21 |
[en] MANAS: AN EPISTEMIC TOOL TO SUPPORT THE DESIGN OF COMMUNICATION IN COLLABORATIVE SYSTEMS / [pt] MANAS: UMA FERRAMENTA EPISTÊMICA DE APOIO AO PROJETO DA COMUNICAÇÃO EM SISTEMAS COLABORATIVOSCLARISSA MARIA DE ALMEIDA BARBOSA 30 March 2007 (has links)
[pt] Sistemas colaborativos (SiCos) dão suporte à interação
online entre pessoas, o que envolve comunicarem-se não
apenas com o sistema, mas também e principalmente entre si.
Contribuições teóricas revelam e estudos empíricos
evidenciam e ilustram que SiCos influenciam o desdobramento
da comunicação mediada entre os usuários (comunicação USU),
as experiências que eles terão ao utilizar o sistema e, em
última instância, a atividade social mais ampla que está
sendo apoiada, bem como a história do grupo. Diante do
impacto, especialmente social, que tecnologias desta
natureza podem alcançar, torna-se necessário apoiar
designers de SiCos, de forma a que suas decisões sejam as
mais informadas possíveis. Neste trabalho, apresentamos a
Manas, uma ferramenta epistêmica fundamentada na Engenharia
Semiótica que permite ao designer representar seu projeto
da comunicação USU, e que lhe oferece feedback qualitativo
sobre possíveis efeitos sociais do seu projeto na interação
dos usuários com o sistema e principalmente com outros
usuários. Ao fazer isto, a Manas leva o designer a refletir
tanto sobre o problema que está sendo tratado quanto sobre
sua solução, permitindo-lhe tomar decisões mais
conscientes. Ademais, a Manas registra a lógica do projeto
da comunicação USU (design rationale). Além de ser uma
valiosa fonte de informação e reflexão sobre o processo de
design e o produto deste processo, o registro da lógica do
projeto da comunicação mediada entre os usuários cria
condições favoráveis à transmissão deste conhecimento aos
usuários através da interface do SiCo. De posse deste
conhecimento, os usuários poderão usar o sistema
eficientemente. A Manas, portanto, tem o potencial de
aumentar a qualidade de SiCos. / [en] Collaborative systems (SiCos) support or enable human
interaction online;
this involves users communicating not only with the system,
but also, and mainly,
with each other. Theoretical contributions reveal and
empirical studies illustrate
and provide evidence of the influence of SiCos on the
communication among
users (USU communication), the users´ experience, and
ultimately on the social
activity supported by the system, as well as group
dynamics. The effects of SiCos,
especially the social effects, call for the development of
design tools that help
designers make more informed decisions. In this work, we
introduce Manas, a
Semiotic Engineering epistemic tool that enables designers
to represent their USU
communication project, and offers them qualitative feedback
on the potential
social effects of their project on interaction between
users and the system as well
as among themselves. In doing so, Manas leads designers to
reflect upon both the
problem being handled and the proposed solution, allowing
them to make more
conscious decisions. Furthermore, Manas registers the
underlying rationale in the
USU communication project, which is a valuable source of
information and study
of the design process and its product, and creates
favorable conditions for the
transmission of this knowledge to users through the system
interface. Users will
then be able to use the system more efficiently. Thus Manas
potentially enhances
the quality of SiCos.
|
22 |
[en] SEMIOTIC ENGINEERING OF MULTIUSER INTERFACES / [es] LA INGENIERÍA SEMIÓTICA DE LENGUAJES DE INTERFACES MULTI-USUARIO / [pt] A ENGENHARIA SEMIÓTICA DE LINGUAGENS DE INTERFACES MULTI-USUÁRIORAQUEL OLIVEIRA PRATES 10 August 2001 (has links)
[pt] Atualmente, designers de interfaces multi-usuário contam
com o apoio de diretrizes, frame-works, modelos de
descrição e toolkits durante o desenvolvimento destas.
Toolkits dão suporte à construção da interface, enquanto
diretrizes e frameworks levantam questões a serem
consideradas durante a sua definição. Os modelos, por sua
vez, permitem a descrição dos modelos conceituais do
grupo
a serem representados nesta interface, ou parte deles. No
entanto, nenhum destes fornece ao projetista um ambiente
que lhe permita planejar e definir sua interface.
Adotamos
neste trabalho a abordagem da Engenharia Semiótica, na
qual
a interface é vista como uma mensagem unilateral sendo
enviada pelo projetista aos usuários. Esta mensagem é
considerada um artefato de meta-comunicação, uma vez que
ela mesma é capaz de trocar mensagens com o usuário. Em
um
ambiente multi-usuário ela é também um artefato de
mediação
de comunicação, já que serve de medium para os usuários
se
comunicarem entre si. Esta abordagem enfatiza a expressão
do designer e cria a necessidade de se desenvolver
instrumentos de apoio a esta expressão. Neste trabalho
buscamos dar apoio ao designer de interfaces multi-
usuário,
dentro do quadro teórico da Engenharia Semiótica. Assim,
apresentamos um modelo abstrato de meta-comunicação que
serve de base para o desenvolvimento de instrumentos de
apoio à descrição de interfaces multi-usuários. Este
modelo
propõe que se ofereça ao projetista, não apenas uma forma
de descrever sua mensagem, mas também indicadores
qualitativos sobre esta descrição. A partir deste modelo,
criamos um modelo de arquitetura de suporte ao design de
interfaces multi-usuário. Este modelo dá suporte a
projetistas fazendo o design de interfaces de forma
top-down. Assim, este trabalho é o primeiro passo na
direção de um ambiente de suporte ao design de interfaces
multi-usuário com qualidade. / [en] Nowadays there are guidelines, frameworks, models and
toolkits that support the devel-opment of multi-user
interfaces. Toolkits assist designers in buiding the
interface, whereas guidelines and frameworks direct the
designer towards issues to be considered during interface
design. Models, on their turn, allow for the description of
the conceptual model of the group (or part of it) to be
represented in the interface. Nevertheless, none of these
provide the designer with an environment in which to plan
and define the system`s interface. We take a Semiotic
Engineering approach, in which the interface is perceived
as a one-shot message being sent from the designer to the
users. In particular, interfaces can be viewed as meta-
communication artifacts, since they can also exchange
messages with the users. Further-more, in multi-user
environments, they are also communication embedding
artifacts, since they allow for the communication among
users. This approach focuses on the expression of the
designer and requires the development of means to support
this expression. In this work, we intend to provide support
to multi-user interface designers, in a Semiotic
Engineering framework. In order to meet our goal, we
developed a meta-communication model from which models and
techniques to support the development of multi-user
interfaces can be developed. The meta-communication model
proposes that designers should be provided not only with
means to describe their messages, but also some qualitative
indications on their description. Based on this model, we
developed a model of an architecture to support the
design of multi-user interfaces. This model assists
designers that develop multi-user interfaces top-down.
Therefore, this work is the first step in the direction of
an environment to support the design of multi-user
interfaces with quality. / [es] Actualmente, los dieños de interfaces multi-usuario cuentan, durante su desarrollo,con el apoyo de
directrizes, frame-works, modelos de descripción y toolkits. Los Toolkits dan soporte a la construcción
de la interfaz, mientras que las directrizes y los frameworks levantan cuestiones que deben ser
consideradas durante su definición. Los modelos permiten la descripción de los modelos conceptuales
del grupo que serán representados en esta interfaz, o parte de ellos. Sin embargo, ninguno de ellos
brinda al proyectista un ambiente que le permita planear y definir su interfaz. En este trabajo
adoptamos el abordaje de la Ingeniería Semiótica, en la cual se ve la interfaz como un mensaje
unilateral enviado por el proyectista a los usuarios. Este mensaje se considera un artefacto de
meta-comunicación, una vez que él mismo es capaz de intercambiar mensajes con el usuario. En un
ambiente multi-usuario el mensaje constituye también un artefacto de mediación en la
comunicación, ya que sirve de medium para que los usuarios se comunicaren entre sí. Este abordaje
enfatiza la expresión del diseñador y crea la necesidad de desarrollar instrumentos de apoyo a esta
expresión. En este trabajo buscamos dar apoyo al designer de interfaces multi- usuario, dentro del
cuadro teórico de la Ingeniería Semiótica. Así, presentamos un modelo abstracto de
meta-comunicación que sirve de base para el desarrollo de instrumentos de apoyo a la descripción
de interfaces multi-usuarios. Este modelo propone que se ofrezca al proyectista, no apenas una forma
de describir su mensaje, sino también indicadores cualitativos sobre esta descripción. A partir de este
modelo, creamos un modelo de arquitectura de soporte al diseño de interfaces multi-usuario. Este
modelo dá soporte a proyectistas realizando el diseño de interfaces de forma top-down. Así, este
trabajo es el primer paso en la dirección de un ambiente de soporte al diseño de interfaces
multi-usuario con calidad.
|
23 |
[en] MOLIC SECOND EDITION: REVISION OF A MODELING LANGUAGE FOR HUMAN-COMPUTER INTERACTION / [pt] MOLIC SEGUNDA EDIÇÃO: REVISÃO DE UMA LINGUAGEM PARA MODELAGEM DA INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADORBRUNO SANTANA DA SILVA 24 January 2006 (has links)
[pt] Cada dia que passa descobrimos novas formas de utilizar a
computação em
diversos domínios e com os mais variados objetivos:
entretenimento, medicina,
educação, comunicação e etc. A produção de hardware em
larga escala tem
tornado computadores e dispositivos móveis (por exemplo,
celulares, PDAs e
Tablets PCs) mais acessíveis a um número cada vez maior de
usuários. O amplo
uso da computação exige o desenvolvimento de software não
somente com alta
qualidade interna e funcional, mas também com alta
qualidade de uso. Diante
desta necessidade, pesquisadores da área de Interação
Humano-Computador
(IHC) têm investigado formas de projetar interfaces com
alta qualidade de uso.
Em especial, alguns pesquisadores propõem que o projeto de
interfaces seja
baseado em modelos. Paula (Paula, 2003) propôs a linguagem
MoLIC (Modeling
Language for Interaction as Conversation) para modelar a
interação humanocomputador,
fundamentada na teoria da engenharia semiótica (de Souza,
2005).
Desde sua proposta, a MoLIC tem sido utilizada em estudos
de caso de diferentes
domínios e plataformas. Estes estudos levantaram questões
quanto ao uso da
linguagem que tinham ficado pendentes ou que ainda não
tinham sido endereçadas
na primeira edição da linguagem. Algumas destas questões
deram origem a
propostas de extensão à MoLIC. Como ainda existem questões
em aberto
levantadas por estes estudos de caso e as propostas de
extensão não tiveram o
rigor necessário para serem incorporadas definitivamente à
MoLIC, surgiu a
necessidade de um trabalho que enderece essas questões e
organize as extensões,
tanto as propostas quanto outras que se façam necessárias,
com o cuidado de
manter a consistência da linguagem com os seus fundamentos
teóricos. Assim,
este trabalho apresenta uma revisão da primeira edição da
MoLIC, apontando e
respondendo questões ainda em aberto. Como resultado desta
revisão, ele define a
segunda edição da MoLIC, que incorpora diversas propostas
de extensão. E, por
fim, conclui levantando outras questões para futuras
edições da MoLIC. / [en] Day after day, we discover new ways to use computation in
various domains
and for a variety of purposes: entertainment, medicine,
education, communication,
etc. Large-scale hardware production has made computers
and mobile devices (for
example, cell phones, PDAs and Tablet PCs) more accessible
to an increasing
number of users. The wide use of computation requires
software to be developed
not just with high internal and functional quality, but
also with high quality of
use. In face of this need, Human Computer-Interaction
(HCI) researchers have
researched ways to design user interface with high quality
of use. In particular,
some HCI researchers propose model-based user interface
design. Paula (Paula,
2003) proposed the MoLIC language (Modeling Language for
Interaction as
Conversation) to model the human-computer interaction,
grounded on semiotic
engineering (de Souza, 2005). Since its proposal, MoLIC
has been used in case
studies in different domains and platforms. These studies
have raised questions
about the use of the language that have remained
unsuitable or that still had not
been addressed in the first edition of the language. Some
of these questions gave
rise to extension proposals to MoLIC. As there are still
opened questions raised
from these case studies and the extension proposals were
not sufficiently sound to
be definitely incorporated into MoLIC, there was the need
of a work to address
those questions and to organize the extensions, as well as
additional proposals that
may be found necessary, with the concern of keeping the
language consistent with
its theoretical grounding. Therefore, this work presents a
revision of the first
edition of MoLIC, pointing out and answering open issues.
As a result of the
revision, it defines the second edition of MoLIC, which
incorporates several
extension proposals. And, finally, it concludes by raising
additional questions to
be addressed in future MoLIC editions.
|
24 |
[en] A SEMIOTIC MODEL OF THE COMMUNICATION PROCESSES RELATED TO THE ACTIVITY OF APPLICATION EXTENSION BY END-USERS / [pt] UM MODELO SEMIÓTICO DOS PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO RELACIONADOS À ATIVIDADE DE EXTENSÃO À APLICAÇÃO POR USUÁRIOS FINAISCECILIA KREMER VIEIRA DA CUNHA 01 June 2005 (has links)
[pt] Aplicações extensíveis por usuários finais representam uma
proposta para tratar o problema
de que é improvável que um software consiga atender a todas
as necessidades específicas de
cada usuário em um domínio. Uma das áreas de pesquisa de
aplicações extensíveis é a de
Programação por Usuários Finais ou End-User Programming
(EUP).
Investigações empíricas de EUP evidenciam a existência de
práticas colaborativas
relacionadas ao processo de extensão de aplicação, onde
pessoas se comunicam com diversos
objetivos: para ajudarem-se a resolver seus problemas com
computação, para compartilhar
extensões prontas ou construí-las conjuntamente. Nosso
trabalho complementa essas
investigações, contribuindo com um tratamento aprofundado e
teoricamente motivado dos
fenômenos de comunicação relacionados às práticas
colaborativas observadas. Com base na
teoria da Semiótica e na Engenharia Semiótica, propomos um
modelo desses fenômenos,
descrevendo sua estrutura e comportamento, permitindo assim
uma melhor compreensão das
questões relacionadas aos mesmos. De acordo com o modelo,
projetamos uma linguagem
computável para a representação de extensões de forma
associada aos discursos das
comunicações estudadas. / [en] Applications that are extensible by end-users represent a
proposal to cope with the issue that it
is improbable that a software will attend every specific
need of each different user within a
domain. One of the research areas approaching extensible
applications is End-User
Programming (EUP).
EUP empirical investigations evidence the existence of
collaborative practices related to the
process of application extension. In these practices,
people communicate with each other with
various purposes: to help themselves deal with their
problems regarding computing, to share
ready-made extensions or to build extensions together. Our
work complements these
investigations by offering a deep and theoretically
motivated treatment of the communication
phenomena related to the observed collaborative practices.
Based on Semiotics theory and
Semiotic Engineering, we propose a model of these
phenomena, describing its structure and
behavior thus supporting a better understanding of the
issues related to them. According to the
model, we designed a computable language for the
representation of extensions in association
with corresponding communicative discourse.
|
25 |
[en] MODELS AND FORMALISMS FOR THE SEMIOTIC ENGINEERING OF USER INTERFACES / [es] MODELOS Y FORMALISMOS PARA LA INGENIERÍA SEIÓTICA DE INTERFACES DE USUARIO / [pt] MODELOS E FORMALISMOS PARA A ENGENHARIA SEMIÓTICA DE INTERFACES DE USUÁRIOJAIR CAVALCANTI LEITE 10 August 2001 (has links)
[pt] Um dos requisitos para a usabilidade de um sistema
interativo é que os usuários adquiram o conhecimento,
denominado de modelo de usabilidade, sobre como aplicar as
soluções-em-potencial concebidas pelo designer às tarefas
do seu domínio. A abordagem da Engenharia Semiótica
apresenta uma perspectiva na qual um sistema interativo é
um artefato de metacomunicação através do qual o designer
envia uma mensagem que comunica o modelo de usabilidade
para o usuário. Partindo desta perspectiva e baseado nos
conceitos de semiótica das teorias de Charles S. Peirce e de
Umberto Eco desenvolvemos modelos teóricos que descrevem o
modelo de usabilidade como sendo o conteúdo da mensagem do
designer, a interface de usuário como a sua expressão e o
design como sendo uma atividade de produção de signos
apoiada por um sistema semiótico, composto por uma
linguagem de especificação e por regras que correlacionam
as mensagens especificadas aos widgets dos principais
padrões e ferramentas de interfaces de usuário. / [en] Interactive systems usability could be enhanced if users
learn all the knowledge - the usabilty model - that
capability them in applying designer`s potential solutions
to domain tasks. The Semiotic Engineering approach
perceives interactive systems as metacommunication
artifacts that send a message from designer to users whose
expression is the lower-level messages exchanged between
user and system and whose content is the usability model.
Starting from this perspective and based on semiotic theory
concepts from Charles S. Peirce and Umberto Eco we present
conceptual models to the interface as the expression and to
the usability model as the content of designer`s message.
We also develop a semiotic system to support user interface
design. The system is composed by a specification language
and rules that maps specified messagens to user interface
widgets. Our emphasis here is not in aesthetics aspects of
user interfaces, but in the interactive and performing
nature of the interface message as it is carried throughout
the computational medium. / [es] Uno de los requisitos para el uso de un sistema interactivo es que los usuarios adquieran
conocimiento (denominado de modelo de usabilidad) sobre como aplicar las soluciones-en-potencial
concebidas por el diseñador a las tareas de su dominio. El abordaje de la Ingeniería Semiótica
presenta define un sistema interactivo como un artefacto de metacomunicación a través del cual el
diseñador envía un mensaje que comunica el modelo de usabilidad para el usuario. Partiendo de
esta perspectiva y considerando los conceptos de semiótica de las teorías de Charles S. Peirce y de
Umberto Eco, desarrollamos modelos teóricos que describen el modelo de usabilidad como el
contenido del mensaje del diseñador; la interfaz de usuario como su expresión y el diseño como una
actividad de producción de signos apoyada por un sistema semiótico, compuesto por un lenguaje de
especificación y por reglas que correlacionan los mensajes especificados a los widgets de los
principales padrones y herramientas de interfaces de usuario.
|
26 |
[en] PROGRAMMING VIA INTERFACE / [es] PROGRAMACIÓN VÍA INTERFAZ / [pt] PROGRAMAÇÃO VIA INTERFACESIMONE DINIZ JUNQUEIRA BARBOSA 10 August 2001 (has links)
[pt] A indústria de software vem ao longo dos anos aumentando a
funcionalidade das aplicações, numa tentativa de satisfazer
as necessidades do maior número de usuários possível. Esta
solução, no entanto, implica grandes desafios de
usabilidade, devido à complexidade cada vez maior destas
aplicações. Uma tendência que visa a acomodar as
necessidades dos usuários sem sobrecarregar o software com
funcionalidade de uso infreqüente é permitir que os
próprios usuários finais configurem ou programem as
aplicações, através de mecanismos de extensão que suportam
um tipo específico de programação, chamado programação
feita por usuários finais. Entretanto, grande parte das
técnicas existentes para tal não conseguem atingir níveis
aceitáveis de utilidade e usabilidade. Este trabalho trata
alguns desafios de aplicações extensíveis, propondo uma
abordagem que rompe com algumas barreiras entre interface e
extensão. Esta abordagem traz para a interface, e ao
alcance dos usuários finais, mecanismos de extensão de
software com base em recursos semântico-pragmáticos,
utilizando cálculos de metáforas e metonímias. Estes
mecanismos foram escolhidos devido ao reconhecimento das
Ciências Cognitivas do papel que desempenham em nosso
raciocínio, em especial quando tentamos descrever ou
entender um conceito abstrato ou complexo (Lakoff e
Johnson, 1980; Lakoff, 1987; Lakoff, 1993; Ortony, 1993).
Descrevemos um modelo de aplicações extensíveis que utiliza
uma base de conhecimento onde devem ser representados os
elementos do domínio e da aplicação que podem ser
estendidos, bem como as classificações necessárias aos
mecanismos de extensão. Nosso modelo considera os aspectos
comunicativos das aplicações computacionais. Para garantir
a consistência entre a aplicação original e a aplicação
estendida, seguimos princípios da Engenharia Semiótica (de
Souza, 1993) e prevemos, no modelo, a representação de
regras que restringem as extensões na interface, a fim de
refletir adequadamente as extensões de funcionalidade. / [en] In the past few years, we have witnessed an increase in
software functionality as an attempt to meet most users`
needs. This approach brings about serious usability
challenges, due to an increase in application complexity as
well. In order to try and meet users` needs, without
overloading the application with functionality that is
rarely used, there is a tendency to allow end users to
configure or program applications, by means of mechanisms
that support the so-called end user programming. However,
many existing techniques fail to attain acceptable
thresholds of usefulness and usability. This work addresses
some of the challenges posed by extensible applications. We
follow an approach that drops some walls between interface
and extension. This approach brings some extension
mechanisms to the interface, and readily accessible to end-
users, namely extensions based on the semantic-pragmatic
resources of metaphors and metonymies. These mechanisms
were chosen due to the acknowledgment of the Cognitive
Sciences of their critical role in our reasoning processes,
especially when we try to describe or understand complex or
abstract concepts (Lakoff e Johnson, 1980; Lakoff, 1987;
Lakoff, 1993; Ortony, 1993). We describe an extensible
application model that makes use of a knowledge base in
which we represent the domain and application elements that
may be extended, as well as the necessary classifications
for calculating the possible extensions. Our model takes
into account the communicative aspects of computer
applications, and follows Semiotic Engineering (de Souza,
1993) principles to guarantee the consistency between the
original application and the extended one. For that
purpose, our model entails the representation of rules that
constrain interface amendments, so that extended
functionality is adequately reflected at the resulting
interface. / [es] La industria de software ha aumentado, a lo largo de los años, la funcionalidad de las aplicaciones,
en un intento de satisfacer las necesidades del mayor número de usuarios posible. Esta solución,
implica grandes desafíos de usabilidad, debido a la complejidad cada vez mayor de estas
aplicaciones. Una tendencia que trata de acomodar las necesidades de los usuarios sin sobrecargar el
software con funcionalidad de uso poco frecuente es permitir que los proprios usuarios finales
configuren y programen las aplicaciones, a través de mecanismos de extensión que soportan un tipo
específico de programación, llamado programación hecha por usuarios finales. Sin embargo, gran
parte de las técnicas disponibles no consiguen alcanzar níveles aceptables de utilidad y usabilidad.
Este trabajo trata algunos desafíos de aplicaciones extensibles, proponiendo un enfoque que rompe
con algunas barreras entre interfaz y extensión. Este enfoque trae para la interfaz, y al alcance de los
usuarios finales, mecanismos de extensión de software con base en recursos semántico-pragmáticos,
utilizando cálculos de metáforas y metonímias. Estos mecanismos fueron escogidos debido al
reconocimiento de las Ciencias Cognitivas del papel que desempeñan en nuestro raciocinio, en
especial cuando tentamos describir o entender un concepto abstracto o complejo (Lakoff y Johnson,
1980; Lakoff, 1987; Lakoff, 1993; Ortony, 1993). Describimos un modelo de aplicaciones extensibles
que utiliza una base de conocimiento donde deben ser representados los elementos del dominio y de
la aplicación que pueden ser extendidos, bien como las clasificaciones necesarias a los mecanismos
de extensión. Nuestro modelo considera los aspectos comunicativos de las aplicaciones
computacionales. Para garantizar la consistencia entre la aplicación original y la aplicación
extendida, seguimos los principios de la Ingeniería Semiótica (de Souza, 1993) y prevemos, en el
modelo, la representación de reglas que limitan las extensiones en la interfaz, a fin de reflejar
adecuadamente las extensiones de funcionalidad.
|
27 |
[en] GOOGLE APP: THE INTERFACE AND COMPUTING INTERACTION CHALLENGES IN CONTEXT-AWARE COMPUTING / [pt] GOOGLE APP: OS DESAFIOS DE INTERFACE E DE INTERAÇÃO NA COMPUTAÇÃO CIENTE DE CONTEXTOMARIANA FERREIRA GOMES CORREA 23 August 2017 (has links)
[pt] Diversos sistemas e aplicações são capazes de identificar um determinado contexto de uso em tempo real, detectando informações para antecipar situações e otimizar sua interface. Esses sistemas que agem de forma contextual e, muitas das vezes, proativa pertencem à área da Computação ciente de contexto. O aplicativo Google para sistemas Android e IOS possui um serviço de assistente virtual para dispositivos móveis que utiliza dados da conta do usuário obtidos através dos serviços Google, além de dados do próprio dispositivo. O assistente é capaz de identificar hábitos, antever necessidades e oferecer cards de informações antes mesmo que sejam pedidos pelo usuário. Pertencendo ao campo da computação ciente de contexto, o aplicativo Google foi eleito como objeto de estudo e avaliado sob o viés da engenharia semiótica. Através da interface do aplicativo, analisou-se a qualidade da comunicação designer-usuário, tendo por objetivo verificar não apenas a eficiência da assistência virtual oferecida pelo sistema, mas também a autonomia do usuário e a flexibilidade do aplicativo diante de suas necessidades. / [en] Many modern systems and applications are capable of analising the contexts of use in real time, identifying key information to anticipate upcoming actions and optimize their interfaces. Those systems that work in a contextual manner and, usually, in a proactive way, belong to the Context Aware Computing area. The
Google App for Android and iOS devices has a virtual assistant service that collects data obtained from different sources associated to the user account and links them to data from the user device. The assistant can identify habits, anticipate probable needs and offer information cards even before the user asks
for them. Being part of the Context Aware Computing field, the Google App was elected as study object and was evaluated under the Semiotics Engineering bias. From the application s interface, the quality of the user-designer communication was analysed so, not only the virtual assistant efficiency could be evaluated, but
also the user autonomy and the application flexibility according to his needs.
|
28 |
Sémiotické inženýrství a pravidla pro interakční design / Semiotic Engineering and rules for interaction designProkop, Pavel January 2010 (has links)
Semiotic Engineering is one of semiotic approaches to human-computer interaction problematics. Its theory is based on a simple notion of interface beeing a designers deputy through which the designer comunicates with users of this interface. Telling them, how to work with a program, he or she designed for them. Apart from teoretical foundation, semiotic engineering dispose also with research methods that can be used to evaluate a way an interface communicates with its users. This way it can compare with other non-semitic theories in this branch of research and thanks to its orientation to communication, it is even able to bring new points o wiev. Its theory and methods are used in this thesis as a basis for creation of a set of rules for user interface designers, that shoul serve them as guidelines for their thinking about interface. It turns out that semiotic theory is capable of bringing concrete results for praxis in the area of interaction design and it is not bound only to the academic enviroment.
|
29 |
Sémiotické inženýrství a pravidla pro interakční design / Semiotic Engineering and rules for interaction designProkop, Pavel January 2011 (has links)
Semiotic Engineering is one of semiotic approaches to human-computer interaction problematics. Its theory is based on a simple notion of interface beeing a designers deputy through which the designer comunicates with users of this interface. Telling them, how to work with a program, he or she designed for them. Apart from teoretical foundation, semiotic engineering dispose also with research methods that can be used to evaluate a way an interface communicates with its users. This way it can compare with other non-semitic theories in this branch of research and thanks to its orientation to communication, it is even able to bring new points o wiev. Its theory and methods are used in this thesis as a basis for creation of a set of rules for user interface designers, that shoul serve them as guidelines for their thinking about interface. It turns out that semiotic theory is capable of bringing concerete results for praxis in the area of interaction design and it is not bound only to the academic enviroment.
|
30 |
[en] METACOMMUNICATION AND APPROPRIATION IN THE DESIGN OF THE INTERACTIVE INTERNET OF THINGS / [pt] METACOMUNICAÇÃO E APROPRIAÇÃO NO PROJETO DA INTERNET INTERATIVA DAS COISASBRUNO AZEVEDO CHAGAS 05 November 2020 (has links)
[pt] A Internet das Coisas (IoT, do inglês Internet of Things) refere-se à infraestrutura tecnológica emergente formada por objetos cotidianos e ambientes dotados de computação e conectividade a fim de fornecer serviços digitalmente enriquecidos e comportamentos responsivos no mundo físico. Como com toda tecnologia, nas pontas da IoT há as pessoas que projetam e as que usam essa tecnologia de alguma forma. Projetar a interação para a IoT apresenta desafios novos e antigos. Nesta tese, eu abordo dois deles, a metacomunicação e a apropriação. O primeiro tem a ver com as pessoas que projetam a IoT; o último, com as que usam. Aplicando a Engenharia Semiótica como uma lente teórica ao estudo da IoT, realizei seis estudos usando diferentes métodos cujos resultados foram combinados em três contribuições. Primeiro, proponho um modelo semiótico de apropriação de tecnologia como uma ferramenta epistêmica para apoiar projetistas a refletirem sobre como os usuários adotam a tecnologia de IoT. Segundo, proponho uma caracterização semiótica para a tecnologia da IoT como metacomunicação, chamada de engenharia semiótica de tecnologias multiníveis e multilaterais, uma ferramenta inicial para a aplicação de princípios e métodos de Engenharia Semiótica à tecnologia da IoT. Terceiro, minha abordagem de pesquisa foi generalizada em um macro-método para pesquisa em tecnologias inovadoras como uma alternativa útil para pesquisas onde há falta de consenso e/ou diversidade metodológica e epistemológica, como em novas tecnologias. Essas contribuições estendem os conhecimentos da Engenharia Semiótica como teoria e fornecem recursos poderosos para projetistas e pesquisadores refletirem sobre a tecnologia de uma maneira centrada no ser-humano, eu argumento. / [en] The Internet of Things (IoT) refers to the emerging technological infrastructure formed by everyday objects and environments endowed with computing and networking power in order to provide digitally enhanced services and responsive behaviors in the physical world. As with every technology, at the end points of the IoT, there are people designing and using this technology somehow. Designing interaction for the IoT presents old and new challenges. In this thesis, I address two of them, namely metacommunication and appropriation. The former has to do with the people who design the IoT; the latter, with those who use it. By applying Semiotic Engineering as a theoretical lens to the study of IoT technology, I conducted six studies using different research methods which results were combined in three contributions. Firstly, I am proposing a semiotic model of technology appropriation, which is proposed as an epistemic tool to support designers reflect on how users adopt IoT technology. Secondly, I am proposing a semiotic characterization of IoT technology as metacommunication called the semiotic engineering of multi-level and multi-sided technologies, as an initial framework for the application of Semiotic Engineering principles and methods to IoT technology. Thirdly, my research design was generalized into a macro-method for approaching innovative technologies research. I claim that it is an useful alternative in research domains where there is a lack of methodological and epistemological consensus and/or diversity, such as with new technologies. These contributions both extend the body of knowledge of semiotic engineering as a theory and provide powerful resources for designers and researchers to reflect on technology in a human-centered way, I argue.
|
Page generated in 0.1007 seconds