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USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS PELO PROFESSOR: um estudo sobre as representações sociais dos estudantes.OLIVEIRA, Dayse Rodrigues de 05 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-05 / O presente estudo visa analisar as possíveis relações entre as representações sociais dos estudantes sobre o uso de tecnologias digitais pelos professores e o que dizem sobre sua participação em sala de aula. Levantamos algumas discussões a respeito da presença marcante das tecnologias digitais no campo educacional, ao passo em que refletimos sobre as mudanças paradigmáticas e pedagógicas trazidas com essa revolução tecnológica. Utilizamos como suporte teórico-metodológico a Teoria das Representações Sociais, proposta por Serge Moscovici (1961), por entendermos que essa teoria nos serviria de base para investigar aquilo que se constituía nos discursos dos indivíduos e grupos, a respeito do presente objeto social. Valemos-nos de uma abordagem plurimetodológica, utilizando como instrumentos de coleta de dados a entrevista semiestruturada, o questionário semiaberto e os registros no diário de campo. Os sujeitos participantes do nosso estudo foram estudantes do 2º e 3º ano do Ensino Médio da Rede Estadual da cidade do Recife. Na primeira etapa da pesquisa, realizamos 15 entrevistas com o objetivo de levantar o campo semântico presente na fala dos sujeitos, o que nos permitiria elaborar um questionário que estivesse o mais próximo possível do universo vocabular deles. Na segunda etapa, aplicamos 243 questionários, visando alinhar os discursos espontâneos da etapa anterior. Paralelo à aplicação dos questionários, realizamos importantes registros no diário de campo da pesquisadora, com vistas a considerar aquilo que se processava no contexto dos sujeitos. Utilizamos para análise das entrevistas, a análise de conteúdo proposta por Bardin (2011) e para análise do questionário nos valemos do auxílio do software Tri-deux e dos cruzamentos do Banco de Dados. Os resultados apontam que as representações sociais partilhadas pelos estudantes convergem para um uso de tecnologias que precisa ser aprimorado, por seus professores. Os seus discursos apontam não para uma falta de apropriação tecnológica pelo professor, mas sim para a necessidade de mediação pedagógica por meio das tecnologias. Dentre os sujeitos responsáveis para que haja um melhor uso das tecnologias, os estudantes apontam a si próprios e a gestão escolar, não culpando diretamente o professor. Atribuem à falta de foco dos estudantes durante as atividades e à ausência de infraestrutura, como os fatores primordiais para promoção de um uso mais interessante. Com relação à forma como veem sua participação em sala quando do uso de tecnologias pelo professor, os resultados revelam que à medida que suas representações apontam para a necessidade de o professor aprimorar o modo de uso, os estudantes não se interessam em participar da aula. / This study aims to analyze the possible relationship between social representations of students in the use of digital technologies by teachers and what they say about their participation in the classroom. We raised some discussions about the strong presence of digital technologies in the educational field, while we reflected about the paradigmatic and pedagogical changes brought by this technological revolution. We used as theoretical-methodological support the Social Representation Theory, proposed by Serge Moscovici (1961), because we believe that this theory would serve us as the basis to investigate what was constituted in the speeches of the individuals and groups about the present social object. We made use of a plurimethodological approach, using as instruments of data collection the semi-structured interview, the semi-open questionnaire and the records of the field diary. The participants in our study were the State public high school junior and senior students of the city of Recife. In the first stage of the research, we conducted 15 interviews with the aim to raise the semantic field present in the speech of the individuals, which would allow us to develop a questionnaire that would be as close as possible to their universal vocabulary. In the second stage, we applied 243 questionnaires aimed to align the spontaneous speeches from the previous step. Parallel to the administration of the questionnaire, we made important records in the researcher's field diary in order to consider what was processed in the context of the subjects. For the analysis of the interviews, we used the content analysis proposed by Bardin (2011) and for the analysis of the questionnaire, we made use of the aid of the Tri-deux software and database crosses. The results show that social representations shared by students converge on the use of technologies that need to be improved by their teachers. Their speeches point not to a lack of technological appropriation by the teacher, but for the need of pedagogical mediation through technologies. Among the subjects responsible for there to be a better use of technologies, the students point to themselves and the school management, not directly blaming the teacher. They attribute the lack of focus of the students during activities and the lack of infrastructure, such as the primary factors for the promotion of a more interesting use. Regarding how they see their participation in the classroom when the use of technologies by the teacher, the results reveal that as their representations point to the need of the teacher to enhance how to use technologies, the students are not interested in participating the class.
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Relações entre representações sociais sobre ciências e ensino de ciências de licenciandos em físicaMELO, Énery Gislayne de Sousa 16 July 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-07-16 / In this work we analyze relations between the social representations of science and Science teaching of professors in initial formation in Physics. For this, we based in the Theory of the Social Representations of Serge Moscovici, beyond categorizing the Science as idealistic, empirist, construtivist and externalist and the Science teaching in new trends, redescover and traditional. The methodological approach consisted of applying in a sample of 26 in of professors in initial formation in Physics a partnercultural questionnaire, a hierarquical evocation Test and two alternative multiple questionnaires, one of them relating to the science and other to the Science teaching. We detach in our results as correlations strongest, that is, of bigger coefficient, corresponding to the pairs Idealism - New Trends, Externalism - New Trends, Construtivist - New Treds and Externalism - Traditional. Then, the initial formation in Physics seem to have in the ideas most innovative of Science teaching a powerful ally for the creation of strategy of if argue science. Inversely, the ideas most traditional seem to become a possible obstacle in the establishment of connections with science. The study of these relations it leads to the knowledge of the institutions, on its pupils, its formation, making possible the reflection concerning the paper of science and its education and its technologies in the transformation for a model of development, and socially more just democratic. / Neste trabalho analisamos relações entre as representações sociais de ciência e de ensino de ciência de licenciandos em Física. Para isso, baseamo-nos na Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici, além de categorizarmos a ciência como idealista, empirista, construtivista e externalista e o ensino de ciências em novas tendências, redescoberta e tradicional. A abordagem metodológica consistiu em aplicar em uma amostra de 26 licenciandos em Física um questionário sócio-cultural, o teste de evocação hierarquizada e dois questionários de múltiplas alternativas, um deles referente às visões de ciência e o outro ao ensino de ciências. Destacamos nos nossos resultados as correlações mais fortes, ou seja, de maior coeficiente de correlação. São eles: Idealismo - Novas Tendências, Externalismo - Novas Tendências, Construtivista - Novas Tendências e Externalismo – Tradicional. Portanto, os licenciandos em Física parecem ter nas idéias mais inovadoras de ensino de Ciência um forte aliado para a criação de oportunidades de se discutir a ciência. Inversamente, as idéias mais tradicionais parecem se tornar um possível obstáculo no estabelecimento de conexões com a ciência. O estudo dessas relações conduz ao conhecimento das instituições, sobre seus alunos, sua formação, possibilitando a reflexão acerca do papel da ciência e de seu ensino e de suas tecnologias na transformação para um modelo de desenvolvimento, socialmente mais justo e democrático.
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Passeio em Brasília Teimosa: o jogo como ferramenta para construção de identidadesMONTEIRO, Maria Carolina Maia 29 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Esta pesquisa investiga as contribuições dos jogos de tabuleiro na definição de
identidades e sentimentos de pertencimento referentes ao local de moradia.
Apresenta considerações teóricas sobre o papel do jogo e do lúdico no
desenvolvimento de crianças e adolescentes, a partir das discussões de Lev
Semenovich Vygostky e Johan Huizinga, e segue para o desenvolvimento de uma
ferramenta de Design da Informação um jogo de tabuleiro ambientado no bairro
de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife. O artefato foi configurado para revelar e
estimular a preservação dos patrimônios material e imaterial do bairro, como forma
de reforçar os conteúdos disponíveis sobre o local que foi a primeira ocupação
urbana do Recife e que tem uma história de organização social única na capital
pernambucana. O quanto desta história já estava presente na memória coletiva das
crianças e adolescentes do bairro foi apreendido através de uma ferramenta
metodológica vinculada à Teoria das Representações Sociais, formulada por Serge
Moscovici. Em seguida, tentou-se avaliar o impacto do uso do jogo no quadro geral
de representações sobre o bairro com um grupo de sujeitos na faixa etária entre 11
e 14 anos. As conclusões apontam para a possibilidade de que o uso de um artefato
feito sob medida para uma realidade local consiga acessar o campo das
representações já compartilhadas entre os grupos de moradores, havendo indícios
também de contribuição nos processos de ensino e aprendizagem de conteúdos,
tanto os que foram oferecidos pela ferramenta quanto os já trabalhados em sala de
aula ou no convívio familiar
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Lugares do passado ou espaços do presente?:memória, identidade e valores na representaçãosocial do patrimônio edificado em Mossoró RNVirgínia Freire Costa, Andréa January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / As investigações sobre as áreas históricas devem levar em conta a perspectiva dos habitantes, pois esses lugares são essenciais para a formação da memória e afirmação da identidade dos indivíduos e do grupo. A partir dessa premissa, a presente pesquisa objetivou identificar a representação da população de Mossoró-RN associada ao patrimônio cultural construído. Para tanto, adotou-se como base teórica e metodológica a teoria das representações sociais, que permite abordar os aspectos simbólicos e do imaginário relacionados ao espaço urbano. Para coleta dos dados, foram aplicadas 40 entrevistas, distribuídas igualmente entre grupos de pessoas vinculadas ao bairro Centro: moradores, comerciantes, usuários e pessoas-chave. Na análise das informações, foram adotadas abordagens qualitativa e quantitativa, em que se investigou a relação do sujeito com os bens patrimoniais; a ligação entre representação, apropriação e lugar; as edificações que estão mais ligadas ao imaginário da população; e os valores que estruturam as representações. O trabalho procura contribuir para o estudo da dimensão subjetiva do patrimônio construído, por considerar que uma política de preservação patrimonial efetiva não pode ser implementada sem a compreensão da perspectiva dos habitantes
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A função coordenadora nas representações sociais dos coordenadores pedagógicos da rede municipal de ensino do RecifeARRIBAS, Noemi Cathia Andrade Lira de 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Esta pesquisa, de natureza qualitativa, teve como principal objetivo analisar as representações
sociais da função de coordenação pedagógica dos profissionais coordenadores que atuam na
rede Municipal de Ensino de Recife-PE. O referencial teórico que orientou esta investigação
foi a Teoria das Representações Sociais na tradição iniciada por Serge Moscovici. Por
representações sociais, entendemos uma modalidade de conhecimento particular que tem por
função a elaboração de comportamentos e a comunicação entre os indivíduos. Elas circulam,
mesclam e se cristalizam permanentemente por meio de gestos, falas, relações e ações
cotidianas dos sujeitos. O estudo teve como campo empírico a Secretaria Municipal de
Educação, especificamente, as escolas públicas. Os participantes da pesquisa foram 55
coordenadores pedagógicos distribuídos nas seis diferentes RPA s. Para coleta e geração dos
dados utilizamos um questionário, que continha perguntas abertas, fechadas, além de um teste
de associação livre de palavras. Os dados das questões abertas foram analisados a partir das
orientações de Bardin (1997), sobre análise de conteúdo. Os dados referentes ao teste de
associação livre foram organizados em campos semânticos. Os resultados da pesquisa indicam
representações sociais de coordenação pedagógica centradas nos seguintes elementos:
mediação, articulação e facilitação do trabalho pedagógico no âmbito institucional e
pedagógico; desenvolvimento de atividades de formação, busca por aperfeiçoamento e
crescimento profissional, compromisso e responsabilidade social. A partir dos resultados
alcançados com o trabalho, reforçamos que as representações sociais de coordenação
pedagógica não podem ser desconsideradas pelos sistemas educacionais. Elas constituem um
alerta, para que esses sistemas reconheçam a urgência de repensar o papel desse coordenador,
através de políticas públicas de valorização profissional capazes de assegurar, principalmente,
melhoria das condições de trabalho e o seu reconhecimento como formador e pesquisador no
espaço da escola. Entendemos que a qualidade da educação básica brasileira decorre, também,
da valorização desse profissional, identificado com o acompanhamento e com a mediação
pedagógica
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Inclusão de Alunos com Deficiência nas Representações Sociais de suas professorasALBUQUERQUE, Ednea Rodrigues de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / O princípio da inclusão de alunos com deficiência tem ocupado espaço significativo
na sociedade e vem estimulando práticas educacionais menos segregacionistas, de
forma a garantir oportunidades a esse grupo de aprender e se desenvolver tanto
quanto os alunos considerados normais. Esta pesquisa teve como objetivos analisar
as representações sociais de inclusão escolar entre professoras de Educação
Infantil e Ensino Fundamental regular, bem como apreender como tais
representações orientam suas práticas. O referencial orientador da investigação é a
Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici. Essa teoria constitui-se
como uma forma de romper modelos explicativos que se sustentam estruturalmente
com base na dicotomia individual-coletivo. Vários estudiosos do processo de
inclusão, nosso objeto de estudo, foram tomados como referência. Destacamos:
Magalhães, Mantoan, Sassaki. O cenário escolhido para o nosso estudo foi o
município do Jaboatão dos Guararapes-PE, especificamente a rede pública de
ensino. As participantes da pesquisa são 43 professoras de turmas regulares de
Educação Infantil e Ensino Fundamental, que estão recebendo alunos com
deficiência. Os instrumentos utilizados para a coleta e geração dos dados foram a
entrevista semi-estruturada e a associação livre de palavras. Para analisar as
entrevistas, lançamos mão da análise de conteúdo proposta por Laurence Bardin.
Os dados da associação livre foram organizados seguindo o critério freqüência de
evocação e distribuídos em campos semânticos. As categorias e campos
semânticos emergentes dessas fontes nos levam a afirmar que a representação
social de inclusão das professoras é um verdadeiro amálgama que agrega um
conteúdo geral centrado nos seguintes elementos: simples inserção do aluno com
deficiência na escola regular; impossibilidade e aprendizagem lenta; o suporte
ausente (falta o serviço de apoio e preparação técnico-profissional adequada); o
desvelo (amor, solidariedade, respeito, dedicação, paciência e atenção). Esse
conteúdo representacional de inclusão das professoras vem asseverar a negligência
para com a concretização do direito à educação para o aluno com deficiência. A
despeito de todo o discurso circulante sobre inclusão, essa representação social nos
ajuda a compreender a distância entre tal discurso e as práticas correntes nas
escolas pública
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Sucesso e Insucesso na Educação Superior: as representações sociais dos estudantes do Centro Acadêmico do Agreste/UFPEMenezes Silva, Neide 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Universidade Federal de Pernambuco / O objetivo desta pesquisa foi conhecer e analisar as representações sociais dos estudantes do
Centro Acadêmico do Agreste/UFPE de sucesso e insucesso escolar na educação superior,
bem como identifìcar, na perspectiva dos estudantes, os fatores que facilitam e os que
dificultam a aprendizagem na perspectiva da vida pessoal e da vida acadêmica. Constituíramse
como principais referenciais para estudos sobre sucesso e insucesso escolar/acadêmico:
Bourdieu e Passeron (2008), Charlot (2000), Correia (2003), Cruz (2006), Nogueira e Catani
(1998), Nogueira e Nogueira (2004), Patto (1999), Penin (1992), Perrenoud (1999), dentre
outros. Para a Teoria das Representações Sociais (TRS) três nomes são balizadores: Abric
(1996; 2000; 2001 ), Jodelet (1989a, 2001, 2005 ), Moscovici (1978; 2001; 2003). De
natureza qualitativa, esta pesquisa teve como campo empírico o Centro Acadêmico do
Agreste/Campus do Agreste (CAA), localizado na cidade de Caruaru no Agreste de
Pernambuco, o qual faz parte do projeto de interiorização da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE). Participaram do estudo trinta e dois estudantes sendo dezessete do
Curso de Ciências Econômicas e quinze do curso de Engenharia Civil. Na definição dos
sujeitos participantes da pesquisa privilegiamos os estudantes da primeira turma daquele
Centro, isto é, aqueles que ingressaram no primeiro semestre de 2006 (2006.1). Os
procedimentos de coleta dos dados foram questionário semi-estruturado e associação livre de
palavras. Para análise do corpus apoiamo-nos na TRS e na análise de conteúdo de Bardin
(2004). Para analisarmos a associação livre de palavras utilizamos, também, o quadro de
quatro casas com o auxílio do EVOC. Na estrutura representacional a aprovação com boas
notas mostrou ser o Núcleo Central das representações sociais de sucesso na vida acadêmica e
a reprovação o Núcleo Central para o termo indutor insucesso na vida acadêmica,
demonstrando que as representações dos estudantes envolvidos na pesquisa estão
intensamente ancoradas no ensino tradicional. Todavia, os resultados apontam para a
existência de elementos que indicam modificações nestas representações na perspectiva da
construção do conhecimento numa relação dialética entre professor e estudante confirmando
que elas não são estáticas, como defende Moscovici (1978). No que tange aos aspectos
facilitadores e difìcultadores da aprendizagem, as representações dos estudantes envolvidos na
pesquisa revelam que na perspectiva da vida pessoal, eles compreendem a importância de seu
compromisso e interesse no processo de aprendizagem/profissionalização para um bom
desempenho acadêmico, embora, também revelem a força do discurso neoliberal do mérito
próprio circulando nestas representações. Na perspectiva da vida acadêmica, as
representações dos estudantes indicam que é no âmbito das estratégias didáticas em sala de
aula, da relação professor-estudante e da competência e capacidade dos próprios estudantes
(interesse/compromisso/estudo) que se constrói o sucesso ou o insucesso escolar/acadêmico
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Representações sociais do ensino da língua escritaMaria da Silva, Margarete 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Prefeitura de Olinda / Este estudo analisou as representações sociais do ensino da língua escrita de
professores das séries iniciais do ensino fundamental, considerando as concepções
de linguagem que estão subjacentes a estas representações. Teve como principais
arcabouços teóricos os estudos sobre o ensino da língua materna e as concepções
de linguagem (BAKHTIN, 2006; SANTOS, 2004; GERALDI, 1991, 1996; FERREIRO
& TEBEROSKY, 1985); e os estudos sobre Representação Social (MOSCOVICI,
2001, 2003; JODELET, 2001; ABRIC, 2000; SÁ, 1996, 1998). A Representação
Social refere-se a um conjunto de conhecimentos, crenças, valores sobre um objeto,
conceito, pessoa, os quais são elaborados socialmente e partilhados por um grupo
de indivíduos. Apreender o ensino da língua escrita como um objeto de
representação social significa buscar entender quais construções sócio-cognitivas as
professoras estão construindo em relação a este ensino. Na primeira etapa da
pesquisa, aplicamos o Teste de Associação Livre de Palavras (TALP) o qual teve a
participação de 62 professores/as das séries iniciais da Rede Municipal de Ensino
da Cidade do Paulista, que fazem parte de um grupo de docentes participantes de
uma formação continuada oferecida pelo referido município, na área de ensino da
língua materna nas séries iniciais. Através dos dados coletados por este
questionário mapeamos o campo semântico das representações sobre o ensino da
língua escrita. Na segunda etapa, selecionamos 10 professoras e realizamos o
processo de hierarquização de palavras e as entrevistas, objetivando captar os
sentidos atribuídos ao ensino da língua escrita. Os resultados indicam que as
representações sociais sobre o ensino da língua escrita estão ancoradas nas
dimensões pedagógica, cognitiva, social e sócio-afetiva, prevalecendo as três
primeiras dimensões, especialmente a pedagógica. Nesta dimensão o ensino é
representado como uma ação planejada que visa propiciar aos alunos a
aprendizagem da leitura e da escrita, considerando a construção cognitiva na
apropriação da escrita, aspecto que traz a dimensão cognitiva, e as práticas sociais
de uso da leitura e da escrita, representando a dimensão social. Em suma, as
representações sociais sobre o ensino da língua escrita estão sendo construídas
considerando a apropriação inicial da escrita e as mudanças ocorridas neste ensino
nos últimos anos
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As representações sociais da avaliação da aprendizagem em cursos de licenciatura em matemática on-lineSILVA, Etiane Valentim da 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Prefeitura da Cidade do Recife / O estudo focalizou as representações sociais da avaliação da aprendizagem em cursos de formação docente em Matemática, na modalidade on-line, considerando o contexto sócio-cultural da atualidade marcado por crescente presença tecnológica associada à complexidade e polêmica da avaliação da aprendizagem. Tivemos como referência, no campo teórico da avaliação da aprendizagem, os estudos de Bonniol & Vial (2001), Hadji (2001), Hoffman (2001) e Silva (2003), e como aporte teórico-metodológico a Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 1961), que trata do senso comum e dos sentidos e idéias compartilhadas que movimentam o comportamento e ações dos indivíduos em seu contexto social. O campo empírico da pesquisa foram os pólos de apoio presencial da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e do Centro Federal de Educação Tecnológica localizados em Pernambuco. Como procedimentos metodológicos, adotamos a análise documental, a aplicação de questionários de associação livre de palavras, com as expressões indutoras: avaliação da aprendizagem , avaliação em EaD , avaliação no Moodle e avaliação de Matemática , a hierarquização do campo semântico e a análise de relatos espontâneos. No processamento dos dados fizemos uso do software Trideux Mots e da análise temática de Bardin (1977). Os resultados revelaram que a representação social da avaliação da aprendizagem no contexto da formação docente on-line aparece com ambiguidades, relacionada aos aspectos cognitivos, com sentido classificatório e de verificação de resultados; sócio-afetivos na conotação do medo e da punição; e, pedagógicos, na preocupação com o planejamento, análise, mediação e reflexão na avaliação. Ficou evidente o compartilhamento de um repertório atualizado, mas também uma diversidade de concepções, bem como a indicação de mudanças, ainda que lenta, de uma visão da avaliação classificatória para, uma outra que acontece continuamente ao longo do processo de ensino e de aprendizagem
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Para além da paisagem: o Estado de Alagoas nas representações sociais e na prática pedagógica dos professores de 1ª a 4ª séries da escola públicaMaria de Almeida, Leda January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Esta pesquisa, realizada no período de 2003 a 2007, tem como objeto de estudo as
representações sociais dos professores de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental da
escola pública de Maceió sobre o Estado de Alagoas. O objetivo é compreender
como se constroem essas representações e qual sua relação com as práticas
pedagógicas dessas professoras. O estudo tem como referencial a Teoria das
Representações Sociais inaugurada por Serge Moscovici e a perspectiva
pedagógica de Paulo Freire e Giroux. Utiliza técnicas de coleta de dados
quantitativas e qualitativas (Teste de Associação Livre de palavras (TALP),
observação e entrevistas semi-estruturadas). A amostra do TALP é constituída de
90 sujeitos, dos quais 10 são entrevistados e identificados com nomes de pedras
preciosas ou semipreciosas em alusão à metáfora do processo de exploração de
minérios que utilizo para representar as etapas do processo de pesquisa. O campo
de pesquisa é uma escola de Ensino Fundamental da cidade de Maceió. Os
discursos dos professores acerca de Alagoas e de sua prática pedagógica são
interpretados conforme a análise de conteúdo de Laurence Bardin. Os dados
revelam que o Estado de Alagoas é representado pelas professoras como espaço
físico-geográfico privilegiado pelas belezas naturais, contudo de deplorável condição
humana. Identifica ainda que, na prática de ensino, Alagoas afirma-se pela
ausência. Em suma, o estudo revela que as representações dos professores sobre
Alagoas oscilam entre a depreciação e o ufanismo e que a prática pedagógica se
constitui numa ação na qual o lugar socio-histórico dos estudantes não é abordado
criticamente enquanto espaço de construção de identidades culturais
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