• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 67
  • 2
  • Tagged with
  • 69
  • 69
  • 69
  • 40
  • 39
  • 32
  • 27
  • 24
  • 17
  • 16
  • 15
  • 15
  • 15
  • 14
  • 13
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Gernote Kirinus: religião, política e lutas pela terra no Oeste Paranaense (1970-1980)

Chaparini, Fabiana Stahl 10 April 2018 (has links)
Submitted by Helena Bejio (helena.bejio@unioeste.br) on 2018-08-28T13:35:19Z No. of bitstreams: 2 Fabiana_Chaparini_2018.pdf: 2615827 bytes, checksum: 2846d4ace3293226032efe3c40f7bb8f (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-28T13:35:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Fabiana_Chaparini_2018.pdf: 2615827 bytes, checksum: 2846d4ace3293226032efe3c40f7bb8f (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-04-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research sought to analyze, from the trajectory of a social activist, the sociohistorical context of the West of Paraná, during the period from 1970 to 1980. Thus, taking as a starting point the performance of Gernote Kirinus, we sought to understand the social struggles that marked the western region of Paraná, at the time. In addition, the subject of the relationship between politics and religion was also analyzed, since Kirinus was a pastor linked to the Evangelical Church of Lutheran Confession in Brazil (IECLB). It was not the intention to elaborate a biography of the pastor, on the contrary, from his experience and performance, we sought to discuss and analyze the mobilizations carried out by the peasants of the region against the expropriation process that accompanied the construction of the Itaipu Hydroelectric Power Plant and the establishment of new standards for Brazilian agriculture, through the implementation of the modernization of agriculture project. We call attention in this case to the fact that initially Kirinus' performance had a religious sense, but as the conflicts in the region gained large proportions, he broke with the boundaries of the religious camp and began to act more directly in the political field. Circumstance that is more visible when Gernote Kirinus, in 1978 is elected state deputy by the MDB. Moment from which he started to perform outstanding and troubled, which is still little known. / Essa pesquisa buscou analisar, a partir da trajetória de um militante social, o contexto sócio histórico do Oeste paranaense, durante o período de 1970 a 1980. Assim, tomando como ponto de partida a atuação de Gernote Kirinus, buscamos compreender as lutas sociais que marcaram a região Oeste do Paraná, na época. Além disso, o tema da relação entre política e religião, também foi objeto de análise, uma vez que Kirinus era pastor vinculado à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). Não foi a intenção elaborar uma biografia do pastor, pelo contrário, a partir da sua vivência e atuação, buscamos discutir e analisar as mobilizações realizadas pelos camponeses da região contra o processo de expropriação que acompanhou a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu e o estabelecimento de novos padrões para agricultura brasileira, via execução do projeto de modernização de agricultura. Chamamos atenção neste caso, o fato de que inicialmente a atuação de Kirinus tinha um sentido religioso, mas na medida em que os conflitos na região ganharam grandes proporções, ele rompeu com as fronteiras do campo religioso e passou a atuar mais diretamente no campo político. Circunstância que fica mais visível quando Gernote Kirinus, em 1978 é eleito deputado estadual pelo MDB. Momento a partir do qual passou a ter atuação destacada e conturbada, a qual ainda é pouco conhecida.
2

A produção do espaço nos projetos de assentamento Sítio do Meio e Cassatinga em Itiúba (BA)

Lima, Adriano de Oliveira 05 1900 (has links)
Submitted by Geociências (bigeoufba2016@gmail.com) on 2016-08-25T19:40:35Z No. of bitstreams: 1 Adriano_Oliveira_Lima_Dissertacao.pdf: 6503938 bytes, checksum: 8c9ebe683e0a211b22d5262c2208609a (MD5) / Approved for entry into archive by Geociências (bigeoufba2016@gmail.com) on 2016-08-26T14:37:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Adriano_Oliveira_Lima_Dissertacao.pdf: 6503938 bytes, checksum: 8c9ebe683e0a211b22d5262c2208609a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-26T14:37:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriano_Oliveira_Lima_Dissertacao.pdf: 6503938 bytes, checksum: 8c9ebe683e0a211b22d5262c2208609a (MD5) / RESUMO Neste trabalho, buscou-se analisar o processo de produção do espaço nos Projetos de Assentamento Cassatinga e Sítio do Meio, localizados no município de Itiúba (BA). Nesta direção, tomou-se como ponto de partida, a compreensão das distintas formas de dominialidade jurídica na origem da propriedade da terra de cada assentamento estudado: a Fazenda Sitio do Meio era área particular e a Fazenda Cassatinga era área devoluta ocupada por particulares. Ou seja, buscou-se entender como estas especificidades definiram e condicionaram a dinâmica sócio-espacial dos Assentamentos Cassatinga e Sítio do Meio. Esta dissertação se insere na relação dos diversos trabalhos geográficos que têm como recorte analítico os Projetos de Assentamento da Reforma Agrária. A partir da segunda metade da década de 1980, com a instituição do I Plano Nacional da Reforma Agrária (I PNRA) no Brasil, o espaço agrário foi dotado de uma nova realidade sócio-espacial, instituída com o processo de implantação dos projetos de assentamento da reforma agrária. Estes espaços expressam uma intervenção do Estado através das suas políticas públicas e, ao mesmo tempo, significa um produto da luta e dos conflitos sociais engendrados no campo brasileiro. Neste sentido, estudá-los a partir da Geografia, possibilitou entender as distintas relações sociais que se estabeleceram no processo de produção do espaço e os resultados no recorte espacial analisado. No caso de Sítio do Meio, para facilitar o entendimento deste processo e para fins metodológicos, optou-se por estabelecer uma periodização, pela qual considerou-se três momentos articulados. No primeiro, trata-se do período anterior à ocupação pelos trabalhadores sem terra, e resgata-se o contexto histórico, em que se efetivou o plantio do sisal, na propriedade da Companhia de Celulose da Bahia (CCB). No segundo momento, destaca-se o período iniciado com a ocupação e com o processo de luta pela desapropriação da fazenda. Nesta direção, destaca-se os conflitos e enfrentamentos estabelecidos na luta para legitimar a conquista da terra, por meio da desapropriação e implantação do assentamento. No terceiro momento, destaca-se o período iniciado com a implantação oficial do Projeto de Assentamento de Reforma Agrária, em 1996. No que se refere ao Projeto de Assentamento Cassatinga, por ser implantado em área cuja dominialidade remete a terras devolutas, foi criado, primeiramente pelo Estado da Bahia, através da Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA) e posteriormente reconhecido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) para ter acesso às políticas públicas do Plano Nacional da Reforma Agrária. Assim, efetivou-se uma análise deste processo, através de investigação da Fazenda Cassatinga antes da ocupação, seguindo-se pelo movimento de ocupação e luta dos camponeses para resistir na terra, frente aos obstáculos encontrados e, finalmente, aborda-se a criação do Projeto de Assentamento Cassatinga e sua atual situação. Estas díspares formas de dominialidade jurídica de cada fazenda que foi transformada em assentamento e as distintas formas de legitimação, instituídas pelo INCRA e CDA, repercutiram nos desdobramentos e resultados de cada assentamento. / ABSTRACT In this study, we sought to analyze the process of production of space in the Settlement Projects Cassatinga and Sítio do Meio, located of Itiúba (BA). In this direction, as first step, we seek the understanding about distinct forms of juridic in origin land dominials of each settlement studied: the “Sitio do Meio” farm was particular area and the “Cassatinga” farm was inhabited land occupied by individuals. That is, we sought to understand how these specific things defined and conditioned the social and spatial dynamics of “Sítio do Meio” and “Cassatinga” Settlements. This dissertation analyzes the Settlement Projects of Agrarian Reform. From the second half of the 1980s, with the establishment of the First National Plan of Agrarian Reform (I PNRA) in Brazil, the agrarian space had the new social and spatial reality, with implantation of settlements projects of agrarian reform. The significance of these spaces is a public intervention through public politic and, in the same time, it is a product of the fight and the social conflicts in the Brazilian camp. In this sense, studying them from the Geography, enabled to understand the different social relations that were established in the process of production of space and results in spatial area analyzed. About “Sítio do Meio”, to facilitate the understanding of this process and for methodological purposes, it was decided to establish a timeline with three interrelated moments. At first moment, this is the period prior to the occupation by landless workers, and rescues the historical context in which to materialize sisal’s planting, inside of the property of the Company “Companhia de Celulose da Bahia” (CCB). At the second moment, we analyzed the period that began with occupied and with process of fight by farm disappropriation. In this direction, we highlight the conflicts and confrontations established in the fight to legitimize the conquest of land through disappropriation and implementation of the settlement. The third phase, we highlight the period with official implementation of the Settlement Project for Agrarian Reform in 1996. The “Cassatinga” settlement project, it was deploying in inhabited land. This project was created by State of the Bahia through Coordination of Agrarian Development (Coordenação de Desenvolvimento Agrário – CDA) and this project was recognized by the National Institute of Colonization and Agrarian Reform (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA) to have access to public policies of the National Agrarian Reform. The study analyzed this process through to investigation of “Cassatinga” farm before occupation, following by occupation movement and the fight of the peasants by the land and to broach the creation of “Cassatinga” Settlement Project and the current situation. The different forms about juridic dominials of each farm that they were transformed into settlement and the distint forms of legitimation, by INCRA and CDA, echoed the ramifications and results of each settlement.
3

Comissão pastoral da terra ceará: uma geoistória tecida pelos gritos dos povos oprimidos do campo / Comisión pastoral de la tierra ceará: un geoistória tejida por los gritos de los oprimidos del campo

Silva, Danielle Rodrigues da January 2016 (has links)
SILVA, Danielle Rodrigues da. Comissão pastoral da terra Ceará: uma geoistória tecida pelos gritos dos povos oprimidos do campo. 2016. 206 f. Tese (Doutorado em Geografia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-01-27T22:33:51Z No. of bitstreams: 1 2016_tese_drsilva.pdf: 15113239 bytes, checksum: 5e363a1bd686e7200072ed3952c9231c (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-01-30T16:50:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_tese_drsilva.pdf: 15113239 bytes, checksum: 5e363a1bd686e7200072ed3952c9231c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-30T16:50:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_tese_drsilva.pdf: 15113239 bytes, checksum: 5e363a1bd686e7200072ed3952c9231c (MD5) Previous issue date: 2016 / Delante la transformación de parte de la Iglesia Católica y de algunos obispos y clérigos que asumieron la Teología de la Liberación, y por consecuencia, un compromiso con la causa de los pueblos oprimidos del campo, surge en Amazonia, en 1975, la Comisión Pastoral de la Tierra (CPT), y desde entonces, pasa a hacerse presente en todos los estados brasileños. En Ceará, la CPT inicia sus acciones en 1976, y tiene como principales motivaciones el alto índice de concentración de tierra por los hacendados que cobran altos ingresos por la renta de la tierra; la explotación de los habitantes-aparceros y de los colonos; y los conflictos entre poseeros y grilleros en las áreas de litigio entre Ceará y Piauí que afectaban las familias rurales campesinas. De esta manera, ese trabajo tuvo como objetivo general analizar la territorialidad de la Comisión Pastoral de la Tierra – Ceará, de 1976 a 2016. Se buscó hacer una lectura geográfica de su historia a través de la territorialidad de sus acciones en Ceará. Se realizó un abordaje cualitativo, utilizándose del método de historia oral para buscar contestar las inquietudes de la pesquisa. Se utilizó como técnicas de coleta de datos la entrevista semiestructurada, la observación participante y el levantamiento de datos en los archivos de la CPT Regional de Ceará. La territorialidad de la CPT en Ceará, tiene dos puntos: por un lado, muestra su fuerza de movilización y articulación de los agentes pastorales para con los campesinos; por otro, muestra sus límites en función de sus acciones, la mayoría localizadas, como consecuencia de la falta de apoyo del clérigo local y de los obispos, de las limitaciones financieras y del bajo número de agentes disponibles para el desarrollo de las actividades. En contrapartida, esos límites también fortalecen aquello que se torna su mayor fuerza: la certidumbre de la continuidad de las acciones por medio de esos agentes pastorales que resisten a las adversidad y continúan a desarrollar su misión que es la opción preferencial por los pobres, llevándonos a reafirmar: “¡Está oscuro, pero ellos cantan!”. / Em meio à transformação de parte da Igreja Católica e de alguns bispos e clérigos que assumiram a Teologia da Libertação e, por consequência, um compromisso com a causa dos povos oprimidos do campo, surge na Amazônia, em 1975, a Comissão Pastoral da Terra, a qual, a partir de então, passa a se espacializar em todos os estados brasileiros. No Ceará, a CPT inicia suas ações em 1976, tendo como principais motivações o alto índice de concentração e cobrança da renda da terra; a exploração dos moradores de condição; e os conflitos entre posseiros e grileiros nas áreas de litígio entre o Ceará e o Piauí que afetavam as famílias rurais camponesas. Assim, esse trabalho teve como objetivo geral analisar a espacialização da Comissão Pastoral da Terra – Ceará, de 1976 a 2016. Procurou-se fazer uma leitura geográfica da sua história através da espacialização das suas ações no Ceará. Realizou-se uma abordagem predominantemente qualitativa, utilizando-se da história oral para tentar responder às inquietações da pesquisa. Como técnicas de coleta dos dados, trabalhou-se com a entrevista semiestruturada, a observação participante e o levantamento de dados nos arquivos da CPT Regional do Ceará. A espacialização da CPT no Ceará, se por um lado mostra sua força de mobilização e articulação dos agentes pastorais com os camponeses, por outro, mostra seus limites em face das suas ações, a maioria localizadas, em consequência da falta de apoio do clero local e dos bispos, das limitações financeiras e do número restrito de agentes disponíveis para desenvolvimento das atividades. Contraditoriamente, esses limites também fortalecem o que vem a ser sua maior força, isto é, a certeza de continuidade das ações por meio desses agentes pastorais que resistem às adversidades e continuam a implementar a missão que é sua opção preferencial pelos pobres, levando-se a reafirmar: “Faz escuro mas eles cantam!”
4

A luta pela terra a partir de narrativas de trabalhadores: os posseiros e a revolta da Gleba Silva Jardim-PR (1961)

Andrade, Franciele Margarida Bard 15 December 2017 (has links)
Submitted by Helena Bejio (helena.bejio@unioeste.br) on 2018-03-28T23:46:39Z No. of bitstreams: 2 Franciele Versão Final.pdf: 2382227 bytes, checksum: 3d720bdc6615dc7d1d484767722da17a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-28T23:46:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Franciele Versão Final.pdf: 2382227 bytes, checksum: 3d720bdc6615dc7d1d484767722da17a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-12-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present work has the purpose of analyzing the experiences of fighting for the land of small squatters, involved, in 1961, in the conflict in Gleba Silva Jardim, then Medianeira District and currently located in the municipality of Serranópolis do Iguaçu, approximately 80 kilometers Foz do Iguaçu, in the western region of Paraná, from their narratives in oral interviews, reports of the newspapers "Gazeta do Povo", "Diário do Paraná" and "Folha de Londrina", "Revista Oeste" and the process judicial action for maintenance of tenure and the action to contest the maintenance of tenure. The experiences of the small farm squatters will be problematized in the conflictual and contradictory relations that they lived with the government of the State of Paraná and the colonizing companies, subsidiaries of the colonizer Pinho e Terras. This work aims to investigate how small squatters experienced land disputes and elaborate narratives about such confrontations in the process of occupation, colonization and expansion of private land ownership, as well as their life trajectories, constituting a social identity. / O presente trabalho tem como finalidade analisar as experiências de luta pela terra de pequenos posseiros, envolvidos, em 1961, no conflito na Gleba Silva Jardim, então Distrito de Medianeira e, atualmente, localizado no município de Serranópolis do Iguaçu, a aproximadamente 80 quilômetros de Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná, a partir de suas narrativas em entrevistas orais, de reportagens dos jornais “Gazeta do Povo”, “Diário do Paraná” e da “Folha de Londrina”, da “Revista Oeste” e do processo judicial de ação ordinária de manutenção de posse e a ação de contestação à ação de manutenção de posse. As vivências dos pequenos posseiros agricultores serão problematizadas nas relações conflituosas e contraditórias que viveram com o governo do Estado do Paraná e as empresas colonizadoras, subsidiárias da colonizadora Pinho e Terras. Este trabalho objetiva, assim, investigar como os pequenos posseiros vivenciaram as disputas pela terra e elaboram narrativas acerca de tais confrontos ocorridos no processo de ocupação, colonização e expansão da propriedade privada da terra, bem como as suas trajetórias de vida, e, assim, constituindo uma identidade social.
5

Da luta pela terra à territorialização quilombola: o caso da comunidade Porto Velho, Iporanga/SP / From the Struggle for land to the quilombola territorialisation: the case of the Porto Velho community, Iporanga/SP

Sousa, Denise Martins de 16 February 2016 (has links)
As mudanças nas formas de apropriação do espaço na região do Vale do Ribeira têm proporcionado metamorfoses da territorialidade de populações camponesas. É nessa conjuntura que a luta pela terra de trabalho ganha nova expressão: resistência e permanência no território ancestral por meio da construção da identidade quilombola. Portanto, a territorialização da comunidade remanescente de quilombo Porto Velho é analisada frente aos desafios e estratégias de resistência para permanecer no território ancestral. O histórico de origem deste bairro rural identifica estes sujeitos sociais como descendentes dos escravos que habitavam estas terras desde 1860. Todavia, entre as décadas de 1950 e 1980, houve um período importante de submissão e relações de trabalho precárias a fazendeiros e terceiros. No final dos anos 1980, os camponeses enfrentaram ameaças que culminaram em expropriações e expulsões de boa parte dos quilombolas do território. No contexto marcado pela emergência do conflito, o grupo negro se organiza e inicia a luta pela terra com apoio da Pastoral da Terra, MOAB e EAACONE. A pesquisa sobre a população remanescente de quilombo Porto Velho, situada no município de Iporanga (SP), refletiu a perspectiva geográfica de como estes sujeitos sociais constroem suas relações no território quilombola, sua organização comunitária e sociabilidade, e as transformações no âmbito material e imaterial. Trata-se de um estudo cuja metodologia é constituída por trabalhos de campo, entrevistas, pesquisa bibliográfica e documental. O estudo realizado identificou a complexidade do processo de transformação deste território quilombola na busca por autonomia e liberdade. Os impactos de novas demandas, justapostas sobre o território e sobre a vida destes sujeitos sociais, trouxeram a necessidade de criar e recriar estratégias para a conservação de costumes e de luta pela terra e permanência no território que habitam há gerações. Entende-se que neste processo de conflitos por terra, a lógica imposta pelo capital não só provocou forte transformação no território ancestral, como ofereceu situação de risco social e cultural à própria sobrevivência da comunidade quilombola. / The transformations in the forms of the space appropriation in the Vale do Ribeira region have led to metamorphoses of the peasant populations territoriality. At this conjuncture, the land dispute has acquired a new expression: resistance and permanence in the ancestral territory by the construction of the quilombo identity. Therefore, the process of territorialisation of the quilombola remaining community Porto Velho is analysed dealing with the challenges and strategies of resistance to remain in the ancestral land. The historical origin of this rural district identifies these social subjects as descendants of slaves who inhabited these lands since 1860. However, between the 1950s and 1980s, there was an important period of submission and precarious relations of labor to farmers and others. In the late 1980s, the traditional inhabitants faced threats culminating in expropriation and expulsion of most part of the quilombo territory. In the context marked by the emergence of the conflict, the quilombola group organized and began the struggle by the land with the support of Pastoral da Terra, MOAB and EAACONE. Research on the remaining population of the quilombo Porto Velho, which is situated in Iporanga, São Paulo, reflected the geographical perspective of how these social subjects established their relationships in the quilombo territory, their community and sociability organizations, and their transformations concerning the material and immaterial sphere. The methodology used in the current study is constituted by fieldwork, interviews, and bibliographical and documental research. This research identified the complexity of the transformation process of the aforementioned quilombo in the quest for autonomy and freedom. The consequences of new demands, juxtaposed over the territory and the lives of these social subjects, brought the need to create and recreate strategies for the conservation of traditions; and struggling for land and permanence on the territory, which they have inhabited for generations. In this process of land conflicts, the logic, which was imposed by the capital, not only caused major transformations in the ancestral territory, but also has endangered the cultural and social survival of the quilombola community.
6

Uma hist?ria visual da luta pela terra : Porto Alegre, Pra?a da Matriz, 1990

Formolo, Deise 28 March 2018 (has links)
Submitted by PPG Hist?ria (historia-pg@pucrs.br) on 2018-05-24T16:24:53Z No. of bitstreams: 1 Uma hist?ria visual impresso para entrega.pdf: 7032655 bytes, checksum: ebe88cc273ab1eee029aabd48596793a (MD5) / Approved for entry into archive by Sheila Dias (sheila.dias@pucrs.br) on 2018-06-04T12:59:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Uma hist?ria visual impresso para entrega.pdf: 7032655 bytes, checksum: ebe88cc273ab1eee029aabd48596793a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-04T13:12:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Uma hist?ria visual impresso para entrega.pdf: 7032655 bytes, checksum: ebe88cc273ab1eee029aabd48596793a (MD5) Previous issue date: 2018-03-28 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / This research aimed to understand the construction of the visual memory of the event of the struggle for land that took place in Pra?a da Matriz, in the city of Porto Alegre, on August 8, 1990. To do so, we sought to build series based on the analysis and interpretation of how the event was constructed, given to see and conveyed by the major regional and national commercial press. In dialogue, a series of eighty-six photographs from different institutional and private collections, entitled SINDJORS series, were analyzed. The dissertation was structured in five chapters. The first chapter is configured in the introduction, where the theoretical basis of the dissertation is presented, based on the concepts of journalistic field (Bourdieu), visuals (Menezes), public photography (Mauad), memory (Candau) and survival (Didi-Huberman). In the second chapter, an immersion was carried out in the context of the construction of the photograph produced in Brazil between the 1960s and 1990s. Emphasis was placed on the professional career of photographers, whose production of images is linked to the land issue. This route was traced to the photographers of the SINDJORS series. Then, aspects of the historical course of the rural social movements in Rio Grande do Sul (Harres), (Eckert) were presented. It was analyzed how the construction of the photographic practices (Mauad) of these professionals, dedicated to the production of images on the question of land, is related, in some aspects, to the very construction of the struggle for land. In chapters three and four, considering the pressures of the market (economic capital) and political on the field of journalism, we identified some strategies adopted by the commercial communication vehicles to report the event, which can be summarized in these points: criminalize the MST act; disqualify the political action, directing the agenda for the death of the soldier Valdeci de Abreu and decontextualizing the history of the struggle for land; and construct the narratives from the idea of ?conflict?. Finally, it was observed that the idea of "confrontation" was present in the relationship between the photographs and the text published in the periodicals. The photographs published in the newspapers analyzed complain of a report of denunciation of police violence, in opposition to the text that tends to value the action of the military police. In chapter five, the series of images of SINDJORS was analyzed, identifying their patterns and survivals, as well as the editions of the labor union newspapers (SINJORS and Sindibanc?rios) and of the newspaper Sem Terra (MST). It was found that the discursive elaboration of the newspaper "Sem Terra? has similarities with the versions reported by the Jornal do SINDJORS and O Banc?rio. However, in "Sem Terra", there is an accentuation on the concern to insert the event of Pra?a da Matriz in the prism of the historical course of the struggle for land in Brazil, highlighting the violent scenario led by the governments to deal with the land issue. It can be said that the construction of the visual memories of the event are shaped by the dispute between the versions of the journalistic text, condensed in repetition and reproduction, and the visualities of photographs, based on the tension between resistance and repression, and in the survivals of images of other temporalities. / Esta pesquisa teve como objetivo compreender a constru??o da mem?ria visual do acontecimento da luta pela terra ocorrido na Pra?a da Matriz, na cidade de Porto Alegre, no dia oito de agosto de 1990. Para tal, buscou-se construir s?ries a partir da an?lise e interpreta??o de como o acontecimento foi constru?do, dado a ver e veiculado pela grande imprensa comercial regional e nacional. Em di?logo, analisou-se uma s?rie de oitenta e seis fotografias provenientes de diferentes acervos institucionais e privados, intitulada neste trabalho de s?rie do SINDJORS. A disserta??o foi estruturada em cinco cap?tulos. O primeiro cap?tulo configura-se na introdu??o, onde se apresenta a base te?rica da disserta??o, pautada pelos conceitos de campo jornal?stico (Bourdieu), visualidades (Maneses), fotografia p?blica (Mauad), mem?ria (Candau) e sobreviv?ncia (Didi-Huberman). No segundo cap?tulo, realizou-se uma imers?o no contexto de constru??o da fotografia produzida no Brasil entre as d?cadas de 1960 e 1990. Destacaram-se aspectos do percurso profissional de fot?grafos cuja produ??o de imagens se vincula ? quest?o da terra. Tra?ou-se esse percurso para os fot?grafos e fot?grafas da s?rie do SINDJORS. Em seguida, apresentaram-se aspectos do percurso hist?rico dos movimentos sociais rurais no Rio Grande do Sul (Harres), (Eckert). Analisou-se como a constru??o das pr?ticas fotogr?ficas (Mauad) desses profissionais, dedicados a produ??o de imagens sobre a quest?o da terra, relaciona-se, em alguns aspectos, com a pr?pria constru??o da luta pela terra. Nos cap?tulos tr?s e quatro, atentando-se para as press?es do mercado (capital econ?mico) e pol?tico sobre o campo jornal?stico, identificaram-se algumas estrat?gias adotadas pelos ve?culos de comunica??o comercial para noticiar o acontecimento, que podem ser resumidas nestes pontos: criminalizar o ato do MST; desqualificar a a??o pol?tica, direcionando a pauta para a morte do soldado Valdeci de Abreu, descontextualizando a hist?ria da luta pela terra; e produzir as narrativas a partir da ideia de ?confronto?. Por fim, observou-se que a ideia de ?confronto? se fez presente na rela??o entre as fotografias e os textos publicados nos peri?dicos. As fotografias publicadas nos jornais analisados reclamam uma mem?ria de den?ncia da viol?ncia policial, contrapondo-se ao texto, que tende a valorizar a a??o dos policiais militares. No cap?tulo cinco, analisou-se a s?rie de imagens do SINDJORS, identificando seus padr?es e sobreviv?ncias, bem como as edi??es dos jornais sindicais (SINJORS e Sindibanc?rios) e do jornal ?Sem Terra? (MST). Constatou-se que a elabora??o discursiva do jornal ?Sem Terra? apresenta semelhan?as com as vers?es noticiadas pelo Jornal do SINDJORS e O Banc?rio. Por?m, em ?Sem Terra?, percebeu-se uma acentua??o maior na preocupa??o em inserir o acontecimento da Pra?a da Matriz sob o prisma do percurso hist?rico da luta pela terra no Brasil, destacando o cen?rio violento capitaneado pelos governos em rela??o ? quest?o da terra. Pode-se dizer que a constru??o das mem?rias visuais do acontecimento molda-se na disputa entre as vers?es do texto jornal?stico, condensadas na repeti??o e reprodu??o, e as visualidades das fotografias, calcadas na tens?o entre resist?ncia e repress?o e nas sobreviv?ncias de imagens de outras temporalidades.
7

Reforma agrária no Tocantins: uma análise da luta e conquista da terra a partir do assentamento Paulo Freire I e II, Rio dos Bois -Tocantins

Barbosa, Messias Vieira 31 May 2016 (has links)
A pesquisa aborda como título dessa Dissertação a reforma agrária no Tocantins: uma análise da luta e conquista da terra a partir do assentamento Paulo Freire I e II localizado no município de Rio dos Bois-TO. Analisado aleatoriamente a partir de entrevista por meio de questionários semiestruturados e áudio com sujeitos que vivenciaram o processo de formação do assentamento. O assentamento é fruto da luta das famílias do acampamento Paulo Freire organizado pelo MST no Estado do Tocantins, montado às margens direita da Rodovia Belém Brasília, BR-153 sentido Sul a Norte, entre a cidade de Rio dos Bois e Miranorte. A pesquisa desenvolvida no assentamento Paulo Freire I e II baseia no referencial teórico de autores que trabalham com a quentão agrária como José de Sousa Martins, Ariovaldo Umbelino de Oliveira, Manoel Correia de Andrade e Caio Prado Junho entre outros. O texto debate alguns fatores que contribuíram para criação do assentamento. Dentre os quais destaco as ações, ideológicas e econômicas da agricultura capitalista, as ações sociais do Estado relacionado à politica de reforma agrária e as ações politicas organizativas dos movimentos sociais e sindicais protagonizadas pelos camponeses na luta pela conquista e reconquista da terra. No Tocantins essas ações e relações se apresentam por meio dos grandes projetos que articulam suas implantações em pontos estratégicos de modo convergir e divergir com relações capitalista e não capitalista de produção, gerando assim inúmeros conflitos no campo. Nesse contexto, apresento a trajetória de luta dos camponeses do assentamento Paulo Freire I e II, suas perspectivas e desafios. Esses camponeses, direta e indiretamente faz parte do histórico processo de exploração e expropriação provocado pela agricultura capitalista. Entretanto estes sujeitos tem se colocado em resistência contra as formas de exploração imposta pelo capitalismo e pelo Estado brasileiro. Uma estrutura politica e econômica que resiste e luta contra mudanças que ameaçam os seus interesses. Diante desse quadro político, econômico e social, os camponeses sem terra percebem que alternativa a ser adotada é se envolver e participar de lutas contra essa estrutura opressora. Um processo que contribui para formação da consciência de classe, sentimento que desperta a partir do engajamento na luta vivenciando situações de conflitos e tensões nos diferentes territórios, espaços e momentos de lutas. (Acampamentos, assentamentos e as manifestações) surgem como forma de aproximação, socialização, formação politica e integração dos camponeses sem terra. Esta relação, de acordo com o nível de organização e participação dos sujeitos no processo produtivo; das ações do Estado, da conjuntura politica, econômica e social que possa garantir a reprodução social da classe no território conquistado / The research addresses a work whose theme agrarian reform in Tocantins: an analysis of struggle and conquest of the land from Paulo Freire I and II settlement in Rivers municipality of Bois-TO, fruit of the struggle of camp families Paulo Freire the movement of the Landless Rural Workers MST-mounted near the Highway Belem Brasilia BR-153 in Rio municipality of Bois-tO, between the city of Rio dos Bois and Miranorte-tO. The research developed in the settlement Paulo Freire I and II, it is based on a set of factors which eventually resulted in the achievement of the peasants landless. Among the factors highlight the actions political, ideological and economic of capitalist agriculture; social actions related state land reform policy; and organizational policy actions of the movement spearheaded by the peasants in the struggle for conquest and re-conquest of the land. In the state of Tocantins these actions and relations are presented through the major projects that articulate their deployments at strategic point in order to converge with capitalist relations and production of non-capitalist in the field, thus generating numerous conflicts in the field. In this context, I present the history of struggle of the settlement of peasants Paulo Freire I and II, its prospects and challenges. These peasants who historically are victims of the capitalist system that exploits, expropriates and excludes, demonstrated and demonstrate feeling resistance against the system under all when they make social challenges, manifested through the struggles and against social and economic policy structure that exploits, appropriates and expropriates the peasants. A structure that resists and fights against any change that threatens their interests. Given this political, social and economic framework, landless peasants realize that the alternative route is the fight. Process that helps to develop the class consciousness, consciousness awakening from conflicts caused by tensions and antagonism that demarcate the social identity of individuals and groups. A process that starts with the struggles in different actions, areas and territories (camps, settlements and demonstrations) emerge as an approximation, socialization, training and political integration of landless peasants. It shows that the time of participation in the struggles, the number of participants, the organicity levels of rooms and territories contribute to the subject and the community have a critical view and political reality.
8

Transformações territoriais e socioeconômicas decorrentes da luta camponesa pelo acesso a terra no município de São Miguel de Taipu – Paraíba

Lisboa , Rayssa de Lyra Lisboa 26 August 2016 (has links)
Submitted by Leonardo Cavalcante (leo.ocavalcante@gmail.com) on 2018-04-18T17:43:04Z No. of bitstreams: 1 Arquivototal.pdf: 6774402 bytes, checksum: d49b0c13fe621e5b63f33d876e76ad28 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-18T17:43:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Arquivototal.pdf: 6774402 bytes, checksum: d49b0c13fe621e5b63f33d876e76ad28 (MD5) Previous issue date: 2016-08-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The formation process of brazilian rural space based on an exclusionary and concentration model became throughout history responsible for the exclusion of peasants in access to land. The municipality of São Miguel de Taipu, state of Paraíba, had its territorial organization ruled by that logic, by having in its territory the installation of four sugarcane mills. However, it was through the struggle for the right to access land that peasants of São Miguel do Taipu won fractions of that territory dominated by sugarcane capital, building a peasant territoriality, based on reproduction of life. As a result of the peasant struggle, six rural settlements were created in the municipality, which led to a significant change from a social, economic and territorial point of view in the municipal rural space. In this context, the objective of our research was to analyze the territorial and socioeconomic changes resulting from the creation of rural settlements in a municipality whose peasantry has been historically subordinated to the logic of capital. On the methodological approach, oral history has given us support to analyze this process with their own municipal peasants as our main source of information, therefore, during the research we made sure to highlight their voices. / O processo de formação do espaço agrário brasileiro pautado em um modelo de exclusão e concentração se tornou no decorrer da história o responsável pela exclusão dos camponeses ao acesso a terra. O município de São Miguel de Taipu, na Paraíba, teve a sua organização territorial pautada nessa lógica, tendo em seu território a instalação de quatro engenhos de cana de açúcar. No entanto, foi através da luta pelo direito de acessar a terra que os camponeses do município conquistaram frações desse território dominado pelo capital canavieiro, construindo uma territorialidade camponesa, pautada na reprodução da vida. Resultado da luta camponesa foi a criação de seis assentamentos rurais no município, o que ocasionou uma mudança expressiva do ponto de vista social, econômico e territorial no espaço agrário municipal. Nesse contexto, o objetivo de nossa pesquisa se consistiu em, analisar as transformações territoriais e socioeconômicas decorrentes da criação de assentamentos rurais em um município cujo campesinato historicamente esteve subordinado a lógica do capital. Metodologicamente, a história oral nos deu suporte para analisarmos esse processo tendo os próprios camponeses do município como nossa principal fonte de informação, por isso, no decorrer da pesquisa fizemos questão de explicitar suas vozes.
9

A luta pela terra Marãiwatsédé : povo Xavante, Agropecuária Suiá Missú, posseiros e grileiros do Posto da Mata em disputa (1960-2012)

Rosa, Juliana Cristina da 15 May 2015 (has links)
Submitted by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-06-19T14:51:51Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Juliana Cristina da Rosa.pdf: 57231391 bytes, checksum: b61b3fc7326049ae73411fbfc273c56e (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-06-20T14:10:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Juliana Cristina da Rosa.pdf: 57231391 bytes, checksum: b61b3fc7326049ae73411fbfc273c56e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-20T14:10:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Juliana Cristina da Rosa.pdf: 57231391 bytes, checksum: b61b3fc7326049ae73411fbfc273c56e (MD5) Previous issue date: 2015-05-15 / CAPES / O Araguaia mato-grossense fez parte da Amazônia Legal e concebida como área de expansão econômica sobre territórios considerados “vazios” por parte do planejamento de governos, sobretudo no período de Regime Militar. No entanto, sendo fronteira o Araguaia mato-grossense é o lugar de alteridade e conflito entre populações existentes que tinham domínio da terra de trabalho e migrantes que passam a tomar posse e adquirir na forma de propriedades ou terra de negócio. O encontro de diferentes agentes sócio-históricos como indígenas, posseiros, peões, grileiros, empresários, fazendeiros, comerciantes, militantes e outros e que são protagonistas da luta pela terra. Nessa região, o caso analisado envolve uma parcela dos indígenas Xavante e posseiros da Suiá e seus aliados na luta pela terra Marãiwatsédé. A origem do conflito remete-se ao processo de compra de parte do território, no qual viviam grupos da etnia Xavante, de 695 mil ha pela empresa agropecuária Suiá Missú em meados da década de 1960. A consolidação do empreendimento agropecuário resulta na deportação dos Xavante em 1966. O ano de 1992 é o ano dos grandes acontecimentos: ocorreu a devolução da área remanescente de 195 mil ha por parte da empresa estatal italiana ENI Agip Petroli aos Xavante durante a Rio 92, e no mesmo ano, políticos locais organizaram e incentivaram uma invasão da área remanescente da Suiá Missú, atraindo tanto posseiros interessados na terra para morar e plantar, como de grileiros e comerciantes de terras. A Agip do Brasil, filial brasileira da empresa, discordou da devolução e criou estratégias para vender a área remanescente da então agropecuária Suiá para que supostamente fosse realizada uma regularização fundiária através de compra de títulos ou do direito de posse. Ainda em 1992, um laudo antropológico delimitou a área que seria devolvida aos Xavante, tornou-se um instrumento de luta por ser produzido a partir da versão da história dos indígenas, através da memória do lugar como arma na luta pela terra de Marãiwatsédé. Paralelamente, os posseiros da Suiá adotaram como local de resistência o distrito do Posto da Mata, se organizaram politicamente por meio de uma associação denominada APROSUM e intensificaram a luta através de batalhas jurídicas, batalha de peritos e a batalha midiática, que” forneceram “armas” e possibilitaram a construção histórica e social de um acontecimento monstro que foi a desintrusão ocorrida em 2012. Os principais acontecimentos que entrecruzam o processo de luta pela terra de Marãiwatsédé tem como sistema de referência a concepção de terra como propriedade privada destinada ao aproveitamento econômico e fonte de desenvolvimento regional. Essa referência aparece em discursos na reunião da invasão em 1992 e nas narrativas da mídia local na desintrusão de 2012. A devolução da terra aos Xavante em 1992 e a desintrusão dos posseiros em 2012 tem como base a concepção de território tradicionalmente ocupado colocados na Constituição de 1988. Portanto, a luta pela terra Marãiwatsédé é uma luta entre diferentes concepções de uso da terra. / The Araguaia was part of the Amazon and conceived as economic expansion area on territories considered "empty" by the planning of governments, particularly in the military regime period. However, being the border Araguaia is the place of otherness and conflict between existing populations that had the field of employment land and migrants who come to take hold and get in the form of property or land deal. The meeting of different socio-historical agents as Indians, settlers, pedestrians, squatters, entrepreneurs, farmers, traders , activists and others and are protagonists of the struggle for land. In this region, the case analyzed involves a portion of the Xavante Indians and settlers of Suiá and their allies in Marãiwatsédé land. The origin of the conflict refers to the part of the buying process of the territory in which they lived groups of Xavante ethnicity, 695,000 ha by agricultural company Suiá Missú in the mid of 1960. The consolidation of the agricultural enterprise results in the deportation of Xavante in 1966. the year 1992 is the year of great events: was the return of the remaining area of 195,000 ha by the Italian company ENI Agip Petroli state to Xavante during Rio 92, and the same year, local politicians organized and encouraged a remaining area of the invasion of Suiá Missú, attracting both squatters interested in the land to live and grow, as squatters and land traders. Brazil Agip, the Brazilian subsidiary of the company disagreed with the return and created strategies to sell the remaining area of the then agricultural Suiá for a land regularization supposed to be held by purchase of securities or ownership rights. In 1992, an anthropological report delimited the area that would be returned to the Xavante, it has become an instrument of struggle to be produced from the version of the story of the natives, through the memory of the place as a weapon in the struggle for land Marãiwatsédé. In parallel, the squatters of Suiá adopted as resistance spot the Distrito Posto da Mata , organized themselves politically through an association called APROSUM and intensified the struggle through legal battles , experts battle and the media battle, which provided "weapons" and enabled the social and historical construction of a monster event which was the non-intrusion occurred in 2012. The main events that crisscross the process of struggle for Marãiwatsédé of land has as reference system the conception of land as private property intended for economic use and source of regional development. This reference appears in speeches at the meeting of the invasion in 1992 and the narratives of local media in the 2012 nonintrusion. The return of land to the Xavante in 1992 and the non-intrusion of squatters in 2012 is based on the concept of territory traditionally occupied placed in the Constitution of 1988. Therefore, the struggle for land Marãiwatsédé is a struggle between different land use concepts.
10

O direito enquanto práxis contra-hegemonia e a luta pela terra na perspectiva dos movimentos sociais populares

Celos, Jeferson Fernando [UNESP] 09 March 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:24:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-03-09Bitstream added on 2014-06-13T19:51:35Z : No. of bitstreams: 1 celos_jf_me_fran.pdf: 494611 bytes, checksum: d0ab1701189fc5548d914693545d2681 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Si aborda, nel presente lavoro, tema che sta acquistando rilevanza nell'ambito giuridico volto alla necessità di cambiamento e trasformazione sociali: movimenti sociali popolari e la lotta per diritti. Si cerca così, comprendere l'attuazione giuridica dei movimenti che lottano per terra e riforma agraria, più conosciuti come movimenti (dei) senza terra. Questi movimenti, come rilevanti attori giuridici, trattano a loro modo, con la giuridicità, contestando il monopolio esercitato dai giuristi tradizionali. La loro maniera d'attuare il Diritto non è inferiore o superiore di quella realizatta dallo Stato, contenendo tuttavia, elementi differenti. Si afferma quindi, che loro eseguono il Diritto, lottano per effettuare disposizioni legali, entrano in attrito con la concezione giuridica egemonica (normativo-positivista e liberal-individualista) questionandola e contribuiscono alla creazione di altri significatti e contenuti giuridici alla stregua di pluralismo. La lotta per la terra contieni quindi, la lotta per la construzione e concretizzazione di nuove relazioni giuridiche e di un'altra concezione di Diritto, critico-dialettica e alternativa, che lo concepisce inquanto prassi contra-egemonica. Così, questo è un lavoro giuridico, non perchè tratta di leggi e di codici, ma perchè si propone a discutere i fondamenti della giuridicità nella prospettiva dei movimenti senza terra. / Aborda-se, no presente trabalho, tema que vem ganhando destaque nos meios jurídicos mais afeitos à necessidade da mudança e transformação sociais: movimentos sociais populares e a luta por direitos. Busca-se, assim, compreender a atuação jurídica dos movimentos que lutam por terra e reforma agrária, mais conhecidos como movimentos sem-terra. Esses movimentos, como relevantes atores jurídicos, lidam à sua maneira, com a juridicidade, contestando o monopólio exercido pelos juristas tradicionais. Sua maneira de atuar o Direito não é inferior ou superior àquela realizada pelo Estado, abarcando, todavia, elementos diferentes. Afirma-se, portanto, que eles atuam o Direito, lutam para efetivar disposições legais, entram em atrito com a concepção jurídica hegemônica (normativo-positivista e liberal-individualista), questionando-a e contribuem para a criação de outros significados e conteúdos jurídicos, numa dimensão de pluralismo. A luta pela terra contém, portanto, a luta pela construção e concretização de novas relações jurídicas e de uma outra concepção para o Direito, crítico-dialética e alternativa, que o concebe enquanto práxis contra-hegemônica. Destarte, este é um trabalho jurídico, não porque trata de leis e de códigos, simplesmente, mas porque se propõe a discutir os fundamentos da juridicidade na perspectiva dos movimentos sem-terra.

Page generated in 0.4865 seconds