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Influência da adequação anestésica controlada pelo eeg sobre o estresse oxidativo e metabolismo anaeróbico em operações pelo acesso videolaparoscópico / Influence of the controlled anesthetical adequacy for eeg on it estresse oxidativo and anaeróbico metabolism in operations for the videolaparoscópico access

Nunes, Rogean Rodrigues January 2008 (has links)
NUNES, Rogean Rodrigues. Influência da adequação anestésica controlada pelo eeg sobre o estresse oxidativo e metabolismo anaeróbico em operações pelo acesso videolaparoscópico. 2008. 91 f. (Doutorado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-27T11:22:18Z No. of bitstreams: 1 2008_tese_rrnunes.pdf: 3644771 bytes, checksum: e02ae5993b9923608a754961f0de893c (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-03-27T11:23:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_tese_rrnunes.pdf: 3644771 bytes, checksum: e02ae5993b9923608a754961f0de893c (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-27T11:23:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_tese_rrnunes.pdf: 3644771 bytes, checksum: e02ae5993b9923608a754961f0de893c (MD5) Previous issue date: 2008 / The present study evaluated the influence EEG-monitored depth of anesthesia (BIS, SEF 95%, pEMG and TS) on the blood levels of the metabolites (lactate, piruvate and glucose) of thiobarbituric acid-reactive substances (TBARS) and glutathione in patients submitted to laparascopic surgery. Twenty adult subjects (ASA I, body mass index 20–26, age 20–40 years) were randomly assigned to one of two groups: Group I – BIS maintained in the range 45–60 during surgery; Group II – BIS maintained in the range 30–45. The patients were evaluated at six different moments: M1 (immediately before induction of anesthesia), M2 (immediately before tracheal intubation), M3 (immediately after tracheal intubation), M4 (immediately before pneumoperitoneum), M5 (immediately after pneumoperitoneum) and M6 (one hour after surgery). BIS levels were adjusted according to the end tidal concentration of sevoflurane. The parameters PAS, PAD, FC, BIS, TS, SEF 95%, CEsevo, TBARS, glutathione, lactate, piruvate and glycemia were measured at all six moments. The groups were comparable with regard to anthropometric variables, duration of surgery, anesthesia and pneumoperitoneum (p>0.05), and the hemodynamic variables were within the normal range. Lactate, piruvate, glycemia, TBARS and glutathione levels increased significantly at M5 in both groups (p<0.05), but especially in Group II (deeper levels of anesthesia). Burst supression was observed for three patients in Group II after pneumoperitoneum. The observed increase in plasma concentrations for all parameters in Group I indicates increased anaerobic metabolism in the splanchnic circulation, while the high concentrations observed for Group II (GII>GI at M5; p<0.05) suggests the interference of another factor (deep anesthesia) inducing anaerobic metabolism, probably through increased depression of the autonomous nervous system and decreased splanchnic autoregulation. / Foram investigados os efeitos da profundidade da anestesia baseada na monitorização eletroencefalográfica( BIS, SEF 95%, pEMG e TS) sobre as concentrações sanguíneas dos metabólitos (lactato, piruvato e glicose), de substâncias reagentes ao ácido tiobarbitúrico(TBARS) e glutationa, em pacientes submetidas a operações com acesso laparoscópico. Vinte pacientes adultas, ASA I, índice de massa corpórea entre 20 e 26, idade entre 20 e 40 anos, foram aleatoreamente distribuidas em dois grupos iguais: Grupo I- submetidas a procedimento anestésico-cirúrgico com BIS mantido entre 45 e 60 e Grupo II-submetidas a procedimento anestésico-cirúrgico com BIS entre 30 e 45. As pacientes foram avaliadas em seis momentos: M1(imediatamente antes da indução anestésica), M2( imediatamente antes da intubação traqueal), M3(imediatamente após a intubação traqueal), M4( imediatamente antes do pneumoperitônio), M5(imediatamente após o pneumoperitônio) e M6( uma hora após a operação). Os valores do BIS foram ajustados de acordo com a concentração expirada do sevoflurano. Em todos os momentos foram avaliados os seguintes parâmetros: PAS,PAD,FC,BIS,TS,SEF 95%,CEsevo,TBARS, glutationa, lactato, piruvato e glicemia. As variáveis antropométricas foram semelhantes em ambos os grupos, assim como a duração da operação, anestesia e pneumoperitônio(p>0,05). As variáveis hemodinâmicas não ultrapassaram valores além dos limites da normalidade. Observou-se aumento significante nos valores do lactato, piruvato, glicemia, TBARS e glutationa em M5, tanto no grupo I como no Grupo II(p<0,05), sendo os maiores valores detectados no grupo II(anestesia mais profunda). Houve registro de supressão em três pacientes no grupo II, após o pneumoperitôneo. A elevação na concentração plasmática de todos os marcadores no grupo I( em M5)) sugerem aumento do metabolismo anaeróbico na circulação esplâncnica enquanto os valores elevados observados no grupo II(GII>GI em M5-p<0,05%) sugere interferência de mais um fator(anestesia profunda), como responsável pelo aumento do metabolismo anaeróbico, provavelmente como resultados de maior depressão do sistema nervoso autônomo e menor auto regulação esplâncnica.
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Mecanismos da ação antioxidante dos ácidos caféico e tânico em sistemas contendo íons ferro

Mattos, Thiago Cardoso Genaro de January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Química, 2009. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2010-04-22T11:26:18Z No. of bitstreams: 1 2009_ThiagoCardosoGdeMattos.pdf: 4130708 bytes, checksum: 2b6cb144621983a786d874f4584d16d9 (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2010-05-04T18:49:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_ThiagoCardosoGdeMattos.pdf: 4130708 bytes, checksum: 2b6cb144621983a786d874f4584d16d9 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-05-04T18:49:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_ThiagoCardosoGdeMattos.pdf: 4130708 bytes, checksum: 2b6cb144621983a786d874f4584d16d9 (MD5) Previous issue date: 2009 / Este trabalho foi dividido em três capítulos distintos. No primeiro capítulo, foi feita uma reavaliação da metodologia da degradação oxidativa da 2-desoxirribose (2-DR) em sistemas geradores de radicais livres mediados por íons ferrosos. Este ensaio é amplamente utilizado para avaliar a atividade pró/antioxidante de moléculas isoladas ou extratos vegetais. Entretanto, verificou-se que o Fe(III) produto das reações de Fenton e autoxidação do Fe(II) reage com a 2-DR levando à formação de malonildialdeído (MDA). Os resultados mostram que a reação entre o Fe(III) e a 2-DR não é influenciada pela presença de antioxidantes, pelo tipo de tampão utilizado ou pela presença de quelantes de ferro. A reação do Fe(III) com a 2-DR consiste em um artefato metodológico, que não descontado propriamente (por meio de um novo branco proposto neste capítulo), pode levar à subestimação da atividade antioxidante ou a incorreta interpretação dos mecanismos de ação dos compostos estudados. Nos capítulos 2 e 3, foram estudados os efeitos do ácido caféico (AC) nas reações de Fenton e da autoxidação do Fe(II), respectivamente. Os resultados foram comparados com o polifenol ácido tânico (AT), composto bastante estudado em nosso laboratório e com conhecida atividade antioxidante. Em ambas as reações, o AC apresentou atividade antioxidante na metodologia da degradação oxidativa da 2-DR, na hidroxilação do DMPO (somente na reação Fenton) e na peroxidação lipídica em fígado de rato. A proteção conferida pelo AC foi diretamente proporcional à sua concentração e inversamente proporcional à concentração de ferro. O efeito do AC em concentrações micromolares sugere que o seu mecanismo de ação antioxidante seja do tipo quelante, ao formar um complexo 1:2 Fe(II):AC que inibe a oxidação proporcionada pelo radical hidroxil. Além disso, o AC apresentou uma componente sequestradora de radicais livres, o que foi verificado por meio da redução do radical ABTS e pelo prolongamento da fase lag da peroxidação lipídica. Tanto o AC como o AT aceleram o consumo de oxigênio pela reação de autoxidação do Fe(II) e foram capazes de reduzir Fe(III) a Fe(II) por uma transferência eletrônica de esfera interna. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present work was divided in three distinct chapters. In the first chapter, we performed a reevaluation of the 2-deoxyribose (2-DR) degradation assay for metal-mediated free radical formation.This assay is widely employed to evaluate the pro/antioxidant activity of pure compounds or plant extracts. However, we observed that Fe(III) a product of Fenton and Fe(II) autoxidation reactions reacts with 2-DR generating greats amounts of malondialdehyde (MDA). The results show that the reaction between Fe(III) and 2-DR is not influenced by buffer composition, by the addition of antioxidant compounds or iron chelators. This reaction consists in a methodological artifact that leads to antioxidant capacity underestimation or/and incorrect interpretation of the studied mechanisms. To correct this interference, we proposed a new assays blank based on the use of Fe(III). In chapters 2 and 3, we studied the effects of caffeic acid (CA) on Fenton and Fe(II) autoxidation reactions, respectively. Results were compared to tannic acid (TA), a polyphenol largely studied in our lab with known antioxidant activity. In both Fenton and Fe(II) autoxidation reactions, CA acted as antioxidant by inhibiting the iron-mediated 2-DR degradation, DMPO hydroxylation (only in the presence of Fenton reactants) and rat liver lipid peroxidation. The protection was dose-depedent on CA concentration and inversely correlated to iron concentration. CA performed its antioxidant activity in the micromolar range, which suggests a chelating antioxidant mechanism. Furthermore, we suggested a 1:2 Fe(II)-CA ratio that could be responsible for the inhibition of hydroxyl radical mediated oxidations. CA also presented a free radical scavenger activity by reducing ABTS radical and extending the lag phase of lipid peroxidation. Moreover, we observed that both CA and TA increased the rate of Fe(II) autoxidation reaction (by accelerating the oxygen consumption) and were able to reduce Fe(III) to Fe(II) by an inner-sphere electron transfer.
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Corticosteroides modulam a liberação de anion superoxido por leucocitos de sangue periferico de crianças e adolescentes atopicos com asma

Piza, Cristina Frias Sartorelli de Toledo 06 November 2003 (has links)
Orientador: Maria Marluce dos Santos Vilela / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:17:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Piza_CristinaFriasSartorellideToledo_M.pdf: 4687266 bytes, checksum: 47fba13dfb8be06033ae6890e1424e74 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: O resumo poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The abstract is available with the full electronic digital document / Mestrado / Pediatria / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Efeitos da polpa de laranja sobre lipideos plasmaticos, capacidade antioxidante e parametros cardiovasculares em hamsters hipercolesterolêmicos

Cardoso, Silvana Maria Guida 22 October 2004 (has links)
Orientador: Miguel Arcanjo Areas / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:00:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cardoso_SilvanaMariaGuida_D.pdf: 5978462 bytes, checksum: 2eefe89ea1d98d730c4a3d13c284f88b (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: A hipercolesterolemia é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares porque promove aumento da produção de radicais livres, principalmente, pela oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL) e pela geração de espécies reativas que reagem com o oxigênio na parede vascular. As drogas com efeitos hipocolesterolêmicos podem expor o paciente a efeitos adversos especialmente no fígado, rins e músculo esquelético. Como alternativa, produtos de origem vegetal têm recebido considerável atenção para o tratamento da hipercolesterolemia. Observa-se uma relação inversa entre a associação da ingestão de fibras alimentares e de polifenóis com o risco de doenças cardiovasculares. Fibras alimentares, especialmente as solúveis, reduzem os níveis de colesterol plasmático exercendo efeito protetor contra as doenças cardíacas. Por outro lado, a propriedade protetora mais importante dos polifenóis é a sua atividade antioxidante. Este trabalho avaliou o efeito da polpa de laranja, fonte natural de fibras, em hamsters submetidos à dieta hipercolesterolêmica. Os animais foram distribuídos em três grupos (n=8/grupo): Grupo I: alimentados com dieta controle; Grupo II: hamsters com dieta hipercolesterolêmicas (20g colesterol/Kg dieta), e Grupo III: dieta hipercolesterolêmica contendo 20% de polpa de laranja. Foram determinadas as concentrações plasmáticas do colesterol total, triacilgliceróis, HDL e VLDL+LDL colesterol, bem como a pressão arterial média e a análise morfométrica da parede da aorta abdominal. Avaliou-se, também, o teor de polifenóis na polpa de laranja, a peroxidação lipídica (TBARS) nos eritrócitos e a atividade da superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GSH-Px), catalase (CAT), glutationa redutase (GR) e glutationa (GSH). A polpa de laranja, em cuja composição foi demonstrada a presença de polifenóis, reduziu as concentrações plasmáticas de triacilglicerois, VLDL+LDL, colesterol total e TBARS, bem como a atividade da SOD, GSH-Px, CAT e GR. Além disso, a polpa de laranja também reduziu a pressão arterial média e o espessamento da parede da aorta. Em conclusão, a polpa de laranja exerceu efeito protetor contra as alterações induzidas pela hipercolesterolemia devido, principalmente, a suas propriedades físico-químicas e provavelmente, à presença de polifenóis entre seus constituintes / Abstract: Hypercholesterolemia is a high cardiovascular risk factor because cholesterol exerts a prooxidant effect and leads to enhanced production of oxygen free radicals, especially by oxidizing low-density lipoprotein (LDL) and generating species that can react with oxygen in the vascular wall. For most cholesterol lowering drugs to be effective they must be used for several weeks, but the procedure may expose the patient to various side effects, especially liver, kidney and esqueletic muscle injury. As an alternative, the use of products of plant origin for treating hypercholesterolemia has received considerable attention. Therefore, there is a negative relationship between the association of dietary fibers and polyphenol intake and the risk of cardiovascular diseases. Dietary fibers, especially the soluble type, decrease serum cholesterol levels and this may contribute to their protective role against heart disease. In contrast, the most important therapeutic property of polyphenols is their antioxidant activity. We studied induced hypercholesterolemia and its modulation by orange pulp, a natural source of fiber, in hamsters. The animals were distributed into three groups (n=8/group): Group I: fed a control diet; Group II: fed a hypercholesterolemic diet (20g of cholesterol/kg diet); and Group III: fed a hypercholesterolemic diet containing 20% orange pulp. Total cholesterol, triglycerides, total serum HDL- and VLDL+LDL-cholesterol concentrations were evaluated. In addition, concentration of polyphenols in orange pulp, erythrocyte lipid peroxidation (TBARS) and the activities of superoxide (SOD), glutathione peroxidase (GSH-Px), catalase (CAT), glutathione reductase(GR) and glutathione (GSH), mean arterial pressure and morphometrical examination in the abdominal aortic wall were all evaluated. Orange pulp reduced the triglycerides, VLDL+LDL, total plasma cholesterol concentration, TBARS levels, and the SOD, GSH-Px, CAT and GR activities, and mean arterial pressure, and abdominal aorta wall thickness. In conclusion, orange pulp had a protective effect against alterations induced by hypercholesterolemia.This protection was probably due to the direct physical action on the gastrointestinal tract and, probably, by the presence the polyphenols in orange pul / Doutorado / Fisiologia / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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Formação de radicais livres induzida por cromo trivalente (Cr3+) e hexavalente (Cr6+)

Lopes, Ana Carolina de Freitas 04 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Nutrição, Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana, 2013. / Submitted by Luiza Silva Almeida (luizaalmeida@bce.unb.br) on 2013-07-22T17:54:51Z No. of bitstreams: 1 2013_AnaCarolinadeFreitasLopes.pdf: 2375093 bytes, checksum: 4d3e1d02be7e7e27cdcf4d94efa32efb (MD5) / Approved for entry into archive by Leandro Silva Borges(leandroborges@bce.unb.br) on 2013-07-23T17:12:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_AnaCarolinadeFreitasLopes.pdf: 2375093 bytes, checksum: 4d3e1d02be7e7e27cdcf4d94efa32efb (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-23T17:12:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_AnaCarolinadeFreitasLopes.pdf: 2375093 bytes, checksum: 4d3e1d02be7e7e27cdcf4d94efa32efb (MD5) / Íons trivalente (3+) e hexavalente (6+) são os estados de oxidação mais estáveis do metal de transição cromo. Enquanto a forma Cr 3+ é um micronutriente essencial para a adequada regulação da homeostase glicêmica, Cr 6+ é reconhecidamente tóxico e carcinogênico. Estudos prévios tem indicado, entretanto, que ambas espécies de cromo podem ter em comum uma expressiva capacidade em gerar espécies reativas de oxigênio (EROs). Assim, procurou-se aprofundar o estudo da formação de EROs a partir da interação entre íons cromo e H2O2 in vitro e as características dessa produção, a fim de contribuir com a discussão dos mecanismos químicos desse processo. Além disso, o efeito oxidativo em proteínas isoladas (albumina sérica bovina e β- lactoglobulina) também foi estudado. A presença de radical hidroxil (OH) após incubação de Cr 3+ e H2O2 foi identificada de forma direta em EPR com a formação característica do aduto DMPO/OH, e reiterada com os resultados de degradação oxidativa da 2-desoxirribose (2-DR), hidroxilação do ácido tereftálico (TPA) e oxidação de dimetilsulfóxido (DMSO). A formação de OH por Cr 3+ mostrou-se dependente do tempo de incubação, com produção contínua por 10 dias no experimento de oxidação de 2-DR em temperatura ambiente (Cr 3+ 0,1 mM, H2O2 1 mM, 2-DR 5 mM, tampão fosfato 5 mM, pH 7,2). Foi descartada experimentalmente uma influência significativa da própria 2-DR ou de metais contaminantes durante essa produção contínua. A concentração de Cr 3+ e H2O2 manteve relação direta com a formação de OH e é sugerido uma produção concomitante de H2O2 durante a formação de OH, num processo de “reciclagem” de H2O2. Ocorre porém a decomposição espontânea dos níveis de H2O2 ao longo do tempo. Não foi observada produção significativa de proteínas carboniladas a partir da oxidação de albumina ou β-lactoglobulina induzida por Cr 3+ 0,1 mM, mesmo na presença de H2O2. O cromo hexavalente também mostrou- se capaz de gerar OH, sendo neste caso um processo extremamente rápido (inferior a 10 min, possivelmente de segundos). A concentração de Cr 6+ e H2O2 também influencia diretamente a produção de OH, sem interferência significativa de metais contaminantes, e da mesma forma sugere-se um mecanismo de reciclagem de H2O2. A oxidação de proteínas por Cr 6+ foi significativa e mostrou-se independente da adição de H2O2. Os resultados sugerem ainda que os mecanismos de geração de OH mediados por Cr 3+ e/ou Cr 6+ sejam independentes e que não há oxidação/redução até a outra forma mais estável do metal. Os mecanismos sugeridos compreendem a formação de OH a partir de reação similar ao Fenton “clássico”, envolvendo as formas Cr 3+ e Cr 6+ e compostos intermediários (possivelmente radical superóxido e O2) em interação com o H2O2. Dessa forma, atribui-se mais peso a evidência da capacidade tóxica do Cr 6+ e alerta quanto a utilização terapêutica do Cr 3+ , especialmente de forma crônica. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Trivalent (3+) and hexavalent (6+) ions are the most stable forms of the transition metal chromium. Whereas Cr 3+ is an essential nutrient for the accurate regulation of glycaemia homeostasis, Cr 6+ is acknowledged as toxic and carcinogenic. Previous studies have indicated that both chromium species might have in common a significant ability of generating reactive oxygen species (ROS). Thus, we sought to deepen the study of the formation of ROS from the interaction between chromium and H2O2 in vitro and the characteristics of this production, in order to contribute to the discussion of the chemical mechanisms of this process. Moreover, the oxidative effect in isolated proteins (bovine serum albumin and β-lactoglobulin) is also presented. The presence of hydroxyl radical after incubation of Cr 3+ and H2O2 was directly identified on EPR by the characteristic adduct DMPO/OH, and confirmed with results from oxidative degradation of 2- deoxyribose (2-DR), hydroxylation of terephthalic acid (TPA) and oxidation of dimethylsulfoxide (DMSO). The formation of OH-radical by Cr 3+ was dependent on incubation time, with persistent production even after 10 days on the experiment with 2- DR at room temperature (0.1 mM Cr 3+ , 1 mM H2O2, 5 mM 2-DR, 5 mM phosphate buffer, pH 7,2). It was experimentally ruled out a significant influence of 2-DR or contaminant metals during the continuous production of OH-radical. Concentration of Cr 3+ and H2O2 was directly related with OH-radical formation and it is suggested a production of H2O2 during free radical production, in a H2O2 “recycle” process. Spontaneous decay of H2O2 do occurs over time. It was not observed significant production of carbonyl protein from the oxidation of albumin and β-lactoglobulin induced by 0.1 mM Cr 3+ , even in the presence of H2O2. Hexavalent chromium also proved capable of generating OH-radical, but extremely rapid (less than 10 min, possibly seconds). Concentration of Cr 6+ and H2O2 also directly influenced the production of OH-radical, without significant interference of contaminant metals, and similarly it is suggested a mechanism with H2O2 recycle. Oxidation of proteins was significant by Cr 6+ and it was independent on the addition of H2O2. The results suggest the mechanisms of generation of OH-radical mediated by Cr 3+ and/or Cr 6+ are independent and there is no oxidation / reduction to the other stable form of the metal. The suggested mechanisms of OH-radical formation is similar to the “classic” Fenton reaction, involving Cr 3+ and Cr 6+ forms and its intermediate compounds (possibly superoxide radical and O2) in interaction with H2O2. Thus, more weight is assign to the evidence of the toxic ability of Cr 6+ and warning about the therapeutic use of Cr 3+ , especially in a chronic routine.
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Estudo pela ressonância paramagnética eletrônica do radical O3 no clorato de sódio irradiado com raios y

Leite, Nelia Ferreira 18 July 1978 (has links)
Orientador: Helion Vargas / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Fisica Gleb Wataghin / Made available in DSpace on 2018-09-26T17:21:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leite_NeliaFerreira_M.pdf: 865325 bytes, checksum: 360ab19dccb4440e99791e9fff378696 (MD5) Previous issue date: 1978 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Física / Mestre em Física
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Atividade antioxidante e antimicrobiana de Anadenanthera Colubrina (Vell.) Brenan e incorporação em gel dermatológico

Thijan Nobre de Almeida e Castro, Valerium 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:30:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2763_1.pdf: 1410136 bytes, checksum: 483daa5168e0763c5471f80013431ad5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Os objetivos deste trabalho foram avaliar comparativamente o conteúdo fenólico e a atividade antioxidante de cascas e folhas de A. colubrina extraídas por metanol e etanol, com o intuito de possibilitar a substituição da parte tradicionalmente explorada e a utilização de um líquido extrator menos tóxico. Além disto, avaliar a atividade antimicrobiana diante de cepas de isolados clínicos e a toxicidade seletiva frente a larvas de Artemia salina Leach. com a finalidade de elaborar um produto semi-acabado na forma de gel, para uso dermatológico, avaliando a estabilidade preliminar da preparação após incorporação dos extratos. As amostras foram coletadas no município de Atinho/PE. O conteúdo fenólico total foi determinado pelo método Folin-Ciocalteu e os taninos pela precipitação com proteína, seguida por Folin-Ciocalteu e também através de difusão radial. Os flavonóides foram quantificados por complexação com AlCl3. A atividade antioxidante foi avaliada pelo método do DPPH e pelo ensaio quelante do íon ferroso (FIC). A atividade antimicrobiana foi testada a partir do teste de difusão em ágar e por concentração mínima inibitória (CMI). A toxicidade seletiva foi analisada frente às larvas de A. salina, baseado na metodologia descrita por Meyer. Os testes de estabilidade foram baseados no Guia de estabilidade de produtos cosméticos da ANVISA. As cascas extraídas com metanol apresentaram os maiores níveis de conteúdo fenólico total. Os taninos foram superiores nas cascas, enquanto que os flavonóides foram superiores nas folhas extraídas com etanol. A atividade antioxidante (DPPH) das cascas foi superior ao ácido ascórbico. O resultado do ensaio quelante das folhas extraídas com metanol apresentou atividade superior às cascas. A atividade removedora de radicais livres correlacionou-se com os níveis de fenóis totais e taninos ao contrário da atividade quelante. Para o ensaio antimicrobiano de disco, os resultados da casca foram mais promissores do que as folhas, entretanto, apesar de terem apresentado halos de inibição, em maior parte, acima de 14mm, os resultados das CMI foram relativamente elevados (>1000,0 ìg/mL). O ensaio com as larvas de A. salina indicou que os extratos das cascas e folhas são moderadamente tóxicos, no entanto, as partes extraídas com etanol apresentaram maiores concentrações letais, sendo este um indicativo de menor toxicidade. Comparativamente, as cascas extraídas com metanol apresentaram elevado conteúdo fenólico e atividade anti-radicalar, porém, as folhas de A. colubrina extraídas com etanol exibiram resultados semelhantes, o que torna das folhas e do etanol uma alternativa para a redução da pressão extrativista e toxicidade. Após o ciclo gelodegelo, as amostras não apresentaram modificações dos parâmetros analisados, mantendo o mesmo comportamento reológico durante todo o período de estudo sendo, portanto, um indicativo de estabilidade. Isto possibilita as preparações seguirem para novos testes de atividade biológica e de estabilidade prolongada
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Estudos de danos em biomoléculas promovidos pelo ácido indol-3-acético / Studies of damage to biomolecules promoted by indole-3-acetic acid

Mendonça, Tedra Madeiral 04 October 2002 (has links)
O ácido 3-indol acético (IAA), um conhecido hormônio de planta, e seu metabólito indol-3-carboxialdeído (ICA) têm sido envolvidos em várias patologias humanas como fenilcetonúria e doenças renais. A formação de espécies reativas de oxigênio e de estados eletronicamente excitados, como o oxigênio singlete (1O2) e a carbonila triplete (R2-C=O*), durante a oxidação aeróbica do IAA catalisada por peroxidase de raiz forte (HRP) têm sido relacionada com efeitos citotóxicos do IAA. Nossos resultados indicam aumento na formação de 8-oxo-7,8-dihidro-2\'desoxiguanosina (8-oxodGuo) após o tratamento da base com o sistema IAA/HRP/O2 in vitro, medido por um detector eletroquímico acoplado a um sistema de cromatografia líquida de alta performance (HPLC-EC). O tratamento de células de mamíferos (CV1-P e neutrófilos) com este sistema induziu o aumento na formação de 8-oxodGuo no DNA, assim como o aumento no nível de lipoperoxidação das células CV1-P quando comparadas ao controle. Detectamos a presença do adulo 1,N2-etenodesoxiguanosina em DNA de neutrófilos submetidos ao IAA. Portanto, neste estudo, apresentamos evidências de danos em biomoléculas promovidos pelo sistema IAA/HRP/O2. / Indole-3-acetic acid (IAA), a2 plant hormone, and its metabolite indole-3-carboxialdehyde (ICA) has been involved in several human pathologies as phenylketonuria and renal diseases. Formation of reactive oxygen species and electronically excited states as singlet oxygen (1O2) and triplet carbonyl (R2-C=O*), during the aerobic oxidation catalyzed by horseradish peroxidase (HRP) has been reported to be involved in the IAA cytotoxic effects. Our results show an increase in the formation of 8-oxo-7,8-dihydro-2\'deoxiguanosine (8-oxoxdGuo) after IAA/HRP/O2 system treatment in vitro as inferred from high performance liquid chromatography-electrochemical detection (HPLC-EC) measurements. Treatment of mammalian cells (CV1-P and neutrophils) with the system induces 8-oxoxdGuo formation in DNA as well increased levels of lipid peroxidation CV1-P cells when compared to controls. The 1,N2-etenodeoxyguanosine was detected in neutrophils DNA. Therefore, in this study, we presented evidence of biomolecule damage by IAA/HRP/O2 system.
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Efeitos da proteína HMGB1 sobre fatores sensíveis a espécies reativas de oxigênio em macrófagos peritoneais de ratos : investigando um novo papel

Bonatto, Fernanda January 2006 (has links)
HMGB1é a proteína não-histona mais abundante no núcleo celular e foi inicialmente descrita como reguladora da transcrição gênica por ligar-se ao DNA promovendo alterações conformacionais na fita dupla e assim permitindo a ação de outros fatores nucleares. Em 1999, a HMGB1 foi detectada no soro de pacientes com sepse em estágios tardios, e sua concentração plasmática foi inversamente proporcional à sobrevivência. Desde então a busca para elucidar o papel sinalizador da proteína nuclear HMGB1, tem gerado resultados paradoxais. HMGB1 é secretada por macrófagos, células dendríticas, tumores, células endoteliais e também é liberada com o processo de necrose. Duas classes de receptores já foram descritos estarem relacionados com a sinalização da HMGB1: RAGE e TLRs. As vias de transdução do sinal interno ativado por HMGB1 envolvem quinases da família das MAPK que convergem para a translocação nuclear de NF-κB. Suas primeiras ações caracterizadas relacionam-se ao processo pró-inflamatório, mas recentes pesquisas mostram a participação da HMGB1 na promoção da recuperação celular. Supõe-se que o fator limitante no direcionamento do sinal da proteína nuclear sejam suas concentrações e a especificidade celular. Com o intuito de relacionar a sinalização de HMGB1 e sua possível ação sobre agentes redox-sensíveis, utilizamos culturas de macrófagos peritoneais de ratos submetidas a 2 doses de HMGB1 e analisamos os níveis de nitritos no meio de cultivo celular; dosamos a atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase e catalase; e avaliamos a translocação de fatores de transcrição para o núcleo. As duas concentrações de HMGB1 ativaram NF-κB, mas apenas a menor dose foi capaz de induzir um aumento na atividade enzimática da catalase. Ambas as doses não alteraram a atividade da superóxido dismutase e também não promoveram um acúmulo de nitritos. Nossos resultados comprovam que os efeitos da HMGB1 são dose-dependentes. Mais investigações ajudarão a elucidar se a HMGB1 em leves doses pode agir como um fator pré-condicionador. / HMGB1 is the non-histone protein most abundant in the cell nucleus. This protein was initially described as a DNA-binding agent that promotes transcription regulation by bending the double-helix, thus allowing the action of nuclear factors. In 1999, serum HMGB1 was detected in sepsis patients with time delay. HMGB1 concentrations and survival were inversely proportional. Then, the search for HMGB1 actions has generated inverse results. HMGB1 is secreted by macrophages, dendritic cells, endothelial cells and tumors cells; however, during the process of necrosis, HMGB1 is released to extracellular environment. Two receptor families were described: RAGE and TLRs. The HMGB1 transduction signals involve MAPK kinases that converge to NF-κB translocation. HMGB1 actions were related with pro-inflammatory process, but recent research showed HMGB1 beneficial effects. Protein concentrations could cause different tissue-specific responses. Our purpose was to analyze macrophages responses to low doses of HMGB1. Rat peritoneal macrophage cultures were treated with two HMGB1 concentrations. Supernatant nitrites, superoxide dismutase activity and catalase activity were determined. Plus, transcriptional factor translocation was evaluated. Both HMGB1 concentrations activated NF-κB, but only the low HMGB1 concentration induced an increase in the catalase enzymatic activity. Both HMGB1 concentrations did not alter the superoxide dismutase activity and also they did not change nitrite amount. Our results showed biological HMGB1 effect. More studies will help elucidate the HMGB1 role primed-like agent.
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Desenvolvimento de metodologias de síntese de piridazinonas e dicetopiperazinas com interesse farmacológico

Souza, Luciana de Boer Pinheiro de 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Química, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T07:59:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 278176.pdf: 12306724 bytes, checksum: 7fc611d3ec40c16ced4da6f04307f7ae (MD5) / A primeira parte desta tese descreve o estudo sobre o mecanismo de desidrogenação de uma série de dihidropiridazinonas 4,6-dissubstituidas 15a-f promovida por CuCl2 em CH3CN. A reação de desidrogenação de 15a-f levou a formação dos produtos oxidados 16a-f em rendimentos satisfatórios juntamente com os correspondentes produtos laterais 17a-f. Os intermediários da reação 18a-f foram isolados e caracterizados. A reação pôde ser direcionada para a formação dos produtos 16a-f pela adição de benzoquinona, um supressor radicalar. Por outro lado, a presença de HCl(g) na mistura reacional promove a formação quase que exclusiva dos produtos 17a-f. A segunda parte desta tese descreve um trabalho preliminar sobre uma nova metodologia para construção de dicetopiperazinas derivadas da L-prolina (S,S) e (S,R)-70a-b via alquilação intramolecular baseada na química de radical livre. Um estudo detalhado sobre a influência do ester do centro estereogênico da oxima 66 e do volume do radical alquila como fatores de controle estereoseletivo foi realizado e uma alta diastereoseletividade foi obtida com um radical terciário. O uso de BF3OEt2, como ácido de Lewis, para reações de adição de radicais secundários e terciários as oximas 66 e 67 inibiu a formação dos produtos de competição etilados 68a e 69a.

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