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La Problemática de los desplazados internos por violencia política y la comunidad internacionalAbdala Tolay, Gandhira January 2003 (has links)
La comunidad internacional en los últimos años ha conocido los conflictos más atroces y cruentos de su historia, no tanto por la guerra entre Estados sino por los conflictos al interior de los mismos y las luchas internas. Esos conflictos sumados a otras causas como los desastres naturales o producidos por el hombre han originado cerca de 25 millones de refugiados y más de 30 millones de desplazados internos a nivel mundial.
Desde el final de la Guerra Fría, un creciente número de personas se han visto forzadas a abandonar su lugar habitual de residencia. Aunque algunos encuentren amparo en un país distinto, muchos otros permanecen dentro de las fronteras de su país y a ellos se les denomina desplazados internos.
Mientras que los refugiados cuentan con un sistema de protección y asistencia, aquellos que no han cruzado los límites del Estado y que por lo tanto están bajo la jurisdicción doméstica y la soberanía del Estado afectado, carecen de un régimen legal e institucional a nivel internacional que los atienda. A pesar de que el número de desplazados en todo el mundo excede largamente al de refugiados, ningún organismo
internacional está específicamente encargado de ellos.
En comparación con el número de países que reportan refugiados, pocos son los que informan sobre sus desplazados internos. Un hecho importante a tener en cuenta es que el desplazamiento interno ocurre simultáneamente con el flujo de refugiados y no en lugar de éste. De ahí que es más probable que los desplazados internos sean cuantificados en aquellos países que generan refugiados, debido a que la atención
internacional se encuentra en los últimos.
Los conflictos armados, persecuciones, discriminaciones e intolerancias han sido y continúan siendo la principal causa de los desplazamientos forzosos, sean de refugiados o desplazados internos y han ocurrido desde tiempos ancestrales. Con la finalidad de que el tema del desplazamiento interno sea fácil de comprender es que la presente ha sido elaborada en tres partes, mediante las cuales se da un panorama de toda la problemática que envuelve al tema del desplazamiento.
En el Título Primero, se desarrolla todo lo referente a la protección internacional a la persona humana, en la cual desde la perspectiva del Derecho Internacional y sus vertientes se trata de enfocar las relaciones existentes entre ellas y su aplicación en situaciones determinadas.
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La Problemática de los desplazados internos por violencia política y la comunidad internacionalAbdala Tolay, Gandhira January 2003 (has links)
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Refugiados: tensões em um imaginário de acolhimentoRizental, Sabrina Sant’Anna 13 June 2017 (has links)
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Dissertação Final.pdf: 3265177 bytes, checksum: b2d4960c77fd40960f3cf3d20f32d6d8 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A pesquisa de mestrado, que resultou nesta dissertação, propõe uma reflexão discursiva sobre
como o estrangeiro que ocupa o lugar de imigrante refugiado diz de si, a partir do que é dito
sobre ele, num imaginário de acolhimento atribuído ao Brasil. Ancorado na Análise do
Discurso Francesa (AD), que tem como base os estudos de Michel Pêcheux e Eni Orlandi,
este trabalho se volta para o discurso deste estrangeiro e o discurso da Cáritas Arquidiocesana
do Rio de Janeiro, instituição que o acolhe nesta cidade, com o objetivo de analisar as tensões
que comparecem neste imaginário de acolhida. O corpus foi constituído por alguns materiais,
dos quais indicamos dois que serão analisados com mais vagar no capítulo 4: (i) um
proferimento de Charly Kongo, imigrante refugiado da República Democrática do Congo e
(ii) uma apresentação institucional da Cáritas RJ. Destas materialidades foram destacadas
sequências discursivas cujas marcas linguísticas permitiram analisar diferentes
funcionamentos nos discursos do imigrante refugiado e da instituição. As noções de sujeito,
formações imaginárias, interdiscursos e também outras noções da AD foram mobilizadas,
considerando as contradições inscritas nestes discursos. Assim, a análise do proferimento de
Charly foca no funcionamento da designação e da imagem do imigrante refugiado, nas
diferenças que surgem nos processos discursivos com o outro que habita o país e a cidade
destinatária e nos discursos referentes ao trabalho do imigrante refugiado, tratando dos
estereótipos e da alteridade, entre outras questões. Nos slides destacados da apresentação da
Cáritas são analisados o conceito de refugiado, o acolhimento e as tensões na relação com o
outro. Nos dois materiais há ampla utilização da negação. No proferimento, o sujeito primeiro
nega para depois afirmar e significar o imigrante refugiado num imaginário de Brasil e de Rio
de Janeiro como lugares acolhedores e abertos à diversidade. Na apresentação institucional, a
negação comparece como aquela que produz sentidos de impedimento. Por fim, este trabalho
possibilita compreender efeitos de sentido que podem ser produzidos pelos discursos do e
pelos discursos sobre o imigrante refugiado neste imaginário. A pesquisa mostra que o Brasil
acolhe, mas... É este mas – e outras marcas linguísticas − que se busca analisar para mostrar
que o discurso do imigrante refugiado e o discurso institucional fornecem pistas que
problematizam este acolhimento, bem como mobilizam sentidos sobre as tensões que surgem
neste imaginário de Brasil como lugar de acolhimento para o estrangeiro em situação de fuga / The research performed at Master's degree, which resulted in this dissertation, proposes a
discursive reflection about the foreigner who takes the place of refugee immigrant, when it
comes to how this foreigner speaks about him(her)self, based on what it is said about
him(her), in a welcoming image assigned to Brazil. Anchored in French Discourse Analysis
(DA), which is based on the studies of Michel Pêcheux and Eni Orlandi, this work turns to the
discourse of this foreigner and the discourse of Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, the
welcome institution for refugee immigrants in this city, with the purpose of analyzing the
tensions that come up from this welcoming image. The corpus was made up of some
materials, of which we indicate two that will be slowly analysed on chapter 4: (i) a speech of
Charly Kongo, refugee immigrant from the Democratic Republic of the Congo and (ii) an
institutional presentation of Cáritas RJ. Discursive sequences, whose linguistic marks allowed
analyzing different operations in the discourses of the refugee immigrant as well as the
institution, were highlighted from these materials. The notions of subject, image formations,
interdiscourse as well as other notions of DA were deployed, considering contradictions
inscribed in these discourses. Thus, the analysis of the speech of Charly focuses on operation
of designation and image of the refugee, on differences that arise in the discursive processes
between refugees and people who live in the host country and host city and on discourses
regarding the work of the refugee immigrant, when it comes to stereotypes and alterity,
among other issues. Concept of refugee, welcoming image and tensions in the relationship
between the immigrant and the other are analyzed in the slides highlighted from Cáritas’
presentation. Both materials reveal a wide use of denial. In the speech, the subject first denies
than presents a statement to uphold and signify the refugee immigrant in a welcoming image
of Brazil and Rio de Janeiro as welcoming and open places to diversity. In the institutional
presentation, the denial appears as one that produces meanings of impediment. Finally, this
work makes it possible to understand effects of meaning that can be produced by discourse of
and by discourse about immigrant refugee in this welcoming image. The research shows that
Brazil welcomes foreigners, but… It is this but – and other linguistic marks – that sought to
show that the discourse of the refugee as well as the institutional discourse provide clues
which problematize this welcoming, as well as mobilize meanings about the tensions that
arise in this imaginary of Brazil as a host for the foreigner in escape situation
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"Tenemos miedo de nosotros mismos" : a construção social do medo em uma situação de conflito prolongado : os refugiados colombianos reassentados no Rio Grande do SulOliveira, Aline Passuelo de January 2012 (has links)
A presente dissertação aborda a situação de conflito prolongado estabelecido na Colômbia a partir da metade do século XX e o impacto que esse embate entre grupos guerrilheiros, grupos paramilitares e o poder estatal tem na população local. A Colômbia é um dos países com o maior número de deslocados internos e refugiados do mundo, demonstrando a centralidade que a temática das migrações tem no cotidiano de sua população. A abordagem aqui empreendida trabalha com deslocados colombianos que pediram refúgio no Equador e necessitaram buscar um terceiro país para serem reassentados, nesse caso no Brasil e, mais especificamente, o Rio Grande do Sul. Diante disso, questiona-se como viver em um país em que há um conflito prolongado influencia no processo de socialização dos indivíduos? Como o medo socialmente construído pela constante presença e ameaça de tal conflito, conforma a trajetória dos indivíduos e faz com a migração seja uma estratégia presente em suas vidas? E, por fim, como o medo continua operando e mobilizando a vida dos refugiados reassentados? Objetiva discutir as principais correntes teóricas que abordam a questão migratória, focando na contribuição que a percepção da violência como fator migratório traz ao campo de discussão das migrações; contextualizar o conflito na Colômbia e analisar como se dá o processo de refúgio no Equador e de reassentamento de refugiados colombianos no Brasil. A partir da trajetória de vida de uma amostra com seis reassentados, buscar apreender como o conflito experienciado em seu país de origem afetou e influenciou suas vidas, objetivando identificar como o medo, enquanto construção social,fez parte da socialização dessas pessoas e de como segue fazendo parte de suas vidas no país de primeiro asilo e no país de reassentamento. As hipóteses que norteiam esse trabalho são que os indivíduos expostos a situações de conflito prolongado desenvolvem disposições para migrar, que são adquiridas ao longo do processo de socialização através do contato com diferentes grupos e espaços, tornando temas como conflito, violência e migração recorrentes nas diferentes esferas da vida social; em sociedades que enfrentam conflitos prolongados, a violência sistematicamente impetrada contra as populações e seus ecos na vida social, faz com que seja desenvolvido um medo coletivo. Esse medo, socialmente construído, influencia na trajetória de vida dos indivíduos, que buscam migrar como estratégia de sobrevivência; o indivíduo que foi socializado nessas condições acaba carregando consigo tal medo socialmente construído e em muitas situações, acaba reproduzindo nas sociedades de acolhida, atitudes e reações pautadas em suas experiências pregressas. Para que seja empreendida tal análise serão utilizados os conceitos de medo socialmente construído, socialização, habitus e estratégia. É uma pesquisa de caráter exploratório e os procedimentos metodológicos utilizados foram a pesquisa bibliográfica e entrevistas em profundidade, além da coleta de dados qualitativos que visam identificar a trajetória. Tais dados foram interpretados á luz da análise de conteúdo. / The present dissertation approaches the situation of extended conflict established in Colombia since de middle of the 20th century and the impact that this brunt between guerrilla groups, paramilitary groups and the state power have on the local community. Colombia is one of the countries with the largest number of internally displaced and refugees in the world, demonstrating the centrality that the theme of migration have on the daily life of its population. The approach here undertakes works with displaced Colombians who requested refugee on Equator and needed to seek a third country to be resettled, in this case in Brazil and, more specifically, Rio Grande do Sul. Given this fact, it's questioned how living in a country where there is a prolonged conflict influences the process of socialization of the individuals? How the fear socially constructed by the constant presence and threat of such conflict conforms the trajectory of the individuals and makes the immigration a present strategy in their lives? And, lastly, how the fear keeps operating and mobilizing the lives of the resettled refugees? It is intended to discuss the main theoretical currents that approach the migration matter, focusing on the contribution that the perception of violence as a migratory factor brings to the field of migration discussion; contextualize the conflict in Colombia and analyze how the process of refuge in Equator and resettlement of Colombian refugees in Brazil happens. From the life trajectory of a sample of six resettled, seek to learn how the conflict experienced in their country of origin affected and influenced their lives, aiming to identify how the fear, as a social construction, took part of the socialization of those people and how it keeps being a part of their lives in the country of first refuge and in the resettlement country. The hypotheses that guide this work are that the individuals exposed to the extended conflict situations develop willingness to migrate, which are acquired along the process of socialization through the contact with different groups and spaces, making subjects such as conflict, violence and migration recurrent on different spheres of social life; in societies that face extended conflicts, the violence systematically filed against the populations and its echoes on the social life, develops a collective fear. This fear, socially constructed, influences the life trajectory of the individuals which seek to migrate as a survival strategy; the individual that was socialized on those conditions ends up carrying with such fear socially constructed, and in many situations, ends up reproducing in the host society attitudes and reactions based on their previous experiences. To undertake this analysis, it will be used the concepts of socially constructed fear, socialization, habitus and strategy. It’s a exploratory research and the methodological procedures used were bibliographical researches and in-depth interviews, in addition to qualitative data collection, aimed to identify the trajectory. These data were interpreted in the light of the content analysis. / La presente tesis aborda la situación de conflicto prolongado establecido en Colombia a partir de la mitad del siglo XX y el impacto que ese embate entre grupos guerrilleros, grupos paramilitares y el poder estatal tiene en la población local. Colombia es uno de los países con mayor número de desplazados internos y refugiados del mundo, demostrando la centralidad que la temática de las migraciones tiene en el cotidiano de la población. El enfoque aquí emprendido trabaja con los desplazados colombianos que pidieron refugio en Ecuador y necesitaron buscar un tercer país para su reasentamiento, en este caso Brasil y, más específicamente, en Rio Grande del Sur. Desde esta realidad, se cuestiona: ¿Cómo vivir en un país, a partir de la influencia de un conflicto prolongado en el proceso de socialización de los individuos?, ¿Cómo el miedo socialmente construido por la constante presencia y amenaza de tal conflicto, conforma la trayectoria de los individuos y hace que la migración sea una estrategia presente en sus vidas?, Y finalmente, ¿Cómo el miedo continúa operando y movilizando la vida de los refugiados reasentados? Se pretende discutir las principales corrientes teóricas que abordan la cuestión migratoria, enfocando en la contribución que la percepción de la violencia como factor migratorio trae al campo de discusión de las migraciones; contextualizar el conflicto en Colombia y analizar cómo se da el proceso de refugio en Ecuador y de reasentamiento de refugiados colombianos en Brasil. A partir de la trayectoria de vida de una muestra con seis reasentados, buscar aprender cómo el conflicto vivido en su país de origen afectó e influenció sus vidas, objetivando identificar cómo el miedo, en cuanto construcción social, formó parte de la socialización de esas personas y de cómo sigue siendo parte en sus vidas en el país de primer asilo y en el país de reasentamiento. Las hipótesis que orientan este trabajo son: que los individuos expuestos a situaciones de conflicto prolongado desenvuelven disposiciones para migrar, adquiridas a lo largo del proceso de socialización a través del contacto con diferentes grupos y espacios, surgiendo temas como conflicto, violencia y migración habituales en las diferentes esferas de la vida social; en sociedades que enfrentan conflictos prolongados, la violencia sistemáticamente impregnada contra las poblaciones y sus ecos en la vida social, hace que sea expandido un miedo colectivo. Ese miedo, socialmente construido, influye en la trayectoria de vida de los individuos, que buscan migrar como estrategia de sobrevivencia; el individuo que fue socializado bajo esas condiciones acaba llevando consigo tal miedo socialmente construido y que en muchas situaciones, acaba reproduciendo en las sociedades acogedoras, actitudes y reacciones pautadas en sus experiencias pasadas. Para que sea emprendido tal análisis serán utilizados los conceptos de miedo socialmente construido, socialización, habitus y estrategia. Es una investigación de carácter exploratorio y los procedimientos metodológicos utilizados fueron la investigación bibliográfica y entrevistas en profundidad, además de la colecta de datos cualitativos que visan identificar las trayectorias. Tales datos fueron interpretados a la luz del análisis del contenido.
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"Tenemos miedo de nosotros mismos" : a construção social do medo em uma situação de conflito prolongado : os refugiados colombianos reassentados no Rio Grande do SulOliveira, Aline Passuelo de January 2012 (has links)
A presente dissertação aborda a situação de conflito prolongado estabelecido na Colômbia a partir da metade do século XX e o impacto que esse embate entre grupos guerrilheiros, grupos paramilitares e o poder estatal tem na população local. A Colômbia é um dos países com o maior número de deslocados internos e refugiados do mundo, demonstrando a centralidade que a temática das migrações tem no cotidiano de sua população. A abordagem aqui empreendida trabalha com deslocados colombianos que pediram refúgio no Equador e necessitaram buscar um terceiro país para serem reassentados, nesse caso no Brasil e, mais especificamente, o Rio Grande do Sul. Diante disso, questiona-se como viver em um país em que há um conflito prolongado influencia no processo de socialização dos indivíduos? Como o medo socialmente construído pela constante presença e ameaça de tal conflito, conforma a trajetória dos indivíduos e faz com a migração seja uma estratégia presente em suas vidas? E, por fim, como o medo continua operando e mobilizando a vida dos refugiados reassentados? Objetiva discutir as principais correntes teóricas que abordam a questão migratória, focando na contribuição que a percepção da violência como fator migratório traz ao campo de discussão das migrações; contextualizar o conflito na Colômbia e analisar como se dá o processo de refúgio no Equador e de reassentamento de refugiados colombianos no Brasil. A partir da trajetória de vida de uma amostra com seis reassentados, buscar apreender como o conflito experienciado em seu país de origem afetou e influenciou suas vidas, objetivando identificar como o medo, enquanto construção social,fez parte da socialização dessas pessoas e de como segue fazendo parte de suas vidas no país de primeiro asilo e no país de reassentamento. As hipóteses que norteiam esse trabalho são que os indivíduos expostos a situações de conflito prolongado desenvolvem disposições para migrar, que são adquiridas ao longo do processo de socialização através do contato com diferentes grupos e espaços, tornando temas como conflito, violência e migração recorrentes nas diferentes esferas da vida social; em sociedades que enfrentam conflitos prolongados, a violência sistematicamente impetrada contra as populações e seus ecos na vida social, faz com que seja desenvolvido um medo coletivo. Esse medo, socialmente construído, influencia na trajetória de vida dos indivíduos, que buscam migrar como estratégia de sobrevivência; o indivíduo que foi socializado nessas condições acaba carregando consigo tal medo socialmente construído e em muitas situações, acaba reproduzindo nas sociedades de acolhida, atitudes e reações pautadas em suas experiências pregressas. Para que seja empreendida tal análise serão utilizados os conceitos de medo socialmente construído, socialização, habitus e estratégia. É uma pesquisa de caráter exploratório e os procedimentos metodológicos utilizados foram a pesquisa bibliográfica e entrevistas em profundidade, além da coleta de dados qualitativos que visam identificar a trajetória. Tais dados foram interpretados á luz da análise de conteúdo. / The present dissertation approaches the situation of extended conflict established in Colombia since de middle of the 20th century and the impact that this brunt between guerrilla groups, paramilitary groups and the state power have on the local community. Colombia is one of the countries with the largest number of internally displaced and refugees in the world, demonstrating the centrality that the theme of migration have on the daily life of its population. The approach here undertakes works with displaced Colombians who requested refugee on Equator and needed to seek a third country to be resettled, in this case in Brazil and, more specifically, Rio Grande do Sul. Given this fact, it's questioned how living in a country where there is a prolonged conflict influences the process of socialization of the individuals? How the fear socially constructed by the constant presence and threat of such conflict conforms the trajectory of the individuals and makes the immigration a present strategy in their lives? And, lastly, how the fear keeps operating and mobilizing the lives of the resettled refugees? It is intended to discuss the main theoretical currents that approach the migration matter, focusing on the contribution that the perception of violence as a migratory factor brings to the field of migration discussion; contextualize the conflict in Colombia and analyze how the process of refuge in Equator and resettlement of Colombian refugees in Brazil happens. From the life trajectory of a sample of six resettled, seek to learn how the conflict experienced in their country of origin affected and influenced their lives, aiming to identify how the fear, as a social construction, took part of the socialization of those people and how it keeps being a part of their lives in the country of first refuge and in the resettlement country. The hypotheses that guide this work are that the individuals exposed to the extended conflict situations develop willingness to migrate, which are acquired along the process of socialization through the contact with different groups and spaces, making subjects such as conflict, violence and migration recurrent on different spheres of social life; in societies that face extended conflicts, the violence systematically filed against the populations and its echoes on the social life, develops a collective fear. This fear, socially constructed, influences the life trajectory of the individuals which seek to migrate as a survival strategy; the individual that was socialized on those conditions ends up carrying with such fear socially constructed, and in many situations, ends up reproducing in the host society attitudes and reactions based on their previous experiences. To undertake this analysis, it will be used the concepts of socially constructed fear, socialization, habitus and strategy. It’s a exploratory research and the methodological procedures used were bibliographical researches and in-depth interviews, in addition to qualitative data collection, aimed to identify the trajectory. These data were interpreted in the light of the content analysis. / La presente tesis aborda la situación de conflicto prolongado establecido en Colombia a partir de la mitad del siglo XX y el impacto que ese embate entre grupos guerrilleros, grupos paramilitares y el poder estatal tiene en la población local. Colombia es uno de los países con mayor número de desplazados internos y refugiados del mundo, demostrando la centralidad que la temática de las migraciones tiene en el cotidiano de la población. El enfoque aquí emprendido trabaja con los desplazados colombianos que pidieron refugio en Ecuador y necesitaron buscar un tercer país para su reasentamiento, en este caso Brasil y, más específicamente, en Rio Grande del Sur. Desde esta realidad, se cuestiona: ¿Cómo vivir en un país, a partir de la influencia de un conflicto prolongado en el proceso de socialización de los individuos?, ¿Cómo el miedo socialmente construido por la constante presencia y amenaza de tal conflicto, conforma la trayectoria de los individuos y hace que la migración sea una estrategia presente en sus vidas?, Y finalmente, ¿Cómo el miedo continúa operando y movilizando la vida de los refugiados reasentados? Se pretende discutir las principales corrientes teóricas que abordan la cuestión migratoria, enfocando en la contribución que la percepción de la violencia como factor migratorio trae al campo de discusión de las migraciones; contextualizar el conflicto en Colombia y analizar cómo se da el proceso de refugio en Ecuador y de reasentamiento de refugiados colombianos en Brasil. A partir de la trayectoria de vida de una muestra con seis reasentados, buscar aprender cómo el conflicto vivido en su país de origen afectó e influenció sus vidas, objetivando identificar cómo el miedo, en cuanto construcción social, formó parte de la socialización de esas personas y de cómo sigue siendo parte en sus vidas en el país de primer asilo y en el país de reasentamiento. Las hipótesis que orientan este trabajo son: que los individuos expuestos a situaciones de conflicto prolongado desenvuelven disposiciones para migrar, adquiridas a lo largo del proceso de socialización a través del contacto con diferentes grupos y espacios, surgiendo temas como conflicto, violencia y migración habituales en las diferentes esferas de la vida social; en sociedades que enfrentan conflictos prolongados, la violencia sistemáticamente impregnada contra las poblaciones y sus ecos en la vida social, hace que sea expandido un miedo colectivo. Ese miedo, socialmente construido, influye en la trayectoria de vida de los individuos, que buscan migrar como estrategia de sobrevivencia; el individuo que fue socializado bajo esas condiciones acaba llevando consigo tal miedo socialmente construido y que en muchas situaciones, acaba reproduciendo en las sociedades acogedoras, actitudes y reacciones pautadas en sus experiencias pasadas. Para que sea emprendido tal análisis serán utilizados los conceptos de miedo socialmente construido, socialización, habitus y estrategia. Es una investigación de carácter exploratorio y los procedimientos metodológicos utilizados fueron la investigación bibliográfica y entrevistas en profundidad, además de la colecta de datos cualitativos que visan identificar las trayectorias. Tales datos fueron interpretados a la luz del análisis del contenido.
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"Tenemos miedo de nosotros mismos" : a construção social do medo em uma situação de conflito prolongado : os refugiados colombianos reassentados no Rio Grande do SulOliveira, Aline Passuelo de January 2012 (has links)
A presente dissertação aborda a situação de conflito prolongado estabelecido na Colômbia a partir da metade do século XX e o impacto que esse embate entre grupos guerrilheiros, grupos paramilitares e o poder estatal tem na população local. A Colômbia é um dos países com o maior número de deslocados internos e refugiados do mundo, demonstrando a centralidade que a temática das migrações tem no cotidiano de sua população. A abordagem aqui empreendida trabalha com deslocados colombianos que pediram refúgio no Equador e necessitaram buscar um terceiro país para serem reassentados, nesse caso no Brasil e, mais especificamente, o Rio Grande do Sul. Diante disso, questiona-se como viver em um país em que há um conflito prolongado influencia no processo de socialização dos indivíduos? Como o medo socialmente construído pela constante presença e ameaça de tal conflito, conforma a trajetória dos indivíduos e faz com a migração seja uma estratégia presente em suas vidas? E, por fim, como o medo continua operando e mobilizando a vida dos refugiados reassentados? Objetiva discutir as principais correntes teóricas que abordam a questão migratória, focando na contribuição que a percepção da violência como fator migratório traz ao campo de discussão das migrações; contextualizar o conflito na Colômbia e analisar como se dá o processo de refúgio no Equador e de reassentamento de refugiados colombianos no Brasil. A partir da trajetória de vida de uma amostra com seis reassentados, buscar apreender como o conflito experienciado em seu país de origem afetou e influenciou suas vidas, objetivando identificar como o medo, enquanto construção social,fez parte da socialização dessas pessoas e de como segue fazendo parte de suas vidas no país de primeiro asilo e no país de reassentamento. As hipóteses que norteiam esse trabalho são que os indivíduos expostos a situações de conflito prolongado desenvolvem disposições para migrar, que são adquiridas ao longo do processo de socialização através do contato com diferentes grupos e espaços, tornando temas como conflito, violência e migração recorrentes nas diferentes esferas da vida social; em sociedades que enfrentam conflitos prolongados, a violência sistematicamente impetrada contra as populações e seus ecos na vida social, faz com que seja desenvolvido um medo coletivo. Esse medo, socialmente construído, influencia na trajetória de vida dos indivíduos, que buscam migrar como estratégia de sobrevivência; o indivíduo que foi socializado nessas condições acaba carregando consigo tal medo socialmente construído e em muitas situações, acaba reproduzindo nas sociedades de acolhida, atitudes e reações pautadas em suas experiências pregressas. Para que seja empreendida tal análise serão utilizados os conceitos de medo socialmente construído, socialização, habitus e estratégia. É uma pesquisa de caráter exploratório e os procedimentos metodológicos utilizados foram a pesquisa bibliográfica e entrevistas em profundidade, além da coleta de dados qualitativos que visam identificar a trajetória. Tais dados foram interpretados á luz da análise de conteúdo. / The present dissertation approaches the situation of extended conflict established in Colombia since de middle of the 20th century and the impact that this brunt between guerrilla groups, paramilitary groups and the state power have on the local community. Colombia is one of the countries with the largest number of internally displaced and refugees in the world, demonstrating the centrality that the theme of migration have on the daily life of its population. The approach here undertakes works with displaced Colombians who requested refugee on Equator and needed to seek a third country to be resettled, in this case in Brazil and, more specifically, Rio Grande do Sul. Given this fact, it's questioned how living in a country where there is a prolonged conflict influences the process of socialization of the individuals? How the fear socially constructed by the constant presence and threat of such conflict conforms the trajectory of the individuals and makes the immigration a present strategy in their lives? And, lastly, how the fear keeps operating and mobilizing the lives of the resettled refugees? It is intended to discuss the main theoretical currents that approach the migration matter, focusing on the contribution that the perception of violence as a migratory factor brings to the field of migration discussion; contextualize the conflict in Colombia and analyze how the process of refuge in Equator and resettlement of Colombian refugees in Brazil happens. From the life trajectory of a sample of six resettled, seek to learn how the conflict experienced in their country of origin affected and influenced their lives, aiming to identify how the fear, as a social construction, took part of the socialization of those people and how it keeps being a part of their lives in the country of first refuge and in the resettlement country. The hypotheses that guide this work are that the individuals exposed to the extended conflict situations develop willingness to migrate, which are acquired along the process of socialization through the contact with different groups and spaces, making subjects such as conflict, violence and migration recurrent on different spheres of social life; in societies that face extended conflicts, the violence systematically filed against the populations and its echoes on the social life, develops a collective fear. This fear, socially constructed, influences the life trajectory of the individuals which seek to migrate as a survival strategy; the individual that was socialized on those conditions ends up carrying with such fear socially constructed, and in many situations, ends up reproducing in the host society attitudes and reactions based on their previous experiences. To undertake this analysis, it will be used the concepts of socially constructed fear, socialization, habitus and strategy. It’s a exploratory research and the methodological procedures used were bibliographical researches and in-depth interviews, in addition to qualitative data collection, aimed to identify the trajectory. These data were interpreted in the light of the content analysis. / La presente tesis aborda la situación de conflicto prolongado establecido en Colombia a partir de la mitad del siglo XX y el impacto que ese embate entre grupos guerrilleros, grupos paramilitares y el poder estatal tiene en la población local. Colombia es uno de los países con mayor número de desplazados internos y refugiados del mundo, demostrando la centralidad que la temática de las migraciones tiene en el cotidiano de la población. El enfoque aquí emprendido trabaja con los desplazados colombianos que pidieron refugio en Ecuador y necesitaron buscar un tercer país para su reasentamiento, en este caso Brasil y, más específicamente, en Rio Grande del Sur. Desde esta realidad, se cuestiona: ¿Cómo vivir en un país, a partir de la influencia de un conflicto prolongado en el proceso de socialización de los individuos?, ¿Cómo el miedo socialmente construido por la constante presencia y amenaza de tal conflicto, conforma la trayectoria de los individuos y hace que la migración sea una estrategia presente en sus vidas?, Y finalmente, ¿Cómo el miedo continúa operando y movilizando la vida de los refugiados reasentados? Se pretende discutir las principales corrientes teóricas que abordan la cuestión migratoria, enfocando en la contribución que la percepción de la violencia como factor migratorio trae al campo de discusión de las migraciones; contextualizar el conflicto en Colombia y analizar cómo se da el proceso de refugio en Ecuador y de reasentamiento de refugiados colombianos en Brasil. A partir de la trayectoria de vida de una muestra con seis reasentados, buscar aprender cómo el conflicto vivido en su país de origen afectó e influenció sus vidas, objetivando identificar cómo el miedo, en cuanto construcción social, formó parte de la socialización de esas personas y de cómo sigue siendo parte en sus vidas en el país de primer asilo y en el país de reasentamiento. Las hipótesis que orientan este trabajo son: que los individuos expuestos a situaciones de conflicto prolongado desenvuelven disposiciones para migrar, adquiridas a lo largo del proceso de socialización a través del contacto con diferentes grupos y espacios, surgiendo temas como conflicto, violencia y migración habituales en las diferentes esferas de la vida social; en sociedades que enfrentan conflictos prolongados, la violencia sistemáticamente impregnada contra las poblaciones y sus ecos en la vida social, hace que sea expandido un miedo colectivo. Ese miedo, socialmente construido, influye en la trayectoria de vida de los individuos, que buscan migrar como estrategia de sobrevivencia; el individuo que fue socializado bajo esas condiciones acaba llevando consigo tal miedo socialmente construido y que en muchas situaciones, acaba reproduciendo en las sociedades acogedoras, actitudes y reacciones pautadas en sus experiencias pasadas. Para que sea emprendido tal análisis serán utilizados los conceptos de miedo socialmente construido, socialización, habitus y estrategia. Es una investigación de carácter exploratorio y los procedimientos metodológicos utilizados fueron la investigación bibliográfica y entrevistas en profundidad, además de la colecta de datos cualitativos que visan identificar las trayectorias. Tales datos fueron interpretados a la luz del análisis del contenido.
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