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O movimento brasileiro de renovação educacional no início do século XXI / The Brazilian movement of educational renewal in the beginning of 21st centuryBarrera, Tathyana Gouvêa da Silva 18 April 2016 (has links)
Diante das provocações de alguns autores quanto ao futuro da escola no século XXI (Canário, Barroso, Nóvoa), buscou-se, por meio de uma pesquisa teórica e empírica, identificar, compreender e analisar a rede das organizações brasileiras que realizam ou promovem mudanças no atual modelo da escola. Para isso, definiram-se quatro invariantes da estrutura escolar: o tempo (Elias), o espaço (Viñao Frago e Escolano), as relações com o saber (Tomaz Tadeu da Silva) e as relações de poder (Weber; Foucault), que na modernidade líquida (Bauman) passam por mudanças. Levantaram-se diversos exemplos atuais de ruptura com os invariantes por meio de investigação direta e indireta, tais como entrevistas, visitas a escolas e projetos, pesquisas em redes sociais, materiais de divulgação e diversas produções culturais que tratam sobre o tema. A fim de compreender os processos de transformação e mudança individuais e coletivos observados, retomou-se bibliografia sobre ação e prática social (Gimeno Sacristán) e teorias de análise setorial (Porter). Para contextualizar historicamente tal processo, comparou-se o atual cenário com o movimento escolanovista do século XX. Desta análise inferiu-se o conceito de movimento educacional, permitindo a constatação de que está em curso atualmente no Brasil um movimento de renovação escolar protagonizado por escolas, fundações, órgãos públicos, startups e produtores culturais. As consequências desse movimento ainda são incertas e, por isso, foram apresentadas aqui algumas tendências. A bibliografia indica a continuidade de um movimento de resistência (Singer), paralelamente a um processo de intensificação das técnicas de governo de si (Ó, Hamilton). Nesse movimento são sugeridas tanto mudanças que alteram superficialmente o modelo escolar quanto outras que propõem mudanças significativas, resultando em novos processos educacionais. Compreendendo a escola como um instrumento de produção das estruturas sociais (Bourdieu e Passeron; Petitat; Vincent, Lahire e Thin), concluiu-se que mudanças profundas na forma escolar implicam transformações antropológicas; ressaltando que os possíveis desdobramentos do movimento dependem de nossas escolhas coletivas, sendo de nossa responsabilidade a construção desse futuro ainda incerto e nunca determinável. / Given the provocation of some authors regarding the future of the school in 21st century (Canário, Barroso, Nóvoa), through a theoretical and empirical research, It was intended to identify, understand and analyze the network of Brazilian organizations that perform or promote changes in the current school model. In order to do so, it was identified four invariants in this model: time (Elias), space (Viñao Frago and Escolano), relations with knowledge (Tomaz Tadeu da Silva), and relations of power (Weber, Foucault), which in the liquid modernity (Bauman) undergo changes. Several current examples of ruptures within the invariants were attained through direct and indirect research, such as: interviews, visits to schools and projects, research on social networks, advertising materials and various cultural productions that deal with the subject. To understand the transformation processes as well the individual and collective work changes, we retrieved literature on action and social practice (Gimeno Sacristan), as well theories of industry analysis (Porter). In order to put this process into historical context, the current scenario was compared to the one of the progressive education movement from the 20th century. From the aforementioned analysis it was inferred the concept of educational movement, which led to the realization that is currently ongoing in Brazil an educational renewal movement leaded by schools, foundations, government agencies, startups and cultural producers. As the outcomes of this movement are still uncertain, here are presented just some of its trends. The literature points to the continuity of a resistance movement (Singer), along with a process of strengthening of the techniques of self-government (Ramos do Ó, Hamilton). Regarding this movement are observed changes that both superficially amend the school model as others that propose significant changes, resulting in new educational processes. Understanding school as an instrument of production of social structures (Bourdieu and Parsseron; Petitat; Vincent, Lahire and Thin), we bring evidences that profound changes in its shape imply Anthropological transformations, and we emphasize that the possible consequences of the movement depends on our collective choices, being our responsibility to build the still uncertain and never determinable future.
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O trabalho nas fissuras da crítica geográfica / Labor in the gaps of geographical criticismMenezes, Sócrates Oliveira 27 November 2015 (has links)
O objetivo da presente pesquisa é analisar as formas com que o trabalho, tomado como categoria da análise social, foi inserido na crítica do movimento de renovação da Geografia no Brasil. Tal movimento se inicia na década de 1970, mas se mantém vivo em suas principais perspectivas ainda atuantes. Buscou-se identificar no processo de incorporação do trabalho seu papel na mediação entre a crítica social e a crítica geográfica que se montava, primeiro como denúncia capitalista, depois como consolidação epistemológica. A tese é que, na urdidura da crítica tensionada pelo movimento de renovação (que se pretendera como Geografia Crítica), o trabalho se estabeleceu como importante elemento de transição para a abertura crítica da análise geográfica, mas que, em seu processo de afirmação teórico-epistemológico, não o fora tomado em sua totalidade contraditória e dialética, significando, simultaneamente, sua própria negação. É, por isso, um estudo sobre a afirmação/negação do trabalho na gênese da crítica da Geografia em seu movimento de renovação a partir de suas principais perspectivas teóricas. Considerou-se, para tanto, as proposições teóricas que, de forma direta ou indireta, central ou apenas tangencial, adotaram o trabalho como objeto, tema ou perspectiva política para suas formulações. Essas perspectivas são aqui denominadas como geografias do trabalho. Dentre os objetivos específicos que comporão a argumentativa da presente tese, aponta-se: (1º) o papel fundamental da teoria do valor para a formulação de uma crítica que se volta contra o desenvolvimento e a expansão capitalista. Observou-se como o trabalho fora tomado como cristalização valor para subsidiar uma leitura que, pelo espaço, procurava desvendar os mecanismos de dominação e exploração do capital a partir de sua instrumentalização no território. Nota-se nesse momento, uma forte vinculação à interpretação concreticista confundida como leitura propriamente geográfica; (2º) a montagem de uma leitura geográfica que se pretendia ontológica teve no trabalho uma de suas principais referências. Mas se notou que as formulações, muitas delas por sistemas de montagem ou de fusão teórica, não foram pautadas pela autocrítica, o que levou a um discurso ontológico remoto e, consequentemente, confundido com a gnosiologia e com a própria epistemologia geográfica, dada a manutenção da interpretação concreticista que se conservara; (3º) a natureza da crítica geográfica e sua expressão teórica. Neste último ponto da análise se observou como o problema da contradição foi interpretado e inserido na crítica geográfica; constatou-se, em última análise, sua ausência. Tomando o trabalho como referência, constatou-se ainda que a dialética envolvida em sua formulação tendeu a ser mais um instrumento de conciliação teórica do que uma crítica social. Concluiu-se que, tomando a argumentativa da tese que se pretendeu partir do trabalho como referencial para análise da crítica geográfica, esta apresenta fissuras no interior de suas próprias formulações, fissuras essas que tendem a se desenvolver como autocontradição, deixando ainda incompleta sua efetividade como crítica social emancipatória. / The aim of the present research is analyzing the ways labor, as a category of social analysis, was inserted in the criticism of renewal movement of Geography in Brasil. Such movement has its beginning in the 1970s, but it remains alive in its most active perspective. It was sought to identify, in the process of insertion of labor, its role in mediation between social and geographic criticism which has been coming up; first as a capitalist denunciation, afterwards as epistemological consolidation. The theory is that, in the warp intended by the renewal movement, labor settled as an important element of transition to the critical opening for the geographic analysis, but, in its process of theoretical-epistemological affirmation, it was not considered in its conflicting and dialectical entirety, meaning, simultaneously, its own negation. That is why it is a study concerning the affirmation/negation of labor in the genesis of criticism in Geography in its renewal movement from its main theoretical perspectives. For this purpose, the theoretical proposals which, directly or indirectly, centrally or simply tangentially, have adopted labor as object, core or political perspective for its formulation were considered. Those perspectives are denominated as labor geographies. Among the specific aims which compose the argumentation in this thesis, it is remarkable to mention: (1st) the essencial role of value theory to the formulation of a critique against development and capitalism expansion. It was observed how labor was taken as value crystallization to subsidize a view that, by space, intended to reveal mechanisms of domination and exploitation of capital from its territory instrumentalization. At this moment, a strong linking to a concreticist interpretation, misunderstood as a properly geographical reading is remarkable; (2nd) the construction of a geographical reading supposed to be ontological had one of its main references in labor. But it was noticed the formulations, many of them through assembly or theoretical fusion systems, were not guided by self-criticism, which led to a remote ontological discourse and, consequently, mistaken as the gnosiology and geographical epistemiology itself, considering the remaining of concreticist interpretation. (3rd) the nature of geographical criticism and its theoretical expression. At this latter point of analysis, it was able to observe how the issue of contradiction was interpreted and inserted in the geographical criticism. Its absence was, after all, concluded. In addition, taking labor as reference, it was observed that the dialectics involved in its formulation tended to be more like an instrument of theoretical conciliation than for a social critique. It could be concluded that, considering the argumentation in the thesis, intended to be from labor as a reference to the analysis of geographical criticism, the present thesis presents some fissures in its own formulations, those ones which tend to develop as a self-contradiction, leaving its effectiveness as an emancipatory social critique still incomplete.
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Geografia, militância e marxismo: a trajetória de Horieste Gomes e sua participação no Movimento de Renovação da Geografia Brasileira / Geography, activism and marxismo: the course of Horieste Gomes and his participation in the Brasilian Geography Renewal MovementFreitas, Weder David de 29 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-29 / This study aims to understand the participation of teacher Horieste
Gomes in the Brazilian Geography Renewal Movement. So, we used the
contextual approach method proposed by Berdoulay ([1981] 2003) to help
our research. Based on this methodological perspective, we investigated
geography development specifically, the so-called Critical Geography and
Horieste Gomes participation in the Renewal Movement. We understand
that science develops from two important factors: the first is the social
context in which it is and the second is the theoretical and methodological
bases that will support scientific thinking. In Brazilian Geography, in the
1960s, 1970s and 1980s, there was a meeting between these two factors,
providing a moment of epistemological rupture and the formation of a
new geographical science conception. This meeting enabled a
reinterpretation of Geography and its social function, both in the social
context, particularly the military dictatorship actions, and the politicalacademic setting, with the possibility of a pure Marxist reading, with no
interference. However, to go only to the original Marxism in a political
framework developer was not enough. There was a difficult task to be
done: join Marxist theory to geographical science. How could that be,
since Geography traditionally dealt better with physical aspects than with
humans? How to include Marxism in a science that for several years, had
only as a method the description? These issues, although secondary in
this research, are a difficult mission to the authors, who are the
protagonists of Geography Renewal Movement, as Horieste Gomes, with
a clearly Leninist conception, he can solve in their own way, all of these
problems. First by understanding that the scientific neutrality should not
exist for this geographical thinking, which means that the researcher
must adhere the worker group, carry out a research focusing on this
concept. With this argument, he strongly criticizes the previous currents,
Traditional and Quantitative Geography. It is also possible to understand
that the geographer can contribute to the formation of a society with
transformative consciousness, so, to adopt a dialectical and historical
materialism is what best contributes to this process. So, this method is
the only one that is able to provide a totalizing and emancipatory
analysis. From this point of view, he makes his considerations about
geographical knowledge with no dichotomy between Physical and Human
Geography. To understand that there is a relationship between human
and that it is mediated through work and to understand this, from the
historical and dialectical materialism, it is possible to realize that nature
is historicized and that man is naturalize, as this relationships gets
narrow. Finally, he clarifies that only the socialist mode of production is
able to harmonize the relationship between human and nature, since this
perspective, nature would not be seen only as a resource and the
socialization of contemplation could generate a environmental
consciousness. / Esse trabalho tem como objetivo entender a participação do professor
Horieste Gomes no Movimento de Renovação da Geografia Brasileira. Para
tanto, lançamos mão do método da abordagem contextual proposto por
Berdoulay ([1981] 2003) para subsidiar nossa pesquisa. Ao se pautar nessa
perspectiva metodológica, investigamos o desenvolvimento da Geografia, em
especial, a chamada Geografia Crítica e a participação de Horieste Gomes no
Movimento de Renovação. Entendemos que a ciência se desenvolve a partir
de dois fatores importantes: o primeiro é o contexto social, em que está
presente e o segundo são as bases teórico-metodológicas que vão alicerçar o
pensamento científico. Na Geografia brasileira, nas décadas de 1960, 1970
e 1980, houve o encontro entre esses dois fatores, propiciando um momento
de ruptura epistemológica e a formação de uma nova concepção de ciência
geográfica. Este encontro possibilitou uma releitura da Geografia e de sua
função social, tanto no contexto social, notadamente pelas ações da ditadura
militar, como no cenário político-acadêmico, com a possibilidade de uma
leitura marxista na fonte – sem intermediações. Todavia, somente ir aos
originais do marxismo dentro de um quadro político revelador, não foi o
suficiente. Havia a necessidade de realizar uma difícil tarefa: casar a teoria
marxista com a ciência geográfica. De que modo isso poderia ocorrer, já que
tradicionalmente a Geografia lidou melhor com os aspectos físicos do que
com os humanos? Como incorporar o marxismo numa ciência que, por
vários anos, tinha como método apenas a descrição? Essas questões, apesar
de secundárias nesta pesquisa, dão o tom da difícil missão dos autores, que
são protagonistas do Movimento de Renovação da Geografia, como é o caso
de Horieste Gomes. Ele, com uma concepção claramente leninista, consegue
resolver, de seu modo, todos esses problemas. Primeiro pelo entendimento
de que a neutralidade científica não deve existir para essa corrente do
pensamento geográfico, isto é, o pesquisador deve tomar partido pela classe
trabalhadora, realizar sua pesquisa com enfoque nessa concepção. Com esse
argumento, critica veementemente as correntes anteriores, a Geografia
Tradicional e a Quantitativa. Também entende que o geógrafo pode
contribuir para a formação de uma consciência transformadora da
sociedade, por isso, a adoção do materialismo histórico e dialético é o que
melhor contribui para tal processo. Pois, este é o único método capaz de
produzir uma análise totalizante e emancipadora. A partir deste ponto de
vista, faz suas considerações acerca do conhecimento geográfico sem que
haja a dicotomia entre a Geografia Física e a Humana. Compreende que há
uma relação entre o homem e a natureza mediada pelo trabalho e que ao
entender esta, a partir do materialismo histórico e dialético, percebe que a
natureza é historicizada e o homem é naturalizado, conforme ela se estreita.
Por fim, esclarece que somente o modo de produção socialista é capaz de
harmonizar a relação entre homem e natureza, visto que nessa perspectiva,
a natureza não seria vista apenas como recurso e a socialização de sua
contemplação poderia gerar uma consciência socioambiental.
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O movimento brasileiro de renovação educacional no início do século XXI / The Brazilian movement of educational renewal in the beginning of 21st centuryTathyana Gouvêa da Silva Barrera 18 April 2016 (has links)
Diante das provocações de alguns autores quanto ao futuro da escola no século XXI (Canário, Barroso, Nóvoa), buscou-se, por meio de uma pesquisa teórica e empírica, identificar, compreender e analisar a rede das organizações brasileiras que realizam ou promovem mudanças no atual modelo da escola. Para isso, definiram-se quatro invariantes da estrutura escolar: o tempo (Elias), o espaço (Viñao Frago e Escolano), as relações com o saber (Tomaz Tadeu da Silva) e as relações de poder (Weber; Foucault), que na modernidade líquida (Bauman) passam por mudanças. Levantaram-se diversos exemplos atuais de ruptura com os invariantes por meio de investigação direta e indireta, tais como entrevistas, visitas a escolas e projetos, pesquisas em redes sociais, materiais de divulgação e diversas produções culturais que tratam sobre o tema. A fim de compreender os processos de transformação e mudança individuais e coletivos observados, retomou-se bibliografia sobre ação e prática social (Gimeno Sacristán) e teorias de análise setorial (Porter). Para contextualizar historicamente tal processo, comparou-se o atual cenário com o movimento escolanovista do século XX. Desta análise inferiu-se o conceito de movimento educacional, permitindo a constatação de que está em curso atualmente no Brasil um movimento de renovação escolar protagonizado por escolas, fundações, órgãos públicos, startups e produtores culturais. As consequências desse movimento ainda são incertas e, por isso, foram apresentadas aqui algumas tendências. A bibliografia indica a continuidade de um movimento de resistência (Singer), paralelamente a um processo de intensificação das técnicas de governo de si (Ó, Hamilton). Nesse movimento são sugeridas tanto mudanças que alteram superficialmente o modelo escolar quanto outras que propõem mudanças significativas, resultando em novos processos educacionais. Compreendendo a escola como um instrumento de produção das estruturas sociais (Bourdieu e Passeron; Petitat; Vincent, Lahire e Thin), concluiu-se que mudanças profundas na forma escolar implicam transformações antropológicas; ressaltando que os possíveis desdobramentos do movimento dependem de nossas escolhas coletivas, sendo de nossa responsabilidade a construção desse futuro ainda incerto e nunca determinável. / Given the provocation of some authors regarding the future of the school in 21st century (Canário, Barroso, Nóvoa), through a theoretical and empirical research, It was intended to identify, understand and analyze the network of Brazilian organizations that perform or promote changes in the current school model. In order to do so, it was identified four invariants in this model: time (Elias), space (Viñao Frago and Escolano), relations with knowledge (Tomaz Tadeu da Silva), and relations of power (Weber, Foucault), which in the liquid modernity (Bauman) undergo changes. Several current examples of ruptures within the invariants were attained through direct and indirect research, such as: interviews, visits to schools and projects, research on social networks, advertising materials and various cultural productions that deal with the subject. To understand the transformation processes as well the individual and collective work changes, we retrieved literature on action and social practice (Gimeno Sacristan), as well theories of industry analysis (Porter). In order to put this process into historical context, the current scenario was compared to the one of the progressive education movement from the 20th century. From the aforementioned analysis it was inferred the concept of educational movement, which led to the realization that is currently ongoing in Brazil an educational renewal movement leaded by schools, foundations, government agencies, startups and cultural producers. As the outcomes of this movement are still uncertain, here are presented just some of its trends. The literature points to the continuity of a resistance movement (Singer), along with a process of strengthening of the techniques of self-government (Ramos do Ó, Hamilton). Regarding this movement are observed changes that both superficially amend the school model as others that propose significant changes, resulting in new educational processes. Understanding school as an instrument of production of social structures (Bourdieu and Parsseron; Petitat; Vincent, Lahire and Thin), we bring evidences that profound changes in its shape imply Anthropological transformations, and we emphasize that the possible consequences of the movement depends on our collective choices, being our responsibility to build the still uncertain and never determinable future.
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O trabalho nas fissuras da crítica geográfica / Labor in the gaps of geographical criticismSócrates Oliveira Menezes 27 November 2015 (has links)
O objetivo da presente pesquisa é analisar as formas com que o trabalho, tomado como categoria da análise social, foi inserido na crítica do movimento de renovação da Geografia no Brasil. Tal movimento se inicia na década de 1970, mas se mantém vivo em suas principais perspectivas ainda atuantes. Buscou-se identificar no processo de incorporação do trabalho seu papel na mediação entre a crítica social e a crítica geográfica que se montava, primeiro como denúncia capitalista, depois como consolidação epistemológica. A tese é que, na urdidura da crítica tensionada pelo movimento de renovação (que se pretendera como Geografia Crítica), o trabalho se estabeleceu como importante elemento de transição para a abertura crítica da análise geográfica, mas que, em seu processo de afirmação teórico-epistemológico, não o fora tomado em sua totalidade contraditória e dialética, significando, simultaneamente, sua própria negação. É, por isso, um estudo sobre a afirmação/negação do trabalho na gênese da crítica da Geografia em seu movimento de renovação a partir de suas principais perspectivas teóricas. Considerou-se, para tanto, as proposições teóricas que, de forma direta ou indireta, central ou apenas tangencial, adotaram o trabalho como objeto, tema ou perspectiva política para suas formulações. Essas perspectivas são aqui denominadas como geografias do trabalho. Dentre os objetivos específicos que comporão a argumentativa da presente tese, aponta-se: (1º) o papel fundamental da teoria do valor para a formulação de uma crítica que se volta contra o desenvolvimento e a expansão capitalista. Observou-se como o trabalho fora tomado como cristalização valor para subsidiar uma leitura que, pelo espaço, procurava desvendar os mecanismos de dominação e exploração do capital a partir de sua instrumentalização no território. Nota-se nesse momento, uma forte vinculação à interpretação concreticista confundida como leitura propriamente geográfica; (2º) a montagem de uma leitura geográfica que se pretendia ontológica teve no trabalho uma de suas principais referências. Mas se notou que as formulações, muitas delas por sistemas de montagem ou de fusão teórica, não foram pautadas pela autocrítica, o que levou a um discurso ontológico remoto e, consequentemente, confundido com a gnosiologia e com a própria epistemologia geográfica, dada a manutenção da interpretação concreticista que se conservara; (3º) a natureza da crítica geográfica e sua expressão teórica. Neste último ponto da análise se observou como o problema da contradição foi interpretado e inserido na crítica geográfica; constatou-se, em última análise, sua ausência. Tomando o trabalho como referência, constatou-se ainda que a dialética envolvida em sua formulação tendeu a ser mais um instrumento de conciliação teórica do que uma crítica social. Concluiu-se que, tomando a argumentativa da tese que se pretendeu partir do trabalho como referencial para análise da crítica geográfica, esta apresenta fissuras no interior de suas próprias formulações, fissuras essas que tendem a se desenvolver como autocontradição, deixando ainda incompleta sua efetividade como crítica social emancipatória. / The aim of the present research is analyzing the ways labor, as a category of social analysis, was inserted in the criticism of renewal movement of Geography in Brasil. Such movement has its beginning in the 1970s, but it remains alive in its most active perspective. It was sought to identify, in the process of insertion of labor, its role in mediation between social and geographic criticism which has been coming up; first as a capitalist denunciation, afterwards as epistemological consolidation. The theory is that, in the warp intended by the renewal movement, labor settled as an important element of transition to the critical opening for the geographic analysis, but, in its process of theoretical-epistemological affirmation, it was not considered in its conflicting and dialectical entirety, meaning, simultaneously, its own negation. That is why it is a study concerning the affirmation/negation of labor in the genesis of criticism in Geography in its renewal movement from its main theoretical perspectives. For this purpose, the theoretical proposals which, directly or indirectly, centrally or simply tangentially, have adopted labor as object, core or political perspective for its formulation were considered. Those perspectives are denominated as labor geographies. Among the specific aims which compose the argumentation in this thesis, it is remarkable to mention: (1st) the essencial role of value theory to the formulation of a critique against development and capitalism expansion. It was observed how labor was taken as value crystallization to subsidize a view that, by space, intended to reveal mechanisms of domination and exploitation of capital from its territory instrumentalization. At this moment, a strong linking to a concreticist interpretation, misunderstood as a properly geographical reading is remarkable; (2nd) the construction of a geographical reading supposed to be ontological had one of its main references in labor. But it was noticed the formulations, many of them through assembly or theoretical fusion systems, were not guided by self-criticism, which led to a remote ontological discourse and, consequently, mistaken as the gnosiology and geographical epistemiology itself, considering the remaining of concreticist interpretation. (3rd) the nature of geographical criticism and its theoretical expression. At this latter point of analysis, it was able to observe how the issue of contradiction was interpreted and inserted in the geographical criticism. Its absence was, after all, concluded. In addition, taking labor as reference, it was observed that the dialectics involved in its formulation tended to be more like an instrument of theoretical conciliation than for a social critique. It could be concluded that, considering the argumentation in the thesis, intended to be from labor as a reference to the analysis of geographical criticism, the present thesis presents some fissures in its own formulations, those ones which tend to develop as a self-contradiction, leaving its effectiveness as an emancipatory social critique still incomplete.
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A influência do movimento renovador em aulas de educação física de escolas municipais do Rio de Janeiro / The influence of the renewal movement in physical education classes in public schools of Rio de JaneiroThulyo Lutz 01 July 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Como crítica à perspectiva da Educação Física Escolar (EFE) voltada à aptidão física e ao desenvolvimento técnico-esportivo, tão comum até a década de 1970, surgem, a partir da década de 1980, novas propostas de ensino que a aproximariam dos reais objetivos da escola é o que se chama de movimento renovador da EFE. Ao longo dos anos, essas propostas foram incorporadas aos cursos de graduação, de pós-graduação e aos documentos oficiais de ensino. Era de se esperar que as aulas de EFE nas escolas brasileiras, hoje, representassem, hegemonicamente, as propostas do movimento renovador, mas paradoxalmente temos visto intervenções difusas e até aleatórias, muitas vezes representadas pelo rola a bola. Diante da necessidade de investir em práticas renovadoras e a fim de abolir o caráter de estudos que apenas pomovem denúncias de práticas caducas, este estudo buscou professores que, alinhados aos conhecimentos renovadores, procuram desenvolver aulas de EFE que se aproximam e representam tais conhecimentos didático-metodológicos. Assim, buscou-se investigar a influência do movimento renovador na intervenção pedagógica de cinco professores de Educação Física da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. O estudo divide-se em três artigos complementares. O primeiro traz a problematização e a revisão bibliográfica. O segundo busca identificar o que os professores pensam acerca do movimento renovador, bem como analisar características acadêmicas e profissionais-interventivas. Os resultados do artigo 2 apontam que os professores parecem conhecer, se alinham e afirmam ministrar aulas em acordo com as propostas renovadoras, mas possuem ambientes e condições de trabalho distintas. O terceiro artigo traz a análise de 20 aulas de EFE dos cinco professores, a partir de uma ficha de observação sistemática composta por indicadores didático-metodológicos sugeridos por Resende e Nascimento (2004), além da discussão de uma entrevista sobre questões didáticas e metodológicas e críticas às intervenções. Percebeu-se que, apesar de intervenções com características distintas, a maioria das ações intervetivas se aproximou dos indicadores nas categorias planejamento, objetivo, conteúdo, método, avaliação e relação professor-aluno. Todos os professores fizeram críticas às aulas, acreditando que estas deveriam ser melhores e diferentes do que frequentemente são, o que representa limitações do campo interventivo e o compromisso dos professores com a qualidade da intervenção. Acredita-se que os dados deste estudo representam mais um pequeno passo às discussões e construções de práticas renovadoras no campo da EFE, ao buscar e apontar possibilidades, limitações e exemplos de ações didáticas concretas do cotidiano. / As criticism towards the school Physical Education (SPE) perspective dedicated to physical aptitude and technical-sports development which was quite common up to the 1970s, new teaching proposals started appearing in the 1980s, with the purpose of bringing Physical Education closer to the true purposes of school and received the name of SPE renewal movement. Through the years, these teaching proposals were incorporated into undergraduate and graduate courses, as well as official education documents. Nowadays, it would be expected that Brazilian SPE classes would mostly represent the renewal movements proposals but, paradoxically, we have seen only diffuse and even random interventions, predominantly represented by a play along attitude. Confronted with the necessity of investing in renewing practices and seeking to abolish the type of study that merely denounces expired practices, this study sought out teachers that, aligned with the renewal proposals, attempt to teach SPE classes that adhere to and represent said didactical-methodological knowledge. As such, we aimed to investigate the influence of the renewal movement on the pedagogical interventions of five physical education teachers in Rio de Janeiros municipal education network. The study is divided in three complementary articles. The first one involves the main question and a literature review. The second one seeks to identify what the teachers think of the renewal movement. Finally, the third article brings the analysis of 20 SPE classes taught by the five teachers. The analysis was performed through a systematic observation sheet with didactical-methodological indicators suggested by Resende and Nascimento (2004), as well as through an interview conducted with the teachers regarding didactical and methodological questions as well as criticism of the interventions. We found that, although most interventions had distinct characteristics, most interventive actions were close to the indicators in the planning, objective, content, method, evaluation and teacher-student relationship categories. All teachers criticized their classes, believing they should be better and more varied than they usually are, representing limitations in the interventive field and their commitment to the quality of the interventions. We believe that the data collected in this study represents yet another small step towards the discussion and construction of renewed practices in the field of SPE by researching and indicating possibilities, limitations and examples of concrete and didactical everyday actions.
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Förnyelse och enhet. Motsatspar eller partners? : En frågeställning belyst av den ekumeniska utvecklingen i Uddevalla 1975-2000 / Renewal and Unity – opposites or partners : An issue highlighted by the ecumenical development in Uddevalla 1975-2000Olsson, Arne January 2013 (has links)
1900-talets sista fyra decennier innebar stora förändringar för kyrkorna i såväl globalt som lokalt perspektiv. Två rörelser inom kristenheten spelade stor roll för utvecklingen: den ekumeniska rörelsen och den karismatiska rörelsen. Mötet mellan de etablerade kyrkorna och framför allt den karismatiska förnyelserörelsen var inte enkelt. Tonläget mellan dem var tidvis högt. Under 1980- och 90-talen skadades relationer mellan både människor och organisationer vid sådana möten. Förutom personlig och kollektiv sorg har detta inneburit en dränering av resurser. Denna studies syfte är att utifrån ett ecklesiologiskt perspektiv undersöka vad som sker i mötet mellan en förnyelserörelse och kyrkorna i en lokal ekumenisk kontext, samt under vilka förutsättningar mötet leder till enhet eller splittring. De aktörer som studien intresserar sig för är (1) förnyelserörelsen med dess företrädare, (2) församlingarna med dess ämbetsbärare, samt (3) samfundsledningar och -ledare på stifts-, distrikts- och nationell nivå. I studien söks mönster i deras handlande, samt vilka konsekvenser dessa får för mötet mellan förnyelserörelsen och de etablerade kyrkorna på orten. Aktörernas förmåga att bedriva ett aktivt försoningsarbete förefaller vara en viktig faktor när det gäller sambandet mellan förnyelserörelser, splittring och enhet. Ett delsyfte är därför också att undersöka förutsättningarna för och förekomsten av försoningsprocesser, samt vilken metodik som använts. Studien görs utifrån ett lokalt ekumeniskt perspektiv på förnyelserörelsens möte med kyrkan. Explicit undersöks den ekumeniska utvecklingen i Uddevalla i mötet med främst den karismatiska förnyelserörelsen under tidsperioden 1975-2000. / During the last four decades of the 1900’s, the churches in Sweden faced major changes, both from a national and a local perspective. Two movements within Christianity played a major role in this development: the ecumenical movement and the charismatic movement. The encounters between the established churches and, in particular, the charismatic renewal movement was, however, not always friction-free. At times, they were quite belligerent. As a result, many relations between people and organisations were damaged, during the 80’s and 90’s. In addition to personal and collective grief, this implied a significant drain of resources. The aim of this study is to examine, from an ecclesiological perspective, what happens in the encounter between a renewal movement and churches in a local ecumenical context, and to highlight under what conditions these meetings lead to unity and division, respectively. The actors of interest to this study are (1) the renewal movement with its upholders, (2) the churches, with its ministers, and (3) leaders at district and national levels. The aim is to find patterns in their behaviour, as well as the consequences of these for the encounters between the renewal movement and the established churches in the area. The participants' ability to engage in active reconciliation appears to be an important factor, determining the direction of the correlation between renewal movements in relation to division and unity. A part of the aim is therefore also to examine the conditions and the occurrence of reconciliation processes, as well as the methodology used. The study is made from a local ecumenical perspective on the meeting between the renewal movement and the church. More specifically, the ecumenical development in Uddevalla, during its meeting with the charismatic renewal movement the years 1975-2000, is examined.
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A influência do movimento renovador em aulas de educação física de escolas municipais do Rio de Janeiro / The influence of the renewal movement in physical education classes in public schools of Rio de JaneiroThulyo Lutz 01 July 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Como crítica à perspectiva da Educação Física Escolar (EFE) voltada à aptidão física e ao desenvolvimento técnico-esportivo, tão comum até a década de 1970, surgem, a partir da década de 1980, novas propostas de ensino que a aproximariam dos reais objetivos da escola é o que se chama de movimento renovador da EFE. Ao longo dos anos, essas propostas foram incorporadas aos cursos de graduação, de pós-graduação e aos documentos oficiais de ensino. Era de se esperar que as aulas de EFE nas escolas brasileiras, hoje, representassem, hegemonicamente, as propostas do movimento renovador, mas paradoxalmente temos visto intervenções difusas e até aleatórias, muitas vezes representadas pelo rola a bola. Diante da necessidade de investir em práticas renovadoras e a fim de abolir o caráter de estudos que apenas pomovem denúncias de práticas caducas, este estudo buscou professores que, alinhados aos conhecimentos renovadores, procuram desenvolver aulas de EFE que se aproximam e representam tais conhecimentos didático-metodológicos. Assim, buscou-se investigar a influência do movimento renovador na intervenção pedagógica de cinco professores de Educação Física da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. O estudo divide-se em três artigos complementares. O primeiro traz a problematização e a revisão bibliográfica. O segundo busca identificar o que os professores pensam acerca do movimento renovador, bem como analisar características acadêmicas e profissionais-interventivas. Os resultados do artigo 2 apontam que os professores parecem conhecer, se alinham e afirmam ministrar aulas em acordo com as propostas renovadoras, mas possuem ambientes e condições de trabalho distintas. O terceiro artigo traz a análise de 20 aulas de EFE dos cinco professores, a partir de uma ficha de observação sistemática composta por indicadores didático-metodológicos sugeridos por Resende e Nascimento (2004), além da discussão de uma entrevista sobre questões didáticas e metodológicas e críticas às intervenções. Percebeu-se que, apesar de intervenções com características distintas, a maioria das ações intervetivas se aproximou dos indicadores nas categorias planejamento, objetivo, conteúdo, método, avaliação e relação professor-aluno. Todos os professores fizeram críticas às aulas, acreditando que estas deveriam ser melhores e diferentes do que frequentemente são, o que representa limitações do campo interventivo e o compromisso dos professores com a qualidade da intervenção. Acredita-se que os dados deste estudo representam mais um pequeno passo às discussões e construções de práticas renovadoras no campo da EFE, ao buscar e apontar possibilidades, limitações e exemplos de ações didáticas concretas do cotidiano. / As criticism towards the school Physical Education (SPE) perspective dedicated to physical aptitude and technical-sports development which was quite common up to the 1970s, new teaching proposals started appearing in the 1980s, with the purpose of bringing Physical Education closer to the true purposes of school and received the name of SPE renewal movement. Through the years, these teaching proposals were incorporated into undergraduate and graduate courses, as well as official education documents. Nowadays, it would be expected that Brazilian SPE classes would mostly represent the renewal movements proposals but, paradoxically, we have seen only diffuse and even random interventions, predominantly represented by a play along attitude. Confronted with the necessity of investing in renewing practices and seeking to abolish the type of study that merely denounces expired practices, this study sought out teachers that, aligned with the renewal proposals, attempt to teach SPE classes that adhere to and represent said didactical-methodological knowledge. As such, we aimed to investigate the influence of the renewal movement on the pedagogical interventions of five physical education teachers in Rio de Janeiros municipal education network. The study is divided in three complementary articles. The first one involves the main question and a literature review. The second one seeks to identify what the teachers think of the renewal movement. Finally, the third article brings the analysis of 20 SPE classes taught by the five teachers. The analysis was performed through a systematic observation sheet with didactical-methodological indicators suggested by Resende and Nascimento (2004), as well as through an interview conducted with the teachers regarding didactical and methodological questions as well as criticism of the interventions. We found that, although most interventions had distinct characteristics, most interventive actions were close to the indicators in the planning, objective, content, method, evaluation and teacher-student relationship categories. All teachers criticized their classes, believing they should be better and more varied than they usually are, representing limitations in the interventive field and their commitment to the quality of the interventions. We believe that the data collected in this study represents yet another small step towards the discussion and construction of renewed practices in the field of SPE by researching and indicating possibilities, limitations and examples of concrete and didactical everyday actions.
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Towards a new vision of the laity and their mission : an exploration of the response of the Roman Catholic Church in Hungary to the Vatican II documentsCsiszer, Monika 28 February 2006 (has links)
The present study explores how the guiding principles and aspirations of the II Vatican Council concerning the theological status and significance of the laity and their involvement in the apostolic mission of God come to fruition in the `movement church' within the Roman Catholic Church of Hungary.
The restoration of the lay status and function, distorted through the centuries in the Roman Catholic Church worldwide, is a crucial and indispensable task of the Roman Catholic Church if she wants to fulfil her prophetic, pastoral and holistic mission. This is indispensable for the Church to become what she really is, the eschatological people of God.
Two revival movements in the Roman Catholic Church in Hungary are studied: the Bokor Movement and the Roman Catholic Charismatic Movement from the perspective of the role of the laity. / Christian Spirituality, Church History and Missiology / M.Th. (Missiology)
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Towards a new vision of the laity and their mission : an exploration of the response of the Roman Catholic Church in Hungary to the Vatican II documentsCsiszer, Monika 28 February 2006 (has links)
The present study explores how the guiding principles and aspirations of the II Vatican Council concerning the theological status and significance of the laity and their involvement in the apostolic mission of God come to fruition in the `movement church' within the Roman Catholic Church of Hungary.
The restoration of the lay status and function, distorted through the centuries in the Roman Catholic Church worldwide, is a crucial and indispensable task of the Roman Catholic Church if she wants to fulfil her prophetic, pastoral and holistic mission. This is indispensable for the Church to become what she really is, the eschatological people of God.
Two revival movements in the Roman Catholic Church in Hungary are studied: the Bokor Movement and the Roman Catholic Charismatic Movement from the perspective of the role of the laity. / Christian Spirituality, Church History and Missiology / M.Th. (Missiology)
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