Spelling suggestions: "subject:"semterra"" "subject:"belterra""
1 |
"Identidade sem terra": um estudo sobre trajetórias de militantes assentados. / "Landless Identity": a study of the trajectories of settled militants.ALMEIDA, Marcos Pablo Martins. 30 August 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-08-30T17:53:04Z
No. of bitstreams: 1
MARCOS PABLO MARTINS ALMEIDA - PPGCS DISSERTAÇÃO 2010..pdf: 32011533 bytes, checksum: 2b90027940f3db608e5ea6c9082b7636 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-30T17:53:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
MARCOS PABLO MARTINS ALMEIDA - PPGCS DISSERTAÇÃO 2010..pdf: 32011533 bytes, checksum: 2b90027940f3db608e5ea6c9082b7636 (MD5)
Previous issue date: 2010-11-30 / O MST, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, é marcado por certa
complexidade, no que diz respeito às posições sociais que compõem a sua organização,
bem como às trajetórias sociais dos militantes que o constituem. Discutimos nesta
dissertação acerca dos "processos de identificação" da "identidade sem terra", partindo
para tanto, de trajetórias sociais de oito militantes assentados no José Antônio
Eufrosino: assentamento constituído legalmente em 2005, mas, cujo processo de
ocupação se iniciou em 2001, localizado no semi-árido da Paraíba. Brasil. Chamamos
de militantes assentados aqueles que, sendo assentados, se reconhecem e são
reconhecidos dentro do assentamento como "militantes": representantes do MST.
Entrevistamos quatro mulheres e quatro homens. Estes, num primeiro momento,
ingressaram na luta por um pedaço de terra, impulsionados pela condição social, como
também, pela oportunidade e desejo de tornarem-se assentados. Somente depois, na
prática cotidiana de organização, reuniões e trabalho coletivo, produzida a partir de
militantes e lideranças do MST, se aproximam do Movimento e assumem tarefas de
militância. A oportunidade de conseguir uma "terra de reforma agrária", produzida e
apresentada à vida dos sujeitos entrevistados, se relaciona com uma situação de
insegurança económica, o que a potencializa. Dos oito, sete vivenciaram posições
sociais do mundo rural. E importante ressaltar, nesse sentido, que ao tempo em que as
trajetórias sociais dos entrevistados revelam semelhanças, por exemplo, a experiência
no mundo rural presente em quase todas, por outro lado, são marcadas por profunda
singularidade. A singularidade de cada trajetória social está presente principalmente na
interpretação que os entrevistados constroem sobre a sua própria história. Assim, o
ingresso na "luta pela terra"" e no próprio MST, pode ter sentidos diversos. A discussão
apresentada nesta dissertação suscita questionar a ideia de identidade (no caso da
identidade sem-terra) como uma escolha de "amplas possibilidades". A nosso ver, ao
contrário disso, a identidade sem-terra se apresenta mediada por "possibilidades
objetivas" / The MST, Landless Workers' Movement, is marked by a certain complexity with
respect to social positions that make your organization as well as the trajectories of
social activists who constitute it. We treat in this thesis about the "identification
process" of "Landless Workers* Movement Identity", basing of social trajectories of
eight settlers militant in the Antônio José Eufrosino: a rural settlement constituted
legally in 2005 but whose occupation process started in 2001, located in the semi-arid of
Paraíba, Brazil. We call for ''settlers militant"" who recognize and are recognized within
the rural settlement as "militants": MST representatives. We interviewed four women
and four men. At fírst these entered the social struggle for land, driven by social status,
but also for the opportunity and desire to become settlers. Only later, in everyday
practice of organizations, meetings and collective work, produced from activists and
leaders of the MST, they enter in the MST and they assume the militancy tasks. The
opportunity to achieve a "agrarian refonn land", produced and presented to the
interviewees' lives, is related to the uncertain economic situation, which enhances.
Seven of the eight interviewees experienced social positions of the rural world. We
think important to speak that the social trajectories of interviewees revealed similarities,
for example, almost of them had had rural live experience, but the social trajectories are
marked by a profound uniqueness. The interviewees interpretation about themselves
history show us theses uniqueness. The entrance in the "struggle for land" and the
entrance in the MST have different meanings. The discussion presented in this thesis
questions the concept of identity (in the case of Landless Workers" Movement identity)
as a choice of "ample opportunity". In contrast, we understand that "the Landless
Workers" Movement identity** appears mediated by "objective possibilities.
|
2 |
Uma Vida Chamada Luta, Um Sonho Chamado Terra: Juventude Rural e Processos IdentitáriosARIDE, F. R. A. 30 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_3973_Dissertacao_normas_PPGP_conferida.pdf: 789077 bytes, checksum: d1a724baf56d832806d49935d4d9bf19 (MD5)
Previous issue date: 2011-08-30 / No momento em que as fronteiras entre o rural e o urbano diminuem cada vez mais e diferentes universos culturais se interpenetram, as dificuldades socioeconomicas dificultam a vida de quem vive da agricultura, emerge a juventude rural como uma população profundamente afetada por estes processos. População esta que, por muito tempo, passou despercebida das pesquisas acadêmicas brasileiras. Tendo como base a Teoria das Identidade SociaL esta pesquisa, portanto, busca conhecer as possíveis diferenças dos processos identitários entre os jovens rurais residentes em um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e os jovens rurais, filhos de pequenos produtores rurais, e residentes no interior de Castelo. Foram entrevistados vinte alunos do Programa ProJovem Campo Saberes da Terra Capixaba, com idade entre quatorze e vinte e cinco anos. Os resultados indicaram que o contato dos jovens rurais com diferentes realidade, e grupos sociais influencia diretamente na formação de suas identidades e de estereótipos. Conclui-se também que muitos são os fatores que contribuem para o anseio de mudança dos jovens do campo para a cidad, como por exemplo, a oportunidade de dar continuidade aos estudos, de ter opções de lazer, de buscar uma vida melhor.
|
3 |
A dispersão do sujeito em lugares discursivos marcadosDorneles, Elizabeth Fontoura January 2005 (has links)
Tomando os pressupostos da Análise de Discurso – AD fundada por Michel Pêcheux, a tese trata da formulação da noção de Lugar Discursivo – LD. Aplica essa noção no processo discursivo próprio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. Situa o Sem Terra como sujeito político que emerge sob o efeito da tensão entre duas lógicas. Sem Terra e MST estão colocados na relação com a manutenção do litígio provocador de uma nova ordem social. As demandas do MST objetivam deslocar a ordem social vigente e instituir outra baseada na lógica da solidariedade horizontal. A questão fundamental mostra a relação entre os lugares sociais e os processos discursivos. O interdiscurso acolhe o social sob a forma de pré-construídos que, na formação social, são tomados como marcos dos lugares. O LD é tratado como sentidos sedimentados que se colocam no processo de assujeitamento, dando forma discursiva ao lugar que interpela o sujeito junto com outros pré-construídos dispersos no interdiscurso. A diferença entre LD e posição-sujeito tem como base o fato de que a primeira é efeito da circulação dos discursos e a outra, da constituição e da formulação.O sujeito que se dispersa nos LD e nas posições-sujeito se sustenta na utopia da possível construção da nova ordem social.
|
4 |
A dispersão do sujeito em lugares discursivos marcadosDorneles, Elizabeth Fontoura January 2005 (has links)
Tomando os pressupostos da Análise de Discurso – AD fundada por Michel Pêcheux, a tese trata da formulação da noção de Lugar Discursivo – LD. Aplica essa noção no processo discursivo próprio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. Situa o Sem Terra como sujeito político que emerge sob o efeito da tensão entre duas lógicas. Sem Terra e MST estão colocados na relação com a manutenção do litígio provocador de uma nova ordem social. As demandas do MST objetivam deslocar a ordem social vigente e instituir outra baseada na lógica da solidariedade horizontal. A questão fundamental mostra a relação entre os lugares sociais e os processos discursivos. O interdiscurso acolhe o social sob a forma de pré-construídos que, na formação social, são tomados como marcos dos lugares. O LD é tratado como sentidos sedimentados que se colocam no processo de assujeitamento, dando forma discursiva ao lugar que interpela o sujeito junto com outros pré-construídos dispersos no interdiscurso. A diferença entre LD e posição-sujeito tem como base o fato de que a primeira é efeito da circulação dos discursos e a outra, da constituição e da formulação.O sujeito que se dispersa nos LD e nas posições-sujeito se sustenta na utopia da possível construção da nova ordem social.
|
5 |
A dispersão do sujeito em lugares discursivos marcadosDorneles, Elizabeth Fontoura January 2005 (has links)
Tomando os pressupostos da Análise de Discurso – AD fundada por Michel Pêcheux, a tese trata da formulação da noção de Lugar Discursivo – LD. Aplica essa noção no processo discursivo próprio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. Situa o Sem Terra como sujeito político que emerge sob o efeito da tensão entre duas lógicas. Sem Terra e MST estão colocados na relação com a manutenção do litígio provocador de uma nova ordem social. As demandas do MST objetivam deslocar a ordem social vigente e instituir outra baseada na lógica da solidariedade horizontal. A questão fundamental mostra a relação entre os lugares sociais e os processos discursivos. O interdiscurso acolhe o social sob a forma de pré-construídos que, na formação social, são tomados como marcos dos lugares. O LD é tratado como sentidos sedimentados que se colocam no processo de assujeitamento, dando forma discursiva ao lugar que interpela o sujeito junto com outros pré-construídos dispersos no interdiscurso. A diferença entre LD e posição-sujeito tem como base o fato de que a primeira é efeito da circulação dos discursos e a outra, da constituição e da formulação.O sujeito que se dispersa nos LD e nas posições-sujeito se sustenta na utopia da possível construção da nova ordem social.
|
6 |
Trajet?ria de militantes sulistas: tradi??o e modernidade do MST.Lerrer, Debora Franco 04 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:13:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2008 - Debora Franco Lerrer.pdf: 1215419 bytes, checksum: 194f4286606e1e7f28afd12452867d73 (MD5)
Previous issue date: 2008-05-04 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / This study is about the historical trajectory of the Movement of Landless Workers and
two of its generations of southern militants who, since the middle of the Eighties, went
to Northeast Brazil to help to structure this social movement. Some of them live there
since then. Others have returned to their origin states and are settled there. This process
has reproduced itself in other regions of the country, configuring a pattern of migration
among militants that has been fundamental for the nationalization of this social
movement.
This work departs from the hypothesis that the militants, who had migrated to Northeast
Brazil, taking with them the MST struggle methodology , were agents of an
emancipatory modernization . A modernization that, due to its strategy of continual
membership political formation and formal education associated with fight for civil and
social rights, has proportionate better life conditions to MST members.
To sustain this thesis, this study is based on field works, interviews with agents of this
process, research in the Landless Newspaper collection, in bibliographies about the
MST, and in the study of Brazilian history from the agrarian point of view. The present
research attempts to describe the dialectic between individual, institutional history and
the historical context in which the life trajectories of the first and second generation of
MST militants have passed. These militants contributed to structure the organizational
characteristics of this social movement, as well as its militant habitus or rather the
landless stile of militancy. Trough this process, I focus on some particular and
collective aspects of this path undertaken by these two groups which unveil how this
MST militant habitus has been translated in the concrete life of these individuals with
similar social and cultural origins and who have given their bodies to generate and
reproduce the landless identity. After that, from interviews and data collected in the
field research, I set up aspects which corroborate the modern character of the struggle
undertaken by the MST in Northeast Brazil, as well as in other regions of the country:
the agricultural mode of production and the continual education pedagogy. / Este trabalho aborda a trajet?ria hist?rica do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra- MST e de duas gera??es de militantes sulistas que, a partir de meados da d?cada
de 80, foram para o Nordeste, onde ajudaram a estruturar esse movimento social.
Alguns deles vivem no Nordeste desde ent?o, outros retornaram para seus estados de
origem e hoje s?o assentados. Este processo reproduziu-se em outras regi?es do pa?s,
configurando-se como uma esp?cie de padr?o de migra??o de militantes que foi
determinante para a nacionaliza??o deste movimento social. A pesquisa parte da
hip?tese de que estes militantes, ao se deslocarem para o Nordeste, carregando consigo
a metodologia de lutas do MST, foram agentes de uma moderniza??o
emancipadora , por ser baseada no incentivo ? luta por direitos e ? forma??o e instru??o
continuada de seus integrantes, al?m de lhes propiciar acesso a melhores condi??es de
vida. Para sustentar esta tese, este estudo se ap?ia em trabalhos de campos, entrevistas
com atores desse processo, pesquisa na cole??o do Jornal Sem Terra , em bibliografias
sobre o MST e em um levantamento da hist?ria brasileira, sob o vi?s agr?rio. Este
trabalho procura descrever a dial?tica entre hist?ria individual, institucional e o contexto
hist?rico pela qual transcorreram as trajet?rias de vida dos militantes de primeira e
segunda gera??o do MST e que contribu?ram para estruturar as caracter?sticas
organizativas deste movimento social, assim como seu habitus militante, ou melhor, o
estilo sem-terra de militar. Atrav?s desse processo, enfoco aspectos particulares e
coletivos do percurso empreendido por estes dois grupos que descortina como esse
habitus militante do MST traduziu-se na vida concreta desses indiv?duos de origens
sociais e culturais semelhantes e que deram corpo para gestar e reproduzir a identidade
sem-terra. A seguir, a partir das entrevistas e de dados colhidos no trabalho de campo,
levanto aspectos que corroboram o car?ter modernizante da luta empreendida pelo
MST. Para tanto, s?o enfocados dois eixos que caracterizam a metodologia do
trabalho pol?tico do MST, tanto no Nordeste como em outras regi?es do pa?s: a
produ??o agr?cola e a educa??o continuada.
|
7 |
O direito que nasce da luta : a construção social do direito à moradia e à cidade pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto no Distrito FederalMartins, Karoline Ferreira 09 April 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2015. / O que pretende o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto? Quem são essas pessoas que queimam pneus, travam rodovias e ocupam prédios e terrenos abandonados nas cidades? O que o direito tem a ver com isso? O que elas têm a ver com o direito?Por meio da pesquisa-militante e do acompanhamento do MTST do Distrito Federal desde o final de 2013, o presente trabalho busca compreender a relação entre o MTST e a produção e realização do direito. Os dados foram coletados a partir de metodologias qualitativas da pesquisa científica, como entrevistas semiestruturadas e rodas de conversa, bem como ampla pesquisa bibliográfica, documental, atas de reuniões, matérias jornalísticas, notas públicas, sites, vídeos, cartilhas entre outros. O trabalho pretende investigar de que modo o movimento constrói – enuncia e efetiva – o direito à moradia e à cidade a partir de sua práxis e organização social e coletiva. Para isso, traço um panorama geral da questão urbana, do modelo capitalista de organização das cidades e de como sua divisão socioterritorial tem provocado um aumento da segregação e periferização da população pobre e negando a contingentes cada vez maiores da população o acesso à cidade, seus bens, espaços e serviços. Posteriormente, traço um histórico do MTST nacional e regionalmente, bem como busco destacar as principais características que compõem a identidade do movimento. Finalmente, com base nos referenciais da teoria crítica do direito, do pluralismo jurídico e do Direito Achado na Rua, analiso uma ocupação do MTST-DF, o “Novo Pinheirinho de Taguatinga”, a fim de extrair categorias e chaves interpretativas que permitam avaliar, na prática, as estratégias e ações do movimento no sentido da construção, reivindicação e enunciação do direito à moradia urbana adequada e do direito à cidade. / What does the Workers Homeless Movement intend? Who are these people that burn tires, block roads and occupy buildings and vacant lots in the cities? What Law has to do with it? What they have to do with Law? Through militant research and by monitoring Federal District’s MTST since the end of 2013, this paper seeks to understand the relationship between MTST and the production and realization of Law. Data were collected from qualitative methodologies of scientific research, such as semi-structured interviews and conversation circles, as well as extensive literature and documentary research, meetings’ minutes, newspaper articles, public notes, websites, videos, brochures and more. This paper aims to investigate how the movement builds – announces and makes effective – the right to housing and to the city from its praxis as well as from its social and collective organization. For this, I trace an overview about the urban issue, as well as the capitalist model of the cities organization and how its socio and territorial division has caused an increase in segregation and in the periphery amount of poor people and denying, to more and more citizens, the access to the city, to its goods, to spaces and services. Later, I trace a national and regionally history of the MTST, as well as I seek out the key features that make up the identity of the movement. Finally, based on the Critical Theory of Law references, on legal pluralism and on the Law Found on the Street, I analyze one of MTST-DF’s occupations, called “Novo Pinheirinho de Taguatinga”, in order to extract categories and interpretation keys that allow to evaluate, in practice, the movement strategies and actions towards the construction, the claim and the enunciation of the right to adequate urban home and the right to the city.
|
8 |
A experiência sem terra : uma abordagem antropológica sobre a vida no acampamentoLima, Graziele Cristina Dainese de January 2006 (has links)
Este trabalho se pauta em uma abordagem antropológica da experiência dos sem terras no período em que estão acampados. No presente caso, trata-se dos sem terras do acampamento “Unidos Venceremos”, situado a setenta quilômetros da cidade de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul. A partir do trabalho de campo realizado em três momentos vividos pelos sem terras – o cotidiano do acampamento às margens da BR 290, a Marcha Nacional pela Reforma Agrária realizada em maio de 2005 e a ocupação de uma fazenda –, discuto e apresento alguns elementos que perpassam a vivência desses indivíduos. Meu objetivo é compreender alguns dos diversos interesses e as diversas formas de inserção no que eles denominam “luta pela terra”.
|
9 |
Ocupar, resistir e produzir também na educação : análise do discurso pedagógico do MSTGuimarães, Ivana Maria Salum Acunha January 2001 (has links)
Esta dissertação trata da análise do discurso pedagógico do Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Metodologicamente, o texto está dividido em três partes. Na primeira parte, é apresentado o quadro conceitual da Escola Francesa de Análise de Discurso, a qual fundamenta a análise. A segunda parte do trabalho trata dos procedimentos metodológicos que sustentam e organizam a análise do corpus discursivo. A terceira parte examina o funcionamento do discurso pedagógico, particularmente, o funcionamento que faz desse discurso, um discurso diferente em relação ao discurso pedagógico dominante: a inserção do discurso-outro (o discurso pedagógico dominante, o discurso da Educação Popular e o discurso político do MST) no discurso de referência; o estabelecimento de redes de filiação de sentido com discursos marginalizados, “abafados” pelo discurso pedagógico dominante; a ruptura com o discurso pedagógico tradicional, através do funcionamento discursivo da determinação discursiva produzida por orações relativas, adjetivos, sintagmas preposicionais,os quais produzem um efeito de sobredeterminação discursiva a fim de produzir um efeito de reorientação/movimentação nos sentidos fixados/ cristalizados por esse discurso. E, finalmente, a produção do novo, no universo semântico pedagógico, construído pelo Discurso Pedagógico do MST.
|
10 |
Ocupar, resistir e produzir também na educação : análise do discurso pedagógico do MSTGuimarães, Ivana Maria Salum Acunha January 2001 (has links)
Esta dissertação trata da análise do discurso pedagógico do Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Metodologicamente, o texto está dividido em três partes. Na primeira parte, é apresentado o quadro conceitual da Escola Francesa de Análise de Discurso, a qual fundamenta a análise. A segunda parte do trabalho trata dos procedimentos metodológicos que sustentam e organizam a análise do corpus discursivo. A terceira parte examina o funcionamento do discurso pedagógico, particularmente, o funcionamento que faz desse discurso, um discurso diferente em relação ao discurso pedagógico dominante: a inserção do discurso-outro (o discurso pedagógico dominante, o discurso da Educação Popular e o discurso político do MST) no discurso de referência; o estabelecimento de redes de filiação de sentido com discursos marginalizados, “abafados” pelo discurso pedagógico dominante; a ruptura com o discurso pedagógico tradicional, através do funcionamento discursivo da determinação discursiva produzida por orações relativas, adjetivos, sintagmas preposicionais,os quais produzem um efeito de sobredeterminação discursiva a fim de produzir um efeito de reorientação/movimentação nos sentidos fixados/ cristalizados por esse discurso. E, finalmente, a produção do novo, no universo semântico pedagógico, construído pelo Discurso Pedagógico do MST.
|
Page generated in 0.0553 seconds