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Ocorrência de amebas de vida-livre, dos gêneros Acanthamoeba e Naegleria, em pisos de ambientes internos, na Universidade Católica de Santos, SP, BrasilTeixeira, Lais Helena 26 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-26 / Amebas de vida-livre, particularmente as pertencentes aos gêneros Acanthamoeba e Naegleria, são amplamente distribuídas no mundo todo e têm sido consideradas como parasitas oportunísticos de humanos. Elas são resistentes a extremas condições de temperatura e de pH, bem como ao cloro e a outros tipos de desinfetantes. Cistos desidratados podem sobreviver por vários anos numa variedade de hábitats, incluindo solo, poeiras domésticas, esgoto, água fresca, água de torneira, lagos naturais e artificiais e piscinas inadequadamente (ou adequadamente) cloradas, onde as amebas podem se alimentar de bactérias contaminantes. O gênero Acanthamoeba pode ocorrer comensalmente na região nasofaríngea de indivíduos saudáveis, mas pode ser considerada uma infecção oportunista, ocorrendo principalmente em indivíduos debilitados, alcoólatras, doentes crônicos, pessoas submetidas a tratamento com drogas imunossupressoras e pacientes imunocomprometidos. No Brasil, já foram descritos casos de ceratites e encefalites amebianas, mas poucos são os relatos da presença delas no ambiente. O objetivo do trabalho é o de avaliar a ocorrência de amebas de vida-livre, dos gêneros Acanthamoeba e Naegleria, em ambientes fechados, e para tal foi escolhido a Universidade Católica de Santos, com a finalidade de se conhecer o universo desses organismos, em lugares com alta densidade circulante de indivíduos aparentemente saudáveis. Foram coletadas 200 amostras de poeira dos pisos, no período de 5 meses, com auxílio de swab esterilizado, e transferidas para tubos de ensaio com 5ml de solução salina de Page, usada como transporte. Essa solução foi semeada em ágar não nutriente com 50μl de caldo BHI ou solução de Page enriquecida com E. coli ATCC 25922, viva, com crescimento de 18 a 24h. Os tubos foram incubados a 37ºC e a leitura foi realizada a cada 48h por até 20 dias, em microscópio óptico comum, com aumento de 400X. As amostras positivas foram repicadas para novos tubos com ágar não nutriente da mesma forma. A identificação foi feita pela observação de cistos e trofozoítas baseando-se no tipo de movimento e nos critérios morfológicos. Nas amostras analisadas, observou-se 28% de positividade com cistos e trofozoítas sugestivos para os gêneros Acanthamoeba e Naegleria. As amebas de vida-livre mais encontradas foram as do gênero Acanthamoeba provavelmente por serem organismos comensais e ubiquitários, e por apresentarem maior resistência à ação dos desinfetantes utilizados na limpeza da universidade. Já o gênero Naegleria foi encontrado menos frequentemente talvez por estarem associados a locais úmidos, e as amostras terem sido, em sua grande maioria, coletadas de locais secos.
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Análise epidemiólogica da gestante de risco no hospital Guilherme ÁlvaroBarboza, Karin Beatriz 26 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-26 / Este estudo objetivou compreender a caracterização e a percepção da gestante de risco de um hospital de ensino, foi norteado pelas linhas do SUS e realizado um estudo quantitativo na elaboração das variáveis e qualitativos na
avaliação da aceitabilidade do atendimento. Por ocasião foi analisado o movimento das gestantes de risco, faixa etária, tipo de parto, principais patologias internadas e uma entrevista semi-estruturada ao qual emergiram categorias, classificando as experiências como paciente de um hospital escola, vislumbrando o processo de gestação de risco, A amostra constou de 206 prontuários, 416 anotações do livro Ata de registro de nascimento e 12 gestantes entrevistadas. Os dados sobre o atendimento foram obtidos por meio de entrevistas. Os dados sócios demográficos das gestantes mostraram: idade média de 28 anos, escolaridade média de 10 anos, parceiro fixo 52%, procedentes de diferentes cidades da Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), tipagem sanguínea com fator Rh positivo no total de 79%, renda familiar com a média de R$1.100,00 e percapita de 310,80, gravidez planejada com 26%, gestantes adolescentes 5%, idade reprodutiva 78%, gestação tardia 17%, frequência de vícios 71% negaram, tipo de parto 51% cesárea, naturalidade gestantes 38% de Santos, métodos contraceptivos 77% já fizeram algum tipo de método contraceptivo..
As características obstétricas foram de maior percentual em primigesta com 36,10%, 85% referiram alguma queixa como dor de baixo ventre, náusea, vômito pirose e cefaléia. Principais patologias foram Pós-datismo, Diabetes
Gestacional, Pré-eclâmpsia, Doença Hipertensiva Específica da Gravidez, Amniorrexe e Cérvico Dilatação.
Em relação ao atendimento, os resultados foram analisados e permitiram conhecer a visão das usuárias nas dimensões avaliativas de estrutura de atendimento, proporcionando reflexões à gestores, gerentes, professores e
discentes na revisão de suas práticas assistenciais e administrativas.
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Prevalência de hepatites virais A e E em estudantes de ensino fundamental da rede municipal da cidade de Santos-SP no ano de 2008Atallah, Virla 23 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-23 / Introdução: As hepatites virais são um importante problema de saúde pública em todo o mundo. Os vírus das hepatites A e E são transmitidos principalmente pela via fecal-oral e apresentam uma alta prevalência em países em desenvolvimento.
Realizou-se no município de Santos, no período de Novembro de 2008 a Março de 2009, estudo de soroprevalência das Hepatites A e E em escolares da rede municipal de ensino com idade entre 4 e 15 anos.
Objetivo: Determinar a frequência de anticorpos anti-VHA e anti-VHE em estudantes do ensino fundamental da rede municipal de ensino da cidade de Santos, distribuídas de forma proporcional entre as diferentes regiões do município, bem como fatores epidemiológicos que possam representar risco para infecção desses estudantes.
Métodos: Das 100 amostras coletas, foram analisadas 81 para Hepatite A e 85 para Hepatite E, sendo descartadas as amostras insuficientes.
Resultados: A prevalência para a Hepatite A foi de 21% (IC 12,7% - 31,5%) e para a Hepatite E foi de 1,2% (IC 0,0% - 6,4%). A maior positividade para o vírus da Hepatite A foi encontrada entre moradores dos bairros de menor nível socioeconômico, onde predominam condições precárias de moradia e higiene. No bairro Boqueirão, módulo Orla, onde predomina uma população de poder aquisitivo maior e com presença de saneamento básico; foi encontrado o único caso positivo para o HVE, o que pode indicar higiene pessoal comprometida ou contato prévio com crianças infectadas residentes em áreas críticas, ou ainda viagens a localidades onde a soroprevalência da doença é mais freqüente.
Conclusão: Foi significativamente mais elevada a prevalência de Hepatite A nas crianças matriculadas nas regiões Noroeste, Central e Morros no município de Santos, onde predominam condições precárias de moradia e higiene. Com relação ao saneamento básico podemos notar que o risco de se adquirir a doença é mais freqüente entre os estudantes com ausência de esgotamento sanitário do que os indivíduos que o possuem.
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Necessidades em saúde mental : uma abordagem antropológicaSantos, Thaise Macedo Cardozo 10 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo buscou avaliar as necessidades de pacientes esquizofrênicos atendidos na rede municipal de assistência a saúde mental do município de Santos do ponto de vista de
profissionais do serviço e familiares.
Para a avaliação das necessidades foi realizada uma pesquisa etnográfica, baseada no referencial teórico-metodológico da Antropologia. Da análise do material coletado em campo,
surgiram percepções dos atores envolvidos na assistência dos pacientes psiquiátricos.
Os profissionais da unidade relataram necessidade de maior participação familiar no tratamento, assim como de recursos humanos e materiais.
A concepção dos familiares refere que há necessidade de maior cuidado ao paciente no
serviço, incluindo a disponibilidade de internação. Foram recorrentes os relatos de tais atores no que diz respeito à questão do difícil convívio familiar com os pacientes.
No plano descritivo foram relatadas necessidades quanto à responsabilização do cuidado aos pacientes, ausência de recursos humanos e materiais.
No plano analítico, a análise dos dados expôs a complexidade da relação existente entre os atores envolvidos na assistência psiquiátrica. Tal complexidade pode ser verificada por meio da diferente significação dada por profissionais e familiares quanto à doença, ao tratamento medicamentoso e ao prognóstico.
Pelo que foi observado no cotidiano do serviço e na relação dos pacientes com seus familiares, verificamos que a inserção social dos pacientes se distancia do modelo proposto
pelas políticas de saúde mental.
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Perfil epidemiológico dos pacientes vítimas de trauma internados no setor de ortopedia e traumatologia da Santa Casa de Santos no ano 2007Mulero, Fábian Equizetto 27 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-27 / Nos últimos anos o trauma tornou-se uma epidemia mundial relacionado a agressões, acidentes de trânsito, acidentes de trabalho e violência urbana.O trauma esta inserido dentro das causas externas no CID 10. No Brasil as causas externas configuram a segunda causa de mortes entre todas as idades,
mas é a primeira causa quando consideramos a faixa entre 1 e 44 anos de idade. No ano 2000 as causas externas resultaram em 12,5% dos óbitos e 5,2% do total de internações em nosso país. O trauma musculoesquelético do aparelho locomotor está frequentemente envolvido em causas externas
tornando-se um importante problema de saúde pública. Objetivo: Estudar o perfil epidemiológico dos pacientes internados com algum tipo de trauma do aparelho locomotor no setor de traumatologia da Santa Casa de Santos.
Método: Foram avaliados parâmetros como: sexo, idade, procedência, período de internação, financiamento e tipo de tratamento bem como segmento corporal afetado e estrutura anatômica lesada. Resultados: Analisamos 1018 internações que geraram 1045 lesões do aparelho locomotor, estas lesões
foram mais frequentes no sexo masculino na proporção de 2:1, com predomínio do trauma entre 20 e 40 anos de idade para o homem e entre 60 e 90 anos na mulher. A maioria dos pacientes são procedentes da cidade de Santos e o SUS exerce importante papel arcando com mais de 60% dos
tratamentos. A média de dias internado foi de 7,48 dias com moda de 3 dias. A maioria dos pacientes realizou tratamento cirúrgico com 85,9% dos tratamentos, sendo que 57,3% submeteram-se a algum tipo de osteossíntese.
O trauma de quadril foi o mais frequente com 160 casos, sendo o fêmur o osso mais acometido com 269 lesões. A fratura dos ossos da perna veio em segundo lugar com 130 lesões. Conclusão: O trauma predomina no sexo masculino na faixa etária de 20 a 40 anos, e na mulher dos 70 aos 90 anos, a maioria dos pacientes internados são provenientes da cidade de Santos e o tratamento é financiado pelo SUS em 60% do total de internações. A articulação mais acometida é o quadril sendo o fêmur o osso mais afetado.
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Estresse ocupacional em professores de uma escola estadual e a qualidade funcional na prática docenteGuimarães, Eduardo da Silva 10 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-10 / Este estudo buscou compreender o impacto do estresse ocupacional e a relação com a qualidade funcional na prática docente. Como universo de pesquisa estudou-se a rede
Estadual pública de ensino de São Paulo e como cenário de pesquisa uma unidade de ensino situada na cidade do Guarujá no litoral paulista. O objetivo da pesquisa foi o de mensurar o
estresse ocupacional na população de professores participantes além, de relacionar o nível de estresse as diferentes categorias, vínculos e gêneros as quais se encontram os professores na rede educacional estadual. Além disso, buscou-se localizar quais os estressores em potencial
presentes na escola e relaciona-los as condições insalubres de trabalho. Para mensuração do estresse utilizou-se como instrumento de pesquisa o Job Stress Scale que tem como base o modelo Demanda-Controle de pesquisa sobre estresse ocupacional, relacionando a demanda do trabalho ao controle do trabalhador. Utilizou-se também, um questionário com base sóciodemográfica e a análise de documentos disponibilizados na escola pesquisada. A pesquisa que tem abordagem qualitativa utilizou-se da classificação do estresse após a distribuição por quadrantes proposto no modelo Demanda-Controle. Procurou-se neste estudo de saúde
coletiva fazer uma relevante revisão do histórico e da trajetória da educação e do professor no Brasil e no Estado de São Paulo, o que nos permitiu elucidações pertinentes quanto ao quadro evolutivo da saúde e das condições de trabalho atuais como visto no transcorrer deste estudo.
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Perfil de adesão dos pacientes que fazem uso de terapia antirretroviral no serviço de atendimento especializado do município de São Vicente - SPCastro, Carolina Durães de 01 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A adesão ao tratamento antirretroviral é atualmente um dos pontos de maior impacto na melhoria da qualidade de vida das pessoas com HIV/AIDS. Objetivos: O objetivo principal desse trabalho Traçar um perfil dos pacientes que fazem uso da terapia antirretroviral, do ponto de vista de retirada de medicamentos na farmácia, além de verificar a eficácia segundo evolução de células CD4+ e carga viral e atraso na retirada da medicação.Metodologia: O Serviço de Atendimento Especializado (SAE) do município de São Vicente SP localiza-se na Rua José Bonifácio nº 105, no centro. O local possui consultórios médicos, recepção, farmácia, hospital dia, onde são prestados diversos serviços diariamente. Foram utilizados dois locais da instalação: a farmácia, onde ficam os prontuários de retiradas de medicamento, e a recepção, onde se encontram os prontuários médicos dos pacientes, para a análise dos demais dados. Foram coletados dados das fichas de medicamentos presentes na farmácia e nos prontuários médicos. Foram incluídos pacientes que utilizam terapia antirretroviral há pelo menos seis meses, maiores de 18 anos e que retiraram medicamento pelo menos uma vez no ano de 2010. Foram analisados os seguintes dados sócio-demográficos: faixa etária, sexo, raça, grau de escolaridade, município e estado de nascimento e município de residência. Dados clínicos como contagem de linfócitos T CD4+, valores de carga viral, esquemas de terapia utilizados durante o decorrer do tratamento e datas de retiradas dos medicamentos e dos exames laboratoriais citados também foram coletados. A coleta de dados foi realizada de forma manual, através de visitas diárias ao SAE durante um período de 06 meses (junho a novembro de 2010). Inicialmente os dados foram colocados em um Banco de Dados com todas as variáveis estudadas e para isso foi utilizado o Programa Epi Info, Versão 3.5.1 de 13 de agosto de 2008. Posteriormente para análise estatística dos dados coletados foi utilizado o programa estatístico SPSS 18 para Windows (Statistical Package for the Social Sciences Inc, Chicago, IL, USA). Resultados: Dos 573 prontuários analisados, 60,2% são do sexo masculino, com idade média de 46 anos. Quanto a raça, 46,60% dos 573 referem-se como pardo, 39,4% possuem de 8 a 11 anos de estudo e 89,5% são residentes de São Vicente. A terapia mais utilizada atualmente é BIO+EFZ, e as terapias com RTV são as quais os pacientes mais atrasam na retirada. A terapia BIO+NVP permite que a carga viral fique indetectável por mais tempo. Conclusão: Em nosso estudo, pelo menos no que se refere ao serviço analisado, mostrou que algumas variáveis como sexo e escolaridade estão relacionadas a maior ou menor rigor na retirada dos medicamentos. Talvez isto possa contribuir para se trabalhar adesão em grupos mais específicos. Obviamente a reprodutividade destes dados deverá ser observada em outros estudos e em outras localidades.
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Desafios da estratégia DOTS no enfrentamento da tuberculose na Região Central de SantosPamplona, Ysabely de Aguiar Pontes 21 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-21 / Apesar de ser uma doença potencialmente previsível e curável (RODRIGUES et al , 2007), a Tuberculose ainda é um problema de saúde pública no Brasil. Em 2003, o controle da tuberculose foi destacado como prioridade dentre as políticas públicas de saúde (SANTOS, 2007). No Brasil, a TB ocupa lugar de destaque, pois entre as doenças infecciosas apresenta-se como a 4ª causa de mortalidade, e a 9ª de internações. Desde a implantação do DOTS no país as taxas de cobertura do Tratamento Supervisionado (TS) ou Tratamento Diretamente Observado (DOTS) (WHO, 2001) vêm aumentando, porém sem alcançar a meta preconizada pela OMS de 100% de cobertura. A proporção média de DOTS no Brasil é apenas de 20%, instigando a necessidade de se avaliar os motivos de sua adoção restrita, já que em outros países apresenta impacto positivo no controle de TB. Entretanto, o DOTS tem obtido variável e limitado sucesso em reduzir as taxas de incidência de TB nos países em desenvolvimento, principalmente em grandes metrópoles com elevada desigualdade em saúde e/ou com elevada prevalência de infecção pelo HIV. Este estudo é um recorte da pesquisa intitulada Tuberculose: Realidade e imaginário de paciente e seus familiares residentes na Região Central de Santos , sendo este um recorte. Considerando a importância da Estratégia DOTS para a adesão ao tratamento de tuberculose, optamos por enfocar, neste estudo, os Desafios da Estratégia DOTS no tratamento de TB na Região Central de Santos. Os objetivos específicos foram: Compreender os desafios da equipe de saúde em relação à estratégia DOTS; Avaliar as possíveis causas de abandono e descontinuidade do tratamento de paciente de tuberculose, apesar da estratégia DOTS; Avaliar a percepção do paciente em relação à tuberculose e ao tratamento. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada na UBS referência no centro de Santos. Os sujeitos da pesquisa foram os pacientes em tratamento na UBS referência, divididos em dois grupos: 1ª grupo: pacientes adultos recém notificados há um mês na unidade básica de saúde; 2º grupo: pacientes adultos notificados há seis meses, sendo cinco para o primeiro grupo e cinco para o segundo grupo; a profissional de saúde de referência da UBS e a coordenadora da SEVIEP. Concluiu-se que existem muitos desafios para serem enfrentados no tratamento supervisionado na UBS, apesar de o DOTS ser considerado estratégia importante no controle da doença e a forma mais eficaz na prevenção do abandono e descontinuidade da doença.
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Prevalênciade alterações auditivas em pacientes soropositivos para o HIV-1/AIDS, com e sem terapia antirretroviralRamalho, Melanie Marcon 24 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-24 / Sabe-se que o vírus HIV é um vírus neurotóxico e que os medicamentos antirretrovirais são ototóxicos, faz-se a necessidade de se estudar a audição dos pacientes HIV positivo. Objetivo: Determinar a prevalência de alterações auditivas em pacientes HIV positivos, que fazem uso da terapia com antirretroviral em comparação com um grupo de pacientes controles, que não fazem uso desse tratamento. Metodologia: A coleta de dados foi realizada na unidade de saúde - Serviço de Assistência Especializada, situado na Rua José Bonifácio, nº105, bairro Centro, no município de São Vicente SP. A unidade é especializada no tratamento de doenças infecto contagiosas, possui atualmente 2.318 pacientes cadastrados, onde cerca de mil são infectados pelo vírus HIV. A população alvo do estudo foi de pacientes portadores do vírus da imunodeficiência adquirida de ambos os sexos, de qualquer raça e na faixa etária de 18 a 50 anos. Foram avaliados 52 pacientes, 25 que faziam uso do tratamento antirretroviral e 27 que não faziam uso desse tratamento. Os dados pessoais e referentes à terapia medicamentosa foram coletados a partir da ficha de cadastramento da farmácia da unidade de saúde. Foi realizada anamnese, meatoscopia e avaliação audiológica convencional. Resultados: Não foi possível observar diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados em relação aos limiares de audibilidade nas freqüências testadas e nos testes de Logoaudiometria. Foi observado que o sintoma mais comum relatado pelos pacientes dos dois grupos foi o zumbido. Em 29,63% dos pacientes em terapia antirretroviral apresentaram esse sintoma e em 12% dos pacientes que não fazem uso da terapia antirretroviral. Pode-se verificar que nos dois grupos ocorreram com mais freqüência a perda auditiva neurossensorial. Ao compararmos alterações auditivas entre os pacientes que fazer uso de TARV, e os que não fazem, obteve-se um valor de p= 0,086. Dos pacientes que utilizam TARV, 40% apresentaram alteração na avaliação audiológica. Conclusão: Diante dos resultados obtidos no presente estudo, podemos concluir que nos dois grupos de estudo houve alteração na avaliação audiológica tonal, porém o grupo que fazia uso da terapia antirretroviral apresentou perda auditiva mais acentuada, sugerindo comprometimento da via auditiva periférica. Apesar de percentualmente os indivíduos em uso de terapia antirretroviral apresentar maiores alterações do que os pacientes que não fazem uso da mesma, esses dados não se mostraram estatisticamente significante. Provavelmente devido à amostragem ser pequena.
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Pensar o cuidar no Morrer: entre a obstinação e a esperançaMedeiros, Paula Fernanda Xavier 13 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-13 / Os dados epidemiológicos de saúde das últimas décadas constatam a ocorrência de mudanças significativas na esperança de vida ao nascer e no perfil de morbimortalidade da população com o aumento do número de portadores de doenças crônicas. Esse novo cenário revela o fenômeno do envelhecimento populacional, como resultante de um processo gradual de transição demográfica no país. O presente estudo propôs-se a entender o significado que os profissionais de equipes de saúde atribuem aos cuidados paliativos e a seus respectivos papeis nesse tipo de conduta. Determinaram-se como objetivos específicos: desvelar o significado atribuído à morte pelos profissionais de equipes de saúde; compreender como esses profissionais trabalham a questão da morte nos cuidados paliativos; investigar as dificuldades enfrentadas por eles em relação à questão da morte e pacientes terminais e/ou sem possibilidades de cura no seu cotidiano de trabalho; evidenciar o entendimento que tem sobre os cuidados paliativos. Dada complexidade do tema optou-se por priorizar profissionais de saúde cujos espaços de atuação são o hospital, a instituição de longa permanência para os idosos e a assistência domiciliar. Trata-se de uma pesquisa social de metodologia qualitativa que utilizou a entrevista semi-estruturada com 09 profissionais de 03 categorias diferentes, médico(a), assistente social e enfermeiro(a). A interpretação dos dados levou à identificação de quatro eixos de análise: sobre o significado da morte e do morrer; prática profissional e sua relação com a morte; dificuldades em relação à questão da morte e pacientes terminais e/ou pacientes sem possibilidades de cura; identificação e compreensão dos cuidados paliativos. A morte é encarada como parte do cotidiano de trabalho pelos profissionais. Foi possível observar a falta de preparo para lidar com a morte e a relação com a família, bem como a ideologização do hospital como espaço de cura. Os cuidados paliativos não são entendidos por todos os profissionais como uma nova forma de cuidados na saúde. Por fim, as considerações apontam toda a complexidade do enfrentamento da questão da morte no cotidiano de trabalho dos profissionais de saúde e colocam os cuidados paliativos como uma idéia subversiva, entre outras coisas, por supor o estabelecimento de um vínculo entre profissionais e pacientes, bem como, a valorização da subjetividade nessa relação.
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