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SISTEMÁTICA DE MACRONEMATINAE (TRICHOPTERA: HYDROPSYCHIDAE) COM ÊNFASE NA TAXONOMIA DOS GÊNEROS NEOTROPICAISSilva, Patrik Barcelos e 27 May 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-05-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Macronematinae is the second largest subfamily of Hydropsychidae with about 400 species being the Neotropical region with the largest number of recorded species (214 species). Currently with 16 genera it is divided in two tribes: Macronematini with developed palpi and Polymorphanisini with atrophied palpi. Even present in some studies investigating the phylogenetic relationships among subfamilies of Hydropsychidae, Macronematinae did not have their monophyly tested including all genera of the group in such a way that all their diversity was represented, and until now there is no proposal that tries to understand the relations among the genera of the subfamily. The aim of this study were: study the taxonomy of Neotropical genera, test the monophyly of Macronematinae, and propose a hypothesis of relationship among the subfamily genera. In the present work two new species of Leptonema and immature stages of Centromacronema, Leptonema and Synoestropsis collected in different Brazilian states were described. Phylogenetic analyzes were performed based on morphological data extracted from male adults and larvae as well as molecular data from the COI and 28S fragments. In all cases, five partitions of the independent and combined data were analyzed
under the parsimony using the TNT program and Bayesian inference in the Mr. Bayes program methods. The results recovered the monophyly of Macronematinae but did not recover the monophyly of Macronematini and Polymorphanisini. Polymorphanisus was not recovered as monophyletic we suggested the description of a new genus to allocate the species of P. (ocularis): Magnocularis gen. nov., once that they were recovered in a separate clade of the species of P. (nigricornis). In order to adapt the current classification to the obtained results, the following changes were proposed: creation of Leptonemini trib. nov., including Leptonema and Neoleptonema stat. rev. and Macrostemini. trib. nov. including Aethaloptera (transferred from Polymorphanisini), Amphipsyche, Macrostemum [divided in two subgenera: M. (Macrostemum) e M.(Panmacrostemum) subgen.nov.]and Protomacronema. Macronematinae now includes only Baliomorpha, Centromacronema and Macronema, and Polymorphanisini includes Magnocularis gen. nov., Oestropsyche, Polymorphanisus and Synoestropsis. The position of Leptopsyche, Plectromacronema, Pseudoleptonema and Trichomacronema stat. rev. has been the subject of controversy and the addition new information on these genera is necessary to better establish their positions. A new classification is presented with all proposed changes and a key identification of the Macronematinae genera of the world is proposed for adults and larvae. / Macronematinae é a segunda maior subfamília de Hydropsychidae com cerca de 400 espécies, sendo a região Neotropical a com o maior número de espécies registradas (214 espécies). Atualmente com 16 gêneros, está dividida em duas tribos: Macronematini com palpos desenvolvidos e Polymorphanisini com palpos atrofiados. Mesmo presente em alguns estudos que investigaram as relações filogenéticas entre as subfamílias de Hydropsychidae,
Macronematinae não teve seu monofiletismo testado incluindo todos os gêneros do grupo de forma que fosse representada toda sua diversidade. Além disso, não existe, até o momento, uma proposta que aborde as relações entre os gêneros da subfamília. Desta maneir os objetivos deste estudo foram estudar a taxonomia de gêneros Neotropicais, testar o monofiletismo de Macronematinae e propor uma hipótese de relacionamento entre os gêneros desta subfamília. No presente trabalho foram descritas duas espécies novas de Leptonema e estágios imaturos de espécies dos gêneros Centromacronema, Leptonema e Synoestropsis coletados em diferentes estados do Brasil. As análises filogenéticas foram realizadas com base em dados morfológicos,obtidos dos adultos machos e das larvas e dados moleculares de fragmentos dos genes COI e 28S. Ao todo foram analisadas cinco partições dos dados independentes e combinados sob os métodos de parcimônia usando o programa TNT e inferência bayesiana no programa Mr. Bayes. Os resultados recuperaram o monofiletismo de Macronematinae, mas não recuperaram o monofiletismo das tribos Macronematini e Polymorphanisini. Polymorphanisus não foi recuperado como monofiléticos, foi sugerido a descrição de um novo gênero para abrigar as espécies de P. (ocularis): Magnocularis gen. nov., uma vez que este foi recuperado em um clado separado das espécies de P. (nigricornis). Para adequar a classificação atual aos resultados obtidos foram propostas as seguintes mudanças: criação de Leptonemini trib. nov., incluindo Leptonema e Neoleptonema stat. rev. e Macrostemini. trib. nov. incluindo Aethaloptera (transferido de Polymorphanisini), Amphipsyche, Macrostemum [dividido em dois subgêneros: M. (Macrostemum) e M. (Panmacrostemum) subgen. nov.] e Protomacronema. Macronematinini passou a incluir apenas Baliomorpha, Centromacronema e Macronema e Polymorphanisini inclui Magnocularis gen. nov., Oestropsyche, Polymorphanisus e Synoestropsis. A posição de Leptopsyche, Plectromacronema,
Pseudoleptonema e Trichomacronema stat. rev. foi alvo de controvérsias e a adição de novas informações sobre esses gêneros é necessária para melhor estabelecer seus posicionamentos. Uma nova classificação é apresentada com todas as alterações propostas e uma chave de identificação dos gêneros de Macronematinae do mundo foi proposta para adultos e larvas.
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Taxonomia de Macrostemum Kolenati, 1859 (Trichoptera: Hydropsychidae) da Região NeotropicalSantos, Diogo França Dias Braulio 03 September 2013 (has links)
Submitted by Johnsson Rodrigo (r.johnsson@gmail.com) on 2013-08-29T05:13:01Z
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DIOGO.pdf: 1405632 bytes, checksum: 9f50b79dfcf1da053e8d99364c6381ce (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-09-03T18:23:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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DIOGO.pdf: 1405632 bytes, checksum: 9f50b79dfcf1da053e8d99364c6381ce (MD5) / CAPES, FAPESB / Trichoptera Kirby é uma ordem de insetos aquáticos holometábolos com ampla distribuição mundial, que exerce importante papel na dinâmica e cadeia trófica de ecossistemas aquáticos. Esses organismos estão presentes em todos os continentes, exceto Antártica, e possuem grande representatividade na biomassa de ambientes dulcícolas. Apesar de bons indicadores de integridade ambiental, sua utilização com esse propósito confronta com a escassez de estudos taxonômicos, sobretudo na Região Neotropical. Atualmente, são registradas 2.562 espécies nessa região distribuídas em 24 famílias. A família Hydropsychidae apresenta 355 espécies de distribuição neotropical, sendo 15 delas
pertencentes ao gênero Macrostemum. Este gênero possui adultos geralmente reconhecidos
pelo forte contraste de cores presentes nas asas anteriores e algumas de suas espécies estão entre as primeiras descritas para a Região Neotropical. Apesar disso, nenhuma espécie neotropical possui descrições que incluem caracteres de genitália masculina. Dessa forma, fazem parte do status taxonômico do gênero na região: espécies nominais válidas com descrições incompletas, espécies com séries-tipo perdidas, presença de novas espécies ainda não descritas, dados distribucionais das espécies desatualizados, ausência de chaves e manuais de identificação. Assim sendo, o presente trabalho objetivou caracterizar e
ilustrar as espécies neotropicais, descrever duas novas espécies, atualizar dados de distribuição e produzir chave dicotômica para a identificação de machos. / Salvador
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Biogeografia de Myrcia s.l., taxonomia e filogenia do clado Sympodiomyrcia (Myrtaceae) / Biogeography of Myrcia s.l., taxonomy and phylogeny of the Sympodiomyrcia clade ( Myrtaceae)Santos, Matheus Fortes 09 December 2014 (has links)
As espécies neotropicais de Myrtaceae pertencem à tribo Myrteae e a região neotropical concentra a maior diversidade da tribo. Enquanto os estudos sistemáticos do grupo têm avançado, os estudos biogeográficos na região ainda são escassos. Dentre os sete grupos de Myrteae, encontra-se \"Myrcia group\" (=Myrcia s.l.), de distribuição exclusivamente neotropical. O grupo conta com mais de 700 espécies nos três gêneros reconhecidos - Calyptranthes, Marlierea e Myrcia, porém, a sinonimização dos dois primeiros em Myrcia é necessária. Em estudo filogenético recente, foram definidos nove grupos em Myrcia s.l., um deles o clado 7. Os objetivos deste trabalho foram realizar uma análise filogenética do clado 7, concluir a revisão taxonômica e as atualizações nomenclaturais desse mesmo grupo e estudar os padrões biogeográficos de Myrcia s.l. O estudo filogenético do clado 7 conta com 18 dentre as 22 espécies inferidas, somando 105 amostras; as análises de parcimônia e bayesiana foram baseadas nos marcadores ITS, ndhF, psbA-trnH, trnL e trnQ, e a hipótese filogenética foi contraposta com dados morfológicos. Para a revisão taxonômica e as atualizações nomenclaturais, a coleção de 49 herbários foi analisada e 15 expedições de coleta foram realizadas. Para o estudo biogeográfico de Myrcia s.l., a região Neotropical foi dividida em oito unidades; na análise filogenética de Myrcia s.l., incluindo cinco marcadores de 182 amostras, o fóssil Paleomyrtinaea (56 Ma) foi posicionado no crown node de Myrteae e a diversificação das linhagens foi estimada pelo \"lognormal relaxed clock\"; na análise biogeográfica (\"DEC model\"), os valores de \"dispersal constraints\" foram baseados na distância e nas evidências de ligações florísticas entre as unidades. As análises filogenéticas corroboraram o monofiletismo do clado 7, que foi circunscrito morfologicamente e chamado informalmente de Sympodiomyrcia, nome que faz alusão à ramificação simpodial encontrada nas ramificações vegetativas e, principalmente, nas ramificações basais da inflorescência. As relações internas mostram em geral pouca resolução. Calyptranthes emerge como o grupo-irmão de Sympodiomyrcia e a morfologia corrobora tal relacionamento. Na revisão taxonômica, a caracterização da morfologia de órgãos e estruturas do grupo é fornecida, bem como uma chave de identificação para as espécies. O tratamento taxonômico inclui dados nomenclaturais, morfológicos, geográficos, biológicos e de conservação sobre cada espécie. Até o momento, são reconhecidas 21 espécies em Sympodiomyrcia, seis delas inéditas. Com relação ao estudo biogeográfico de Myrcia s.l., a Mata Atlântica Montana aparece como área ancestral em diversas linhagens. Já a diversificação inicial de Calyptranthes provavelmente se deu do Caribe e, subsequentemente, houve uma expansão para o Sul. O Planalto das Guianas e a Mata Atlântica de Terras Baixas também aparecem como áreas ancestrais de grupos de Myrcia s.l. Os principais eventos de diversificação ocorreram ao longo do Mioceno. Apesar dos resultados, verifica-se que ainda é necessário adensar a amostragem, aumentar o número de marcadores e realizar estudos sobre a morfologia e a biologia de Myrcia s.l., o que será fundamental para melhorar a compreensão da história filogenética e biogeográfica deste grande grupo / The Neotropical species of Myrtaceae belong to the tribe Myrteae, which is most diverse in this region. While the systematics studies of the group have experienced gradual progress, the biogeographic studies are still scanty. \"Myrcia group\" (=Myrcia s.l.), exclusively Neotropical, is one of the seven groups of Myrteae. This group comprises about 700 species in the three recognized genera - Calyptranthes, Marlierea e Myrcia, but the synonymization of the two former in Myrcia is needed. In a recent phylogenetic study, nine groups were proposed in Myrcia s.l., one of them been the clade 7. The aims of this study are to carry out phylogenetic analysis and to conclude the taxonomic revision and nomenclatural updates of the clade 7, and to study the biogeographic patterns of Myrcia s.l. The phylogenetic study of the clade 7 includes 18 of the 22 species inferred for the group, totalizing 105 samples; the parsimony and bayesian analyses were based in the ITS, ndhF, psbA-trnH, trnL and trnQ markers, and the results were compared with the morphology. The collections of 49 herbaria were checked and 15 field expeditions were carried out for the taxonomic revision and nomenclatural updates. In the biogeographic study, the Neotropical region was divided in eight units; in the phylogenetic analysis of Myrcia s.l., which includes five markers and 182 samples, the Paleomyrtinaea fossil (56 Ma) was placed at the crown node of Myrteae and the lineage divergence times were estimated by the lognormal relaxed clock; the DEC model was used for the biogeographic analysis, in which the dispersal constraints were based in the distance and floristic links between the units. The phylogenetic analysis confirm that the clade 7 is monophyletic; the group was morphologically defined and informally named Sympodiomyrcia, which alludes to the sympodial branching found in the vegetative branches and mainly in the basal branching of the inflorescence. The internal relationships show low resolution. Calyptranthes is the sister group of Sympodiomyrcia and the morphology reinforces this relationship. A morphological characterization and an identification key for the species are provided in the taxonomic revision. The taxonomic treatment includes nomenclatural, morphological, geographical, biological and conservational data about each species. Until now, Sympodiomyrcia contains 21 species, which six are undescribed. Concerning the biogeographic study of Myrcia s.l., the Montane Atlantic Forest appears as the ancestral area of several lineages. In contrast, the initial diversification of Calyptranthes probably occurred in the Caribbean region and then the group expanded to the south. The Guiana Shield and the Lowland Atlantic Forest also appear as the ancestral area of Myrcia s.l. lineages. The main diversification events occurred during the Miocene. It is still necessary to expand the sampling, to increase the number of markers and to carry out morphological and biological studies of Myrcia s.l., what will be essential to improve the knowledge of the phylogenetic and biogeographic histories of this big group
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Inventário dos efemerópteros (Insecta: Ephemeroptera) da Zona da Mata de Pernambuco, Nordeste do BrasilRamos Costa Lima, Lucas 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / A ordem Ephemeroptera (Insecta) é um dos grupos de insetos aquáticos mais
dominantes e diversos, representando um importante componente biótico dos
ecossistemas de água doce. Para o Brasil são conhecidas cerca de 230 espécies da
ordem, com apenas 18 espécies registradas para a Região Nordeste (estados do Alagoas,
Bahia, Maranhão e Sergipe). O presente trabalho teve como escopo oferecer o primeiro
inventário da fauna de Ephemeroptera para a Zona da Mata do Estado de Pernambuco.
Coletas qualitativas aleatórias foram realizadas entre os meses de março/2009 a
agosto/2010 em 15 municípios. Para a obtenção das ninfas foram realizadas batidas
sucessivas, utilizando uma peneira com abertura de malha de 1mm, na vegetação
marginal dos ambientes aquáticos. Quando possível troncos de árvores e pedras
submersas na água eram revirados para a obtenção das ninfas. Os adultos foram
coletados por meio de uma armadilha luminosa do tipo lençol e obtidos também por
meio da criação das ninfas, em recipientes plásticos, no próprio ambiente. O material
coletado foi fixado em etanol 80%. Foram identificadas 40 espécies, distribuídas em 27
gêneros e quatro famílias (Baetidae, Caenidae, Leptohyphidae e Leptophlebiidae), das
quais apenas cinco ficaram em nível genérico. Desse total três espécies constituem
novos registros para o Brasil e 24 para a Região Nordeste. Além disso, quatro novas
espécies foram descritas. A partir desses resultados aumentou-se de 18 para 42 o
número de espécies na Região Nordeste. Apesar do crescente aumento dos estudos de
levantamento da fauna de Ephemeroptera nos últimos anos, ainda existe uma grande
defasagem de dados para algumas regiões, o que demonstra a importância de um
esforço amostral efetivo no nordeste brasileiro
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Taxonomia de esponjas de águas continentais do Estado de PernambucoBATISTA, Gilberto Nicacio 31 January 2012 (has links)
Submitted by Danielle Karla Martins Silva (danielle.martins@ufpe.br) on 2015-03-03T17:52:30Z
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Previous issue date: 2012 / Atualmente existem 239 espécies de esponjas águas continentais descritas para o mundo, o Brasil possui 53 espécies registradas, na Região Nordeste até o momento ocorrem 18 espécies. O Estado de Pernambuco possui apenas uma espécie registrada até o momento. Este trabalho teve como objetivos realizar o inventário de esponjas de águas continentais no Estado de Pernambuco e fornecer a primeira lista de espécies. Foram coletados 87 espécimes em diversos ambientes, os quais foram tombados para a Coleção de Porifera da Universidade Federal de Pernambuco (UFPEPOR). Lâminas microscópicas de espículas dissociadas e microscopia eletrônica de varredura (MEV) foram utilizadas para identificação. Os resultados foram organizados em três capítulos em forma de artigos, sendo dois deles já publicados. No primeiro capítulo estão os resultados do manuscrito que será submetido, e neste trabalho foram identificadas 13 espécies em três famílias, Metaniidae (1), Potamolepidae (2) Spongillidae (10), respectivamente: Drulia cristata (Weltner, 1895); Oncosclera navicella (Carter, 1881); Uruguaya corallioides (Bowerbank, 1863); Corvoheteromeyenia australis (Bonetto & Ezcurra de Drago, 1966); Corvospongilla seckti Bonetto & Ezcurra de Drago, 1966; Duoseriata crispa gen. nov., sp. nov.; Eunapius fragilis (Leidy, 1851); Heteromeyenia cristalina Batista et al., 2007; Radiospongilla inesi Nicacio & Pinheiro, 2011; Spongilla alba Carter, 1849; Tubella delicata (Bonetto & Ezcurra de Drago, 1967); Tubella repens (Hinde, 1888); Tubella variabilis (Bonetto & Ezcurra de Drago, 1973). Além disso, foram propostas novas sinonímias para Crelloxea spinosa com Spongilla alba e Corvoheteromeyenia heterosclera com Corvoheteromeyenia australis. O segundo capítulo é o artigo da descrição da espécie Radiospongilla inesi Nicacio & Pinheiro, 2011 publicado no periódico Zootaxa. No terceiro capítulo é apresentado o artigo de revalidação do gênero Tubella Carter, 1881, também publicado no periódico Zootaxa.
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TAXONOMIA DAS ESPONJAS MARINHAS DO LITORAL NORTE DE PERNAMBUCOCAVALCANTI, Helcy Galindo Baracho 31 January 2013 (has links)
Submitted by Etelvina Domingos (etelvina.domingos@ufpe.br) on 2015-03-04T19:06:00Z
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Previous issue date: 2013 / FACEPE PROPESQ / Atualmente existem 8.354 espécies marinhas para o mundo, 390 espécies para o
Brasil, sendo dessas 277 para a região Nordeste e 95 para o Estado de Pernambuco. Este
trabalho teve como objetivos realizar o inventário de esponjas marinhas do Litoral Norte
do Estado de Pernambuco e fornecer uma lista de espécies para este segmento da costa,
o qual se encontra em um pobre estado de conhecimento acerca da sua diversidade
devido à centralização de registros para a capital Recife. Entre o período de 2007 a 2011
foram coletados 198 espécimes, através de mergulho livre e autônomo (SCUBA), em 11
localidades e todo material foi tombado na Coleção de Porifera da Universidade Federal
de Pernambuco (UFPEPOR). Para identificação dos espécimes foram utilizadas lâminas
de dissociação espicular e de esqueleto ectossomal e coanossomal, além de microscopia
eletrônica de varredura (MEV). Foram encontradas 31 espécies, sendo sete novos
registros para Pernambuco, um novo registro para a América o Sul (Biemna
caribea Pulitzer-Finali, 1986) e uma espécie nova (Placospongia sp.nov). Além disso
foi realizada a redescrição de Clathria (Thalysias) basiarenaceae (Boury-Esnault,
1973), visto que a descrição original estava inadequada em relação a morfologia e
detalhes do conjunto espicular.
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Taxonomia e diversidade de espécies de ergasilídeos parasitas de peixes de água doce dos tributários e lagoas do reservatório de Jurumirim, SPNarciso, Rodrigo Bravin January 2020 (has links)
Orientador: Reinaldo José da Silva / Resumo: Ergasilidae Burmeister, 1835 é uma das maiores e mais importantes famílias de copépodes parasitas. Atualmente, esta família conta com 29 gêneros válidos e mais de 260 espécies descritas. Esses pequenos copépodes são, em sua maioria, parasitas de peixes (ósseos e cartiloginosos), e podem ser encontrados parasitando as brânquias, narinas, superfície, nadadeiras, ou até mesmo, a bexiga natatória de seus hospedeiros. No Brasil, Ergasilidae representa a quarta maior família de copépodes de água doce e a maior família de copépodes parasitas, com cerca de 60 espécies e 18 gêneros. Apesar disso, diversos autores assumem que apenas uma pequena porção da “real” diversidade de ergasilídeos no Brasil é atualmente conhecida. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo foi a identificação e a descrição dos ergasílideos parasitas de brânquias e narinas de peixes do reservatório de Jurumirim e seus tributários (rios Paranapanema, Taquari e Ribeirão dos Veados), Alto rio Paranapanema, localizados no Estado de São Paulo, Brasil. Um total de 460 espécimes de peixes das seguintes espécies, Astyanax fasciatus (Cuvier, 1819) (n = 125), Cyphocharax modestus (Fernández-Yépez, 1948) (n = 177), Pimelodus maculatus Lacepède, 1803 (n = 91), Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1837) (n = 37) e Schizodon intermedius Garavello & Britski, 1990 (n = 30), foi analisado quanto a sua fauna de copépodes parasitas. Com base nas análises morfológicas foram identificadas 11 espécies pertencentes a 8 gêneros de Er... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Análise filogeográfica multilocos do complexo Amazona aestiva/A. ochrocephala (Aves, Psittacidae) / Multilocus phylogeographical analysis of the species complex Amazona aestiva/A. ochrocephala (Aves, Psittacidae)Sato, Fernanda Midori 15 April 2016 (has links)
O complexo sul americano de Amazona aestiva/Amazona ochrocephala possui ampla distribuição geográfica, compreendendo desde o nordeste brasileiro até o norte da Argentina e do norte da América do Sul até a Bacia Amazônica, respectivamente. Estudos de filogenia e filogeografia indicam que esses táxons não são reciprocamente monofiléticos. Contudo, esses trabalhos foram baseados apenas no DNA mitocondrial. Assim, o presente estudo teve como objetivo realizar uma análise de filogeografia multilocos do complexo A. aestiva/A. ochrocephala da América do Sul. Foram utilizados os locos mitocondriais COI (512 pb) e ND2 (524 pb) de 189 e 146 indivíduos, respectivamente; os locos nucleares autossômicos AMZ-02 (525 pb), AMZ-10 (524 pb) e AMZ-12 (524 pb) de 132, 133 e 132 indivíduos, respectivamente; e um íntron de um gene ligado ao cromossomo Z (PLAA, 473 pb) de 132 indivíduos. A estrutura genética mitocondrial indicou a presença de quatro linhagens que, apesar de incluírem indivíduos das duas espécies, cada linhagem é majoritariamente composta de indivíduos de uma das espécies. Ou seja, nossos dados mostraram maior tendência a separar os indivíduos das duas espécies do que os estudos prévios, mas ainda sem congruência total com a taxonomia vigente. Duas amostras novas se agruparam na linhagem do norte da América do Sul, ampliando sua distribuição e mostrando incongruência com a atual classificação das subespécies de A. ochrocephala. A distribuição geográfica das linhagens possui concordância com diferentes domínios, sugerindo que pressões seletivas dos ambientes podem ter contribuído para sua diversificação. Adicionalmente, os ciclos glaciais durante o Pleistoceno podem ter alguma relação com mudanças no tamanho populacional das linhagens. A estrutura baseada no loco ligado ao cromossomo Z mostrou boa congruência com a atual taxonomia de espécies. O compartilhamento de haplótipos principalmente nas áreas de maior proximidade entre A. aestiva e A. ochrocephala pode ser um indicativo de introgressão. As incongruências entre genética e plumagem encontrados no presente trabalho ressaltam a necessidade de mais estudos para melhor entender as relações dentro desse complexo de espécies. Sob o ponto de vista da conservação, as linhagens mitocondriais podem ser consideradas como Unidades de Manejo distintas. De um modo geral, o presente estudo contribuiu com mais informações sobre o complexo sul americano de A. aestiva/A. ochrocephala e mostra a importância da utilização de mais amostras e marcadores em estudos evolutivos para uma investigação de padrões filogeográficos e histórias evolutivas de maneira mais ampla / The South American Amazona aestiva/Amazona ochrocephala complex has a broad distribution, ranging from northeast Brazil to the north of Argentina and from the north of South America to the Amazon Basin, respectively. Phylogenetic and phylogeographic studies have shown that these taxa are not reciprocally monophyletic. However, these studies were based only on mitochondrial DNA. Therefore, in the present study we performed a phylogeographic analysis of South American A. aestiva/A. ochrocephala using a multilocus approach. Our database included mitochondrial DNA sequences of COI (512 bp) and ND2 (524 bp) from 189 and 146 individuals, respectively; autosomal nuclear sequences of AMZ-02 (525 bp), AMZ-10 (524 bp) and AMZ-12 (524 bp) from 132, 133 and 132 individuals, respectively; and one intron of a Z chromosome-linked gene (PLAA, 473 bp) from 132 individuals. Mitochondrial data recovered four South American lineages. Even though each lineage groups individuals from both species, the majority of individuals from each lineage belongs to one of the species. Thus, our data showed a clearer tendency to separate individuals from each species than previous studies, but still did not fully agree with current taxonomy. Two new samples clustered in the northern South America lineage, expanding its distribution and revealing incongruence between genetic data and current taxonomy of subspecies of A. ochrocephala. The geographic distribution of lineages matched that of different biomes, suggesting that selective environmental pressures may have contributed to their diversification. Additionally, climatic oscillations during the Pleistocene could have influenced demographic changes of these lineages. The genetic structure based on the Z-linked locus fairly agrees with species taxonomy. The overlap of different mitochondrial lineages mostly occured where the geographic distributions of A. aestiva and A. ochrocephala were closer, suggesting that haplotype sharing could be caused by introgression. The lack of agreement between genetic and plumage data indicated that more studies are needed to solve this question. Regarding conservation, mitochondrial lineages could be considered as distinct Management Units. In sum, the present study contributed to improve the knowledge about the South American A. aestiva/A. ochrocephala complex and highlights the importance of using more samples and markers in evolutionary studies
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Revisão e análise cladística dos gêneros de Aphilodontinae Silvestri, 1909 (Chilopoda, Geophilomorpha, Geophilidae) / Revision and cladistic analysis of the Aphilodontinae Silvestri, 1909 genera (Chilopoda, Geophilomorpha, Geophilidae)Calvanese, Victor de Carvalho 13 September 2017 (has links)
Geophilomorpha é a mais diversa dentre as cinco ordens de Chilopoda, contando com 1250 espécies em sete famílias e 215 gêneros. Na região neotropical são conhecidos cerca de 320 espécies e 91 gêneros, distribuídos em cinco famílias: Balophilidae, Schendylidae, Oriydae, Mecistocephalidae e Geophilidae. Aphilodontinae atualmente pertence à Geophilidae e possui distribuição na região centro-sul do continente Sul americano e África do Sul. Atualmente conta com quatro gêneros: Aphilodon com 14 espécies, sendo destas, quatro neotropicais e 10 africanas, Mecophilus e Mecistauchenus, endêmicos do Brasil e Philacroterium, sul-africano, os três monotípicos. Neste projeto são abordadas as relações filogenéticas e a taxonomia dos gêneros de Aphilodontinae através de estudo morfológico com base no material-tipo e não tipo, encontrados nas principais coleções miriapodológicas nacionais e internacionais. Treze das dezessete espécies válidas de Aphilodontinae foram examinadas e sete novas espécies são descritas para o Brasil nos estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Para o estudo filogenético, 34 terminais tiveram 54 caracteres morfológicos analisados, sendo 14 obtidos na literatura e 40 testados pela primeira vez. Representantes de 20 espécies de Aphilodontinae foram commparados com no mínimo dois representantes de todas as outras subfamílias de Geophilidae, incluindo Geophilinae, Ribautiinae, Macronicophilinae, Dignathodontinae e Linotaeniinae. Dicellophilus carniolencis, de Mecistocephalidae foi utilizado para enraizamento. A análise filogenética foi realizada no programa T.N.T. sob busca exaustiva (Comando IP) com pesagem igualitária. A otimização realizada no software Winclada foi baseada na não ambiguidade de estado entre terminais. Como resultado recuperamos uma única árvore mais parcimoniosa, com 119 passos. Os resultados de nossa análise mostram uma nova disposição dos táxons em Aphilodontinae, onde: 1- Geoperingueyia (Geophilidae) deve ser transferido para Aphilodontinae. 2- Mecistauchenus e Mecophilus são sinônimos juniores de Aphilodon. 3- As espécies africanas de Aphilodon são relacionadas a espécie-tipo de Philacroterium, e, portanto, transferidas. Com base em nossos resultados fornecemos chaves de identificação para as subfamílias de Geophilidae, para os gêneros de Aphilodontinae e suas espécies, uma nova organização taxonômica para Aphilodontinae, assim como mapas de distribuição das espécies da subfamília / Geophilomorpha is the most diverse of the five orders of Chilopoda, counting on 1250 species in seven families and 215 genera. For the Neotropical region about 320 species are known, 91 genera in five families: Balophilidae, Schendylidae, Oriydae, Mecistocephalidae e Geophilidae. Aphilodontinae is currently a member of the Geophilidae and has a distribution in the south-central region of the South American continent and South Africa. It currently has four genera: Aphilodon with 14 species, four Neotropical and 10 African, Mecophilus and Mecistauchenus, endemic to Brazil and Philacroterium, South African, the three monotypic. In this project we discuss the phylogenetic relationships and the taxonomy of Aphilodontinae genera through a morphological study based on the type and non-type material found in the main national and international miriapodological collections. Thirteen of the seventeen valid species of Aphilodontinae were examined and seven new species are described for Brazil in the states of Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro and Minas Gerais. For the phylogenetic study, 34 terminals had 54 morphological characters analyzed, of which 14 were obtained in the literature and 40 were tested for the first time. Representatives of 20 species of Aphilodontinae were compared with at least two representatives of all other subfamilies of Geophilidae, including Geophilinae, Ribautiinae, Macronicophilinae, Dignathodontinae and Linotaeniinae. Dicellophilus carniolencis, from Mecistocephalidae was used for rooting. The phylogenetic analysis was performed in the TNT program under exhaustive search (IP Command) with egalitarian weighing. The optimization performed in the Winclada software was based on the unambiguous state between terminals. As a result, we recovered a single more parsimonious tree, with 119 steps. The results of our analysis show a new arrangement of the taxa in Aphilodontinae, where: 1- Geoperingueyia (Geophilidae) should be transferred into Aphilodontinae. 2- Mecistauchenus and Mecophilus are junior synonyms of Aphilodon. 3 - The African species of Aphilodon are related to species-type of Philacroterium, and, therefore, are transferred. Based on our results we provided identification keys for the subfamilies of Geophilidae, for the genera of Aphilodontinae and their species, a new taxonomic organization for Aphilodontinae, as well as distribution maps of the subfamily species
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Padrões e processos de diversificação em aves da Amazônia e da Mata Atlântica / Patterns and processes of diversification in birds from the Amazon and the Atlantic ForestBatalha Filho, Henrique 12 November 2012 (has links)
Nesta Tese foram descritos padrões de diversificação de pássaros que ocorrem na Amazônia e na Mata Atlântica, os quais permitiram fazer inferências sobre os processos que podem ter influenciado a evolução das biotas residentes nestes biomas. Nós produzimos sequências de genes mitocondriais e nucleares para fazer inferências sobre a biogeografia histórica destes biomas. A Tese foi dividida em seis capítulos. Nos capítulos 1 a 4 os táxons Basileuterus leucoblepharus, Myrmotherula gularis e o complexo Synallaxis ruficapilla foram estudados para se entender a diversificação da Mata Atlântica. Estes estudos revelaram que os ciclos glaciais do fim do Pleistoceno tiveram importante papel na diversificação destes táxons. Ainda, atividades tectônicas ocorridas durante o Quaternário possivelmente contribuíram para a diversificação do complexo S. ruficapilla. No capítulo 5 o complexo Thamnomanes caesius/T. schistogynus foi analisado visando inferir a história evolutiva da Amazônia. Os resultados deste estudo mostraram que tanto a origem recente dos rios amazônicos (do Plioceno ao Pleistoceno) quanto os ciclos glaciais possivelmente foram responsáveis pela diversificação deste grupo. No capítulo 6 o grupo Suboscines foi estudado para compreender a dinâmica das conexões históricas entre as florestas Amazônica e Atlântica. Os resultados mostraram que os contatos históricos entre estes dois biomas correspondem a duas conexões espaço-temporais distintas: uma mais antiga durante o Mioceno através da porção sul da diagonal seca da América do sul, e uma mais recente durante o Plioceno e o Pleistoceno através da Caatinga e Cerrado no Nordeste do Brasil. Os dados desta Tese permitiram testar o papel de algumas hipóteses concorrentes na diversificação da Amazônia e da Mata Atlântica. A hipótese dos rios parece ter contribuído para a diversificação da Amazônia. A hipótese dos refúgios florestais possivelmente teve um papel crucial da diversificação da biota da Mata Atlântica. A hipótese dos refúgios também não pode ser rejeitada como um das forças que deu origem à biota da Amazônia que observamos atualmente. Eventos tectônicos e mudanças climáticas contribuíram para conexões históricas entre a Amazônia e Mata Atlântica / This PhD Dissertation describes patterns of diversification of species of passerines that occur in the Amazon and the Atlantic Forest and that allowed making inferences on the processes that may have influenced the evolution of the organisms that live in these forests. We generated sequences of mitochondrial and nuclear genes to study the historical biogeography of these biomes. This work includes six chapters. In chapters 1 to 4 we analyzed Basileuterus leucoblepharus, Myrmotherula gularis, and the Synallaxis ruficapilla complex in order to depict the diversification within the Atlantic Forest. These studies revealed that late Pleistocene glacial cycles played an important role on the diversification of these taxa. Furthermore, tectonic activities in the Quaternary may have contributed for the diversification of the S. ruficapilla complex. In chapter 5 we analyzed the Thamnomanes caesius/T. schistogynus complex in order to infer about the diversification in the Amazon. The results of this study showed that both the recent origin of Amazonian rivers (Pliocene to Pleistocene) as glacial cycles could be responsible for the diversification of these organisms. In chapter 6 we analyzed the New World suboscines in order to depict the historical connection dynamics between the Amazon and the Atlantic Forest. Our results pointed to two distinct spatiotemporal pathways connecting these forests in the past: (1) older connections during the Miocene through southern South America dry diagonal; (2) younger connections during the Pliocene to Pleistocene through Cerrado and Caatinga in northeastern Brazil. The results of this PhD Dissertation allowed us to test the role of concurrent hypotheses of diversification in the Amazon and the Atlantic Forest. The riverine hypothesis seems to have contributed to the evolution of the Amazonian biota. The refuge hypothesis seems to be the main force of diversification of organisms from the Atlantic Forest. Moreover, we could not reject the refuge hypothesis as a force of diversification of organisms that occur in the Amazon forest. Tectonic events and climate changes played important roles in the historical connection between the Amazon and the Atlantic Forest
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