• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 306
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 315
  • 315
  • 278
  • 265
  • 248
  • 248
  • 131
  • 101
  • 96
  • 92
  • 85
  • 82
  • 81
  • 76
  • 68
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
81

Uma ilha na monocultura: a reinvenção do campesinato pela Agroecologia / An island in monoculture: the reinvention of the peasant by the agroecology

Thais Maria Souto Vieira 05 September 2014 (has links)
O panorama econômico que o Agronegócio hoje impõe ao morador do campo trouxe grandes rearranjos na situação de permanência e viabilidade social e econômica, levantando novos desafios inclusive aos Movimentos Sociais de Luta pela terra. Este estudo se propõe a compreender as transformações culturais sofridas por este estrato social, que a modernidade por vezes tentou interpelar e como novos paradigmas voltados à questão ambiental têm se tornado uma possibilidade de reprodução social e econômica do campesinato. Partindo da evolução do conceito de campesinato dentro do pensamento social brasileiro, é realizada uma reflexão sobre como esta camada foi pensada e atingida por políticas públicas na resolução das questões referentes à reforma agrária e resolução do problema da pobreza no meio rural, encontrando na Agroecologia, hoje bandeira de luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, sua possibilidade de autonomia e reprodução social. Para pensar como isto se coloca na realidade, realizou-se uma pesquisa de campo de orientação pela observação participante com um grupo ecológico de produtores orgânicos no Assentamento Carlos Lamarca, a fim de compreender como se dá o rearranjo de valores culturais camponeses em contato direto com o Agronegócio. O assentamento, cercado por florestas de eucaliptos e pinus, se localiza em Itapetininga, cidade que segundo apuração feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), com cálculo no último levantamento, ano base de 2009, mantém o maior PIB Agrícola do Estado de São Paulo. Esta realidade nos faz questionar como a agricultura familiar sobrevive espacialmente e culturalmente em relação direta com a grande Agricultura / The economic perspective that the Agribusiness impose today requires to the occupant of the field brought large rearrangements in the situation of permanency ,social and economic viability, raising new challenges including the Social Movements Fight for Earth. This study aims to understand the cultural changes experienced by this social stratum that modernity tried sometimes challenged, and how new paradigms related to environmental issues have become a possibility for social and economic reproduction of the peasantry. Based on the evolution of the peasantry concept within the Brazilian social thought, is held to reflect on how this layer was designed and struck by the resolution of public policy issues relating to land reform and resolving the issue of poverty in rural areas, finding in Agroecology, today the battle flag of Rural Landless Workers Movement, the possibility of their autonomy and social reproduction. To think how this presented nowadays, a field research guidance by participant observation was made with an ecological group of organic producers in Settlement Carlos Lamarca, in order to understand how is the rearrangement of cultural values peasants in direct contact with Agribusiness. The settlement, surrounded by eucalyptus and pine forests, is located in Itapetininga city that according to polling done by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), calculating the last survey, base year 2009, maintains the largest GDP of the State Agricultural of São Paulo. This reality begs the question of how the family farm survives spatially and culturally in direct relationship with the major Agriculture
82

Entre lutas, valores e pressões: juventude rural sem terra e a organização social do trabalho nos assentamentos Missões e José Eduardo Raduan / Entre luchas, los valores y las presiones: Juventud Rural Sin Tierra y la organización social del trabajo en los Asentamientos Missões e José Eduardo Raduan

Callegari, Ricardo 13 May 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:55:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ricardo_Callegari.pdf: 1718312 bytes, checksum: 805b348f538acbf480295b4b67f9ace6 (MD5) Previous issue date: 2015-05-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / El trabajo presente aborda las transformaciones en las relaciones de trabajo en el campo durante el período de 1983 a 2014, ocurridas en el Sudoeste do Paraná. La región, históricamente, tiene una estructura de tierra formada por un gran número de minifundios, pero, en mismo tiempo, con una gran concentración de tierras en pocos propiedades, y, más recientemente, a partir de los años de 1980, con significativa presencia de asentamientos de reforma agraria y de movimientos sociales de lucha por tierra. Esta dinámica, sin embargo, las contradicciones sociales y económicas coexisten y afectan millares de trabajadores del campo que vano para las ciudades en busca de trabajo y, en palabras de los jóvenes, por una vida mejor , contribuyendo para o alto éxodo rural, principalmente en el grupo de edad entre 15 y 30 años, y también para la concentración de tierra. En esto sentido, ambicionamos problematizar las prácticas sociales desarrolladas por los jóvenes rurales Sem Terra, en conjunto con sus padres e movimientos sociales, para organizar lo trabajo e la rienda, permitiendo la permanencia en el campo. Para esto, empezamos del estudio de caso envolviendo los Asentamientos Misiones, en Francisco Beltrão, y José Eduardo Raduan, en Marmeleiro. Para esto estudio consultamos documentos como el boletín O Alerta hecho en 1986, organizado por los Movimentos dos Agricultores Rurais do Sudoeste do Paraná, el Programa Nacional de Reforma Agrária de 1995 do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra y datos de los Censos Demográficos de 1970 a 2010. La principal fuente, sin embargo, fueron las entrevistas orales con los jóvenes sin tierra. Las narraciones que producimos con jóvenes tienen elementos que nos permiten a discutir sobre la trayectoria de vida, sobre todo de trabajo, de los campesinos que buscaron en la ciudad algunos de supervivencia alternativa. La trayectoria de vida de los jóvenes de estos asentamientos es construido con períodos de trabajo en la ciudad y/o propiedades vecinas de los asentamientos. En esto sentido, analizamos: ¿Cómo se deciden a trabajar fuera de los asentamientos? ¿Por qué volver? ¿Cuáles son los significados que construyen sobre el trabajo en las zonas rurales e urbanas? ¿Cuáles las consecuencias para la organización del trabajo familiar nos asentamientos? ¿Por otra parte, cuáles las alternativas que construyen para permanecer en estas áreas y generar ingresos? / O presente trabalho aborda as transformações nas relações de trabalho no campo durante o período de 1983 a 2014, ocorridas no Sudoeste do Paraná. A região, historicamente, possui uma estrutura agrária formada por grande número de pequenas propriedades, mas, ao mesmo tempo, com grande concentração fundiária em poucas propriedades, e, mais recentemente, a partir dos anos de 1980, com significativa presença de assentamentos de reforma agrária e de movimentos sociais de luta pela terra. Nesta dinâmica, porém, as contradições sociais e econômicas coexistem e afetam milhares de trabalhadores do campo que rumam para as cidades em busca de trabalho e, no dizer dos jovens, por uma vida melhor , contribuindo para o elevado êxodo rural, principalmente na camada entre 15 e 30 anos, e também para a concentração fundiária. Neste estudo, visamos problematizar as práticas sociais construídas pela juventude rural Sem Terra, em conjunto com seus pais e Movimentos sociais, para organizar o trabalho e a renda, viabilizando a permanência no campo. Para tal, partiremos do estudo de caso envolvendo os Assentamentos Missões, em Francisco Beltrão, e José Eduardo Raduan, em Marmeleiro. Para a pesquisa consultamos documentos como o boletim O Alerta de 1986, organizado pelos Movimentos dos Agricultores Rurais do Sudoeste do Paraná, o Programa Nacional de Reforma Agrária de 1995 do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e dados dos Censos Demográficos de 1970 a 2010. A principal fonte, porém, foram as entrevistas orais com os jovens sem terras. As narrativas que produzimos com os jovens possuem elementos que nos permitem discutir sobre a trajetória de vida, em especial a de trabalho, dos camponeses que buscaram na cidade alguma alternativa para a sobrevivência. A trajetória de vida dos jovens destes assentamentos é construída com períodos de trabalho na cidade e/ou em propriedades vizinhas aos Assentamentos. Neste sentido, analisamos: como decidem ir trabalhar fora dos Assentamentos? E por que voltam? Quais os significados que constroem sobre o trabalho no campo e da luta pela terra? Quais as conseqüências para a organização do trabalho familiar nos Assentamentos? Por outro lado, quais as alternativas que constroem para permanecerem nestes territórios e gerarem renda?
83

Identidade e imaginário: a discursividade no MST

Canto, Nilo Honório do 02 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:56:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nilo Honorio Alves do Canto.pdf: 539349 bytes, checksum: 12d04b684b2337f80340dff4d20292a3 (MD5) Previous issue date: 2006-03-02 / The objective of this research is the analyzes of the mediated speech of the Brazil s Landless Workers Movement (MST) in order to detect the social imaginary significations that compose it, as the landless define their identity, who they are and what they want. The present work is based on the concepts of imagination and social institution as developed by Greek philosopher Cornelius Castoriadis; on the linguistic concepts of dialogism and polyphony by Mikhail Bakhtin, to whom every type of communication consists of a kind of dialogue, with questions and answers; and on the concepts of ideology and mediation by John B. Thompson, who writes about the mediated interactions through the means of communication and discusses the use of ideological use symbolic forms. It is about a linguistic study, in which we try to distinguish what voices are spoken on MST speech and the strategies are used to build their identity. As this research is about materialistic analyzes of MST speech, we can empathize the workers organization social historic context. The methodology used is bibliographic research, first of the social historical context of rural workers ; then of the theoretical; and, finally, of the texts of identification and the MST purposes to be seen, available in the movement Internet home page. (www.mst.org.br) / O objetivo desta pesquisa é analisar o discurso midiático do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, para detectar as significações imaginárias sociais que o compõem, ou seja, como os sem terra definem sua identidade, quem são e o que querem. O presente estudo é fundamentado nos conceitos de imaginário e de instituição social desenvolvidos pelo filósofo grego Cornelius Castoriadis: nas concepções lingüísticas de dialogismo e de polifonia de Mikhail Bakhtin, para quem toda forma de comunicação consiste numa interação em forma de diálogo, com perguntas e respostas; e nos conceitos de ideologia e de midiação de John B. Thompson, que escreve sobre as interações mediadas pelos meios de comunicação de massa e discute o uso ideológico das formas simbólicas. Trata-se de um estudo lingüístico, em que procuramos distinguir as vozes que dialogam no discurso de identidade do MST e que estratégias usam na construção de sua identidade. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica, inicialmente do contexto sóciohistórico do campesinato; a seguir da fundamentação teórica; e, finalmente, dos textos de identificação e de propostas do MST a serem analisados, disponíveis na página eletrônica do movimento na Internet (www.mst.org.br).
84

Na luta por um pedaço de chão : experiência e cotidiano nos acampamentos de sem-terra do Sul do Mato Grosso do Sul.

Falchi, Edna de 30 November 2007 (has links)
Submitted by Erondina Silva (erondinasilva@ufgd.edu.br) on 2010-10-25T16:33:48Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO_EdnaFalchi_Intro_cap2.pdf: 1769878 bytes, checksum: 94f3284d1e0be6e4b2717966dbea9a13 (MD5) DISSERTAÇÃO_EdnaFalchi_Cap3_final.pdf: 1563917 bytes, checksum: 738dd46c0f2d8707e157ec73b946f2fa (MD5) / Approved for entry into archive by Erondina Silva(erondinasilva@ufgd.edu.br) on 2010-10-25T16:34:57Z (GMT) No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO_EdnaFalchi_Intro_cap2.pdf: 1769878 bytes, checksum: 94f3284d1e0be6e4b2717966dbea9a13 (MD5) DISSERTAÇÃO_EdnaFalchi_Cap3_final.pdf: 1563917 bytes, checksum: 738dd46c0f2d8707e157ec73b946f2fa (MD5) / Made available in DSpace on 2010-10-25T16:34:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO_EdnaFalchi_Intro_cap2.pdf: 1769878 bytes, checksum: 94f3284d1e0be6e4b2717966dbea9a13 (MD5) DISSERTAÇÃO_EdnaFalchi_Cap3_final.pdf: 1563917 bytes, checksum: 738dd46c0f2d8707e157ec73b946f2fa (MD5) Previous issue date: 2007-11-30 / Este trabalho de pesquisa tem como objetivo a análise da luta pela terra no sul de Mato Grosso do Sul com um olhar voltado ao sujeito que a personifica e a vivencia. Assim, entre a análise e uma breve etnografia de três acampamentos que existiram nessa região – acampamento Oito de Março (1997), em Itaquiraí, acampamento Laguna Peru (1999), em Eldorado e acampamento Mambaré (1999), em Mundo Novo - busquei construir uma narrativa que contemplasse a luta cotidiana desses sujeitos por um pedaço de chão, com todos os conflitos, contradições e dificuldades oriundas do espaço/tempo do acampamento de forma a garantir a especificidade de cada mediador analisado (MST, FETAGRI, CUT). Esse período de luta acabou, em muitos casos, tornando-se um modo de vida; as famílias analisadas viveram de um a dez anos sob o barraco de lonas às margens das estradas. Os meandros desse processo, no entanto, são marcados pela espera e pelos antagonismos entre a anomia e a esperança, a solidariedade e a competição, a resistência e o conformismo, a harmonia e o conflito. Trata-se de uma análise voltada ao campo da história social e cultural de um tempo histórico bastante recente, portanto, de fenômeno histórico ainda em curso, que pode ser denominado como uma história do tempo presente. ______________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT - This research about the camps of landless has the aim to review by the struggle for land in the south of Mato Grosso do Sul, with a look back to the person that embodies and lives. Thus, from the analysis and a brief ethnography of three camps of that region, which are: the Oito de Março (1997), in Itaquiraí, the Laguna Peru (1999), Eldorado and the Mambaré (1999), in Mundo Novo, all of them in Mato Grosso do Sul, sought to build a narrative that reviewed the daily struggle of landless for a piece of land. We retrieved, in the process, conflicts, contradictions and difficulties from the space / time of the camps, in order to ensure also the specificity of each mediator involved (MST, FETAGRI, CUT). During this period of struggle, the establishment of the camps, interpreted the principle as a temporary situation, in many cases, however, eventually becoming a way of life, because many families analyzed came to live 10 years under tents along the roads. The meanders of this process, however, are marked by hopes and the antagonisms between the anomia and the hope, solidarity and the competition, the resistance and the conformism, the harmony and conflict. This is a focused analysis to the field of social and cultural history, a long history of fairly recent and still ongoing historical phenomenon, which may be called as a history of this time.
85

Praticas de letramento no meio rural brasileiro : a influencia do Movimento Sem Terra em escola publica de assentamento de reforma agraria

Campos, Samuel Pereira 03 October 2004 (has links)
Orientador: Angela B. Kleiman / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T19:18:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Campos_SamuelPereira_D.pdf: 3042027 bytes, checksum: 6f5ab9a8c1fa4fc875db3b04ab1106e2 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: Nesta tese, discutimos a influência do Movimento Sem Terra (MST), entendido como uma comunidade discursiva, que atua institucional e intencionalmente na formação dos trabalhadores rurais brasileiros. Focalizamos nossa discussão nas práticas de letramento construídas em uma escola pública de assentamento de reforma agrária, que nos revelam o projeto de letramento Sem Terra em conflito com o projeto escolar oficial construído na escola pesquisada a partir de sua institucionalização. A escola pesquisada e os sujeitos que a compõem apresentam práticas de letramento relacionadas a dois projetos em disputa na escola, caracterizados como projeto de letramento emancipatório e projeto de letramento escolar. A partir da perspectiva dos "novos estudos lingüísticos". Desse lugar, caracterizamos o projeto de educação Sem Terra como um projeto de letramento ideológico, situado, emancipatório (Street, 1984, 1995; Barton, 1998; Freire. 1978. 1987. 1995), dado seu caráter político e de inclusão ao mundo letrado. e discutimos sua influência nas práticas de letramento construídas em uma escola de assentamento de reforma agrária, focalizando salas de aula de duas professoras de Língua Portuguesa. que expressam práticas representativas dos projetos em disputa na escola / Abstract: In this thesis we discuss the influence of Movimento Sem Teua (MST), understood as a discoursive communnity that acts institutionaJ and intentionally at the brazilian rural workers formation, taking as reference its organization, social practices and ways of acting toward the social worId. We focos om discossion at the Jiteracy practices engendered in a public school, that reveals the influence of the Sem T eua literacy project in conflict with the school officiaJ project, brogbt into the researched school afier its official establishment. As om research subjets were living diferent kinds of envoIvement with the Sem Terra community, we assmned that researched schooI and the subjects involved in om fieId work, would present literacy practices related to the two projects in dispute in the school, characterized as emancipatory literacy project and schoolar literacy project, ftom the point of view of the new literacy tudies. From this pIace, we analyse the educational project designed by MST, seen as an ideological, situated and emancipatoy literacy project (Street, 1984, 1995; Barton, 1998; Freire, 1978, 1987, 1995), and its influences over the literacy practices at the researched environment, focusing the two projects in conflict in the classroom of two Portuguese Language teachers, whose practices are representative of tbe two project in dispute at school / Doutorado / Ensino-Aprerndizagem de Lingua Materna / Doutor em Linguística Aplicada
86

(Des)legitimação: ações discursivo - cognitivas para o processo de categorização social

AZEVEDO, Karina Falcone De 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:30:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3567_1.pdf: 5153579 bytes, checksum: 4003a1e5084c0001e75142b0077d1ccd (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho é movido por duas questões heurísticas: como concepções específicas assumem a condição de verdade? Por que os discursos de determinados atores/grupos sociais têm o poder de transformar versões em fatos ? Tais questões, em linhas gerais, definem a forma como entendemos o mundo e agimos nele (Marcuschi, 2007b). Assim como estão atreladas a um fenômeno pouco explorado nas investigações lingüísticas: o da (des)legitimação. Trata-se de uma construção coletiva, que envolve distintas práticas sociais, que tem no discurso uma das suas forças propulsoras (Habermas 1999 [1973]; Rojo e van Dijk, 1997). Buscamos, ainda, dar conta de um outro problema: grupos/atores sociais, em situação de exclusão social, sofrem as mais distintas formas de discriminação e de preconceito, sendo a exclusão discursiva uma das práticas mais sutis por isso mais eficientes no processo de deslegitimação desses grupos. Pelo seu poder simbólico, o domínio jornalístico opera fortemente nesse processo, daí a relevância da sua investigação. Grupos e atores sociais não são (des)legitimados a priori. A (des)legitimação é uma atribuição, um ato social de categorização, por isso não é estanque e sempre situada. É uma atividade que envolve operações mentais, em um intenso processo de negociação social. Esta investigação está focada no processo de construção de (des)legitimação de um movimento social que tem resistido à força dos grupos poderosos e conseguido mudar um dos conceitos caros à elite brasileira: o da propriedade. Trata-se do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Como caso específico, investigamos a cobertura do jornal Folha de S. Paulo (FSP), entre os anos de 1996 a 2006, sobre o massacre em Eldorado de Carajás, ocorrido em abril de 1996. Ao analisarmos as distintas orientações da cobertura, percebemos que o processo de categorização do fato como algo (i)legítimo se dá por ações contínuas, que, se em determinados momentos históricos, sofreu um maior controle discursivo, por parte dos grupos do poder, em outros a pressão de vários movimentos e grupos sociais interfere e atua nesse processo, democratizando o espaço discursivo do jornal, abrindo espaço para outras versões e construindo modelos cognitivos diferenciados. Entretanto, o controle discursivo opera fortemente no processo de categorização do MST e a elite se utiliza do jornal para estabelecer seu discurso como um fato jornalístico , deslegitimando o movimento. Nesta pesquisa, analisamos a cobertura da FSP tomando seis macrocategorias de análise, denominadas frames de cobertura : 1) A Circulação das Versões; 2) A Mobilização da Sociedade; 3) A Legalização de uma Versão: a cobertura dos trâmites judiciais; 4) A Criminalização do MST; 5) A Partidarização do MST e 6) O Reframing: a não-ocorrência. Assim, investigamos o texto jornalístico a partir das distintas estratégias de construção de sentido, dos modelos contextuais variados e das ações situadas dos elementos lingüístico-discursivos
87

(Des)legitimação: ações discursivo - cognitivas para o processo de categorização social

AZEVEDO, Karina Falcone De 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3774_1.pdf: 5153579 bytes, checksum: 4003a1e5084c0001e75142b0077d1ccd (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho é movido por duas questões heurísticas: como concepções específicas assumem a condição de verdade? Por que os discursos de determinados atores/grupos sociais têm o poder de transformar versões em fatos ? Tais questões, em linhas gerais, definem a forma como entendemos o mundo e agimos nele (Marcuschi, 2007b). Assim como estão atreladas a um fenômeno pouco explorado nas investigações lingüísticas: o da (des)legitimação. Trata-se de uma construção coletiva, que envolve distintas práticas sociais, que tem no discurso uma das suas forças propulsoras (Habermas 1999 [1973]; Rojo e van Dijk, 1997). Buscamos, ainda, dar conta de um outro problema: grupos/atores sociais, em situação de exclusão social, sofrem as mais distintas formas de discriminação e de preconceito, sendo a exclusão discursiva uma das práticas mais sutis por isso mais eficientes no processo de deslegitimação desses grupos. Pelo seu poder simbólico, o domínio jornalístico opera fortemente nesse processo, daí a relevância da sua investigação. Grupos e atores sociais não são (des)legitimados a priori. A (des)legitimação é uma atribuição, um ato social de categorização, por isso não é estanque e sempre situada. É uma atividade que envolve operações mentais, em um intenso processo de negociação social. Esta investigação está focada no processo de construção de (des)legitimação de um movimento social que tem resistido à força dos grupos poderosos e conseguido mudar um dos conceitos caros à elite brasileira: o da propriedade. Trata-se do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Como caso específico, investigamos a cobertura do jornal Folha de S. Paulo (FSP), entre os anos de 1996 a 2006, sobre o massacre em Eldorado de Carajás, ocorrido em abril de 1996. Ao analisarmos as distintas orientações da cobertura, percebemos que o processo de categorização do fato como algo (i)legítimo se dá por ações contínuas, que, se em determinados momentos históricos, sofreu um maior controle discursivo, por parte dos grupos do poder, em outros a pressão de vários movimentos e grupos sociais interfere e atua nesse processo, democratizando o espaço discursivo do jornal, abrindo espaço para outras versões e construindo modelos cognitivos diferenciados. Entretanto, o controle discursivo opera fortemente no processo de categorização do MST e a elite se utiliza do jornal para estabelecer seu discurso como um fato jornalístico , deslegitimando o movimento. Nesta pesquisa, analisamos a cobertura da FSP tomando seis macrocategorias de análise, denominadas frames de cobertura : 1) A Circulação das Versões; 2) A Mobilização da Sociedade; 3) A Legalização de uma Versão: a cobertura dos trâmites judiciais; 4) A Criminalização do MST; 5) A Partidarização do MST e 6) O Reframing: a não-ocorrência. Assim, investigamos o texto jornalístico a partir das distintas estratégias de construção de sentido, dos modelos contextuais variados e das ações situadas dos elementos lingüístico-discursivos
88

Processos religiosos e articulação de forças no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) : um estudo sobre o assentamento Pedro e Inácio-Nazaré da Mata/Pernambuco

MARTINS, Shirlene Marques January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:16:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9101_1.pdf: 1935002 bytes, checksum: 9b5e6fa7ba26d27cfe4d793ddd1cb149 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Este estudo tem como objetivo analisar os processos religiosos, que tão de perto tem acompanhado a organização e o crescimento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Escolhemos para a nossa análise, as religiões católica e protestante. A primeira por ter acompanhado o processo de formação do Movimento na década de 70 e a segunda por ter uma presença constante e crescente dentro de assentamentos, provocando mudanças de comportamento entre assentados. A pesquisa de campo foi realizada no Assentamento Pedro e Inácio, localizado na cidade de Nazaré da Mata, Zona da Mata de Pernambuco. As entrevistas foram concedidas por lideranças do MST e por moradores (antigos e ocupantes) do antigo engenho local denominado Camarazal. O resultado do nosso estudo mostra a dualidade dos processos religiosos frente ao processo de exploração vivenciado pelos sem-terra. De um lado, eles apontam para conquistas e fortalecimentos da organização do Movimento e de suas lutas, no sentido de contribuir para o processo de transformação na estrutura de propriedade, a exemplo das ocupações de terras. Há, no entanto, contraditoriamente, outros processos que apontam para o sentido oposto, produzindo a acomodação de assentados; portanto, assumem uma direção política contrária a aquela defendida pelo Movimento em suas práticas históricas. Discutimos a questão religiosa sem contrapor uma religião a outra, pois se assim fizéssemos, estaríamos no campo meramente teológico. Mas tentamos compreender como as questões religiosas têm desdobramentos práticos no cotidiano dos sujeitos sociais e de suas lutas, no contexto organizativo do MST
89

A organização do trabalho pedagogico em uma escola do MST e a perspectiva de formação omnilateral

Machado, Ilma Ferreira 03 August 2018 (has links)
Orientador : Luiz Carlos de Freitas / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-03T15:22:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Machado_IlmaFerreira_D.pdf: 1536514 bytes, checksum: a9f2df54b45b0dba26baff926fc7ef18 (MD5) Previous issue date: 2003 / Doutorado
90

"Prá soletrar a Liberdade ": as propostas educacionais do monvimento Zapatista no México e dos Sem-terras no Brasil na década de 90

Mendes, Clécio Ferreira 04 November 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:30:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao CLECIO FERREIRA MENDES.pdf: 671931 bytes, checksum: 4424c43654612c44eba06079d7728add (MD5) Previous issue date: 2005-11-04 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / ABSTRACT The purpose of this study is to analyse the educational concepts of Landless Rural Workers Movement (MST), in Brazil, and of Zapatist Army of National Liberation, in Mexico. Our goal is to verify convergent and divergent aspects among their speeches which are the basis of their educational practices. We intend to analyse how the educational proposal of these movements express the revindications of the rural population which historically, struggle for the land. As to the Zapatist case, their historical revindications are based on the common appropriation of the land, being common also the decisions regarding production and distribution. In the case of MST, proposals aiming the organization of cooperatives and the communization of production and distribution are found even in the field of education. Both movements have educational projects which reflect ideologies defended by them and, in their struggles, they display the contradictions of capitalist system. Such contradictions become more intense due to the advancement of neoliberal policies and direct the fight of both movements against neoliberalism and its consequences. It is therefore necessary to understand neoliberalism in Latin America not only as an economic trend but also as a kind of dictatorship which marginalizes and restrain the social struggles and movements. This study intends to rescue educational projects, while expression of their historicity, that is, while ideological representation of people who are deprived of socially produced goods. One of the main reflections derived from these movements is related to the way social movements act, creating new paths which are followed by new social movements facing old dilemmas. / O objetivo desta dissertação é analisar as concepções educacionais e verificar os aspectos de convergência e divergência entre os discursos que fundamentam as práticas educacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), no Brasil e do Exército Zapatista de Libertação Nacional, no México. Nosso interesse reside em analisar como as propostas pedagógicas destes movimentos expressam as reivindicações da população do campo que historicamente lutam pela terra. No caso zapatista, suas reivindicações históricas vão no sentido de uma apropriação coletiva da terra, assim como são coletivas as decisões relativas à produção e à distribuição. No caso do MST, observa-se, inclusive no campo educacional, propostas visando à organização de cooperativas, assim como à coletivização da produção e da distribuição. Consideramos que seus projetos educacionais refletem as ideologias destes dois movimentos, que expõem, em suas lutas, as contradições do sistema capitalista. Essas contradições se aprofundam conjuntamente com o avanço das políticas neoliberais, direcionando a luta dos movimentos contra essa tendência e suas conseqüências. Portanto, faz-se necessário, o entendimento do neoliberalismo na América Latina não somente como uma corrente econômica, mas também como uma forma de ditadura, que marginaliza e reprime as lutas e os movimentos sociais. O trabalho se fundamenta no resgate dos preceitos educacionais enquanto expressões de sua historicidade, ou seja, enquanto representações ideológicas de pessoas excluídas do acesso aos bens produzidos socialmente. Uma das principais reflexões oriundas desses movimentos sociais é sobre as formas de atuação, criando os novos caminhos dos novos movimentos sociais frente aos velhos dilemas.

Page generated in 0.0503 seconds