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Efeito do uso de condimentos e da participação da família na adesão à restrição de sódio em um grupo de hipertensos

Dallepiane, Loiva Beatriz January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000320791-Texto+Completo-0.pdf: 1509129 bytes, checksum: 7a4b38f6eceb30c787f52faebefe1dec (MD5) Previous issue date: 2004 / Introduction: The present work had as objective to evaluate the effects of the use of condiments in the familiar participation and in the attachment to the restriction of sodium intake by hypertensive patients. Methods: Studies of intervention with hypertensive patients, over 50 years old, all of them registered at the healthcare center, in Ijuí – RS, randomly grouped in Control Group and Taste Group. The comparison was carried out with biochemical evaluations of the urinary serum and sodium of 24 hours, at the beginning, after 3 months and after 6 months. The intervention consisted of including condiments, with no diuretic properties in the Taste Group, in some food previously tested with no salt addition (NaCl). The members of the two groups were visited at home alternately in weekly, fortnightly and monthly visitations, only during the period of the intervention. To carry out the statistical analysis, it were used the Qui-square test, t-Student, Variation analysis (ANOVA), Z of proportions and Logistic Regression. Results: Out of the selectable people to this study, 51 started it and 45 remained until the end of it. The main results observed, indicated that the average value for the excretion of urinary sodium of 24 hours in the initial evaluation (154 + 68,9 mEq/24 h) was significantly lower after the intervention (122 + 63,8 mEq/24 h) in the Taste Group. The attachment to the ingestion of sodium < 2400 mg per day in the Taste Group was of 32% at the beginning of the intervention and increased significantly to 60% at the end of the intervention (p < 0,05). In the Logistic Regression Analysis, people with familiar participation in the Taste Group had significantly more chances of presenting normal ingestion of sodium at the end of the intervention and after 3 months with no intervention. Conclusions: The family and the condiments exerted important synergetic action on the attachment to the restriction of sodium. It is highlighted here the participation of the professional Nutritionist in the orientation for a low sodium diet, but that keep the palatability of the food. / Introdução: este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da utilização de condimentos na participação familiar e na adesão à restrição de sódio pelo hipertenso. Métodos: estudo de intervenção com hipertensos, acima de 50 anos de idade, cadastrados no Centro de Atendimento à Saúde, em Ijuí / RS, aleatoriamente agrupados em Grupo Controle e Grupo Sabor. A comparação foi feita com avaliações bioquímicas do soro e sódio urinário de 24 horas, no início, após 3 meses e após 6 meses. A intervenção constou na inclusão de condimentos, sem propriedade diurética no Grupo Sabor, em preparações culinárias, previamente testadas sem adição de sal (NaCl). Os dois grupos receberam visitas domiciliares alternadamente em visita semanal, quinzenal e mensal somente no período da intervenção. Para a análise estatística foi utilizado o teste de Qui-Quadrado, t-Student, Análise de Variância (ANOVA), Z de proporções e regressão logística. Resultados: Das pessoas elegíveis para o estudo, 51 delas iniciaram e 45 permaneceram até o final. Os principais resultados observados, indicam que o valor médio da excreção de sódio urinário de 24 horas na avaliação inicial (154 ± 68,9 mEq/24) foi significativamente mais baixo após a intervenção (122 ± 63,8 mEq/24 h) no grupo Sabor. A adesão à ingestão de sódio ≤ 2400 mg ao dia no Grupo Sabor, no início da intervenção foi de 32% e aumentou significativamente para 60% ao final da intervenção (p < 0,05). Na análise de regressão logística, pessoas com participação familiar, no Grupo Sabor tiveram significativamente mais chances de apresentarem ingestão normal de sódio no final da intervenção e após 3 meses sem intervenção. Conclusões: A família e os condimentos exerceram ação sinérgica importante na adesão à restrição de sódio. Destaca-se a participação do Nutricionista na orientação a uma dieta hipossódica mas que mantenha a palatabilidade da alimentação
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Impacto de intervenção para fortalecimento da motivação para reduzir o consumo de sal entre mulheres com hipertensão arterial / Impact of an intervention for strenthening the motivation to reduce salt intake among women with hypertension

Cornelio, Marilia Estevam, 1982- 19 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Cecília Bueno Jayme Gallani, Roberta Cunha Matheus Rodrigues / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T22:21:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cornelio_MariliaEstevam_D.pdf: 2981763 bytes, checksum: 18b06269df1c2d1cbb811915a48e52a0 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A redução do consumo de sal constitui importante intervenção não farmacológica para a prevenção e controle da hipertensão arterial. Entretanto, estudo prévio realizado junto a hipertensos constatou consumo elevado de sal, principalmente do sal adicionado no preparo dos alimentos por mulheres hipertensas. O presente estudo teve como objetivo verificar o efeito de intervenção motivacional baseada em teoria (Programa SALdável) para redução do consumo de sal (uso de 4 gramas ou menos de sal no preparo das refeições) entre mulheres portadoras de hipertensão arterial, especificamente voltada para aumentar a percepção de auto-eficácia e modificar o hábito. Tratou-se de um estudo experimental, longitudinal com seis etapas em seguimento de três meses. Em T0 foram coletadas as variáveis sociodemográficas e clínicas, mensuradas as variáveis psicossociais (intenção, auto-eficácia e hábito) e o comportamento (medida subjetiva do comportamento, consumo de sal per capita e consumo de temperos prontos e excreção urinária de sódio de 24h), e realizada a randomização dos sujeitos em dois grupos: Intervenção (GI, n=43) e Controle (GC, n=49). Um (T1) e dois (T3) meses após T0, foram implementadas a primeira e segunda etapa da intervenção para o GI, respectivamente. Quinze dias após T1 (T2) e T3 (T4), foram realizados reforços das intervenções por contato telefônico. O GC foi submetido aos cuidados usuais do serviço de saúde. Três meses após T0 (T5), foram mensuradas as variáveis psicossociais e o comportamento em ambos os grupos. Os dados foram avaliados por meio de análise descritiva e de comparação. Análises de regressão linear foram realizadas para avaliar o efeito da intervenção sobre as medidas do comportamento e das variáveis psicossociais e para identificar os mediadores do efeito da intervenção. Por fim, foi calculado o tamanho do efeito da intervenção (effect size). Os resultados mostraram redução significativa do consumo de sal no GI e que a intervenção explicou a variabilidade de todas as medidas do comportamento de consumo de sal, exceto a excreção urinária de sódio de 24h. A intervenção ainda explicou 42,5% da variabilidade da intenção, 20,7% da variabilidade da auto-eficácia e 33,0% da variabilidade do hábito. Hábito foi identificado como mediador do efeito da intervenção sobre a medida subjetiva do comportamento de consumo de sal e auto-eficácia como mediadora do efeito da intervenção sobre a intenção. A intervenção baseada em teoria visando o aumento da percepção de auto-eficácia e modificação do hábito mostrou ser útil e efetiva para motivar as mulheres hipertensas a reduzirem o consumo de sal por meio da redução da adição de sal no preparo dos alimentos / Abstract: Salt intake reduction is the most important non-pharmacological intervention to prevent and control high blood pressure. However, previous study among individuals with hypertension evidenced elevated salt consumption, mainly the salt addition during cooking. The aim of this study was to verify the effect of a theory-based motivational intervention (SALdável Program) to reduce salt intake (use of less than 4g of salt/day during cooking meals) among women with hypertension, with particular focus on improving self-efficacy perception and changing the habit. It was an experimental study with six steps in three-month follow-up. At baseline (T0), demographic, clinical, psychosocial (intention, self-efficacy and habit) and salt intake behavioral variables (behavioral question, discretionary salt, consumption of seasoned salt/bouillons and 24-h urinary sodium excretion) were measured, and women were randomized to the intervention (IG, n=43) or the control group (CG, n=49). Intervention sessions were performed one (T1) and two (T3) months after the baseline, for IG. Fifteen days after T1 (T2) and T3 (T4) participants received reinforcement phone calls. Three months after baseline (T5), psychosocial and behavioral variables were measured in both groups. Data were assessed by means of descriptive and comparison analyses. Regression analyses were conducted to verify the effect of the intervention and to identify the mediators of intervention. Finally, effect size was calculated. Results demonstrated that salt intake decreased significantly in IG and that the intervention explained the variance of all salt intake variables, except for 24-h urinary sodium. Intervention also explained the variance of intention (42.5%), self-efficacy (20.7%) and habit (33.0%). Multiple mediation analyses demonstrated that habit remained the only significant mediator of the relation between intervention and the behavioral question of salt intake whereas self-efficacy mediated the effect of the intervention on intention. The theory-based intervention aimed at improving self-efficacy perception and changing habit is feasible and effective to motivate women to reduce salt intake by means of reducing salt addition during cooking / Doutorado / Doutor em Enfermagem
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Sensibilidade gustativa e consumo de sal em indivíduos hipertensos / Taste sensitivity and salt intake in hypertensive subjects

Piovesana, Paula de Moura, 1981- 07 July 2011 (has links)
Orientadores: Maria Cecília Bueno Jayme Gallani, Karina de Lemos Sampaio / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T16:46:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Piovesana_PauladeMoura_M.pdf: 2223692 bytes, checksum: ebfdcd591157ef660b39154a725711dd (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Este estudo teve como objetivos avaliar a sensibilidade gustativa ao sal bem como sua relação com o consumo dietético de sal entre hipertensos e testar as relações entre sensibilidade gustativa, perfil clínico e sociodemográfico. Participaram do estudo 54 sujeitos com hipertensão arterial sistêmica, com idade entre 30 e 65 anos e um grupo de voluntários com 54 normotensos com idade entre 30 e 65 anos. Dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos por meio de uma entrevista; o consumo de sal foi avaliado por meio de métodos de auto-relato (sal per capita, Questionário de Frequência Alimentar de Sódio - QFASó e recordatório alimentar de 24h) e da excreção urinária de sódio.Os limiares gustativos de detecção e de reconhecimento do sal foram avaliados por meio de soluções com cloreto de sódio em concentrações ascendentes pareadas com água destilada. Os dados foram analisados de forma descritiva e a seguir submetidos às análises inferenciais: chi-quadrado para verificação de associações de variáveis categóricas, como sociodemográficas e clínicas, Mann-Whitney para comparação entre grupos de variáveis de contínuas, coeficiente de correlação de Spearman para avaliar a correlação entre os métodos de avaliação de consumo de sal e os limiares e a regressão linear para identificar variáveis sociodemográficas e clínicas que explicariam a variabilidade dos limiares. O limiar de detecção médio foi de 0,011 ± 0,016 mol/L e o de reconhecimento foi de 0,020 ± 0,031 mol/L, ambos maiores entre os homens. Hipertensos apresentaram maiores limiares que os normotensos. Os limiares apresentaram correlação positiva com a idade e inversa com a renda e escolaridade na amostra total. O consumo de sódio estimado pelos diferentes métodos foi excessivo para hipertensos e normotensos, e ocorreu principalmente devido uso do sal no domicílio. Na amostra total, o limiar de reconhecimento correlacionou-se com o consumo de sódio avaliado pelo sal per capita (r=0,21, p=0,03) e com o consumo total (r=0,23, p=0,017). Entre os normotensos, houve correlação do limiar de reconhecimento com o QFASó (r=0,28, p=0,0432). O consumo de sódio avaliado por meio do sal per capita e do QFASó foi positivamente correlacionado aos limiares. Os valores médios da pressão arterial sistólica, diastólica e média, o índice de massa corpórea e a cintura abdominal foram maiores entre hipertensos; na amostra como um todo, estas variáveis foram associadas significativamente com aumentos de ambos os limiares. O sexo e a medida da cintura abdominal foram preditores independentes dos limiares. O uso de métodos de auto-relato para estimar o consumo de sódio e avaliação dos limiares podem colaborar no delienamento de intervenções direcionadas para a educação em saúde. Campanhas e intervenções direcionadas para redução no consumo de sal, devem considerar o além do comportamento alimentar, as alterações no paladar, na população em geral, priorizando hipertensos, e os indivíduos com sobrepeso ou obesidade / Abstract: This study aimed to evaluate salt taste sensitivity and its relationship with salt consumption among hypertensive subjects and to test the relation between taste sensitivity and sociodemographic & clinical profiles. This study enrolled hypertensive (n=54) and normotensive subjects (n=54), aged between 30 and 65 years. Sociodemographic data were obtained through interview and salt intake was evaluated with self-reported measures (discretionary salt, FFQ, and 24-hour recall) and through 24-hour urinary sodium.. Detection and recognition thresholds were assessed using solutions containing sodium chloride concentrations in ascending test paired with distilled water. Descriptive and inferential analysis were applied: chi-square test for verification of associations of categorical variables, Mann-Whitney test for comparison of continuous variables between groups, Spearman correlation test to assess the correlation between methods of salt intake and thresholds, and linear regression to identify sociodemographic and clinical variables that could explain the variability of the thresholds. The detection threshold was 0.011 ± 0.016 mol/L and the recognition threshold was 0.020 ± 0.031 mol/L, both were greater among men. Hypertensive presented higher thresholds than the normotensives. The thresholds were positively correlated with age and inversely with individual and family incomes and schooling in the total sample. Sodium intake estimated by different methods was excessive for hypertensive and normotensive, and it was given primarily because of salt use at home. In the total sample, the recognition threshold was correlated with sodium intake assessed by the discretionary salt (r=0.21, p=0.03) and total consumption (r=0.23, p=0.017). Among normotensive, there was a correlation between recognition threshold and FFQ (r=0.28, p=0.0432). Sodium intake given by discretionary salt and FFQ were positively correlated with the thresholds. The average values of systolic blood pressure, diastolic and mean, body mass index and waist circumference were higher among hypertensives, and in the sample as a whole, these variables were positively associated with increases in both thresholds. Sex and waist circumference were independent predictors of both thresholds. The use of self-report methods for estimating sodium intake and assessment thresholds can collaborate for the design of interventions in health education. Campaigns and targeted interventions to reduce salt intake, should consider the addition of nutritional behavior related to salt intake, changes in taste, in the general population, specially for hypertensive individuals, and those presenting overweight or obesity / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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Limiar de sensibilidade gustativa ao sal em adolescentes : relação com a pressão arterial, estado nutricional e sexo

Kirsten, Vanessa Ramos January 2012 (has links)
O objetivo desta tese foi avaliar os limiares de sensibilidade gustativa ao sal (LSGS) em adolescentes e a sua relação com a pressão arterial (PA), o estado nutricional e o sexo. Realizou-se um estudo transversal com adolescentes de uma escola pública do sul do Brasil. A PA foi aferida por meio de um aparelho digital e o estado nutricional por meio de antropometria e bioimpedância elétrica. Para a determinação do LSGS foram usadas 9 soluções de diferentes concentrações de cloreto de sódio, aplicadas por conta-gotas na ponta da língua. As soluções (4, 8, 15, 30, 60, 120, 250, 500 e 1000 mmol/L) foram oferecidas em concentrações crescentes até a identificação correta do gosto. Os sujeitos foram classificados em LSGS normal (LSGS-n: ≤ 30 mmol/L) e aumentado (LSGS-a: > 30 mmol/L). Foram avaliados 421 adolescentes (55,6% do sexo feminino) com média de 15,8±0,91 anos. A mediana (P25-P75) do LSGS foi de 30 (30-60) mmol/L e 36,1% (IC 95%: 31,51 a 40,93) apresentaram LSGS-a. A prevalência de PA elevada foi de 12,6% (IC 95%: 9,6 a 16,1), 25,5% (IC 95%: 21,38 a 29,93) de excesso de peso (sobrepeso e obesidade), 17,4% (IC 95%: 13,88 a 21,35) de adiposidade abdominal e 27,2% (IC 95%: 22,47 a 32,33) de percentual de gordura corporal excessiva. Os grupos de LSGS-n e LSGS-a foram comparados entre os adolescentes com PA elevada e não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos (P=0,676). Quando comparadas as médias de Pressão Arterial Sistólica (PAS) e Pressão Arterial Diastólica (PAD) entre os mesmos grupos, após ajuste para sexo, idade, sedentarismo e Índice de Massa Corporal (IMC), apenas a PAD apresentou efeito estatisticamente significativo (P<0,0001) com uma diferença de 2,1 mmHg (IC95%: 0,1 a 4,1) entre os grupos. O efeito do LSGS-a no IMC após ajuste para sexo, idade e sedentarismo não se mostrou significativo (P=0,177). Ao comparar meninos e meninas quanto ao LSGS (mmol/L), observa-se que as meninas possuem maior sensibilidade gustativa ao sal, pois possuem média±DP (54,63±83,48 mmol/L) e mediana (30, P25-P75: 30-60) estatisticamente menores que os meninos (P=0,041 e P=0,033, respectivamente). Quando comparados quanto à proporção de LSGS-a e LSGS-n, os meninos apresentarem maiores valores de LSGS-a (40%) quando comparados às meninas (33%), porém, esta diferença não foi estatisticamente significativa (P=0,152). Concluindo, não foi observada relação entre LSGS-a com PAS e IMC, apenas com a PAD dos adolescentes avaliados. Embora as meninas sejam mais sensíveis aos valores de LSGS, não foi observada diferença estatística quando comparados à proporção de LSGS-a. / The aim of this thesis was to evaluate the sensitivity thresholds salt taste (STST) in adolescents and its relation to blood pressure, nutritional status and sex. We conducted a cross-sectional study with adolescents from a public school in southern Brazil. Blood pressure was measured by a digital device and nutritional status by anthropometry and bioelectrical impedance. To determine the STST, were used 9 solutions of different concentrations of sodium chloride, per dropper tip of the tongue. The solutions (4, 8, 15, 30, 60, 120, 250, 500 and 1000 mmol/L) were fed increasing concentrations until the correct identification of taste. Subjects were classified into normal STST (n-STST: ≤ 30 mmol/L) and increased (i-STST: >30 mmol/L). We evaluated 421 adolescents (55.6% female) with a mean of 15.8±0.91 years. The median (P25-P75) of STST was 30 (30-60) mmol/L and 36.1% (95% CI: 31.51 to 40.93) had i-STST. The prevalence of high blood pressure was 12.6% (95% CI: 9.6 to 16.1), 25.5% (95% CI: 21.38 to 29.93) of excess weight (overweight and obesity), 17.4% (95% CI: 13.88 to 21.35) of abdominal adiposity and 27.2% (95% CI: 22.47 to 32.33) of excess body fat percentage. Groups of i-STST and n-STST were compared between adolescents with high blood pressure and there was no statistically significant difference between groups (P=0.676). When comparing the mean systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) between the same groups, after adjustment for sex, age, physical inactivity and body mass index (BMI), only DBP showed a statistically significant effect (P <0.0001) with a difference of 2.1 mmHg (95% CI: 0.1 to 4.1) between the groups. The effect of i-STST on BMI after adjustment for sex, age and physical inactivity was not significant (P=0.177). When comparing boys and girls regarding STST (mmol/L), it is observed that girls have a higher taste sensitivity to salt, because they have mean±SD (54.63±83.48 mmol/L) and median (30, P25-P75: 30-60) statistically lower than boys (P=0.041 and P=0.033, respectively). When comparing the proportion of n-STST and i-STST, boys have higher rates of i-STST (40%) compared to females (33%), but this difference was not statistically significant (P=0.152). In conclusion, no relationship was observed between i-STST and BMI and SBP, DBP only with adolescents evaluated. Although girls are more sensitive to the values of STST, no difference was observed when compared to the proportion of i-STST.
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Limiar de sensibilidade gustativa ao sal em adolescentes : relação com a pressão arterial, estado nutricional e sexo

Kirsten, Vanessa Ramos January 2012 (has links)
O objetivo desta tese foi avaliar os limiares de sensibilidade gustativa ao sal (LSGS) em adolescentes e a sua relação com a pressão arterial (PA), o estado nutricional e o sexo. Realizou-se um estudo transversal com adolescentes de uma escola pública do sul do Brasil. A PA foi aferida por meio de um aparelho digital e o estado nutricional por meio de antropometria e bioimpedância elétrica. Para a determinação do LSGS foram usadas 9 soluções de diferentes concentrações de cloreto de sódio, aplicadas por conta-gotas na ponta da língua. As soluções (4, 8, 15, 30, 60, 120, 250, 500 e 1000 mmol/L) foram oferecidas em concentrações crescentes até a identificação correta do gosto. Os sujeitos foram classificados em LSGS normal (LSGS-n: ≤ 30 mmol/L) e aumentado (LSGS-a: > 30 mmol/L). Foram avaliados 421 adolescentes (55,6% do sexo feminino) com média de 15,8±0,91 anos. A mediana (P25-P75) do LSGS foi de 30 (30-60) mmol/L e 36,1% (IC 95%: 31,51 a 40,93) apresentaram LSGS-a. A prevalência de PA elevada foi de 12,6% (IC 95%: 9,6 a 16,1), 25,5% (IC 95%: 21,38 a 29,93) de excesso de peso (sobrepeso e obesidade), 17,4% (IC 95%: 13,88 a 21,35) de adiposidade abdominal e 27,2% (IC 95%: 22,47 a 32,33) de percentual de gordura corporal excessiva. Os grupos de LSGS-n e LSGS-a foram comparados entre os adolescentes com PA elevada e não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos (P=0,676). Quando comparadas as médias de Pressão Arterial Sistólica (PAS) e Pressão Arterial Diastólica (PAD) entre os mesmos grupos, após ajuste para sexo, idade, sedentarismo e Índice de Massa Corporal (IMC), apenas a PAD apresentou efeito estatisticamente significativo (P<0,0001) com uma diferença de 2,1 mmHg (IC95%: 0,1 a 4,1) entre os grupos. O efeito do LSGS-a no IMC após ajuste para sexo, idade e sedentarismo não se mostrou significativo (P=0,177). Ao comparar meninos e meninas quanto ao LSGS (mmol/L), observa-se que as meninas possuem maior sensibilidade gustativa ao sal, pois possuem média±DP (54,63±83,48 mmol/L) e mediana (30, P25-P75: 30-60) estatisticamente menores que os meninos (P=0,041 e P=0,033, respectivamente). Quando comparados quanto à proporção de LSGS-a e LSGS-n, os meninos apresentarem maiores valores de LSGS-a (40%) quando comparados às meninas (33%), porém, esta diferença não foi estatisticamente significativa (P=0,152). Concluindo, não foi observada relação entre LSGS-a com PAS e IMC, apenas com a PAD dos adolescentes avaliados. Embora as meninas sejam mais sensíveis aos valores de LSGS, não foi observada diferença estatística quando comparados à proporção de LSGS-a. / The aim of this thesis was to evaluate the sensitivity thresholds salt taste (STST) in adolescents and its relation to blood pressure, nutritional status and sex. We conducted a cross-sectional study with adolescents from a public school in southern Brazil. Blood pressure was measured by a digital device and nutritional status by anthropometry and bioelectrical impedance. To determine the STST, were used 9 solutions of different concentrations of sodium chloride, per dropper tip of the tongue. The solutions (4, 8, 15, 30, 60, 120, 250, 500 and 1000 mmol/L) were fed increasing concentrations until the correct identification of taste. Subjects were classified into normal STST (n-STST: ≤ 30 mmol/L) and increased (i-STST: >30 mmol/L). We evaluated 421 adolescents (55.6% female) with a mean of 15.8±0.91 years. The median (P25-P75) of STST was 30 (30-60) mmol/L and 36.1% (95% CI: 31.51 to 40.93) had i-STST. The prevalence of high blood pressure was 12.6% (95% CI: 9.6 to 16.1), 25.5% (95% CI: 21.38 to 29.93) of excess weight (overweight and obesity), 17.4% (95% CI: 13.88 to 21.35) of abdominal adiposity and 27.2% (95% CI: 22.47 to 32.33) of excess body fat percentage. Groups of i-STST and n-STST were compared between adolescents with high blood pressure and there was no statistically significant difference between groups (P=0.676). When comparing the mean systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) between the same groups, after adjustment for sex, age, physical inactivity and body mass index (BMI), only DBP showed a statistically significant effect (P <0.0001) with a difference of 2.1 mmHg (95% CI: 0.1 to 4.1) between the groups. The effect of i-STST on BMI after adjustment for sex, age and physical inactivity was not significant (P=0.177). When comparing boys and girls regarding STST (mmol/L), it is observed that girls have a higher taste sensitivity to salt, because they have mean±SD (54.63±83.48 mmol/L) and median (30, P25-P75: 30-60) statistically lower than boys (P=0.041 and P=0.033, respectively). When comparing the proportion of n-STST and i-STST, boys have higher rates of i-STST (40%) compared to females (33%), but this difference was not statistically significant (P=0.152). In conclusion, no relationship was observed between i-STST and BMI and SBP, DBP only with adolescents evaluated. Although girls are more sensitive to the values of STST, no difference was observed when compared to the proportion of i-STST.
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Limiar de sensibilidade gustativa ao sal em adolescentes : relação com a pressão arterial, estado nutricional e sexo

Kirsten, Vanessa Ramos January 2012 (has links)
O objetivo desta tese foi avaliar os limiares de sensibilidade gustativa ao sal (LSGS) em adolescentes e a sua relação com a pressão arterial (PA), o estado nutricional e o sexo. Realizou-se um estudo transversal com adolescentes de uma escola pública do sul do Brasil. A PA foi aferida por meio de um aparelho digital e o estado nutricional por meio de antropometria e bioimpedância elétrica. Para a determinação do LSGS foram usadas 9 soluções de diferentes concentrações de cloreto de sódio, aplicadas por conta-gotas na ponta da língua. As soluções (4, 8, 15, 30, 60, 120, 250, 500 e 1000 mmol/L) foram oferecidas em concentrações crescentes até a identificação correta do gosto. Os sujeitos foram classificados em LSGS normal (LSGS-n: ≤ 30 mmol/L) e aumentado (LSGS-a: > 30 mmol/L). Foram avaliados 421 adolescentes (55,6% do sexo feminino) com média de 15,8±0,91 anos. A mediana (P25-P75) do LSGS foi de 30 (30-60) mmol/L e 36,1% (IC 95%: 31,51 a 40,93) apresentaram LSGS-a. A prevalência de PA elevada foi de 12,6% (IC 95%: 9,6 a 16,1), 25,5% (IC 95%: 21,38 a 29,93) de excesso de peso (sobrepeso e obesidade), 17,4% (IC 95%: 13,88 a 21,35) de adiposidade abdominal e 27,2% (IC 95%: 22,47 a 32,33) de percentual de gordura corporal excessiva. Os grupos de LSGS-n e LSGS-a foram comparados entre os adolescentes com PA elevada e não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos (P=0,676). Quando comparadas as médias de Pressão Arterial Sistólica (PAS) e Pressão Arterial Diastólica (PAD) entre os mesmos grupos, após ajuste para sexo, idade, sedentarismo e Índice de Massa Corporal (IMC), apenas a PAD apresentou efeito estatisticamente significativo (P<0,0001) com uma diferença de 2,1 mmHg (IC95%: 0,1 a 4,1) entre os grupos. O efeito do LSGS-a no IMC após ajuste para sexo, idade e sedentarismo não se mostrou significativo (P=0,177). Ao comparar meninos e meninas quanto ao LSGS (mmol/L), observa-se que as meninas possuem maior sensibilidade gustativa ao sal, pois possuem média±DP (54,63±83,48 mmol/L) e mediana (30, P25-P75: 30-60) estatisticamente menores que os meninos (P=0,041 e P=0,033, respectivamente). Quando comparados quanto à proporção de LSGS-a e LSGS-n, os meninos apresentarem maiores valores de LSGS-a (40%) quando comparados às meninas (33%), porém, esta diferença não foi estatisticamente significativa (P=0,152). Concluindo, não foi observada relação entre LSGS-a com PAS e IMC, apenas com a PAD dos adolescentes avaliados. Embora as meninas sejam mais sensíveis aos valores de LSGS, não foi observada diferença estatística quando comparados à proporção de LSGS-a. / The aim of this thesis was to evaluate the sensitivity thresholds salt taste (STST) in adolescents and its relation to blood pressure, nutritional status and sex. We conducted a cross-sectional study with adolescents from a public school in southern Brazil. Blood pressure was measured by a digital device and nutritional status by anthropometry and bioelectrical impedance. To determine the STST, were used 9 solutions of different concentrations of sodium chloride, per dropper tip of the tongue. The solutions (4, 8, 15, 30, 60, 120, 250, 500 and 1000 mmol/L) were fed increasing concentrations until the correct identification of taste. Subjects were classified into normal STST (n-STST: ≤ 30 mmol/L) and increased (i-STST: >30 mmol/L). We evaluated 421 adolescents (55.6% female) with a mean of 15.8±0.91 years. The median (P25-P75) of STST was 30 (30-60) mmol/L and 36.1% (95% CI: 31.51 to 40.93) had i-STST. The prevalence of high blood pressure was 12.6% (95% CI: 9.6 to 16.1), 25.5% (95% CI: 21.38 to 29.93) of excess weight (overweight and obesity), 17.4% (95% CI: 13.88 to 21.35) of abdominal adiposity and 27.2% (95% CI: 22.47 to 32.33) of excess body fat percentage. Groups of i-STST and n-STST were compared between adolescents with high blood pressure and there was no statistically significant difference between groups (P=0.676). When comparing the mean systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) between the same groups, after adjustment for sex, age, physical inactivity and body mass index (BMI), only DBP showed a statistically significant effect (P <0.0001) with a difference of 2.1 mmHg (95% CI: 0.1 to 4.1) between the groups. The effect of i-STST on BMI after adjustment for sex, age and physical inactivity was not significant (P=0.177). When comparing boys and girls regarding STST (mmol/L), it is observed that girls have a higher taste sensitivity to salt, because they have mean±SD (54.63±83.48 mmol/L) and median (30, P25-P75: 30-60) statistically lower than boys (P=0.041 and P=0.033, respectively). When comparing the proportion of n-STST and i-STST, boys have higher rates of i-STST (40%) compared to females (33%), but this difference was not statistically significant (P=0.152). In conclusion, no relationship was observed between i-STST and BMI and SBP, DBP only with adolescents evaluated. Although girls are more sensitive to the values of STST, no difference was observed when compared to the proportion of i-STST.
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Efetividade da solução de cloreto de sódio na desinfecção de escovas dentais contaminadas

Galdino, Tuélita Marques 28 June 2013 (has links)
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Uso de estratégias de ativação da intenção para a redução do consumo de sódio em pacientes com insuficiência cardíaca = estudo piloto = Implementation intention strategies to reduce salt intake among heart failure patients: pilot study / Implementation intention strategies to reduce salt intake among heart failure patients : pilot study

Nunciaroni, Andressa Teoli, 1988- 24 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Cecília Bueno Jayme Gallani, Roberta Cunha Matheus Rodrigues / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-24T00:28:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nunciaroni_AndressaTeoli_M.pdf: 1547397 bytes, checksum: fabd06a7be6dd9c17460f25b1fd180af (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A Insuficiência cardíaca é o estágio final da evolução de diversas patologias cardiovasculares, requer cuidados contínuos, resulta em elevado número de internações, gastos e óbitos e é associada a importantes limitações ao paciente no desenvolvimento de suas atividades diárias, com necessidade de mudança no estilo de vida frente aos sintomas clínicos. Entre os comportamentos relacionados ao autocuidado encontra-se a redução do consumo de sal, uma vez que seu consumo excessivo é associado frequentemente à forma congestiva de descompensação da Insuficiência Cardíaca. Apesar destas constatações, observa-se que o consumo de sódio é elevado neste grupo de pacientes, o que aponta para a necessidade de intervenções específicas para a modificação deste comportamento. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de intervenções combinadas (Planejamento da ação e Enfrentamento de obstáculos) sobre a redução no consumo de sal entre pacientes com Insuficiência Cardíaca. Trata-se de estudo experimental, com estabelecimento dos grupos: Intervenção Individual e Colaborativa e Controle Individual e Colaborativo. As variáveis de interesse foram obtidas na abordagem inicial (T0) e após dois meses de seguimento (T3): intenção, auto eficácia, hábito e do comportamento (questão auto avaliativa, consumo de sal per capita, Questionário de frequência de consumo de alimentos com alto teor de sódio e Recordatório alimentar de 24 horas). Em T1, uma semana após T0, os pacientes do grupo intervenção foram submetidos às intervenções. Os planejamentos de ação e de enfrentamento elaborados foram reforçados de forma presencial em T2 (um mês após T1) e por contatos telefônicos (entre T1 e T2 e entre T2 e T3). Os dados foram submetidos à análise descritiva e, a seguir, a modelos de regressão linear. Para as comparações simples entre os grupos, subgrupos e tempos com relação às variáveis de comportamento e consumo de sal foram aplicados os testes não paramétricos de Mann-Whitney e da Soma de Postos Sinalizados de Wilcoxon. Os pacientes submetidos às intervenções apresentaram redução significativa do consumo de sal estimado por todos os métodos de auto relato aplicados. Não houve mudança significativa do consumo de sal nos grupos controle. Os grupos de intervenção individual e colaborativa apresentaram redução significativa do escore da variável hábito de adicionar mais que uma colher de chá de sal por pessoa por dia aos alimentos. Os resultados deste estudo piloto apontam para a eficácia das intervenções de planejamento de ação e de enfrentamento de obstáculos no auxílio ao pacientes com Insuficiência Cardíaca na redução do consumo de sal. Estudos com amostras ampliadas e seguimentos prolongados são necessários para aumentar a capacidade de generalização dos dados bem como para avaliação da manutenção do efeito encontrado / Abstract: The Heart Failure is the final stage of the evolution of various cardiovascular diseases, requiring continuous care, resulting in a high number of hospitalizations, deaths and costs and is associated with important limitations to the patient in the development of their daily activities, with the need for change in the life style compared to the clinical symptoms. Among the behaviors related to self-care is reducing the consumption of salt, the excessive consumption is often associated with congestive form of decompensated Heart Failure. Despite these findings, it is observed that sodium intake is elevated in this group of patients, which points to the need for specific interventions to modify this behavior. This study aimed to evaluate the effect of combined interventions (action planning and coping planning) on the reduction in salt intake among patients with heart failure. This is an experimental study, with the establishment of groups: Collaborative and Individual Intervention and Collaborative and Individual Control. The variables of interest were obtained in the beginning (T0) and after two months of follow-up (T3): intention, selfefficacy, habit and behavior (self-evaluative question, salt consumption per capita, frequency food questionnaire and 24-hour recall). In T1, a week after T0, the intervention group patients underwent interventions. The action and coping planning developed were reinforced in person at T2 (one month after T1) and telephone contacts (between T1 and T2 and between T2 and T3). The data were submitted to descriptive analysis, then, the linear regression models. For simple comparisons between groups, subgroups and time with respect to behavioral and salt consumption were applied non-parametric Mann-Whitney and the sum of Wilcoxon Signed Posts tests. Patients undergoing interventions showed a significant reduction in salt intake estimated by all methods applied at the self-report. There was no significant change in salt intake in the control groups. The intervention groups individual and collaborative had significantly lower scores of variable habit of adding more than one teaspoon of salt per person per day for food. The results of this pilot study indicate the effectiveness of interventions action planning and coping with obstacles in aid to patients with heart failure in reducing salt intake. Studies with samples amplified and prolonged follow-up are needed to increase the generalizability of the data as well as to evaluate the maintenance of effect found / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestra em Ciências da Saúde
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Efeito das estratégias de Planejamento da Ação e Enfrentamento de Obstáculos sobre a redução do consumo de sal entre mulheres hipertensas = um estudo piloto / Effect of the strategies of action and coping planning on salt consumption among hypertensive women : a pilot study

Agondi, Rúbia de Freitas, 1987- 07 August 2011 (has links)
Orientadores: Maria Cecilia Bueno Jayme Gallani, Roberta Cunha Matheus Rodrigues / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T16:15:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Agondi_RubiadeFreitas_M.pdf: 2404553 bytes, checksum: 5b72d1839ec04ec34589b92665a37799 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Estudos evidenciam elevado consumo de sódio entre pacientes hipertensos. Nesta população, a motivação/intenção, principal determinante da redução da adição de sal no preparo dos alimentos, explicou 22% da variabilidade deste comportamento, apontando para um gap na relação intenção-comportamento formado principalmente por sujeitos que possuem intenção positiva, mas falham na implementação da ação pretendida. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito do uso de intervenções combinadas (Planejamento da ação e Enfrentamento de obstáculos) sobre a redução no consumo de sal entre mulheres hipertensas. Trata-se de estudo experimental, com estabelecimento dos grupos: Intervenção (GI, n=55) e Controle (GC, n=57), submetido ao cuidado usual da equipe de saúde. As variáveis de interesse foram obtidas na abordagem inicial (T0) e após dois meses de seguimento (T3): intenção, auto-eficácia, hábito e do comportamento (questão auto-avaliativa, consumo de sal per capita e temperos prontos e sódio urinário). Em T1, uma semana após T0, os pacientes do GI foram submetidos às intervenções. Os planejamentos de ação e de enfrentamento elaborados foram reforçados de forma presencial em T2 (um mês após T1) e por contatos telefônicos (entre T1 e T2 e entre T2 e T3). Os dados foram submetidos à análise descritiva e, a seguir, aos testes inferenciais qui-quadrado de Pearson, exato de Fischer ou Mann-Whitney para teste de associação e de comparação das variáveis categóricas e contínuas inter-grupos em T0. Os testes de Mann-Whitney e Wilcoxon pareado foram empregados para a comparação entre e intra-grupos das variáveis resposta. As mulheres submetidas às intervenções apresentaram redução significativa do consumo de sal estimado por todos os métodos de avaliação aplicados (sal per capita 6,7g vs. 5,3g, p?0,05; temperos prontos 0,6g vs. 0,1g, p?0,001; consumo de sal total 7,3g vs. 5,5g, p?0,01; sódio urinário 171,2 vs. 136,4, p?0,01; consumo de sal estimado pelo sódio urinário 9,9g vs. 7,9g, p?0,01). Não houve mudança significativa do consumo de sal no GC. Ambos os grupos apresentaram redução significativa do escore da variável hábito de adicionar mais que 4g/sal/dia aos alimentos, sendo que no T3, o escore da variável foi ainda menor para o GI. As variáveis intenção e auto-eficácia não se modificaram ao longo do seguimento para os dois grupos. Os resultados deste estudo piloto apontam para a eficácia das intervenções de planejamento de ação e de enfrentamento de obstáculos no auxílio às mulheres hipertensas na redução do consumo de sal. Estudos com amostras ampliadas e seguimentos prolongados são necessários para aumentar a capacidade de generalização dos dados bem como para avaliação da manutenção do efeito encontrado / Abstract: Studies have pointed a high sodium intake among hypertensive patients. In this population, the motivation/intention, the main determinant of salt added reduction on food preparation, explained 22% of the behavior variability, pointing to a gap on intention-behavior relationship, comprised mostly of individuals who have positive intentions, but fail to implement of the intended action. This study aimed to evaluate the effect of combined use of interventions (action planning and coping planning) on the reduction of salt intake among hypertensive women. This experimental study enrolled 112 subjects, 55 in the Intervention Group (GI) and 57 in the Control Group (GC), which received the usual care from the health team. Measures were taken at the baseline (T0) and two months after (T3) and comprised: behavioral intention, perceived self-efficacy, habit and the behavior (self-reported question, discretionary salt, spice salt consumption and 24-h urinary sodium). In T1, a week after T0, GI received the interventions. Reinforcements of the action and coping planning were done personally at T2 (one month after T1) and by telephone calls at intervals between T1 and T2, and between T2 and T3. After descriptive analysis, inferential analyzes were done: chi-square, Fisher exact or Mann-Whitney test to verify associations and differences inter-groups of categorical and continuous variables, at the baseline. Mann-Whitney and Wilcoxon paired tests were used to compare variables inter and intra-groups. Women subjected to the interventions showed significant reduction in salt intake estimated by all methods of evaluation (Discretionary salt 6.7g vs. 5.3g, p?0.05; salty spices 0.6g vs. 0.1g, p?0.001; total salt 7.3g vs. 5.5g, p?0.01; urinary sodium 171.2 vs. 136.4, p?0.01; salt consumption estimated by urinary sodium 9.9g vs. 7.9g, p?0.01). No significant reductions in salt intake were observed for the CG. No differences were observed for salt intake in the CG. Regarding to the psychosocial variables, both groups presented significant lower scores of the habit related to addition of more than 4g/salt/day. The habit score was even lower for the IG at T3. But there were no changes for the scores of intention and self-efficacy at the follow-up for the two groups. The results of this pilot study suggest the effectiveness of the action planning and coping planning strategies to assist hypertensive women to reduce salt intake. Studies with larger samples and longer follow-up are needed in order to generalize data as well as to verify the maintenance of the observed effect. / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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A sobrecarga salina induz a alterações hemodinâmicas e no remodelamento de matriz extracelular vascular em ratos normotensos / The salt overload induces hemodynamic changes and the remodelling of vascular extracellular matrix in normotensal rats

Silva, Juliane Cristina de Souza 11 June 2019 (has links)
As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mortalidade no mundo. Entre estas doenças, a hipertensão arterial tem apresentado um dos índices mais significativos. A hipertensão arterial é uma doença multifatorial e, dentre os fatores desencadeantes, está o consumo excessivo de sal pela população. Segundo a OMS, a ingestão diária de sal por pessoa não deve ultrapassar o limite de 5g; porém, a maior parte dos países, incluindo o Brasil, ultrapassa o consumo de 10g de sal por pessoa por dia. Se considerarmos que o consumo de sal por dia ultrapassa os limites aceitáveis e que grande parte da população não apresenta hipertensão, surge como questionamento de como essa sobrecarga salina se relaciona com o desenvolvimento da hipertensão arterial e quais os mecanismos fisiológicos envolvidos numa fase pré-hipertensiva. Nossa hipótese é a de que a sobrecarga salina induz alterações na regulação hemodinâmica bem como adaptações vasculares independente de alterações na pressão arterial. Para responder nossa hipótese, foram utilizados ratos Wistar machos, distribuídos em três grupos experimentais: 1) controle (Cont), com acesso a água de beber livre de NaCl); 2) Sal-2, tratado com NaCl 1% na água de beber por 2 semanas; e 3) Sal-12, tratado com NaCl 1% na água de beber por 12 semanas. Os grupos experimentais foram usados para avaliar o modelo experimental (com acompanhamento de peso corporal e de ingestão de água e exceção de urina em gaiola metabólica), bem como para os estudos propostos: avaliação hemodinâmica (Estudo 1), avalição de fluxo regional (Estudo 2), estudo biomecânico da aorta (Estudo 3), e estudo do remodelamento vascular (Estudo 4). Para estes estudos, foi feita medida da pressão arterial e frequência cardíaca, teste biomecânico da aorta, avaliação de fluxo tecidual, avaliação histológica dos conteúdos de colágeno e lamelas elásticas; estudo de marcadores de fibrose vascular por imunohistoquímica e avaliação de metaloproteinases. Os principais resultados obtidos mostram que a sobrecarga salina não altera a pressão arterial, mas leva ao aumento da atividade simpática e redução da atividade parassimpática, além de reduzir a variabilidade da frequência cardíaca, normalmente relacionada ao aumento de risco cardiovascular. Os resultados indicam uma redução de fluxo tecidual, como no intestino e na aorta, sugerindo que pode haver remodelamento vascular reduzindo o aporte sanguíneo nestes tecidos. O estudo do remodelamento vascular sustenta a ideia de que a sobrecarga salina impõe tanto a artérias de condução como de resistência um importante remodelamento, aumentando a deposição de colágenos fibrilares e de colagenos IV e VII (não fibrilares), além de aumentar a marcação positiva para TGF-beta e Galectina 3. Este remodelamento é reforçado pela diferente marcação positiva para MMP-2, enzima importante da degradação da matriz colágena. A sobrecarga salina em períodos mais crônicos (Sal-12) apresenta redução da resistência da parede da aorta no teste biomecânico, sugerindo que o remodelamento observado possa não ser eficiente na manutenção fisiológica da estrutura vascular. Desta forma, mesmo que a sobrecarga salina não induza um efetivo aumento da pressão arterial para se considerar que estes animais normotensos estejam desenvolvendo hipertensão, é evidente seu efeito sobre os mecanismos regulatórios como o sistema nervoso simpático e parassimpático e sobre a estrutura vascular, levando à alteração na deposição de elementos da matriz extracelular e à modificação de suas características mecânicas. Tais características sugerem que a sobrecarga salina crônica está associada ao desenvolvimento de um estado semelhante aos níveis iniciais da hipertensão / Cardiovascular diseases are among the leading causes of mortality in the world. Among these diseases, hypertension has presented one of the most significant indexes. Arterial hypertension is a multifactorial disease and among the triggering factors is excessive salt intake by the population. According to WHO, the daily intake of salt per person should not exceed the limit of 5g; however, most countries, including Brazil, exceed 10 grams of salt per person per day. If we consider that salt intake per day exceeds acceptable limits and that a large part of the population does not present hypertension, it appears as a question of how this saline overload is related to the development of arterial hypertension and which physiological mechanisms involved in a prehypertensive phase. Our hypothesis is that saline overload induces changes in hemodynamic regulation as well as vascular adaptations independent of changes in blood pressure. To answer our hypothesis, we used male Wistar rats, distributed in three experimental groups: 1) control (Cont), with access to drinking water free of NaCl); 2) Salt-2, treated with 1% NaCl in drinking water for 2 weeks; and 3) Salt-12, treated with 1% NaCl in drinking water for 12 weeks. Experimental groups were used to evaluate the experimental model (with monitoring of body weight and water intake and urine exception in metabolic cage), as well as for the proposed studies: hemodynamic evaluation (Study 1), regional flow assessment (Study 2), biomechanical study of the aorta (Study 3), and study of vascular remodeling (Study 4). For these studies, blood pressure and heart rate were measured, aortic biomechanical test, evaluation of tissue flow, histological evaluation of collagen contents and elastic lamellae; study of vascular fibrosis markers by immunohistochemistry and evaluation of metalloproteinases. The main results show that saline overload does not alter blood pressure, but leads to increased sympathetic activity and reduced parasympathetic activity, as well as reducing heart rate variability, usually related to increased cardiovascular risk. The results indicate a reduction of tissue flow, as in the intestine and aorta, suggesting that there may be vascular remodeling reducing the blood supply in these tissues. The study of vascular remodeling supports the idea that saline overload imposes an important remodeling on both the conduction and resistance arteries, increasing the deposition of fibrillar collagens and collagens IV and VII (non-fibrillar), besides increasing the positive marking for TGF-Beta and Galectin 3. This remodeling is reinforced by the different positive labeling for MMP-2, an important enzyme of collagen matrix degradation. Saline overload in more chronic periods (Salt-12) presents a reduction of aortic wall resistance in the biomechanical test, suggesting that the observed remodeling may not be efficient in the maintenance of the vascular structure. Thus, even if the saline overload does not induce an effective increase in blood pressure to consider that these normotensive animals are developing hypertension, its effect on the regulatory mechanisms such as the sympathetic and parasympathetic nervous system and on the vascular structure is evident, leading to alteration in the deposition of elements of the extracellular matrix and the modification of its mechanical characteristics. Such characteristics suggest that chronic saline overload is associated with the development of a state similar to the initial levels of hypertension

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