We concluded that by means of a psychoanalytical hearing technique it was possible to assess from the subjects‟ discourse that sexuality presents itself to a certain extent resistant to rehabilitating models based solely on its functional dimension, and, therefore, restricted to patient behavior in relation to the sexual act. This disclosed the importance of a more extensive work with those patients without restricting itself to pedagogical interventions, but aiming at making patients elaborate on their loss and help them tackle in a symbolic way their new reality, including bodily configuration. / Essa pesquisa resultou das inquietações provocadas por nossa prática clínico-hospitalar com homens portadores de câncer peniano submetidos à amputação cirúrgica do pênis. Percebemos, quanto a isso, a existência de uma dissimetria entre o discurso desses homens e aquele sustentado pela medicina e pela psico-oncologia, o qual é centrado, sobretudo, no funcionamento sexual amparado na anatomia e fisiologia. Essa não-coincidência nos despertou o desejo de problematizar essa questão em uma pesquisa de mestrado, tendo em vista as possibilidades de favorecer em nosso trabalho, junto a essa equipe, uma maior coerência entre o acompanhamento desses pacientes e suas experiências para com esse dano real sofrido. Nosso objetivo geral foi investigar o impacto da penectomia na sexualidade masculina; e os específicos, identificar possíveis saídas encontradas pelo sujeito para a satisfação pulsional na ausência do pênis e verificar os destinos desse impacto em relação aos pontos de ancoragem da virilidade e seus respectivos deslocamentos. Para tanto, procuramos, na medida do possível, escutar esses homens a partir da técnica analítica, abstendo-nos de dirigirmos suas falas, embora não se tratasse estritamente de uma psicanálise. Destarte, procuramos estabelecer uma maior coerência entre a nossa pesquisa e a clínica psicanalítica, espaço privilegiado da pesquisa psicanalítica no sentido que lhe é dado por Freud e Lacan. Escutamos seis sujeitos, por ocasião de suas revisões pós-cirúrgicas, oriundos do Serviço de Urologia do Hospital do Câncer do Ceará – ICC, local onde se deu a nossa prática para com eles. O tempo decorrido desde a cirurgia até o encontro conosco variou de dez meses a três anos, e a média de idade das pessoas atendidas foi de 60,5 anos. Após cada encontro, as falas dos sujeitos foram anotadas e, posteriormente, relatadas sob a forma de vinheta clinica. Assim, mantivemo-nos fiéis aos significantes por eles produzidos, inerentes às suas subjetividades e não a um saber prévio a elas. Quanto aos resultados obtidos, destacamos: a dissociação entre amor e desejo presente na vida amorosa dos sujeitos pesquisados; o confronto com a tarefa de reconstruir a imagem viril, perante a mulher e os outros homens, sem o sustentáculo imaginário fornecido pela anatomia; a tendência de elaborar o sem sentido da doença e da cirurgia atribuindo-as ao exercício da virilidade junto a outras mulheres, que não a esposa; e a ausência de “vida sexual” para os que ainda possuem o coto peniano, contrariando o que preconiza o saber médico quanto à capacidade de gozo sexual dos pacientes parcialmente penectomizados. Concluímos que através de uma escuta psicanalítica foi possível perceber que, no discurso desses sujeitos, a sexualidade se mostra, de certo modo, refratária aos modelos reabilitadores restritos à dimensão funcional da sexualidade e, portanto, redutíveis ao comportamento dos mesmos quando do ato sexual. Isso evidenciou a relevância de um trabalho mais abrangente para com eles, não restrito a intervenções pedagógicas, com o intuito de fazer com que eles elaborem a perda sofrida e possam lidar de forma simbólica com a sua nova realidade, inclusive corporal.
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"A pessoa com tumor cerebral e seus familiares em grupo de sala de espera: investigação da experiência vivida". / Brain tumor patients and family members in a waiting room group: investigation of experience.

Danilo Saretta Verissimo 16 June 2005 (has links)
É recente a preocupação com as experiências dos portadores de tumor cerebral e as de seus familiares. O intenso impacto físico e psicossocial da doença sobre os pacientes e as repercussões em seu meio familiar, as adversidades do tratamento e o prognóstico desfavorável traçam um quadro muito severo, até mesmo em comparação com outros tipos de câncer. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho é realizar uma aproximação compreensiva às experiências vividas por pessoas com tumor cerebral e pelos seus familiares. Os colaboradores da pesquisa, pacientes com diferentes diagnósticos de tumor cerebral e seus acompanhantes, freqüentaram sessões de grupo de sala de espera no Ambulatório de Neurocirurgia Oncológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP. Para constituir o material discursivo, base da tarefa compreensiva, sete sessões de grupo foram gravadas em áudio e, posteriormente, transcritas integralmente. A orientação, em questões de método, segue uma perspectiva qualitativa em psicologia fundamentada na fenomenologia e as reflexões sobre o vivido fundamentam-se no pensamento de Maurice Merleau-Ponty. Na compreensão dos relatos analisados, duas questões ganharam evidência. Primeiramente, a de que a experiência do adoecimento para os pacientes, e decerto para os familiares, é marcada pelo sentido de que a vida presente é muito diferente da de outrora. Há como que um choque entre o eu-corpo atual e o eu-corpo passado. Em segundo lugar, é notável a restrição pessoal que marca esta experiência do enfermo. Tal restrição revela-se nas perturbações da motricidade, da linguagem e da sexualidade; nos temores e angústias que o assaltam; nas relações estabelecidas em família, marcadas por uma superproteção que cerceia e pela dependência em relação aos cuidados do outro; e nas experiências com o meio social extra-familiar que despertam vergonha e o ímpeto de se isolar. Quanto aos familiares, a sua experiência é pautada, sobretudo, no esforço para oferecer um cuidado que favoreça o bem-estar da pessoa enferma. Contudo, os cuidadores vivenciam uma intensa carga de preocupações e temores que os levam a uma atitude, por vezes, superprotetora. Ademais, os familiares da pessoa portadora de tumor cerebral também experienciam perdas pessoais e um grande desgaste físico e emocional. Alguns elementos da filosofia de Merleau-Ponty possibilitaram a elaboração e o enriquecimento das compreensões anteriormente destacadas. Somos um corpo dirigido incessantemente para o mundo e este corpo que somos não é o corpo do qual se fala no âmbito do conhecimento biomédico, mas um corpo fenomenal, o corpo vivido. Por conseguinte, nos casos mais graves de tumor cerebral, o movimento da pessoa em direção ao mundo pode ser severamente prejudicado. Destaca-se, ainda, a noção de que são construídas atitudes frente ao adoecimento, ou seja, movimentos do ser no mundo regidos por uma estrutura de conjunto existencial que contém, de maneira essencial, o acontecimento orgânico limitante. Por fim, explorou-se a idéia de que qualquer atitude frente à doença mobiliza todas as dimensões do ser, tendo sido abordadas, mais especificamente, a temporalidade e o ser com o outro na experiência dos colaboradores deste estudo. / Preoccupations with the experiences of brain tumor patients and their family members are recent. The disease’ intense physical and psychosocial impact on patients and the repercussions for their family environment, the adversities of treatment and the unfavorable prognosis result in a very serious picture, even in comparison with other types of cancer. In this context, this study aims to understand the experiences of brain tumor patients and their family members. The research collaborators, who were patients with different brain tumor diagnoses and their companions, attended waiting room group sessions at the Oncological Neurosurgery Outpatient Clinic of the University of São Paulo at Ribeirão Preto Medical School Hospital das Clínicas. For the discourse material, which formed the base for the comprehension task, seven group sessions were audio-taped and fully transcribed. A qualitative method was adopted, using a phenomenology-based psychology, while reflections on the experience were based on the ideas of Maurice Merleau-Ponty. In understanding the analyzed reports, two issues stood out. Firstly, for the patients, and definitely for the family members, the sickening experience is marked by the sense that the current life is very different from the past. There is as if it were a shock between the I-current body and the I-past body. Secondly, the patient’s experience is marked by a noticeable personal restriction. This restriction appears in movement, language and sexuality disturbances; in the fears and anguish the patient is attacked by; in the family relations that are established, marked by a limiting overprotection and by the dependence in relation to other persons’ care; and in the experiences with the extra-family social environment, which arouse shame and the urge to get isolated. As to family members, their experience is mainly guided by the effort to offer a care that favors the ill person’s well-being. However, caregivers bear an intense burden of preoccupations and fears that lead to a sometimes overprotective attitude. Furthermore, the brain tumor patient’s family members also experience personal losses and great physical and emotional wear. Some elements in Merleau-Ponty’s philosophy made it possible to elaborate and enrich the comprehensions highlighted above. We are a body that is continuously directed at the world and this body we are is not the body discussed in the field of biomedical knowledge, but a phenomenal body, the lived body. Consequently, in the gravest cases of brain tumor, the person’s movement towards the world can be seriously impaired. Another notion that stands out is the fact that attitudes are constructed towards the sickening, that is, movements of the being in the world that are ruled by an existential structure that essentially contains the limiting organic event. Finally, the idea was explored that any attitude towards the disease mobilizes all dimensions of the being, more specifically temporality and being with the other in the experience of this study’s collaborators.
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A mulher e o câncer: a vida após diagnóstico e tratamento oncológico / The woman and the cancer: life after oncologic diagnosis and treatment

Diana Bomeny Espallargas 16 October 2015 (has links)
O câncer de mama é uma das doenças mais temidas pelas mulheres, por não afetar apenas o corpo anatômico, mas também os aspectos psicossociais da paciente. Na atualidade, é considerada uma enfermidade crônica. Existe um grande número de pessoas que convivem com o câncer, seja em tratamento, seja em remissão ou com controle de sintomas. Esse panorama exige da Psicologia uma atuação mais eficiente, específica, interessada em compreender o que leva os pacientes a maiores dificuldades diante das diferentes etapas do tratamento. Considerada a inexistência de uma teoria própria para a Psico-Oncologia, na análise desta pesquisa, é utilizada a proposta teórica de Donald Woods Winnicott, para auxiliar na compreensão e interpretação dos relatos de mulheres que convivem com a doença oncológica. Esta pesquisa propõe-se a investigar as repercussões psicológicas de pacientes em primeira remissão de câncer de mama. O interesse por este estudo surge a partir da prática como psicóloga, na especialidade de Mastologia. Diversas pacientes são encaminhadas para o ambulatório de Psicologia, com impactos psicológicos que perduram além da presença da doença. O estudo é do tipo transversal descritivo, com método misto. A amostra é composta por oito pacientes que realizam tratamento oncológico na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O procedimento para a coleta de dados consistiu na aplicação de uma ficha sociodemográfica e na realização de uma entrevista semidirigida, na Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD) e na Escala de Desesperança Beck (BHS). Este trabalho conclui que o término de um período de tratamento não coincide com o fim das preocupações com a doença. E, ainda que pese a relevância da Psico-Oncologia para o bem-estar dos pacientes com câncer, esta pesquisa considera necessária uma fundamentação teórica, que permita contextualizar o indivíduo e promova o conhecimento de sua totalidade, além das repercussões esperadas no adoecimento oncológico. Observa-se a importância da avaliação psicológica para compreender como essa paciente vivencia o câncer de mama, a partir de sua experiência e vida anterior. Este estudo pretende avançar nos temas da Psico-Oncologia e fornecer subsídios para profissionais da área da Saúde que tratam pacientes com câncer de mama / Breast cancer is one of the most feared diseases by women, because it affects not only the body anatomy but also the psychosocial aspects of the patient. At present, it is considered a chronic illness. There are a large number of people living with cancer, either in treatment, either in remission or in symptoms control. This scenario requires from Psychology a more efficient and specific approach, more interested in understanding what leads patients to greater difficulties on the different stages of treatment. Given the lack of a specific theory for Psycho-Oncology, the analysis of this research uses the theoretical proposal of Donald Woods Winnicott to assist in the understanding and interpretation of reports of women living with cancer. This research intends to investigate the psychological repercussions of patients in first remission of breast cancer. The interest behind this study arises from the practice as psychologist in the Mastology specialty. Several patients are sent to the Psychology clinic, with psychological impacts that endure beyond the presence of the disease. This is a cross-sectional descriptive study, with mixed methods approach. The sample consists of eight patients undergoing cancer treatment in Irmandade da Santa Casa de Misericórdia of São Paulo. The procedure for data collection consisted of the application of a socio-demographic form and the conduction of a semi-directed interview, following the Hospital Anxiety and Depression (HAD) Scale and the Beck Hopelessness Scale (BDS). This paper concludes that the end of a treatment period does not coincide with the end of the concerns with the disease. And, despite the relevance of Psycho-Oncology for the well-being of cancer patients, this research considers necessary a theoretical foundation that contextualizes the individual and promotes the understanding of her entirety, in addition to the expected consequences of the oncologic illness. It is noted the importance of a psychological assessment to understand how this patient experiences breast cancer, based on her past experience. This study aims to advance Psycho-Oncology themes and provide valuable input to Health professionals who treat patients with breast cancer
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A criança e o câncer: expressões emocionais envolvidas no processo de adoecimento / The Child and Cancer: Emotional expressions involved in the process of becoming

Carvalho, Aline Closel 09 June 2017 (has links)
Apesar dos avanços médicos, o câncer ainda é sinônimo de morte, o que acarreta dificuldades no enfrentamento da doença em suas diferentes fases, que começam a partir do momento do diagnóstico. Propõe-se um estudo aprofundado sobre as formas com as quais a criança com câncer lida e enfrenta a doença, bem como expressões emocionais e os recursos psicológicos presentes no processo de adoecimento. Partiu-se da hipótese de que o adoecimento por doença grave na infância acarrete prejuízos no desenvolvimento psicológico dessas crianças. A coleta de dados foi realizada em uma instituição filantrópica de apoio à criança com câncer, em um ambulatório especializado em onco-hematologia da rede pública e em uma escola pública do Estado de São Paulo. Foram avaliadas, no total, 60 crianças, sendo 30 crianças da população escolar para o grupo controle e 30 crianças do grupo clínico, com diagnósticos diversos de câncer, com idades entre 7 e 13 anos, de ambos os sexos. Foi realizada uma entrevista individual com cada criança, em que foram aplicados o H-T-P (Teste do Desenho da Casa-Árvore-Pessoa) e o Teste do Desenho da Pessoa na Chuva. Também foram considerados os familiares das crianças com câncer, totalizando a participação de 32 familiares, com os quais foi realizada uma entrevista semiestruturada. Foram utilizados o Método Quantitativo e Qualitativo para análise dos resultados, a partir da abordagem psicanalítica, em que foi feita uma comparação entre o grupo clínico e o grupo controle. Os desenhos das crianças foram analisados quantitativamente, enquanto, para os dados obtidos a partir das entrevistas semiestruturadas com os familiares, utilizou-se a análise qualitativa. Foi realizada uma comparação, por meio da análise estatística, entre as produções gráficas dos grupos controle e clínico. Os resultados revelaram, nas crianças com câncer, em comparação com as crianças sem a doença, a presença de maior desequilíbrio intra e interpessoal, pobre ou fuga do contato com a realidade, falta de recursos para obter satisfação do meio, sobrecarga emocional, instabilidade e desequilíbrio emocional e sentimentos de insegurança, impotência e viii desproteção, além de dificuldades em entrar em contato com o próprio corpo. O trabalho demonstra o impacto no desenvolvimento psicológico e os recursos presentes na criança com câncer. Conclui-se que, devido a um crescente número de sobreviventes de câncer infantil, torna-se importante pensar em formas de tratamento que preservem não só a vida e o corpo, mas também as dimensões psicológicas e sociais; desse modo, o tratamento deve visar o ser biopsicossocial, sendo necessário se pensar na qualidade de vida dessas crianças durante e após o tratamento. Essa criança sobrevivente terá ainda uma vida pela frente e essa vida tem de poder ser usufruída com menor número de sequelas e com a melhor qualidade possível. O estudo presente traz contribuições para a área científica e clínica de atuação junto às crianças com câncer e seus familiares / Despite medical advances, cancer is still synonymous with death, which causes difficulties in coping with the disease in its different phases that begin at the time of diagnosis. An in-depth study is proposed, investigating approaches employed by the child with cancer to deal and face the disease, as well as the emotional expressions and psychological resources present in the process of becoming ill. It is hypothesized that severe illness in childhood leads to losses in the psychological development of these children. Data collection was performed at a philanthropic institution in support of children with cancer, in an outpatient clinic specializing in public network onco-hematology and at a public school in the state of São Paulo. A total of 60 children were evaluated, including 30 children from the school population for the control group and 30 children with different diagnoses of cancer for the clinical group. Children were between 7 and 13 years of age, from both sexes. An individual interview was conducted with each child, in which the H-T-P (House-Tree-Person Drawing) and the Person\'s Drawing Test in the Rain were applied. Family members of children with cancer were also considered, totaling the participation of 32 family members, with whom a semi-structured interview was conducted. Quantitative and qualitative methods were utilized to analyze the results, based on the psychoanalytic approach, in which a comparison was made between the clinical group and the control group. The children\'s drawings were analyzed quantitatively, while the qualitative analysis was used to analyze the data obtained from the semi-structured interviews with the family members. The study employed statistical analyses (Chi-square and Student´s t test) to compare drawings from both groups. The results revealed the presence of greater intra and interpersonal imbalance in children with cancer, compared to children without the disease. Also, children with cancer demonstrated poor contact with reality, lack of resources to obtain environmental satisfaction, emotional overload, instability and emotional imbalance, feelings of insecurity, impotence and lack of protection, and difficulties in getting in touch with their own body. The results x demonstrate the impact of the diagnosis on the psychological development of the children with cancer. It is possible to conclude that, due to an increasing number of survivors of childhood cancer, it is important to develop new methods of treatment that preserve not only the physical aspect, but also the psychological and social domains. Therefore, treatment should aim at the biopsychosocial aspect of these children, considering quality of life pre and post-treatment and that this \"survivor\" child still has a whole life ahead of him/her, which should be enjoyed with as fewer sequels as possible and with the best quality possible. The present study brings contributions to the scientific literature and the clinical area, providing insights about children with cancer and their relatives
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Atribuição de causalidade para o câncer de mama e câncer ginecológico: a doença sob o olhar das pacientes

Biagigo, Fabiana Rocha 24 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fabiana Rocha Biagigo.pdf: 934226 bytes, checksum: 77ae4574316234df5b706b4d1f22e764 (MD5) Previous issue date: 2013-05-24 / The overarching objective of this study is to investigate 197 women in treatment stage diagnosed with either breast or gynecologic cancer in regard to their beliefs about the causes of their very own diseases. Specifically, the present study aims to establish correlations of these subjects reported causal beliefs with selected sociodemografic and clinical variables. All subjects found themselves under treatment at a public hospital located in São Paulo, where the data was collected. The tools adopted specifically for data collection were a sociodemografic and clinical questionnaire as well as the Causes subscale from Illness Perception Questionnaire Revised (IPQ-R). A quantitative method was implemented and Analytical Psychology used for theoretical reference. Subjects reported several factors as causes for their cancer and attributed an important role to stress and emotional factors. The predominant causes mentioned were: stress or worry (77,2%), worries or family problems (77,2%), emotional state (69,5%), poor medical care administered in the past (54,3%), changes in the body defense system (52,3%) and fate or bad luck (45,3%). The sociodemografic and clinical variables (age, educational level, household income, type of cancer, tobacco addiction, changes in healthcare behavior, religion, family or own history of cancer and psychological treatment) influenced the causal beliefs reported by the subjects. Marital status was not observed as having influence over causal attribution. Low educational level on top of lack of information as well as low family income presented great influence in causal beliefs in regard to these subjects. Educational campaigns are crucial initiatives to the studied subjects, especially those targeting causes and factors that if acted upon might mitigate risk of cancer / Este estudo tem como objetivo geral investigar as crenças de 197 mulheres diagnosticadas com câncer de mama ou ginecológico, em fase de tratamento, a respeito das causas de sua própria doença. O objetivo específico é de correlacionar as crenças causais relatadas pelas participantes com as variáveis sociodemográficas e clínicas. Todas as participantes encontravam-se em tratamento em um hospital público da cidade de São Paulo. Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram: questionário clínico e sociodemográfico e a subescala de Causas do Illness Perception Questionnaire Revised (IPQ-R). O método utilizado foi quantitativo e o referencial teórico foi o da Psicologia Analítica. As participantes citaram diversos fatores como causa de sua doença e atribuíram papel importante para o estresse e os fatores emocionais. Entre as causas mais mencionadas estiveram: estresse ou preocupação (77,2%), preocupações ou problemas familiares (77,2%), estado emocional (69,5%), pouca assistência médica no passado (54,3%), alteração das defesas do organismo (52,3) e destino ou má sorte (45,3%). As variáveis sociodemográficas e clínicas (idade, nível de escolaridade, renda familiar, tipo de câncer, tabagismo, mudanças nos cuidados com a saúde, religião, histórico anterior da doença, histórico familiar e realização de acompanhamento psicológico), influenciaram as crenças causais relatadas pelas participantes. A condição marital das pacientes não teve influência significativa sobre as atribuições causais. O baixo nível de escolaridade, somado à falta de informação, e a baixa renda familiar foram variáveis que apresentaram grande influência sobre as crenças causais das participantes da amostra. Campanhas educativas, que tenham como foco as causas do câncer e os fatores de risco que podem ser modificados a fim de reduzir o risco da doença, são de grande importância para a amostra estudada
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A criança e o câncer: expressões emocionais envolvidas no processo de adoecimento / The Child and Cancer: Emotional expressions involved in the process of becoming

Aline Closel Carvalho 09 June 2017 (has links)
Apesar dos avanços médicos, o câncer ainda é sinônimo de morte, o que acarreta dificuldades no enfrentamento da doença em suas diferentes fases, que começam a partir do momento do diagnóstico. Propõe-se um estudo aprofundado sobre as formas com as quais a criança com câncer lida e enfrenta a doença, bem como expressões emocionais e os recursos psicológicos presentes no processo de adoecimento. Partiu-se da hipótese de que o adoecimento por doença grave na infância acarrete prejuízos no desenvolvimento psicológico dessas crianças. A coleta de dados foi realizada em uma instituição filantrópica de apoio à criança com câncer, em um ambulatório especializado em onco-hematologia da rede pública e em uma escola pública do Estado de São Paulo. Foram avaliadas, no total, 60 crianças, sendo 30 crianças da população escolar para o grupo controle e 30 crianças do grupo clínico, com diagnósticos diversos de câncer, com idades entre 7 e 13 anos, de ambos os sexos. Foi realizada uma entrevista individual com cada criança, em que foram aplicados o H-T-P (Teste do Desenho da Casa-Árvore-Pessoa) e o Teste do Desenho da Pessoa na Chuva. Também foram considerados os familiares das crianças com câncer, totalizando a participação de 32 familiares, com os quais foi realizada uma entrevista semiestruturada. Foram utilizados o Método Quantitativo e Qualitativo para análise dos resultados, a partir da abordagem psicanalítica, em que foi feita uma comparação entre o grupo clínico e o grupo controle. Os desenhos das crianças foram analisados quantitativamente, enquanto, para os dados obtidos a partir das entrevistas semiestruturadas com os familiares, utilizou-se a análise qualitativa. Foi realizada uma comparação, por meio da análise estatística, entre as produções gráficas dos grupos controle e clínico. Os resultados revelaram, nas crianças com câncer, em comparação com as crianças sem a doença, a presença de maior desequilíbrio intra e interpessoal, pobre ou fuga do contato com a realidade, falta de recursos para obter satisfação do meio, sobrecarga emocional, instabilidade e desequilíbrio emocional e sentimentos de insegurança, impotência e viii desproteção, além de dificuldades em entrar em contato com o próprio corpo. O trabalho demonstra o impacto no desenvolvimento psicológico e os recursos presentes na criança com câncer. Conclui-se que, devido a um crescente número de sobreviventes de câncer infantil, torna-se importante pensar em formas de tratamento que preservem não só a vida e o corpo, mas também as dimensões psicológicas e sociais; desse modo, o tratamento deve visar o ser biopsicossocial, sendo necessário se pensar na qualidade de vida dessas crianças durante e após o tratamento. Essa criança sobrevivente terá ainda uma vida pela frente e essa vida tem de poder ser usufruída com menor número de sequelas e com a melhor qualidade possível. O estudo presente traz contribuições para a área científica e clínica de atuação junto às crianças com câncer e seus familiares / Despite medical advances, cancer is still synonymous with death, which causes difficulties in coping with the disease in its different phases that begin at the time of diagnosis. An in-depth study is proposed, investigating approaches employed by the child with cancer to deal and face the disease, as well as the emotional expressions and psychological resources present in the process of becoming ill. It is hypothesized that severe illness in childhood leads to losses in the psychological development of these children. Data collection was performed at a philanthropic institution in support of children with cancer, in an outpatient clinic specializing in public network onco-hematology and at a public school in the state of São Paulo. A total of 60 children were evaluated, including 30 children from the school population for the control group and 30 children with different diagnoses of cancer for the clinical group. Children were between 7 and 13 years of age, from both sexes. An individual interview was conducted with each child, in which the H-T-P (House-Tree-Person Drawing) and the Person\'s Drawing Test in the Rain were applied. Family members of children with cancer were also considered, totaling the participation of 32 family members, with whom a semi-structured interview was conducted. Quantitative and qualitative methods were utilized to analyze the results, based on the psychoanalytic approach, in which a comparison was made between the clinical group and the control group. The children\'s drawings were analyzed quantitatively, while the qualitative analysis was used to analyze the data obtained from the semi-structured interviews with the family members. The study employed statistical analyses (Chi-square and Student´s t test) to compare drawings from both groups. The results revealed the presence of greater intra and interpersonal imbalance in children with cancer, compared to children without the disease. Also, children with cancer demonstrated poor contact with reality, lack of resources to obtain environmental satisfaction, emotional overload, instability and emotional imbalance, feelings of insecurity, impotence and lack of protection, and difficulties in getting in touch with their own body. The results x demonstrate the impact of the diagnosis on the psychological development of the children with cancer. It is possible to conclude that, due to an increasing number of survivors of childhood cancer, it is important to develop new methods of treatment that preserve not only the physical aspect, but also the psychological and social domains. Therefore, treatment should aim at the biopsychosocial aspect of these children, considering quality of life pre and post-treatment and that this \"survivor\" child still has a whole life ahead of him/her, which should be enjoyed with as fewer sequels as possible and with the best quality possible. The present study brings contributions to the scientific literature and the clinical area, providing insights about children with cancer and their relatives

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