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Expressão de receptores de somatostatina subtipo 2 (SSTR-2) e a sua relação com metástase linfática e variáveis clínicas pré-operatórias em tumores carcinóides broncopulmonares típicos / Expression of somatostatin receptor type 2 (SSTR-2) and its relation with lymphatic metastasis and preoperative clinical features in typical bronchopulmonary carcinoid tumors

Silva, Fernando Moura 04 September 2008 (has links)
Os tumores carcinóides broncopulmonares típicos (CT) são proliferações de células neuroendócrinas. Foram consideradas como adenomas e acreditava-se que não tinham potencial para disseminação hematogênica e linfática. Porém, a ocorrência de metástase linfática e hematogênica acontece em um quinto dos indivíduos acometidos por essa patologia. A variação no comportamento clínico dos carcinóides broncopulmonares torna imperativa a realização de pesquisas que visem à melhor compreensão dessa doença. É fundamental determinar a agressividade e o risco individual da ocorrência de metástase linfática e hematogênica para que se possa oferecer um tratamento individualizado para cada binômio doente-doença. A classificação atual divide os tumores carcinóides, conforme o grau histológico de malignidade em típico e atípico, agrupando as neoplasias de acordo com o índice mitótico, relação volumétrica núcleo/citoplasma, presença ou ausência de necrose, pleomorfismo nuclear e invasão vascular. Receptores celulares na superfície externa da membrana plasmática podem ser ubiquamente expressos em diversos tipos celulares ou específicos para determinada população celular. Os receptores de somatostatina são específicos de células neuroendócrinas e também são expressos nas neoplasias desta natureza. Existem 5 tipos de receptores de somatostatina (SSTR). A interação da somatostatina (SST) com seu receptor específico provoca as inibições do ciclo celular e da angiogêsese, bem como estimula a apoptose. A meia-vida plasmática da SST é breve. Análogos com menor metabolização eram necessários. Foram desenvolvidos os análogos como octreotide e lanreotide. Estes análogos foram acoplados à radionuclídeos, possibilitando aplicação em diagnóstico, estadiamento e tratamento dos tumores neuroendócrinos. O SSTR do tipo 2 possui maior afinidade pela somatostatina. A expressão imunohistoquímica de SSTR-2 em carcinóide típicos ofereceria métodos adicionais de diagnóstico e tratamento para esta doença. Com o objetivo de demonstrar a expressão de SSTR-2 em carcinóides broncopulmonares típicos, bem como verificar se existia relação entre a expressão e ocorrência de metástase linfática 62 pacientes tiveram suas amostras de tumor submetidas ao método imunohistoquímico. Verificou-se, ademais, se a expressão de SSTR-2 e o índice de expressão imunohistoquímica eram variáveis independentes preditivas do risco de metástase linfática. A relação entre expressão de SSTR-2 e variáveis clínicas pré-operatórias também foi analisada. 36 pacientes tinham tumores que expressavam SSTR-2 (58,1%), enquanto 26 doentes tinham tumores que não expressavam SSTR-2 (41,9%). Não existiu diferença estatística significante entre a expressão de SSTR-2 e a ocorrência de metástase linfática (teste exato de Fisher, p=0,529). Também não existiram diferenças estatísticas significantes nas análises multivariadas que testaram se tanto o SSTR-2 quanto o índice de imunohistoquímica eram variáveis independentes preditivas do risco de metástase linfática. Neste estudo, os CT expressaram SSTR-2. Além disso, não existiu relação entre a ocorrência de metástase linfática e a expressão de SSTR-2. Por fim, o SSTR-2 e o índice imunohistoquímico não foram variáveis independentes do risco de metástase linfática / Typical pulmonary carcinoids are neuroendocrine cells proliferations and they were former considered lung adenomas with no hematogenic or lymphatic metastatic potential. However, it is known that up to 20% of patients develop metastatic disease. It is mandatory that new studies be developed due to the variation in clinical presentation of these patients. It is also required that the individual risk of lymphatic and hematogenic metastasis be determined in order to individualize the patients treatment. Pulmonary carcinoids are classified according to hystologic grade. The current classification includes hystologic grade, presence or absence of necrosis, nuclear pleomorphism, and vascular invasion. Somatostatin receptors (SSTR) are neuroendocrine cell specific receptors and can be detected in neuroendocrine tumors as well. There are 5 SSTRs subtypes. Somatostatin is a peptide that inhibits the cell cycle and angiogenesis as well as increases the apoptosis by binding to SSTR. The use of long-acting form of octreotide (a SST analogue) has been associated with treatment (radiolabeled somatostatin analogs) and diagnosis (OctreoScan®). Encouraging results have been obtained with the use of radiolabeled somatostain analogs yttrium-90 and Lu-177 to treat patients with neuroendocrine tumors. This study was designed to evaluate if typical bronchopulmonary carcinoid expressed Somatostatin receptor type 2 using the the immunohistochemical technique to identify Somatostatin receptor type 2. This study verified if there was relation between Somatostatin receptor type 2 expression and lymphatic metastasis. Futhermore, we verified if Somatostatin receptor type 2 and imunnohistochemistry score would be independent preditive markers to lymphatic metastasis. 62 patients were evaluated. 36 (58,1%) patients expressed Somatostatin receptor type 2 in their tumor samples whereas 26 (41,9%) patients did not express Somatostatin receptor type 2. This study did not verify significant statistical difference between SSTR-2 expression and lymphatic metastasis. Somatostatin receptor type 2 and imunnohistochemistry score were not independent preditive markers to lymphatic metastasis. There were no significant statistical differences on multivariate analyses. In conclusion this study verified that there was Somatostatin receptor type 2 expression on tumor samples studied but there was no relation between Somatostatin receptor type 2 and lymphatic metastasis. Futhermore, Somatostatin receptor type 2 and its imunnohistochemistry score were not independent preditive markers to lymphatic metastasis
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Expressão de receptores de somatostatina subtipo 2 (SSTR-2) e a sua relação com metástase linfática e variáveis clínicas pré-operatórias em tumores carcinóides broncopulmonares típicos / Expression of somatostatin receptor type 2 (SSTR-2) and its relation with lymphatic metastasis and preoperative clinical features in typical bronchopulmonary carcinoid tumors

Fernando Moura Silva 04 September 2008 (has links)
Os tumores carcinóides broncopulmonares típicos (CT) são proliferações de células neuroendócrinas. Foram consideradas como adenomas e acreditava-se que não tinham potencial para disseminação hematogênica e linfática. Porém, a ocorrência de metástase linfática e hematogênica acontece em um quinto dos indivíduos acometidos por essa patologia. A variação no comportamento clínico dos carcinóides broncopulmonares torna imperativa a realização de pesquisas que visem à melhor compreensão dessa doença. É fundamental determinar a agressividade e o risco individual da ocorrência de metástase linfática e hematogênica para que se possa oferecer um tratamento individualizado para cada binômio doente-doença. A classificação atual divide os tumores carcinóides, conforme o grau histológico de malignidade em típico e atípico, agrupando as neoplasias de acordo com o índice mitótico, relação volumétrica núcleo/citoplasma, presença ou ausência de necrose, pleomorfismo nuclear e invasão vascular. Receptores celulares na superfície externa da membrana plasmática podem ser ubiquamente expressos em diversos tipos celulares ou específicos para determinada população celular. Os receptores de somatostatina são específicos de células neuroendócrinas e também são expressos nas neoplasias desta natureza. Existem 5 tipos de receptores de somatostatina (SSTR). A interação da somatostatina (SST) com seu receptor específico provoca as inibições do ciclo celular e da angiogêsese, bem como estimula a apoptose. A meia-vida plasmática da SST é breve. Análogos com menor metabolização eram necessários. Foram desenvolvidos os análogos como octreotide e lanreotide. Estes análogos foram acoplados à radionuclídeos, possibilitando aplicação em diagnóstico, estadiamento e tratamento dos tumores neuroendócrinos. O SSTR do tipo 2 possui maior afinidade pela somatostatina. A expressão imunohistoquímica de SSTR-2 em carcinóide típicos ofereceria métodos adicionais de diagnóstico e tratamento para esta doença. Com o objetivo de demonstrar a expressão de SSTR-2 em carcinóides broncopulmonares típicos, bem como verificar se existia relação entre a expressão e ocorrência de metástase linfática 62 pacientes tiveram suas amostras de tumor submetidas ao método imunohistoquímico. Verificou-se, ademais, se a expressão de SSTR-2 e o índice de expressão imunohistoquímica eram variáveis independentes preditivas do risco de metástase linfática. A relação entre expressão de SSTR-2 e variáveis clínicas pré-operatórias também foi analisada. 36 pacientes tinham tumores que expressavam SSTR-2 (58,1%), enquanto 26 doentes tinham tumores que não expressavam SSTR-2 (41,9%). Não existiu diferença estatística significante entre a expressão de SSTR-2 e a ocorrência de metástase linfática (teste exato de Fisher, p=0,529). Também não existiram diferenças estatísticas significantes nas análises multivariadas que testaram se tanto o SSTR-2 quanto o índice de imunohistoquímica eram variáveis independentes preditivas do risco de metástase linfática. Neste estudo, os CT expressaram SSTR-2. Além disso, não existiu relação entre a ocorrência de metástase linfática e a expressão de SSTR-2. Por fim, o SSTR-2 e o índice imunohistoquímico não foram variáveis independentes do risco de metástase linfática / Typical pulmonary carcinoids are neuroendocrine cells proliferations and they were former considered lung adenomas with no hematogenic or lymphatic metastatic potential. However, it is known that up to 20% of patients develop metastatic disease. It is mandatory that new studies be developed due to the variation in clinical presentation of these patients. It is also required that the individual risk of lymphatic and hematogenic metastasis be determined in order to individualize the patients treatment. Pulmonary carcinoids are classified according to hystologic grade. The current classification includes hystologic grade, presence or absence of necrosis, nuclear pleomorphism, and vascular invasion. Somatostatin receptors (SSTR) are neuroendocrine cell specific receptors and can be detected in neuroendocrine tumors as well. There are 5 SSTRs subtypes. Somatostatin is a peptide that inhibits the cell cycle and angiogenesis as well as increases the apoptosis by binding to SSTR. The use of long-acting form of octreotide (a SST analogue) has been associated with treatment (radiolabeled somatostatin analogs) and diagnosis (OctreoScan®). Encouraging results have been obtained with the use of radiolabeled somatostain analogs yttrium-90 and Lu-177 to treat patients with neuroendocrine tumors. This study was designed to evaluate if typical bronchopulmonary carcinoid expressed Somatostatin receptor type 2 using the the immunohistochemical technique to identify Somatostatin receptor type 2. This study verified if there was relation between Somatostatin receptor type 2 expression and lymphatic metastasis. Futhermore, we verified if Somatostatin receptor type 2 and imunnohistochemistry score would be independent preditive markers to lymphatic metastasis. 62 patients were evaluated. 36 (58,1%) patients expressed Somatostatin receptor type 2 in their tumor samples whereas 26 (41,9%) patients did not express Somatostatin receptor type 2. This study did not verify significant statistical difference between SSTR-2 expression and lymphatic metastasis. Somatostatin receptor type 2 and imunnohistochemistry score were not independent preditive markers to lymphatic metastasis. There were no significant statistical differences on multivariate analyses. In conclusion this study verified that there was Somatostatin receptor type 2 expression on tumor samples studied but there was no relation between Somatostatin receptor type 2 and lymphatic metastasis. Futhermore, Somatostatin receptor type 2 and its imunnohistochemistry score were not independent preditive markers to lymphatic metastasis
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Polimorfismos dos genes dos receptores de dopamina D2 e de somatostatina subtipos 2 e 5 e resposta ao tratamento medicamentoso de pacientes portadores de adenomas hipofisários / The influence of dopamine receptor type 2 and somatostatin receptors type 2 and 5 polymorphisms in medical treatment of pituitary adenomas

Bueno, Cristina Bellotti Formiga 04 November 2016 (has links)
Os adenomas hipofisários podem ser tratados clinicamente com agonistas dopaminérgicos (AD) e/ou ligantes dos receptores de somatostatina (LRS). Alguns estudos apontam para o papel de polimorfismos dos genes DRD2, SSTR2 e SSTR5 na eficácia desses tratamentos clínicos. O objetivo do estudo foi avaliar o papel dos polimorfismos no gene DRD2 em pacientes com prolactinomas (n=118), corticotrofinomas (n=15), adenomas clinicamente não funcionantes (ACNF) (n=35) e somatotrofinomas (n=40), bem como de polimorfismos nos genes SSTR2 e SSTR5 em pacientes com somatotrofinomas (n=88), na resposta ao tratamento clínico com AD e LRS. Adicionalmente, comparar a frequência desses polimorfismos em pacientes portadores de adenomas hipofisários, de diferentes naturezas, a indivíduos saudáveis. Os polimorfismos foram genotipados por PCR em tempo real (sistema TaqMan) e seqüenciamento automático (método Sanger). Todos os genótipos estavam em equilíbrio de Hardy-Weinberg. Em nosso estudo, não houve correlação entre os polimorfismos de DRD2, SSTR2 e SSTR5 e a resposta ao tratamento clínico, com cabergolina (CAB) e/ou octreotida-LAR (OCT-LAR) respectivamente, em pacientes com prolactinomas, somatotrofinomas e corticotrofinomas. Nossos dados estão de acordo com estudos prévios em acromegálicos, no entanto não confirmaram associação de polimorfismo de DRD2 (rs6275) com resistência à CAB, anteriormente descrita em prolactinomas. Adicionalmente, os polimorfismos rs1800497 (alelo T) e rs1076560 (alelo A) de DRD2 foram correlacionados a macroadenomas, este último fator preditivo de resistência à CAB em prolactinomas. Quanto aos ACNF, nossos dados são inéditos e o polimorfismo rs6275 (alelo T) de DRD2 se correlacionou à progressão tumoral nos casos tratados com CAB. Comparando os adenomas hipofisários com indivíduos saudáveis, a presença do alelo raro A de rs1079597 de DRD2 foi inversamente associada à frequência de ACNF, enquanto que nos outros tipos tumorais não houve diferença. Em conclusão, os polimorfismos rs1079597 e rs6275 de DRD2 podem estar associados à tumorigênese e à resposta a CAB, no grupo ACNF respectivamente. Outros estudos ainda são necessários para definir o papel das variantes genéticas desses genes como um mecanismo envolvido na resistência aos AD e LRS e na tumorigênese hipofisária / Medical treatment of pituitary adenomas is mainly performed with dopamine agonist (DA) and/or somatostatin ligant receptor (SLR) drugs. In addition to dopamine receptor 2 (DRD2) and somatostatin receptors 2 and 5 (SSTR2 and SSTR5) tumor density, results of some studies pointed to the role of polymorphisms in the efficacy of clinical treatment. One of the goals of this study was to evaluate the association between DRD2 polymorphisms in patients with prolactinomas (n=118), corticotrophinomas (n=15), clinically nonfunctioning pituitary adenomas (CNFPA) (n=35) and somatotrophinoma (n=101) and polymorphisms in STTR2 and SSTR5, only in the last group; and response to treatment with DA and/or SLR. Another objective was to evaluate the frequency of polymorphisms in patients with different types of pituitary adenomas and compare them to healthy subjects. Polymorphisms were genotyped by real-time PCR (TaqMan system) and Sanger sequencing. All genotypes were in Hardy-Weinberg equilibrium. In patients with prolactinomas, somatotrophinomas and corticotrophinomas there was no association between genetic variants in DRD2 and response to treatment, like data in literature. However, an association between rs6275 (allele T) in DRD2 and CAB resistance in prolactinomas has been proposed. In addition, there was an association betweenrs1800497 (allele T) and rs1076560 (alelle A) in DRD2 and macroprolactinomas, this one predictive factor related to CAB resistance. The presence of rs6275 (allele T) in DRD2 was correlated with tumoral progression in CNFPA treated with CAB, never published previously. Comparing pituitary adenomas and health subjects, the presence of rs1079597 (allele A) was inversely associated with the frequency of CNFPA, otherwise there was no association for others pituitary adenomas. In conclusion, rs1079597 and rs6275 DRD2 polymorphisms might have an influence in tumorigenesis and CAB efficacy in patients with CNFPA, respectively. However, the results in the literature are conflicting and more studies are necessary to determine the role of these genetic variants like a mechanism involving in dopamine and somatostatin resistance and pituitary tumorigenesis
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Polimorfismos dos genes dos receptores de dopamina D2 e de somatostatina subtipos 2 e 5 e resposta ao tratamento medicamentoso de pacientes portadores de adenomas hipofisários / The influence of dopamine receptor type 2 and somatostatin receptors type 2 and 5 polymorphisms in medical treatment of pituitary adenomas

Cristina Bellotti Formiga Bueno 04 November 2016 (has links)
Os adenomas hipofisários podem ser tratados clinicamente com agonistas dopaminérgicos (AD) e/ou ligantes dos receptores de somatostatina (LRS). Alguns estudos apontam para o papel de polimorfismos dos genes DRD2, SSTR2 e SSTR5 na eficácia desses tratamentos clínicos. O objetivo do estudo foi avaliar o papel dos polimorfismos no gene DRD2 em pacientes com prolactinomas (n=118), corticotrofinomas (n=15), adenomas clinicamente não funcionantes (ACNF) (n=35) e somatotrofinomas (n=40), bem como de polimorfismos nos genes SSTR2 e SSTR5 em pacientes com somatotrofinomas (n=88), na resposta ao tratamento clínico com AD e LRS. Adicionalmente, comparar a frequência desses polimorfismos em pacientes portadores de adenomas hipofisários, de diferentes naturezas, a indivíduos saudáveis. Os polimorfismos foram genotipados por PCR em tempo real (sistema TaqMan) e seqüenciamento automático (método Sanger). Todos os genótipos estavam em equilíbrio de Hardy-Weinberg. Em nosso estudo, não houve correlação entre os polimorfismos de DRD2, SSTR2 e SSTR5 e a resposta ao tratamento clínico, com cabergolina (CAB) e/ou octreotida-LAR (OCT-LAR) respectivamente, em pacientes com prolactinomas, somatotrofinomas e corticotrofinomas. Nossos dados estão de acordo com estudos prévios em acromegálicos, no entanto não confirmaram associação de polimorfismo de DRD2 (rs6275) com resistência à CAB, anteriormente descrita em prolactinomas. Adicionalmente, os polimorfismos rs1800497 (alelo T) e rs1076560 (alelo A) de DRD2 foram correlacionados a macroadenomas, este último fator preditivo de resistência à CAB em prolactinomas. Quanto aos ACNF, nossos dados são inéditos e o polimorfismo rs6275 (alelo T) de DRD2 se correlacionou à progressão tumoral nos casos tratados com CAB. Comparando os adenomas hipofisários com indivíduos saudáveis, a presença do alelo raro A de rs1079597 de DRD2 foi inversamente associada à frequência de ACNF, enquanto que nos outros tipos tumorais não houve diferença. Em conclusão, os polimorfismos rs1079597 e rs6275 de DRD2 podem estar associados à tumorigênese e à resposta a CAB, no grupo ACNF respectivamente. Outros estudos ainda são necessários para definir o papel das variantes genéticas desses genes como um mecanismo envolvido na resistência aos AD e LRS e na tumorigênese hipofisária / Medical treatment of pituitary adenomas is mainly performed with dopamine agonist (DA) and/or somatostatin ligant receptor (SLR) drugs. In addition to dopamine receptor 2 (DRD2) and somatostatin receptors 2 and 5 (SSTR2 and SSTR5) tumor density, results of some studies pointed to the role of polymorphisms in the efficacy of clinical treatment. One of the goals of this study was to evaluate the association between DRD2 polymorphisms in patients with prolactinomas (n=118), corticotrophinomas (n=15), clinically nonfunctioning pituitary adenomas (CNFPA) (n=35) and somatotrophinoma (n=101) and polymorphisms in STTR2 and SSTR5, only in the last group; and response to treatment with DA and/or SLR. Another objective was to evaluate the frequency of polymorphisms in patients with different types of pituitary adenomas and compare them to healthy subjects. Polymorphisms were genotyped by real-time PCR (TaqMan system) and Sanger sequencing. All genotypes were in Hardy-Weinberg equilibrium. In patients with prolactinomas, somatotrophinomas and corticotrophinomas there was no association between genetic variants in DRD2 and response to treatment, like data in literature. However, an association between rs6275 (allele T) in DRD2 and CAB resistance in prolactinomas has been proposed. In addition, there was an association betweenrs1800497 (allele T) and rs1076560 (alelle A) in DRD2 and macroprolactinomas, this one predictive factor related to CAB resistance. The presence of rs6275 (allele T) in DRD2 was correlated with tumoral progression in CNFPA treated with CAB, never published previously. Comparing pituitary adenomas and health subjects, the presence of rs1079597 (allele A) was inversely associated with the frequency of CNFPA, otherwise there was no association for others pituitary adenomas. In conclusion, rs1079597 and rs6275 DRD2 polymorphisms might have an influence in tumorigenesis and CAB efficacy in patients with CNFPA, respectively. However, the results in the literature are conflicting and more studies are necessary to determine the role of these genetic variants like a mechanism involving in dopamine and somatostatin resistance and pituitary tumorigenesis

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