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Da luta pela terra à territorialização quilombola: o caso da comunidade Porto Velho, Iporanga/SP / From the Struggle for land to the quilombola territorialisation: the case of the Porto Velho community, Iporanga/SPSousa, Denise Martins de 16 February 2016 (has links)
As mudanças nas formas de apropriação do espaço na região do Vale do Ribeira têm proporcionado metamorfoses da territorialidade de populações camponesas. É nessa conjuntura que a luta pela terra de trabalho ganha nova expressão: resistência e permanência no território ancestral por meio da construção da identidade quilombola. Portanto, a territorialização da comunidade remanescente de quilombo Porto Velho é analisada frente aos desafios e estratégias de resistência para permanecer no território ancestral. O histórico de origem deste bairro rural identifica estes sujeitos sociais como descendentes dos escravos que habitavam estas terras desde 1860. Todavia, entre as décadas de 1950 e 1980, houve um período importante de submissão e relações de trabalho precárias a fazendeiros e terceiros. No final dos anos 1980, os camponeses enfrentaram ameaças que culminaram em expropriações e expulsões de boa parte dos quilombolas do território. No contexto marcado pela emergência do conflito, o grupo negro se organiza e inicia a luta pela terra com apoio da Pastoral da Terra, MOAB e EAACONE. A pesquisa sobre a população remanescente de quilombo Porto Velho, situada no município de Iporanga (SP), refletiu a perspectiva geográfica de como estes sujeitos sociais constroem suas relações no território quilombola, sua organização comunitária e sociabilidade, e as transformações no âmbito material e imaterial. Trata-se de um estudo cuja metodologia é constituída por trabalhos de campo, entrevistas, pesquisa bibliográfica e documental. O estudo realizado identificou a complexidade do processo de transformação deste território quilombola na busca por autonomia e liberdade. Os impactos de novas demandas, justapostas sobre o território e sobre a vida destes sujeitos sociais, trouxeram a necessidade de criar e recriar estratégias para a conservação de costumes e de luta pela terra e permanência no território que habitam há gerações. Entende-se que neste processo de conflitos por terra, a lógica imposta pelo capital não só provocou forte transformação no território ancestral, como ofereceu situação de risco social e cultural à própria sobrevivência da comunidade quilombola. / The transformations in the forms of the space appropriation in the Vale do Ribeira region have led to metamorphoses of the peasant populations territoriality. At this conjuncture, the land dispute has acquired a new expression: resistance and permanence in the ancestral territory by the construction of the quilombo identity. Therefore, the process of territorialisation of the quilombola remaining community Porto Velho is analysed dealing with the challenges and strategies of resistance to remain in the ancestral land. The historical origin of this rural district identifies these social subjects as descendants of slaves who inhabited these lands since 1860. However, between the 1950s and 1980s, there was an important period of submission and precarious relations of labor to farmers and others. In the late 1980s, the traditional inhabitants faced threats culminating in expropriation and expulsion of most part of the quilombo territory. In the context marked by the emergence of the conflict, the quilombola group organized and began the struggle by the land with the support of Pastoral da Terra, MOAB and EAACONE. Research on the remaining population of the quilombo Porto Velho, which is situated in Iporanga, São Paulo, reflected the geographical perspective of how these social subjects established their relationships in the quilombo territory, their community and sociability organizations, and their transformations concerning the material and immaterial sphere. The methodology used in the current study is constituted by fieldwork, interviews, and bibliographical and documental research. This research identified the complexity of the transformation process of the aforementioned quilombo in the quest for autonomy and freedom. The consequences of new demands, juxtaposed over the territory and the lives of these social subjects, brought the need to create and recreate strategies for the conservation of traditions; and struggling for land and permanence on the territory, which they have inhabited for generations. In this process of land conflicts, the logic, which was imposed by the capital, not only caused major transformations in the ancestral territory, but also has endangered the cultural and social survival of the quilombola community.
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Transformações territoriais e socioeconômicas decorrentes da luta camponesa pelo acesso a terra no município de São Miguel de Taipu – ParaíbaLisboa , Rayssa de Lyra Lisboa 26 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The formation process of brazilian rural space based on an exclusionary and concentration model became throughout history responsible for the exclusion of peasants in access to land. The municipality of São Miguel de Taipu, state of Paraíba, had its territorial organization ruled by that logic, by having in its territory the installation of four sugarcane mills. However, it was through the struggle for the right to access land that peasants of São Miguel do Taipu won fractions of that territory dominated by sugarcane capital, building a peasant territoriality, based on reproduction of life. As a result of the peasant struggle, six rural settlements were created in the municipality, which led to a significant change from a social, economic and territorial point of view in the municipal rural space. In this context, the objective of our research was to analyze the territorial and socioeconomic changes resulting from the creation of rural settlements in a municipality whose peasantry has been historically subordinated to the logic of capital. On the methodological approach, oral history has given us support to analyze this process with their own municipal peasants as our main source of information, therefore, during the research we made sure to highlight their voices. / O processo de formação do espaço agrário brasileiro pautado em um modelo de exclusão e concentração se tornou no decorrer da história o responsável pela exclusão dos camponeses ao acesso a terra. O município de São Miguel de Taipu, na Paraíba, teve a sua organização territorial pautada nessa lógica, tendo em seu território a instalação de quatro engenhos de cana de açúcar. No entanto, foi através da luta pelo direito de acessar a terra que os camponeses do município conquistaram frações desse território dominado pelo capital canavieiro, construindo uma territorialidade camponesa, pautada na reprodução da vida. Resultado da luta camponesa foi a criação de seis assentamentos rurais no município, o que ocasionou uma mudança expressiva do ponto de vista social, econômico e territorial no espaço agrário municipal. Nesse contexto, o objetivo de nossa pesquisa se consistiu em, analisar as transformações territoriais e socioeconômicas decorrentes da criação de assentamentos rurais em um município cujo campesinato historicamente esteve subordinado a lógica do capital. Metodologicamente, a história oral nos deu suporte para analisarmos esse processo tendo os próprios camponeses do município como nossa principal fonte de informação, por isso, no decorrer da pesquisa fizemos questão de explicitar suas vozes.
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A luta pela terra na região norte de Goiás: assentamento Juarina (1968–1988)Lima, Eonilson Antonio de 10 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-10 / The present work focuses on the analysis of the struggle between farmers and landowners for
the possession of land in the North of Góias, in the period in which the Governments of
Dictatorship Militar were in power and implemented the project of Amazonian occupation by
national and international capital. We will analyze migratory processes that resulted in the
occupation of the area in the Amazon in times different times including the fronts of
immigrants come mainly from the northeast in search of work in the first decades oh the 20th
century, which lasted until the advent of Belém Brasília in the late 1960, until the seizure of
power by autocratic governments, when she gave her begin the process of capitalist
occupation of the Amazon. The incetives created by autocratic governments to attract
investment capitalists to the region included financial subsidies to agricultural projects and
legal guarantees for expropriarem the squatters already installed on the land, and
superexplorarem the work force used in the implementation of projects, resulting in the
expulsion of the families of squatters in the areas required, causing serious situations of
violence and instability to the peasant families living in the area sought by the owners of the
farmer to the area be totally expropriated resulting in the agrarian reform settlement. / O presente trabalho se concentra na análise da luta entre trabalhadores rurais e latifundiários
pela posse da terra na região norte de Goiás no período em que os governos da ditadura
militar estiveram no poder e implementaram o projeto de ocupação da Amazônia pelo capital
nacional e internacional. Analisamos processos migratórios que resultaram na ocupação dessa
área em momentos distintos que incluem as frentes de imigrantes oriundos, sobretudo, do
Nordeste em busca de terras de trabalho nas primeiras décadas do século XX e que se
estenderam ao advento da rodovia Belém-Brasília, no fim da década de 1960, até a tomada do
poder pelos governos autocrático, quando se deu início ao processo de ocupação capitalista da
Amazônia. Os incentivos criados pelos governos autocráticos para atrair investimentos
capitalistas para a região incluíram subsídios financeiros a projetos agropecuários e garantias
jurídicas para expropriar os posseiros já instalados nas terras e superexplorarem a força de
trabalho utilizada na implantação dos empreendimentos. Como resultado, houve expulsão das
famílias de posseiros das áreas pretendidas e situações de violência e instabilidades para as
famílias camponesas que já estavam na região havia décadas, incluindo residentes na área
pretendida pelo latifundiário proprietário da fazenda Juarina, aonde os posseiros expulsos,
uma década depois, retornam para enfrentar o poder do fazendeiro até a área ser
desapropriada e transformada em assentamento de reforma agrária.
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A questão agrária e soberania alimentar: o caso do assentamento 8 de Junho em Laranjeiras do Sul - PR / The Agrarian question and food sovereignty: the case of the settlement on June 8 in Laranjeiras do Sul - PRFabrício, Rosineide 06 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-06 / This paper illustrates a study about Food Sovereignty analyzing the concrete experiences of the settlement on June 8 in the town of Laranjeiras do Sul, South Centre of Paraná State. This research brings a historical about the struggle for land in Brazil, played by poor peasants without land and with small lands. The choice of the method of historical and dialectical materialism allowed a deeper analysis of the Food Sovereignty in Brazil. Within a class design our country has historically been dominated and subjugated by the international division of labor, dictated by imperialist countries and submitted to the economy of these. Opposed to this logic and this productive agricultural model, producing for domestic consumption it is imperative for the attainment of food sovereignty. In this perspective we maintain that the effectiveness of any policy aimed at the Food sovereignty is only possible to break with the current agrarian export economic model, to which the country is undergoing. It is considered that it is in this question lies the perspective of food sovereignty, which can't be conceived in practical terms, out of a great project of social transformation. therefore the struggle to end the dominant landholder system in our country, the only way to ensure food sovereignty, shall necessarily be a struggle for economic and political sovereignty, breaking with the country's subjugation to the world order determined by world economic powers. Empirical research, at Settlement June 8, revealed that the confrontation, resistance and performance of farmers linked to the Landless Rural Workers Movement (MST) in the struggle to guarantee food sovereignty, has shown several advances. Although only the access to land by peasants is not the guarantee of food sovereignty is a basic criterion to ensure the material condition of the production of food for people living and working in the field, making it possible to create the conditions of autonomy in food production, as own consumption of communities without becoming prisoners of the market controlled by direct food trade monopolies for consumers. It is therefore to develop under the scientific theory of classism - Marxism - the forms of organization and peasant struggles in the destruction of the landlord system associated with the destruction of capitalism / Este trabalho apresenta um estudo sobre Soberania Alimentar analisando as experiências concretas vivenciadas no Assentamento 8 de Junho, na cidade de Laranjeiras do Sul, Centro-Sul do Paraná. Foi realizado um resgate histórico sobre a luta pela terra no Brasil, protagonizado pelo campesinato pobre sem terra e com pouca terra. A opção pelo método do materialismo histórico e dialético possibilitou uma análise mais profunda da Soberania Alimentar no Brasil. Dentro de uma concepção classista nosso país tem sido historicamente dominado e subjugado pela divisão internacional do trabalho, ditada pelos países imperialistas e submetido à economia destes. Contrapondo a essa lógica e a esse modelo agrário produtivo, produzir para o consumo interno é imperativo para a realização da Soberania Alimentar. Nessa perspectiva sustentamos que a efetivação de qualquer política que vise à soberania somente será possível com o rompimento com o modelo econômico agrário-exportador, ao qual o país está submetido. Considera-se que é nesta questão que reside a perspectiva da Soberania Alimentar, a qual não pode ser concebida, em termos práticos, fora de um grande projeto de transformação social. Sendo assim a luta para acabar com o sistema latifundiário dominante em nosso país, única maneira de garantir a soberania alimentar, passa a ser necessariamente uma luta por soberania econômica e política, rompendo com a subjugação do país à ordem mundial determinada pelas potências econômicas mundiais. A pesquisa empírica, no Assentamento 8 de junho, revelou que o enfrentamento, a resistência e atuação dos camponeses ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na luta por garantia de Soberania Alimentar, tem mostrado vários avanços. Embora, somente o acesso à terra pelos camponeses não seja a garantia da Soberania Alimentar, é critério básico para assegurar a condição material da produção de alimentos por quem vive e trabalha no campo, possibilitando criar as condições de autonomia na produção alimentar, como autoconsumo das comunidades, sem que se tornem prisioneiras do mercado, controlado pelos monopólios do comércio de alimentos diretos para o consumidor. Trata-se, portanto, de se desenvolver sob a teoria científica do classismo marxismo as formas de organização e lutas do campesinato na destruição do sistema latifundiário associada com a destruição do capitalismo
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Da luta pela terra à territorialização quilombola: o caso da comunidade Porto Velho, Iporanga/SP / From the Struggle for land to the quilombola territorialisation: the case of the Porto Velho community, Iporanga/SPDenise Martins de Sousa 16 February 2016 (has links)
As mudanças nas formas de apropriação do espaço na região do Vale do Ribeira têm proporcionado metamorfoses da territorialidade de populações camponesas. É nessa conjuntura que a luta pela terra de trabalho ganha nova expressão: resistência e permanência no território ancestral por meio da construção da identidade quilombola. Portanto, a territorialização da comunidade remanescente de quilombo Porto Velho é analisada frente aos desafios e estratégias de resistência para permanecer no território ancestral. O histórico de origem deste bairro rural identifica estes sujeitos sociais como descendentes dos escravos que habitavam estas terras desde 1860. Todavia, entre as décadas de 1950 e 1980, houve um período importante de submissão e relações de trabalho precárias a fazendeiros e terceiros. No final dos anos 1980, os camponeses enfrentaram ameaças que culminaram em expropriações e expulsões de boa parte dos quilombolas do território. No contexto marcado pela emergência do conflito, o grupo negro se organiza e inicia a luta pela terra com apoio da Pastoral da Terra, MOAB e EAACONE. A pesquisa sobre a população remanescente de quilombo Porto Velho, situada no município de Iporanga (SP), refletiu a perspectiva geográfica de como estes sujeitos sociais constroem suas relações no território quilombola, sua organização comunitária e sociabilidade, e as transformações no âmbito material e imaterial. Trata-se de um estudo cuja metodologia é constituída por trabalhos de campo, entrevistas, pesquisa bibliográfica e documental. O estudo realizado identificou a complexidade do processo de transformação deste território quilombola na busca por autonomia e liberdade. Os impactos de novas demandas, justapostas sobre o território e sobre a vida destes sujeitos sociais, trouxeram a necessidade de criar e recriar estratégias para a conservação de costumes e de luta pela terra e permanência no território que habitam há gerações. Entende-se que neste processo de conflitos por terra, a lógica imposta pelo capital não só provocou forte transformação no território ancestral, como ofereceu situação de risco social e cultural à própria sobrevivência da comunidade quilombola. / The transformations in the forms of the space appropriation in the Vale do Ribeira region have led to metamorphoses of the peasant populations territoriality. At this conjuncture, the land dispute has acquired a new expression: resistance and permanence in the ancestral territory by the construction of the quilombo identity. Therefore, the process of territorialisation of the quilombola remaining community Porto Velho is analysed dealing with the challenges and strategies of resistance to remain in the ancestral land. The historical origin of this rural district identifies these social subjects as descendants of slaves who inhabited these lands since 1860. However, between the 1950s and 1980s, there was an important period of submission and precarious relations of labor to farmers and others. In the late 1980s, the traditional inhabitants faced threats culminating in expropriation and expulsion of most part of the quilombo territory. In the context marked by the emergence of the conflict, the quilombola group organized and began the struggle by the land with the support of Pastoral da Terra, MOAB and EAACONE. Research on the remaining population of the quilombo Porto Velho, which is situated in Iporanga, São Paulo, reflected the geographical perspective of how these social subjects established their relationships in the quilombo territory, their community and sociability organizations, and their transformations concerning the material and immaterial sphere. The methodology used in the current study is constituted by fieldwork, interviews, and bibliographical and documental research. This research identified the complexity of the transformation process of the aforementioned quilombo in the quest for autonomy and freedom. The consequences of new demands, juxtaposed over the territory and the lives of these social subjects, brought the need to create and recreate strategies for the conservation of traditions; and struggling for land and permanence on the territory, which they have inhabited for generations. In this process of land conflicts, the logic, which was imposed by the capital, not only caused major transformations in the ancestral territory, but also has endangered the cultural and social survival of the quilombola community.
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A ironia da realidade e os paradoxos da raz?o pol?tica: diversidade, sociabilidade e din?micas pol?tico-religiosas em espa?os de luta pela terra no Rio Grande do Sul. / The irony of reality and the paradoxes of political reason: diversity, sociality and politico-religious dynamics in spaces of the struggle for land in Rio Grande do Sul.Oliveira, Valter L?cio de 21 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-21 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The analysis presented in this thesis seeks to understand processes of engagement and
retribution among people involved in the struggle for land , led by the MST (Landless
Movement). Based on empirical research conducted at one encampment and two settlements
(one new and the other old) located in Rio Grande do Sul, it was found that a fairly diverse
public engages in this struggle, motivated by the possibility of gains that involve more than
just the conquest of land. Adopting a perspective that at once privileges the micro without
neglecting the macro level and that pays particular attention to dimensions concerning
religion and religiosities, it was possible to perceive that joining the MST constituted an
opportunity that people seized motivated by logics that are not, in the vast majority of cases,
those defined by political reason. To experience religious offerings and to incorporate oneself
into the MST encampment are not exclusive possibilities but rather efficient alternatives in the
search for a better life. Even though the diversity of social expression was relatively
controlled in the encampment, symbols and myths populate that space and create unexpected
realities. To suspect, as those in the camps often did, that practices of witchcraft were
occurring in restricted political meetings of the camp, indicates that that space, taken as a
whole, is colonized by a variety of forces . It becomes evident, however, that in day-today
dynamics of these spaces the religious and the political interpenetrate. In the face of this
kind of dynamic, it is possible to perceive the creation, as much in the settlements as in the
encampment (despite the greater control in the latter), of small communities defined by moral
codes of conduct. Even though the unitary image that is created by and about the MST as
well as its recognition as a catalyzing organization of diffuse interests is part of and enters
into the reality of these spaces, the reality that is constructed there is much more complex than
this. Thus, it is concluded that there is not an imposition over identities that ends up forming
one single, solid, coherent identity. / As an?lises desenvolvidas nessa tese buscam compreender o processo de engajamento e
retribui??o entre as pessoas que se envolveram na luta pela terra lideradas pelo MST. A
partir da pesquisa emp?rica realizada em um acampamento e em dois assentamentos (um novo
e outro antigo) localizados no Rio Grande do Sul, observou-se a ocorr?ncia de um p?blico
bastante variado que se engaja em tal luta inspirado por retribui??es que n?o apenas a
conquista da terra. Adotando um olhar privilegiado sobre o micro, sem, no entanto,
negligenciar o macro e detendo-se sobre as dimens?es relativas ? religi?o e ?s religiosidades,
foi poss?vel notar que ingressar no MST constitui oportunidade que as pessoas agarram
movidas por l?gicas que n?o s?o, em grande parte dos casos, aquelas definidas pela raz?o
pol?tica. Experimentar as ofertas religiosas e se incorporar ao acampamento do MST n?o s?o
possibilidades excludentes, s?o alternativas eficientes na busca por uma vida melhor. Mesmo
que no acampamento a diversidade de express?es sociais esteja sob relativo controle, os
s?mbolos e mitos est?o povoando aquele espa?o e criando realidades inesperadas. Suspeitar,
como faziam os acampados, que nas reuni?es da principal e restrita inst?ncia pol?tica do
acampamento ocorriam rituais de bruxaria, indica que aquele espa?o como um todo est?
colonizado por variadas for?as . Fica evidente, portanto, que na din?mica cotidiana desses
espa?os o religioso e o pol?tico se interpenetram. Diante de tal din?mica ? percept?vel a
constitui??o, tanto nos assentamentos quanto no acampamento (a despeito de seu maior
controle), de pequenas comunidades definidas por c?digos morais de conduta. Ainda que a
imagem unit?ria que ? criada pelo e sobre o MST e o seu reconhecimento como organiza??o
catalisadora dos interesses difusos fa?am parte e interfiram na realidade desses espa?os, a
realidade que ali se constr?i ? muito mais complexa do que isso. Do que se conclui que n?o h?
a sobreposi??o de identidades que venha a dar forma a uma identidade ?nica, s?lida e
coerente.
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History and peasant memory: Silences and representations on peasant struggle for land and repression in Ongoy / Historia y memoria campesina: silencios y representaciones sobre la lucha por la tierra y la represión en OngoyChati, Guido 25 September 2017 (has links)
Este artículo sostiene que hay espacios sociales en Perú donde seproducen memorias alternativas sobre la violencia política que tuvo lugar entre 1980 y 2000.En Andahuaylas, Apurímac, las narrativas recurrentes hablan acerca de la servidumbre en la hacienda, de la movilización campesina por la restitución de sus tierras, la ocupación de tierras y sobre su violenta represión. Existe esta memoria victoriosa respecto de la ocupación de la tierra, al lado de una memoria de victimización respecto de la guerra interna. Sin embargo, esas representaciones han sido silenciadas a través de estudios oficiales sobre la memoria, que están tan de moda.En Ongoy, Andahuaylas, bajo la apariencia de un conflicto entre las comunidades y hacienda, se encuentran prácticas políticas campe- sinas en relación con el Estado. Los campesinos desarrollan redes con las instituciones del Estado, sindicatos, estudiantes, inmigrantes, partidos políticos y otros en busca de la restitución de sus tierras. Reúnen documentos que utilizan como apoyo de su memoria y de su precedencia en el territorio. Ellos muestran que la lucha por la tierra que relativamente termina en 1963 con la ocupación de la tierra, la masacre de los campesinos y la represión, tiene orígenes coloniales. Son historias y recuerdos que reconstruyen la lucha por la tierra como un acto heroico y se superponen con otras represen-taciones más recientes de la violencia política. / This article argues that there are social spaces in Peru where alternative memories about the political violence that took place between 1980 and 2000 are produced. In Andahuaylas, Apurímac, recurrent narratives tell about servitude in the hacienda, peasant mobilization for the restitution of their land, land occupation and its violent repression. A victorious memory of the land occupation exists alongside of an oppressive memory of internal war. Yet these representations have been silenced by official studies on memory, which are now so fashionable.In Ongoy, Andahuaylas, in the guise of a conflict between communities and hacienda, there are peasant’s political practices in relation with respect to the state. Peasants developed association networks with state institutions, trade unions, students, migrants, political parties and others to seek the restitution of their land. They gathered documents which they use in support of their memory and seniority in the territory. These show that the struggle for land that culminated in 1963 with the occupation of land, the slaughter of peasants and repression, has colonial origins. These are stories and memories that reconstruct the land struggle as a heroic act and overlap with other more recent representations of political violence. To analyze the process, events in Ongoy between 1960 and 1969 are reconstructed in dialog with the peasants gathered documents and testimonies of the actors on how events are reinterpreted after political violence.
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A territorialização do capital e os novos sujeitos da questão agrária brasileira na contemporaneidadeMisnerovicz, José Valdir 22 January 2016 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-07-30T11:51:41Z
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Previous issue date: 2016-01-22 / This work from master's degree analyzes the historical process of the field project dispute in Brazil and Goiás. In this direction were developed analytical critical studies on the expansion of capitalism in the field, with emphasis on the neoliberal phase, we understand that agriculture is related the capitalist mode of production, under the structured logic of antagonistic classes in disputes, and landlordism is the result of social and historical process, option and enforcement of the dominant class, remaining until today as a scourge of our society that can only be cured with the democratization of land, giving it a social and ecological function, as opposed to the hegemonic model of the current agriculture, agribusiness, which we consider an exhausted model, full of contradictions and responsible for the environmental and socioeconomic problems affecting the majority of society . We affirm the need to overcome the rural-urban dichotomy as a way of building a society project with social and ecological justice. We identify the State as the main inducing agent and protector of the hegemonic model and the socially and economically unproductive latifundia. The capital offensive in the Brazilian field requires new challenges to the struggle for democratization of access to land and agrarian reform, a new confrontation with the output of direct confrontation with economically unproductive latifundia, for a coping articulated around agribusiness models and their economic, political and ideological arrangements. The struggle for land acquired a class character, design contest, land and territory as inseparable dialectical unity. We conclude that the new elements of the agrarian question and contemporary agrarian reform is a challenge to be faced in the theoretical / conceptual level, as the practice of the subject action directly involved with this cause. The solution to the agrarian question goes through an agrarian reform and a set of measures, programs and structural policies in / and the field. Contemporary agrarian reform is not only a necessity of landless peasants, neither they have enough strength to do it. The “popular land reform" is transient, is an accumulation strategy forces for agrarian reform of the socialist type. It is considered that, from a geostrategic point of view that this "popular agrarian reform" must signal to a popular alliance with the working class of the country and the city. The camps play a key role to organize, enhance and create the basis for the formation of a new type of peasants with a world view and society to rethink the use and care practices with the land and the ecology. We argue that in the project dispute view, the struggle for land, directly involved subjects and the organization of political intentionality contribute to qualitative leaps in the construction of anti-hegemonic project. The project of "popular agrarian reform" is a construction against hegemonic to the neoliberal model, and points to another social logic of coping in the context of the agrarian question in this beginning XXI century. / A presente Dissertação de Mestrado analisa o processo histórico de disputa do projeto de campo no Brasil e em Goiás. Nessa direção foram desenvolvidos estudos críticos analíticos sobre a expansão do capitalismo no campo, com ênfase à fase do neoliberalismo. Entendemos que a agricultura está relacionada ao modo de produção capitalista, sob a lógica estruturada de classes antagônicas em disputa, e o latifúndio é resultado do processo social e histórico de opção e imposição pela classe dominante, permanecendo até a atualidade como uma chaga de nossa sociedade, que somente poderá ser curada com a democratização da terra, dando-lhe uma função social e ecológica, em contraposição ao modelo hegemônico da agricultura atual, do agronegócio, que consideramos um modelo esgotado, carregado de contradições e responsável pelos problemas socioambientais e socioeconômicos que afetam a maioria da sociedade. Afirmamos a necessidade de superação da dicotomia campo-cidade como caminho para a construção de um projeto de sociedade com justiça social e ecológico. Identificamos o Estado como principal agente indutor e protetor do modelo hegemônico e do latifúndio social e economicamente improdutivo. A ofensiva do capital no campo brasileiro exige novos desafios à luta pela democratização do acesso à terra e pela reforma agrária, um novo enfrentamento, com a saída do confronto direto com o latifúndio economicamente improdutivo, para um enfrentamento de modelos articulados em torno do agronegócio e seus arranjos econômicos, políticos e ideológicos. A luta pela terra adquire um caráter de classe, de disputa de projeto, terra e território como unidade dialética inseparável. Concluímos que os novos elementos da questão agrária e da reforma agrária contemporânea são um desafio a ser enfrentado tanto no campo teórico/conceitual, como na ação prática dos sujeitos diretamente envolvidos com essa causa. A solução para a questão agrária passa por uma reforma agrária e um conjunto de medidas, programas e políticas estruturantes no campo e para o campo. A reforma agrária contemporânea não é uma necessidade apenas dos camponeses sem terra, nem os mesmos têm força suficiente para realizá-la. A reforma agrária popular é transitória, é uma estratégia de acúmulo de forças para uma reforma agrária do tipo socialista. Considera-se, do ponto de vista geoestratégico, que essa reforma agrária popular precisa sinalizar para uma aliança popular entre a classe trabalhadora do campo e a da cidade. Os acampamentos cumprem um papel fundamental para organizar, potencializar e criar as bases para a formação de um novo tipo de camponeses, com uma visão de mundo e sociedade que repense as práticas do uso e do cuidado com a terra e com a ecologia. Defendemos que na perspectiva da disputa de projetos, a luta pela terra, os sujeitos diretamente envolvidos e a intencionalidade política da organização contribuem para saltos qualitativos na construção do projeto anti-hegemônico. O projeto da reforma agrária popular é uma construção contra-hegemônica ao modelo neoliberal, e aponta para outra lógica social de enfretamento no contexto da questão agrária, nesse inicio de século XXI.
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NA LUTA POR UM PEDAÇO DE CHÃO: EXPERIÊNCIA E COTIDIANO NOS ACAMPAMENTOS DE SEMTERRA DO SUL DE MATO GROSSO DO SULFalchi, Edna de 30 November 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-11-30 / This research about the camps of landless has the aim to review by the struggle for land in the south of Mato Grosso do Sul, with a look back to the person that embodies
and lives. Thus, from the analysis and a brief ethnography of three camps of that region, which are: the Oito de Março (1997), in Itaquiraí, the Laguna Peru (1999), Eldorado and
the Mambaré (1999), in Mundo Novo, all of them in Mato Grosso do Sul, sought to build a narrative that reviewed the daily struggle of landless for a piece of land. We retrieved, in the process, conflicts, contradictions and difficulties from the space / time of the camps, in order to ensure also the specificity of each mediator involved (MST, FETAGRI, CUT). During this period of struggle, the establishment of the camps, interpreted the principle as a temporary situation, in many cases, however, eventually becoming a way of life, because many families analyzed came to live 10 years under tents along the roads. The meanders of this process, however, are marked by hopes and the antagonisms between the anomia and the hope, solidarity and the competition, the resistance and the conformism, the harmony and conflict. This is a focused analysis to the field of social and cultural history, a long history of fairly recent and still ongoing historical phenomenon, which may be called as a history of this time / Este trabalho de pesquisa tem como objetivo a análise da luta pela terra no sul de Mato Grosso do Sul com um olhar voltado ao sujeito que a personifica e a vivencia. Assim, entre a análise e uma breve etnografia de três acampamentos que existiram nessa região acampamento Oito de Março (1997), em Itaquiraí, acampamento Laguna Peru (1999), em Eldorado e acampamento Mambaré (1999), em Mundo Novo - busquei
construir uma narrativa que contemplasse a luta cotidiana desses sujeitos por um pedaço de chão, com todos os conflitos, contradições e dificuldades oriundas do espaço/tempo do acampamento de forma a garantir a especificidade de cada mediador analisado (MST, FETAGRI, CUT). Esse período de luta acabou, em muitos casos, tornando-se um modo de vida; as famílias analisadas viveram de um a dez anos sob o barraco de lonas às margens das estradas. Os meandros desse processo, no entanto, são marcados pela espera e pelos antagonismos entre a anomia e a esperança, a solidariedade e a competição, a resistência e
o conformismo, a harmonia e o conflito. Trata-se de uma análise voltada ao campo da história social e cultural de um tempo histórico bastante recente, portanto, de fenômeno
histórico ainda em curso, que pode ser denominado como uma história do tempo presente
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Selvagens, barbárie e colonos : coletivos indígenas kaingang e o choque com a civilização no Sul do Brasil Meridional contemporâneoSaldanha, José Rodrigo Pereira January 2015 (has links)
Através da etnografia entre interlocutores da etnia kaingang, a tese trata das “lutas” destes em busca de seus “direitos civis”. Esta problemática kaingang vem sendo percebida a partir de suas relações conflitivas com um denominado “mundo dos brancos”. Este conflito é percebido desde o tempo de fugas ancestrais em êxodo, até a contemporaneidade do atual “tempo das retomadas”. Os “brancos”, “não-índios”, ou os não-kaingang, em “idioma” da etnia, os fog, vem consolidando sua “civilização” sobre território kaingang, através de suas “frentes pioneiras” de “colonização” e “expansão”. Se percebeu estruturalmente uma presente colonialidade do poder nas redes de relações entre os fog e os kaingang, que perspassaram tempo e espaço. Um processo inicial de acumulação primitiva de capital, o denominado “colonialismo”, sobre os povos indígenas e seus territórios, passou a um “capitalismo”, de caráter “ordenador”, “progressivo” e “desenvolvimentista”, a partir de uma metafísica fundada em uma economia da “posse”. Estes processos econômicos fog vem sendo aplicados num processo de conquista dos territórios ancestrais da etnia, o Planalto Meridional Brasileiro. O outrora “mundo indígena kaingang”, o mundo dos “tronco-velhos”, de uma totalidade de densas matas, campos e afluentes de água doce em abundância, de seres e coisas, é progressivamente ocupado pelo “mundo dos brancos”, infra-estrutural antrópico, da ordem cultural da “racionalidade”, refletida na “materializada” instrumentalidade técnica baseada na “funcionalidade” de “materiais” e recursos de uma dita “natureza”. Esta instrumentalidade gera um mundo de destruição ambiental, somado a regimes territoriais de “propriedades” dos fog, que restringem a livre circulação dos grupos comunitários kaingang por sobre suas terras até a busca por um total confino destes últimos em “reduções” territoriais. A etnografia acompanhou a “luta pela Terra” dos grupos cosmopolíticos da etnia, onde agentes kaingang mantém um modo de vida baseado em uma cosmologia de “pertença a Terra”, em choque e conflitos com o “mundo dos brancos” e seus agentes fog, que mantém um modo de vida baseado no individualismo, numa lógica dita “racional”, de “mercado” e de “ciência” e “posse” da Terra. Esta “luta pela Terra kaingang” hoje está colocada em reivindicações territoriais da etnia, através de “Territórios Indígenas” garantidos pela Constituição Federal (CF/88), em um território em sua quase totalidade hoje ocupado pelos “empreendimentos” dos fog, “fazendas”, “granjas”, “lavouras de cultivo”, “moradas dos brancos”, “rodovias”, “cidades”, “indústrias” e ou mesmo “parques” e demais “áreas públicas”. / Through Ethnography between interlocutors kaingang ethnicity, the thesis deals with the "struggles" of those in the quest of their "civil rights". Kaingang this problem has been perceived from their conflictual relations with a so-called "white world". This conflict is perceived since the time of ancient trails in exodus until nowadays the current "time of the land retakes". "Whites", "non-Indians", or non-kaingang in "language" of ethnicity, the fóg, has been consolidating its "civilization" on kaingang territory, through its "pioneer fronts" of "colonization" and "expansion". It's been realized structurally a present coloniality of power in networks of relations between fóg and kaingang that came throught time and space. An initial process of primitive accumulation of capital, the so-called "colonialism" over indigenous peoples and their territories became to a "capitalist" character "originator", "progressive" and "developmental", from a metaphysics founded at a cost of "ownership". These fog economic processes has been applied to a conquest process of the ancestral territories of ethnic, the Brazilian Southern Plateau. The once "kaingang indigenous world", the world of "old trunk", a totality of dense forests, fields, and freshwater tributaries in plenty, of beings and things, are gradually occupied by the "white world", infra-anthropic structural, cultural order of "rationality", reflected in the "embodied" technical instrumentality based on the "functionality" of "material" and features a so-called "nature." This creates a world of environmental destruction, coupled with territorial regimes "properties" of the fóg, which restrict the free movement of kaingang community groups over their lands to search for a total confine of the latter in territorial "reductions". Ethnography accompanied the "struggle for land" of cosmopolitic ethnic groups, where kaingang agents maintains a way of life based on a universe of "belonging to Land" in shock and conflicts with the "white world" and their fóg agents, that maintains a way of life based on individualism, in a logic that dictates it's self as "rational", "market" and "science" and "ownership" of the Earth. This "struggle for kaingang Land" today is placed on territorial claims of ethnicity, through "Indian Territory" guaranteed by the Federal Constitution (FC / 88), in a territory almost entirely occupied today by the "projects" of the fóg, "farms","plantations","growing crops","white homes","highway","cities","industries "and or" parks "and other" public areas".
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