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Estudio microscópico e inmunocitoquímico en riñones de pollo sometidos a dieta hiperlipémica. Efecto de la atorvastatina sobre el modelo aviario de regresión-progresiónAdánez Martínez, María de Gracia 29 November 2006 (has links)
Los objetivos de este estudio son:-La validación de este modelo experimental para el estudio de la glomeruloesclerosis renal inducida por dieta hiperlipémica. -La valoración del proceso de regresión espontánea de la lesión renal inducida por una dieta hiperlipémica tras la retirada de esta dieta. -El estudio del efecto de atorvastatina en procesos de progresión y regresión de la lesión renal inducida por una dieta hiperlipémica.Para todo ello, empleamos técnicas bioquímicas, histológicas en microscopía de luz y electrónica, inmunocitoquímicas y cuantificación mediante análisis de imagen, empleando un modelo experimental en pollos tratados con dieta aterogénica y regresión y progresión espontánea y con intervención con atorvastatina.En el presente estudio validamos el pollo como un adecuado modelo experimentalpara el estudio del riñón graso y se muestran datos analíticos histológicos y cuantitativos de la efectividad del tratamiento con atorvastatina. / We have developed several objectives:-The suitability of this experimental model to study the glomerular injury induced by hyperlipemic feeding.-To evaluate the spontaneous regression of the renal injury induced by an atherogenic diet after the withdrawal of this diet.-To study the effects of the athorvastatin in the progression and regression of the renal injury induced by a hyperlipemic diet. In this study we have used biochemical, and histological techniques with light and electron microscopy, inmunocytochemistry and quantification by image analysis. We studied a regression and progression model using chickens bred with different diets, including normal, atherogenic and athorvastatin treatment.In conclusion, the chicken atherosclerosis model has proved itself useful and very suitable model for the study of renal injuries caused by a hyperlipemic diet. Athorvastatin is an appropriate treatment to improve the hyperlipemic renal injury.
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A vida no Facebook : modos de subjetivação de transplantados renais / The life on Facebook : ways of subjectivation of renal transplanted / Vida en Facebook : trasplantados renal y modos subjetivaciónRoso, Camila Castro January 2016 (has links)
O desenvolvimento científico e tecnológico nos campos da saúde e da vida produziu novos métodos investigativos, técnicas antes desconhecidas, medicamentos mais eficazes e o controle de doenças tidas como fora de controle. O transplante renal é reconhecido como a melhor opção terapêutica para pessoas com doença renal crônica em estágios avançados. Implantes, transplantes, novos medicamentos permitem a sobrevivência de doentes que estariam destinados a morrer em pouco tempo. A tecnologia se mostra onipresente em todos os momentos da vida cotidiana, como um híbrido, colonizando nossos corpos, numa íntima relação entre o orgânico e o artificial. A subjetividade pode ser (re)inventada pelas diferentes experiências, vivências, linguagens e é isso que faz com que o sujeito se divida, categorize-se, normalize-se e seja produzido por determinados tipos em cada época, lugar e cultura. Nesse contexto, este estudo tem como objetivo analisar como as pessoas que passaram pela vivência do transplante renal narram essa experiência e como organizam sua vida e lidam com os efeitos dessa modalidade terapêutica, a partir de um grupo de transplantados renais. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, que teve como material empírico as postagens de um grupo intitulado “Transplantados Renais”, na rede social Facebook. Os dados da pesquisa foram analisados sob a perspectiva da análise cultural, utilizando algumas teorizações foucaultianas, especialmente seus conceitos de poder, saber e subjetividade. O projeto de pesquisa obedeceu às Normas Regulamentadoras para Pesquisa em Saúde, do Conselho Nacional de Saúde, Resolução 466/2012, com aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa, sob CAEE nº 44529715.2.0000.5347. Foram organizadas duas categorias de análise: analisando identidades e biossociabilidades e cuidando de si. Os resultados da pesquisa permitiram entender que a rede social e a convivência nesse grupo definem e regulam a conduta dessas pessoas, umas em relação às outras, que têm uma vida no Facebook, caracterizada por uma biossociabilidade on-line que enfatiza os cuidados com o corpo na construção das bioidentidades e cuidado de si. A identidade do transplantado renal é compartilhada na rede social entre os participantes do grupo, com quem eles dividem experiências, estilos de vida que o transplante lhes impõe, tais como, ingerir certos medicamentos, frequentar consultas médicas, realizar controle das taxas de creatinina, deixar de ingerir bebidas alcoólicas, enfim ter certo modo de vida para manter o órgão transplantado. Estar na rede social, para os profissionais da saúde, pode ser uma estratégia de compreender os fatores que influenciam positivamente e negativamente no tratamento dessas pessoas. Talvez esses profissionais possam estar engajados nesses grupos como uma forma de suporte, de apoio, para aprender sobre a vida dessas pessoas. Assim, nesse grupo, as pessoas que passaram pela experiência do transplante renal, como uma modalidade terapêutica da doença renal crônica, podem ser vistas como experts de si, quando falam de si, contam seus problemas, auxiliam outras pessoas com problemas semelhantes aos seus e vivem a vida no Facebook, como um espaço de troca, de discussão e de laços de amizade que proporcionam a construção dessas biossociabilidades e bioidentidades. / The technological and scientific development in the fields of health and life produced new investigative methods, techniques before unknown, more effective medicine and the control of disease had as out of control. The kidney transplantation is recognized as a better therapeutic option for people with chronic kidney disease in advanced stages. The implants, transplants, new medicines, allow the survival of patients that were intended to die soon. The technology shows itself omnipresent in all moments of daily life, as a hybrid, colonizing our bodies, in an intimate relation between organic and artificial. The subjectivity could be (re)invented by different experiences, languages and it makes that the subject divided, categorized, normalizes itself and be produced of determinate types in each time, place and culture. In this context, this study has as objective to analyze how people those experienced the kidney transplantation tell this experience and how they organized their lives and deal with the effects of therapeutic modality, through a group of transplanted of kidney. It is a research with qualitative approach, which has as empirical material the posts of a group entitled “Transplanted Renal”, in social network Facebook. The data of search were analyzed in the perspective of cultural analyses, using some Foucauldian theorization, specially his concepts of power, knowledge and subjectivity. The project of search obeyed the Research Regulatory Rules in Health, of National Health Council, Resolution 466/2012, with approval in Committee of Ethics in Research, under CAEE nº 44529715.2.0000.5347. The categories were organized: analyzing identities and biosociality and taking care of themselves. The results of search allow to understand that the social network and the coexistence in the group define and regulate the conduct, one in relation to the others, where people has a life in Facebook, characterized for an online biosociality that emphasize the care with body in the construction of bioidentities and care of themselves. The identity of the renal transplant is shared on the social networking among the participants, with whom they share experiences, lifestyles that transplantation requires them, such as eating certain medications, attend medical appointments, perform control of creatinine rates, leave drinking alcohol, finally have a certain way of life to keep the transplanted organ. Being in the social network for health professionals, can be a strategy to understand the factors that positively and negatively influence the treatment of these people. Perhaps these professionals to be engaged in these groups as a way to support, to support, to learn about the lives of these people. In this way, people that experienced the kidney transplantation, as a therapeutic modality of chronic renal disease, can be seen as experts of themselves, when tell their problems, helped other people with similar problems and they live the life in Facebook, as a space for exchange, discussion, friendship that provide a construction of these biosociality and bioidentities. / El desarrollo científico y tecnológico en los campos de la salud y la vida produce nuevos métodos de investigación, las técnicas previamente desconocidos, los medicamentos más eficaces y el control de enfermedades como la tomada fuera de control. El trasplante de riñón es reconocida como la mejor opción terapéutica para las personas con enfermedad renal crónica en estadios avanzados. Implantes, trasplantes, nuevos fármacos permiten la supervivencia de los pacientes que estaban destinados a morir pronto. La tecnología es muestra omnipresentes en todos los momentos de la vida cotidiana, como un híbrido, la colonización de nuestros cuerpos en una relación íntima entre lo orgánico y lo artificial. La subjetividad puede ser (re) inventado por experiencias diferentes, experiencias, lenguajes y esto es lo que hace que la cuota de tema si categorizar, normaliza y es producida por ciertos tipos cada hora, el lugar y la cultura. En este contexto, este estudio tiene como objetivo analizar cómo las personas que han pasado por la experiencia del trasplante renal narran esta experiencia y cómo organizar su vida y trato con los efectos de esta modalidad terapéutica, a partir de un grupo de trasplante de riñón. Se trata de una investigación cualitativa con el enfoque que tenía hilos de materiales como empíricos de un grupo titulado "riñón trasplantado" en la red social Facebook. Los datos de la encuesta fueron analizados desde la perspectiva del análisis cultural, utilizando las teorías de algunos Foucault, especialmente sus conceptos de poder, el conocimiento y la subjetividad. El proyecto de investigación siguió las normas reguladoras para la Investigación de la Salud, la Resolución 466/2012 del Consejo Nacional de Salud, con la aprobación del Comité de Ética de Investigación, bajo CAEE Sin 44529715.2.0000.5347. Se organizaron dos categorías de análisis: el análisis de las identidades y biossociabilidades y cuidar de sí mismos. Los resultados del estudio permitieron entender que las redes sociales y la convivencia en este grupo definen y regulan la conducta de estas personas, en relación con los demás, que tienen una vida en Facebook, caracterizado por un biosocialidad en línea que hace hincapié en el cuidado del cuerpo la construcción de bioidentidades y cuidar de sí mismo. La identidad del trasplante renal es compartido en la red social entre los participantes, con los que comparten experiencias, estilos de vida que requiere el trasplante de ellas, tales como el consumo de ciertos medicamentos, asistir a las citas médicas, lleve a cabo el control de las tasas de creatinina, dejar el consumo de alcohol, por último tener una cierta forma de vida para mantener el órgano trasplantado. Estar en la red social para profesionales de la salud, puede ser una estrategia para comprender los factores que influyen positiva y negativamente el tratamiento de estas personas. Quizás estos profesionales que se dedican a estos grupos como una forma de apoyar, para apoyar, para aprender acerca de la vida de estas personas. Por lo tanto, en este grupo, las personas que han sufrido trasplante de riñón como una modalidad de tratamiento para la enfermedad renal crónica, se puede ver como los propios expertos, cuando hablan de sí mismos, tienen sus problemas, ayudar a otros con problemas similares a los suyos y viven la vida en Facebook, como un espacio de intercambio, discusión y lazos de amistad que proporcionan la construcción de estos biossociabilidades y bioidentidades.
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A vida no Facebook : modos de subjetivação de transplantados renais / The life on Facebook : ways of subjectivation of renal transplanted / Vida en Facebook : trasplantados renal y modos subjetivaciónRoso, Camila Castro January 2016 (has links)
O desenvolvimento científico e tecnológico nos campos da saúde e da vida produziu novos métodos investigativos, técnicas antes desconhecidas, medicamentos mais eficazes e o controle de doenças tidas como fora de controle. O transplante renal é reconhecido como a melhor opção terapêutica para pessoas com doença renal crônica em estágios avançados. Implantes, transplantes, novos medicamentos permitem a sobrevivência de doentes que estariam destinados a morrer em pouco tempo. A tecnologia se mostra onipresente em todos os momentos da vida cotidiana, como um híbrido, colonizando nossos corpos, numa íntima relação entre o orgânico e o artificial. A subjetividade pode ser (re)inventada pelas diferentes experiências, vivências, linguagens e é isso que faz com que o sujeito se divida, categorize-se, normalize-se e seja produzido por determinados tipos em cada época, lugar e cultura. Nesse contexto, este estudo tem como objetivo analisar como as pessoas que passaram pela vivência do transplante renal narram essa experiência e como organizam sua vida e lidam com os efeitos dessa modalidade terapêutica, a partir de um grupo de transplantados renais. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, que teve como material empírico as postagens de um grupo intitulado “Transplantados Renais”, na rede social Facebook. Os dados da pesquisa foram analisados sob a perspectiva da análise cultural, utilizando algumas teorizações foucaultianas, especialmente seus conceitos de poder, saber e subjetividade. O projeto de pesquisa obedeceu às Normas Regulamentadoras para Pesquisa em Saúde, do Conselho Nacional de Saúde, Resolução 466/2012, com aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa, sob CAEE nº 44529715.2.0000.5347. Foram organizadas duas categorias de análise: analisando identidades e biossociabilidades e cuidando de si. Os resultados da pesquisa permitiram entender que a rede social e a convivência nesse grupo definem e regulam a conduta dessas pessoas, umas em relação às outras, que têm uma vida no Facebook, caracterizada por uma biossociabilidade on-line que enfatiza os cuidados com o corpo na construção das bioidentidades e cuidado de si. A identidade do transplantado renal é compartilhada na rede social entre os participantes do grupo, com quem eles dividem experiências, estilos de vida que o transplante lhes impõe, tais como, ingerir certos medicamentos, frequentar consultas médicas, realizar controle das taxas de creatinina, deixar de ingerir bebidas alcoólicas, enfim ter certo modo de vida para manter o órgão transplantado. Estar na rede social, para os profissionais da saúde, pode ser uma estratégia de compreender os fatores que influenciam positivamente e negativamente no tratamento dessas pessoas. Talvez esses profissionais possam estar engajados nesses grupos como uma forma de suporte, de apoio, para aprender sobre a vida dessas pessoas. Assim, nesse grupo, as pessoas que passaram pela experiência do transplante renal, como uma modalidade terapêutica da doença renal crônica, podem ser vistas como experts de si, quando falam de si, contam seus problemas, auxiliam outras pessoas com problemas semelhantes aos seus e vivem a vida no Facebook, como um espaço de troca, de discussão e de laços de amizade que proporcionam a construção dessas biossociabilidades e bioidentidades. / The technological and scientific development in the fields of health and life produced new investigative methods, techniques before unknown, more effective medicine and the control of disease had as out of control. The kidney transplantation is recognized as a better therapeutic option for people with chronic kidney disease in advanced stages. The implants, transplants, new medicines, allow the survival of patients that were intended to die soon. The technology shows itself omnipresent in all moments of daily life, as a hybrid, colonizing our bodies, in an intimate relation between organic and artificial. The subjectivity could be (re)invented by different experiences, languages and it makes that the subject divided, categorized, normalizes itself and be produced of determinate types in each time, place and culture. In this context, this study has as objective to analyze how people those experienced the kidney transplantation tell this experience and how they organized their lives and deal with the effects of therapeutic modality, through a group of transplanted of kidney. It is a research with qualitative approach, which has as empirical material the posts of a group entitled “Transplanted Renal”, in social network Facebook. The data of search were analyzed in the perspective of cultural analyses, using some Foucauldian theorization, specially his concepts of power, knowledge and subjectivity. The project of search obeyed the Research Regulatory Rules in Health, of National Health Council, Resolution 466/2012, with approval in Committee of Ethics in Research, under CAEE nº 44529715.2.0000.5347. The categories were organized: analyzing identities and biosociality and taking care of themselves. The results of search allow to understand that the social network and the coexistence in the group define and regulate the conduct, one in relation to the others, where people has a life in Facebook, characterized for an online biosociality that emphasize the care with body in the construction of bioidentities and care of themselves. The identity of the renal transplant is shared on the social networking among the participants, with whom they share experiences, lifestyles that transplantation requires them, such as eating certain medications, attend medical appointments, perform control of creatinine rates, leave drinking alcohol, finally have a certain way of life to keep the transplanted organ. Being in the social network for health professionals, can be a strategy to understand the factors that positively and negatively influence the treatment of these people. Perhaps these professionals to be engaged in these groups as a way to support, to support, to learn about the lives of these people. In this way, people that experienced the kidney transplantation, as a therapeutic modality of chronic renal disease, can be seen as experts of themselves, when tell their problems, helped other people with similar problems and they live the life in Facebook, as a space for exchange, discussion, friendship that provide a construction of these biosociality and bioidentities. / El desarrollo científico y tecnológico en los campos de la salud y la vida produce nuevos métodos de investigación, las técnicas previamente desconocidos, los medicamentos más eficaces y el control de enfermedades como la tomada fuera de control. El trasplante de riñón es reconocida como la mejor opción terapéutica para las personas con enfermedad renal crónica en estadios avanzados. Implantes, trasplantes, nuevos fármacos permiten la supervivencia de los pacientes que estaban destinados a morir pronto. La tecnología es muestra omnipresentes en todos los momentos de la vida cotidiana, como un híbrido, la colonización de nuestros cuerpos en una relación íntima entre lo orgánico y lo artificial. La subjetividad puede ser (re) inventado por experiencias diferentes, experiencias, lenguajes y esto es lo que hace que la cuota de tema si categorizar, normaliza y es producida por ciertos tipos cada hora, el lugar y la cultura. En este contexto, este estudio tiene como objetivo analizar cómo las personas que han pasado por la experiencia del trasplante renal narran esta experiencia y cómo organizar su vida y trato con los efectos de esta modalidad terapéutica, a partir de un grupo de trasplante de riñón. Se trata de una investigación cualitativa con el enfoque que tenía hilos de materiales como empíricos de un grupo titulado "riñón trasplantado" en la red social Facebook. Los datos de la encuesta fueron analizados desde la perspectiva del análisis cultural, utilizando las teorías de algunos Foucault, especialmente sus conceptos de poder, el conocimiento y la subjetividad. El proyecto de investigación siguió las normas reguladoras para la Investigación de la Salud, la Resolución 466/2012 del Consejo Nacional de Salud, con la aprobación del Comité de Ética de Investigación, bajo CAEE Sin 44529715.2.0000.5347. Se organizaron dos categorías de análisis: el análisis de las identidades y biossociabilidades y cuidar de sí mismos. Los resultados del estudio permitieron entender que las redes sociales y la convivencia en este grupo definen y regulan la conducta de estas personas, en relación con los demás, que tienen una vida en Facebook, caracterizado por un biosocialidad en línea que hace hincapié en el cuidado del cuerpo la construcción de bioidentidades y cuidar de sí mismo. La identidad del trasplante renal es compartido en la red social entre los participantes, con los que comparten experiencias, estilos de vida que requiere el trasplante de ellas, tales como el consumo de ciertos medicamentos, asistir a las citas médicas, lleve a cabo el control de las tasas de creatinina, dejar el consumo de alcohol, por último tener una cierta forma de vida para mantener el órgano trasplantado. Estar en la red social para profesionales de la salud, puede ser una estrategia para comprender los factores que influyen positiva y negativamente el tratamiento de estas personas. Quizás estos profesionales que se dedican a estos grupos como una forma de apoyar, para apoyar, para aprender acerca de la vida de estas personas. Por lo tanto, en este grupo, las personas que han sufrido trasplante de riñón como una modalidad de tratamiento para la enfermedad renal crónica, se puede ver como los propios expertos, cuando hablan de sí mismos, tienen sus problemas, ayudar a otros con problemas similares a los suyos y viven la vida en Facebook, como un espacio de intercambio, discusión y lazos de amistad que proporcionan la construcción de estos biossociabilidades y bioidentidades.
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Uso de tacrolimus en pacientes pediátricos transplantados renales del Hospital Exequiel González CortésGálvez Rojas, Cristina Macarena January 2015 (has links)
Internado en Farmacia Clínica y Atención Farmacéutica para obtener el Título Profesional de
Químico Farmacéutico / El Trasplante renal es el tratamiento de elección en pacientes pediátricos con insuficiencia renal crónica terminal (IRCT). El éxito del trasplante depende del uso de fármacos inmunosupresores, como tacrolimus, para evitar el rechazo del injerto. tacrolimus posee una alta variabilidad inter e intraindividual, junto con un estrecho margen terapéutico a pesar de tener una alta potencia inmunosupresora.
El objetivo de este estudio fue proponer recomendaciones de uso y monitorización de tacrolimus para pacientes pediátricos que han sido sometidos a trasplante renal.
Para comenzar se realizó una búsqueda bibliográfica sobre los factores que afectan a las concentraciones plasmáticas de tacrolimus. Se realizó un estudio prospectivo observacional durante 6 meses, mediante entrevistas personales para evaluar cumplimiento y haciendo seguimiento de las fichas médicas de los pacientes pediátricos del Hospital Dr. Exequiel González Cortés. Los métodos utilizados fueron directos (Cpl tac) e indirectos (registro de dispensación, Morisky- Green, Horario Comidas (HC), simplified medication adherence questionnaire (SMAQ) y escala visual análoga (EVA)). El método utilizado como referencia fue Cpl tac. El seguimiento de la ficha además evaluaba la carga en salud para los pacientes del estudio, evaluando los costos extras de los pacientes incumplidores en términos de consultas médicas no programadas, exámenes extras de creatinina y tacrolimus, hospitalizaciones y dosis de tacrolimus.
Un total de 47 pacientes cumplieron con los criterios de selección; 36 de estos pacientes aceptaron participar en este estudio, 21 (58%) pacientes fueron hombres, y el promedio de edad fue de 12,9 ± 4,2 años. El promedio de factores que puede alterar las Cpl Tac por paciente fue de 4,9 ± 0,9 factores. Al término del estudio 18 (50%) pacientes se clasificaron como incumplidores según las Cpl tac. El método combinado SMAQ + HC presentó una mayor sensibilidad para evaluar el cumplimiento al compararlo con los otros métodos utilizados. Los pacientes incumplidores significaron mayores costos para el hospital, al necesitar mayores dosis de tacrolimus, mayor número de consultas médicas de emergencia, mayor número de tomas de niveles de creatinina y tacrolimus. El costo extra por paciente incumplidor por año fue de $ 407.727 pesos.
La implementación de métodos de evaluación del cumplimiento al tratamiento con tacrolimus así como conocer los factores (cumplimiento, horario de comida, dieta, etc.) que afectan los niveles del medicamento ayudó a identificar a los pacientes potencialmente incumplidores además de conocer los factores presentes en el grupo en estudio, lo que en el futuro ayudará a definir estrategias de intervención específicas para los pacientes trasplantados renales que utilizan tacrolimus del HEGC enfocadas en mejorar el cumplimiento y reducir los factores que alteran las Cpl tac del medicamento / Renal transplants is the treatment of choice in pediatric patients with end stage renal disease (ESRD). The transplant’s success depends on the use of immunosuppressive drugs such as Tacrolimus to prevent graft rejection. Despite having a high immunosuppressive power, tacrolimus has a high inter- and intra-individual variability, along with a narrow therapeutic margin.
The aim of this study was to propose tacrolimus usage and monitoring recommendations in pediatric patients who have undergone renal transplantation. To start a literature search on the factors that affect plasma concentrations of tacrolimus was performed. A prospective observational study was conducted over six months in the Dr. Exequiel González Cortés Hospital (HEGC), through personal interviews to assess compliance and medical record follow ups of pediatric patients. Direct methods (plasmatic concentration of tacrolimus) and indirect methods (dispensing registration, Morisky-Green, Lunch time (LT), simplified medication adherence questionnaire (SMAQ) and visual analog scale (EVA)) were employed for measuring compliance. The referential method was the plasmatic concentration of tacrolimus. The clinical record follow ups were also used to assess health costs, for measuring the additional costs that the hospital had to afford to cover the expenses of non-compliant patients. This assessment included non-programmed medical consultations, additional creatinine and tacrolimus level exams, hospitalizations and tacrolimus doses.
A total of 47 patients met the selection criteria, 36 of these patients agreed to participate in the study. 21 (58%) patients were male and the average age was 12.9 ± 4.2 years. An average of 4.9 ± 0.94 factors per patient altered the plasmatic concentrations of tacrolimus. At the end of the study 18 (50%) patients were classified as non-compliant according to their plasmatic concentrations of tacrolimus. SMAQ combined with LT turned out to be the most sensitive indirect method for evaluating compliance. Non-compliant patients meant higher costs for the hospital, as higher doses of tacrolimus, more emergency medical consultations and more Creatinine and tacrolimus level exams were needed. The extra cost per non-compliant patient was US$ 665 per year.
Implementing methods for evaluating tacrolimus compliance, and understanding the factors that affect the drug’s levels, helped to identify potentially noncompliant patients. It also allowed to find out different factors (compliance, lunch time, diet, etc) that alter plasmatic concentrations of tacrolimus in the study group. These findings will help in the future to define specific intervention strategies for renal transplant patients of the HEGC who use tacrolimus. Such strategies should focus on improving compliance and reducing the number of factors that alter plasmatic concentrations of tacrolimus
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Identificación de los factores que influyen en las concentraciones plasmáticas de ciclosporina en trasplantados renalesAwad Abuhadba, Yusfeye Yasmín January 2010 (has links)
Residencia para optar al Título de Profesional Especialista en Farmacia Clínica y Atención Farmacéutica / En el Hospital Carlos Van Buren de Valparaíso se realizó un estudio para identificar los factores que influyen en las concentraciones plasmáticas de ciclosporina en trasplantados renales. La medición de los niveles de ciclosporina es indispensable para establecer si los niveles están en rangos terapéuticos, para evitar episodios de rechazo por dosis subterapéuticas o de toxicidad por dosis supraterapéuticas.
Se realizó un estudio observacional en dos etapas. Primero se hizo una revisión retrospectiva de las fichas clínicas de los pacientes trasplantados renales que tenían indicado ciclosporina. La revisión incluyó el período comprendido entre la fecha de su trasplante hasta la actualidad, caracterizando sociodemográfica y clínicamente a los pacientes. Posteriormente, se realizó un seguimiento de todos los procesos involucrados en la determinación de los niveles centrados en las etapas pre-analítica, analítica y post analítica. Los datos se analizaron con Stata 9.1®.
Cumplieron con los criterios de ingreso el 98,4% (60) de los pacientes en tratamiento con ciclosporina. El 55,0% de ellos eran varones, el promedio de edad general fue de 45,6±12,7 años, el tiempo post trasplante promedio fue de 7,1±4,3 años, el 10,0% de los pacientes presentaron episodios de rechazo agudo, y en el 28,3% de los pacientes se han producido episodios de disfunción crónica. Se ha realizado biopsia renal post trasplante al 25,0% de los pacientes. Al 98,3% (59) de los pacientes se le realizó al menos una determinación de los niveles de ciclosporina, tomándose 129 muestras de niveles basales (C0) y 63 de niveles a las 2 horas post dosis (C2). El cumplimiento con el tiempo aceptable para medir los niveles de ciclosporina fue del 49,6% para C0 y de un 81,0% para C2. Respecto a los niveles obtenidos, el 51,2% estaba en rango terapéutico, el 22,5% correspondían a niveles subterapéuticos y 26,3% a valores supraterapéuticos.
Entre los factores que afectan las concentraciones plasmáticas de ciclosporina en los trasplantados renales se encontró el tiempo de demora en la toma de muestra del nivel de C2, el sexo ya que los hombres tienen 2,4 veces más riesgo de presentar concentraciones supraterapéuticas y 3,7 veces más riesgo de disfunción crónica que las mujeres, y el tiempo post trasplante. La etapa analítica de medición de concentración plasmática se cumplió en un 100,0%.
Es importante mejorar el seguimiento de los pacientes y los procesos involucrados en la medición de los niveles de ciclosporina por parte de enfermería, dejar constancia en la ficha clínica del número de determinaciones realizadas y los resultados obtenidos.
Este es el primer estudio realizado en Chile destinado a relacionar el control de los niveles de ciclosporina con factores que igualmente pueden influir en el rechazo a los injertos renales
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Los procesos asistenciales en las personas trasplantadas: el caso del trasplante de riñón y páncreasIsla Pera, Pilar 05 April 2006 (has links)
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Efeitos do ciclamato de sódio no rim fetal de ratos: estudo morfométrico.Arruda, José Germano Ferraz de 11 September 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-09-11 / The cyclamate is used as artificial non-caloric sweetner in a wide variety of foods and beverages, being 30 times as sweet as sugar without the bitter after-taste of saccharin. It appears in the composition of the products as sodium and calcium cyclamates and cyclamic acid. The purpose of this research was to assess the effect of sodium cyclamate in kidneys of rats fetuses considering morphometric changes of glomerulus, proximal and distal convoluted tubules, and collecting duct. Ten pregnant rat (Rattus norvegicus) weighting an average of 238 g were divided into two groups: 5 in the control group and 5 in treated group with sodium cyclamate. Between the 10th and the 14th pregnancy day, 5 rats received an intraperitoneal daily injection of 60 mg/kg of body weight of sodium cyclamate during 5 days. At the 20th, the animals were sacrificed and the fetuses were fixed in Alfac solution, included in paraffin, sectioned and stained with haematoxyline and eosine. Morphometry by the karyometric technique was the method used. The results showed that the use of sodium cyclamate was effective in the reduction of fetal and placentae weight, and lenght of umbilical cords. There was a significant increase in glomerular volume and in cell nuclei size of proximal and distal convoluted tubules and collecting duct, suggesting nephrotoxicity. / O ciclamato é usado como adoçante artificial não calórico em diversos alimentos e bebidas, sendo 30 vezes mais doce que a sacarose, sem o sabor amargo da sacarina. Aparece na composição dos produtos como ciclamato de sódio, ciclamato de cálcio e ácido ciclâmico. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do ciclamato de sódio em rins de fetos de ratas, considerando-se alterações morfométricas do glomérulo, túbulo contornado proximal, túbulo contornado distal e ducto coletor. Foram utilizadas 10 ratas adultas (Rattus norvegicus, variedade Wistar) pesando em média 238 g, sendo 5 para o grupo controle e 5 tratadas com ciclamato de sódio. Entre o 100 e 140 dia de gestação, 5 ratas receberam injeção diária intraperitoneal de 60 mg/kg de peso corporal de ciclamato de sódio, durante 5 dias. No 20 dia, os animais foram sacrificados e os fetos fixados em solução Alfac, incluídos em parafina, cortados e corados por hematoxilina e eosina. O método empregado foi a morfometria pela técnica cariométnca. Os resultados mostraram que o uso do ciclamato de sódio foi eficaz na redução do peso dos fetos, placentas e comprimento do cordão umbilical. Houve aumento significante no volume glomerular e no tamanho nuclear das células dos túbulos contornados proximal, distal e ducto coletor, sugerindo nefrotoxicidade.
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Nefrotoxicidade por aminoglicosídeos: prevalência; mortalidade e fatores de risco.Oliveira, João Fernando Picollo 10 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-10 / Nephrotoxicity is the main adverse effect of aminoglycoside use. There are few information about its prevalence and risk factor in intensive care unit patients. Objectives: To assess the prevalence, mortality and risk factors for aminoglycoside nephrotoxicity in ICU patients. Casuistic and Method: In order to assess the prevalence of, and risk factors for aminoglycoside nephrotoxicity in the ICU, 360 consecutive patients starting aminoglycoside therapy in the ICU with a baseline calculated GFR (cGFR) ≥30 ml/min/1.73 m2 were evaluated. Results: Of them, 209 (58%) developed aminoglycoside-induced nephrotoxicity (AKI, decrease in cGFR >20% from baseline), while 151 did not (non-AKI). Both groups had similar baseline cGFR. The AKI group developed a lower cGFR nadir (45 ± 27 vs. 79 ± 39 ml/min/1.73 m2, p<0.001), was older (56 ± 18 y vs. 52 ± 19 y, p=0.033), had a higher prevalence of diabetes (19.6% vs. 9.3%, p=0.007), used other nephrotoxic drugs (51% vs. 38%, p=0.024) and iodinated contrast more frequently (18% vs. 8%, p=0.0054), showed higher prevalence of hypotension (63% vs. 44%, p=0.0003), shock (56% vs. 31%, p<0.0001), and jaundice (19% vs. 8%, p=0.0036). Mortality was 44.5% in the AKI and 29.1% in the non-AKI groups (p=0.0031). A logistic regression model identified as significant (p<0.05) independent factors affecting aminoglycoside-induced nephrotoxicity baseline cGFR<60 ml/min/1.73 m2 (OR 0.42), diabetes (OR 2.13), simultaneous use of other nephrotoxins (OR 1.61) or iodinated contrast (OR 2.13), and hypotension (OR 1.83). Conclusion: The AKI was frequent among ICU patients using aminoglycoside, and it was associated with high mortality. The presence of diabetes, hypotension, simultaneous use of other nephrotoxic drugs, and iodinated contrast were independent risk factors for the development of aminoglycoside-induced nephrotoxicity. / Nefrotoxicidade é a principal complicação do uso de aminoglicosídeos. Existem poucas informações sobre a prevalência e os fatores de risco para nefrotoxicidade por aminoglicosídeos em paciente internados em unidades de terapia intensiva. Objetivos: Avaliar a prevalência, a mortalidade e os fatores de risco para nefrotoxicidade por aminoglicosídeos em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva geral. Casuística e Métodos: Foram avaliados a prevalência, os fatores de risco e a mortalidade da nefrotoxicidade por aminoglicosídeo de 360 pacientes internados em terapia intensiva com filtração glomerular calculada por fórmula (MDRD, RFG) basal ≥30ml/min/ 1,73m2, que iniciaram o uso do antibiótico na terapia intensiva; nefrotoxicidade foi definida como queda >20% na RFG em relação ao RFG basal. Resultados: Entre os pacientes estudados 209 (58%) desenvolveram nefrotoxicidade (IRA) e 151 não alteraram a função renal (não IRA). Ambos os grupos (média±desvio padrão) tinham RFG basal similar (8942 ml/min/ 1,73m2 no grupo IRA versus 84±42 ml/min/ 1,73m2 no grupo não IRA). O grupo IRA teve menor nadir de RFG (45±27 ml/min/ 1,73m2 versus 79±39 ml/min/ 1,73m2, p<0,001), idade maior (5618 anos versus 5219 anos, p=0,033), maior prevalência de diabetes (19,6% versus 9,3%, p=0,007), uso simultâneo mais freqüente de outras drogas nefrotóxicas (51% versus 38%, p=0,024) e contraste (18% versus 8%, p=0,0054), maior prevalência de hipovolemia (44% versus 27%, p=0,001), hipotensão (63% versus 44%, p=0,0003), choque (56% versus 31%, p<0,0001) e icterícia (19% versus 8%, p=0,0036). A mortalidade foi 44,5% no grupo IRA e 29,1% no grupo não IRA (p=0,0031). A análise por regressão logística identificou como fatores de risco independente para a nefrotoxicidade por aminoglicosídeo, RFG basal <60ml/min/1,73m2 [OR 0,42 (IC 95% 0,24-0,72, p=0,02)], diabetes [OR 2,13 (IC 95% 1,01-4,49, p=0,046)], uso simultâneo de outras drogas nefrotóxicas [OR 1,61 (IC 95% 1,00-2,59, p=0,048)], uso de contraste iodado [OR 2,13 (IC 95% 1,02-4,43, p=0,043)] e hipotensão [OR 1,83 (IC 95% 1,14-2,94, p=0,012)]. Conclusões: Nefrotoxicidade por aminoglicosídeo foi freqüente e associada a alta mortalidade em pacientes de UTI. A presença de diabetes, hipotensão, uso simultâneo de outras drogas nefrotóxicas e contraste iodado foram fatores de risco independentes para o desenvolvimento de nefrotoxicidade.
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Dialisador capilar reutilizado e de uso único em hemodiálise : implicações na saúde dos profissionais, em desfechos clínicos e custos / Single-use and reused capillary dialyzer in hemodialysis : implications for the health of professionals, clinical outcomes and costs / Dializador capilar reutilizado y de un solo uso en hemodiálisis : implicaciones para la salud de los profesionales, desenlaces clínicos y costosSilva, Olvani Martins da January 2016 (has links)
A reutilização do dialisador capilar em hemodiálise é uma prática realizada em muitos países, apesar de não haver consenso sobre sua segurança e eficácia em comparação ao dialisador de uso único. Em relação ao uso único, apontam-se os custos como grande entrave e a preocupação com o aumento do lixo hospitalar. No que se refere aos riscos do reuso, aponta-se a exposição dos profissionais aos produtos químicos necessários à realização do processo de reutilização, assim como movimentos repetitivos envolvidos na dinâmica dessa técnica; somadas a isto, a redução da eficiência da membrana, a contaminação do sistema, as infecções cruzadas, as reações pirogênicas e as bacteremias. Nesse sentido, tornam-se relevantes estudos que investiguem o efeito da adoção desses métodos nesses desfechos. Objetivos: Comparar as implicações do dialisador reutilizado (reuso) com as do utilizado uma única vez (uso único) na saúde dos profissionais, nos desfechos clínicos e custos de pacientes em hemodiálise. Métodos: Estudo longitudinal, com coleta de dados retrospectiva, realizado em um Hospital Público Universitário (Janeiro de 2015 a Fevereiro de 2016). Foram incluídos 18 técnicos de enfermagem e 34 pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise nos dois períodos do estudo (período de reuso e período de uso único), por meio de cateter, fístula ou enxerto, com fluxo de sangue de pelo menos 300 ml/min. e tempo de diálise definido entre três a quatro horas por sessão. Considerou-se como desfechos primários os distúrbios osteomusculares, irritação ocular, as dermatoses, afastamento do trabalho e uso de medicações. Como secundários, hemodinâmica, volemia, exames laboratoriais, reações pirogênicas, bacteremias, uso de antibióticos e custos diretos e indiretos do procedimento. Projeto aprovado no Comitê de Ética da instituição. Resultados: O tempo médio de trabalho dos 18 técnicos de enfermagem foi de 12±7 anos. Durante o período de reutilização do dialisador, houve sete notificações. Verificou-se uma taxa de exposição ao uso de medicamentos de 6,7 dias para cada 1.000 profissionais no período de reuso do dialisador; 1,52 dias de exposição à medicação para cada 1.000 profissionais no período de uso único do dialisador (RDI= 4,4; IC 95%: 2.182-9.805); os dias de afastamento foram semelhantes entre os períodos. Nos 34 pacientes estudados nos dois períodos, foram semelhantes os parâmetros hemodinâmicos e volêmicos; houve redução de ureia pós-diálise, creatinina, fósforo, ferritina, hematócrito e hemoglobina durante o uso único do dialisador; foi observado um risco 91% menor de pirogenia no uso único do dialisador, se comparado ao período de reuso (RC= 0,091; IC 95%: 0,002-0,625). Não houve diferença significativa na presença da bacteremias (p= 0,125); a vancomicina foi utilizada empiricamente para tratar a pirogenia. Para cada paciente em hemodiálise utilizando o dialisador reutilizado, o valor médio foi R$ 23,18; e com o dialisador de uso único foi de R$ 39,77 (p= 0,002). O custo indireto médio mensal durante o período de reuso foi de R$ 168,07 (R$ 0,37 por sessão); e para o uso único foi de R$133,23 ao mês (R$ 0,29 por sessão). O custo indireto não apresentou diferença estatística comparando o reuso e uso único do dialisador (p= 0,463). Conclusão: O reuso do dialisador esteve associado a distúrbios osteomusculares, irritação ocular e dermatoses entre os profissionais de enfermagem, além de maior uso de medicamentos. O uso único do dialisador reduziu pequenos solutos, ferritina, hematócrito, hemoglobina, e apresentou menor risco de pirogenias e bacteremias. Quanto aos custos, o reuso do dialisador obteve benefícios adicionais em relação aos custos diretos. Entretanto, para custos indiretos, o reuso não apresentou diferença em relação ao uso único. / Capillary dialyzer reuse in hemodialysis is a practice carried out in many countries, although there is no consensus about its safety and effectiveness in comparison with the single-use dialyzer. Regarding the single-use dialyzer, costs are considered a major obstacle, as is the concern with the increase in medical waste. In what concerns the risks of reuse, the exposure of the professionals to chemicals needed to carry out the process of reuse, as well as the repetitive movements involved in the dynamics of this technique stand out; added to this, there are the reduced efficiency of the membrane, the contamination of the system, cross-infections, pyrogenic reactions and bacteremia. In this sense, a study which investigates the effect of the adoption of these methods in these outcomes becomes relevant. Objectives: To compare the implications of reused dialyzer with single-use dialyzer on the health of professionals, clinical outcomes and costs of patients in hemodialysis. Methods: Longitudinal study with retrospective data collection, carried out in a Public University Hospital (January 2015 to February 2016). Participated in the study 18 nursing technicians and 34 chronic kidney patients subjected to hemodialysis in the two periods of the study (reuse and single-use periods), through catheter, fistula or graft, with blood flow of at least 300 mL/min, dialysis time set between three to four hours per session. Musculoskeletal disorders, eye irritation, skin diseases, work leave and the use of medications were considered as primary outcomes. Secondary included hemodynamics, blood volume, laboratory tests, pyrogenic reactions, bacteremia, antibiotic use, direct and indirect costs of the procedure. The project was approved by the Ethics Committee of the institution. Results: The average time of work of the 18 nursing technicians was 12±7 years. During the period of dialyzer reuse there were seven notifications. There was a rate of exposure to the use of medicines of 6.7 days for each 1,000 professionals within the period of dialyzer reuse; 1.52 days of exposure to medication for each 1,000 professionals in the period of single use of the dialyzer, (IDR = 4.4; 95% CI: 2,182-9,805); the days of work leave were similar between periods. In the 34 patients studied in the two periods, the hemodynamic and blood volume parameters were similar; there was reduction of urea after dialysis, creatinine, phosphore, ferritin, hematocrit and hemoglobin during the single use of the dialyzer; 91% less risk of pyrogenic reaction was noted in the single use of the dialyzer compared to the period of reuse (OR = 0.091; 95% CI: 0.002-0.625). There was no significant difference in the presence of bacteremia (p = 0.125); vancomycin was used empirically to treat pyrogenic reactions. For each patient on hemodialysis using the reused dialyzer, the average value was R$ 23.18 and with the single-use dialyzer, R$ 39.77 (p=0,002). The average monthly indirect cost during the period of reuse was 168,07R$ (0.37 R$ per session), and for the single-used period, R$ 133,23 per month (0.29 R$ per session). The indirect cost showed no statistical difference comparing the reuse and the single use of the dialyzer (p = 0.463). Conclusion: The reuse of the dialyzer was associated with musculoskeletal disorders, eye irritation and skin diseases among nursing professionals, in addition to more frequent use of medicines. The single use of the dialyzer reduced small solutes, ferritin, hematocrit hemoglobin, and showed lower risk of pyrogenic reactions and bacteremia. In what concerns the costs, the reuse of the dialyzer obtained additional benefits concerning the direct costs. However, for indirect costs, reuse exceeded single use values. / La reutilización del dializador capilar en hemodiálisis es una práctica realizada en muchos países, aunque no hay ningún consenso sobre su seguridad y eficacia en comparación al dializador de uso único. Con relación al uso único, se señalan los costos como un gran obstáculo, además del incremento de los residuos hospitalarios. En lo respecta a los riesgos del reuso, se señala la exposición de los profesionales a los productos químicos necesarios para la realización del proceso de reutilización, así como los movimientos repetitivos involucrados en la dinámica de esta técnica; se suma a esto la reducción de la eficiencia de la membrana, la contaminación del sistema, las infecciones cruzadas, las reacciones pirogénicas y las bacteriemias. En este sentido, estudios para investigar el efecto de la adopción de estos métodos en estos desenlaces se vuelven relevantes. Objetivos: Comparar las implicaciones del dializador reutilizado (reuso) con las del dializador de un solo uso (uso único) para la salud de los profesionales, desenlaces clínicos y costos de los pacientes en hemodiálisis. Métodos: Estudio longitudinal, con recopilación retrospectiva de datos, realizado en un Hospital Público Universitario (desde Enero 2015 hasta Febrero 2016). Se incluyeron 18 técnicos de enfermería y 34 pacientes renales crónicos sometidos a hemodiálisis en los dos periodos de estudio (periodo de reuso y periodo de uso único), a través de catéter, fístula o injerto, con flujo de sangre de por lo menos 300 ml/min y tiempo de diálisis definido entre tres y cuatro horas por sesión. Se consideraron como desenlaces primarios los trastornos osteomusculares, irritación ocular, dermatosis, alejamiento del trabajo y uso de medicaciones. Como secundarios, se consideraron la hemodinámica, volemia, exámenes de laboratorio, reacciones pirogénicas, bacteriemias, uso de antibióticos y costos directos e indirectos del procedimiento. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética de la institución. Resultados: El tiempo medio de trabajo de los 18 técnicos de enfermería fue de 12±7 años. Durante el periodo de reutilización del dializador, hubo siete notificaciones. Se verificó una tasa de exposición al uso de medicamentos de 6,7 días para cada 1.000 profesionales en el periodo de reuso del dializador; 1,52 días de exposición a la medicación para cada 1.000 profesionales en el periodo de uso único del dializador (RDI= 4,4; IC 95%: 2,182-9,805); los días de alejamiento fueron similares entre los periodos. En los 34 pacientes estudiados en los dos períodos, los parámetros hemodinámicos y volémicos fueron similares; hubo una reducción de urea después del diálisis, y de creatinina, fósforo, ferritina, hematocrito y hemoglobina durante el uso único del dializador; se observó un nivel de riesgo de piogenia 91% menor en el uso único del dializador, en comparación con el periodo de reuso (RC= 0,091; IC 95%: 0,002-0,625). No hubo diferencia significativa en la presencia de bacteriemias (p= 0,125); la vancomicina fue utilizada empíricamente para tratar las reacciones pirogénicas. Para cada paciente en hemodiálisis utilizando el dializador reutilizado, el valor medio fue de R$ 23,18; y con el dializador de uso único fue de 39,77 R$ (p= 0,002). El costo indirecto medio mensual durante el periodo de reuso fue de 168,00 R$ (R$ 0,37 por sesión); y para el uso único fue de R$ 133,23 al mes (R$0,29 por sesión). El costo indirecto no presentó diferencia estadística comparando el reuso y el uso único del dializador (p= 0,463). Conclusión: El reuso del dializador estuvo asociado a trastornos osteomusculares, irritación ocular y dermatosis entre los profesionales de enfermería, además de un mayor uso de medicamentos. El uso único del dializador ha reducido pequeños solutos, ferritina, hematocrito, hemoglobina, y ha presentado un riesgo menor de reacciones pirogénicas y bacteriemias. En cuanto a los costos, el reuso del dializador ha obtenido beneficios adicionales con relación a los costos directos. Sin embargo, para los costos indirectos, el reuso no ha presentado diferencia con relación al uso único.
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Dialisador capilar reutilizado e de uso único em hemodiálise : implicações na saúde dos profissionais, em desfechos clínicos e custos / Single-use and reused capillary dialyzer in hemodialysis : implications for the health of professionals, clinical outcomes and costs / Dializador capilar reutilizado y de un solo uso en hemodiálisis : implicaciones para la salud de los profesionales, desenlaces clínicos y costosSilva, Olvani Martins da January 2016 (has links)
A reutilização do dialisador capilar em hemodiálise é uma prática realizada em muitos países, apesar de não haver consenso sobre sua segurança e eficácia em comparação ao dialisador de uso único. Em relação ao uso único, apontam-se os custos como grande entrave e a preocupação com o aumento do lixo hospitalar. No que se refere aos riscos do reuso, aponta-se a exposição dos profissionais aos produtos químicos necessários à realização do processo de reutilização, assim como movimentos repetitivos envolvidos na dinâmica dessa técnica; somadas a isto, a redução da eficiência da membrana, a contaminação do sistema, as infecções cruzadas, as reações pirogênicas e as bacteremias. Nesse sentido, tornam-se relevantes estudos que investiguem o efeito da adoção desses métodos nesses desfechos. Objetivos: Comparar as implicações do dialisador reutilizado (reuso) com as do utilizado uma única vez (uso único) na saúde dos profissionais, nos desfechos clínicos e custos de pacientes em hemodiálise. Métodos: Estudo longitudinal, com coleta de dados retrospectiva, realizado em um Hospital Público Universitário (Janeiro de 2015 a Fevereiro de 2016). Foram incluídos 18 técnicos de enfermagem e 34 pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise nos dois períodos do estudo (período de reuso e período de uso único), por meio de cateter, fístula ou enxerto, com fluxo de sangue de pelo menos 300 ml/min. e tempo de diálise definido entre três a quatro horas por sessão. Considerou-se como desfechos primários os distúrbios osteomusculares, irritação ocular, as dermatoses, afastamento do trabalho e uso de medicações. Como secundários, hemodinâmica, volemia, exames laboratoriais, reações pirogênicas, bacteremias, uso de antibióticos e custos diretos e indiretos do procedimento. Projeto aprovado no Comitê de Ética da instituição. Resultados: O tempo médio de trabalho dos 18 técnicos de enfermagem foi de 12±7 anos. Durante o período de reutilização do dialisador, houve sete notificações. Verificou-se uma taxa de exposição ao uso de medicamentos de 6,7 dias para cada 1.000 profissionais no período de reuso do dialisador; 1,52 dias de exposição à medicação para cada 1.000 profissionais no período de uso único do dialisador (RDI= 4,4; IC 95%: 2.182-9.805); os dias de afastamento foram semelhantes entre os períodos. Nos 34 pacientes estudados nos dois períodos, foram semelhantes os parâmetros hemodinâmicos e volêmicos; houve redução de ureia pós-diálise, creatinina, fósforo, ferritina, hematócrito e hemoglobina durante o uso único do dialisador; foi observado um risco 91% menor de pirogenia no uso único do dialisador, se comparado ao período de reuso (RC= 0,091; IC 95%: 0,002-0,625). Não houve diferença significativa na presença da bacteremias (p= 0,125); a vancomicina foi utilizada empiricamente para tratar a pirogenia. Para cada paciente em hemodiálise utilizando o dialisador reutilizado, o valor médio foi R$ 23,18; e com o dialisador de uso único foi de R$ 39,77 (p= 0,002). O custo indireto médio mensal durante o período de reuso foi de R$ 168,07 (R$ 0,37 por sessão); e para o uso único foi de R$133,23 ao mês (R$ 0,29 por sessão). O custo indireto não apresentou diferença estatística comparando o reuso e uso único do dialisador (p= 0,463). Conclusão: O reuso do dialisador esteve associado a distúrbios osteomusculares, irritação ocular e dermatoses entre os profissionais de enfermagem, além de maior uso de medicamentos. O uso único do dialisador reduziu pequenos solutos, ferritina, hematócrito, hemoglobina, e apresentou menor risco de pirogenias e bacteremias. Quanto aos custos, o reuso do dialisador obteve benefícios adicionais em relação aos custos diretos. Entretanto, para custos indiretos, o reuso não apresentou diferença em relação ao uso único. / Capillary dialyzer reuse in hemodialysis is a practice carried out in many countries, although there is no consensus about its safety and effectiveness in comparison with the single-use dialyzer. Regarding the single-use dialyzer, costs are considered a major obstacle, as is the concern with the increase in medical waste. In what concerns the risks of reuse, the exposure of the professionals to chemicals needed to carry out the process of reuse, as well as the repetitive movements involved in the dynamics of this technique stand out; added to this, there are the reduced efficiency of the membrane, the contamination of the system, cross-infections, pyrogenic reactions and bacteremia. In this sense, a study which investigates the effect of the adoption of these methods in these outcomes becomes relevant. Objectives: To compare the implications of reused dialyzer with single-use dialyzer on the health of professionals, clinical outcomes and costs of patients in hemodialysis. Methods: Longitudinal study with retrospective data collection, carried out in a Public University Hospital (January 2015 to February 2016). Participated in the study 18 nursing technicians and 34 chronic kidney patients subjected to hemodialysis in the two periods of the study (reuse and single-use periods), through catheter, fistula or graft, with blood flow of at least 300 mL/min, dialysis time set between three to four hours per session. Musculoskeletal disorders, eye irritation, skin diseases, work leave and the use of medications were considered as primary outcomes. Secondary included hemodynamics, blood volume, laboratory tests, pyrogenic reactions, bacteremia, antibiotic use, direct and indirect costs of the procedure. The project was approved by the Ethics Committee of the institution. Results: The average time of work of the 18 nursing technicians was 12±7 years. During the period of dialyzer reuse there were seven notifications. There was a rate of exposure to the use of medicines of 6.7 days for each 1,000 professionals within the period of dialyzer reuse; 1.52 days of exposure to medication for each 1,000 professionals in the period of single use of the dialyzer, (IDR = 4.4; 95% CI: 2,182-9,805); the days of work leave were similar between periods. In the 34 patients studied in the two periods, the hemodynamic and blood volume parameters were similar; there was reduction of urea after dialysis, creatinine, phosphore, ferritin, hematocrit and hemoglobin during the single use of the dialyzer; 91% less risk of pyrogenic reaction was noted in the single use of the dialyzer compared to the period of reuse (OR = 0.091; 95% CI: 0.002-0.625). There was no significant difference in the presence of bacteremia (p = 0.125); vancomycin was used empirically to treat pyrogenic reactions. For each patient on hemodialysis using the reused dialyzer, the average value was R$ 23.18 and with the single-use dialyzer, R$ 39.77 (p=0,002). The average monthly indirect cost during the period of reuse was 168,07R$ (0.37 R$ per session), and for the single-used period, R$ 133,23 per month (0.29 R$ per session). The indirect cost showed no statistical difference comparing the reuse and the single use of the dialyzer (p = 0.463). Conclusion: The reuse of the dialyzer was associated with musculoskeletal disorders, eye irritation and skin diseases among nursing professionals, in addition to more frequent use of medicines. The single use of the dialyzer reduced small solutes, ferritin, hematocrit hemoglobin, and showed lower risk of pyrogenic reactions and bacteremia. In what concerns the costs, the reuse of the dialyzer obtained additional benefits concerning the direct costs. However, for indirect costs, reuse exceeded single use values. / La reutilización del dializador capilar en hemodiálisis es una práctica realizada en muchos países, aunque no hay ningún consenso sobre su seguridad y eficacia en comparación al dializador de uso único. Con relación al uso único, se señalan los costos como un gran obstáculo, además del incremento de los residuos hospitalarios. En lo respecta a los riesgos del reuso, se señala la exposición de los profesionales a los productos químicos necesarios para la realización del proceso de reutilización, así como los movimientos repetitivos involucrados en la dinámica de esta técnica; se suma a esto la reducción de la eficiencia de la membrana, la contaminación del sistema, las infecciones cruzadas, las reacciones pirogénicas y las bacteriemias. En este sentido, estudios para investigar el efecto de la adopción de estos métodos en estos desenlaces se vuelven relevantes. Objetivos: Comparar las implicaciones del dializador reutilizado (reuso) con las del dializador de un solo uso (uso único) para la salud de los profesionales, desenlaces clínicos y costos de los pacientes en hemodiálisis. Métodos: Estudio longitudinal, con recopilación retrospectiva de datos, realizado en un Hospital Público Universitario (desde Enero 2015 hasta Febrero 2016). Se incluyeron 18 técnicos de enfermería y 34 pacientes renales crónicos sometidos a hemodiálisis en los dos periodos de estudio (periodo de reuso y periodo de uso único), a través de catéter, fístula o injerto, con flujo de sangre de por lo menos 300 ml/min y tiempo de diálisis definido entre tres y cuatro horas por sesión. Se consideraron como desenlaces primarios los trastornos osteomusculares, irritación ocular, dermatosis, alejamiento del trabajo y uso de medicaciones. Como secundarios, se consideraron la hemodinámica, volemia, exámenes de laboratorio, reacciones pirogénicas, bacteriemias, uso de antibióticos y costos directos e indirectos del procedimiento. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética de la institución. Resultados: El tiempo medio de trabajo de los 18 técnicos de enfermería fue de 12±7 años. Durante el periodo de reutilización del dializador, hubo siete notificaciones. Se verificó una tasa de exposición al uso de medicamentos de 6,7 días para cada 1.000 profesionales en el periodo de reuso del dializador; 1,52 días de exposición a la medicación para cada 1.000 profesionales en el periodo de uso único del dializador (RDI= 4,4; IC 95%: 2,182-9,805); los días de alejamiento fueron similares entre los periodos. En los 34 pacientes estudiados en los dos períodos, los parámetros hemodinámicos y volémicos fueron similares; hubo una reducción de urea después del diálisis, y de creatinina, fósforo, ferritina, hematocrito y hemoglobina durante el uso único del dializador; se observó un nivel de riesgo de piogenia 91% menor en el uso único del dializador, en comparación con el periodo de reuso (RC= 0,091; IC 95%: 0,002-0,625). No hubo diferencia significativa en la presencia de bacteriemias (p= 0,125); la vancomicina fue utilizada empíricamente para tratar las reacciones pirogénicas. Para cada paciente en hemodiálisis utilizando el dializador reutilizado, el valor medio fue de R$ 23,18; y con el dializador de uso único fue de 39,77 R$ (p= 0,002). El costo indirecto medio mensual durante el periodo de reuso fue de 168,00 R$ (R$ 0,37 por sesión); y para el uso único fue de R$ 133,23 al mes (R$0,29 por sesión). El costo indirecto no presentó diferencia estadística comparando el reuso y el uso único del dializador (p= 0,463). Conclusión: El reuso del dializador estuvo asociado a trastornos osteomusculares, irritación ocular y dermatosis entre los profesionales de enfermería, además de un mayor uso de medicamentos. El uso único del dializador ha reducido pequeños solutos, ferritina, hematocrito, hemoglobina, y ha presentado un riesgo menor de reacciones pirogénicas y bacteriemias. En cuanto a los costos, el reuso del dializador ha obtenido beneficios adicionales con relación a los costos directos. Sin embargo, para los costos indirectos, el reuso no ha presentado diferencia con relación al uso único.
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