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A pedagogia do Movimento Sem Terra e relações de gênero: incidências, contradições e perspectivas em movimento

Araújo, Djacira Maria de Oliveira January 2011 (has links)
154 f. / Submitted by Maria Auxiliadora Lopes (silopes@ufba.br) on 2013-03-14T17:11:16Z No. of bitstreams: 1 Djacira Maria de Oliveira Araújo.pdf: 1025440 bytes, checksum: c86fb0a70fa371c0a30f0164cf7fe790 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora Lopes(silopes@ufba.br) on 2013-03-14T17:13:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Djacira Maria de Oliveira Araújo.pdf: 1025440 bytes, checksum: c86fb0a70fa371c0a30f0164cf7fe790 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-14T17:13:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Djacira Maria de Oliveira Araújo.pdf: 1025440 bytes, checksum: c86fb0a70fa371c0a30f0164cf7fe790 (MD5) Previous issue date: 2011 / Este trabalho é o resultado de estudos realizados para conclusão do mestrado em educação, que teve como objetivo investigar a Pedagogia construída pelo MST e suas incidências, contradições e perspectivas na construção de relações de gênero. O estudo encontra-se ancorado nas reflexões trazidas nos documentos do MST, nas formulações da educação do e no campo, e nas contribuições do feminismo e do materialismo histórico-dialético, a saber: Perrot (1988), Saffioti (1976), Engels (2000), Melo e Di Sabbato (2006), Amorim (2009), Pavan (1998), Graças e Abramovay (2000), Quijano (2005), Cury (2009), Martins (1997), Stédile (1994; 2005), Costa (1998), Moreno (1987; 1997), Carrasco (2003), Sardenberg (2002), Silveira (2004), Nobre e Faria (2003), Camurça e Gouveia (2004), Scott (1995), Louro (1995), Bourdieu e Passeron (1992), Bourdieu (1998), Brandão (1986), Cury (1995), Beauvoir (1970), Gramsci (1989) e Chauí (1996), Young (1996), Mèszáros (2005), Freire (2004, 2005), Pistrak (2000) e Leher (2005). O aporte teórico explicita que as relações de gênero são construções sociais que se entrecruzam com outras divisões sociais, como classe e raça. O estudo traz a análise das relações sociais no campo percebendo a construção da opressão de gênero articulada ao sistema econômico e político de poder, sendo o patriarcado e o capitalismo concebidos como elementos do sistema de expropriação e exploração humana, que se realiza através das formas de controle da propriedade e da divisão social e sexual do trabalho. Trata da Pedagogia do MST como um campo de conhecimento e instrumento de ação política que está vinculada ao desenvolvimento do projeto de produção e trabalho agrícola dos camponeses e camponesas. Discute os princípios pedagógicos do MST os quais resultam de uma práxis social que se contrapõe ao projeto econômico, político e cultural da sociedade capitalista, apontando contradições, incidências e perspectivas nas relações sociais e nas práticas educativas, intencionando a construção de novas coletividades e novas subjetividades a ser vividas nos processos produtivos, na gestão e organização coletiva do trabalho e no jeito de se relacionar e educar. No desenvolvimento da pesquisa, fizemos uso dos seguintes instrumentos: análise documental e revisão teórica dos estudos anteriores sobre o assunto, sendo os dados primários levantados através de revisão bibliográfica, pertinente ao tema onde se tomou as elaborações sobre a Pedagogia do Movimento, tendo como principal aporte teórico o Dossiê MST/Escola (2005). A discussão metodológica se valeu de contribuições dos autores Vásquez (2007), Engels (2000), Marx (2004), Fiori (1987), Caldart (2004), Freire (2004,2005), Minayo (1987) e Brandão (1986). Os resultados da investigação apontaram que a dinâmica das relações sociais de classe e gênero, que incidem na formação do pensamento pedagógico do MST, apontam avanços e contradições e possibilidades no âmbito da reconstrução destas relações e de empoderamento dos sujeitos Sem Terra. / Salvador
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Muitas mulheres, um mesmo movimento: história e participação política das mulheres do MST na Bahia – 1987/2001

Conceição, Hélida Santos January 2006 (has links)
153f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-17T19:12:54Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Helida Conceicaoseg.pdf: 1001320 bytes, checksum: 8bcbcd89d82ac404ff1b96d2fc9f402e (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-26T11:08:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Helida Conceicaoseg.pdf: 1001320 bytes, checksum: 8bcbcd89d82ac404ff1b96d2fc9f402e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-26T11:08:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Helida Conceicaoseg.pdf: 1001320 bytes, checksum: 8bcbcd89d82ac404ff1b96d2fc9f402e (MD5) Previous issue date: 2006 / Este trabalho pretendeu construir a história da participação política da mulher do MST na Bahia, entre os anos de 1987 a 2001. As principais fontes para a construção desta história foram as publicações do MST, as entrevistas realizadas com mulheres militantes e os jornais da época. Na análise destas fontes – orais e escritas - privilegiou-se perceber como as mulheres vieram colaborando com o Movimento e como elas ressignificam sua participação a partir de suas histórias de vida e trajetória no movimento social. Foram analisados os princípios políticos e ideológicos que aparecem nos discursos sobre as mulheres e como os mesmos influem na representação que as militantes tem de si, ao mesmo tempo em que, tais discursos ajudam a compor um tipo de identidade comunitária e política singular. Os discursos sobre gênero e participação política da mulher neste trabalho, foram relevantes para o entendimento dos dispositivos e das relações de poder que permeiam as práticas políticas, sociais e simbólicas do MST. / Salvador
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Organização do trabalho pedagógico na formação de professores do MST: realidade e possibilidades

Titton, Mauro January 2006 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-05-06T14:38:56Z No. of bitstreams: 1 Mauro Titton.pdf: 410644 bytes, checksum: c6ef49e5db5ebe025d8f2543cd2e5525 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora Lopes(silopes@ufba.br) on 2013-05-17T18:24:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Mauro Titton.pdf: 410644 bytes, checksum: c6ef49e5db5ebe025d8f2543cd2e5525 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-17T18:24:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mauro Titton.pdf: 410644 bytes, checksum: c6ef49e5db5ebe025d8f2543cd2e5525 (MD5) Previous issue date: 2006 / Este estudo insere-se entre os que investigam a prática pedagógica na formação de professores do MST, tendo por objeto a organização do trabalho pedagógico. Como problema norteador perguntamos: “Os projetos de formação em Pedagogia da Terra em desenvolvimento no MST/BA alteram a organização do trabalho pedagógico possibilitando a apreensão/construção do conhecimento a partir da práxis revolucionária da luta pela terra”? Buscamos identificar relações entre trabalho e educação, reconhecendo que o trabalho pedagógico e sua organização expressam na particularidade do Movimento Social traços gerais do trabalho alienado, impregnando a ação educativa de contradições cujo conteúdo histórico coloca em risco as pretensões emancipatórias do próprio Movimento. Indicamos que há possibilidades concretas e de essência que devem ser identificadas nas contradições presentes no curso para redimensionar a prática. Portanto, buscamos contribuir com a construção da teoria pedagógica concreta, contribuindo com o movimento para articular o processo de formação à luta pela terra e na construção do socialismo. / Salvador
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Resistência e projeto: o ambientalismo na construção da identidade do movimento dos trabalhadores rurais sem terra / Resistance and project: environmentalism in construction move the identity of movimento dos trabalhadores rurais sem terra

Ferreira, Isabelle Azevedo January 2014 (has links)
FERREIRA, Isabelle Azevedo. Resistência e projeto: o ambientalismo na construção da identidade do movimento dos trabalhadores rurais sem terra. 2014. 141f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Comunicação Social, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-12-22T11:51:24Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_iaferreira.pdf: 1084662 bytes, checksum: c21f8edd51d012f3d3abe06ed46ea3b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-12-22T12:25:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_iaferreira.pdf: 1084662 bytes, checksum: c21f8edd51d012f3d3abe06ed46ea3b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-22T12:25:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_iaferreira.pdf: 1084662 bytes, checksum: c21f8edd51d012f3d3abe06ed46ea3b9 (MD5) Previous issue date: 2014 / Esta pesquisa faz uma reflexão sobre a constituição de um ambientalismo no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, considerando a incorporação do meio ambiente no projeto político do movimento e a existência de uma série de mudanças nas formas de articulação e mobilização dos movimentos sociais nas últimas décadas, que tem possibilitado novos aspectos para a cidadania e a constituição de novas identidades políticas e de valores para os movimentos (SHERER-WARREN, 2012). Desta forma, o objetivo principal é investigar a construção da identidade (BOGO, 2010; HALL, 2006; CASTELLS, 1999) do projeto político ambiental no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra através da Campanha Permanente Contra o Agrotóxico e Pela Vida. Queremos ainda, de maneira específica, identificar e analisar os elementos que constituem o ambientalismo no MST (LEIS, 2004; VIGNATTI,2005; COSTA NETO, CANROBERT E CANAVESI, 2002; BORGES, 2007; NEGRI, 2005;MENDONÇA,2010), analisar a mobilização ambiental do MST no espaço público (HABERMAS, 1984; GOMES,2008), investigar como a Campanha Permanente contra o agrotóxico e pela vida dá visibilidade a agenda ambiental (MAIA, 2008; THOMPSON, 2008). Para investigar a construção destes processos, esta pesquisa será desenvolvida em três fases: pesquisa bibliográfica, análise documental (SILVA et al, 2009) e análise de conteúdo (FONSECA, 2011; Bardin, 1998). Desta forma, o trabalho está centrado na análise da comunicação desenvolvida pelo MST e da Campanha Permanente Contra o Agrotóxico e pela Vida, porque entendemos que esta campanha é a fase mais recente deste ambientalismo, na qual diversos movimentos rurais uniram-se a outras organizações para combater o uso indiscriminado de agrotóxico no campo, o agronegócio e apresentar uma alternativa ambiental ao campo. Entendemos que essa construção e atuação em rede de movimentos sociais é uma das características deste ambientalismo. Os resultados do projeto constatam que o ambientalismo no MST se desenvolve a partir de três pontos importantes: as Redes de Movimentos Sociais, a visibilidade e a cidadania comunicativa.
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A Força Emancipadora da Espiritualidade e da Mística no MST: Experiências Formadoras na vida dos(as) militantes como poder catalisador do movimento / Emancipatory strength of spirituality and mistica in the MST: formative experiences of militants as a potential catalyst in the moviment

BEDOYA, Luis Eduardo Torres January 2012 (has links)
BEDOYA, Luis Eduardo Torres. A Força Emancipadora da Espiritualidade e da Mística no MST: Experiências Formadoras na vida dos(as) militantes como poder catalisador do movimento. 2012. 203f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-03-10T13:47:08Z No. of bitstreams: 1 2012-TESE-LETBEDOYA.pdf: 1450257 bytes, checksum: 3d610f91a171e45dd61a57ceaa7f09bd (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-03-10T16:44:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012-TESE-LETBEDOYA.pdf: 1450257 bytes, checksum: 3d610f91a171e45dd61a57ceaa7f09bd (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-10T16:44:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012-TESE-LETBEDOYA.pdf: 1450257 bytes, checksum: 3d610f91a171e45dd61a57ceaa7f09bd (MD5) Previous issue date: 2012 / The objective of the research is to ascertain and understand the emancipatory importance of spirituality and the mistica among the militants of the Landless Workers Movement (MST) specifically as formative experiences with implications in the construction of militancy and the development and consolidation of movement struggles. The purpose is to address the specificity of experiences of spirituality and of mistica in intentionality and meaning characteristic of the religious phenomenon. The research on mistica in the MST deal with, in general, the mistica activities scheduled on the institutional agenda of the MST, emphasizing its pedagogical, ideological, consciousness raising, mobilizing, political, cultural, identity creation, etc. importance. However, still missing is attention to the overlap of these activities with the personal experiences of religiosity, spirituality and mistica in their militants. This paper highlights these overlooked subjects in studies about the MST. It is an interdisciplinary study in the areas of (Auto) biography Research in Education, the Phenomenology of Religion and the Landless Workers Movement. The theoretical basis of the research brings together contributions from: Paulo Freire, Jorge Larrosa, Marie Christine Josso (formative experience and centrality of (auto) biographical research); Franco Ferrarotti (novelty, specificity and epistemological possibilities of the (auto) biographical method); Severino Croatto (phenomenological basis of the experiences of spirituality and mistica), Leonardo Boff (conceptualization and systematization of experiences of mistica in the MST). The methods used were: Narrative Thematic Interviews inspired in similar methods based in sociology, journalism and psychology; and Thematic Narrative Circles inspired in Paulo Freire’s cultural circles. The interview was applied to four militants, leaders of the MST-CE, between October 2009 and January 2010. Concurrently, three Narrative Circles were held featuring: settlers, militants, and young militants in training. The research showed that experiences of religiosity, spirituality and mistica are a part of the lives of members of the MST and are, in general, formative experiences that influence the quality of the militancy and the success of the movement struggles. The activities associated with the mistica in the MST is rooted in these experiences, a part of the movement since its inception, expressed in a synthesized and binding knowledge rooted in peasant culture, of the emancipatory spirituality which inspires and realizes the popular project for Brazil. The research has demonstrated the relevance of (auto) biographical knowledge to ascertain the essence of this type of experience, and to establish new understanding of social movements from the point of view of their subjects. The content of the experiences and knowledge gathered from interviews and the Circles Theme Narrative showed the extraordinary emancipatory strength of spirituality and mistica in the construction of militancy MST as a potential catalyst in the movement struggles. / O objetivo da pesquisa é compreender a importância emancipadora das experiências de espiritualidade e da mística dos/as militantes do Movimento dos Trabalhadores/as Rurais Sem Terra (MST), enquanto experiências formadoras com implicações na construção da militância e no desenvolvimento e consolidação das lutas do movimento. O propósito é abordar a especificidade das experiências de espiritualidade e de mística na intencionalidade e significado característicos do fenômeno religioso. As pesquisas sobre a mística no MST tratam, em geral, das atividades de mística programadas na agenda institucional do MST, destacando-se nelas a sua importância pedagógica, ideológica, conscientizadora, mobilizadora, política, cultural, identitária, etc. Porém, faltam ainda atentar às imbricações dessas atividades com as experiências pessoais de religiosidade, espiritualidade e de mística dos/as seus/suas militantes. Este trabalho coloca em evidência estes assuntos pouco conhecidos na pesquisa sobre o MST. É um estudo interdisciplinar nos âmbitos da Pesquisa (Auto)biográfica em Educação, da Fenomenologia da Religião e do Movimento dos Trabalhadores/as Rurais Sem-Terra. A pesquisa tem como pressuposto teórico as contribuições de: Paulo Freire, Jorge Larrosa, Marie Christine Josso (experiência formadora e centralidade da pesquisa (auto)biográfica); Franco Ferrarotti (novidade, especificidade e possibilidades epistemológicas do método (auto)biográfico); Severino Croatto (fundamentação fenomenológica das experiências de espiritualidade e de mística); Leonardo Boff (conceituação e sistematização das experiências de mística no MST). Optou-se pela pesquisa (auto)biográfica utilizando-se como dispositivos metodológicos a Entrevista Narrativa Temática e os Círculos Narrativos Temáticos. A Entrevista foi aplicada a quatro militantes, também dirigentes do MST-CE, entre outubro de 2009 e janeiro de 2010. Concomitantemente, nestes anos, realizaram-se três Círculos Narrativos, com participação de: assentados/as; brigada; formação de jovens militantes. A pesquisa mostrou em seus resultados que experiências de religiosidade, espiritualidade e de mística fazem parte da vida dos membros do MST e constituem, no geral, experiências formadoras que gravitam na qualidade da militância e no sucesso das lutas do movimento. As atividades de mística no MST sustentam-se nessas experiências, patrimônio do movimento desde suas origens, expressando-as em conhecimentos sintéticos aglutinadores do enraizamento cultural camponês, da espiritualidade de libertação que o inspira e da realização de um projeto popular para o Brasil. Na pesquisa ficou patente a relevância do conhecimento (auto)biográfico para abordar este tipo de experiência na sua essencialidade, e para firmar nova compreensão dos movimentos sociais a partir dos seus sujeitos. O conteúdo das experiências e saberes recolhidos nas Entrevistas e nos Círculos Narrativos Temáticos mostraram a extraordinária força emancipadora da espiritualidade e da mística na construção da militância do MST com poder catalizador nas lutas do movimento.
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Comunicação e contra-hegemonia : a produção comunicativa como estratégia política do MST / Communication and counter-hegemony: production strategy policy as communicative MST

Barreto, Helena Martins do Rego January 2012 (has links)
BARRETO, Helena Martins do Rego. Comunicação e contra-hegemonia : a produção comunicativa como estratégia política do MST. 2012. 145f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Comunicação Social, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-04-02T16:52:42Z No. of bitstreams: 1 2012-DIS-HMRBARRETO.pdf: 945004 bytes, checksum: 000501cb684cdfec703f7a5f82f965cb (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-04-02T17:20:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012-DIS-HMRBARRETO.pdf: 945004 bytes, checksum: 000501cb684cdfec703f7a5f82f965cb (MD5) / Made available in DSpace on 2014-04-02T17:20:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012-DIS-HMRBARRETO.pdf: 945004 bytes, checksum: 000501cb684cdfec703f7a5f82f965cb (MD5) Previous issue date: 2012 / This research departs from reflections upon the forms of political action in contemporary society, in which we recognize the existence of social and technological changes, especially in the field of social communication, that allow several subjects to innovate concerning their practices, as well as political changes that challenge those who seek to actualize substantial changes in the hegemonic form of social organization. From the per- spective over the Landless Rural Workers Movement (MST), the research discusses the inter-relationshipbetween communication and politics and questions how the development of communications has altered the making of politics, if the social movements follow the transformations in this field or if they live the new modes of acting through them; as well as if the communicative practices contribute for the realization of its counter-hegemonic strategies. To verify the above, I analyze the MST’s 5 th National Congress, occurred in 2007, the last congress conducted, an important moment for being a space of political definition and dialogue with the Movement’s grassroots and society in general. It is important, also, for having consolidated a change in the political evaluation over the conformation of social relationships in the countryside and the challenges for the realization of agrarian reform in an unfavorable conjuncture for the popular organizations in Brazil. In this sense, the work points to the limits of MST’s counter-hegemonic action, but also to the potentialities accumulated over its almost thirty years of existence as a movement, and especially those concerning the communications area, as it perceives the action of counter-hegemonic construction as a process that must be started before the effective power take-over. / Esta pesquisa parte de inquietações sobre as formas de ação política experimentadas na sociedade contemporânea, na qual reconhecemos a existência de mutações sociais e tecnológicas, destacadamente na área da comunicação social, que possibilitam aos diversos sujeitos inovações do ponto de vista de suas práticas, bem como mudanças políticas que desafiam aqueles que buscam efetivar alterações substanciais na forma de organização social hegemônica. A partir do olhar acerca do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, a pesquisa discute a inter-relação entre comunicação e política e questiona como o desenvolvimento das comunicações tem alterado o fazer político, se os movimentos sociais acompanham as transformações nesse campo ou se vivenciam novos modos de atuação por conta dele; bem como se as práticas comunicativas contribuem para a efetivação de suas estratégias contra-hegemônicas. Para verificar o exposto, analisa o 5° Congresso Nacional do MST, ocorrido em 2007, último dos cinco congressos já realizados, um momento importante por ser o espaço de definição política e de diálogo com a base do Movimento e com a sociedade em geral. É salutar, ainda, por ter consolidado uma mudança na avaliação política sobre a conformação das relações sociais no campo e dos desafios para a realização da Reforma Agrária, em uma conjuntura política desfavorável para as organizações populares, no Brasil. Nesse sentido, o trabalho aponta os limites da ação contra-hegemônica do MST, mas também as potencialidades acumuladas ao longo dos quase trinta anos do Movimento, em especial aquelas relativas à área da comunicação, pois percebe a ação construção contra-hegemônica como um processo que deve ser deflagrado antes mesmo da tomada efetiva do poder.
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Práticas de resistência : educação e ensino de língua em escola de assentamento

Vedovato, Luciana January 2017 (has links)
Cette thèse de Doctorat dont le thème est Práticas de Resistence: éducation et enseignement de la langue dans l'école de l'assentamento a pour but général observer si l‘enseignement de la Langue Portugaise constitue à des formes matérielles de la résistance, dans le processus de lutte du Mouvement des Travailleurs Sans Terre - MST, à l‘école E.E.C. Iraci Salete Strozak, du ―Assentamento‖ (terre conquise) Marco Freire, située à la ville de Rio Bonito do Iguaçu, au département du Paraná/ Brésil. Le corpus de l‘analyse s‘est constitué des observations de l‘assentamento, des entretiens réalisés avec les professeurs, l‘observation de la classe dela Langue Portugaise dans l‘école elementaire, ainsi que le recueil de productions écrites et de matériaux didactiques. De ce fait, l‘investigation s‘organise d‘abord autour des bases philosophiques de l‘Éducation construites par le Mouvement des Travailleurs Sans Terre. De cette information, ce sont identifiées les conceptions de langue imprégnant les cours de Langue Portugaise au sein du Mouvement. Ensuite, comment cette (ces) conception (s) de langue présenté (es) par les professeurs entraînent la mise en oeuvre des cours de Langue Portugaise. En considérant la composition des objectifs, la recherche soutient un dialogue avec deux chemins théoriques: i) les apports soviétiques à propos de langue/langage, ayant le processus dialectique de la pensée comme référence épistémologique; et ii) les études discursives de Pêcheux (2009, 2010). Afin d‘étudier la question da la langue en tant que matérialité de résistance face aux forces hégémoniques, à l‘origine d‘un projet d‘éducation de l‘infrastructure, il faut considérer aussi le MST en tant que Formation Idéologique (Suite)Pour entreprendre cette affaire, on choisit tisser les liens avec les écrits d‘Althusser (1999), Idéologie et Appareils Idéologiques d‟État, afin d‘analyser la construction d‘appareils qui ne réponderaient ni à l‘État ni à la superstructure, bien au contraire des appareils provenant d‘une Formation Idéologique construite et organisée dans l‘infrastructure, capables de faire opposition aux appareils idéologiques d‘État. Dans le but de comprendre comment l‘infrastructure pourrait être capable d‘organiser des appareils idéologiques, on réalise la lecture du MST comme événement qui réorganise, au moyen de la lutte pour la terre, la discursivité sur l‘éducation et la langue, ayant comme fondement philosophique les savoirs du mouvement révolutionnaire russe, notamment l‘organisation de la paysannerie et l‘alliance avec les ouvriers, ce qui aboutit à la Révolution de 1917. La réorganisation du système éducatif et leurs penseurs tels que Pistrak, Makarenko et Krupskaya constituent les fondements théoriques de l‘organisation de l‘École du MST. C‘est la raison pour laquelle cette étude parcourt la Révolution Russe, les savoirs à propos de l‘éducation dans le contexte post-révolution, les réflexions sur langue/langage des philosophes soviétiques Bakhtin et Volochinov, et les questions de l‘écriture de l‘Histoire pour y dégager le lieu de l‘événement. Une fois qu‘on aura compris les savoirs et les pratiques du MST en tant que geste de résistance et de rupture aux pratiques capitalistes, une approche historique y aura lieu, en tenant compte du parcours des masses sociales selon Veyne (1998), dans Comment on écrit l‟histoire, et tel que Foucault (2005), dans L‟Archéologie du Savoir, s‘occupe des rapports de l‘Histoire de manière non-linéaire et par des procédés dispersifs. / Este estudo realizado sobre o tema: Práticas de Resistência: educação e ensino de língua em escola de assentamento tem por finalidade observar se o ensino de Língua Portuguesa se constitui em uma das formas materiais da resistência, no processo de luta do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, na E.E.C Iraci Salete Strozak Salete Strozak, do Assentamento Marco Freire, localizada na cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná. O corpus de análise é constituído das observações realizadas no assentamento, de conversas realizadas com os(as) educadores(as). Além de observação das aulas de Língua Portuguesa, no Ensino Fundamental II, bem como o recolhimento de produções escritas e de materiais didáticos. Dessa forma, a investigação organiza-se em torno de quais são as bases filosóficas sobre a Educação construídas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. A partir dessa informação, serão identificados quais as concepções de língua que perpassam as aulas de Língua Portuguesa dentro do movimento e, por fim, como a reflexão sobre língua apresentada pelos professores(as) se produz como prática nas aulas de Língua Portuguesa. Considerando a composição de nossos objetivos, a abordagem teórica teve como principal eixo articulador os estudos soviéticos sobre a língua(gem), de base materialista, concatenados com os estudos discursivos de Pêcheux (2009, 2010) Para abordarmos a questão da língua como materialidade de resistência às forças hegemônicas, dentro de um projeto educacional da infraestrutura é preciso considerar, também, o MST como uma Formação Ideológica. Para realizar essa reflexão, percorremos os escritos de Althusser (1999), Aparelhos Ideológicos do Estado, para tecer a construção de aparelhos ideológicos que não respondessem ao Estado e à superestrutura, mas sim, aparelhos organizados a partir de uma Formação Ideológica construída e organizada na infraestrutura, capazes de antagonizar com os aparelhos ideológicos do Estado. Para compreendermos como a infraestrutura poderia ser capaz de organizar aparelhos ideológicos, fizemos também a leitura de como o MST emerge como acontecimento que reorganiza, a partir da luta pela terra, a discursividade sobre a educação e a língua, tendo como base filosófica os saberes contidos no movimento revolucionário russo, especialmente, a organização do campesinato e a aliança com os operários que culminou na Revolução de 1917. A reorganização do sistema educacional soviético e seus pensadores como Pistrak, Makarenko e Krupskaya, são a base teórica da organização da Escola do MST Assim, nossa leitura percorre a Revolução Russa; os saberes sobre educação no período pós-revolucionário; as reflexões sobre língua(gem) dos filósofos soviéticos Bakhtin e Volochinov; as questões de escrita da História para pensar o lugar do acontecimento. E como trabalharemos os saberes e práticas do MST como um gesto de resistência e ruptura às práticas capitalistas, precisamos também de uma abordagem histórica que considere o percurso das massas sociais conforme Veyne (1998) em A escrita da História, bem como no modo como Foucault (2005), em Arqueologia do Saber, trata o funcionamento da História de forma deslinearizada e marcada pelos processos dispersivos.
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A formação de educadores e a travessia de cercas invisíveis de acesso/produção de conhecimentos : experiências do MST nas inter-relações com universidades brasileiras /

Pizetta, Adelar João 15 November 2014 (has links)
Submitted by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2015-04-27T19:10:28Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) ADELAR JOÃO PIZETTA.pdf: 4078525 bytes, checksum: ae5adf09612a94313a24217d112b4adc (MD5) / Approved for entry into archive by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2015-05-04T19:33:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) ADELAR JOÃO PIZETTA.pdf: 4078525 bytes, checksum: ae5adf09612a94313a24217d112b4adc (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-04T19:33:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) ADELAR JOÃO PIZETTA.pdf: 4078525 bytes, checksum: ae5adf09612a94313a24217d112b4adc (MD5) Previous issue date: 2014-12 / Este estudo sistematiza e aborda a temática da formação de educadores desenvolvida nas inter-relações entre universidades brasileiras e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, especificamente nos cursos de graduação em História na Universidade Federal da Paraíba e de Engenharia Agronômica na Universidade Federal de Sergipe, no período de 2004 a 2008. Tal processo desenvolve-se em um contexto difícil e complexo da luta pela reforma agrária no Brasil, principalmente pelas transformações ocorridas nos últimos anos oriundas da ampliação das lógicas de produção do agronegócio. Esta condição leva o MST a discutir e propor uma nova concepção de reforma agrária que a designa de popular em substituição à proposta de reforma agrária clássica. Por outro lado, apresenta uma visão das universidades brasileiras e dos projetos que são construídos e implementados nos últimos anos, inclusive, observando coincidências com as políticas econômicas gerais para a sociedade. Apresenta uma concepção de formação que vem sendo construída no interior das práticas do MST que também procura as universidades para firmar convênios e desenvolver processos de escolarização/formação de seus militantes educadores. Dentre as dimensões desse processo educativo/formativo, destacam-se: vínculo permanente com os processos orgânicos; a formação como um processo ético, estético, místico que trata das atitudes/comportamentos e como um processo dialógico, crítico e articulado que contempla saberes, experiências, em uma interação que busca superar as monoculturas. Captura por intermédio da pesquisa de campo: estranhamentos, entraves, sentidos da ocupação pedagógica e coletiva, alternativas, legados que permanecem tanto no MST como na universidade e apresenta o resultado do envolvimento e atuação dos egressos de ambos os cursos na atualidade. Aponta também para desafios, possibilidades outras de enfrentar a difícil mas necessária tarefa de formar educadores, militantes capazes de coletivamente levar adiante a luta por um mundo mais justo, solidário e democrático, em que a terra e o conhecimento, juntamente com os demais bens econômicos e culturais sejam profundamente democratizados. Pretende ser uma contribuição para o debate acerca da relevância dessas inter-relações entre universidade e movimentos sociais, em que essas experiências demarcam novas possibilidades de abertura e avanços democráticos e menos elitista da universidade e novos patamares de escolarização/formação para integrantes do Movimento dos Sem Terra. / This study systematizes and addresses the theme of political training of educators developed in the inter-relations between Brazilian universities and Landless Rural Workers” Movement, specifically in the graduating course in History at the Federal University of Paraiba and Agriculture Engineering at the Federal University of Sergipe, from 2004 to 2008. This process is developed in a difficult and complex context of the struggle for Agrarian Reform in Brazil, mainly by the changes that took place in the last years derived from the logic of agribusiness production. This condition takes the MST to debate and propose a new conception of Agrarian Reform. That is designated as People”s Agrarian Reform, replacing the Classic Agrarian Reform Proposal. On the other side, it presents a vision of the Brazilian universities and of the projects built and implemented in the last years, also observing the coincidences with the general economic policy for the society. It presents a conception of political training that has been built within the MST practices, that also looks for the universities to sign conventions and to develop schooling and political training processes for their educator activists. Among the dimensions of this educational and political process, stand out: permanent bond of the organic processes, political training as a ethical, aesthetic, mystical process that deals with attitudes and behaviours; as a dialogic, critical and articulated process that contemplates knowledges, experiences, in an interaction that seeks to overcome the monocultures. Capture through field research: estrangements, barriers, senses of the pedagogical and collective occupation, alternatives, legacies that remain not only in the MST but also at the universities, and that presents the result of the involvement and acting of the graduates from both courses nowadays. It also points to the challenges, other possibilities to confront the difficult but necessary task of training politically the educators, activists capable of carrying forward collectively the struggle for a fairer, more solidary and democratic world, in which the land and the knowledge together with the other economic and cultural goods be deeply democratized. It intends to be a contribution to the debate about the relevance of these inter-relations between the universities and social movements, in which these experiences demarcates new possibilities of access and democratic and less elitist progresses of the university and new baselines of schooling and political training for the members of the Landless Movement.
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Vivências da pedagogia do movimento em escolas de assentamentos MST/ES

França, Dalva Mendes de 07 October 2013 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2016-03-30T18:42:58Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Vivencias da pedagogia do movimento em escolas de assentamentos MSTES.pdf: 5010415 bytes, checksum: b2cf54474b846ae502d80d4c701acf29 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barros (patricia.barros@ufes.br) on 2016-06-08T16:01:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Vivencias da pedagogia do movimento em escolas de assentamentos MSTES.pdf: 5010415 bytes, checksum: b2cf54474b846ae502d80d4c701acf29 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-08T16:01:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Vivencias da pedagogia do movimento em escolas de assentamentos MSTES.pdf: 5010415 bytes, checksum: b2cf54474b846ae502d80d4c701acf29 (MD5) / ANPEd/IPEA / Este estudo disserta sobre a educação no/do Movimento Sem Terra e teve como objetivos analisar práticas educativas desenvolvidas em 12 (doze) escolas de Assentamentos do Norte do estado MST/ES, na perspectiva de compreender o papel do Movimento na construção do seu Projeto de Educação e a função da escola no seu fortalecimento; bem como contextualizar a história de luta do MST/ES pela garantia do direito à escolarização. São levantadas contribuições das escolas de Assentamentos no processo de re-construção e luta do Movimento e as possíveis contradições de suas práticas educativas em relação ao Projeto Político Pedagógico do MST, com vistas à sistematização de sua Proposta de Educação no ES. De caráter qualitativo, o estudo teve como base teórico-metodológica o Materialismo Histórico-Dialético, observando que, na pesquisa, a construção do conhecimento tem origem na prática social e destina-se à prática social. Tendo a pesquisa participante como estratégia metodológica, o estudo operou com os seguintes instrumentos e técnicas de coleta de dados: entrevistas, questionários, análise documental, diário de campo, roda de conversa, observações vivenciadas nas escolas pesquisadas. Participaram da pesquisa educandos/educandas, educadores/educadoras, militantes do Setor de Educação do MST e/ou coordenadores/coordenadoras de escolas de Assentamentos e dirigentes Estaduais e Regionais de outros setores organizativos do Movimento. Os resultados evidenciam a consolidação de práticas educativas com base nos princípios da educação do MST que corroboram com os processos de formação dos sujeitos Sem Terra, compreendendo o Movimento como sujeito educativo. Esse fundamento vem orientando a Pedagogia dessas escolas, no intuito de fortalecer a luta do MST, denunciar feridas do capital e batalhar por políticas públicas no âmbito da educação escolar para os sujeitos do campo. No entanto, algumas experiências ainda reproduzem práticas educativas inerentes do sitema capitalista, contárias ao Projeto de Educação e de sociedade do MST pautado na formação humanista integral e no princípio da justiça social. / This study discusses the education to the Landless Workers´ Movement (MST) and aimed to analyze education practices developed in the settelement schools in the North of Espírito Santo, in order to understand the role of the Movement in the development of the Education Project and the strenghtness point of the school; contextualizing the MST/ES history of struggle to guarantee the right to schooling, the contributions from the settlement schools to the process of re-construction and strive of the Movement are raised, as well as the possible contradictions of their educational practices about the Political Pedagogical Project of MST, in order to systematize their Education Proposal in Espirito Santo. Qualitative in nature, this study had its theoretical and methodological bases on the Dialectical Materialism History noting that the research and the knowledge building come from the social practice and it is destined to social practice. Having the participatory research as a methodological strategy, the study worked with the following tools and techniques of data collection: interviews, questionnaires, document analysis, field journal, informal talk, observations experienced in the schools surveyed. Participants were students, teachers, militants from the Education Sector of MST, coordinators of the schools Settlements and State and Regional leaders of other organizational sectors of the Movement. The results show the consolidation of MST educational practices which corroborate whith the educational development of the Landless Movement subjects understanding the Movement as the main actor in the educational process. This fact serves as the bases to guide these schools pedagogy aiming to strenghthen MST fights by reporting the wounds left by the Capital and fighting for public policies to the schooling of the countryside people. However, some experiments also reproduce capitalist practices opposed to the Education Project and the MST society grounded in the human development and on the principle of social justice.
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Campesinato, resistência e emancipação: o modelo agroecológico adotado pelo MST no Estado do Paraná

Gonçalves, Sergio [UNESP] 02 December 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-12-02Bitstream added on 2014-06-13T18:42:05Z : No. of bitstreams: 1 goncalves_s_dr_prud.pdf: 5175014 bytes, checksum: 9595a39e8bbdb2509b9828880dc74a52 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Nos últimos 50 anos, o desenvolvimento do modo de produção capitalista impactou de várias formas o campo brasileiro. Devido às políticas públicas de fomento agrícola, ampliou-se a produção de commodities e configurou-se o padrão técnico e organizacional da “Revolução Verde” e da Agrobiotecnologia. Amplamente interconectado com a economia internacionalizada, o capital provocou transformações sociais, econômicas, políticas, técnicas e ambientais em nosso meio rural e em nossa agricultura, gerando graves impactos ambientais, econômicos e sociais. Lutando contra a exclusão social, parte dos camponeses brasileiros tem moldado mecanismos de resistência. No último quarto de século, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem mobilizado uma grande quantidade de trabalhadores tanto na luta pela terra (a luta contra o capital fundiário ou a luta para entrar na terra), mas também organiza a luta na terra, que é a luta para resistir na terra de trabalho e amealhar a maior parcela das riquezas produzidas no campo, portanto, uma luta contra o capital agrocomercial e agroindustrial e suas demais frações. O grande trunfo político que mobiliza o MST é a negação do padrão de desenvolvimento agrícola existente no País, colocando em evidência a necessidade da preservação e reconstrução da agricultura camponesa pela via da Reforma Agrária, além de propor formas de gestão e participação do campesinato em sistemas cooperativizados e também sistemas agroecológicos de produção... / En los últimos 50 años, el desarrollo del modo de producción capitalista ha afectado de muchas maneras el campo brasileiro. Debido a las políticas públicas para promover la agricultura, ampliar la producción de productos básicos y establecer el modelo de organización y técnica de la Revolución Verde y Agrobiotecnologia. Ampliamente interconectados con la economía internacionalizada, el capital ha provocado cambios sociales, económicos, políticos, técnicos y ambientales en nuestras zonas rurales y en nuestra agricultura, generando graves impactos ambientales, económicos y sociales. Luchando contra la exclusión social, parte de los campesinos brasileños han dado forma a diversificados mecanismos de resistencia. En el último cuarto de siglo, el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) ha movilizado a un gran número de trabajadores tanto en la lucha por la tierra (la lucha contra os terratenientes o la lucha para conquistar la tierra), sino también en la organización de la lucha en la tierra, que es la lucha por resistir en la tierra de trabajo y controlar el mayor parte de la riqueza producida en el campo. Por lo tanto, é una lucha contra el capital aerocomercial, agroindustrial y demás fracciones del agronegócio. El gran activo político que hace el MST es la negación del modelo de desarrollo agrícola en el país, poniendo en la necesidad de la preservación y la reconstrucción de la agricultura campesina a través de la Reforma Agraria, y proponer formas de gestión y participación del campesinado en los sistemas cooperativizados y también los sistemas agroecológicos de producción... (Complete abstract click electronic access below)

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