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Programação do sistema de recompensa alimentar: enfoque sobre o sistema serotoninérgicoSILVA, Amanda Alves Marcelino da 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia / A desnutrição em períodos iniciais da vida é capaz de promover alterações permanentes nas estruturas encefálicas responsáveis pelo controle da ingestão alimentar. Achados laboratoriais reforçam a teoria da programação. Entretanto vários mecanismos e processos celulares precisam ser esclarecidos a cerca da programação do comportamento alimentar. O acesso a alimentos palatáveis é considerado atualmente um dos preditores de desordens metabólicas, entre elas a obesidade. Animais desnutridos são hiperfágicos. Esta hiperfagia foi relacionada com modificações no sistema serotoninérgico. Na continuidade de investigação desses achados, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da desnutrição perinatal sobre a motivação alimentar e a ação do sistema serotoninérgico sobre o consumo de alimento palatável. Nesse estudo, foram utilizados ratos da linhagem Wistar divididos em dois grupos segundo a dieta oferecida às mães durante a gestação e a lactação: Nutrido (N, dieta com 17% de caseína) e Desnutrido (D dieta com 8% caseína). Foram avaliados: a) Peso corporal durante o período de lactação até os 35 dias de vida e aos 180 dias de vida. b) Comportamento motivacional diante de recompensa alimentar, através do Runway Task. Este teste foi realizado dos 60 aos 82 dias de vida, compreendendo 11 sessões alternadas de treinamento, onde o animal era exposto à recompensa por 5min. c) Sequência comportamental de saciedade com alimento palatável. Durante 60min os comportamentos de alimentação, limpeza e descanso foram filmados e posteriormente observados. d) Ingestão de alimento palatável sob efeito de ISRS. Animais sofreram privação alimentar de 4h. 1h antes da avaliação da ingestão foi aplicado o ISRS (10mg/kg, por via intraperitoneal). Conforme a hipótese lançada inicialmente, o presente trabalho demonstrou que a desnutrição perinatal aumenta a motivação pela recompensa a alimentar, apesar do atraso cognitivo apresentado pelos animais desnutridos. A desnutrição perinatal aumenta a motivação pelo alimento palatável e favorece a ação da serotonina sobre a ingestão desse tipo alimento através de sua ação no sistema de recompensa alimentar
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Aspectos histológicos e histométricos do desenvolvimento do ligamento periodontal de primeiros molares de ratos tratados com fluoxetinaSANTOS, Roberta Natalie de Andrade 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A serotonina é um neurotransmissor envolvido em vários processos clínicos, como
também, nos processos de desenvolvimento e diferenciação dos tecidos durante a
embriogênese. Estudos sugerem sua influência no desenvolvimento crânio-facial e
dentário, porém, não existem relatos na literatura relacionando sua participação na
periodontogênese. Este trabalho observou aspectos histológicos e histométricos do
desenvolvimento do ligamento periodontal do 1⁰ molar superior de ratos (n=18), com
20 dias de idade, de ambos os sexos, cujas mães foram tratadas com fluoxetina, um
inibidor seletivo da recaptação da serotonina, durante a gestação. Utilizamos 9 ratas
prenhes,divididas em 3 grupos (G1,G2 e G3), de acordo com a administração de
solução fisiológica a 0,9%, fluoxetina na dose de 10 mg/Kg e fluoxetina na dose de 20
mg/Kg de peso, respectivamente, por via subcutânea do 1º ao 20⁰ dia de prenhez. Os
animais foram anestesiados, perfundidos, guilhotinados. Os espécimens foram
descalcificados e processados convencionalmente para microscopia óptica.
Mensurações da espessura do ligamento periodontal dos filhotes foram realizadas nos
terços cervical, médio e apical das raízes dentárias; os dados foram tabulados e
submetidos à análise estatística, sendo aplicado o teste F(ANOVA) com comparações
de Tamanhe e Bonferroni (significância a 5%). Nossos resultados demonstraram que
os grupos G2 e G3 apresentaram seus ligamentos significativamente mais espessos (p<
0,05), mais fibrosos e com menor quantidade de células em relação aos do G1; sendo
essas alterações observadas com maior intensidade no G3, sugerindo que a fluoxetina
influenciou no desenvolvimento do ligamento periodontal de ratos, com intensidade
proporcional à dose de droga administrada
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Aspectos morfológicos do desenvolvimento do osso alveolar de filhotes de ratas tratadas com fluoxetina durante a gestaçãoMATOS, José Anderson de Barros 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O processo de desenvolvimento do dente e do periodonto tem sido
objeto de vários estudos, os quais demonstram o importante papel da
serotonina durante sua histogênese e histodiferenciação. Uma atividade
serotoninérgica diminuída está amplamente associada à depressão em
humanos e, durante a gestação, as mulheres são consideradas grupo de risco
para o desenvolvimento desta patologia. Devido a sua segurança relativa, os
inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) são as drogas de
escolha no tratamento, destacando-se, a fluoxetina. O presente estudo objetiva
observar aspectos morfológicos e histométricos do desenvolvimento do osso
alveolar do primeiro molar de ratos albinos cujas mães foram tratadas com
fluotexina durante a gestação. Foram utilizadas 9 ratas prenhes: 3 para cada
subgrupo, que recebiam via subcutânea: solução salina 0,9% (G1), fluoxetina
10mg/Kg (G2) ou 20mg/Kg (G3). 18 filhotes (6 por grupo) com 20 dias foram
incluídos, tendo sido anestesiados com xilazina 20mg/kg de peso e quetamina
50mg/kg via intraperitoneal e submetidos à perfusão por via intra-cardíaca com
formaldeído 10%. Após, foram guilhotinados e o maxilar foi descalcificado com
ácido nítrico 5% por 12h, seguindo-se o processamento para análise em
microscopia óptica. Com análise dos espécimes, observou-se que a quantidade
e a qualidade de osso alveolar respondem a administração de fluoxetina,
variando do desenvolvimento normal à completa indiferenciação,
demonstrando a influência ser dose-dependente. Como conclusão tem-se que
animais com mães tratadas com fluoxetina durante a gestação têm o
desenvolvimento do osso alveolar retardado, acentuando-se este efeito com o
aumento da dose aplicada
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Manipulação nutricional e/ou serotoninérgica no período gestacional em ratos: estudo do comportamento alimentar dos filhotesCesiana da Silva, Matilde 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O ambiente intrauterino exerce importante influência sobre o desenvolvimento
fetal alterando uma diversidade de mecanismos regulatórios adultos. O presente
estudo teve como objetivo avaliar as repercussões da desnutrição e/ou manipulação do
sistema serotoninérgico durante a gestação, sobre o desenvolvimento do
comportamento alimentar em ratos. Ratas da linhagem Wistar foram desnutridas e/ou
tratadas com inibidor seletivo de recaptação da serotonina durante a gestação. Durante
a lactação, foram avaliados parâmetros do comportamento alimentar, como duração de
sucção e quantidade de leite ingerido. Aos trinta e cinco dias de vida foi avaliada a
Seqüência Comportamental de Saciedade após injeção aguda de fluoxetina. Com
essas modificações do ambiente fetal associadas a análises comportamentais, pode-se
identificar o perfil de alterações que podem ser promovidas sobre parâmetros
importantes que constituem o comportamento alimentar. No presente estudo, a
desnutrição e o tratamento com fluoxetina na gestação promoveram modificações na
duração de sucção, ingestão de leite e na seqüência comportamental de saciedade em
ratos pré-adolescentes. A desnutrição promoveu hipo-responsividade à fluoxetina,
indicando alterações no controle serotoninérgico do comportamento alimentar. O
contato prévio com a fluoxetina durante a gestação também alterou a resposta a esse
fármaco após o desmame. Esses resultados indicam que alterações do ambiente
uterino, como a desnutrição e o tratamento com fluoxetina podem alterar
funcionalmente mecanismos de controle do comportamento alimentar. Dentre os vários
componentes desse comportamento, a saciedade parece ser particularmente afetada
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Manipulação farmacológica neonatal do sistema serotoninérgico: um estudo comportamental e do estado oxidativo em ratosIsabel da Silva, Aline 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / O objetivo desta dissertação foi avaliar os efeitos da exposição crônica ao inibidor
seletivo de recaptação da serotonina (fluoxetina) durante o período neonatal sobre o controle
dos comportamentos alimentar e de ansiedade e o balanço oxidativo no hipotálamo e
hipocampo de ratos. Os filhotes machos e fêmeas da linhagem Wistar foram utilizados e
receberam injeção subcutânea diária de fluoxetina (FNEO, 10 mg/kg, p.c, Grupo Tratado, n=46) e solução veículo da diluição do fármaco (CNEO, 0,9% NaCl, p.c, Grupo Controle,
n=46) do 1o ao 21o dia pós-natal. Aos 41 dias de vida metade do grupo CNEO e FNEO foi
recebeu dose aguda de fluoxeina formando os grupos CNEO+FA e FNEO+FA respectivamente e o
restante permaneceu com dose aguda de salina constituindo os grupos CNEO e FNEO. Como
resposta imediata ao tratamento os animais FNEO apresentaram redução dos pesos corporais
diários no 7o, 14o e 21º dia. Nenhuma diferença foi encontrada no ritmo circadiano alimentar
(24 horas) nem nos testes de ingestão alimentar (1 hora) com dieta padrão. Após receberem
dose aguda de fluoxetina os animais do grupo CNEO+FA apresentaram redução no consumo
alimentar quando comparados ao seu controle e o grupo FNEO+FA não apresentou nenhuma
diferença significativa. No entanto quando estimulados com dieta palatável observamos
diferença significativa entre CNEO e FNEO no 37o, 38o e 39o dia. Aos 48 dias de vida os animais
tiveram o consumo alimentar basal avaliado em 2, 4 e 12 horas e os grupos foram
identificados como Basal-CNEO e Basal-FNEO. No dia seguinte, estes foram submetidos a jejum
de 12 horas e o consumo alimentar novamente registrado após 2, 4 e 12 horas de oferta dos
alimentos. Os animais foram identificados como Jejum-CNEO e Jejum-FNEO. O grupo Jejum-
FNEO quando comparado ao grupo Basal-FNEO apresentou aumento significativo apenas 2h e
4h após oferta de alimento. No entanto, a exposição ao jejum promoveu um aumento mais
substancial no grupo FNEO quando comparado ao grupo CNEO nas duas primeiras horas de
avaliação. Em filhotes fêmeas, a exposição crônica a fluoxetina em relação à ingestão
alimentar não promoveu nenhuma diferença entre os grupos CNEO e FNEO. Já o tratamento
crônico com fluoxetina no período neonatal aumentou o número de entradas e o tempo gasto
nos braços abertos do labirinto em cruz elevado, o que sugere um padrão de comportamento
de diminuição da ansiedade no grupo FNEO. Quando foi analisado o biomarcador de estresse
oxidativo observamos que o grupo FNEO apresentou uma redução dos níveis de
malondialdeído no hipocampo quando comparado ao grupo CNEO e nenhuma diferença
significativa foi encontrada no hipotálamo entre os grupos sugerindo um menor estresse
oxidativo no hipocampo desses animais. Quando avaliamos a atividade da enzima
antioxidante catalase observamos que o grupo FNEO apresentou um aumento na atividade da
enzima no hipotálamo e hipocampo quando comparado ao grupo CNEO. Nossos resultados
reforçam a importância da integridade do sistema serotoninérgico durante o período do
desenvolvimento para a evolução normal das funções comportamentais
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Aspectos morfológicos do desenvolvimento embriológico da aticulação temporamandibular de ratos (Rattus norvegicus albinus) tratados com fluoxetinaCAVALCANTI, Ully Dias Nascimento Távora 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A Articulação Temporomandibular (ATM) tem sido para a classe odontológica um ponto
chave na busca do conhecimento, visto ser ela parte do complexo articular
temporomandibular e do sistema estomatognático, os quais se encarregam da mastigação,
fonação, deglutição, bem como, da participação na respiração e percepção gustativa. Para a
maioria das mulheres com quadros graves de depressão, que não respondem ao tratamento
psicoterápico, os antidepressivos do grupo dos Inibidores Seletivos de Recaptação de
Serotonina ( ISRSs) são os mais comumente prescritos, embora seu efeito teratogênico ainda
seja considerado controverso. No presente estudo, nosso objetivo foi avaliar se a
administração de Fluoxetina durante a gestação alterava a embriologia e a morfologia da
ATM de ratos, para isso, 16 ratas da linhagem Wistar do biotério de nutrição da UFPE foram
selecionadas; 8 para o grupo controle as quais receberam diariamente cloreto de sódio a 0,9%
em solução aquosa em aplicações subcutâneas na dose de 10μl/g, com horários previamente
estabelecidos (12-13 hs) após pesagem diária e 8 para o experimental que foi tratado com
cloridrato de fluoxetina na dose de 10mg/kg em um volume de 10μl/g, de peso, injetados por
via subcutânea nos mesmos padrões estabelicidos para o grupo controle. Quanto ao
desenvolvimento embriológico da articulação temporomandibular, principalmente do côndilo
mandibular, observamos que, com esta dosagem da droga, não existe diferença entre o grau de
maturação dos tecidos que formam a ATM, principalmente do côndilo entre os grupos tratado
e controle
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Análise de polimorfismos nos genes dos receptores de serotonina 5-HT1A e 5-HT2A em pacientes deprimidos que tentaram suicídioSilva, Rafael Rebelo e January 2010 (has links)
A presente pesquisa pretende mostrar que a participação de polimorfismos específicos podem favorecer ou fornecer uma vulnerabilidade maior a determinados indivíduos que, quando submetidos a condições específicas de estresse, podem tentar o suicídio. Nos últimos anos, vem crescendo na literatura científica o número de estudos que demonstram que o cérebro de vítimas de suicídio apresenta uma alteração nos receptores de serotonina. Este estudo teve como objetivo verificar a frequência dos polimorfismos dos receptores de serotonina 5-HT1A e 5-HT2A, em pacientes deprimidos que tentaram o suicídio e em um grupo controle sem doença psiquiátrica. O trabalho foi desenvolvido utilizando-se um banco de DNA de pacientes deprimidos internados no Hospital de Pronto Socorro por tentativa de suicídio. Para o grupo controle, foram utilizados indivíduos sem diagnostico psiquiátrico, selecionados entre funcionários do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A análise molecular do receptor 5-HT1A foi realizada através da técnica de PCR-ARMS, e para o receptor 5-HT2A foi utilizada a técnica de PCR-RFLP. Os pacientes com pelo menos uma cópia do alelo G do receptor de serotonina 5-HT1A, apresentaram maior suscetibilidade à tentativa de suicídio do que os pacientes que não apresentaram o alelo G (P=0.029). Além disso, esse efeito foi associado com a amostra masculina (P=0.007). Os resultados dos testes para o receptor 5-HT2A indicaram uma associação do genótipo CC com o grupo controle (P= 0,046). Os testes para verificar a influencia desse polimorfismo em relação ao gênero também não foram significativos (P=0,224 e P=0,183). Baseado nos resultados pode-se corroborar a hipótese de que, para os receptores 5-HT1A, a presença do alelo G pode influenciar a atividade serotoninérgica nos homens. Assim, o alelo G torna-se um possível fator de suscetibilidade para o sexo masculino, somando as condições biológicas, ambientais e comportamentais, podendo resultar em uma maior vulnerabilidade ao comportamento suicida. Para os receptores 5-HT2A, os resultados não foram significativos, indicando que a presença do alelo polimórfico C não oferece suscetibilidade para essa amostra de pacientes depressivos com tentativa de suicídio. / This research aims to show that the involvement of specific polymorphisms may promote or provide an increased vulnerability to certain individuals who, when subjected to specific conditions of stress, may have suicide attempts. In recent years, the number of scientific papers showing that the brain of suicide victims present a change in serotonin receptors is growing. This research aimed to check the polymorphisms frequency of serotonin receptors 5-HT1A and 5-HT2A in depressive patients with suicide attempts and in a control group without psychiatric disease. The study was conducted using a DNA bank of depressive patients hospitalized in Hospital de Pronto Socorro for attempted suicide. The control group, consisted of individuals without psychiatric diagnosis, selected from employees of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. The molecular analysis of 5-HT1A receptor was performed using the PCR-ARMS technique, and the 5-HT2A receptor was performed using the PCR-RFLP technique. Patients with at least one copy of G allele of serotonin receptor 5-HT1A, showed increased susceptibility to suicide attempts compared to patients who did not have the G allele (P=0.029). Moreover, this effect was associated with men (P=0.007). The results for the 5-HT2A receptor indicates an association of CC genotype with the control group (P= 0,046). The tests to check the influence of this polymorphism in relation to gender were not significant (P=0,224 and P=0,183). Based on these results we can corroborate the hypothesis that, for the 5-HT1A receptors the G allele may influence serotoninergic activity in men, by decreasing the transcription of 5-HT1A receptors. Therefore, the G allele becomes a possible susceptibility factor for males that, with the addition of biological, environmental and behavioral conditions, may result in an increased vulnerability to suicidal behavior. For the 5-HT2A receptors, the results were not significant, indicating that the presence of the polymorphic C allele does not provide susceptibility for this sample of depressive patients with suicide attempt.
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Análise de polimorfismos nos genes dos receptores de serotonina 5-HT1A e 5-HT2A em pacientes deprimidos que tentaram suicídioSilva, Rafael Rebelo e January 2010 (has links)
A presente pesquisa pretende mostrar que a participação de polimorfismos específicos podem favorecer ou fornecer uma vulnerabilidade maior a determinados indivíduos que, quando submetidos a condições específicas de estresse, podem tentar o suicídio. Nos últimos anos, vem crescendo na literatura científica o número de estudos que demonstram que o cérebro de vítimas de suicídio apresenta uma alteração nos receptores de serotonina. Este estudo teve como objetivo verificar a frequência dos polimorfismos dos receptores de serotonina 5-HT1A e 5-HT2A, em pacientes deprimidos que tentaram o suicídio e em um grupo controle sem doença psiquiátrica. O trabalho foi desenvolvido utilizando-se um banco de DNA de pacientes deprimidos internados no Hospital de Pronto Socorro por tentativa de suicídio. Para o grupo controle, foram utilizados indivíduos sem diagnostico psiquiátrico, selecionados entre funcionários do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A análise molecular do receptor 5-HT1A foi realizada através da técnica de PCR-ARMS, e para o receptor 5-HT2A foi utilizada a técnica de PCR-RFLP. Os pacientes com pelo menos uma cópia do alelo G do receptor de serotonina 5-HT1A, apresentaram maior suscetibilidade à tentativa de suicídio do que os pacientes que não apresentaram o alelo G (P=0.029). Além disso, esse efeito foi associado com a amostra masculina (P=0.007). Os resultados dos testes para o receptor 5-HT2A indicaram uma associação do genótipo CC com o grupo controle (P= 0,046). Os testes para verificar a influencia desse polimorfismo em relação ao gênero também não foram significativos (P=0,224 e P=0,183). Baseado nos resultados pode-se corroborar a hipótese de que, para os receptores 5-HT1A, a presença do alelo G pode influenciar a atividade serotoninérgica nos homens. Assim, o alelo G torna-se um possível fator de suscetibilidade para o sexo masculino, somando as condições biológicas, ambientais e comportamentais, podendo resultar em uma maior vulnerabilidade ao comportamento suicida. Para os receptores 5-HT2A, os resultados não foram significativos, indicando que a presença do alelo polimórfico C não oferece suscetibilidade para essa amostra de pacientes depressivos com tentativa de suicídio. / This research aims to show that the involvement of specific polymorphisms may promote or provide an increased vulnerability to certain individuals who, when subjected to specific conditions of stress, may have suicide attempts. In recent years, the number of scientific papers showing that the brain of suicide victims present a change in serotonin receptors is growing. This research aimed to check the polymorphisms frequency of serotonin receptors 5-HT1A and 5-HT2A in depressive patients with suicide attempts and in a control group without psychiatric disease. The study was conducted using a DNA bank of depressive patients hospitalized in Hospital de Pronto Socorro for attempted suicide. The control group, consisted of individuals without psychiatric diagnosis, selected from employees of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. The molecular analysis of 5-HT1A receptor was performed using the PCR-ARMS technique, and the 5-HT2A receptor was performed using the PCR-RFLP technique. Patients with at least one copy of G allele of serotonin receptor 5-HT1A, showed increased susceptibility to suicide attempts compared to patients who did not have the G allele (P=0.029). Moreover, this effect was associated with men (P=0.007). The results for the 5-HT2A receptor indicates an association of CC genotype with the control group (P= 0,046). The tests to check the influence of this polymorphism in relation to gender were not significant (P=0,224 and P=0,183). Based on these results we can corroborate the hypothesis that, for the 5-HT1A receptors the G allele may influence serotoninergic activity in men, by decreasing the transcription of 5-HT1A receptors. Therefore, the G allele becomes a possible susceptibility factor for males that, with the addition of biological, environmental and behavioral conditions, may result in an increased vulnerability to suicidal behavior. For the 5-HT2A receptors, the results were not significant, indicating that the presence of the polymorphic C allele does not provide susceptibility for this sample of depressive patients with suicide attempt.
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Influência de polimorfismos dos genes do transportador da serotonina e do receptor 5HT1A na epilepsia do lobo temporalSchenkel, Laila Cigana January 2011 (has links)
A epilepsia é a segunda causa mais freqüente de doenças neurológicas em adultos. A maioria dos pacientes epilépticos apresenta epilepsia do lobo temporal (ELT), cuja zona epileptogênica está localizada no lobo temporal. Altas taxas de psicopatologias são observadas em pacientes com epilepsia, principalmente ELT, quando comparados com a população geral. Uma vez que o neurotransmissor serotonina (5-HT) contribui com o neurodesenvolvimento, funcionalidade e plasticidade do cérebro adulto, alterações na neurotransmissão serotoninérgica poderiam contribuir para a etiologia da epilepsia. Além disso, a disfunção na atividade serotoninérgica no cérebro poderia aumentar a susceptibilidade a psicopatologias nos pacientes com epilepsia. Nesta linha, estudos de PET demonstraram uma diminuição no potencial de ligação dos receptores de serotonina (5-HT1A) em pacientes com epilepsia do lobo temporal, sendo que esta diminuição parece ser mais proeminente em pacientes epilépticos com depressão. Assim, genes relacionados com a neurotransmissão serotoninérgica são importantes candidatos para estudos de associação com a epilepsia. No presente trabalho, nós avaliamos o impacto de polimorfismos no gene do transportador da serotonina (5-HTT) e no gene do receptor 5-HT1A na ELT e em suas comorbidades psiquiátricas. O gene do transportador da serotonina apresenta dois polimorfismos com consequências funcionais na sua expressão: uma inserção/deleção de 44 pares de base na região flanqueadora 5’ (5-HTTLPR), e um número variável de repetições em tandem (VNTR) no intron 2 (5-HTTVNTR). O gene codificador do receptor 5-HT1A contém um polimorfismo de troca única de base (SNP) na região promotora (C-1019G) que altera a expressão gênica. Foram incluídos neste estudo 175 pacientes com ELT, dos quais 155 tinham avaliação neuropsiquiátrica, e 155 controles saudáveis. Primeiramente foi avaliado o impacto dos polimorfismos 5HTTLPR, 5HTTVNTR e C- 1019G na epilepsia do lobo temporal. Analisando os genótipos do 5-HTTVNTR e 5- HTTLPR combinados pela atividade transcricional, os genótipos de baixa expressão gênica foram mais freqüentes nos pacientes com ELT que nos controles saudáveis (O.R.=3.24; 95% I.C.=1.08 a 9.73; p=0.036). Esta associação com genótipos de baixa atividade trascricional do 5-HTT poderia estar relacionada com alterações funcionais do sistema serotoninérgico, aumentando o risco para epilepsia. Entretanto, não foi encontrada associação entre o polimorfismo C-1019G e a ELT. Na segunda parte deste trabalho, nós avaliamos a influência destes polimorfismos nas comorbidades de doenças psiquiátricas, entre elas transtorno de humor e ansiedade, em pacientes com ELT. Não foi encontrada diferença significativa na frequência dos polimorfismos no gene do transportador da serotonina (5-HTT) entre pacientes com ou sem comorbidade psiquiátrica. Entretanto o polimorfismo C-1019G foi associado com transtorno de ansiedade nos pacientes com ELT. Baseado em nossos resultados, sugerimos que alterações em genes relacionados à serotonina, como 5-HTT e 5-HT1A, poderiam estar envolvidas na gênese da ELT e nas características clínicas desta doença. Além disso, nós acreditamos que estudos futuros realizados com essa metodologia serão importantes para o estabelecimento das bases genéticas envolvidas nas manifestações neuropsiquiátricas da epilepsia do lobo temporal. / Epilepsy is the second most frequent cause of neurological disorders in young adults. The majority of the patients suffer from temporal lobe epilepsy (TLE). Higher rates of psychopathology are observed in patients with epilepsy, especially in those with TLE. Since neurotransmitter serotonin (5-HT) contributes to neurodevelopment, functionality and plasticity of the adult brain, serotonin may contribute to the etiology of epilepsy. Moreover, the impairment of serotoninergic activity in the brain may enhance susceptibility to psychopathologies in patients with epilepsy. In this line, PET studies showed a decreased serotonin receptor 1A binding in TLE patients, and this alteration seems to be higher in epileptic patients with depression. In this study we evaluated the impact of serotonin transporter (5-HTT) gene and serotonin receptor 1A (5-HT1A) polymorphisms over TLE and its psychiatric comorbidities. The 5-HTT gene has two polymorphisms with functional consequences: a 44 base pairs insertion/deletion polymorphism in the 5’ flanking region of this gene (5-HTTLPR), and a variable number of tandem repeats in the intron 2 (5-HTTVNTR). The gene encoding serotonin receptor 1A contains a single nucleotide polymorphism (SNP) in the promoter region (C-1019G) that regulates gene expression. In this study, were included 165 TLE patients, 155of these had been evaluated for neuropsychiatric disease, and 110 health controls. We first evaluated the impact of 5HTTLPR, 5HTTVNTR and C-1019G in temporal lobe epilepsy. When 5-HTTVNTR and 5-HTTLPR genotypes were combined by transcriptional efficiency, the low expressing genotypes were more frequent in TLE patients than in healthy controls (O.R.=3.24; 95% I.C.=1.08 a 9.73; p=0.036). This could be related to functional alterations and outgrowth inhibition of the serotonin system, and subsequently enhance the risk to epilepsy in adulthood. However we did not find an association between C-1019G and TLE. In the second part of this work we evaluated the influence of these polymorphisms on the risk for psychiatric diseases in these patients, among them mood and anxiety disorder. There were no significant differences between genotypes frequencies of 5-HTT polymorphisms and presence of any psychiatry disease. However, the C-1019G polymorphism was associated with anxiety disorder in TLE patients. Based in our results, we suggest that alteration in serotonin related genes, such as 5-HTT and 5- HT1A, might be involved in the genesis of TLE and in clinical characteristics of this disease. Moreover we believe that further studies involving molecular methodologies will be important to establish the genetic bases involved in the neuropsychiatric manifestations of TLE.
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Análise de polimorfismos nos genes dos receptores de serotonina 5-HT1A e 5-HT2A em pacientes deprimidos que tentaram suicídioSilva, Rafael Rebelo e January 2010 (has links)
A presente pesquisa pretende mostrar que a participação de polimorfismos específicos podem favorecer ou fornecer uma vulnerabilidade maior a determinados indivíduos que, quando submetidos a condições específicas de estresse, podem tentar o suicídio. Nos últimos anos, vem crescendo na literatura científica o número de estudos que demonstram que o cérebro de vítimas de suicídio apresenta uma alteração nos receptores de serotonina. Este estudo teve como objetivo verificar a frequência dos polimorfismos dos receptores de serotonina 5-HT1A e 5-HT2A, em pacientes deprimidos que tentaram o suicídio e em um grupo controle sem doença psiquiátrica. O trabalho foi desenvolvido utilizando-se um banco de DNA de pacientes deprimidos internados no Hospital de Pronto Socorro por tentativa de suicídio. Para o grupo controle, foram utilizados indivíduos sem diagnostico psiquiátrico, selecionados entre funcionários do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A análise molecular do receptor 5-HT1A foi realizada através da técnica de PCR-ARMS, e para o receptor 5-HT2A foi utilizada a técnica de PCR-RFLP. Os pacientes com pelo menos uma cópia do alelo G do receptor de serotonina 5-HT1A, apresentaram maior suscetibilidade à tentativa de suicídio do que os pacientes que não apresentaram o alelo G (P=0.029). Além disso, esse efeito foi associado com a amostra masculina (P=0.007). Os resultados dos testes para o receptor 5-HT2A indicaram uma associação do genótipo CC com o grupo controle (P= 0,046). Os testes para verificar a influencia desse polimorfismo em relação ao gênero também não foram significativos (P=0,224 e P=0,183). Baseado nos resultados pode-se corroborar a hipótese de que, para os receptores 5-HT1A, a presença do alelo G pode influenciar a atividade serotoninérgica nos homens. Assim, o alelo G torna-se um possível fator de suscetibilidade para o sexo masculino, somando as condições biológicas, ambientais e comportamentais, podendo resultar em uma maior vulnerabilidade ao comportamento suicida. Para os receptores 5-HT2A, os resultados não foram significativos, indicando que a presença do alelo polimórfico C não oferece suscetibilidade para essa amostra de pacientes depressivos com tentativa de suicídio. / This research aims to show that the involvement of specific polymorphisms may promote or provide an increased vulnerability to certain individuals who, when subjected to specific conditions of stress, may have suicide attempts. In recent years, the number of scientific papers showing that the brain of suicide victims present a change in serotonin receptors is growing. This research aimed to check the polymorphisms frequency of serotonin receptors 5-HT1A and 5-HT2A in depressive patients with suicide attempts and in a control group without psychiatric disease. The study was conducted using a DNA bank of depressive patients hospitalized in Hospital de Pronto Socorro for attempted suicide. The control group, consisted of individuals without psychiatric diagnosis, selected from employees of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. The molecular analysis of 5-HT1A receptor was performed using the PCR-ARMS technique, and the 5-HT2A receptor was performed using the PCR-RFLP technique. Patients with at least one copy of G allele of serotonin receptor 5-HT1A, showed increased susceptibility to suicide attempts compared to patients who did not have the G allele (P=0.029). Moreover, this effect was associated with men (P=0.007). The results for the 5-HT2A receptor indicates an association of CC genotype with the control group (P= 0,046). The tests to check the influence of this polymorphism in relation to gender were not significant (P=0,224 and P=0,183). Based on these results we can corroborate the hypothesis that, for the 5-HT1A receptors the G allele may influence serotoninergic activity in men, by decreasing the transcription of 5-HT1A receptors. Therefore, the G allele becomes a possible susceptibility factor for males that, with the addition of biological, environmental and behavioral conditions, may result in an increased vulnerability to suicidal behavior. For the 5-HT2A receptors, the results were not significant, indicating that the presence of the polymorphic C allele does not provide susceptibility for this sample of depressive patients with suicide attempt.
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