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Percepções de suportes organizacional e social no trabalho como antecedentes da percepção de saúde da organizaçãoMoraes, Elton Ramos 14 September 2007 (has links)
The concept of organizational health had its origin in the organizational effectiveness
definition, which was originated in the Fifties. Conceived as an expanded effectiveness , the
concept of organizational health, recent in literature, is still in need of studies, which allow its
definite implantation in the scope of organizational behavior, and mainly, studies that clarify
its nature, antecedents and consequences. In the attempt of fulfilling part of this agenda, this
study had as objective testing an explanatory model, which foresaw the perceptions of
organizational and social support in the work, as being the antecedent to the perception of
organizational health. The participants of this study were in its total 160 workers of several
companies from the Triângulo Mineiro: 59,1% of participants from feminine gender and
40,9% from masculine gender, both with an average age of 28,9 years old and postgraduation
as the most frequent degree of education. The instrument of data collection was
composed by a questionnaire containing the three scales that were used to measure the
perceptions of two factors of organizational health, three factors of social support in the work
and the perception of organizational support. To achieve the proposed objective multivariate
analyses have been carried through. The results of this study reveal that the main variable for
both the factors of organizational health perception was the perception of organizational
support. The impact of the perception of social support in the work was smaller than
compared to that one. Implications of this study, as academic as applied, have been discussed
and an investigation agenda was suggested. / O conceito de saúde organizacional teve suas raízes na definição de efetividade
organizacional, originário nos anos 50. Concebido como uma efetividade expandida , o
conceito de saúde organizacional, recente na literatura, ainda carece de estudos que permitam
a sua definitiva implantação no âmbito do comportamento organizacional e, principalmente,
esclareçam sua natureza, seus antecedentes e conseqüentes. Na tentativa de preenchimento de
parte desta agenda, este trabalho teve por objetivo testar um modelo explicativo que previa as
percepções de suportes organizacional e social no trabalho como antecedentes da percepção
de saúde organizacional. Participaram desse estudo, 160 trabalhadores de diversas empresas
do Triângulo Mineiro, sendo 59,1% do gênero feminino e 40,9% do gênero masculino, com
idade média de 28,9 anos e pós-graduação como o grau de instrução mais freqüente. O
instrumento de coleta de dados foi composto por um questionário contendo as três escalas
que mediram os dois fatores da percepção de saúde organizacional, os três fatores da
percepção de suporte social no trabalho e a percepção de suporte organizacional. Para o
alcance do objetivo proposto, foram realizadas análises multivariadas. Os resultados deste
estudo revelaram que o principal regressor para ambos os fatores da percepção de saúde
organizacional foi a percepção de suporte organizacional. O impacto das percepções de
suporte social no trabalho foi bem menor quando comparados àquele. Implicações destes
resultados, tanto acadêmicas quanto aplicadas, foram discutidas, bem como foi sugerida uma
agenda de investigações. / Mestre em Psicologia Aplicada
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Impacto das percepções de suporte organizacional e social no trabalho sobre o bem-estar no trabalho da EnfermagemAlves, Priscila Castro 10 November 2011 (has links)
Well-being at work is based on the Positive Psychology and can be defined as a psychological
state composed by positive affective attachments with work and with the organization. This
study had as objective to investigate the impact of organizational and social support at work
on the well-being at work. The sample was composed by 340 workers that answered valid
scales to measure the constructs: perception of social support at work, job satisfaction, job
involvement, affective organizational commitment and perception of organizational support.
The data were analyzed using SPSS, 12nd version, in order to calculate descriptive statistics,
index of reliability for the scales, means differences and multiple regression coefficients. The
main results showed that PSO explained 29% of the organizational affective commitment and
21% of the job involvement; the instrumental PSST was identified as the main variable to
explain satisfaction with the salary, the task and the promotions, with percents varying
between 18 and 19%; and, finally, the informational PSST and the PSO explained 23% of the
satisfaction with the leaders. So, greater explanation was due to PSO and instrumental PSST,
suggesting that the hospital administration must plan strategies to offer material and
managerial support, and to value the contribution of the Nursing professionals, keeping in
mind that the level of well-being of the health teamwork can reflect on the quality of
attendance to the patients of the university hospital. / Bem-estar no trabalho apóia-se na Psicologia Positiva, sendo definido como um estado
psicológico composto por vínculos afetivos positivos com o trabalho e com a organização.
Este estudo teve por objetivo investigar o impacto das percepções de suporte organizacional e
social no trabalho sobre o bem-estar no trabalho. A amostra foi composta por 340
trabalhadores de Enfermagem, que responderam escalas válidas dos construtos: Percepção de
Suporte Social no Trabalho, Satisfação no Trabalho, Envolvimento com o Trabalho,
Comprometimento Organizacional Afetivo e Percepção de Suporte Organizacional. Para
análise dos dados utilizou-se o programa SPSS, versão 12, através do qual foram calculadas
estatísticas descritivas, índices de confiabilidade das escalas, diferenças entre médias e
coeficientes de regressão múltipla, método stepwise. Os principais resultados mostraram que
a PSO explicou 29% do comprometimento organizacional afetivo e 21% do envolvimento
com o trabalho; a PSST instrumental configurou-se como a principal variável na explicação
da satisfação com o salário, com a tarefa e com as promoções, com percentuais variando entre
18 e 19%; a satisfação com os colegas foi explicada pela PSST emocional (19%); e, por fim, a
PSST informacional e a PSO explicaram 23% da variância da satisfação com a chefia.
Portanto, os maiores percentuais foram atribuídos à PSO e à PSST instrumental, indicando
que a administração hospitalar deve tecer estratégias para oferecer apoio material e gerencial,
além de valorizar a contribuição dos profissionais da área de Enfermagem, tendo em vista que
o nível de bem-estar da equipe de saúde pode ter reflexos na qualidade do atendimento
prestado aos pacientes do hospital universitário. / Mestre em Psicologia Aplicada
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Trabalho, emprego e precarização : algumas contribuiçõesNascimento, Tereza Cecília Costa do 27 June 2016 (has links)
This dissertation is compound of three studies related to the theme of precarization of work.
In the first study, it was made a systematic review of published articles about the
precarization of work in Brazil between the years of 2004 and 2014, using two databases
(Scielo and Pepsic), with the objective of identifying trends and gaps to design a research
agenda which stimulates researchers. It was made the bibliometric analyses and of its content
of 17 articles that filled the inclusion criteria of this research. The assessments carried out
contributed to an overview of trends and production gaps involving the precarization of work
and identified prospects for studies to expand the understanding of the phenomenon and its
impact on the individual while being psychosocial. The second study consisted of an
investigation of the perception of job precarization by the nursing staff of a hospital in the
State of Sergipe, Brazil. With that objetive in mind, it was carried out a new validation of the
Inventory Precarious Employment. The instrument was applied to 279 professionals,
presenting adequate psychometric indexes concerning to validity and reliability. From the
Principal Axis Factoring, oblique rotation Promax, it was extracted two factors (Occupational
Health and Justice - OH & J: α = 0.87; Labour Relations - LR: α = 0.67) that explain 19.09%
of the variance of the data. The average scores shows that the investigated sample do not
consider appropriate and safe the working conditions at the hospital, not even fair the existing
exchanges between employer and employee (M = 1.5, SD = 0.52), although recognized as
reasonable for the human management practices and to the compliance with the labor
responsibilities (M = 2.0, SD = 0.51). That result corroborates the necessity of the
interventions with the studied participants in order to minimize / reverse the identified
diagnosis. The study 3 primarily aimed to examine the association among job precarization,
social support at work and organizational retaliation in the same sample of workers of the
study 2. Only the OH & J factor of the scale of job precarization and the Support Perception
Instrumental factor - SSINS of the social support scale in the work revealed explanations for
the behaviors of organizational retaliation. While the OH & J factor includes the provision
of material conditions for the work and the perception of fairness in existing exchanges
between employer and employee, the SSINS is focused specifically on the tangible aid that
the company offers, such as material, technical, financial and management resources. Faced
with that situation, the assumption is that the concrete aspects experienced at work
environment influences the occurrence of retaliatory behaviors, which indicates the
importance of the researched institution to assess whether their organizational practices are
effectively providing the necessary conditions for the proper performance of their employees,
their satisfaction and well-being. / Esta dissertação é composta por três estudos relacionados à temática da precarização do
trabalho. No Estudo 1, foi realizada revisão sistemática envolvendo os artigos publicados
sobre a precarização do trabalho no Brasil, entre os anos de 2004 e 2014, em duas bases de
dados (Scielo e Pepsic), com o objetivo de identificar tendências e lacunas para a elaboração
de uma agenda de pesquisa que estimule os pesquisadores. Foram realizadas análises
bibliométrica e de conteúdo de 17 artigos que preencheram os critérios de inclusão na
pesquisa. As apreciações realizadas contribuíram com um panorama sobre as tendências e
lacunas de produção que envolvem a precarização do trabalho e apontaram perspectivas de
estudos capazes de alargar a compreensão do fenômeno e seus impactos sobre o indivíduo
enquanto ser psicossocial. O Estudo 2 consistiu na investigação da percepção de precarização
do emprego junto ao corpo de enfermagem de um hospital do Estado de Sergipe. Para tanto,
realizou-se nova validação do Inventário de Precarização Laboral (IPREL). O instrumento
foi aplicado em 279 profissionais, apresentando índices psicométricos adequados quanto à
validade e confiabilidade. A partir de Análise Fatorial de Eixos Principais, rotação oblíqua
Promax, foram extraídos dois fatores (Higiene Ocupacional e Justiça – HO&J: α = 0,87;
Relações de Trabalho - RT: α = 0,67) que explicam 19,09% da variância dos dados. Os
escores médios demonstram que a amostra pesquisada não percebe como adequadas e
seguras as condições de trabalho no hospital, nem como justas as trocas existentes na díade
empregador/empregado (M = 1,5; DP = 0,52), ainda que acuse como razoáveis as práticas de
gestão de pessoas e o cumprimento das responsabilidades trabalhistas (M = 2,0; DP = 0,51).
Esse resultado corrobora a necessidade de intervenções junto aos participantes do estudo para
minimizar/reverter o diagnóstico identificado. O Estudo 3 visou prioritariamente o exame da
associação entre a precarização do emprego, o suporte social no trabalho e a retaliação
organizacional na mesma amostra de trabalhadores do Estudo 2. Somente o fator HO & J da
escala de precarização do emprego e o fator Percepção de Suporte Instrumental - SSINS da
escala de suporte social no trabalho revelaram capacidade explicativa para os
comportamentos de retaliação organizacional. Enquanto o fator HO & J abrange a oferta de
condições materiais para o trabalho e a percepção de justiça nas trocas existentes na díade
empregador/empregado, o SSINS está focado especificamente nos auxílios tangíveis que a
empresa disponibiliza, como insumos materiais, técnicos, financeiros e gerenciais. Diante
dessa situação, pondera-se que os aspectos concretos vivenciados no cotidiano do trabalho
influenciam na ocorrência de comportamentos retaliatórios, do que se depreende a
necessidade da instituição pesquisada avaliar se suas práticas organizacionais estão
efetivamente fornecendo as condições necessárias para o bom desempenho dos seus
trabalhadores e para a sua satisfação e bem-estar.
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