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Diagnóstico do Strongyloides Stercolaris através da análise de sedimento obtido a partir de dez ou mais gramas de fezes: Proposta de um método com uso de microscópio invertido.LAIGNIER, E. R. 18 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-18 / Introdução. Os métodos de Baermann-Moraes e Koga ágar, são os mais sensíveis para identificação de larvas de Strongyloides stercoralis nas fezes, mas exigem que as mesmas sejam frescas com larvas vivas. Neste trabalho, apresentamos um método de sedimentação simples, que permite avaliar uma grande amostra de fezes, com exame de todo o sedimento obtido, utilizando microscópio invertido. Objetivos. Desenvolver e avaliar uma metodologia de diagnóstico de larvas de S. stercoralis a partir da sedimentação espontânea de fezes, examinando todo o sedimento ao microscópio invertido e comparar a metodologia proposta com o método de Hoffman, Pons e Janer e com o método de Baermann-Moraes, considerado de alta sensibilidade para diagnóstico de larvas de S. stercoralis. Material e Métodos. Para avaliar a eficácia da técnica proposta, foram realizadas duas observações experimentais: (a) utilização da técnica em laboratório de rotina que realizava os exames coproparasitólogicos pelo método de Hoffman, Pons & Janer; (b) realização simultânea, na mesma amostra, do método proposto e do método de Baermann-Moraes, para comparação. Para a primeira observação, foram utilizados os laboratório de rotina do Hospital Cassiano Antônio de Moraes HUCAM - e o Hospital Fundação Concórdia, de Santa Maria de Jetibá. Foram examinadas 221 amostras de fezes de pacientes atendidos nos ambulatórios do HUCAM ou internados nas enfermarias, sem qualquer tipo de escolha, que também foram rotineiramente examinadas pelo método de sedimentação (HPJ). No Hospital Fundação Concórdia em Santa Maria de Jetibá, foram avaliadas simultaneamente 102 amostras consecutivas de pacientes atendidos nos ambulatórios da fundação. Para a segunda observação, foram analisadas 112 amostras pelo método do microscópio invertido e pelo Baermann-Moraes. As amostras foram pesadas e homogeneizadas com água corrente e bastão de vidro, no próprio recipiente e em seguida tamisadas em gaze em um cálice de sedimentação de 250 ml. Após uma hora, as amostras foram lavadas, com água corrente e sedimentadas mais uma hora. O sedimento (aproximadamente 15 ml), acrescido de duas a três gotas de lugol, foi colocado em uma câmara de vidro de 12x8x0,5 cm, coberta com lâmina de vidro com mesma superfície e examinada em microscópio invertido, com objetivas de 4X e 10X. Toda a câmara foi analisada, sendo contadas as larvas encontradas. Resultados. Das 221 amostras analisadas no Laboratório do HUCAM, larvas de S. stercoralis foram identificadas em 20 (9,05%) dos casos, dos quais o HPJ só identificou 9 (4,07%). Das 102 do Hospital Fundação Concórdia, onde a identificação de larvas nos seis meses anteriores não passou de 1,5%, 10 amostras foram positivas pelo exame do sedimento no microscópio invertido (9,9%). Das 112 amostras utilizadas para comparação com o Baermann-Moraes, 11 amostras foram positivas no exame do sedimento ao microscópio invertido e todas foram também positivas no método de Baermann-Moraes. O método é simples, com as seguintes vantagens: (a) todo o sedimento obtido é examinado de uma só vez, permitindo identificar todas as larvas nele existentes; (b) como a quantidade de fezes examinada é grande (maior do que as 8 a 10g do Baermann-Moraes e os 2 a 4g do Koga ágar), a probabilidade de encontrar larvas aumenta, mesmo em casos com baixa carga parasitária; e (c) permite a identificação de larvas mortas, ao contrário dos métodos de Baermann-Moraes e do Koga Ágar, podendo, portanto ser aplicado em fezes preservadas com fixadores como formol tamponado ou MIF.
PALAVRAS-CHAVE: Diagnóstico de Strongyloides stercoralis,
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Interferência da dexametasona no ciclo pulmonar da infecção por Strongyloides venezuelensis em ratos Wistar / Interference of dexamethasone in pulmonary cycle of infection by Strongyloides venezuelensis in Wistar ratsTefé-Silva, Cristiane 07 August 2008 (has links)
As estrongiloidíases são parasitoses intestinais causadas por várias espécies do gênero Strongyloides e apresentam distribuição cosmopolita. O objetivo deste estudo foi investigar a interferência do tratamento diário com dexametasona no ciclo pulmonar durante a infecção por Strongyloides venezuelensis em ratos. Investigamos o efeito do tratamento com glicocorticóides na migração de eosinófilos, mastócitos e macrófagos no parênquima pulmonar. Demonstramos ainda, como os efeitos do tratamento diário com a dexametasona atuam na formação do granulomas. Três principais aspectos foram encontrados: 1) Aumento da inflamação hemorrágica, provocado pela passagem das larvas para o espaço alveolar; 2) Significante redução da migração de eosinófilos e mastócitos no eixo axial pulmonar e, 3) Interferência crucial na migração de eosinófilos para os focos de passagem das larvas e, conseqüente, impedimento da organização do granuloma, sugerindo que a formação da rede de fibras reticulares deve ter um papel crucial no aprisionamento do parasita, favorecendo um melhor desempenho das células inflamatórias na eliminação do mesmo. Este trabalho mostrou que o uso de drogas com ação imuno-modulatória, tais como a dexametasona, pode interferir na morbidade no ciclo pulmonar durante a infecção por S. venezuelensis, contribuindo para revelar os mecanismos envolvidos na sua patogênese. / The aim of this study was investigate the interference of dexamethasone treatment in the pulmonary cycle of Strongyloides venezuelensis infection in rats. The immunomodulatory effects on the inflammatory process generated by the passage of the larvae into pulmonary parenchyma during their migration were analyzed. Three principal effects were found: 1) Increased alveolar hemorrhagic inflammation provoked by the passage of larvae into the alveolar spaces; 2) Significant decrease of eosinophil and mast cell migration to the axial septum of the lungs and 3) Impaired eosinophil migration to the parasite foci and deficient formation of the reticular fiber network, interfering with the granuloma organization. This study demonstrated that the use of drugs with immunomodulatory actions, such as dexamethasone, in addition to interfere with the morbidity from the pulmonary cycle of S. venezuelensis infection, can contribute to reveal the mechanisms involved in its pathogenesis.
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Interferência da dexametasona no ciclo pulmonar da infecção por Strongyloides venezuelensis em ratos Wistar / Interference of dexamethasone in pulmonary cycle of infection by Strongyloides venezuelensis in Wistar ratsCristiane Tefé-Silva 07 August 2008 (has links)
As estrongiloidíases são parasitoses intestinais causadas por várias espécies do gênero Strongyloides e apresentam distribuição cosmopolita. O objetivo deste estudo foi investigar a interferência do tratamento diário com dexametasona no ciclo pulmonar durante a infecção por Strongyloides venezuelensis em ratos. Investigamos o efeito do tratamento com glicocorticóides na migração de eosinófilos, mastócitos e macrófagos no parênquima pulmonar. Demonstramos ainda, como os efeitos do tratamento diário com a dexametasona atuam na formação do granulomas. Três principais aspectos foram encontrados: 1) Aumento da inflamação hemorrágica, provocado pela passagem das larvas para o espaço alveolar; 2) Significante redução da migração de eosinófilos e mastócitos no eixo axial pulmonar e, 3) Interferência crucial na migração de eosinófilos para os focos de passagem das larvas e, conseqüente, impedimento da organização do granuloma, sugerindo que a formação da rede de fibras reticulares deve ter um papel crucial no aprisionamento do parasita, favorecendo um melhor desempenho das células inflamatórias na eliminação do mesmo. Este trabalho mostrou que o uso de drogas com ação imuno-modulatória, tais como a dexametasona, pode interferir na morbidade no ciclo pulmonar durante a infecção por S. venezuelensis, contribuindo para revelar os mecanismos envolvidos na sua patogênese. / The aim of this study was investigate the interference of dexamethasone treatment in the pulmonary cycle of Strongyloides venezuelensis infection in rats. The immunomodulatory effects on the inflammatory process generated by the passage of the larvae into pulmonary parenchyma during their migration were analyzed. Three principal effects were found: 1) Increased alveolar hemorrhagic inflammation provoked by the passage of larvae into the alveolar spaces; 2) Significant decrease of eosinophil and mast cell migration to the axial septum of the lungs and 3) Impaired eosinophil migration to the parasite foci and deficient formation of the reticular fiber network, interfering with the granuloma organization. This study demonstrated that the use of drugs with immunomodulatory actions, such as dexamethasone, in addition to interfere with the morbidity from the pulmonary cycle of S. venezuelensis infection, can contribute to reveal the mechanisms involved in its pathogenesis.
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Strongyloides ratti : identification, isolation and characterisation of Heat Shock Protein 10 and Heat Shock Protein 60 /Tazir, Yasmina. January 2009 (has links)
Zugl.: Giessen, University, Diss., 2009.
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Strongyloides stercoralis e infecção pelo HIV: prevalência em pacientes HIV positivos em Vitória,ES, e revisão sistemática dos casos de estrongiloidíase grave em pacientes com HIV/AIDS.GONCALVES, F. L. 12 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-12 / Os dados sobre prevalência de Strongyloides stercoralis em pacientes HIV positivos são discordantes, tanto no Brasil como em outros países; apesar da profunda imunodeficiência, estrongiloidíase disseminada ocorre casualmente em pacientes com HIV/AIDS, mas não se conhecem os fatores que a desencadeiam. Objetivos (a) Avaliar a prevalência de S. stercoralis em pacientes HIV positivos atendidos no Hospital Universitário C A Moraes no período 2009-2011 e comparar com a prevalência em amostras do mesmo; (b) Investigar fatores que possam estar associados à maior prevalência do Strongyloides, especialmente o uso abusivo do etanol; (c) Rever a mortalidade por AIDS no Espírito Santo entre 1996 e 2010 para identificar óbitos relacionados ao Strongyloides; (d) Rever os casos publicados de estrongiloidíase disseminada em pacientes com AIDS, publicados desde o início da epidemia. Métodos Exame parasitológico de fezes, pelo método de sedimentação espontânea no laboratório de rotina do Hospital. Investigação de hábitos e condições de vida (uso de calçado, tipo de ocupação, uso de água tratada e esgoto sanitário e uso abusivo de etanol (> 80 g/dia de etanol). Revisão dos certificados de óbitos ocorridos entre 1996 e 2010, com identificação dos óbitos por AIDS e dos óbitos relacionados ao Strongyloides. Revisão sistemática de todos os casos de estrongiloidíase grave em pacientes com AIDS, publicados em periódicos indexados no Pubmed. Resultados A prevalência de S. stercoralis em 167 pacientes HIV positivos (13/167; 7,78%; IC 95% 3,7-11,7) não diferiu significativamente da prevalência em pacientes HIV negativos no mesmo Hospital, no mesmo período (9/220; 4,1%; IC 95% 1,5-6,8). Nos pacientes HIV positivos, alcoolistas, a prevalência foi significativamente maior do que nos HIV positivos não alcoolistas (respectivamente, 7/42, 16% e 6/123, 4,8%; p=0,044) e do que nos HIV negativos atendidos no mesmo Hospital (respectivamente 7/42, 16% e 26/491, 5,3% p=0,010). A análise dos óbitos por AIDS não revelou nenhum óbito associado ao Strongyloides no período avaliado. Na revisão da literatura não se encontrou, além da imunodeficiência (LT CD4 baixo), outros fatores que estivessem associados a disseminação do parasita, explicando-a na maioria dos casos. Conclusão: A prevalência do Strongyloides é semelhante em HIV+ e HIV-, diferindo significativamente quando o fator etilismo esta presente. Na análise sistemática dos casos publicados de hiperinfecção ou disseminação do Strongyloides, nenhum fator, além da imunodeficiência, foi relatado em grande número de casos, que pudesse explicar o agravamento da parasitose.
Palavras-chaves: Strongyloides stercoralis; HIV; AIDS; alcoolismo.
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Evolução do Strongyloides venezuelensis em camundongos submetidos ao etilismo agudoMaia, Caroline Ohnesorge 15 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível superior (CAPES) / A prevalência de Strongyloides stercoralis em alcoolistas crônicos é maior do que em não alcoolistas. Como os mecanismos envolvidos nesta maior prevalência não estão esclarecidos, planejamos verificar o efeito da intoxicação etílica na evolução do S. venezuelensis em camundongos, modelo considerado semelhante ao S. stercoralis. Foram utilizados dois modelos de intoxicação etílica: (a) um episódio de etilismo agudo (7mg/g peso corporal de etanol a 40%, por gavagem (grupo EA); (b) três episódios de etilismo agudo (5mg/g peso corporal a 40%) com intervalo de uma semana, em camundongos tratados com etanol a 15% na água de consumo nas três semanas e durante o período após a infecção (grupo EA/C). Camundongos suíços machos foram infectados uma hora após a gavagem do etanol, com 700 L3 de Strongyloides venezuelensis. A evolução da infecção foi acompanhada por: (a) contagem de ovos nas fezes diariamente até o seu completo desaparecimento; (b) contagem de larvas no pulmão 48 h após a infecção; (c) contagem de vermes adultos no intestino no 8º (grupo EA) ou 9º dia (grupo EA/C) após a infecção. Foi realizada a contagem global de leucócitos e de eosinófilos com intervalo de 4 dias a partir do segundo dia após a infecção. Os resultados mostraram: (1) nos dois grupos que receberam o etanol a contagem de ovos e o número de vermes recuperados do intestino foram maiores do que nos respectivos grupos controle; (2) no grupo EA o número de larvas recuperadas no pulmão foi maior do que no grupo controle, o que não foi observados no grupo EA/C; (3) não houve diferença significativa no comportamento dos leucócitos totais e dos eosinófilos, embora houvesse uma tendência de número menor no segundo dia após a infecção nos grupos tratados com etanol. Em conclusão, um episódio, ou três episódios com intervalo de uma semana de etilismo agudo em animais recebendo etanol a 15%, alterou a cinética da infecção de S. venezuelensis em camundongo, com aumento na eliminação de ovos e na recuperação de vermes adultos do intestino, sem diferenças relacionadas ao modelo da intoxicação etílica. / The prevalence of Strongyloides stercoralis in chronic alcoholics is greater than in non-alcoholics. As the mechanisms involved in this higher prevalence remain unclear, we plan to evaluate the effect of ethanol intoxication in the course of infection by S. venezuelensis in mice, the model considered similar to S. stercoralis. Two models of intoxication with ethanol were used: (a) an episode of acute alcoholism (7 mg/g body weight ethanol 40% by gavage (EA group), (b) three episodes of acute alcoholism (5 mg/g body weight 40%) at an interval of one week in mice treated with 15% ethanol (at water ad libitum), at three weeks and during the period after infection (EA/C group.) Male Swiss mice were infected with 700 L3 larvae of Strongyloides venezuelensis, one hour after gavage with ethanol. The course of the infection was accompanied by: (a) egg counts in the feces daily until complete disappearance (b) larvae counts in the lung 48 hours after infection, and (c) counting adult worms in the gut 8 (EA group) or 9 days (Group AE/C) after infection. It was held total leukocyte and eosinophil 4 days interval from the second day after infection. The results showed (1) in both groups that received ethanol, egg counts and the number of worms recovered from the intestine were higher than the respective control groups; (2) at EA group, the number of larvae recovered in the lung was higher than the control group, which was not observed in the EA/C group; (3) there was no significant difference in the behavior of total leukocytes and eosinophils, although there were fewer tendency on the second day after infection in the groups treated with ethanol. In conclusion, one episode, or three episodes with an interval of one week in acute alcohol administered in animals receiving 15% of ethanol, changed the kinetics of S. venezuelensis infection in mice, with an increase in the elimination of eggs and the recovery of adult worms of intestine, with no differences related to the model of an ethanol intoxication.
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Avaliação de diferentes técnicas para o diagnóstico de Strongyloides stercoralis em indivúduos infectados e não infectados pelo vírus da imunodeficiência humanaBlatt, Jucelene Marchi January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T15:06:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Efeito da infecção com Strongyloides venezuelensis no desenvolvimento da encefalite autoimune (EUA)Minicucci, Fernanda Chiuso [UNESP] 09 December 2010 (has links) (PDF)
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minicucci_fc_dr_botfm.pdf: 954313 bytes, checksum: 5ee2298f2da71912b99e7163d1895d1d (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória, crônica e desmielinizante do sistema nervoso central (SNC). A caracterização de uma estratégia profilática e/ou terapêutica na EM é necessária, já que não há cura para essa doença. No contexto da hipótese da higiene, a exposição diminuída a certos agentes infecciosos como os helmintos, os lactobacilos e as micobactérias saprófitas estaria relacionada com o aumento na incidência de doenças alérgicas e autoimunes. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar a infecção por Strongyloides venezuelensis em ratos Lewis e avaliar se a mesma modula as características clínicas, imunológicas e histopatológicas da encefalite autoimune experimental (EAE) nestes animais. Na primeira etapa, caracterizamos as fases aguda e de recuperação da infecção e avaliamos os padrões de resposta imune nestas duas fases. Na segunda etapa, avaliamos o efeito de uma ou várias infecções com S. venezuelensis na evolução da EAE. Os animais foram avaliados diariamente quanto ao peso e escore clínico da doença e a eutanásia foi realizada na fase de recuperação da EAE para avaliação da resposta imune (produção de citocinas e anticorpos) e do processo inflamatório no SNC. A frequência de células T CD4+CD25+Foxp3+ no baço e nos linfonodos (inguinais e poplíteos) também foi determinada após infecção única (fase aguda e de recuperação) ou múltipla com este helminto. De acordo com os diversos parâmetros avaliados, os resultados demonstraram que a infecção com S. venezuelensis não modificou a progressão da EAE em ratos Lewis e também não alterou a frequência de células T CD4+CD25+Foxp3+ nos órgãos linfóides secundários. Considerando a hipótese da higiene, estes resultados sugerem a necessidade de um estudo comparativo entre as diferentes espécies de helmintos para avaliar seu potencial imunorregulatório / Multiple sclerosis (MS) is a chronic immune-mediated demyelinating disease of the central nervous systems (CNS). This and other immunemediated diseases are clearly increasing in more developed countries. According to the hygiene hypothesis this is due to a decreased contact between the human population and certain organisms as helminths, mycobacteria and lactobacillus. In this context, the main objective of this investigation was to evaluate if one or multiple infections with S. venezuelensis was able to modify the development of experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) in Lewis rats. Based on the hygiene hypothesis, an at least partial protective effect was expected. Initial assays indicated that recovery from S. venezuelensis in Lewis rats was associated with a strong Th2 response. Rats infected one or multiple times with this helminth were then submitted to EAE induction by immunization with myelin associated with complete Freund adjuvant. Differently from what was supposed, previous infection with S. venezuelensis was not able to modify body weight, clinical score and inflammation at the CNS. In addition, this infection was not associated with alteration in the frequency of CD4+CD25+Foxp3+ T cells in the spleen and lymph nodes (inguinal + popliteal). Considering the hygiene hypothesis, our data and literature reports, we believe that a comparative study employing different helminth species will be necessary to elucidate this subject
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Ivermectin vs. Thiabendazole in the Treatment of StrongyloidiasisSalazar, S. A., Berk, S. H., Howe, D., Berk, S. L. 06 May 1994 (has links)
Thiabendazole, the most commonly used drug to treat strongyloidiasis, has many side effects and high relapse rates. Ivermectin is an effective antiparasitic drug that could be used in the treatment of this disease. Sixteen patients with proven strongyloidiasis were randomized to receive either 1 dose of ivermectin 200 mg/kg; ivermectin 200 mg/kg/day for 2 days; or thiabendazole 25 mg/kg twice a day for 3 days. Nine patients (total) received ivermectin and 7 received thiabendazole. Two relapses occurred in the thiabendazole group. All side effects were seen only in this group. Ivermectin may be a better tolerated, more effective treatment for strongyloidiasis.
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Efeito da infecção com Strongyloides venezuelensis no desenvolvimento da encefalite autoimune experimental (EAE) /Chiuso, Fernanda. January 2010 (has links)
Orientador: Alexandrina Sartori / Banca: Angela Maria Victoriano de Campos Soares / Banca: Maria Terezinha Serrão Peraçoli / Banca: Virmondes Rodrigues Júnior / Banca: Gustavo Pompermaier Garlet / Resumo: A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória, crônica e desmielinizante do sistema nervoso central (SNC). A caracterização de uma estratégia profilática e/ou terapêutica na EM é necessária, já que não há cura para essa doença. No contexto da hipótese da higiene, a exposição diminuída a certos agentes infecciosos como os helmintos, os lactobacilos e as micobactérias saprófitas estaria relacionada com o aumento na incidência de doenças alérgicas e autoimunes. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar a infecção por Strongyloides venezuelensis em ratos Lewis e avaliar se a mesma modula as características clínicas, imunológicas e histopatológicas da encefalite autoimune experimental (EAE) nestes animais. Na primeira etapa, caracterizamos as fases aguda e de recuperação da infecção e avaliamos os padrões de resposta imune nestas duas fases. Na segunda etapa, avaliamos o efeito de uma ou várias infecções com S. venezuelensis na evolução da EAE. Os animais foram avaliados diariamente quanto ao peso e escore clínico da doença e a eutanásia foi realizada na fase de recuperação da EAE para avaliação da resposta imune (produção de citocinas e anticorpos) e do processo inflamatório no SNC. A frequência de células T CD4+CD25+Foxp3+ no baço e nos linfonodos (inguinais e poplíteos) também foi determinada após infecção única (fase aguda e de recuperação) ou múltipla com este helminto. De acordo com os diversos parâmetros avaliados, os resultados demonstraram que a infecção com S. venezuelensis não modificou a progressão da EAE em ratos Lewis e também não alterou a frequência de células T CD4+CD25+Foxp3+ nos órgãos linfóides secundários. Considerando a hipótese da higiene, estes resultados sugerem a necessidade de um estudo comparativo entre as diferentes espécies de helmintos para avaliar seu potencial imunorregulatório / Abstract: Multiple sclerosis (MS) is a chronic immune-mediated demyelinating disease of the central nervous systems (CNS). This and other immunemediated diseases are clearly increasing in more developed countries. According to the hygiene hypothesis this is due to a decreased contact between the human population and certain organisms as helminths, mycobacteria and lactobacillus. In this context, the main objective of this investigation was to evaluate if one or multiple infections with S. venezuelensis was able to modify the development of experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) in Lewis rats. Based on the hygiene hypothesis, an at least partial protective effect was expected. Initial assays indicated that recovery from S. venezuelensis in Lewis rats was associated with a strong Th2 response. Rats infected one or multiple times with this helminth were then submitted to EAE induction by immunization with myelin associated with complete Freund adjuvant. Differently from what was supposed, previous infection with S. venezuelensis was not able to modify body weight, clinical score and inflammation at the CNS. In addition, this infection was not associated with alteration in the frequency of CD4+CD25+Foxp3+ T cells in the spleen and lymph nodes (inguinal + popliteal). Considering the hygiene hypothesis, our data and literature reports, we believe that a comparative study employing different helminth species will be necessary to elucidate this subject / Doutor
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