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Evolução clínica e hemodinâmica no pós-operatório imediato de revascularização do miocárdio em pacientes diabéticos utilizando solução de glicose insulina e potássio (GIK) : ensaio clínico randomizadoBarcellos, Christiano da Silveira de January 2004 (has links)
Introdução: As soluções com glicose, insulina e potássio (GIK) têm sua utilidade estabelecida em pacientes diabéticos com infarto agudo do miocárdio (IAM), mas poucos estudos avaliaram o suporte metabólico com GIK em diabéticos submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). O objetivo deste trabalho foi determinar se a infusão de GIK é capaz de melhorar o desempenho hemodinâmico com redução do uso de inotrópicos e, conseqüentemente, reduzir a morbidade de diabéticos submetidos à CRM. Pacientes e Métodos: Pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 referenciados à CRM foram randomizados para receber GIK (solução glicose 5% - 500ml, 80 UI de insulina e 40 mEq de potássio) ou insulina subcutânea pouco antes da indução anestésica até a 12ª hora de pós-operatório (PO). Foram avaliados por monitorização hemodinâmica e laboratorial nas primeiras 24h de PO e acompanhados por 30 dias a fim de se identificar complicações relacionadas ao procedimento. Resultados: Vinte e quatro pacientes foram randomizados e completaram a avaliação. Não houve diferença estatisticamente significativa na evolução hemodinâmica (média de índice cardíaco na 24ª hora GIK 3,49±0,94 e de controle 3,38±0,75; p=0,74). As doses médias de drogas inotrópicas e vasodilatadores foram similares entre os grupos. O grupo de intervenção apresentou glicemias significativamente menores no período de infusão (glicemia 12ª h GIK 195,6±68,25 /Controle 269,6±78,48; p=0,02), com menor ocorrência de hiperglicemias no GIK, 2 (16%) contra 8 (64%) no grupo de controle (RR 0,25; IC95% 0,07-0,94; p=0,03). O desfecho composto de complicações por infecção PO demonstrou um menor número de eventos no GIK, 3 (25%), contra 10 (80%) no grupo de controle (RR 0,30; IC95% 0,11-0,83; p=0,01). Discussão: Alguns estudos têm demonstrado que a GIK promove melhora no desempenho hemodinâmico de pacientes diabéticos submetidos à CRM, o que não foi confirmado pelo presente trabalho. No entanto, melhor controle glicêmico foi alcançado com uso de GIK, e os achados na evolução clínica sugerem um possível efeito benéfico deste na redução de complicações por infecção PO. Um estudo específico para este desfecho deve ser realizado para avaliar este resultado. Conclusões: A utilização de GIK não determinou melhor desempenho hemodinâmico, nem reduziu a necessidade de uso de inotrópicos, mas promoveu melhor controle glicêmico. O desfecho clínico secundário composto por complicações por infecção foi mais freqüente no grupo de controle.
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Ativação linfocitária durante a cirurgia de revascularização miocárdica : papel da circulação extracorpóreaBlacher, Celso January 2002 (has links)
Introdução: Sabe-se que a cirurgia de revascularização miocárdica está associada com alteração dos mediadores inflamatórios e da função imunitária, com ativação precoce dos linfócitos que poderia ser responsável pela linfopenia e diminuição da atividade dos linfócitos no pós-operatório. A elevação enzimática está diminuída na cirurgia sem circulação extracorpórea mas este achado não está associado a melhor evolução clínica. Nesta tese, testamos a hipótese de que a cirurgia de revascularização miocárdica realizada sem circulação extracorpórea pode levar a uma ativação linfocitária de menor intensidade do que a cirurgia com circulação extracorpórea. Métodos: A resposta da ativação linfocitária foi estudada durante o período trans e pósoperatório em 28 pacientes randomizados para cirurgia de coronária sem circulação extracorpórea (n=13) ou cirurgia convencional com circulação extracorpórea (n=15), utilizando citometria de fluxo para determinar a expressão de CD25, CD26, CD69 e DR em linfócitos T (CD3+) e B (CD19+), em sangue periférico. No mesmo período foram realizadas dosagens de troponina I por quimioluminescência e realizado ecocardiograma uni-bidimensional antes e após a cirurgia. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa para nenhum dos marcadores de ativação linfocitária quando comparados os grupos operados sem ou com circulação extracorpórea (ANOVA bicaudal para medidas repetidas, p>0,05). Considerando todos os pacientes estudados, houve uma elevação da expressão proporcional de CD25 e CD69 em linfócitos T (CD3+) e B (CD19+). Nos linfócitos T, o valor proporcional médio mais elevado (+ EP) de CD69 foi observado 6 horas após terem sido completadas as anastomoses (+75 + 476%) e CD25 teve uma elevação mais gradual, com o pico de seu valor médio (+48 + 24 %) ocorrendo 24 horas após a revascularização. Em linfócitos B, o pico do valor médio de CD69 (+104 + 269 %) ocorreu também após o fim das anastomoses. CD25 teve seu pico de valor médio (+150 + 773 %) 112 horas após a revascularização e seu último valor medido ainda estava elevado. A expressão de CD26 em linfócitos T teve um aparente declínio nos seus valores proporcionais médios (-42 + 32 %) 12 horas após o fim das anastomoses. Não houve diferença significativa na elevação enzimática entre os dois grupos (teste estatístico >0,05). No ecocardiograma, o grupo operado sem circulação extracorpórea apresentou diminuição do volume diastólico (p=0,001) de da fração de ejeção (P=0,012), enquanto no grupo com circulação extracorpórea, diminuíram os volumes diastólico (p=0,006) e sistólico (p=0,01). Conclusões: 1) Comparando a cirurgia de revascularização miocárdica com circulação extracorpórea, a cirurgia sem circulação extracorpórea não reduz a ativação dos linfócitos. 2) A cirurgia de revascularização miocárdica produz uma ativação precoce dos linfócitos, com aumento da expressão de CD69 e CD25 em linfócitos T (CD3+) e B (CD19+), em sangue periférico. A elevação precoce de CD69, e elevação mais tardia de CD25, pode indicar duas partes de uma seqüência de ativação linfocitária. 3) O comportamento das enzimas cardíacas e dos achados ecocardiográficos não sugere benefício da cirurgia sem circulação extracorpórea sobre o dano miocárdio. / Background: Coronary artery bypass surgery is known to be associated with alteration of inflammatory mediators and immune function, with early phase lymphocyte activation, that could be responsible for postoperative lymphopenia and lymphocyte unresponsiveness. There is lower enzymatic elevation in of-pump surgery but it is not associated with better clinical outcome. In this thesis, we test the hypothesis that off- pump coronary bypass surgery might result in less lymphocyte activation than on-pump coronary surgery. The influence of extra corporeal circulation on myocardium is evaluated by the evolution of cardiac enzymes (troponin I) and echocardiographic findings. We also study lymphocyte activation markers behavior during trans and post-operative period. Methods: We studied lymphocyte activation response during the operative and postoperative period in 28 patients randomized to off-pump coronary surgery (n = 13) or conventional on-pump coronary surgery (n = 15) using flow cytometry to determine expression of CD23, CD25, CD26, CD69 and DR on T (CD3+) and B (CD19+) lymphocytes in the peripheral blood. At the same period, blood samples where tested for troponin I by chemo luminescent method. Uni-bidimentional echocardiograms where done previously and after surgery. Results: There were no significant differences in any of the lymphocyte activation markers off-pump compared to on-pump coronary surgery (2 way ANOVA for repeated measures, P > 0.05). Considering all patients studied, there was an elevation of the proportional expression of CD69 and CD25 in T (CD3+) and B (CD19+) lymphocytes. In T lymphocytes, the higher proportional median value (+ SE) of CD69 was observed 6 hours after completion of anastomosis (+75 + 476 %), and CD25 had a more gradual elevation, with its peak median value (+48 + 24 %) occurring 24 hours after revascularization. In Blymphocytes, CD69 peak median value (+104 + 269 %) occurred also 6 hours after the end of anastomosis. CD25 had its peak median value (+150 + 773 %) 12 hours after revascularization and its last measured value was elevated. The expression of CD 26 in T lymphocytes had an apparent decrease in proportional median values (-42 + 32 %) 12 hours after end of anastomosis. There were no significant differences in enzymatic elevation between groups. By echocardiography, off-pump patients presented reduction of diastolic volume (p=0,001) and ejection fraction (p=0,012), and on-pump presented reduction of diastolic (p=0,006) and systolic (p=0,01) volumes). Conclusions: 1) Compared to on-pump cardiopulmonary bypass, off-pump surgery does not reduce lymphocyte activation. 2) Coronary bypass surgery results in early activation of lymphocytes, with increased expression of CD69 and CD25 on T (CD3+) and B (CD19+) peripheral blood cells. The early elevation of CD69, and late elevation of CD25, may indicate two parts of a sequence of lymphocyte activation. 3) Cardiac enzymes and echocardiographic measurements behavior do not suggest better results on myocardial damage with off-pump surgery.
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Associação de variáveis histopatológicas de biópsias endomiocárdicas pré e pós cirúrgicas com os resultados clínicos de pacientes com disfunção ventricular esquerda grave submetidos à revascularização do miocárdio / Association between pre and post-surgery endomyocardial histopathological variables and outcome in patients with severe left ventricular dysfunction submitted to coronary artery bypass graftingMoreno, Paulo Lavaniere de Azevedo January 2001 (has links)
Introdução: A cirurgia de revascularização do miocárdio em pacientes com disfunção ventricular esquerda grave, criteriosamente selecionados, pode levar a um incremento na fração de ejeção e/ou melhora da classe functional da New York Heart Association (NYHA) de insuficiência cardíaca. Neste estudo, buscamos variáveis histopatológicas que pudessem estar associadas com a melhora da fração de ejeção ventricular esquerda e/ou melhora na classe funcional de insuficiência cardíaca seis meses após a cirurgia. Métodos: Vinte e quatro pacientes com indicação de cirurgia de revascularização do miocárdio, fração de ejeção ventricular esquerda < 35%, classe funcional de insuficiência cardíaca variando de NYHA II a IV e idade média de 59±9 anos, foram selecionados. Foram realizadas biópsias endomiocárdicas no transoperatório e repetidas seis meses depois através de punção venosa. Extensão de fibrose (% da área do miocárdio do espécime avaliado), miocitólise (número de células encontradas com miocitólise por campo) e hipertrofia da fibra miocárdica (medida através do menor diâmetro celular) foram quantificados utilizando um sistema analizador de imagem (Leica - Image Analysis System). As medidas de fração de ejeção, por ventriculografia radioisotópica, e avaliação da classe funcional de insuficiência cardíaca (NYHA), também foram repetidas após seis meses. Resultados: Dos 24 pacientes inicialmente selecionados, sete foram a óbito antes dos seis meses e um recusou-se a repetir a segunda biópsia. Houve uma melhora significativa na classe funcional NYHA de insuficiência cardíaca nos sobreviventes seis meses após a cirurgia (2,8±0,7 vs. 1,7±0,6; p<0,001), enquanto que a fração de ejeção ventricular esquerda não se alterou (25±6% vs. 26±10%; p = NS). O grau de hipertrofia da fibra muscular permaneceu estável entre o pré e o pós operatório (21 ± 4 vs.22 ± 4μm), porém a extensão de fibrose (8±8 vs. 21±15% de área) e a quantidade de células apresentando miocitólise (9±11 vs. 21±15%/células) aumentaram. significativamente. Uma composição de escore histológico, combinando as três variáveis histopatológicas, indicando um menor grau de remodelamento no pré operatório, identificou um subgrupo de pacientes que apresentaram um incremento na fração de ejeção ventricular esquerda após a cirurgia de revascularização do miocárdio. Conclusão: Em pacientes portadores de cardiopatia isquêmica e grave disfunção ventricular esquerda, a cirurgia de revascularização do miocárdio foi associada com um incremento na função ventricular em um subgrupo de pacientes que apresentavam, no pré operatório, um menor grau de remodelamento ventricular adverso, estimado pela composição de um escore histológico. Apesar da melhora na classe funcional de insuficiência cardíaca na maioria dos pacientes, e incremento na fração de ejeção ventricular esquerda em um subgrupo, alterações histológicas favoráveis, indicativos de reversão do remodelamento ventricular esquerdo, não devem ser esperados após a revascularização, ao menos num período de seis meses após a cirurgia. / Background: Coronary artery by-pass grafting (CABG) in patients with left ventricular dysfunction may lead to improved ejection fraction and/or NYHA functional class in carefully selected patients. In this study we sought for myocardial histopathological variables that could be associated with improvement in left ventricular ejection fraction (LVEF) and/or in NYHA heart failure status 6 months post-surgery. Methods: Twenty-four CABG eligible patients with LVEF < 35 % and in NYHA class IIIV, 59 ± 9 years were studied. Endomyocardial biopsy (EMB) was performed transoperatively and repeated transvenously 6 months later. Extent of fibrosis (% area of myocardial tissue available), myocytolysis (number of cells featuring myocytolysis/field) and fiber hypertrophy (fiber diameter at the thinner axis) were recorded quantitatively using an imaging system analyzer (Leica – Image Analysis System). Assessment of LVEF by radionuclide ventriculography and of NYHA functional class were also repeated at 6 months. Results: From the 24 patients initially enrolled, 7 died prior to the 6 months follow-up and one refused to have EMB repeated. NYHA heart failure status improved significantly in patients who survived 6 months post-surgery (2.8± 0.7 to 1.7±0.6; p <0.001), while LVEF was unchanged (25 ± 6 % vs. 26 ± 10 %; p = NS). Degree of fiber hypertrophy was similar in pre and post-CABG EMB specimens (21±4 vs. 22±4 μm), whereas extent of fibrosis (8±8 vs. 21±15 % area) and cells showing myoctytolysis increased significantly post- CABG (9±11 vs. 21±15 % cells). A composite histological score combining the three variables, indicating lesser degree of remodeling preoperatively, identified a subgroup of patients who improved LVEF post-CABG. Conclusions: In patients with severely depressed LVEF, CABG was associated with improvement in ventricular function in a subgroup of patients who had lesser degree of adverse remodeling as assessed by a composite histological score. Despite improvement in NYHA heart failure status in the entire group and in LVEF in a subgroup of patients, favorable histological changes indicating reverse remodeling should not be expected following CABG, at least within 6 months of surgery.
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Efeitos da aplicação transendocárdica do laser de hólmio em pacientes com angina refratáriaGandarilla, Jorge Bejarano January 2005 (has links)
Objetivo - Investigar os efeitos da aplicação endocárdica do laser de hólmio em regiões isquêmicas de pacientes com angina refratária, sobre a classe funcional de angina, a tolerância ao esforço, o duplo produto, a fração de ejeção e o consumo de antianginosos. Métodos - Treze pacientes (66.10 ±12 anos) não elegíveis para angioplastia ou cirurgia, com angina refratária classe III-IV e fração de ejeção de 43,4±7,8% foram submetidos a 30-40 perfurações endocárdicas de 5 mm de profundidade com o laser de hólmio, aplicado pela via percutânea a regiões isquêmicas determinadas pela prova do Tálio 201. Cinco variáveis clínicas foram avaliadas aos 3, 6 e 12 meses. A significância estatística aos 3, 6 e 12 meses foi avaliada pelo ANOVA e pelo método proposto por Bonferroni. Resultados - Todos os procedimentos tiveram sucesso. A classe funcional de angina de base, aos 3, 6 e 12 meses era respectivamente: 3,5±0,5; 2,2±0,4; 1,7±0,5; 2,0±0,7 (P<0,001); a prova submáxima de Naughton (segundos) 374±133 (base); 518±121 (6 meses) [P=0,05]; 428±132 (12 meses) [P=0,029]; os antianginosos (mg/dia) 204,8±72,5; 204,8±72,5; 137,9±66,1; 121,7±32,7[P= 0,01]; a fração de ejeção (%) 43,4±7,8 (base); 49,0±6,9 (6 meses) [0,081] e o duplo produto (x 1000) 16,2±3,4 (base); 17,8±4,4 (6 meses); 17,5±4,4 (12 meses) [P=0,253]. Conclusão - Os dados sugerem que, no grupo estudado, a aplicação percutânea do laser de hólmio em regiões isquêmicas melhora de forma significativa a classe funcional de angina e a tolerância ao esforço, apesar da redução da medicação antianginosa.
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Reabilitação cardiopulmonar pré e pós-operatória intra-hospitalar reduz complicações após cirurgia de revascularização miocárdica : um ensaio clínico randomizadoHerdy, Artur Haddad January 2005 (has links)
Introdução: Treinamento físico pré-operatório melhora desfechos clínicos após cirurgia de revascularização miocárdica. Em alguns hospitais, pacientes podem ficar internados esperando cirurgia de revascularização miocárdica, expondo-se, potencialmente, aos riscos de imobilização prolongada. Não há estudos que tenham avaliado os efeitos da reabilitação cardiopulmonar em desfechos pós-operatórios neste cenário. Objetivo: Avaliar os efeitos da reabilitação cardiopulmonar de fase 1 realizada antes e após cirurgia de revascularização miocárdica em desfechos pós-operatórios. Métodos: Cinqüenta e seis pacientes internados esperando cirurgia de revascularização miocárdica foram randomizados para participar de um programa de reabilitação cardiopulmonar (n = 29) ou a receber cuidados de rotina (n = 27). A reabilitação cardiopulmonar foi realizada por pelo menos 5 dias no pré-operatório e durante o pósoperatório, incluindo exercícios musculares e ventilatórios, além de educação. Os desfechos pós-operatórios foram avaliados de forma cega. Resultados: Após a randomização, os grupos apresentavam características clínicas e cirúrgicas semelhantes. A reabilitação cardiopulmonar resultou em redução do tempo (média ± desvio padrão) até a extubação endotraqueal (1054 ± 376 x 1340 ± 666 minutos, p=0,05), redução da incidência de derrame pleural (risco relativo [RR] 0,2, intervalo de confiança de [IC] 95% 0,5 – 0,8), atelectasias (RR: 0,15, IC 95% 0,03 – 0,8 ) e pneumonia (0 x 7 casos no Controle, p=0,004)) , assim como redução da incidência de fibrilação/flutter atrial (RR = 0,2; IC 95%: 0,05 - 0,8). O tempo de internação pós-operatório também foi reduzido nos pacientes em reabilitação (5,9 ± 1,1 x 10,3 ± 4,6 dias [p < 0,001]). Conclusão: Em pacientes que aguardam internados cirurgia de revascularização miocárdica, um programa fase 1 de reabilitação cardiopulmonar pré e pós-operatória resulta em melhora de desfechos pós-operatórios.
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Reabilitação cardiopulmonar e metabólica fase I no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio utilizando cicloergômetro: um ensaio clínico randomizadoTrevisan, Margarete Diprat Trevisan January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / In recent decades it has seen considerable increase in the proportion of elderly people in Brazil. The main causes of mortality in the elderly are cardiovascular and respiratory diseases in 2006 these accounted for respectively 38% and 13% of causes of death in elderly Brazilians. Cardiac surgeries are responsible for high mortality rates. Patients undergoing coronary artery bypass graft surgery (CABG) at high risk of developing pulmonary complications such as atelectasis, pneumonia and pleural effusion. These complications increase the hospital stay and the need for financial resources. After CABG physiotherapist is required to perform Cardiopulmonary and Metabolic Rehabilitation program (CPMR), whose main goal is to help the patient return ace their social and professional activities in the best possible physical condition. Generally CPMR phase I includes stretching, breathing and aerobic exercise by hiking in hospital corridors and training ladder. The bicycle ergometer is a device that has frequently been used by physiotherapists, for the realization thereof does not require the patient support its own weight during training, and also the workload that can be easily adjusted according to each fitness individual. Thus, the objective of this study was to evaluate pulmonary function and the anxiety state of the CABG subjects after undergoing phase I rehabilitation using the cycle ergometer. For this, we performed a randomized, blinded to the evaluator, with patients from 50 years of age, undergoing CABG at the Hospital São Lucas. For this, the individuals who agreed to participate were randomly divided into two phase I rehabilitation groups: control group or cycle ergometer group. The control group patients underwent conventional physiotherapy, as the physiotherapy service protocol of the Hospital São Lucas. The patients in the intervention group underwent the same protocol of chest physiotherapy, however, the physical therapy was replaced by the use of a cycle ergometer. They were evaluated in the preoperative period and after rehabilitation phase I, the following respiratory parameters: peak expiratory flow, forced expiratory volume in one second, inspiratory and expiratory pressure. Still, the state of anxiety was assessed. The study included 19 patients, and 9 in the control group and 10 in the intervention group. In intra-group comparisons, a significant reduction was observed in maximal expiratory pressure and forced expiratory volume in one second in the control group. A significant reduction in forced expiratory volume in one second in the intervention group was also observed. In intergroup comparisons without adjustment, the average values of maximal inspiratory and expiratory pressure and the inventory Trait-State Anxiety part 1 after the intervention were significantly higher in the intervention group. Based on the fact that intervention group showed similar results in the evaluated parameters, the control group, it can be concluded that the cycle ergometer can be considered as a new safe option exercise for cardiac rehabilitation phase I. / Nas últimas décadas tem se observado aumento considerável na proporção de idosos no Brasil. As principais causas de mortalidade em idosos são as doenças cardiovasculares e respiratórias, em 2006 estas representaram respectivamente 38% e 13% das causas de morte em idosos brasileiros. As cirurgias cardíacas são responsáveis por altas taxas de mortalidade. Pacientes submetidos a Cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRM) apresentam alto risco de desenvolver complicações pulmonares, tais como atelectasias, pneumonia e derrame pleural. Estas complicações aumentam o tempo de internação hospitalar e a necessidade de recursos financeiros. Após a CRM o fisioterapeuta é requisitado para realizar o programa de Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica (RCPM), cujo objetivo principal é contribuir para o retorno do paciente ás suas atividades sociais e laborais nas melhores condições físicas possíveis. Geralmente a RCPM fase I inclui alongamentos, exercícios respiratórios e aeróbicos através de caminhadas nos corredores do hospital e treino em escada. O cicloergômetro é um equipamento que tem sido frequentemente empregado pelos fisioterapeutas, pois a realização do mesmo não exige que o paciente suporte o próprio peso durante o treinamento, e também a carga de trabalho que pode ser facilmente ajustada de acordo com o condicionamento físico de cada indivíduo. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a função pulmonar e o estado de ansiedade dos indivíduos submetidos a CRM após a fase I de reabilitação com o uso do cicloergômetro. Para isso, realizou-se um ensaio clínico randomizado, cegado para o avaliador, com os pacientes a partir de 50 anos de idade, submetidos à CRM no Hospital São Lucas da PUCRS. Para isso, os indivíduos que aceitaram participar da pesquisa foram randomicamente divididos em dois grupos de reabilitação fase I: grupo controle ou grupo cicloergômetro. Os pacientes do grupo controle realizaram a fisioterapia convencional, conforme o protocolo do serviço de fisioterapia do Hospital São Lucas da PUCRS. Os pacientes alocados no grupo intervenção realizaram o mesmo protocolo de fisioterapia respiratória, entretanto, a fisioterapia motora foi substituída pelo uso do cicloergômetro. Foram avaliados no período pré-operatório e após a reabilitação fase I, os seguintes parâmetros respiratórios: pico de fluxo expiratório, volume expiratório forçado no primeiro segundo, pressão inspiratória e expiratória máxima. Ainda, foi avaliado o estado de ansiedade. Participaram do estudo 19 pacientes, sendo que, 9 no grupo controle e 10 no grupo intervenção. Nas comparações intra-grupo, observou-se uma redução significativa na pressão expiratória máxima e volume expiratório forçado no primeiro segundo no grupo controle. Também foi observada uma redução significativa do volume expiratório forçado no primeiro segundo no grupo intervenção. Nas comparações intergrupos, sem o ajuste, os valores médios da pressão inspiratória e expiratória máxima e o inventário de ansiedade traço-estado parte 1 após a intervenção foram significativamente mais altos no grupo intervenção. Com base no fato de que grupo intervenção apresentou resultados semelhantes, nos parâmetros avaliados, ao grupo controle, pode-se concluir que o cicloergômetro pode ser considerado como uma nova opção segura de exercício para a reabilitação cardíaca fase I.
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Uso do cicloergômetro durante a fase I de reabilitação da cirurgia de revascularização do miocárdio:avaliação da capacidade funcionalLopes, Diene Gomes Colvara January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Objective : To assess the impact of a rehabilitation protocol on the functional capacity of patients who underwent coronary artery bypass graft surgery (CABG), after phase I of rehabilitation, using the cycle ergometer. Method : this is a randomized clinical trial blinded to the evaluator. All patients, older than 50 years old, who underwent CABG and did not meet the exclusion criteria, were invited to participate in the study. After signing the Informed Consent (IC), and being submitted to the surgical procedure, participants were included and randomized to rehabilitation in the control group, with the standard protocol, or in the intervention group, keeping breathing exercises from the standard protocol and replacing the usual physical therapy for 20 minutes of activity in cycle ergometer. Functional assessment was performed at the pre-operative period and on the sixth day after surgery, in order to evaluate balance through the unipodal stance test, mobility through the TUG test and aerobic power assessed by the 6MWT. Results : 19 patients were randomized, being 9 individuals allocated to the intervention group and 10 to the control group. Mean age of the participants in the intervention group was similar to the control group (60. 8 ± 4. 7 vs 62. 4 ± 8. 1). There was a predominance of man in both groups (55. 6% vs 80. 0%). In the intragroup comparisons, individuals from the control group showed a significant decrease in the distance walked in the 6MWT. There was no significant difference between groups considering the other functional variables. Conclusion : Using cycle ergometer in cardiac rehabilitation phase I resulted in similar outcomes considering functional assessment; however, the cycle ergometer allowed better monitoring of hemodynamic and respiratory parameters; therefore, it can be an alternative for rehabilitation of CABG phase I. / Objetivo : Verificar o impacto de um protocolo de reabilitação sobre a capacidade funcional de indivíduos submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio após a fase I de reabilitação com o uso do cicloergômetro.Método : Trata-se de um ensaio clínico randomizado cegado para o avaliador. Todos pacientes acima de 50 anos que realizaram Cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRM) e não entravam nos critérios de exclusão eram convidados a participar do estudo, após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e ter realizado a cirurgia eram incluídos e randomizados para a reabilitação no grupo controle com protocolo já utilizado pelo hospital ou no grupo intervenção que mantinha os exercícios respiratórios e substituía os exercícios de fisioterapia motora habituais por 20 minutos de atividade no cicloergômetro. A avaliação funcional utilizados com objetivo de verificar o equilíbrio através do teste de Apoio Unipodal, mobilidade por meio do TUG e capacidade de exercício pelo TC6 foi realizada no pré-operatorio e no sexto dia de pós-operatório. Resultados : 19 pacientes foram randomizados, sendo 9 alocados no grupo intervenção e 10 no grupo controle. A média de idade do grupo intervenção foi semelhante à do grupo controle (60,8 ± 4,7 vs 62,4± 8,1) anos. Houve predomínio do sexo masculino em ambos os grupos (55,6% vs 80,0%). Nas comparações intragrupo, o grupo controle apresentou uma redução significativa na distância percorrida no TC6,e nas demais variáveis funcionais avaliadas não houve diferença significativa entre os grupos. Conclusão : Uso do cicloergômetro na fase I de reabilitação cardíaca resultou em eficácia semelhante para os desfechos funcionais avaliados, sendo que a utilização do cicloergômetro permitiu um mais adequado monitoramento de parâmetros hemodinâmicos e respiratórios, podendo ser mais uma alternativa para a reabilitação da fase I de CRM.
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Fatores de risco para mortalidade em revascularização do miocárdio de urgência e emergênciaCarvalho, Sidiclei Machado January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Objectives: To identify the variables related to morbidity and risk factors for death of patients that undergo to urgent myocardial revascularization surgery. Method: Historical cross sectional study. It included 232 patients aged ≥18 years old that underwent to isolated myocardial revascularization surgery, with or without cardiopulmonary bypass. Those surgeries were urgents and were adopted as emergency measures. It happened from January 1996 to December 2014. The total of revascularization myocardial surgeries carried out in this period were 3772Results: The frequency of death observed in this sample was 117 (50. 4%). Multivariate analysis identified as risk predictors: age ≥65 years old (OR: 2. 34; 95% CI 1. 35 to 5. 27; P = 0. 007), congestive heart failure class III and IV (OR: 2, 67, 95% CI 1. 35 to 5. 28; P = 0. 005), cardiopulmonary bypass time> 90 minutes (OR: 2. 52, 95% CI 1. 21 to 4. 17; P = 0. 001), cardiogenic shock (OR: 3. 47; 95% CI 1. 70 to 7. 07; P = 0. 001), acute myocardial infarction (OR: 2. 73, 95% CI 1. 25 to 5. 94, P = 0. 011), bleeding (OR: 3. 06, 95% CI 1. 00 to 9. 37; P = 0. 049).Conclusion: Age, chronic obstructive pulmonary disease, class III and IV of congestive heart failure, cardiopulmonary bypass time, cardiogenic shock, acute myocardial infarction and bleeding they were independent predictors of in-hospital mortality in patients that undergo to myocardial revascularization surgery. / Objetivos: identificar as variáveis relacionadas à morbidade e os fatores de risco para o óbito de pacientes submetidos à revascularização do miocárdio de urgência e emergência.Métodos: Estudo de coorte histórica. Incluídos 232 pacientes com idade ≥18 anos, submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio isolada, com ou sem uso de circulação extracorpórea, em caráter de urgência e emergência, de janeiro de 1996 a dezembro de 2014, de um total de 3772 cirurgias de revascularização do miocárdio realizadas neste período. Resultados: A frequência de óbito observada nesta amostra foi de 50,4% (117 pacientes). A análise multivariada identificou como preditores de risco para mortalidade: idade maior que 65 anos (OR: 2,35; IC 95% 1,27–4,35; P= 0,007), insuficiência cardíaca congestiva classe III e IV (OR: 2,67, IC 95% 1,36–5,28; P= 0,005), doença pulmonar obstrutiva crônica (OR: 2,49; IC 95% 1,21–5,11; P=0,013) e tempo de circulação extracorpórea maior que 90 minutos (OR: 2,52, IC 95% 1,22–4,17; P= 0,010).Conclusão: Idade, doença pulmonar obstrutiva crônica, classe III e IV da insuficiência cardíaca congestiva, tempo de circulação extracorpórea, foram preditores independentes de mortalidade intra-hospitalar de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio de urgência e de emergência.
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Relação entre o uso de inibidor da enzima conversora de angiotensina e desfechos no pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdicaRadaelli, Graciane January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Background: Angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors have been shown to be beneficial in preventing death, myocardial infarction and stroke in patients with coronary artery disease. Among other effects, act in the control of hypertension and cardiac remodeling, decreasing the progression to heart failure. However, there is no consensus as to its indication in patients undergoing coronary artery bypass grafting (CABG).Objectives: To assess the relationship between preoperative use of ACE inhibitors and clinical outcomes after the performance of CABG. Methods: A retrospective cohort study. We included data from 3139 consecutive patients who underwent CABG in Brazilian tertiary university hospital between January 1996 and December 2009. Follow-up was until discharge or death. Clinical outcomes after surgery were analyzed between users and nonusers of ACE inhibitors in the preoperative period. Results: Fifty-two percent(1,635) of patients received ACE inhibitors preoperatively. The use of ACE inhibitors preoperatively was an independent predictor of inotropic support (OR 1. 24; CI 1. 01 to 1. 47; P = 0. 01), renal dysfunction (OR 1. 23; CI 1, 01 to 1. 73; P = 0. 04) and progression to atrial fibrillation (OR 1. 32; CI 1. 02 to 1. 7; P=0. 03) postoperatively. The mortality rate among patients receiving or not preoperative ACE inhibitors was similar (10. 3 vs. 9. 4%; P = 0. 436), and incidence of acute myocardial infarction and stroke 15,6 vs. 15,0%, P=0,694; e 3,4 vs 3,5%, P=0,963, respectively).Conclusion: The preoperative use of ACE inhibitors was associated with an increased need for inotropic support postoperatively, and a higher incidence of ARF and AF, not associated with an increased rate of MI, stroke and death. / INTRODUÇÃO : Os Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) tem se mostrado benéficos na prevenção de óbito, infarto e acidente vascular encefálico em pacientes portadores de doença arterial coronariana. Entre outros efeitos, atuam no controle da hipertensão arterial e do remodelamento cardíaco, diminuindo a progressão para insuficiência cardíaca. No entanto, não há consenso quanto à sua indicação em pacientes que serão submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM).OBJETIVO : Avaliar a relação entre o uso pré-operatório de IECA e desfechos clínicos após a realização da CRM.MÉTODOS : Estudo de coorte retrospectivo. Foram incluídos dados de 3. 139 pacientes consecutivos que foram submetidos à CRM isolada em hospital terciário universitário brasileiro entre janeiro de 1996 e dezembro de 2009. O seguimento se deu até a alta hospitalar ou óbito. Desfechos clínicos no pós-operatório foram analisados entre os usuários e os não-usuários de IECA nos pré-operatório. RESULTADOS : Cinquenta e dois porcento (1. 635) dos pacientes receberam IECA no pré-operatório. O uso de IECA no pré-operatório foi preditor independente de necessidade de suporte inotrópico (RC 1,24; IC 1,01-1,47; P=0,01), de insuficiência renal aguda (RC 1,23; IC 1,01-1,73; P=0,04) e de evolução para fibrilação atrial (RC 1,32; IC 1,02-1,7; P=0,03) no pós-operatório. A taxa de mortalidade entre os pacientes que receberam ou não IECA no pré-operatório foi semelhante (10,3 vs. 9,4%, P=0,436), bem como a incidência de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico (15,6 vs. 15,0%, P=0,694; e 3,4 vs 3,5%, P=0,963, respectivamente).CONCLUSÃO : O uso pré-operatório de IECA foi associado a uma maior necessidade de suporte inotrópico no pós-operatório, bem como a uma maior incidência de IRA e FA, não estando associado a um aumento da taxa de IAM, AVE e óbito.
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Avaliação ultra-estrutural da preservação miocárdica com solução cardioplégica hipercalêmica hipotérmica e com nifedipinaWender, Orlando Carlos Belmonte January 1987 (has links)
Não disponível
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